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P1-5ª ETAPA
Nicole Nishioka
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INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS TUTORIA-M2.P1-5ª ETAPA
Nicole Nishioka
Indireta por vetores
● vetor é um inseto ou algum portador vivo que transporta o agente infeccioso desde um indivíduo
até o indivíduo suscetível, sua comida ou seu ambiente imediato
o o agente pode ou não se desenvolver, propagar ou multiplicar dentro do vetor
● MECÂNICO
o é o simples translado mecânico do agente por meio de um inseto terrestre ou voador
● BIOLÓGICO
o o agente deve se multiplicar, se desenvolver no artrópode-vetor antes de transmitir a forma
infectante ao ser humano
o esse artrópode só se torna infectante quando o agente passa pelo período de incubação
depois da infecção
o a transmissão pode ocorrer através da saliva durante a picada (como na malária, dengue e
febre amarela),
▪ por regurgitação (como na peste)
o ou ao depositar sobre a pele os agentes infecciosos com a defecação do artrópode vetor
(como na doença de Chagas e no tifo exantemático e murino), que podem entrar pela ferida
da picada ou ao coçar-se
▪ moscas ( bactérias causadoras de diarréias infecciosas)
▪ carrapatos (Borreliose – doença de lyme)
▪ mosquitos Aedes aegypti (Dengue, Zika, Chikungunya, Febre Amarela)
▪ mosquitos do gênero Anopheles (Malária)
▪ roedores (Leptospirose)
▪ morcegos (Raiva, Histoplasmose)
▪ pombos (Paracoco)
▪ gatos (Toxoplasmose, Raiva)
Indireta através do ar
● os microrganismos podem atingir longas distâncias pelas correntes de ar e ser inalados por
pessoas suscetíveis que não tiveram contato próximo ou que estiveram no mesmo quarto com a
pessoa infectada
● é a transferência de um agente infeccioso desde um reservatório até um hospedeiro através de
núcleos de poeira ou gotículas suspensas que ficam longos períodos no ar
o por exemplo, tuberculose - que tem transmissão indireta através de aerossóis secundários
que são núcleos de Wells, também em suspensão no ar, nos quais os microrganismos,
contidos no muco de escarro e envolvidos pela poeira, poderão resistir à dessecação
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o recomendados para proteção individual, durante procedimentos que envolvam riscos de
respingos
● avental
o deve ser limpo para proteção individual
o quando for visível que foi sujo, deve retirar o mais rápido possível e lavar as mãos
● artigos e equipamentos de assistência ao paciente
o limpeza e desinfecção ou esterilização, de acordo com a classificação do artigo, após o uso e
entre os pacientes
● ambiente
o deve ter limpeza adequada e descontaminação
● roupas
o deve ensacar as roupas usadas e contaminadas com material biológico (sangue, líquidos
orgânicos e excreções) para prevenir a exposição
● material perfuro-cortante
o deve manusear com cuidado, realizar o descarte adequado
● quarto privativo
o é indicado conforme a orientação da CCIH - em caso de que o paciente não tem controle da
eliminação de fezes ou urina
PRECAUÇÕES ESPECÍFICAS
● Vai ser designada para casos de pacientes com suspeita ou infectados ou colonizados
o PRECAUÇÕES DE CONTATO
▪ Indicado nos casos de infecção (ou suspeita de infecção) ou colonização por bactérias
multirresistentes ou microorganismos epidemiologicamente importantes (como rotavírus,
vírus sincicial respiratório, herpes simples localizado, diarréia aguda, furunculose,
infecção de ferida operatória, escabiose, pediculose), passíveis de transmissão por
contato direto
▪ internação de paciente
→ quando possível, em quarto privativo ou em quarto com paciente que apresente
infecção pelo mesmo microrganismo (coorte)
▪ higienização das mãos
→ utilizar anti-séptico como o álcool-gel ou soluções degermantes (clorexidina a 2% ou
PVPI 10%)
▪ luvas
→ usar luvas limpas, não estéreis, ao entrar no quarto durante o atendimento ao
paciente
→ trocar de luvas após contato com material biológico
→ retirar as luvas antes de deixar o quarto
▪ avental
→ usar avental limpo - não necessariamente estéril - ao entrar no quarto durante o
atendimento ao paciente e retirá-lo antes de deixar o quarto
