O diário de bordo descreve as aulas práticas de Doenças Infecciosas em hospitais. O estudante teve contato com pacientes imunocomprometidos, discutiu casos com professores, e observou diferentes perfis de pacientes HIV positivos, incluindo idosos. Apesar de poucos pacientes em algumas aulas, o módulo atendeu às expectativas com conteúdos acessíveis e discussões proveitosas.
Descrição original:
Diario de Bordo das aulas teóric-praticas do Modulo de Infectologia
O diário de bordo descreve as aulas práticas de Doenças Infecciosas em hospitais. O estudante teve contato com pacientes imunocomprometidos, discutiu casos com professores, e observou diferentes perfis de pacientes HIV positivos, incluindo idosos. Apesar de poucos pacientes em algumas aulas, o módulo atendeu às expectativas com conteúdos acessíveis e discussões proveitosas.
O diário de bordo descreve as aulas práticas de Doenças Infecciosas em hospitais. O estudante teve contato com pacientes imunocomprometidos, discutiu casos com professores, e observou diferentes perfis de pacientes HIV positivos, incluindo idosos. Apesar de poucos pacientes em algumas aulas, o módulo atendeu às expectativas com conteúdos acessíveis e discussões proveitosas.
O incio das aulas prticas se deu no Hospital Regional Norte, sendo
direcionada pelo professor Michel Abdalla. O professor encaminhou o nosso grupo um paciente que estava em isolamento, devido a este estar imunocomprometido. Foi orientado que fosse colhida a histria do paciente, o qual havia suspeita de Calazar, porm o quadro ainda estava a ser esclarecido. Foi bastante interessante ter o contato inicial com esse paciente, assim pude perceber as nuances da necessidade do isolamento de um paciente, como conduzir a entrevista, preocupado com esse fator. Aps a entrevista foi discutido o caso com o professor, e esclarecido algumas dvidas que surgiram devido ao quadro no esclarecido do paciente O.L.S.
O segundo contato com a aula prtica foi seguido de maior
ansiedade, principalmente no que tocava ao relacionamento mdico e paciente que eram HIV positivos (pacientes que abrangiam a maior parte dos consultados no COAS). Havia esse interesse para perceber como seria a reao do paciente ao estar presente de um nmero valoroso de estudantes, alm da mdica que o acompanhava, como o relacionamento com um paciente com uma infeco to estigmatizada. Infelizmente houve uma falta de pacientes no dia, aparecendo apenas um paciente, que estava bem medicado, seguindo bem todas as orientaes e que emocionalmente estava bem, bastante positivo.
A segunda aula prtica na enfermaria do HRN, foi bastante
proveitosa tambm. Uma paciente bastante lcida quanto aos sintomas, com uma histria bem contada, e que nos auxiliava a pensar muito bem no quadro dela e criar hipteses diagnsticas plausveis com o que estvamos tendo de aprendizado. Houve mais um momento de discusso posterior com o professor Michel Abdalla, encerrando a aula.
O segundo momento no COAS foi mais marcante que o anterior. Na
aula do dia 10 de abril, pude observar melhor os pacientes atendidos, alm de me surpreender com o perfil desses pacientes. J que eu esperava me deparar com pacientes imunocomprometidos que estivessem abatidos fisicamente e emocionalmente. Porm me deparei com um perfil muito diferente, com pacientes de aparncia saudvel, com o uso regular dos medicamentos, controle da carga viral, sem apresentar sintomas referentes infeco por HIV ou coinfeces oportunistas. E o mais surpreende nesse dia foi o atendimento a um casal de idosos, ambos com infeco por HIV h anos, e foi um atendimento que marcou bastante esse dia, algo inesperado.
O ltimo encontro com o professor Michel, no HRN, tivemos a
carncia de pacientes para colher histria no dia, ficando o grupo inteiro restrito a um paciente. O paciente tinha um quadro caracterstico de Tuberculose, e ainda estava na fase inicial do tratamento, estando assim isolado. Foi importante a realizao da anamnese desse paciente, pois estando ele no estado bacilfero, nos foi elucidado as caractersticas do isolamento desse paciente e como deve ser a conduta no caso, dentro da ateno terciria. Novamente, finalizamos a aula com um momento de discusso aps a anamnese.
Por fim, tivemos a ltima aula no COAS. No h muito o que
descrever, j que passamos pelo atendimento padro, e eu j havia me surpreendido com os pacientes que eram atendidos, e j estava bem ciente sobre como era realizado a anamnese deles, e como era feito o acompanhamento destes. Apesar disso, o que posso destacar nesse ltimo dia, foi o grande nmero de pacientes idosos que eram acompanhados, me deparar com um paciente idoso j no era surpresa, porm dessa vez a maior parte dos pacientes o eram, o que chamou bastante ateno.
Finalizando o dirio de bordo, analiso as aulas tericas de um modo
geral, ponderando a complexidade do contedo da Infectologia, digo que a professora conseguiu melhorar a acessibilidade ao contedo, delineando bem os tpicos importantes, e apesar de contedos extensos, foram dados em apresentaes que no eram cansativas e fluam muito bem. Porm a dinmica da ltima aula, quando foi posto de lado os slides, foi mais proveitoso o contedo dado naquela forma de exposio. Apesar dos elogios, acredito que os slides caream de atualizaes e de melhoras no aspecto visual, sendo por vezes confusos. Porm o saldo final positivo, e tendo por base que as expectativas que foram ditas na primeira aula do mdulo, concluo que boa parte delas foram atendidas, e mesmo esperando me decepcionar com a carncia de pacientes e uma diversidade de patologias, o resultado do mdulo foi muito satisfatrio, no ficando distante do que era esperado.
UNIVERSIDADE FEDEDERAL DO CEAR
FACULDADE DE MEDICINA DE SOBRAL DISCENTE: LEONARDO RODRIGUES PEREIRA MDULO: DOENAS INFECCIOSAS
Estudo de Caso Clinico de Enfermagem ESTUDO CLINICO REALIZADO À PUÉRPERA PORTADORA DE SÍFILIS, EM SITUAÇÃO DE RISCO SOCIAL, COM BREVE ABORDAGEM AO NEONATO PORTADOR DE SÍFILIS CONGÊNITA.