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Jacques La Maya

Medicina da Habitação
Como detectar e neutralizar as ondas nocivas
para recuperar o bem-estar e a vitalidade
9ª. Edição
1994
ROCA

O Autor:
Jacques La Maya, nascido em 1903 diplomado em filologia eslava e
língua russa, engenheiro eletrônico e responsável por laboratório de
química têxtil é, há muito tempo, profundamente apaixonado por todos
os tipos de pesquisas sobre ciências, epistemologia, lógica não
cartesiana e parapsicologia avançada.
Desde 1925, tem se aprofundado (intensamente) em todos os
aspectos dos yogas da Índia e nas doutrinas espiritualistas orientais.
Esteve em contato direto com Swami Siddheswarandha, Maharishi
Maheshi Yogi, Swami Muktananda, Pavitra, Arnaud e Denise
Desjardins, etc. E especialista em Sri Aurobindo e também autodidata
em esoterismo ocidental, cabala prática, escatologia, magia arcaica e
contemporânea.
Apaixonou-se por tudo que diz respeito às bioterapias modernas, à
naturopatia e ao pensamento construtivo...
Durante 6 anos foi encarregado do curso fundamental sobre os yogas
da Índia (Escola Francesa de Voga do Norte); criou o ativo Centro de
Estudo e Prática de Vogas do Ocidente, sendo, desde 1947,
conselheiro voluntário sobre yogas e disciplinas similares.
Faz muitas conferências e colabora ativamente com numerosas
revistas especializadas. Mantém intensa correspondência com
inúmeras personalidades e pesquisadores do mundo inteiro.
Em especial no domínio das ondas nocivas e benéficas, mantém
relações há 35 anos com pioneiros, tais como: Chaumery, Bélizal,
irmãos Servranx, Jean de La Foye, Jacques Ravatin, Roger de
Lafforest, Jean Pagot, Gaston Bardet, doutor Naret, etc., assim como
com todos os geobiólogos franceses e suíços. Dirigiu um bom número
de trabalhos sobre emissões devidas às formas, formologia, radiônica
antiga e moderna, testes de neutralização, Saúde/Vitalidade, etc.
É membro do grupo Totaris (grupo de trabalho da Fundação Ark'All)
tendo realizado inúmeras prospecções de imóveis (sobre a respectiva
planta) para vítimas de ondas nocivas, graças a uma intensa prática
radiestésica de 35 anos.
Seu objetivo essencial: tentar compreender (por si mesmo) e fazer-se
compreender (pelos outros), em um espírito de sincera amizade pelo
próximo, no sentido mais amplo e fraternal do termo.
Desde a publicação da Medicina da Habitação, foi obrigado a
enfrentar uma imensa demanda de informações, tanto por parte dos
especialistas em geobiologia e em domoterapia quanto do grande
público vítima das ondas nocivas. Foi convidado para muitos eventos,
tanto na França quanto no exterior. Teve ocasião de prosseguir os
estudos originais em dinâmica das energias sutis e continuar
incansavelmente seu combate, no sentido de promover a verdade das
coisas.
Dedico esta obra fraternal a todos os homens de boa vontade que
travam o mesmo combate, com objetivo de melhorar a condição
humana e tornar a existência atual mais suportável, dentro desta
"civilização" enfurecida...
Agradeço do fundo do coração a todos aqueles que têm me
encorajado, apoiado, ajudado de mil maneiras e, em particular, aos
numerosos cientistas, médicos, engenheiros, arquitetos, esotéricos,
técnicos, investigadores... E a todos os especialistas em energias
sutis que me escreveram ou visitaram Suas observações e sugestões
permitiram melhorar ainda mais a riqueza e a qualidade documentais
deste texto que, por sua vez, procurei tomar claro e denso.
Agradeço igualmente a todos os leitores que, entusiasmados pela
novidade de suas descobertas, têm me exposto seus casos e
colocando-me a par de seus problemas, fazendo com que eu,
participando dos mesmos, passasse mais constantemente da teoria à
prática, reunindo, portanto, uma coleção preciosa "de histórias
verdadeiras", reflexos da realidade quotidiana.
Agradeço enfim os meus amigos íntimos, que de muitas maneiras se
esforçaram para facilitar minha tarefa: Bénédicte e Brigitte, Jean-
Pierre e Marie-Paule, Vincent e Joseph, Patricia e Marc, Gilbert e
Bruno...
Sem esquecer Lilliane, a alma irmã enfim encontrada na soleira do
grande "Fim dos tempos".
Esse "Fim dos tempos" que espera de nós, guerreiros do Cálice, o
compromisso de enfrentar os fascinantes acontecimentos do Terceiro
Milênio: ondas da profundidade que se vangloriam no ouro da tarde e
que tremem, lá em baixo, à aurora dos amanhãs que cantam..
Jacques La Maya
Fevereiro de 1989

"Nosso mundo está ameaçado por uma crise cuja amplidão parece
escapar àqueles que têm o poder de tomar as decisões para o bem
ou o mal. O poder desenfreado do homem mudou tudo, salvo nosso
modo de pensar; caminhamos rumo a uma catástrofe sem
precedentes. Se a humanidade deseja viver, é essencial que encontre
uma nova maneira de pensar. Afastar essa ameaça é o problema
mais urgente de nosso tempo.“
Albert Einstein

"Este livro tem por objetivo lançar um grito de alarme. É um sinal de


aflição, um verdadeiro SOS. Até agora, marchamos sobre a crosta
terrestre como cegos, em meio a inúmeros perigos invisíveis que nos
ameaçam de todos os lados sem que o percebamos. Um véu espesso
vem se rompendo... “
Georges Lakhovsky

"Bossuet dizia, que a pior aberração do espírito humano é ver as


coisas como desejamos que fossem e não como verdadeiramente se
apresentam Em 1981, estamos diante de uma civilização em crise,
que apenas começa a se aperceber do fato de que a Ciência criou,
em pouco tempo, um mundo inadequado à vida.
"É necessário ter presente no espírito que o homem é TUDO. Sua
saúde física, moral e social depende de um conjunto de fatores que é,
daqui em diante, possível de ser estudado, não mais sob um cego
dogmatismo ultrapassado e sim à luz das descobertas realizadas
pelos pesquisadores públicos e privados em todos os campos. A vida
é energia, que se submete às leis eternas de transformação, de
adaptação e de transmutação, que por sua vez não poderiam estar
confinadas na ortodoxia dos textos oficiais.“
Doutor Jean Picard

Lista das abreviações utilizadas:


O.N.: ondas nocivas.
O.B.: ondas benéficas.
O.N.A.: ondas nocivas abstratas.
O.N.C.: ondas nocivas concretas.
Ponto geo: ponto geopatogênico.
P.N.: ponto neutro.
Rede H.: rede Hartmann.
Rede C.: rede Curry.
A.T.: alta tensão (linha).
R.M.: radiestesia mental.
R.N.: raio nocivo.
EI-mg: eletromagnético.
M.O.: microondas.
Hz: hertz (um ciclo/segundo) - kHz : quilohertz.
D.E.S.: dinâmica das energias sutis.
Efco: espantosamente complicado (neologismo do autor).
V-e: verde elétrico negativo (irradiação).
N-e: negro elétrico negativo (irradiação).
V-el: vermelho elétrico (irradiação).
E.d.F.: emissão devida às formas (não confundir com E.D.F.:
Eletricidade da França), Antigamente: "onda de forma".
ERFs: nova denominação (ao menos do grupo Arkologie) de E.d.F.
R.B.B.: racionalista estúpido e embotado (expressão lançada pela
Arkologie).

Por outro lado, criamos um certo número de palavras novas


cuja ausência era semanticamente penosa e que são cada vez mais
utilizadas, tanto pelos especialistas quanto pelo público: formologia e
formologista, domoterapia e domoterapeuta, vibrologia e vibrólogo,
captática...
Outros vocábulos têm sido criados por outros especialistas: geosofia e
geósofo, radiestologia e radiestólogo, campo de vida natural (C.V.N.),
etc...

