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22/09/2021 22/09/2021

Unidade Acadêmica de Garanhuns


Profa. Rachel Maria de Lyra Neves
Zoologia Geral

www.marcobueno.net/.../resumo.asp?f_id_resumo=35

REINO PROTOCTISTA OU PROTISTA DIVERSIDADE


 ETIMOLOGIA  Compreende organismos eucariontes e seus
 Grego protos – primeiro; ktistos – estabelecer. descendentes imediatos:
 Todas as algas;
 DEFINIÇÃO  Flagelados;
 Microorganismos nucleados e seus descendentes
exclusivos de fungos, animais e plantas;  Mofos-de-lodo;
 Evoluídos a partir da integração de simbiontes  Protozoários;
microbianos anteriores.
 Compreende cerca de 80.000 espécies
(estima-se 250.000 espécies).
 REGISTRO FÓSSIL
 Era Proterozóica – Período Pré-Cambriano;
 ± 1,2 bilhões de anos atrás até o presente.

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Protozoário SUB-REINO PROTOZOA


 É um organismo completo no qual todas as
atividades vitais ocorrem dentro dos limites de uma
única membrana plasmática (organismo completo,  ETIMOLOGIA
fisiologicamente balanceado e realiza todos os  Grego protos – primeiro; zoon – animal.
processos vitais e essenciais a um organismo vivo).

 Estrutural e funcionalmente a única célula de um


protozoário é mais complexa que a célula de um  DEFINIÇÃO
animal metazoário.
 Complexidade: alguns possuem estrutura muito  São organismos unicelulares, eucariontes e,
simples e outros são complexos em organelas geralmente, microscópicos semelhantes aos
“órgãos celulares”. animais (metazoários).
 Característica distintiva:
 Nível unicelular de organização eucarionte é a única
característica pela qual podem ser descritos todos os
protozoários

CARACTERÍSTICAS GERAIS
 Unicelulares;
 Maioria microscópicos;
 Todos os tipos de simetria presentes no grupo;
 Ausência de camada germinativa;
 Ausência de órgãos ou tecidos – presença de
organelas especializadas;
 Vida livre, mutualismo, comensalismo e
parasitismo;
 Locomoção – pseudópodes, flagelos, cílios e
movimentos celulares;
 Alguns sésseis;
http://virtual.unipar.br/courses/PARASITOVET/document/1oBimestre/S02_Protozoarios.pdf

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CARACTERÍSTICAS GERAIS
 Maioria sem esqueleto. Alguns com
endoesqueleto simples ou exoesqueleto;
 Nutrição – autotróficos, heterotróficos e
saprozóicos;

 Aquáticos ou terrestres; simbiontes ou de


vida livre; natantes ou sésseis;
 Reprodução: Assexuada – fissão,
brotamento ou por cisto; Sexuada
conjugação ou singamia.

ORIGEM - EVOLUÇÃO - FILOGENIA


 Surgem no Proterozóico - pré-Cambriano (fósseis
de radiolários e foraminíferos);
 Seu ancestral é comum aos metazoários
(organismo unicelular); www.elbalero.gob.mx/.../micro/micro3.html

 São considerados grupo irmão dos metazoários;


 Os protozoários são considerados um grupo
parafilético – não é um agrupamento filogenético
natural – os filos existentes não possuem
caracteres derivados compartilhados
(Sinapomorfias);
 Primeiros protistas possuíam formas amebóides –
fagotróficos;
pt.wikipedia.org/wiki/Foraminifera www2.igc.usp.br/micropaleo/laboratorio.htm

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http://virtual.unipar.br/courses/PARASITOVET/document/1oBimestre/S02_Protozoarios.pdf

 Os maiores e principais filos de protozoários


serão tratados aqui separadamente.
 Alguns autores trazem os Sarcodina e os
Mastigophora como filos distintos.
www.scielo.cl/scielo.php?pid=S0717-6538200500... br.geocities.com/.../filo_rhizopoda.html

