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Preparatório da Residência em Enfermagem

SINAIS VITAIS

Recife, 2016

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SINAIS VITAIS
• É a verificação da temperatura,
pulso, respiração, pressão
arterial, frequência respiratória,
saturação de oxigênio e dor se
configuram como indicadores
do estado de saúde e se
classificam como sinais vitais.

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QUANDO MEDIR OS SINAIS VITAIS (SSVV)

1) Na admissão no serviço de saúde


2) Ao avaliar em visita domiciliar
3) No hospital, vai depender da prescrição médica ou
de enfermagem
4) Antes e após um procedimento cirúrgico ou um
procedimento invasivo
5) Antes, durante e após uma transfusão de produtos
do sangue
6) Antes, durante e após a administração de
medicamentos que possam afetas as funções
cardiovasculares, respiratória ou de temperatura
7) Quando as condições clínicas gerais do paciente
forem alteradas (ex: perda da consciência)
8) Antes e após intervenções dinâmicas de
enfermagemPowerpoint Templates Page 3
Temperatura

Um dos sinais vitais a temperatura


é mantida entre produção e perda
de calor pelo organismo no
ambiente e deve-se ao mecanismo
controlado pelo hipotálamo
Hipotálamo anterior = controla a Hipotálamo posterior = controla
perda de calor a produção de calor

Mecanismos de perda de calor: Mecanismos de conservação de


sudorese, vasodilatação e calor: vasoconstricção e inibição
inibição da produção de calor da produção de calor e
contração muscular (tremores).
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Temperatura

• O ser humano é um ser


homeotérmico;

• Termorregulação - homeostasia;

Calor produzido – Calor perdido = Temperatura corporal

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Temperatura
• Locais para mensuração da temperatura

Temperaturas Temperaturas
Centrais superficiais
Reto Pele
Membrana timpânica Oral
Artéria Temporal Axilar
Esôfago
Artéria Pulmonar
Bexiga urinária

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Temperatura
• Perda de calor

• Radiação: é a transferência de
calor da superfície de um objeto
para a superfície de outro sem o
contato direto entre ambos.
• Ex: posição ortostática

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Temperatura
• Perda de calor

• Condução: é a transferência de
calor de um objeto para outro, no
qual existe o contato direto entre
ambos. Os sólidos, líquidos e
gases conduzem o calor através
do contato.
• Ex: Termoterapia
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Temperatura
• Perda de calor

• Convecção: é a transferência de
calor para outro lugar pela
circulação do ar.
• Ex: Uso do ventilador

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Temperatura
• Perda de calor

• Evaporação: é a transferência da
energia do calor durante a
transformação de um líquido em
gás.

• OBS: diaforese: é a transpiração
visível que ocorre principalmente
na região frontal
Powerpoint e no tórax.
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Temperatura
• Fatores que podem influenciar:
Idade (RN, criança, adulto e idoso),
• ambiente exercício
• nível hormonal (menstrução, ovulação e
menopausa)
• ritmo circadiano (menor temperatura (1
a 4 da manhã) e apresenta a maior
elevação até as 18 horas)
• estresse.
• Patologias
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Temperatura
• Terminologia

• Hipotermia: temperatura abaixo


de 35°C
• Afebril: 36,1°C a 37,2°C
• Febril: 37,3°C a 37,7°C
• Febre: 37,8°C a 38,9°C
• Pirexia: 39°C a 40°C
• Hiperpirexia: acima
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de 40°
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Temperatura
• Valores de referência para a
temperatura

• Temperatura axilar: 35,8°C a 37°C
• Temperatura bucal: 36,3°C a
37,4°C
• Temperatura retal: 37°C a 38°C

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Temperatura
• Início – súbito ou gradual. No
primeiro caso, se a febre
acompanhar outros sinais, fazendo
parte da síndrome febril, sendo
comum, também, a sensação de
calafrio.

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Temperatura
• Intensidade – com referencia à
temperatura axilar, temos:
• febre leve ou febrícula (até 37,5oC)
• febre moderada (de 37,5 a 38,5oC)
• febre alta ou elevada (acima de
38,5oC)

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Temperatura
• Duração – tem-se procurado dividir
entre febre de origem
indeterminada e febre prolongada,
porém não se chegou a um consenso
quanto ao tempo mínimo de duração
para fazer tal distinção.
• Doenças que causam febre prolongada
(acima de 14 dias, mais ou menos):
tuberculose, malária, septicemia,
endocardite infecciosa, linfomas,
pielonefrite, febre tifoide.
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Temperatura
• Evolução – dependendo da análise do
quadro térmico, pode ser:

• Febre Contínua (sustentada) –


permanece sempre acima do normal com
variações de até 1oC e sem grandes
oscilações (febre tifoide, tuberculose e
pneumonia)
• Febre Irregular ou Séptica – picos
muitos altos intercalados por temperaturas
baixas. Não há caráter cíclico.

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Temperatura
• Evolução – dependendo da análise do quadro
térmico, pode ser:
• Febre Remitente – hipertermia diária, com
variações de mais de 1oC e sem períodos de
apirexia (septicemia, pneumonia, tuberculose)
• Febre Intermitente – ciclicamente
interrompida por um período de temperatura
normal.
• Febre Recorrente ou Ondulante – período
de temperatura normal que dura dias ou
semanas até que seja interrompido por períodos
de temperatura elevada (brucelose, Linfomas de
Hodgkin ePowerpoint
outros linfomas).
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PULSO

• É a delimitação palpável da
circulação sanguínea arterial
percebida em vários pontos do
corpo. O pulso é um indicador do
estado circulatório.