OBS: Por convenção mundial, deixamos algumas siglas como no


original, descrevendo-as por extenso às vezes, para objetivos de
clareza.
Prefácio
"A humanidade geme sob o peso dos progressos que fez. Não sabe
que seu progresso depende dela mesma”...
Henri Bergson

A presente obra alcançou tal sucesso que parece possível e útil


considerar uma revisão completa do texto, apesar dos custos e do
trabalho considerável que esta edição implica. Este remanejamento
era também necessário, em razão das numerosas novidades
nascidas e utilizadas desde o princípio dos anos 80. O objetivo deste
prefácio é expor brevemente como foi considerada a nova
apresentação dos fatos do conhecimento e da experiência, de modo a
atender nosso objetivo, conforme definido por nosso subtítulo: "Como
detectar e neutralizar as O.N. para recuperar o bem-estar e a
vitalidade.”
Como pode se observar, apropriamo-nos da regra de Buffon: "É
necessário reunir fatos para tirar conclusões”... Idéias! Ei-las aqui:

Examinando o índice da presente obra, obtemos uma idéia prévia do


conteúdo excepcionalmente rico desta edição (revisada e muito
discutida).
Todos os elementos valiosos da última edição ficaram inalterados
apesar dos acréscimos, já que muitos leitores vêm participando com
grande interesse das noções que estas passagens veiculavam. Esta
observação vale para todos os capítulos. Houve imenso esforço de
discriminação e seleção. O livro poderia ter comportado mil páginas,
mas precisava se limitar ao que era realmente útil para o objetivo
visado.
Não foi possível omitir a superabundância das novas fontes de O.N.,
pois alguns capítulos dependem desta densidade, mas, mesmo
assim, continuam apaixonantes para se ler e reler. Porque, finalmente,
sabe-se quem é quem. Uma vítima prevenida vale por duas. Poder-
se-á agir...

No fim de cada capítulo, um texto intitulado "Nota otimista" relembra


oportunamente que todo problema comporta, cedo ou tarde, alguma
solução, e que convém expulsar o medo...
Às vezes certas noções (ou novidades) são repetidas deli-
beradamente para gravar no leitor seu Impacto salutar e incitá-lo a
tomar boas decisões, no sentido de estimular o bem-estar/vitalidade.
Este livro se destina tanto ao grande público como aos especialistas,
que poderão aprender "coisas" que não fazem parte obrigatória de
sua perspectiva do mundo, e que podem modificá-Ia em um sentido
enriquecedor e inovador. Trabalha-se assim no sentido de uma
grande e bela unidade.
Algumas noções novas (como o transpessoal) foram explicadas e
escIarecidas pouco a pouco. Não é necessário chocar os espíritos,
mas convém, entretanto, revelar os novos aspectos práticos desta
vasta realidade multiforme do mundo que integramos. De certo modo,
é preciso "iniciar"...
Oferecemos o maior número possível de exemplos reais; eles tornam
a narrativa mais demonstrativa e mais viva. Conhecemos centenas
deles, mas precisamos nos limitar por falta de espaço. Por outro lado,
o caso vivido distrai o leitor do obrigatório aspecto técnico de certas
passagens descritivas e explicativas.

Insistimos longamente sobre a questão da eficácia dos aparelhos anti-


O.N., porque isto provoca polêmicas; sobre a dificuldade do
estabelecimento da verdade em termos de dinâmica das energias
sutis, em pleno progresso tecnológico, incessante e tumultuoso...
Temos boas razões para continuar o mesmo trabalho sobre as O.N.C.
e O.N.A., porque estas constituem uma espantosa realidade
onipresente, semelhante às outras classes de O.N. Situam-se, no
entanto em, outro nível vibratório, necessitando de outros remédios.
Sua inevitável virulência desafia os pesquisadores em dinâmica das
energias sutis. Não se trata de geobiologia oculta, mas simplesmente
de fatos humanos aos quais convém enfrentar de uma vez, em nome
do espírito científico e por solidariedade àqueles que são
suas vítimas. Poder-se-ia dizer que domoterapia é quando a
habitação é atingida, e homoterapia, quando o habitante é visado. Em
todos os casos, é preciso agir. Quem ousaria dizer que não há nada a
fazer?
Acreditamos ter mencionado tudo o que convém focalizar antes de
entrar no âmago do objetivo. E que objetivo! Imenso e denso, jogando
com a Vida as nossas vidas: até a sua... Grato pela sua atenção. Não
deixe de ler a tabela de abreviações, porque essas siglas aparecem
freqüentemente no texto.
Há cinco anos terminamos o texto da terceira edição com esta dupla
observação, ainda válida atualmente:

Dessa maneira, nossa obra continua viva, devido à inestimável


colaboração de nossos leitores e amigos, "conhecedores"
profissionais ou "amadores" sérios. É com reconhecimento,
humildade, prazer e lucidez que acolhemos todas as observações e
sugestões úteis e construtivas sobre nosso objetivo principal: as O.N.
Pudemos constatar que esse objetivo interessa a um público muito
vasto, de todos os níveis sociais e culturais. Isso é normal, pois tal
"conjunto" constitui uma boa amostragem da quase totalidade dos
leitores. A isto explica porque as duas primeiras edições foram
rapidamente esgotadas.
Impusemo-nos, portanto, o dever de permanecer à altura dessa
situação de "sucesso justificado", esforçando-nos por ser, mais do que
nunca, um agente de ligação cordial entre todas as parte pendentes
do grande problema das. O.N. e de sua neutralização eficaz. Não se
deve esquecer o problema complementar da geração deliberada das
O.B., para que estas não sejam destruídas junto com as O.N....
Grato a todos e AO TRABALHO!

Índice
Introdução
1. Definições prévias
2. Alguns fatos: observações
3. As construções modernas nocivas
4. O homem e seu ambiente vibratório
5. Novas observações
6. Noções que devem ser conhecidas

Capítulo I: Fontes e Classificação das Ondas Nocivas


Grupo 1: Ondas nocivas anteriores ao homem
a) Casos específicos
b) Correntes telúricas
c) Os estudos de Codye Vouillaume
Grupo 2: Malhas etéricas verticais
Grupo 3: Atividades humanas passadas
a) Escavações no subsolo
b) Casos específicos freqüentes
Grupo 4: Atividades e técnicas humanas modernas
a) As três fontes principais
b) A poluição elétrica doméstica
c) As linhas de alta tensão
d) Energia nuclear
e) As microondas
f) Fontes diversas de O.N.
Grupo 5: As construções
a) Localização
b) Materiais
c) Formas
d) Estruturas do conforto moderno
Grupo 6: Fontes móveis de ondas nocivas; objetos inertes
a) Nomenclatura
b) Móveis: formas, materiais, localização, orientação,
sinergia invisível
c) Elementos decorativos malignos
d) As Jóias
e) As máscaras africanas
f) As roupas
g) Poder irradiante dos objetos feitos de materiais inertes
h) Outras fontes diversas de O.N. na habitação
i) Disposição cuidadosa dos móveis nos cômodos da casa
Grupo 7: Ondas nocivas abstratas
a) Caso de "vampirismo"
b) Nocividade das plantas de apartamento
c) Animais e vegetais portadores de sorte ou azar
d) Na fazenda (sítio, etc.)
e) Doenças ocultas
f) Lançadores de sortilégios
g) Objetos maléficos de todos os tipos
h) As maldições
i) A memória das paredes
Grupo 8: Fatores extrínsecos de ação e modificação das ondas
nocivas
Grupo 9: Misturas e interferências das O.N. entre si
Grupo 10: Resumo

Capítulo II: Efeitos patogênicos das O.N. e suas conseqüências


existenciais
1. Patogenicidade das O.N. quanto à emissão
2. Patogenicidade das O.N. quanto à recepção
3. Lista dos efeitos patológicos produzidos pelas O.N.
4. Casos particulares: histórias vividas
5. Os trabalhos de Robert Endrös e Kar! Ernst Lotz
6. O mal das teias de visualização
7. As O.N. abstratas
a) Enfeitiçamento
b) Pessoas "possuídas"
c) Vampirismo
d) Possessões diabólicas e fenômenos relevantes
e) Outros casos de O.N.A.
f) Novos detalhes, por Roger de Lafforest
8. Procedimentos populares contra as O.N. (sobretudo abstratas)
a) Tomada de fio-terra
b) Medalhas bentas
c) Prova do sal
d) Pregos em paredes
e) Seixo de transferência
f) Uso de objetos sacramentados
g) Receita de desembaraço
9. Procedimentos ocultistas
a) Jóias nocivas
b) Carregar os objetos
c) Exorcismos
d) Remédios diversos
e) Cura oculta (ações contra as influências)
f) Estabelecendo contato
g) Pentáculos e talismãs
h) O escudo
i) Desenhos com influência à distância
J) Os Pa-Koua
k) Esquemas radiônicos
l) Destruição dos "espíritos do local"
10. Outros meios de proteção
11. Para uma tomada de consciência coletiva: Os manifestos