▪ equipamentos de cuidado ao paciente
→ estetoscopio, esfignomanômetro e termômetro devem ser de uso individual. Caso não
seja possível, devem ser limpos e desinfetados com álcool a 70%, entre pacientes
▪ ambiente
→ tudo que o paciente teve contato deve ser desinfectado com álcool 70%
▪ visitas
→ restritas e reduzidas
▪ transporte do paciente
→ limitado
→ o profissional que transportar o paciente deve tomar as precauções padrão e realizar
desinfecção das superfícies depois do contato
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PRECAUÇÕES COM AEROSSÓIS
● indicado em caso de infecção respiratória suspeita ou confirmada por microorganismos
transmitidos por aerossóis (partículas de tamanho menor ou igual a 5 micra), que
permanecem suspensas no ar e podem ser dispersadas a longas distâncias - como varicela,
sarampo e tuberculose
● local de internação
o quarto privativo com pressão negativa
o filtragem do ar com filtros de alta eficiência (caso seja reabsorvido para o ambiente); seis a
12 trocas de ar por hora, manter as portas do quarto sempre fechada
o se a instituição não tiver quartos com estas características, deve manter o paciente em
quarto privativo, com as portas bem fechadas e boa ventilaçao
● proteção respiratória
o usar máscara com capacidade de filtragem e vedação lateral adequada (PFF2 ou N95)
o pode reutilizar essas máscaras se elas se manterem limpas, secas e íntegras
● transporte do paciente
o usar máscara tipo cirúrgica
● visitas
o Restritas e bem orientadas
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CARACTERIZAR A TUBERCULOSE
(definição, epidemio, fisiopato, quadro clínico, diagnóstico, tratamento inicial, precaução TB,
profilaxia 1ª e 2ª)
TUBERCULOSE
Agente: Mycobacterium tuberculosis
-Família Mycobacteriaceae e ordem Actinomycetales
-Complexo tuberculosis: M. tuberculosis, M. bovis (mais comuns em locais que ingerem
leite e ederivados não pasteurizados ou não fervidos), M. caprae, M. africanum, M. microti,
M. pinnipedii, M. mungi, M. orygis, M. canettii
-Causa tuberculose orofaríngea, pulmonar.
-Aeróbia delgada, bastonete, neutras na coloração de gram e álcool-acido-resistente,
devido quantidade de ácidos micólicos, ácidos graxos de cadeia longa e ligação cruzada.
Gram positivas.
-Em sua parede celular, possui lipídeos ligados a arabinolactanos e peptideoglicanos,
gerando permeabilidade baixa a parede celular, dificultando ação antibióticos
-Possui microbactérias na membrana (lipoarabinomanana), ajuda interação patógeno e
hospedeiro e facilita sobrevivência dentro macrófagos
Epidemiologia:
-1993: OMS – emergência mundial e adotassem medidas para controle da TB
-Declínio desde 2000
-Aumento em 1980, devido imigração de países com alta incidência, a disseminação da HIV,
pobreza urbana, falta de moradia e abuso de droga.
Brasil:
-Entre os 30 países de alta carga, prioritários para o controle da doença no mundo.
-2015 – percentual detecção foi de 87%. 50 milhões estão infectadas. E por ano 80mil novos
casos
-Queda de 24% nos últimos anos. Plano de controle STOP-TB
-Idade: incidência > entre final adolescência e inicio fase adulta.
-Risco maior em idosos, > 65 anos (SI diminui), < 10 anos, negros, desfavorecidos (pobreza) e
pessoas com HIV. Infecção recente, silicose, IR, DM, tabagismo, desnutrição. Aglomeração.
-Doenças aumentam risco: DM, linfoma hodkin, DPC (silicose), IR, desnutrição, alcoolismo.
-Sexo: na faixa de 25 a 34 anos pode acometer mais mulheres -Mais homens
-TB sem tratamento = fatal. Tratamento efetivo tem alta chance de cura e inadequado, reduz
mortalidade, mas gera casos infectantes crônicos (bacilos resistentes a fármacos).
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Exposição - infecção (transmissão): transmitido comumente por gotículas, aerossolizadas
por tosse, espirro ou fala, podendo alcançar vias aéreas quando inaladas. Menos comum
pela pele ou placenta. Gotículas se tornam secas e ficam menores (núcleos Wells), que
podem se manter no ar em suspensão por muito tempo e podem alcançar alvéolos -> gerar
primo-infecção
-Acomete prioritariamente o pulmão, que é a porta de entrada na maioria
-Transmissão por placenta é rara.