CLASSIFICAÇÃO (Hickman et al. 2004) HÁBITO DE VIDA


 Reino Protoctista ou Protista  Vida livre (Amoeba proteus, Paramecium
caudatum, Coanoflagelados);
 Sub-Reino Protozoa  Sésseis
○ Filo SarcoMastigophora*  Livre-natantes
 Coloniais
 Sub-Filo Mastigophora*
 Solitários
 Sub-Filo Opalinata
 Parasitos
 Sub-Filo Sarcodina
 Plasmodium spp.
○ Filo Labyrinthomorpha  Leishmania spp.
○ Filo Apicomplexa  Trypanosoma spp.
○ Filo Microspora  Mutualistas (Entodinium – Ruminantes;
Dinoflagelado Zooxantelas – Corais pétreos)
○ Filo Ascetospora  Comensalistas (Endamoeba blattae – intestino
○ Filo Ciliophora de baratas)

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HÁBITAT
 Possuem ampla distribuição;
 Necessitam de umidade;
 Vivem em:
 Solos;
 Animais; www.botany.hawaii.edu/BOT201/Algae/Chlorophyt...

 Plantas;
 Aquático – doce e salgada;
 Matéria orgânica em decomposição.

www.msu.edu/course/bot/423/AlgalMaster.html

FORMA E FUNÇÃO
 Por apresentarem grande diversidade de
formas, hábitats e alimentação, várias
células de protozoários possuem
características exclusivas.
 Simetria
 Todos os tipos de simetria são observadas dentro
dos protozoários.
○ Esférica – Eudorina e Volvox (fitoflagelados);
○ Radial – Alguns radiolários
○ Bilateral – Euglena viridis;
○ Assimétrica – Amoeba proteus.

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FORMA E FUNÇÃO  As estruturas das células de um protozoário


 Forma do corpo: geralmente constante (oval, é semelhante às células dos metazoários.
alongada, esférica etc.); variada de acordo com o  Núcleo: controla os processos vitais
ambiente ou idade em muitos.
 Dimensões: Na maioria das vezes são
 Nucléolos
microscópicos. Alguns medem cerca de 2 a 3m de  Macronúcleos
comprimento.  Membrana citoplasmática ou Plasmalema:
membrana de revestimento fina e flexível
 Uma dúzia de Babesia (Sporozoa) - glóbulo
vermelho do sangue.  Citoplasma preenche internamente a célula
 Várias centenas de Leishmania - única célula. ○ Ectoplasma – camada fina e clara ao redor do
 Spirostomun (3mm) e Nummulites (Cenozóica) - endoplasma
19cm ○ Endoplasma – granular, contém as organelas
 Locomoção: flagelos; cílios; pseudópodes ou
movimentos da própria célula. Algumas formas são  Organelas locomotoras
sésseis  Vacúolos contráteis: controla o conteúdo de água

 Vacúolos alimentar ou fagossomo: realiza a


digestão celular
Plasmodium  Citóstoma: boca celular em forma de funil,
localizada na extremidade anterior
 Citofaringe: faringe celular, curta e tubular
Nummulites  Citopígeo ou Citoprocto: responsável pela
limeração dos materiais não digeridos
 Estigma: mancha ocelar, sensível a luz
 Cloroplastos

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LOCOMOÇÃO
 Movimentam-se principalmente por cílios, flagelos e
pseudópodes.
 Cílios e flagelos – Não possuem diferenças
morfológicas, também chamados de undulipódios.
 Diferenciam-se quanto ao tamanho e batimentos.
 São originados dos centríolos (corpúsculo basal).
 São formados por um feixe de nove pares de
microtubulos dispostos em círculo e um par central
denominado axonema.
 Cílios – impulsionam a água paralelamente à superfície
em que está fixado (Ciliophora);
 Flagelos – impulsionam a água paralelamente ao seu eixo
principal (Mastigophora). www.colegiosaofrancisco.com.br/.../ameba.php

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 Pseudópodes – principal meio de locomoção dos