Capítulo III: Detecção das O.N. e classificação dos métodos


1. Detecção por observação da natureza
a) Observação do comportamento animal
b) Observação do comportamento vegetal
c) Comportamento de camundongos engaiolados
d) Outros indicadores de zonas perturbadas
2. Detecção por investigação direta e testes biofísicos
a) Eletrocardiograma (teste de campo)
b) Geo-ritmograma (teste de laboratório) ou medida da resistividade
cutânea
c) Detecção elétrica, sistema de Vita
d) Bioeletrônica
e) Foto Kirlian
3. Parâmetros de saúde/vitalidade
4. Patologia domiciliar segundo Walter Kunnen
5. Detecção sobre planta, teleradioscopia vibratória moderna
6. Detecção sobre o local
a) Pêndulo, vareta e mão nua (métodos subjetivos)
b) Geomagnetômetro BPM 2001
c) Detector de poluição magnética e eletrostática
d) Z 50: controlador de nocividade elétrica
e) Estatímetro iônico
f) Radioatividade
g) Receptor de rádio
h) Aparelhos sofisticados
7. Procedimentos empíricos de detecção
a) Mumificação
b) Estudo radiestésico sobre fetiches
c) A mão
d) Método de Henri Mellin
e) Teste moderno de uma jóia
f) Teste com samambaias macho
g) Utilização de metais e placas fotográficas
h) Feng-Shui
8. Complexidade da detecção
9. Introdução ao fator espiritual

Capítulo IV: Compensação, eliminação e neutralização das O.N.


1. Introdução
a) Faixa de receptividade
b) O fator pessoal
c) Aparelhos
2. Procedimentos antigos
a) Absorventes líquidos
b) Metais como anteparos
c) Diversos
d) Solenóides
e) Dispersores Henri Mellin
f) "Aspirador" de ondas
g) Absorventes cromáticos
h) Desviadores
i) Circuitos oscilantes
j) Espelhos
3. Técnicas com aparelhos (antigos e modernos)
a) Forma Luxor
b) Anel "Luxor" ou anel de Ré
c) Terapia pelos cristais
d) Reequilibrador Re'Ark 8/16 por ondas de forma
e) Dispositivo original
f) Neutralização pelos números
g) Garrafa camponesa
h) Símbolo compensador de André Philippe
i) Alguns truques
j) Poluição elétrica
k) Dispersão dos campos eletromagnéticos
4. Orientação das camas
5. Eficácia e confiabilidade dos aparelhos
a) Complexidade das coisas
b) Conselhos autorizados
6. O aparelho ideal
7. Geo-acupuntura: neutralização sem aparelhos
8. O despertar da consciência
9. Métodos mentais, psíquicos e espirituais
a) Mentais
b) Psíquicos
c) Espirituais
10. Procedimentos de proteção pouco conhecidos
11. Últimas recomendações

Capítulo V: Redes telúricas, geobiologia e medicina da habitação


1. Raios Peyré
2. Rede Hartmann (ou malha H.)
a) Uma ciência nova: a geobiologia
b) Pontos de cruzamento e pontos geopatogênicos
c) Zona central de uma rede H. e influências patogênicas
d) Zonas de nocividade/neutralidade diversas
e) Todas as casas são perigosas?
3. Dados comprovados
a) Energias radiantes
b) Geo-ritmogramas
c) Experiências estatísticas
d) Medicina da habitação
e) Observações médicas
f) Ondas geopatogênicas
g) Perícias
4. Resumo explicativo sobre geologia biótica
5. Principais elementos a recordar
6. Rede Curry (rede C.)
7. "Sentir" o lugar
8. Rumo a uma crescente complexidade
a) Escola alemã
b) Redes dentro de redes
c) O câncer dos homens e das árvores
9. Chaminés cosmo-telúricas segundo Guy Tison
a) Deflnição
b) Prática da pesquisa
c) Neutralização

Capítulo VI: Prática pessoal e assistida por especialistas


1. Prospecção à distância (sobre plantas dos locais)
a) Questões antes da pesquisa propriamente dita
b) Testes sobre o local e os habitantes
c) Testes pontuais
d) Testes psicossomáticos nas pessoas
e) Determinação dos meios para correção do campo vibratório
2. Trabalho exploratório local
a) Exploração do local através de aparelhos
b) Métodos da geobiologia
c) Radiestesia da verdade (nova técnica cabalística)
d) Feng-Shui
e) Radiônica destrutiva
f) Prospecção retrógrada
3. O transpessoal e a Aliança Universal
a) O método transpessoal em domoterapia
b) Perspectiva holística
c) Exemplos vividos
4. Recurso aos peritos
a) Definição de perito
b) Algumas recomendações
c) O “feed-back"
d) Código de ética
e) Atualização
5. Conhecimentos que ressurgem
Capítulo VII: Ondas benéficas, biótica
1. Princípio geral de ativação das O.B.
2. Biótica com aparelhos eletrônicos e dispositivos esotéricos
3. Biótica por prática pessoal (sem aparelhos)
4. Captática, ou técnica de captação dos locais elevados
5. Verificação do estado de saúde
6. Campo de vida natural
7. Formologia das ondas benéficas
8. O.N. e O.B., troca viva entre o autor e os leitores

Capítulo VIII: Dinâmica das energias sutis e radiônica


1. Alguns postulados
2. Emissões devidas às formas (formologia)
a) Espectro vibratório
b) Definição das ondas de forma (E.d.F.)
c) Malefícios da irradiação vermelha-elétrica
d) Características das ondas de forma (E.d.F.)
e) Exemplos concretos
3. Radiônica
a) Definição
b) Desempenhos
c) Radiônica biótica
4. Magia e radiônica
5. Ondas nocivas e formologia
6. A maléfica cruz em "T”
7. Ação cosmo-telúrica formológica sobre os vegetais

Capítulo IX: Ondas nocivas e civilização do "fim dos tempos"


1. Sociologia das ondas nocivas
a) A ingenuidade ultra-racionallsta
b) A suficiência científica
c) Os científicos pensam em tudo?
2. Da geobiologia à domoterapla
a) O pensamento científico incapaz de captar o todo
b) O pensamento científico rejeita o inexplicável
c) Que abertura/contribuição pode trazer um científico?
d) Tentação racionallsta: a prova
e) Reação geomântica
f) Nem todos os científicos estão fechados para o real
3. A biosaúde
a) Medicina tradicional
b) Câncer: voluntariamente ignorado?
4. Arquitetura biótica
a) Incompreensão dos construtores
b) Abertura e realismo
c) Obscurantismo metafísico
d) Impermeabllidade dos espíritos
e) Relaxamento administrativo
5. Sociedade técnica e filosofia social
a) Mata-se para fazer experiências!
b) Uma nova religião
c) O lixo nuclear
d) Elogio ao bom-senso
e) A viagem astral
6. Ecologia das ondas nocivas
7. Metafísica das ondas nocivas
a) Carma e darma
b) Ação justa
8. O fim dos tempos e o mundo do futuro
Capítulo X: Perguntas e respostas; diálogo autor/leitores

ANEXOS

Anexo I: Bibliografia
1. O.N., e O.B., ondas de forma, geobiologia, radiônica, energias sutis
2. Radiestesia
3. Magia, xamanismo, feitiçaria, cura, para normalidade
4. Dinâmica mental e espiritual
5. Yoga
6. Cristais
7. Revistas

Anexo II: Associações e grupos, Peritos e Bioarquitetos


a) Associações e grupos
b) Peritos
c) Bioarquitetos
Introdução
"Caminhamos às cegas em um universo do qual conhecemos apenas
as aparências mais grosseiras”...
Aldous Huxley

Depois de ter tomado conhecimento de nossa exposição, o leitor


facilmente se dará conta de que a questão das ondas nocivas (O.N.) é
extremamente importante. Na realidade, constitui um cruzamento da
existência individual com a vida social. Cruzamento? Sim, pois se
relaciona diretamente com nossa saúde, nosso equilíbrio
psicossomático e nossa alegria de viver; possui implicações clínicas,
arquitetônicas, urbanísticas, financeiras, morais e metafísicas.
Constitui um mundo de múltiplas facetas, certamente apaixonante e
desconcertante, algumas vezes incompreensível...
Para introduzir o leitor imediatamente no cerne desse tema complexo
e denso, citaremos, sem mais demora, os fatos, isto é, descreveremos
alguns casos típicos e muito demonstrativos dos prejuízos causados
pela presença de O.N. Casos semelhantes a milhões de outros,
análogos aos de nossos vizinhos e talvez semelhantes aos que
ocorrem em nossa própria casa, ou mesmo similares aos que estão
ocorrendo nesse momento à nossa revelia...

