Você está na página 1de 3

UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL

SÍNTESE REFLEXIVA DO LIVRO “EXAME CLÍNICO”

CELMO CELENO PORTO

NATHÁLIA CANTUÁRIA RIBEIRO SOFIA

MATÉRIA: HABILIDADES MÉDICAS II

DOCENTES: LETICIA CLETO DUARTE SUGIYAMA;

RENATA NUNES ACHAR;

WILLIAN BRUNELLI DE SOUZA;


Ler o primeiro capítulo do livro foi uma experiência muito boa. Ele me fez
perceber coisas que, sobre uma ópZca cautelosa, seriam óbvias. O fato de
surgirem tecnologias capazes de ampliar as possibilidades de exames e
diagnósZcos exige muito mais do cuidado e da meZculosidade do médico
na anamnese e no exame ]sico, o que dista da realidade em que vivemos
hoje. Eu sempre achei que um dia o avanço da tecnologia deixaria os
médicos em segundo plano, porém lendo a obra e ver trechos como "A
posição correta consiste em integrar os avanços ciencficos e tecnológicos,
que conZnua sendo a base da praZca médica. Desse modo a medicina
ganha eficiência e não perde seu lado humano" esclareceram que apesar
disso, o médico sempre será o guia e usará a tecnologia a parZr da sua
avaliação e de uma anamnese correta e eficiente.

Outra caracterísZca abordada no livro é sobre a medicina baseada em


evidências e a importância da aplicação clínica do estudante desde o
inicio, aprofundando a relação medico paciente. Consegui relacionar estes
aspectos do livro com a obra “Medicina Baseada em Evidências” a qual
explicita a necessidade do conhecimento básico e da aplicação clínica, em
proporções que variam de acordo com a nossa experiência. Diante disso,
diferente dos anos anteriores a 1990, é de extrema importância que os
estudantes sejam inseridos na comunidade e entrem em contato com o
paciente desde o começo do curso.

Além disso, lendo o tópico do capítulo sobre a equipe de saúde e


aplicando ao meu primeiro contato com a UBS na posição de membro do
corpo dos trabalhadores, pude entender na práZca como é de extrema
relevância a equipe mulZprofissional e o quanto a função de cada
profissional é única. Porém, infelizmente atualmente muitos estudantes
não estão interessados em uma equipe integrada e sem superioridade.
Nessa minha primeira ida à UBS, como estudante da USCS, durante a
visitação passamos na sala dos denZstas e após a apresentação do nosso
grupo pelo enfermeiro preceptor, uma senhora, que era auxiliar da
denZsta, começou a relatar casos de estudantes anteriores a nós que não
se interessavam por eles, não buscavam conversar com eles, pensando
que só aprenderiam com os médicos. Ela enfaZzou muito sobre a equipe
mulZprofissional e o quanto nós, tendo a oportunidade de aprender com
uma visão integrada, devemos aproveitar isso e usar ao nosso favor,
pensando no paciente e nos diagnósZcos. Lembrei no mesmo instante das
aulas que o meu grupo teve com o professor Willian, sobre a Dona
Margarida e a dor no dente e como, para o médico da família, foi essencial
ter esse conhecimento da mulZprofissionalidade do SUS. Ademais, isto
tem grande relevância no prognósZco de uma doença. Entender como os
outros profissionais podem interferir posiZvamente no tratamento de uma
doença após o diagnósZco e na prevenção/promoção da saúde.

Por fim, gostei bastante de ler este capítulo do livro pois ele se relaciona
muito bem com as outras aulas que estamos tendo no curso e acho
essencial começar a faculdade aprendendo sobre a relação médico
paciente e o quanto um pensamento coleZvo é essencial nas práZcas
clínicas e nas habilidades médicas.

Você também pode gostar