Você está na página 1de 16

RUBÉOLA

Alunos:
Gabriel Ribeiro
Isabella Magalhâes
Vitoria Resende
Hilda Gomes
Ana Carolina Sobrinho
Milena Maciel
Wellyda Valadares
Thaynara
A rubéola é uma doença relativamente grave, causada por
um vírus, o Rubella virus. No qual sua transmissão acontece
diretamente de pessoa a pessoa, por meio das secreções
nasofaríngeas expelida pelo doente ao tossir, respirar e falar.

O período de transmissibilidade é de 5 a 7 dias antes e depois


do início do exantema, que é uma erupção cutânea.
A maior transmissibilidade ocorre dois dias antes e depois do
início do exantema.
Quais são os sintomas?
Os principais sintomas da rubéola são:
febre baixa
linfoadenopatia retro auricular, occipital e cervical
exantema máculo-papular

Esses sinais e sintomas da rubéola acontecem independente da idade


ou situação vacinal da pessoa.
O período de incubação médio do vírus, ou seja, tempo em que os
primeiros sinais levam para se manifestar desde a infecção, é de 17
dias, variando de 14 a 21 dias, conforme cada caso.
Como é feito o diagnóstico?
Para o diagnóstico da rubéola são feitos exames
laboratoriais, disponíveis na rede pública em todos os
estados, para confirmação ou descarte de casos, como
titulação de anticorpos IgM e IgG para rubéola.
Como é feito o tratamento?
Não há tratamento específico para a rubéola.
Os sinais e sintomas apresentados devem ser tratados de acordo com
a sintomatologia e terapêutica adequada, conforme cada caso.

Como prevenir?
A prevenção da rubéola é feita por meio da vacinação. A vacina está
disponível nos postos de saúde para crianças a partir de 12 meses de
idade.
A vacina tríplice viral (Sarampo, Rubéola e Caxumba) foi implantada
gradativamente entre os anos de 1992 até o ano 2000.
A faixa etária estabelecida foi de 1 a 11 anos de idade, que se mantém
até a presente data.
Rubéola Congênita
No campo das doenças infecto-contagiosas, a importância
epidemiológica da Rubéola está representada pela ocorrência da
Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) que atinge o feto ou o recém-
nascido cujas mães se infectaram durante a gestação.

A infecção por rubéola na gravidez acarreta inúmeras complicações


para a mãe, como aborto e natimorto (feto expulso morto) e para os
recém-nascidos, como malformações congênitas (surdez,
malformações cardíacas, lesões oculares e outras).
Manifestações bucais da Rubéola

As manifestações bucais consistem em eritema, edema de


ambas as tonsilas amigdalianas e do palato mole. Não ocorre
inflamação da mucosa oral que, normalmente, encontra-se
empalidecida. As lesões do palato são petéquias que podem
preceder ou serem concomitantes às erupções da pele.
Representam o sinal de Forschheimer, que não é
patognomônico da doença.
ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO A PACIENTE COM
SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA

O tratamento odontológico de pacientes com necessidades


especiais envolve a compreensão das dificuldades específicas
(dificuldades motoras, dificuldade devido à falta de comunicação,
necessidades odontológicas acumuladas, graus de limitação
física); e as dificuldades inespecíficas (falta de profissionais
habilitados, barreiras arquitetônicas e a superproteção da
criança com deficiência) que envolvem o tratamento (BECKMANN
et al, 2015) e na maioria das vezes requer restrições físicas ou
sedação para lidar com as limitações físicas e intelectuais do
paciente (AHUJA et al.2015).
A Síndrome da Rubéola Congênita geralmente é
caracterizada pela tríade clássica da deficiência auditiva
– deficiência visual – deficiência intelectual, além das
limitações físicas, motoras, alteração de
comportamento e aprendizado.

No qual a saúde bucal pode ser prejudicada, pela


impossibilidade da detecção e reconhecimento precoce
das doenças bucais, pelos sinais iniciais da doença cárie
e da doença periodontal.
É essencial que haja o envolvimento e o comprometimento dos pais
e/ou responsáveis no planejamento das atividades, juntamente
com a equipe multidisciplinar na tentativa de minimizar a
possibilidade de intervenções futuras (HADDAD, 2007).

O cirurgião-dentista pode, ainda, utilizar recursos para


estabilização do paciente (auxílio do acompanhante, de faixas,
lençóis, estabilizadores) e dispositivos para manter a abertura
bucal (abridores de silicone, borracha, madeira, plástico, etc.), além
da sedação medicamentosa.
A Síndrome da Rubéola Congênita, por não ter um
tratamento específico, se torna um grande desafio e requer
um acompanhamento multidisciplinar, além de um bom pré-
natal para o diagnóstico precoce (BECKMAN et.al, 2015).
Essa enfermidade pode provocar graves seqüelas e
incapacidade nas crianças afetadas (BRASIL, 2008). Como
profilaxia, deve-se fazer vacinação tríplice da mãe
(VARELLIS, 2017)
referências
ANA PAULA NOBRE DE MEDEIROS. ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO A PACIENTE COM SÍNDROME DA
RUBÉOLA CONGÊNITA:. ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO A PACIENTE COM SÍNDROME DA RUBÉOLA
CONGÊNITA:, Facsete, p. 1-21, 8 jun. 2022. Disponível em: site. Acesso em: 20 set. 2023.

https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Rubeola-e-sindrome-da-rubeola-
congenita#:~:text=A%20rub%C3%A9ola%20%C3%A9%20uma%20doen%C3%A7a,conhecida%20como
%20%E2%80%9CSarampo%20Alem%C3%A3o%E2%80%9D.

https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/rubeola-sintomas-transmissao-e-prevencao

Bisinelli JC, Telles FO, Sobrinho JA, Rapoport A. Manifestações estomatológicas da paracoccidioidomicose.
Rev Bras Otorrinolaringol [Internet]. 2001 Sep [acesso em 2010 Feb 22]; 67(5): 683-687. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034- 72992001000500013 &script=sci_abstract&tlng=pt

Você também pode gostar