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Vale ressaltar que a principal complicação da SMPB é a desidratação que pode ocorrer em
consequência às perdas aumentadas pela febre e a baixa ingesta oral devido às úlceras orais. As
complicações graves são raras, e podem ser meningite viral, encefalites, paralisias flácidas e
miocardite.
A transmissão viral acontece por via fecal-oral e pelo contato direto com as secreções da
orofaringe, de tosse e espirros, bem como secreções das vesículas ou pelo contato indireto com
objetos contaminados com esses materiais. Medidas de precaução por contato devem ser
adotadas em lactentes e crianças sem continência fecal durante a duração da doença.
Eventualmente podem ocorrer surtos de SMPB, devendo ser considerado surto quando há 2 ou
mais casos associados em uma localidade ou instituição. A GAERE de referência deverá notificar
o surto no SINAN-NET utilizando o CID 10 B08.4. Encerra-se o surto após 28 dias sem novos
casos de SMPB.
A doença não possui vacina e as medidas de prevenção são de extrema importância para
interromper a cadeia de transmissão. São medidas preventivas:
● lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente ao lidar com
a criança doente, principalmente depois de trocar fraldas;
● evitar tocar os olhos, nariz e boca sem lavar as mãos;
● cobrir boca e nariz ao espirrar ou tossir;
● limpar e desinfetar superfícies e objetos tocados com frequência e itens sujos, incluindo
brinquedos e maçanetas.
● evitar contato próximo, como beijar, abraçar ou compartilhar utensílios com pessoas
que estão com SMPB;
● manter as crianças doentes afastadas da escola até que se recuperem;
Referências Bibliográficas:
A Guide to Clinical Management and Public Health Response for Hand, Foot and Mouth
Disease (HFMD) – WHO, 2011