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Sesc São Paulo oferece cursos gratuitos para fortalecer

rede que defende os direitos de meninas e mulheres

Terceira edição do encontro internacional Nós Tantas Outras reúne mulheres para debater
diversos temas, como economia feminista; direitos para pessoas com deficiência e cuidadoras;
práticas de autocuidado; captação de recursos em audiovisual; estratégias de comunicação para
resistência feminista, entre outros. Todos os cursos são on-line, gratuitos e abertos ao público,
mediante inscrição a partir de 1/9. Dez coletivos de mulheres foram selecionados por edital para o
desenvolvimento dos cursos em conjunto com a comissão organizadora, e também participam das
formativas, como as iniciativas Amar_elo, Emana, Negra Sim e a associação UMPES.

Amanda Costa, fundadora do Instituto Perifa Sustentável e jovem conselheira da ONU; Cecilia
Palmeiro, Doutora em Literatura Latino-americana e fundadora do movimento Ni Una a Menos, da
Argentina; e a líder indígena Leila Guarani, que participou da retomada da terra Tekoha Yvy Katu, no
município de Japorã (MS), Elas abrem o “3º Encontro Internacional Nós Tantas Outras: fortalecendo
redes de meninas e mulheres”.
Foto: divulgação.

Refletir sobre a condição social das mulheres em diferentes contextos. Seja de moradoras da
periferia ou as que vivem em situação de rua, principalmente jovens e mães solo em extrema
vulnerabilidade, as mulheres cis e trans, as migrantes e imigrantes, as mulheres com deficiência e
as cuidadoras de pessoas com deficiência ou mesmo as produtoras da economia solidária.
Esse é o propósito do Nós Tantas Outras, o encontro internacional bienal organizado pelo Sesc
São Paulo que chega à sua terceira edição com o objetivo de promover essas reflexões,
considerando aspectos como raça, etnia, classe, orientação sexual, identidade de gênero, faixa
etária, religiosidade, dentre outros. Desde a última edição, o encontro tem procurado fortalecer
coletivos de mulheres que se organizam de maneira horizontal e atuam na diminuição da
desigualdade de gênero.

Este ano, sob o tema Fortalecendo Redes de Meninas e Mulheres, serão realizados nove cursos de
formação livre, além de um bate-papo de abertura e dois encontros entre as integrantes de
coletivos selecionados – também abertos ao público – para compartilharem conhecimentos e
práticas. Tudo on-line e gratuito. O diálogo entre comissão organizadora e coletivos de mulheres
para a elaboração conjunta da programação, a partir das necessidades colocadas pelos grupos, é
uma novidade desta edição do encontro.

A programação acontece de 08 a 24 de setembro e as inscrições - abertas para todos os públicos -


podem ser feitas a partir das 14h do dia 1º, nos canais digitais do Sesc. Ao todo, são 400 vagas
para as 50 aulas disponíveis ao público. Cerca de 70 mulheres com diferentes vivências, realidades
e áreas de atuação ministram os cursos de até 3 horas diárias e duração máxima de dez dias.

O encontro Nós Tantas Outras tem por intuito criar oportunidades para a partilha de experiências
pautadas em valores como igualdade, liberdade, solidariedade, paz e justiça, aprofundar
conhecimentos, contribuir para o fortalecimento das ações em rede e a ruptura de estruturas
culturais ainda desiguais, violentas e preconceituosas para meninas e mulheres.
Cursos

Temas como economia feminista: práticas de transformação; direitos e empoderamento social a


partir de uma perspectiva de gênero, sexualidade e raça; e práticas de autocuidado serão
abordados. Assim como direitos para pessoas com deficiência e cuidadoras; estratégias de
comunicação para resistência feminista; captação de recursos em audiovisual; planejamento e
escrita para editais; além de um aprofundamento sobre mulheres no maracatu.