1. Definições Prévias
Ondas nocivas: ondas procedentes de anomalias do subsolo, de
correntes telúricas ou de causas diversas, transmitidas por ondas
portadoras, igualmente propagadas pelo subsolo. Influenciam o ritmo
vibratório das células do ser vivo, dando origem a um desequilíbrio
vibratório prejudicial à saúde. É assim que dois dos mais célebres
pioneiros da física microvibratória, A. de Bélizal e P. A. MoreI,
caracterizam a entidade polimórfica, que é objeto deste nosso estudo
minucioso e longo. Mestre na matéria, Roger de Lafforest a retoma
em seu livro Casas que Matam, que se tornou um clássico do gênero.
Como veremos a seguir, nosso objetivo é amplo, ainda que próximo
do cotidiano vivido. Por essa razão, apresentaremos as ondas nocivas
sob nova luz. Podemos tentar defini-Ias como se segue: O.N.: fontes
não perceptíveis pelos sentidos comuns que produzem danos de alto
nível biótico e psíquico, cuja ação é tanto evidente quanto crítica
sobre a saúde, a vitalidade, o comportamento, o humor, a sorte e o
destino dos homens.
O.N.: uma face despercebida do karma de cada um. O.N.: uma guerra
secreta com múltiplos efeitos maléficos. O.N.: uma calamidade
perniciosa, absolutamente desconhecida por 99,9% de nossos
contemporâneos. Mas uma grande mudança está em curso...

2. Alguns fatos: observações


Observação 1. Caso do doutor Aveline. Relato resumido, por motivos
de concisão. Outubro de 1932: o doutor Aveline alugou um
apartamento para uso profissional, na Rua Blanche em Paris. Ele
sucedeu a três médicos que morreram no local num prazo de 15
anos, devido a doenças aparentemente sem ligação entre si nem com
o lugar. Tais médicos apresentaram sintomas de enfraquecimento
físico rápido e considerável, redução do rendimento intelectual,
dificuldades para trabalhar e sono agitado; também apresentaram
modificação do caráter, da sensibilidade, vertigens, distúrbios visuais,
palpitações e angústia cardíaca; o quadro era agravado pelo tempo
claro com sol brilhante. Guardadas as devidas proporções, a
enfermeira, a arrumadeira e a cadela ficavam tão doentes quanto o
próprio médico. Também os locatários do imóvel padeciam de
afecções distintas, com, no entanto, algumas características em
comum; omitimos os detalhes técnicos (que, no entanto, poderiam ser
muito significativos para um patologista!). Consultas a médicos
renomados; testes de laboratório; tratamentos e tentativas de todos os
tipos. Nada resolvia. Finalmente, a radiestesia entrou em ação, em
três momentos muito característicos:

1º.) O farmacêutico Lesourd, muito conhecido na época, foi ao local:


seus conselhos e dispositivos mostraram-se insuficientes.
2º.) O célebre abade Mermet foi consultado. Ele trabalhou à distância.
através de plantas e de testemunhos. Resultado muito evidente!
Apartamento exposto a radiações nocivas muito intensas, zona
patogênica considerável: deve ocorrer um esgotamento tão intenso,
que o organismo não mais consegue resistir às doenças. Nada foi dito
sobre a correção do problema com auxilio de aparelhos: ainda assim,
foi pelo menos possível esclarecer o tipo de causa.

3º.) A Sra. Loyonnet (esposa de um pianista muito conhecido e uma


radiestesista competente) assumiu o caso. Foram obtidas informações
mais precisas. Um curso de água passava sob o imóvel: provinha do
cemitério de Batignolles e passava em seguida sob o cemitério de
Montmartre, onde a água se poluía assustadoramente e continuava
seu curso, indo semear doença e morte em outros locais.

O Sr. Bovis, de Nice, era da mesma opinião... O doutor Aveline foi


aconselhado a consultar o Sr. Turenne, que finalmente prestou
esclarecimentos muito úteis. No feixe de ondas do curso de água.
foram encontradas ondas de oito micróbios muito conhecidos: elas
eram a causa de todo o mal, sendo letais para os seres vivos.
Turenne instalou um dispositivo de proteção: como por encanto, o
apartamento deixou de ser perigoso. A nova gaiola de Faraday
conseguiu domar as O.N. A natureza pérfida tinha sido vencida pela
ação metódica de indivíduos experientes, enquanto a ciência oficial
permanecia impotente, calada e desconcertada ...

Observação 2. Um de nossos amigos nos pediu para avaliar, por


exame radiestésico, os diferentes imóveis que lhe foram indicados,
pois desejava adquirir uma casa para exercer uma profissão liberal.
Testado à distância por radiestesia mental, um dos imóveis que ele
tinha em vista se mostrou extremamente poluído por muitas O.N. de
diferentes níveis vibratórios. Nós o advertimos: mas como o imóvel lhe
havia agradado muito por razões estéticas, ele o comprou sem
hesitar, mesmo sem ter duvidado de nosso diagnóstico. Alguns meses
mais tarde, foi removido o piso do andar térreo desta bela casa. Esse
piso estava coberto de pequenas cruzes e letras "EI". O novo
proprietário solicitou um outro exame, a um especialista que havíamos
recomendado. As cruzes assinalavam o local da emergência vertical
das O.N.. Os "El" significavam elétrico, isto é, radiações em fase
antifisiológica (retomaremos este tema em um outro capítulo). As
conclusões de nosso modesto e rápido trabalho haviam sido
confirmadas. Em alguns cômodos, um indivíduo dotado de
"sensibilidade" sentiu-se muito mal: podia-se perceber, algumas
vezes, uma diferença muito nítida entre os diferentes ambientes, ao
se passar de um cômodo para outro. Nosso amigo instalou um
reequilibrador potente (Ré'ark) e tudo ficou em ordem. Soubemos que
tinham ocorrido muitas mortes anormais nessa casa, sob sua bela
fachada e seus pedestais de mármore: entretanto, hoje em dia é
possível sentir-se bem nessa casa. O mal havia sido debelado...

Observação 3. Um radiestesista andava por uma cidade. Na rua,


deparou com três adolescentes. Uma delas apresentava pústulas
avermelhadas nas mãos e na face. Ele as seguiu e apresentou-se aos
pais, a quem fez perguntas sobre as três meninas. Subiu então até o
outro andar. Entre as três camas dispostas contra a parede, apontou
sem hesitar a da menina doente. Explicou então que uma cortina de
ondas telúricas nocivas saía do solo em frente da casa, inclinava-se,
matava o ramo principal de um pinheiro que se encontrava em seu
caminho, penetrava no quarto e atingia a cama em questão. De
acordo com suas recomendações, a cama foi posta em outro local,
sem contato com essas O.N.. Duas semanas mais tarde, as pústulas
haviam desaparecido: mas o pinheiro ainda exibia aos transeuntes
espantados o sinistro ramo morto... Como veremos a seguir, as O.N.
não causam apenas doenças: podem ocasionar verdadeiras
catástrofes existenciais. Elas participam do destino em todos os
aspectos.

Observações conjuntas 4, 5, 6. Aqui apresentaremos três casos


típicos de "casas" que se destinavam a ser utilizadas por indivíduos
normais (e sérios), mas que pareciam amaldiçoadas. Nenhum dos
indivíduos que as ocupava conseguia atingir seus objetivos. Suas
atividades tornavam-se, como se diria, "fadadas" inelutavelmente ao
fracasso...

Caso 4. Esse grande bar-café para burgueses abastados, mantido


com luxo e bem administrado, situado em uma cidade agitada,
condenava sucessivos proprietários à falência, ao suicídio, ao exílio...
Por quê?