Sarcodina.
 Existem vários tipos de pseudópodes nos
protozoários:
 Lobopóde – Mais conhecidos, são extensões do corpo
celular relativamente grande, com extremidade romba e
com endo e ectoplasma. Ex.: Ordem Amoebina;
 Filópode – Prolongamentos finos geralmente
ramificados contendo apenas ectoplasma. E.: Membros
da Classe Filosea (Euglypha);
 Reticulópode – Diferenciam-se dos filópodes por
formarem uma malha de rede. Ex.: Foraminíferos;
 Axópode – Compridos e finos sustentados por feixes
axiais de microtúbulos. Filamento axial. Ex.: Super-
Classe Actinopoda (radiolários – protozoários marinhos
mais antigos).

www.colegiosaofrancisco.com.br/.../ameba.php

www.darse.org/v1/sciences/plan_proto_helio.html protist.i.hosei.ac.jp/.../Nuclearia/index.html

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NUTRIÇÃO NUTRIÇÃO
 Os protozoários podem ser categorizados
por:  A nutrição holozóica implica em fagocitose. As
organelas responsáveis pela nutrição são:
 Autótrofos ou Holofíticos – Sintetizam seu  Vacúolo alimentar ou fagossomo – Cavidade intracelular,
próprio alimento através da fotossíntese; vesícula intracelular delimitada por membrana;
 Lisossomos – pequenas vesículas com enzimas
 Heterótrofos – Alimentam-se de matéria digestivas, fundem-se ao fagossomo liberando as enzimas
que dão início à digestão;
orgânica sintetizada:  Citóstoma – Local da fagocitose – maioria dos ciliados,
 Holozóicos – Alimentam-se de outros organismos muitos flagelados e muitos Apicomplexa. Nas amebas a
vivos; fagocitose pode ocorrer em quase qualquer parte do corpo
celular através do envolvimento com os pseudópodes.
 Saprozóicos – Alimentam-se de substâncias  Citofaringe – Pequeno canal que une o citóstoma ao
animais em decomposição; interior da célula (vacúolo alimentar);
 Saprofíticos – Alimentam-se de substâncias  Citopígio – Estrutura de expulsão da matéria residual. Em
alguns grupos o citopígio funciona como local para
vegetais em decompisição. expulsão do conteúdo do vacúolo contrátil.

NUTRIÇÃO
 Os autótrofos utilizam energia solar para sintetizar
suas moléculas orgânicas (fototróficas). Entretanto,
frequentemente praticam a fagotrofia (holozóicos) e
osmotrofia (saprozóicos).
 Euglena – No escuro torna-se holozóica e saprozóica.
 A nutrião saprozóica pode ocorrer por pinocitose ou
pelo transporte de solutos diretamente através da
membrana celular. Esta última pode ser por
difusão, difusão facilitada ou por transporte ativo.
 A alimentação por difusão tem pouca ou nenhuma
importância para os protozoários excetuando para
algumas espécies endossimbiontes.

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EXCREÇÃO E REGULAÇÃO OSMÓTICA


 A regulação osmótica - vacúolos contráteis.
 mais comuns em protozoários de água doce
que nos marinhos e nos endosimbiontes
onde a pressão osmótica é igual em relação
ao citoplasma.
 No Paramecium os vacúolos são mais
complexos.
 A excreção dos resíduos metabólicos ocorre na
maior parte por simples difusão, poucos
expulsam através dos vacúolos contráteis.
 Principal produto final do metabolismo do
nitrogênio é a amônia, eliminada por difusão.

www.csj.com.br/biologia/1serierp03.htm

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ORGANELAS DO SENTIDO REPRODUÇÃO


 Reproduções sexuada e assexuada.
 Cílios e flagelos – função táctil;  Os processos sexuados podem preceder fases
da reprodução assexuada,
 Estigma – percepção da luz;  O desenvolvimento embrionário não acontece -
 Motorium – Função neuromotora Os protozoários não possuem embrião.
(ciliados);  Reprodução sexuada – Divisão reducional do
número de cromossomos à metade (diplóide →
 Cinetoplasto – Função neuromotora haplóide)
(flagelados).  Desenvolvimento de células sexuais (gametas)
ou de núcleos gaméticos
 Embora todos os protozoários apresentem
reprodução assexuada a presença da sexuada
é de grande importância para haver
recombinação gênica.