Para cada curso, há a curadoria de até duas mulheres convidadas pelo Sesc São Paulo, com
destaque para a ativista Miriam Nobre, a cineasta e membra da Academia do Cinema Brasileiro
Debora Ivanov, a comunicadora e colaboradora do Blogueiras Negras Thiane Neves, a
audiodescritora e consultora em acessibilidade voltada para pessoas com deficiência Cristina
Kenne, a afrotransfeminista Maria Clara Araújo, entre outras.

Bate-papo de abertura

A terceira edição será aberta no dia 8/9 (quinta-feira), com uma conversa de Amanda Costa,
fundadora do Instituto Perifa Sustentável e jovem conselheira da ONU, com a líder indígena Leila
Guarani que participou da retomada da terra Tekoha Yvy Katu, no município de Japorã (MS), e
Cecilia Palmeiro, Doutora em Literatura Latino-americana e fundadora do movimento Ni Una a
Menos, da Argentina.
Elas debatem sobre os diferentes caminhos trilhados na criação e fortalecimento de redes e
estratégias de luta no enfrentamento às desigualdades de gênero, e pelos direitos de meninas e
mulheres. O bate-papo começa às 19h e será transmitido no YouTube do Sesc São Paulo.

Coletivos

Além do público inscrito nos cursos, também participam mulheres de dez coletivos do estado de
São Paulo que foram selecionados entre os 100 trabalhos inscritos no edital do Sesc. São grupos
atuantes na defesa dos direitos das mulheres que contribuíram para a elaboração das ações
formativas desta terceira edição do Nós Tantas Outras.

A partir da escuta das demandas dos coletivos pela equipe de trabalho do programa Diversidade
Cultural do Sesc São Paulo, foram mapeadas as intenções e as necessidades de aprofundamento
de saberes de cada coletivo. A partir daí, a instituição convidou mulheres com experiência em
cada campo dos conhecimentos indicados para criar e fazer a curadoria dos cursos que atendem
ao objetivo principal, que é fortalecer a atuação dos coletivos a partir de formações em áreas
específicas. Encerrado os cursos, de novembro em diante os grupos deverão colocar em prática
em seus territórios os aprendizados do terceiro encontro do Nós Tantas Outras.

A lista dos selecionados reúne os coletivos: Amar_elo; Associação de Mulheres Imigrantes “Luz e
Vida” (AMILV); Bloco Mulheres do ABC; Coletiva Emana; GT Mulheres da Cultura de São José dos
Campos; Negra Sim – Movimento de Mulheres Negras de Santo André; Produtora Flor Filmes; Tem
Sentimento; UMPES - União de Mulheres produtoras da Economia Solidária; e Vozes Femininas.

Encontros dos coletivos

No dia 10/9 (sábado), os coletivos se reúnem para abordarem suas experiências, formas de
atuação e organização, realizações, as dificuldades enfrentadas na atualidade e as estratégias para
captarem recursos para seus trabalhos. Serão dois encontros, um às 10h e outro às 15h, pela
plataforma virtual Zoom, que irão servir para aproximar e constituir uma rede de relacionamentos
entre os grupos participantes e o público geral, que também terá acesso.

Entre as iniciativas que serão apresentadas, destaque para o projeto de qualificação e geração de
renda com as mulheres que vivem nos arredores da Cracolândia, região central da capital paulista;
o que visa desenvolver a autoestima de jovens e mães solos negras da periferia de Cidade
Tiradentes, e o de fomento da memória viva das Mulheres de Sapopemba, ambos na zona leste de
São Paulo.