Caso 5. Depois de 2 ou 3 meses de trabalho, o pessoal da recepção


pedia, invariavelmente, demissão desse hotel de categoria média,
mas bem conservado e gerenciado com inteligência. Por quê?
Simplesmente porque passavam a apresentar distúrbios diversos ao
trabalhar no andar térreo. Em contraposicão, os funcionários dos
andares não "se ressentiam" de nada. Mesmo um certo cliente,
hospedado durante um período suficientemente longo nas
dependências do andar térreo, terminou por se queixar, e não
retornou mais. E agora?
Caso 6 (mais antigo). Em Paris, perto de Étoile, o primeiro proprietário
de uma casa luxuosa foi vítima de um infortúnio, depois de tê-Ia
ocupado durante algum tempo. O que poderia ter acontecido? Você
adivinhou: utilizada por particulares, transformada por empresas
diversas, comprada e revendida inúmeras vezes, a casa sempre
levava o novo proprietário ao fracasso e freqüentemente causava seu
desaparecimento. Passou-se multo tempo para que isso fosse
percebido com clareza. Então, mas só então, a pesquisa radiestésica
permitiu descobrir, nesse caso, que a casa estava situada no limite de
uma pedreira antiga. Esse limite (trabalho humano) era também,
como por acaso, o de duas jazidas geológicas diferentes, o que
resultava em duas causas, que se juntavam nesse tiro invisível de
artilharia pesada com influências agressivas.

Em relação ao bar-café, o problema decorria igualmente de uma


interferência entre galerias medievais que passavam sob o
estabelecimento e despensas subterrâneas construídas sob claustros
multo mais antigos (portanto cavidades abertas ou fechadas). No
hotel, o exame permitiu descobrir papéis de parede de cores
biologicamente nocivas e grandes quadros que decoravam as salas.
As coisas se explicavam, justificando igualmente o fato de que tudo
ocorria no andar térreo e não nos outros andares. Certamente, a
radiestesia tinha razão...

Observação 7. Um de nossos amigos havia sofrido anteriormente de


uma doença nasal da qual se curara. Passara, no entanto, a
apresentar uma grande sensibilidade às O.N.. Visitando uma casa
que pretendia adquirir como residência secundária, espantou-se com
o fato dela estar à venda, pois não havia nenhum outro imóvel
disponível nessa região rural. Ele sentiu-se imediatamente
incomodado pelo odor característico que emanava do local
desabitado e não arejado. Ao visitar o primeiro andar e o sótão, foi
tomado de um pânico indescritível, alguma coisa como um medo
absolutamente inexplicável (e sem causa real visível). Ele não
comprou essa casa aparentemente tão agradável.
O visitante seguinte não sentiu nada; por que não fechar o negócio?
Apesar de toda a família gozar de boa saúde na época da compra, os
novos proprietários não tardaram a ficar doentes; uma filha morreu
depois de um ano, uma outra morreu três meses mais tarde, e a mãe
enlouqueceu; o marido teve de sair desse lugar maldito...

Se ele tivesse se informado, teria descoberto que nas redondezas


ninguém queria morar nessa sinistra casa de câncer. Todos os que
anteriormente haviam morado em tal casa haviam contraído a
"doença ruim"; por causa disso, a casa era oferecida à venda por um
preço baixo... O que não tinha explicação para os ignorantes que
vinham da cidade grande. Quem são esses ignorantes? Todas as
pessoas que não sabem da existência, em todos os lugares (ou em
quase todos), de um problema de O.N.. que deve ser previsto e
examinado cuidadosamente. É melhor evitar tal tipo de problema nos
locais em que pretendemos morar... seja durante poucos anos ou por
toda a vida.

Observação 8. Resumiremos uma longa história. Subúrbio


parisiense, belo imóvel comercial, incluindo uma farmácia. A
farmacêutica relata fenômenos perturbadores nesse local, tanto em
sua família quanto nos indivíduos que ocupavam os andares:
distúrbios Insólitos. Insônias acentuadas, desacordos entre cônjuges,
crianças que se atrasavam na escola, adolescentes com crescimento
difícil, doenças indefiníveis, mortes prematuras e suspeitas, longa lista
de circunstâncias misteriosas... Seu pai havia falecido há 6 meses, e o
gerente substituto estava com câncer: ele morreu, assim como seus
três filhos. A mãe da farmacêutica também morreu. E ela própria
emagreceu muito, passando de 55 kg para 35 kg, sofrendo de insônia,
faringite crônica, herpes genital, etc.
Os diagnósticos dos médicos eram contraditórios. Ninguém conseguia
solucionar o caso. Ao viajar para o campo, esta mulher melhorava,
sem que essa correlação fosse notada. Sem forças, sem vontade, ela
se entregou à neuropatia: era perseguida pela idéia da morte. Foi
então que ela encontrou Henri Mellin. Esse excelente radiestesista
compreendeu rapidamente a razão desta hecatombe. Uma falha,
situada a 200m de profundidade, estava emitindo um grande feixe de
potentes radiações eletromagnéticas, que passavam através do
imóvel fatídico. Além disso, essa projeção nociva era refletida pela
camada atmosférica, retornando ao ponto de origem por outro
caminho, distanciado em alguns metros de seu ponto de emergência;
criava-se assim um ponto de impacto muito perigoso ao lado da
irradiação de saída.
Foram então observadas algumas evidências significativas. O gato
gostava da parte não irradiada da loja; por acaso, ele não ficara
doente, mas os peixinhos vermelhos e as plantas não resistiram ao
bombardeamento maciço das O.N. A cama e a sala de jantar estavam
na linha de tiro, etc. Tudo isso saltava aos olhos - apenas aos olhos
dos conhecedores! Henri Mellin decidiu colocar 28 emissores de
faíscas elétricas aéreas (retomaremos esse tema adiante), além de
dispositivos de retificação e absorção. Depois de algum tempo tudo
mudou, como havia sido previsto: os distúrbios regrediram e a
farmacêutica retomou o gosto pela vida; os peixinhos vermelhos, as
plantas e os locatários dos apartamentos recuperaram a vitalidade. O
mal havia sido afastado...
Não seria esse um caso muito ilustrativo? O que mais seria preciso
para os que negam as evidências? Seria necessária uma coisa rara: o
amor desinteressado pela Verdade.

Observação 9. No número 23 da Revista Internacional


de Radiestesia (1951), inteiramente consagrado às ondas nocivas,
encontramos o caso de uma doença que foi curada unicamente com a
troca de domicílio. Tratava-se de um ferroviário aposentado, jovial,
forte que pesava 80 kg. Ele escolheu um lugarejo agradável: caça,
pesca, bom ar, etc. Depois disso, tudo mudou: passou a pesar 60 kg,
seu humor foi afetado, sentia lassidão, tinha doenças consecutivas,
etc. Acreditava estar sendo envenenado. A radiografia revelou
mancha característica de um câncer no intestino. Seu rosto tornou-se
emaciado e suas orelhas ficaram amarelas e enrugadas.
O radiestesista detectou três correntes subterrâneas sob o imóvel. A
corrente principal era vertical à cama. Tudo se explicava. Finalmente,
ele tomou a decisão de abandonar a bela casa e voltar à sua cidade
para morar com sua mãe.
Quando se perguntou sobre sua saúde, respondeu feliz: "Eu estou
muito bem, minha saúde está florescendo, já voltei a meu peso
normal." Quais foram os remédios que curaram tudo isso? Qual a
cirurgia? Simplesmente sua mudança para outro lugar: um lugar
saudável...

Amigos leitores, o que pensam disso? Esse caso foi selecionado


dentre milhares de exemplos semelhantes. Mas nada se faz! Os livros
sobre as casas que matam podem ser ocasionalmente best-sellers;
mas a humanidade continua a negligenciar tolamente o essencial.
Dança-se sobre um vulcão, e vive-se freqüentemente em lugares e
imóveis dissimuladamente mórbidos...

Observações 10 a 22. Ao lermos o capítulo XIII do belo livro do


doutor Peyré intitulado Radiações cosmo-telúricas, encontramos uma
série de casos típicos muito demonstrativos; acreditamos que seja útil
resumi-los num estilo condensado. O operador é o próprio doutor
Peyré.

10. Em Capvern-les-Bains (Pirineus): determinação rápida e precisa


do local exato onde morreu uma senhora cancerosa em uma casa da
região anatômica afetada (câncer uterino). Trabalho com a vareta:
pesquisa e detecção do local onde se situa um cruzamento de
radiações maléficas. Condição: o lugar do cruzamento em relação à
cabeça indicava a região pontualmente poluída. É muito evidente.
Retornaremos a isso no capítulo 5 (rede H.).