REPRODUÇÃO
RESPIRAÇÃO
• Singamia: Fecundação de um gameta por outro:
 Anaeróbicos obrigatórios – Protozoários simbiontes – Isogamia – fusão de gametas idênticos em estrutura e
do trato digestivo; tamanho;
 Anaeróbicos facultativos – Águas onde há
decomposição ativa de matéria orgânica. Utilizam o – Anisogamia – fusão de gametas diferentes podendo ser
oxigênio quando está presente, mas são capazes diferenciados em espermatozóides e óvulos;
de realizarem respiração anaeróbica;
 Aeróbicos – Respiração com oxigênio – Ex.: • Autogamia: Núcleos gaméticos surgem por meiose e se
Paramecium. fundem formando um zigoto dentro do mesmo
 A disponibilidade de alimento e oxigênio associados à
degradação resulta na sucessão distinta de populações de organismo que o produziu;
espécies de protozoários. Esse curto tempo de geração
fazem dos protozoários excelentes bioindicadores no
monitoramento da poluição aquática. A rápida resposta às
alterações no ambiente aquático pode ser indicar redução
• Conjugação: Troca de núcleos gaméticos em indivíduos
de oxigênio. emparelhados (conjugantes). Ocorre principalmente
nos ciliados (Ex.: Paramecium);

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Reprodução: conjugação
Reprodução: fissão binária (mitose)

www.fag.edu.br/professores/renato/Zoologia%20I/Zoo%20I%2002%20protozoarios.ppt

www.fag.edu.br/professores/renato/Zoologia%20I/Zoo%20I%2002%20protozoarios.ppt

 Reprodução assexuada – Ocorre na maioria


das espécies, algumas apresentam apenas
essa modalidade de reprodução.
 Fissão – Processo de multiplicação que Divisão binária de Euglaena

produz mais indivíduos. Resulta em duas ou


mais células filhas; Divisão binária de Arcella

 Fissão binária – Resultam em duas células filhas.


○ Quando uma das células filhas é
consideravelmente menor é denominado
brotamento;
 Fissão múltipla ou Esquizogonia – Divisão
múltipla do núcleo. A célula se divide em várias
células filhas. Comum nos Apicomplexa e
Sarcodina.
○ Se a fissão múltipla for precedida de união

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Brotamento: comum em
protozoários sésseis.
Tipos Parasíticos
Ex. Vorticella
 Quanto ao ciclo:
 Monoxenos
○ Só necessita de um hospedeiro
○ Ex: Entamoeba,Giardia, Trichomonas.
 Heteroxenos
○ Precisa de + de 1 hospedeiro para completar o
ciclo
○ Ex. Tripanosoma e Leishmania

 Grupos Representativos
 I. Sarcomastigophora
○ Sub-filo Mastigophora (locomoção por flagelos)
www.fag.edu.br/professores/renato/Zoologia%20I/Zoo%20I%2002%20protozoarios.ppt

 Grupos Representativos
Encistamento: comum em
 I. Sarcomastigophora
protozoários amebóides.
○ Sub-filo Mastigophora(locomoção por flagelos)
Ex. Giardia sp.
 Ex. Tripanosoma, Trichomonas, Giardia
○ Sub-filo Sarcodina (locomoção por pseudópodes)
 Ex. Entamoebas

 II. Apicomplexa ou Sporozoa


○ Subfilo Sporoasida ou Coccidia
 Ex. Coccídeos: Toxoplasma, Cryptosporidium, Eimeria,
Sarcocystis
○ Subfilo Piroplasmasida
 Ex. Babesia e Plasmodium
 III. Ciliophora
www.fag.edu.br/professores/renato/Zoologia%20I/Zoo%20I%2002%20protozoarios.ppt
○ Ciliados (sem muita importância).

