Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ESTUDO DE CASO N° 11
FORTALEZA-CE
2022
BRAINSTORMING
O que sabemos sobre o assunto:
- Distanásia;
- Prolongamento do sofrimento;
- Paciente tem autonomia sobre o estado de saúde;
- Tomada de decisão imposta pelo profissional médico;
- Família incluída no plano de cuidados;
- Princípios bioéticos;
DESCRIÇÃO DO CASO
É muito comum esse dilema nos profissionais de saúde. É uma situação difícil tanto
para os profissionais como também para a família aceitar a não reanimação do seu ente
querido. No entanto, na situação simulada o paciente é idoso e já está em situação de
cuidados paliativos e, segundo a OMS, um dos princípios básicos dos cuidados paliativos é
não apressar ou retardar a morte, portanto, a reanimação nesse caso iria contra os
princípios, e em vez de cuidados paliativos se tornaria uma distanásia, ou seja, a RCP só
teria a finalidade de postergar a morte e apesar de ser uma decisão que causa uma
angústia em todos que dela participam, oferecer a esses pacientes a opção de não realizar
manobras de RCP é conduta amparada moral e eticamente.
Além disso, de acordo com a Resolução CFM 1.995/12 (CFM, 2012), o paciente
pode elaborar uma Diretiva Antecipada ou pedir ao médico para registrar os seus desejos
com relação às condutas terapêuticas, ou seja, o paciente deve ter autonomia e o direito de
escolher se deseja ou não ser reanimado. Ter esse consentimento destacado nos
entendimentos jurídicos e discutidos com a família sem dúvida seria essencial para evitar
divergências de reanimação como a demonstrada na simulação.
07) Faça uma relação com os conteúdos ministrados em sala de aula: O que o
aprendizado sobre gestão em Enfermagem contribui para a tomada de decisões
nessa situação apresentada?
REFERÊNCIAS
IDALBERTO CHIAVENATO; PILAR MASCARÓ SACRISTÁN; JESÚS MARES CHACÓN.
Introducción a la teoría general de la administración. [s.l.] México ; Bogotá Mcgraw-Hill
Interamericana Editores, 2014.