11. Uma casa de campo muito bonita de um amigo do doutor. Sem


dizer nada, foi feita a investigação de um quarto espaçoso e
ensolarado, provido de grande cama luxuosa, e em outro quarto, uma
peça exígua e baixa, sem ar nem luz, cama comum e gasta: que
contraste! O operador detectou no quarto grande um raio forte, que
atravessava o travesseiro, Alguém disse, então: "Lá me sinto mal e
tenho insônias quando deito a cabeça sobre o travesseiro". Em
compensação, nada se encontrou no quartinho miserável. Estreito e
obscuro, era ainda assim saudável; dormia-se bem nele. Que
diferença de efeitos! E que ironia da sorte!
O distúrbio experimentado é algumas vezes tão intenso que as
pessoas acreditam ser vítimas de feitiçaria. Pensam que é algum
sortilégio lançado sobre elas, como depósito de plumas maléficas nas
almofadas e travesseiros... Sempre pelas mesmas razões (não
presumidas pelas vítimas!), um dos cônjuges quer sair de um leito
conjugal, sem que o outro compreenda seus motivos. Eis um início de
discussões intermináveis!

12. Em Fauillet (Lot-et-Garonne). a simples mudança de lugar de uma


cama curou radicalmente um adolescente de 15 anos, condenado
pelo falatório geral a um fim próximo (escarlatina, seguida por
reumatismo cardíaco, hipertrofia do coração, nevralgia, falta de ar, etc.
- é claro, houve um tratamento médico não somente inútil, mas muito
prejudicial). O que se descobriu com a vareta? O "refrão" clássico: um
cruzamento de ralos de norte-sul e leste-oeste atravessava a cama na
região cardíaca da pessoa que dormia. A cama foi mudada para um
local considerado neutro: suspendeu-se toda a medicação. Um mês
mais tarde, carta da mãe, transbordando de reconhecimento. Toda a
cidade achava que o radiestesista havia sido a providência dessa
família. E todos pensavam: o que se ensina nas faculdades de
medicina? Amigo leitor, o que você diz sobre isso? Amigos filósofos: o
que vocês pensam sobre isso?

13. Em Nice, sem que a coisa tenha se tornado trágica, a Sra. N.


dormia muito mal num dado lugar e muito bem em outro (na mesma
casa). É preciso dizer o que foi encontrado em ambos os lugares?
Não, você já sabe a resposta agora. Nesse caso, do ponto de vista
psicológico, um véu se rompe: não, a mulher má que morava em
baixo não era uma feiticeira: era mais simples que isso. A senhora N.
permanecia algumas vezes em uma zona de irritação telúrica, e seus
nervos sofriam a agressão. É simples e tragicamente tudo. Bastava
saber: mas quem pode saber?

14. 15. 16. Casos de câncer do ceco nessa casa de Paris. Mortes
consecutivas e curas com a mudança da cama, e "melhoras" quando
se dormia alternadamente em uma cama irradiada e em uma outra
cama "saudável". Isso era "matemático". Apenas os interessados
sabiam o que estava acontecendo. Pela iniciativa deles, o "rumor"
sobre isso foi se atenuando, pois era injustificável do ponto de vista
cartesiano e racionalista. Como são vistas essas constatações
experimentais (tudo o que há de mais lógico!) pelos espíritos
científicos? Elas os irritam demais; tudo seria tão claro e tão regular
sem essas O.N. Ao diabo, essas tolices! Isso não existe! E não se fala
mais nisso. Pelo menos, gostaríamos que assim fosse... Sabemos
que isso será cada vez mais comentado, com provas (ver capítulos V
a IX).

17. Câncer na garganta, Rua de Charon em Paris; caso tristemente


clássico...

18. Planta que morre, sempre no mesmo local da sala de jantar do


doutor Chandey, perto de Bagnoles-de-l'Orne, acaba-se
compreendendo o motivo.

19. Alameda Rimbaldi em Nice: câncer de mama. Morre-se


lentamente com essa doença.

20. Mesma casa, em um outro cômodo, afecção persistente nas


pernas. Incurável.

21. Rua Paul-Bert em Paris. Câncer no ânus. Medicação inútil,


sofrimento...

22. E tutti quanti: câncer em todos os locais, doenças em todos os


locais. Não se sabe para qual santo rezar. Influências cosmo-telúricas
simples (ou em cruz) que atravessam perpendicularmente o local da
doença. Freqüentemente, a investigação foi feita depois da morte dos
pacientes (sobretudo dos pacientes com câncer). Por que depois? É
simples: o doutor Peyré fez um apelo à comunidade clínica e ficou
absolutamente sem resposta (com exceção de apenas três médicos).
Eram pesquisadores da verdade - espécie rara entre os cientistas. O
público respondeu intensamente ao seu pedido, com mais freqüência
na ocasião das mortes do que durante as doenças. Tudo isso é lógico
e triste...

3. As construções modernas nocivas


Passemos agora a dois "grandes grupos" típicos de casas mortíferas.
Especificamente: construções bastante recentes e imóveis comerciais.
Aqui, as pessoas que os ocupam são vítimas, ao mesmo tempo (ou
quase sempre), dos mesmos distúrbios misteriosos, como são
classificados pelos devotos da ciência oficial. Distúrbios esses muito
claros para os defensores da geobiologia e da Ciência das Ondas de
Forma (as E.d.F.: emissões devidas às formas). Ver figura na pág. 34;
as siglas UVe, V-e, etc. serão explicadas detalhadamente no capítulo
VIII, pois não se pode dizer tudo de uma só vez em uma simples
introdução. Isso nos leva à Observação 23:

No jornal Nice-Matin de sábado. 27 de outubro de 1979, sob a


seguinte manchete: "Mal misterioso em Yvelines", lê-se o que se
segue: "Todos os funcionários da prefeitura ultramoderna de
Élancourt ficam doentes..." Segue-se o artigo resumido:
... “Uma calamidade misteriosa atinge os funcionários da prefeitura:
queixa coletiva de inflamação nos olhos, erupções cutâneas,
dificuldades respiratórias, distúrbios intestinais e dores de cabeça.
Análises laboratoriais sem resultado, examinam-se os tapetes, as
colas plásticas, etc. Nada. Os funcionários estão internados no
hospital ou em licença. O primeiro secretário, por ocasião da
inauguração, lançou algumas farpas contra a concepção "curiosa e
surpreendente" do prédio construído sobre colunas. Os funcionários
municipais vão procurar refúgio na antiga sede da prefeitura, uma boa
casa antiga". Não dispomos de fotografias da prefeitura de Élancourt.
mas como foi considerada ultramoderna, pode-se supor que se
constitua de uma antologia de erros flagrantes em termos de higiene
sutil: higiene que considera não apenas o que é visível e perceptível.
mas também a massa ativa dos elementos que desempenham um
papel capital na existência dos homens e das coisas. Um papel
específico, em virtude de serem elementos invisíveis, imponderáveis,
radiantes e potentes, especialmente porque se situam dentro das
construções. Na realidade, todo este livro é consagrado a esse
imperialismo vibratório quase desconhecido, sobretudo dos que não
querem vê-Io.

Observação 24. Na página 362 do livro Misticismo e Magia de Jean-


Gaston Bardet (urbanista, arquiteto, estudioso das tradições
hebraicas, cabalista, ensaísta, etc.) existe uma fotografia da prefeitura
de Cergy-Pontoise, cidade inteiramente nova nos arredores de Paris.
Essa construção, absolutamente catastrófica. no que se refere à
saúde dos que deviam ocupá-Ia, foi vivamente criticada pelos
conhecedores devido à sua concepção cega e infantil em termos de
dinâmica das energias sutis e bio-construção. Amigo leitor, usaremos
as expressões técnicas empregadas por eles, perfeitamente claras
para os iniciados; nós as conservaremos, explicando-as entre
parênteses. Eis o comentário de Jean-Gaston Bardet sobre esse
“monstro”...