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I. Filo Sarcomastigophora
 Inclui:
 Locomoção por flagelos (Mastigophora)
 Locomoção por pseudópodes (Sarcodina).
 Essas não são características mutuamente
exclusivas. Alguns Mastigophora podem
usar pseudópodes e alguns Sarcodina
possuem flagelos.

 Subfilo Mastigophora (Grego mastix – flagelo;


phora – possuir)
 Protozoários flagelados – os flagelos constituem o
principal tipo de locomoção desse grupo. Podem
possuir um ou mais flagelos. Este grupo se divide em:

• Phytomastigophorea – fitoflagelados semelhantes às


plantas. Possuem clorofila. Presença de um, dois e até
I. Subfilo Mastigophora
quatro flagelos. Maioria de vida livre.  Zoomastigophorea
– Euglena  Todos possuem nutrição holozóica ou saprozóica.
– Noctiluca  Muitos são importantes parasitos humanos e de
– Volvox animais.
– Podem viver em colônias de grupos de zoóides.  São de grande importância Médica e Médico
• Importância Veterinária
– Econômica: Dinoflagelados responsáveis pela “maré-vermelha” –
concentração de dinoflagelados formando “blooms” produzindo  São eles:
níveis detectáveis de substância tóxica aos outros organismos. ○ Ordem Trichomonadida
Ex.: peixes – perda econômica para indústria pesqueira;
○ Ordem Diplomonadida
– Ecológica: Zooxantelas com corais pétreos formando recifes de
○ Ordem Rhizomastigina
corais importantes para manutenção da diversidade marinha;
○ Ordem Kinetoplastida
– Agrícola: Phytomonas – parasitos de plantas. Provocam danos a
várias culturas como arroz, mamão, café, etc.

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I. Ordem Trichomonadida II. Ordem Diplomonadida


 Possuem 4 a 6 flagelos
 Família Hexamitidae
 Família Trichomonadidae
 Apresentam simetria bilateral e 6 a 8 flagelos
 Gênero Trichomonas
○ Espécie: Trichomonas foetus  Gênero: Giardia

 Hospedeiro definitivo: Bovinos  Local: Intestino


 Local: Prepúcio dos machos; vagina e útero das fêmeas
 Transmissão: Ingestão de cistos contidos
 Transmissão: puramente mecânica e se dá através do
coito
nos alimentos e água. Os cistos são viáveis
 Importância em Medicina Veterinária
por até duas semanas no ambiente.
○ Leva ao aborto em vacas ou absorção fetal, ocasiona a  Importância em Medicina Veterinária: Leva
Trichomonose genital das vacas
a casos de cólica e diarréia
○ O macho quase não sofre nada, por vezes inviabiliza o macho
para reprodução.

 Outras Espécies:
 T. vaginalis – humanos III. Ordem Rhizomastigina
 T. gengivalis - humanos com cáries e tártaro pois
o protozoário digere restos alimentares e  Família Mastigamoebidae
 Gênero: Histomonas
bactérias
 Espécie: Histomonas meleagridis
 T. intestinalis - Esôfago de pombos
○ Baixa patogenicidade em humanos.  Hospedeiro definitivo: galinhas e perus.
Pode aparecer em codornas, pintos e
faisão.
 Hospedeiro intermediário: Heterakis
gallinarum
 Local:Mucosa de ceco e no fígado de
perus

T. vaginalis
T. intestinalis

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 Importância em Medicina Veterinária:


○ Hiperfunção de órgãos como esôfago, coração e
 Transmissão cólon
○ Aumento no tamanho dessas estruturas
 Ingestão de ovos de Heterakis gallinarum
○ Sintomas em longo prazo:
(parasita dos cecos das aves) contendo cisto de
 Febre
Histomonas.  Queda no sistema cardíaco e digestivo
 Local da picada se chama chagoma ou sinal de Romanã.