-Bacilífero: pessoa com TB com baciloscopia + no escarro. Maior capacidade transmissão
-Escarros com BAAR visível microscopicamente e cavitacao tem maior tendência a
transmitir infecção. 1 pessoa infecta 10 a 15
-Probabilidade da infecção depende fatores exógenos: intimidade, duração contato (>200h
se bacilsocopia for + e 400h se for -), grau infectividade e ambiente compartilhado
-Cultura negativa não são infecciosos (infectividade menor)
-Aglomeração em salas fechadas fator importante para transmissão, bacilo dispersa com
ventilação e é sensível ao sol. Risco aquisição é determinado por fatores exógenos.
-Após tratamento (15 dias) chance de transmissão cai muito. Importância da baciloscopia,
para ver transmitibilidade.
-Crianças geralmente possuem baciloscopia negativa. Pessoas com TB extrapulmonar e de
pele não infectam.
Patogênese:
-Imunidade de uma pessoa imunocompetente nunca exposta desenvolver resposta
antimicobacteriana mediada por células, gerando resistência as bactérias e gera
hipersensibilidade aos antígenos micobacterianos.
-Manifestações como granulomas caseosos e cavitação são devido a hipersensibilidade
junto com a resposta imune do hospedeiro.
-Pelo fato das células efetoras do SI mediarem a hipersensibilidade e a destruição tecidual, o
aparecimento de hipersensibilidade também sinaliza a aquisição de imunidade ao organismo
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-Agente se dissemina pelos vasos linfáticos (pulmão e outros órgãos), cresce dentro
macrófagos não ativados.
-Sucesso da interrupção da maturação do fagossomo = aumento replicação e macrófago
rompe, liberando bacilos, continuando infecção
-Nessa primeira fase essa reprodução gera bacteremia e semeadura de múltiplos locais.
-Maioria assintomático ou gripe branda.
-M. tuberculosos inibe produção de fosfatidilnositol 3-fosfato (PI3P), que induz a ordenação
e maturação e formação fagolissomo que destrói a bactéria
-Hipersensibilidade tardia:
-Maioria casos com resposta macrófagos fraca e crescimento micobacterias só pode ser
inibido por respostas de DTH -> destroem tecido pulmonar -> aumenta lesão -> no centro
material se liquefaz.
-Paredes brônquicas e vasos sanguíneos são invadidos e destruídos com formação de
cavidades -> proliferam bacilos -> espalham pela via respiratória ou são eliminados
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-Lesões extrapulmonares podem ter mesma evolução de pulmonares, tem tendência a
cicatrizar
-Crianças com imunidade baixa, disseminação hematogênica pode gerar TB miliar ou
meningite tuberculosa.
*Citocinas macrófagos são responsáveis por febre e perda de peso
-Células NK reconhecem antígenos lipídicos micobacterianos ligados ao CD1 em células APC
ou células T que tenha receptor gdelta de células T, também produzem INFg -> ativa
macrófagos.
-Latência: não é palavra correta, pois bacilos estão ativos nessa fase. Persistidor caracteriza
melhor bacilos nessa fase
Manifestações clinicas:
-Tb pulmonar ou extrapulmonar ou ambas. 66% dos infectados com HIV podem ter tipo
pulmonar ou extrapulmonar.
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TB miliar: forma mais rara, crianças < 2 anos. Pós primaria é uma forma generalizada que
costuma apresentar-se na velhice ou pessoas debilitadas.
-Doença pós-primaria: mais comum em adultos, previamente sensibilizados. Logo após
primaria ou anos após infecção.
-Deriva da reativação de uma infecção latente, mas também pode resultar uma reinfecção
exógena.
-Pode resultar reativação endógena de ILTB distante ou infecção recente.
-Localiza-se nos segmentos apicais e posteriores dos lobos superiores (tensão O2 mais alta),
favorecendo crescimento bactérias (porção superior)
-Resposta ocorre prontamente -> comprometimento parênquima varia (infiltrados a doenças
cavitárias extensas) -> cavidades-> conteúdo necrótico liquefeito liberado na via (ultimo
caso) -> gerando lesões satélites que podem sofrer cavitação.
-Comprometimento maciço dos lobos, coalescência de lesões = pneumonia caseosa
-Lesões podem se tornar fibróticas, sofrer calcificação.