Tem também um trabalho que oferece capacitações às mulheres com deficiência e cuidadoras dos
bairros da Brasilândia e Freguesia do Ó, na zona norte da capital, e outro bom exemplo de
Peruíbe, no litoral paulista, que reúne produtoras e apoiadoras agroecológicas em defesa, não só
da boa comercialização dos produtos cultivados, mas a do bem viver, do combate à fome e à
violência contra a mulher.
PROGRAMAÇÃO

Encontro de abertura - Fortalecendo Redes de Meninas e Mulheres


08/09, às 19h, no YouTube do Sesc São Paulo

Amanda Costa (Brasil). Internacionalista, jovem conselheira da ONU, delegada do Brasil no G20
Youth Summit e fundou o Instituto Perifa Sustentável. Formada em Relações Internacionais,
Amanda foi reconhecida como #Under30 na revista Forbes, LinkedIn Top Voices e Creator, TEDx
Speaker e atua como vice-curadora no Global Shapers, a comunidade de jovens do Fórum
Econômico Mundial. 

Cecilia Palmeiro (Argentina). Doutora em Literatura Latino-americana (Princeton University) e
pós-doutora em Letras (Universidad de Buenos Aires - CONICET), é professora de Literatura,
Estudos Culturais e Teoría de Gênero na New York University em Buenos Aires e na Universidad
Nacional de Tres de Febrero (Argentina), e pesquisadora do CONICET. É uma das fundadoras do
movimento Ni Una Menos, e junto com Fernanda Laguna desenvolve o projeto de arte e
feminismo “Mareadas na Maré: diário de uma revolução feminista”. 

Leila Guarani (Brasil). Mora na retomada Tekoha Yvy Katu, no município de Japorã, no estado do
Mato Grosso do Sul. Mãe de cinco filhos, é liderança e porta-voz da comunidade yvy katu! Tem 59
anos, é membra da Aty Guassu Guarani Kaiowá.

Encontro com os coletivos selecionados nesta edição 


10/09, 10h e 15h, pelo Zoom (link aberto)
10h, bate-papo com Amar_elo, Coletiva Emana, Produtora Flor Filmes, Tem Sentimento e Vozes
Feminias.
15h, bate-papo com AMILV - ASSOCIAÇÃO de mulheres Imigrantes “Luz e Vida”, Bloco Mulheres do
ABC, GT Mulheres da Cultura de São José dos Campos, Negra Sim – Movimento de Mulheres
Negras de Santo André, e UMPES - União de Mulheres Produtoras da Economia Solidária de
Peruíbe.

Gênero e Deficiência: direitos para pessoas com deficiência e cuidadoras


13 a 16/09 e de 20 a 23/09, das 10h às 12h30
O curso propõe uma discussão ampla e popular sobre deficiência, direcionado principalmente a
mulheres com deficiência e cuidadoras de pessoas com deficiência. Apresenta informações sobre
as políticas públicas voltadas a essa população, bem como as dificuldades de acesso a esses
direitos. Os encontros trazem também um panorama da mulher com deficiência no Brasil em
temas como trabalho e renda, educação, ética do cuidado e violência de gênero, bem como a
discussão sobre comunicação acessível como ferramenta de acesso a informações e direitos de
forma equânime.  
Curadoria: Cristiane Kenne e Fernanda Vicari
150 vagas
Inscrições: 1 a 11/9

Estratégias de comunicação para resistência feminista.


13/09, das 10h30 às 13h
14, 15 e 22/09, das 10h às 12h
20 e 21/09, das 10h às 13h
Muitas vezes em momentos de ativismos é necessário parar, respirar e analisar os contextos e
elaborar estratégias de comunicação que façam sentido para nós e nossas redes. A formativa
“Estratégias de comunicação para resistência feminista” tem o objetivo de atender esses
movimentos e pensar em um presente-futuro com as estratégias de comunicação que estão ao
nosso alcance e que podem, de alguma forma, fortalecer nossas resistências. São muito
bem-vindas mulheres e pessoas trans/não-binárias enlaçadas no afeto e interessadas em construir
e manter espaços seguros.  
Curadoria: Thiane Neves
15 vagas
Inscrições: 1 a 11/9

Direitos e empoderamento social a partir de uma perspectiva de gênero, sexualidade e raça