 Importância em Medicina Veterinária


 Pode levar a inflamação do ceco seguida de  Seção Salivaria
alterações patológicas no fígado (enterohepatite)  Transmissão pela picada (saliva)
 Acarreta queda de produtividade do plantel e até  Trypanosoma vivax
morte das aves ○ Hospedeiro definitivo: Ruminantes, principalmente
 É uma doença principalmente de aves jovens. bovinos e bubalinos
○ Vetores: Stomoxys e alguns tabanídeos (moscas
hematófagas)

○ Importância :

IV. Ordem Kinetoplastida  Leva a doença de caráter crônico


 Ao longo dos anos, o animal pode ou não estar contaminado
 Na África ele utiliza como vetor a Tsé tsé e leva a doença do
 Família Trypanosomatidae sono em humanos
 Pode causar morte por hemorragia ou isquemia.
 Gêneros Trypanosoma e Leishmania
○ Transmissão:
Inoculativo (Seção salivaria) ou contaminativo  Trypanosoma equinum
(seção stercoraria) ○ Hospedeiro definitivo:Eqüinos
○ Vetores: Stomoxys e alguns tabanídeos (moscas
 Seção Stercoraria hematófagas)
○ Gênero Trypanosoma ○ Importância:
○ Causa o “mal das cadeiras”
○ Transmissão pelas fezes
○ Sintomas:
○ Tripanosoma cruzi
 Paralisia progressiva dos membros posteriores, febre, anemia
○ Vetores: barbeiro (Hemiptera)  Esse protozoário também têm relação com anemia infecciosa
 Triatoma eqüina, desenvolve-se muito bem em animais de laboratório
matando-os por hemorragia interna generalizada.

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 Trypanosoma equiperdum  Gênero Leishmania


○ Hospedeiro definitivo: Eqüinos e asininos  Transmissão: transmitido para o vertebrado pela
○ Transmissão: através do coito. picada de um inseto vetor.
○ Importância: ○ Phlebotomus e Lutzomyia (Brasil)
 Leva a uma doença venérea chamada durina
 Sintomas: secreção da mucosa genital em
excesso e ainda edema dessas partes
 Em casos severos pode ocorrer abortos ○I - Leishmania donovani
 Hospedeiro definitivo: homem e cães
 Importância :
- Leishmaniose visceral ou Calazar
- Em casos avançados pode atingir o tubo digestivo causando
diarréia, abdome distendido
- Mortalidade alcança 70 a 90% nos casos não tratados
- É uma zoonose e os cães são excelente reservatório de
Leishmania para humanos

Hospedeiro Parasitos Doenças Vetor


○ Leishmania braziliensis
T.rhodesiense Doença Tse-tse moscas
T.gambiense do sono  Hospedeiro definitivo: homem e cães
Humanos  Importância :
T.cruzi Chagas' disease Triatoma - Leishmaniose cutânea ou úlcera de Bauru
- Sérias lesões cutâneas principalmente no focinhos dos
T.rhodesiense cães e na região nasal de humanos, podendo invadir as
T.brucei mucosas produzindo erosão nos tecidos cartilaginosos
Gado e outros
T .congolense
animais domésticos - É, também, uma zoonose e os cães são excelente
T.suis (apenas em
porcos) Tse-tse moscas
reservatório de Leishmania para humanos
Nagana

T.equinum
Equinos Tabanídeos
T.equiperdum
Dourin (horses)

Camelos T.evansi Tabanídeos

Surra (camels)

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• Família Endamoebidae
– Gênero Endamoeba
• Comensais do intestino (cupins e baratas)

• Importância Geológica e Econômica


– Foraminíferos e Radiolários – Registro fóssil (Pré-
Cambriano); Depósito de carapaças ao longo de milhões de
Foto � Intervet Deutschland GmbH
anos – vasas calcário e sílica.

www.luanda.com.br/Petmagazine.asp?Edicao=50

jornalobruxoteresina.blogspot.com/2008/03/epi...