"Desde que o pintor cubista Jeanneret, ou Le Corbusier, entregou


criminosamente a arquitetura à Indústria, espera-se pelo pior.
Surgiram os grandes conjuntos onde florescem mentiras, roubos,
assassinatos e violências: e isso a despeito de nossas topografias
sociais de 1941, que demonstravam a necessidade de se proceder
por camadas sociais (monografias) perfeitamente conhecidas por
todos os responsáveis governamentais... portanto: perfeitamente
culpáveis. Os arquitetos, tendo cedido à moda, só têm a preocupação
de "deixar o burguês pasmo", como no mais belo período romântico.
Quanto ao cliente e à condição de habitação, que importam!
Multiplicaram-se "silos de locatários" e "tonéis de chucrute humano".
O ápice é essa prefeitura de Val-d'Oise sob a forma de uma pirâmide
Invertida, que simboliza verdadeiramente o esmagamento do estado.
O Interior climatizado produz claustrofobia, tédio e fadiga nervosa. Em
menos de um ano, as depressões nervosas se multiplicaram; quanto
ao prefeito, instalado no alto do imóvel, renunciou por causa de
vertigem! Nós o compreendemos! A partir das análises de Jean de La
Foye, as pirâmides de Queops e de Sakkarah possuem as mesmas
emissões exteriores: Shin invertido sob seu eixo vertical e K Sh Ph de
lado a lado (mas os arredores não são perigosos). Em contraposição,
uma pirâmide de cabeça para baixo emite abaixo de sua base "o oco
do fundo"! É o que acontece em Cergy, caso agravado pela captação
dupla de dois blocos sobre o terraço. O prefeito foi colocado
literalmente no meio das emissões de caráter infernal! Nessa
prefeitura existem: Magia Sh T N (Satã), Necromancia, "parte oca",
anti-YHWH e anti-cHYYM, e tudo o que existe em matéria de inversão
(isso indica, em termos técnicos, emissões muito ruins de O.N.). Em
resumo, essa prefeitura é um inferno materializado. Quanto aos
arredores, estão envenenados em grande extensão por K Sh Ph e Sh
T N. Como forma mágica de bruxaria, nada há de melhor, declara
Jean de La Foye.”
Não temos nada a acrescentar aos comentários realistas do autor de
Misticismo e Magia, exceto um segundo comentário (mais curto), o de
Jean de La Foye, autor do livro merecidamente célebre - Ondas de
vida, ondas de morte; na página 152, lê-se: "Em uma cidade
inteiramente nova na região parisiense, foi construída uma prefeitura
cujos andares se alargam de baixo para cima, sob a forma de uma
pirâmide invertida. O raciocínio era: cada andar, menor que o andar
superior, devia receber sol durante o inverno, quando ele está baixo, e
sombra durante o verão, quando ele está alto. O problema é que
as formas que repousam no solo, maiores na parte superior que na
parte inferior, criam um apelo extremamente potente de V-elétrico
auxiliado pela captação binária de UVe acima do terraço superior.
Esse V-e é acompanhado por uma série de inversões
impressionantes, incluindo o vermelho e o violeta do equador de
Chaumery de Bélizal... o ambiente também fica modificado e
profundamente perturbado. Quando se conhece o raio de ação de
certas formas com peso limitado, pergunta-se até onde se estende a
nocividade de tal edifício.“
Observação 25. Jean de La Foye comenta da seguinte maneira um
outro conjunto de erros graves do ponto de vista arquitetônico: "Em
uma cidade do oeste da França (ver figura acima) foi construído um
imóvel com 10 andares. A forma piramidal do conjunto é coroada por
um telhado com inclinação invertida (a parte mais baixa no centro)
cuja emissão é multiplicada por "asas" em todos os andares. Essa
inversão provoca um potente V-elétrico na vertical que é, por sua vez,
circundado, em grande extensão, de vibrações igualmente elétricas
que emitem em "magia". Desconheço como se sentem os habitantes
do imóvel, mas pessoalmente, sem meios de proteção, eu preferiria
viver em pleno campo, apesar do desconforto, para proteger meus
velhos ossos.“
Depois dessa longa enumeração de casos típicos: geração de O.N.
por causas diversas (e algumas vezes de ordem inteiramente
arquitetônica), citamos essa constatação simples e banal que todos
podem fazer: Jean de La Foye (página 153): "Há algum tempo, em
ruas e bairros novos, observa-se ao acaso uma moda que diferencia
as cumeeiras das casas. Em vez da cumeeira continuar sendo de
alvenaria até a extremidade superior do telhado, sem solução de
continuidade, o espaço vertical compreendido entre o topo e a base
do triângulo é preenchido por uma estrutura coberta de ardósia;
portanto, um triângulo fechando-se sobre um retângulo. Essa
diferenciação é geradora de V-e no interior da casa, acrescentando
sua nocividade às estruturas de concreto armado”.

4. O homem e seu ambiente vibratório


É fácil tirar uma conclusão provisória dessa série de constatações ao
alcance de todos. Provisória porque o resto de nosso ensaio dará
consistência a ela, diferenciando-a e ampliando-a, até as dimensões
de uma catástrofe despercebida, cuja existência é freqüentemente
negada. Essa conclusão pode ser enunciada em quatro tópicos:

1º.) O homem (e mais genericamente, o ser vivo) costuma ser


considerado como um simples corpo tísico. Sabe-se há muito tempo.
através dos videntes (yogues, xamãs, místicos, etc.), que ele é
constituído por diversos corpos sutis; as fotos Kirlian demonstram
isso. Sabe-se também que esses corpos sutis ficam imersos nos
"planos" universais de mesmo nível vibratório. A máquina humana é
um milagre de organização e a saúde humana, um milagre de
equilíbrio instável. Não se deve rir disso. Esse aspecto da existência
dá margem à reflexão. O funcionamento de nosso computador
orgânico (uma máquina maravilhosa e gigantesca) pode ser
perturbado a qualquer momento por incidentes psicossomátlcos,
greves celulares, por paralisia de certas glândulas ou por negligência
de alguns operários histológicos; mas existe também toda uma série
de sabotagens organizadas pelos inimigos exteriores: as energias
perversas da biologia chinesa, e naturalmente nossas ondas nocivas
de todas as categorias, sem contar a estupidez do próprio indivíduo,
que transgride as regras do bom senso e as leis naturais.
Marilyn Ferguson observa que o imenso jogo de trocas bioquímicas
que ocorre dentro de nosso organismo não é apenas o que parece
ser. Na realidade, é duplicado por um jogo vibratório mais amplo
ainda. Ela afirma: "O homem, esse turbilhão de elétrons, também é
espantosamente vulnerável à luz, aos campos magnéticos, à
eletricidade estática e às forças extraterrestres. Seu cérebro reage a
um oceano de radiações e, por suas reações, comanda todas as
funções. O homem é um campo energético que se desloca dentro de
um sistema, mais vasto e instável, formado por energias." O homem
desempenha, portanto, um papel simultaneamente ativo e passivo no
formidável drama cosmo-telúrico. O animal racional é freqüentemente
apenas um figurante. Onde estão as fronteiras?

Não é para manipular um paradoxo que o tantrismo ousa dizer: "O


que está aqui está em todos os lugares. O que não está aqui, não
está em nenhum lugar." É verdade que, segundo as palavras de um
poeta, "colher uma flor faz vibrar uma estrela". A partir dessa
perspectiva de interpenetração, universalidade e interdependência, a
"medicina do papai" está muito fora de moda. Somos extenuados por
miríades de vibrações, alvos de múltiplas irradiações, joguetes de
forças desconhecidas e descontroladas, vítimas de agressões
insidiosas e não catalogadas, centros de convergências e
interferências que captamos à revelia. Cabe a cada Indivíduo se
desembaraçar dessa confusão desordenada e insensata...

2º.) No que se refere às O.N., começa-se também a saber que elas


resultam freqüentemente de um desequilíbrio entre a força telúrica
que se difunde do centro da terra e a força cósmica que "chove" do
Universo solar e galáctico; retornaremos a esse tema em um outro
capítulo mais técnico e mais pormenorizado.

3º.) Esse conglomerado de situações vibratórias é alarmante e gera


problemas. Não se poderia subestimar a importância da questão,
freqüentemente angustiante, algumas vezes trágica, do ambiente
nocivo. Isso não é novo; na antiguidade já existiam tais preocupações.
Mas no mundo moderno, artificial e artificioso, superficial e
exteriorizado, excessivamente intelectualizado e separado de suas
raízes profundas, tem-se negligenciado (ou negado) a existência de
um distúrbio muito grave a ser definido, detectado e aniquilado.
Esperamos desempenhar um papel útil e ativo nesse
desmascaramento de idéias pré-concebidas ou falsas...

4º.) Finalmente, como veremos extensivamente a partir do próximo


capítulo, sabe-se que os problemas das O.N. não são apenas uma
questão de terrenos ruins, de pontos geopatogênicos, de materiais de
construção, etc.., pois tudo pode ser fonte de malefícios, tudo pode
fazer do homem uma espécie de zumbi, inconsciente de sua triste
condição de autômato ambulante e de ser vivo, que sucumbe sob os
golpes repetidos do ataque silencioso do imperialismo vibratório...