15, 16, 20, 21, 22 e 23/09, das 10h às 12h30
O objetivo dessa formação composta de seis encontros é garantir um processo de formação
política e jurídica em direitos e empoderamento social. Através do gênero, da sexualidade e da
raça como lentes que nos ajudam a entender como o poder se estrutura no Brasil, são trabalhadas
as questões do acesso aos direitos individuais e coletivos e do combate à violência de sexista,
LGBTIfóbica, racista e institucional.  
Curadoria: Maria Clara Araújo
25 vagas
Inscrições: 1 a 13/9

COSIENDO PROJETOS SUSTENTÁVEIS: Como escrever e inscrever projetos em editais


13, 20 e 23/09, das 14h às 16h
16/09, das 16h às 17h
O advento da globalização construiu a imigração como base legal, reconhecida como um direito. O
mundo parece ter sido reduzido a uma pequena aldeia diante da velocidade da tecnologia atual, e
todos têm o direito de fazer a sua vida onde se sentirem melhor. Todos os imigrantes,
independentemente do motivo pelo qual migram, a integração social e cultural continua sendo o
último desafio a ser enfrentado e que exige esforço e coragem para que o país anfitrião seja um
bom acolhedor e integrador exemplar. Orientar como se elaborar um projeto social para participar
de editais públicos ou privados é uma das ações que ajudam a solucionar esse gargalo,
favorecendo o acesso às oportunidades.  Editais públicos têm regras específicas e os privados
também. Logo, todas precisamos de aprendizados contínuos e com visões
distintas. Trabalharemos conteúdos gerais e específicos e também serão mostrados exemplos de
experiências exitosas de outros grupos em situação de vulnerabilidade semelhante.  
Curadoria: Maria Nilda
40 vagas
Inscrições: 1 a 11/9

Práticas de autocuidado para mulheres de quebrada


13, 15, 17, 20, 23 e 24/09, das 19h às 21h
O percurso Práticas de autocuidado para mulheres de quebrada é uma proposta elaborada a partir
da demanda trazida por mulheres da Coletiva Emana. Construímos um caminho de estudos
vivenciais sobre corpo, saúde e autocuidado de mulheres de quebradas. 
Curadoria: Romária Sampaio e Elânia Francisca
47 vagas
Inscrições: 1 a 11/9

Economia Feminista: Práticas de Transformação


13, 14, 15 e 20/09, das 19h às 21h
O curso apresenta a economia feminista que propõe uma ruptura com as formas dominantes de
organizar a economia, colocando no centro o que são os processos econômicos que sustentam a
vida e suas principais protagonistas, as mulheres trabalhadoras. Estes conceitos são interpelados
por uma abordagem interseccional das relações entre classe, gênero e raça e desdobrados em
práticas de transformação da economia pela agroecologia e pela economia solidária. Os pontos de
partida são as trajetórias da SOF Sempreviva Organização Feminista e da UMPES União de
mulheres produtoras da economia solidária de Peruíbe.  
Curadoria: Miriam Nobre
40 vagas
Inscrições: 1 a 11/9

Maracatu de Baque Virado: vivências de mulheres


13 e 15/09, das 19h às 21h
Nos encontros, é abordada a história de Mestra Joana no maracatu de baque virado, trazendo sua
trajetória dentro da Nação Encanto do Pina; a importância do entendimento de que
maracatu-nação está estritamente ligado à religião de matriz africana, no caso os terreiros de
Tradição Nagô, além da importância das mulheres como pilares da existência dessa manifestação.
Curadoria: Mestra Joana Cavalcante
20 vagas
Inscrições: 1 a 11/9