Subfilo Sarcodina II. Filo Apicomplexa


 Família Endamoebidae
 Gênero Entamoeba  Todos são parasitos e muitos são
○ Espécies: Entamoeba coli / Entamoeba histolytica encontrados em diversos filos animais
○ Local: Mucosa intestinal, principalmente intestino
grosso.  Nesse grupo as organelas locomotoras são
○ Transmissão: Água e alimentos contaminados com menos evidentes
cistos
○ Importância:
 E. coli não patogênica, normalmente é comensal
- Alimenta-se das bactérias intestinais
 Pode ocorrer peseudópodes em estágios
 E. histolytica, patogênica intracelulares e flagelos em gametas de algumas
- Ataca a mucosa intestinal espécies
- Causa sérios processos inflamatórios no intestino,
seguido de cólica e diarréia (amebíase)  Pode ocorrer em hospedeiro intermediário -
- As amebas metacísticas quando no estômago são invertebrado
liberadas as formas vegetativas e essas destroem as
células e ainda no fígado causam hepatite.

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 Família Cryptosporidiidae
I. Subfilo Sporoazida ou Coccidia  Gênero Cryptosporidium
○ Hospedeiro definitivo: Animais domésticos
• I. Ordem Eucoccidiorina  Família Sarcocystidae
– I. Subordem Eimerina  Gênero Toxoplasma
○ Espécie Toxoplasma gondii
– Família Eimeriidae ○ Hospedeiro definitivo: felídeos, principalmente o gato
○ Hospedeiro intermediário: diversos mamíferos e répteis
• Gêneros: Eimeria E Isospora ○ Transmissão: ingestão dos oocistos. Hospedeiros
Importância: intermediários podem contaminar-se com carne contendo os
zoitas porém neles não ocorre reprodução sexuada.
– Nos ruminantes causam doença típica em filhotes - Diarréia acentuada.
○ OBS: Pode haver transmissão pré-natal.
– Em suínos
○ Importância:
» Isospora suis é limitante no caso de leitões  Má formação fetal, hidrocefalia fetal, lesões oculares, morte
» Interfere na absorção intestinal não atingindo os 90 kg ideais, e cerebral no homem, aborto em ovinos, e em bovinos e eqüinos
ainda causa diarréia pode ocorrer distúrbios pulmonares, fortes dores musculares e
– Em aves a mortalidade pode chegar a 100% queda na produção.
– OBS: Em coelhos, E. stieda se encontra no fígado.

 Gênero Eimeria
 Hospedeiros: Aves, ruminantes, coelhos, eqüinos  Gênero Sarcocystis
 Contaminação: O hospedeiro se contamina ao ○ Importância :
ingerir esse oocisto. ○ As formas císticas na musculatura dos hospedeiros
intermediários podem levar a inflamação (miocardites) ou
 Importância: miosites
○ Destrói as células do intestino causando diarréia ○ Algumas espécies podem causar abortos.
sanguinolenta, acarreta uma baixa conversão
alimentar, diminuição da resistência orgânica, Espécie Hospedeiro definitivo Hospedeiro intermediário
redução do peristaltismo intestinal, perda de peso,
infecção bacteriana secundária.
S. cruzi canídeo bovinos
 Gênero Isospora ou Cystoisospora S. hirsuta felídeos bovinos

 Hospedeiros: Cães e Felinos S. hominis homem bovinos

 Espécies: Isospora ohioensis – Cão


S. tenella cão ovinos

S. capricanis cão caprinos


 Patogenia: Pouco patogênica S. porcifelis gato suínos

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 Família Plasmodidae  Gênero Haemoproteus