-Sinais e sintomas são inespecíficos e insidiosos: febre (baixa), sudorese noturna
(Defervescencia), perda de peso, anorexia, mal-estar e fraqueza. Tosse, improdutiva e pela
manha e depois secreção, baqueteamento e palidez. Hiponatremia, devido secreção errada
de ADH
-Elevação quantidade escarro, primeiro mucoide e depois purulento. Pode ter hemoptise;
pleurite
-Exame: pode ter estertores ou roncos (obstrução parcial), sopros anfóricos (clássico em
cavidade)
-Exame laboratorial: anemia, leucocitose, trombocitose, VHR, PCR, hhiponatremia (Secrecao
inapropriada de IDH, dosagem de IGRA).
TB extrapulmonar: linfonodos > pleura > trato geniturinário > ossos e articulações > meninges
> peritônio e pericárdio. Porem todos sistemas orgânicos podem ser acometidos
● Linfadenite tuberculosa (35%, mais comum)
● TB pleural
● TB das vias respiratórias superiores
● TB geniturinária
● TB esquelética
● Meningite tuberculosa e tuberculoma
● TB gastrointestinal
● TB pericárdica (pericardite tuberculosa)
● TB miliar disseminada
● Formas extrapulmonares menos comuns: coriorretinite, uveite, pan-oftalmite e
conjuntivite flictenular dolorosa, otite, otorrreia e perfuração MT
● TB associada HIV
Diagnóstico:
-Não é difícil em pessoas da população de risco que apresentam sintomas típicos +
radiografia de tórax clássica que mostra infiltrados no lobo superior com cavidades.
-Pessoa com tosse > 3 semanas=investigada para TB, por exames bacteriológicos.
-Quanto maior tempo entre inicio sintomas e achados radiográficos = maior chance de
doença.
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-TB pulmonar primaria: mais em crianças e HIV, depois primeiro contato. Manifestações
insidiosas: tosse seca ou produtiva, irritação, febre baixa, sudorese noturna e inapetência.
Nem sempre tem tosse. Exame físico pode ser inexpressivo. Sibilos. Eritema nodoso.
-TB pulmonar secundaria: qualquer idade (adolescente e adulto jovem). Tosse seca ou
produtiva. Quando produtiva (purulenta ou mucoide, com ou sem sangue). Ex físico com
fácies de doença crônica e emagrecimento, ausculta com diminuição murmúrio vesicular,
sopro anfórico.
-TB miliar: radiologia igual primaria ou secundaria. Forma grave, mais comum em
imunicomprometidos (HIV). Apresenta como doença crônica. Febre, astenia, emagrecimento
e tosse em 80% dos casos. Ex físico com hepatomegalia, alteração SNC e alterações
cutâneas do tipo eritemato-maculo-papulo-vesiculosas.
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-Medicamentos antiTB interferem sistema enzimático do bacilo ou bloqueiam síntese de
algum metabolito essencial para seu crescimento. So atuam se tem atividade metabólica
(latentes não funciona), mas são destruídos pelo SI.
TIPOS:
-Isoniazida: síntese de acido micolitico
-Cicloserina e meropenemm: inibição da síntese de peptideoglicanos.
-Etambutol: síntese parede celular. Não dar criança abaixo de 10 anos.
-Bedaquilina: inibe síntese ATP
-Delamanide: espécies reativas
-Moxifloxacino, ofloxacino: inibição da síntese DNA
-Rifampicina, rifabutina: inibição síntese RNA.
-Linezolida, amicacina, capreomicina: ribossomo -> inibição síntese proteica
-Clofazimina: espécies reativas e desestabilização da membrana.
Lesão pulmonar cavitária possui condições ideais para atividade metabólica e crescimento
bacilar rápido, boa oferta o2, ph neutro e substancias nutritivas
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-ILTB (secundaria): ppd + e baciloscopia - . Tratar por 6 meses com isoniazida. Alto risco de
ILTB devem ser tratado para não progredir.
CONTROLE TB: detecção dos casos e fornecimento de quimioterapia de ciclo curto a todos
pacientes
-Busca ativa: sintomáticos respiratórios em todos níveis (primário, secundário e terciário),
usa testes ou procedimentos (principal sintoma é a tosse > 3 semanas duração). Melhor que
busca passiva.
-Identificar precocemente os casos baciliferos, inicar o tratamento e interromper a cadeia de
transmissão e reduzir a incidência da doença a longo prazo.