Projeto na prática. Planejamento e escrita para editais


14 a 16/09 e de 20 a 23/09, das 19h às 21h30
São abordadas as maneiras de transformar as ideias e as práticas em projetos escritos com foco
em editais, considerando fases de planejamento, execução e prestação de contas na descrição de
objetivos, justificativa, ações de comunicação e contrapartidas, e na organização de cronograma e
orçamento. As aulas também abordam outros usos para os projetos, com objetivo de monetizar as
ações que já as participantes realizam, ou que podem criar com o que já sabem, refletindo sobre
aspectos da acessibilidade e sustentabilidade para estruturar projetos de forma prática e
estratégica. 
Curadoria: Amanda Alves
23 vagas
Inscrições: de 1 a 12/9

Captação de recursos para projetos audiovisuais de mulheres


20 a 23/09, das 18h30 às 21h
24/09, das 15h30 às 18h
Muitos projetos culturais enfrentam dificuldades na hora de buscar recursos e parcerias para sua
realização. A partir de uma proposta selecionada pelo SESC, o Cinema na Escola, da produtora Flor
Filmes, que é formada por quatro mães, conversa sobre as possibilidades de financiamento por
meio de políticas públicas e também do mercado privado. Mulheres que já trilharam esses
caminhos compartilham suas iniciativas e como viabilizam seus projetos. Elas falam sobre as
oportunidades dos incentivos fiscais, dos editais, das parcerias com empresas e instituições, de
estratégias, formatação de projetos, regras básicas e estilos de abordagem, além de propor
exercícios práticos durante as aulas.  
Curadoria: Debora Ivanov
37 vagas
Inscrições: de 1 a 18/9

MAIS SOBRE OS COLETIVOS

Amar_elo 
Formado por mulheres negras, periféricas e mães da cidade Tiradentes, zona leste de São Paulo,
atuam no desenvolvimento da autoestima e potencialização de jovens e mães solos que vivem em
extrema vulnerabilidade. 
 
AMILV – Associação de Mulheres Imigrantes “Luz e Vida”
Associação composta por mulheres que têm o mesmo pensamento de lutar para construção de
uma sociedade justa, humana, igualitária e solidária por meio de atividades socioeducativas, que
visem a melhoria da qualidade de vida e o pleno exercício de cidadania. Atua em 18 bairros da
capital paulista, incentivando as mulheres a se valorizarem e também auxiliando no
encaminhamento de necessidades como documentos, assessoria jurídica e saúde.

Bloco Mulheres do ABC 


O bloco Coletiva de mulheres do ABC Paulista desde 2018 se reúne, trocando saberes,
aprendizados e se fortalecendo por meio da música. No início, os encontros eram para compor um
bloco carnavalesco com músicas autorais sobre a opressão que mulheres cis e trans sofrem todos
os dias. Com o caminhar das vivências, o bloco passou a realizar apresentações, oficinas de
percussão, canto, práticas de conjunto, rodas de conversas e ensaios abertos em espaços de
resistência cultural e sociopolítica. 

Emana 
A Coletiva Emana é a união de mulheres, artistas e pesquisadoras que fomentam projetos em
Artes Integradas e estudos através do feminismo interseccional. Se formou pela urgência do
resgate da memória viva das Mulheres de Sapopemba, zona leste de São Paulo, e diálogo sobre o
corpo da Mulher enquanto debate - público, periférico e político.  

GT Mulheres da Cultura de São José dos Campos 


Criado em 2020 reúne mulheres que atuam em diversas linguagens artísticas, como; teatro,
música, artes plásticas, fotografia, poesia, cultura popular, circo, dança, dentre outros. Tem como
objetivo de debater políticas de equidade de gênero e realizar ações para o fortalecimento da
presença e trabalho da mulher pelo viés feminista, antirracista e anti-homofóbico na arte/cultura
da região.  
 
Negra Sim – Movimento de Mulheres Negras de Santo André 
Criada em 1995 tem por finalidade o Empoderamento da Mulher Negra, criar condições para que
vivam em plena cidadania. A partir desta perspectiva, atua em conjunto com outras organizações
da cidade de Santo André e da região ABCDMR (São Paulo) colocando como pauta às questões
étnico-raciais. 