 Gênero Plasmodium  Hospedeiro definitivo: aves
○ Hospedeiro definitivo: primatas e aves  Hospedeiro intermediário: mosca pupípara
○ Hospedeiro intermediário: (invertebrado) mosquito Pseudolinchia canarienses
hematófago das tribos Culicini e Anophelini
 Espécie: Haemoproteus columbae
 Espécie: Plasmodium (Plasmodium ) vivax  Importância :
○ Importância: ○ Determina quadros de anemia, pois há destruição
 Somente em saúde pública, com pequena importância em de hemácias
primatas ○ Não se têm estabelecido a rota de incidência dessa
 Espécie: Plasmodium (Laverania) falciparum espécie.
○ Importância:
 Somente em saúde pública, com pequena importância em
primatas
○ Transmissão
 pela fêmea do Anopheles (já que só ela é hematófaga)

• Família Plasmodidae Subfilo Piroplasmasida


• Gênero Plasmodium Ordem Piroplasmorida
Família Babesidae
– O Plasmodium (P. vivax, P. malarie e P. falciparum) agentes
etiológicos da Malária Espécie Hospedeiro definitivo Hospedeiro intermediário

– leva a anemia, febres altas, esplenomegalia, hepatomegalia, icterícia.


Os picos febris da Malária:
– O P. vivax – febre terçã benigna, onde os picos febris são de 48 em 48 horas. Babesia bovis bovinos Boophilus microplus

– O P. malarie – febre quartã com picos febris de 72 em 72 horas


– O P. falciparum – febre terçã maligna, onde os picos febris são de 36 a 48 B. bigemina bovinos Boophilus microplus
horas.
– Outras Espécie: B. equi eqüinos A. nitens, Amblyomma cajennense

• Plasmodium (Hemamoeba) gallinaceum


– Importância : Agente etiológico da malária das aves. Não ocorre no Brasil.
• Plasmodium (Novyella) justanuclease B. caballi eqüinos Anocentor nitens

• Importância : Agente etiológico da malária das aves. Ocorre no Brasil.


B. canis cão Rhipicephalus sanguineus
• Transmissão: seu hospedeiro intermediário é o Nematocera e Culex
• Importância : Freqüente em aves de quintais em níveis de infestação elevados
leva a anemia nas aves levando a queda na produtividade do plantel.

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22/09/2021

 Tipos de transmissão:
 Transovariana
○ Babesioses transmitidas por carrapatos monoxenos, como Boophilus
microplus e Anocentor nitens
○ Por só terem um hospedeiro na vida, a transmissão é da fêmea para
seus ovos
○ Esses irão contaminar outros animais.
 Transestadial
○ Babesioses transmitidas por carrapatos heteroxenos, como
Rhipicephalus sanguineus
○ Por a muda ocorrer no solo, a larva infectada passa para ninfa com as
formas infectantes e essa então transmite a outro animal.

 Importância:
 Destruição das hemácias gerando anemia, lesões em outros
órgãos em que o sangue contaminado irriga
 Baço (esplenomegalia)
 Rim as hemácias estouram
 Fígado ocorre hemoglobinúria por não metabolização da
hemoglobina.
 Babesiose cerebral bovina
○ Destruição dos capilares cerebrais e se observa aumento da
coagulação intravascular, hiperexcitabilidade e incoordenação.

III. Filo Ciliopphora


 Compreende grande variedade de formas em todos
os tipos de água doce e salgada
 Maioria de vida livre, poucos comensais e parasitos
 Podem ser solitários ou coloniais e móveis ou sésseis
 Todos possuem cílios. Maioria Holozóica.
 Ciliados Simbiontes
 Espécie: Balantidium coli
○ Local: Intestino grosso de humanos, porcos e outros mamíferos
○ Transmissão: por ingestão. Contaminação fecal de alimentos e
água.
○ Importância Médico Veterinária: Causam desinteria similar a de
Entamoeba hystolitica, podendo ser grave e até mesmo fatal.
Infecções comuns na Europa, Ásia e África.
 Gênero: Ichthyophthirius
○ Hospedeiro: Peixes de aquário
○ Importância Médico Veterinária: conhecida por “ick” – ocasiona
perda de peixes exóticos se não for tratada.

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