-Recomendado triagem grupos de alto risco: imigrantes de países prevalentes, trabalhadores
migratórios, indivíduos sem teto, uso abusivo de substâncias e soropositivas
-Adesão: muito importante eficácia. Por isso tem o tratamento diretamente observado
(TDO):
No TDO, pode ser usado ferramentas que auxiliem controle adesão, impressos padronizados
e caixas com comprimidos
-Identificação e busca dos faltosos: achar faltosos com prejuízo de 1 ou 2 doses. Nos
autoadministrados, a perda esta relacionada a frequência as consultas agendadas (consultas
com intervalo curto) 15-15
-Contato via telefone, e-mail ou visita domiciliar ao faltoso
-Fatores afetam adesão: capacidade lidar adoecimento, depressão, gravidade quadro clinico,
complexidade do esquema terapêutico, situação de vulnerabilidade, acesso a assistência.
-Melhorar adesão: acolhimento, TDO (observa ingestão dos medicamentos – todos os dias),
finais de semana e feriado são autoadministrados
TDO:
1. Acolher paciente
2. Avaliar presença de efeitos adversos/interações medicamentosa
3. Informar nomes dos medicamentes administrados
4. Entregar medicamentos de uso oral com agua e observar tomada
5. Anotar na ficha a medicação tomada
6. Perguntar se existem duvidas e encorajar a continuar tratamento
7. Marcar próximo encontro
8. Providencias agendamentos necessários e certificar-se da realização dos exames de
controle
Projeto terapêutico singular (PTS): voltado para individuo ou família, equipe multidisciplinar
*Quando estratégias falham, deve começar tudo de novo com maior cuidado
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-Notificação compulsória: alta transmissibilidade. Unidade de saúde básica ou unidade
privada fazem a notificao -> preenchem ficha.
So notifica se for confirmado por meio laboratorial ou clinico
Notificação de caso novo, recidiva, reingresso após abandono, abandono, transferência ou
pos obito
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
● tem duas síndromes relacionadas à paracoccidioidomicose
● forma aguda ou juvenil
● forma crônica ou adulta
● FORMA AGUDA
● incomum
● pessoas < 30 anos
● se manifesta como infecção disseminada do sistema reiculoentelial
● indivíduos imunocomprometidos
● tem rápida progressão
● FORMA CRÔNICA
● 90% dos casos
● afeta homens mais velhos
● manifestação primária
● doença pulmonar progressiva
o principalmente nos lobos inferiores, com fibrose
● lesões mucocutâneas ulcerativas e nodulares nas narinas e na boca
DIAGNÓSTICO
● visto pelo crescimento da forma de fungo filamentoso do P. brasiliensis em cultura em
temperatura ambiente
● pode ser feito por detecção de levedura distinta de paredes espessas, com múltiplos brotos
de colo estreito anexados circunferencialmente, em material purulento ou biópsias de tecidos
● radiografia simples de tórax
● apresenta infiltrado reticulonodular difuso mais evidente nos lobos superiores
● diagnóstico etiológico
● se baseia no achado de P. brasiliensis no exame microscópico direto de espécimes
clínicos
● como aspirado de gânglios ou material de LBA, complementado pelo
crescimento do fungo em cultura
● exame histopatológico de amostra de tecidos
● mostra a parede espessa e birrefringente do fungo
● e o aspecto típico de multibrotamento na célula-mãe
● imunodifusão em duplo gel de ágar
● é muito útil no diagnóstico quando o fungo não é encontrado nos exames micológicos
● tratamento
● é realizado com sulfametoxazol e trimetoprima, mas o itraconazol é a melhor droga. A
anfotericina B é usada nos casos graves da doença
● radiografia
● lesão pulmonar aparece como um infiltrado de piócitos no terço médio do pulmão,
em forma de borboleta
● notamos alargamento do espaço periodontal, destruições ósseas, osso alveolar com
alteração da lâmina dura e reabsorções das cristas interdentais
● a detecção da doença, acontece normalmente na consulta com o dentista, já que ela também
causa lesões na boca, gengiva e língua
● o diagnóstico é fechado com exame micológico
● devem ser solicitados
● hemograma completo, determinação de enzimas hepáticas e metabólitos, eletroforese
de proteínas, avaliação da função renal e adrenal, além da radiografia simples de tórax
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