Produtora Flor Filme 


Produtora audiovisual focada em contar histórias de mulheres e de minorias. Criada em janeiro de
2020, é gerida por 4 mulheres mães, cineastas, educadoras e produtoras culturais de Caçapava,
Taubaté e Pindamonhangaba. Na área educacional, em 2021, a Produtora criou o Projeto
Embrionário "Escola de Cinema", para jovens do Ensino Fundamental 2 e Médio. 

Tem sentimento
Criado por Carmen Lopes em 2016 iniciou-se através de ações e oficinas de autocuidado para a
população em situação de rua. Atualmente o coletivo desenvolve um projeto de geração de renda
com e para mulheres cis e trans que vivem nos arredores da Cracolândia através de uma oficina de
moda que hoje se encontra no Teatro de Conteiner. 

UMPES - União de Mulheres Produtoras da Economia Solidária de Peruíbe 


Não só a comercialização, mas também o bem viver, o combate à fome e à violência contra a
mulher como objetivos. Criada em Peruíbe, há 20 anos, reunindo as produtoras agroecológicas
que se juntaram para ter uma forma de escoamento de seus produtos e de ajuda entre elas. Há
quatro anos foi formalizada como uma associação e hoje conta com 39 associadas, entre
produtoras e apoiadoras, que participam de diversas mostras de Economia Solidária em todo
território nacional.

Vozes Femininas 
O Coletivo realiza capacitações para mulheres com deficiência e cuidadoras de familiares com
deficiência da Brasilândia e Freguesia do Ó, na zona Norte de São Paulo. Durante a pandemia, o
grupo passou a se encontrar semanalmente e de maneira virtual para discutir algumas angústias e
alegrias, falar sobre direitos das mulheres e das pessoas com deficiência, além de proporcionar
dinâmicas e cursos de geração de renda. 
  

DIVERSIDADE CULTURAL DO SESC

O programa Diversidade Cultural do Sesc São Paulo contempla pessoas, populações e culturas
cujos direitos encontram-se ameaçados, violados e/ou invisibilizados, em decorrência das
inequidades da estrutura social, construídas historicamente. O programa atua nas seguintes áreas:
Gênero e Sexualidade, Negritude, Povos Indígenas e Povos e Comunidades Tradicionais, tendo
como parâmetros para a construção de suas ações, pesquisas e dados que revelam os contextos
sociais referentes a essas populações, assim como as potências de seus conhecimentos, práticas e
produções. Por meio de atividades e diretrizes que respeitam o protagonismo e a escuta dessas
populações, destinadas a públicos de diferentes faixas etárias, o programa pretende criar espaços
para convivência e troca, reconhecimento das diferentes cosmopercepções, tendo por objetivo a
construção de uma sociedade mais equitativa, justa e não violenta.

Vinculado a esse programa, o Nós Tantas Outras foi criado em 2018 com o objetivo de fortalecer
mulheres que se organizam de maneira horizontal e atuam na diminuição da desigualdade de
gênero. Com edições bienais, a primeira foi realizada em 2018 e promoveu conferências e
debates, com ativistas e pesquisadoras de países da América, Europa, Ásia e África. A segunda
edição, em 2020, sob o título “Mulheres e Novos Imaginários”, focou nas experiências de coletivos
de mulheres da América Latina, propiciando um espaço de troca e fortalecimento mútuo.

Serviço
3º Encontro Internacional Nós Tantas Outras: fortalecendo redes de meninas e mulheres
De 08 a 24/09. Inscrições a partir das 14h do dia 01/09.
Grátis.
Programação completa: sescsp.org.br/nostantasoutras

Atendimento à imprensa

Sesc São Paulo


Conteúdo Comunicação
Ana Carolina Lima - ana.lima@conteudonet.com - 11. 95464-7484
Luciano Pereira - luciano.pereira@conteudonet.com - 11. 94223-8236
Roberta Montanari - roberta.montanari@conteudonet.com - 11. 99967-3292

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