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INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS: O RISCO DE PROGRESSÃO E A

NECESSIDADE DO DIAGNÓSTICO PRECOCE


Dannykelly Hevile Silva¹, Hellen Lauenden Terto Dias¹, Marconi Eduardo Sousa Maciel
Santos²
¹Graduanda do curso de Odontologia/ASCES UNITA – Caruaru/PE
²Docente do curso de Odontologia/ASCES UNITA- Caruaru/PE
RESUMO
Introdução: A natureza multimicrobiana da cavidade oral, associada a doenças
dentoalveolares e periodontais, torna-se uma das suas principais características para alta
incidência das infecções odontogênicas. Enquanto prevenção ainda é a melhor forma de
combater o problema, nos casos já instalados, o correto e precoce diagnóstico determina a
melhor conduta frente seus possíveis agravos. Objetivo: Enfatizar a importância do
diagnóstico precoce e tratamento das infecções odontogênicas. Metodologia: O presente
estudo baseia-se em uma revisão da literatura. Os achados científicos nas plataformas BVS e
SciElo foram selecionados minuciosamente. Os descritores norteadores da pesquisa foram
angina de Ludwig diagnóstico bucal e odontologia. O levantamento bibliográfico apresentou
dados nos idiomas português e inglês, no período de 2015 a 2023. Resultados: Inflamações
do complexo pulpar e doenças periodontais são os principais precedentes de infecções mais
complexas. Quando não há diagnóstico prévio e remoção do foco infeccioso, há grande
probabilidade de disseminação bacteriana para áreas da cabeça, pescoço e demais sistemas do
organismo humano. Em maiores proporções, as infecções odontogênicas culminam quadros
clínicos mais difíceis de tratar, a exemplo de casos de abscessos cervicais, cerebrais,
mediastinites e angina de Ludwig, todos estes resultam em variados graus de morbidade ao
paciente. Conclusão: Os casos de infecções orais exigem uma atenção maior do profissional
da Odontologia. A terapêutica baseia-se na eliminação do foco séptico mediante
comportamento biológico dos patógenos envolvidos e características do hospedeiro. Quando
bem conduzidas, as terapias tornam-se eficazes contra a proliferação e ação dos
microrganismos e o acompanhamento periódico é indispensável.
Palavras-chave: Angina de Ludwig. Microbiota Oral. Odontologia.

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