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PULSO
• OBS: o volume de sangue bombeado
pelo coração durante 1 minuto é o
DÉBITO CARDÍACO, produto da FC e o
volume de ejeção.
• Frequência:
Variações fisiológicas do pulso
Idade Pulsação (bpm)
1) Lactente 120-160
2) Infante 90-140
3) Pré-escolar 80-110
4) Criança em idade escolar 75-100
5) Adolescente 60-90
6) Adulto Powerpoint Templates60-100
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PULSO
• Taquisfigmia / Taquicardia:
febre, hipertireoidismo,
hipovolemia
• Bradisfigmia / Bradicardia:
• febre tifoide, hipertensão intra
craniana/

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PULSO
• Tipo de onda

• Pulso Célere/Martelo d’água – pulso


em que existe uma pulsação de grande
amplitude, seguida de um colapso
súbito. Ex: aumento da PA,
insuficiência aórtica, fístulas
arteriovenosas
• Pulso anacrótico - presença de
pulsação dupla. Ex: Febre tifoide
• Pulso dicrótico - pulso em que se
verificam duas ou mais expansões em
cada batimento
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PULSO
• Tipo de onda

• Pulso alternante – pulso em que


existe uma sucessão de batimentos
fortes e débeis. Ex: insuficiência
ventricular esquerda
• Pulso filiforme- colapso circulatório
periférico
• Pulso bigeminado - pulso que se
caracteriza pela sucessão de dois
batimentos fortes, seguidos de uma
pausa prolongada
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PULSO
• Pulso periférico
• Avaliar a presença ou ausência de
pulso, amplitude e tensão

Pulso carotídeo Pulso Femoral

Pulso Temporal Pulso poplíteo

Pulso axilar Pulso pedioso

Pulso Braquial Pulso tibial posterior

Pulso Radial

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RESPIRAÇÃO
• A respiração é a troca de gases
entre a atmosfera e o sangue e
entre o sangue e as células e tem
como objetivo a absorção do
oxigênio e eliminação do gás
carbônico

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RESPIRAÇÃO
• Termos importantes:

• 1) Ventilação – movimentação dos
gases para dentro e fora dos pulmões;
• 2) Difusão – movimentação do oxigênio
e do CO2 entre os alvéolos e as
hemácias;
• 3) Perfusão – é a distribuição das
hemácias para os capilares sanguíneos.

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RESPIRAÇÃO
• Tipos respiratórios:

• Tóracica ou costal: mulher


• Abdominal ou diafragmática:
homem
• Tóraco abdominal: homem

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RESPIRAÇÃO
• Amplitude:

• Normal
• Profunda
• Superficial

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RESPIRAÇÃO
• Frequência
Variações fisiológicas da respiração
Idade Respiração (inc/min)
1) Recém-nascido 30-60
2) Lactente 30-50
3) Criança pequena (2
anos) 25-32
4) Criança 20-30
5) Adolescente 16-19
6) Adulto 12-20 (eupnéico)

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RESPIRAÇÃO
• Alterações da respiração:

• Dispnéia: é a respiração difícil, trabalhosa ou


curta. É sintoma comum de várias doenças
pulmonares e cardíacas; pode ser súbita ou
lenta e gradativa.
• Ortopnéia: é a incapacidade de respirar
facilmente, exceto na posição ereta.
• Taquipnéia: respiração rápida, acima dos
valores da normalidade, frequentemente
pouco profunda.
• Bradipnéia : respiração lenta, abaixo da
normalidade.
• Apnéia:Powerpoint
ausênciaTemplates
da respiração Page 30
Tipos de Respiração

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 VÁRIAS CAUSAS

Dor torácica pleurítica

Elevação do diafragma

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 VÁRIAS CAUSAS

Exercícios
Ansiedade
Acidose metabólica
Hipoxia
Hipoglicemia

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CAUSAS

Coma diabético
Induzida fámacos
Hipertensão intracraniana

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Irregularidade respiratória
imprevisível

CAUSAS

Depressão respiratória
Lesão cerebral / nível bulbar

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Cheyne-Stokes
Respiração profunda com
períodos de apnéia.
Normal em crianças/idosos/sono.

CAUSAS

Insuficiência cardíaca
Uremia
Depressão respiratória
fármacos
Lesão cerebral nos dois
hemisférios

• CHEYNE – STOKES - Ciclo de movimentos


respiratórios que se aprofundam, sucedidos por diminuição
gradativa podendo chegar a apnéia
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HUSSMAUL
Inspiração profunda  apnéia 
expiração curta  apnéia

CAUSAS

Acidose metabólica
Problemas renais
Cetoacidose diabético

KUSSMAUL
Compõe-se de quatro fases: inspirações ruidosas,
apnéia em inspiração, expiração ruidosa e apnéia
em expiração

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Pressão arterial

• É a força exercida sobre a parede


de uma artéria de sangue pulsante
sob a pressão do coração (POTTER
E PERRY, 2009).

PA= CD X RVP DC= FC X VS


PAS
PAD

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Pressão arterial

Como realizar a aferição da


Pressão arterial?

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Pressão arterial

• Método palpatório

• Método auscultatório

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Pressão arterial

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Pressão arterial
• VALORES DE REFERÊNCIA

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Pressão arterial

• Pressão convergente: Hipotensão


arterial, estenose aórtica, derrame
pericárdico; (30mmhg)

• Pressão divergente: Hipertireidismo,


fístula arteriovenosa, fibrose senil
(60mmhg)

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DOR

• Avaliação subjetiva

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