Você poderia pensar em exagero, apesar do material demonstrativo


das 25 observações precedentes? Com efeito, é demasiado "forte"
para ser verdade. Compreendemos seu estado de espírito: você está
um pouco "abalado", mas ainda um pouco cético. Nós nos
reencontraremos depois da leitura do capítulo I. Trata-se talvez de sua
felicidade - não se esqueça disso - ou da felicidade dos seus. Quem
sabe a O.N. de sua vida já não bateu à sua porta ou desponta no
horizonte do futuro!...

5. Novas observações
A introdução que você acaba de ler cita fatos e contém ensinamentos
de ordem universal; continua válida como "introdução ao tema".
Desde a redação do livro em 1982/1983, recolhemos tantos
documentos inéditos e vivenciamos tantas situações técnicas novas
que acreditamos ser útil prolongar essa introdução, com as
observações e notas que se seguem.
Recebemos muitas correspondências de todos os países
francofônicos (provenientes de todos os meios sócio-culturais) e
tivemos contato com pessoas interessadas nas O.N. pelos mais
diversos motivos. Podemos de início afirmar, com base experimental,
que:

a) Um grande número de pessoas se queixa das O.N., tanto concretas


quanto abstratas. Foram "advertidas" apenas pela leitura deste livro...

b) Outras já estavam mais ou menos a par do tema, mas mantiveram-


se imóveis até que os estragos assumiram grandes proporções
(teríamos centenas de casos novos para citar, além dos que já foram
descritos nesse livro!).

c) Muitos correspondentes solicitaram conselhos para resolver o


problema (estudo no local, conselhos por telefone, endereços de
especialistas, etc.).

d) Numerosos técnicos em O.N. nos forneceram observações


construtivas e relatos de experiências, enviando-nos aparelhos para
teste. Em resumo, um maremoto postal, telefônico e inter-
relacionamento humano...

e) As numerosas e variadas informações apresentadas nos anexos do


livro foram multo apreciadas; esta edição acrescenta mais algumas.

Constatamos com clareza que a geobiologia científica, assim como a


domoterapia prática e a bioconstrução estão em desenvolvimento. Os
fatos serão explicitados.

Certamente existem novos aparelhos de detecção e protecão, e novos


métodos continuam a ser aperfeiçoados para infundir Vida na
habitação; organizam-se congressos, criam-se grupos a favor da
promoção da habitação ortobiológica, desenvolvem-se modos de
ensino das técnicas mais recentes... Tudo isso muda muito, e pode-
se prever que na década de 90 o grande público francês estará
completamente sensibilizado em relação à existência multiforme e à
agressividade dissimulada das O.N.. Nosso atraso nesse assunto em
relação aos alemães será vencido. O flagelo extraordinário e
angustiante das ondas nocivas não será mais ignorado. Poderemos
enfrentá-Io e resolvê-Io.
Estimamos que pelo menos 50% dos indivíduos doentes são afetados
pela ação crítica das O.N.. Tentamos determinar a proporção dos
fatores etiopatogênicos para todo o planeta. Nossa investigação (de
caráter radiestésico) forneceu os seguintes dados:

Conjunto de indivíduos doentes no mundo....................... 100


Doenças decorrentes de O.N. apenas.............................. 46%
Doenças decorrentes de O.N. + outras causas................ 10%
Doenças produzidas por causas diversas (sem O.N.)...... 44%
Total.................................................................................. 100%

Eis nossos resultados. Ora, se acreditarmos nos especialistas em


estatística, por sua vez baseada em fatos experimentais, esses
números estariam, a grosso modo, bem abaixo da realidade!
Retornaremos a isso no estudo final desse livro, na parte sobre a
sociologia das O.N.

Se a medicina ambiental é uma domoterapia e se, por comodidade


lingüística, englobarmos todas as modalidades terapêuticas atuais
sob o termo geral de homoterapia, parece ser extremamente urgente,
em termos de diagnóstico clínico, iniciar sempre com o exame da
casa (ou do local de trabalho, repouso, etc.) do paciente antes de
prosseguir (isso em pelo menos 50% dos casos). Que se diria de um
bombeiro que joga água copiosamente em uma casa que se queima
com "perseverança", ignorando que, na sombra, existe um
piromaníaco escondido que alimenta o incêndio (adicionando
combustível, por exemplo)? Diríamos, naturalmente, que ele não tem
nenhuma chance de sucesso. Mas como qualificar o mesmo bombeiro
que, sabendo da existência do piromaníaco, não leve em
consideração esse fato e continua sua manobra inútil e
dispendiosa?...
Ora, o que farão agora os terapeutas, visto que foram advertidos da
existência das O.N. através deste livro (e de inúmeras outras
maneiras)? Vão continuar a cuidar no escuro de 50% dos casos?
Essa questão merece ser examinada. Retornaremos a ela
extensivamente no capítulo IX. Sua extrema importância justifica o
título realista de um artigo consagrado ao nosso livro, intitulado "O
terrível relato de Jacques La Maya“ (revista 3º. Millénaire no. 9). Esse
título também estava justificado: morre-se disso e não se faz nada nas
altas esferas. Então? Sim, é um relato terrível que denuncia esse
crime permanente do imobilismo, incomodado pela verdade em
movimento...
Crime tanto maior que a virulência do mundo moderno, que cresce em
ritmo exponencial. Todos os grandes projetos tecnológicos (de nível
nacional ou internacional) como o Urba 2000 e Eureka, a guerra nas
Estrelas e o maremoto da informática, são considerados pelos
conhecedores como preparativos (inconscientes) do genocídio
vibratório, o nosso, o genocídio atual, o que estamos vivendo!... É a
guerra secreta das O.N. à enésima potência. Será o lastimável triunfo
dos aprendizes de feiticeiro, um golpe inesperado e decisivo, ainda
que invisível, dotado de triunfalismo científico-racional, de uma histeria
eletrônica. Exemplos? Com eles pode-se construir uma grande
antologia sobre os novos atos da tolice cega e ativa. Eis alguns deles:

- Um leitor de Toulouse nos informa (com fotos para comprovação)


que um novo prédio vai ser construído para os centros de estudos
aeroespaciais em Saint-Martin-du-Touch: 40.000 m2, 5 níveis, um
subsolo, altura de 30m, para 1.800 ocupantes, naturalmente
ultramoderno. E, conseqüentemente, ultravibrante, no sentido que
você pode adivinhar (ver Toulouse-actualité 1/86).
Voltamos ao caso de Cergy-Pontoise e dos outros locais que se
tornaram maléficos (inconscientemente) em conseqüência de uma
arquitetura em delírio, que ignora totalmente a noção de O.N. ligada
às formas, aos materiais, às orientações, etc. Uma crassa ignorância!
Essas aberrações existem em todos os lugares, precipitadas,
sobretudo, por indivíduos que trabalham para as administrações
tentaculares (na França e fora dela).
Seria preciso acrescentar que o "conteúdo" dessas construções
monstruosas é uma verdadeira antologia de "fontes antivitais"?
Encontramos abundantemente nesses locais: computadores.
aparelhos elétricos, telas catódicas, tapetes não bióticos, luz artificial
e ventilação antinatural, difundindo maciçamente íons positivos
nefastos, etc. Acumulam-se peças de artilharia leve que bombardeiam
o ácido desoxirribonucleico (DNA) celular das vítimas, as quais nunca
têm direito a protestar ou a corrigir o tiro (é o fraco contra o forte).
- Em todos os países, os japoneses tentam vender energia aos
particulares, não mais por cabo (como nossa rede elétrica), mas
diretamente, através de microondas que partem da central para o
consumidor. A atual rede elétrica pública já contém um componente
eletromagnético nocivo. O que ocorrerá aos seres vivos submetidos
ininterruptamente a essa sopa vibrante? A loucura mortífera ganha
terreno a cada dia...
- Regiões inteiras e cidades inteiras sofrem a influência multiforme
das O.N.. Eis um testemunho entre milhões de outros: Um
comandante de brigada da polícia é nomeado para a cidade de
Charente-Maritime. O prédio é antigo, a região é pantanosa, existem
fortes correntes de água (facilmente detectáveis com a vareta, que se
move em todas as direções), recortada por falhas: generosidade da
mãe Natureza...
O que constatou então esse inteligente oficial da polícia militar?
Resumiremos suas constatações de forma condensada: explosão
(origem desconhecida) que fende o prédio, móveis que se
movimentam, explosões de lâmpadas de néon, luzes na casa (a
eletricidade havia sido cortada na entrada!). Além disso, ao longo de
poucos anos: numerosos suicídios (inclusive de pessoas que estavam
de passagem e não tinham problemas específicos), incluindo o de um
médico completamente sadio mentalmente, múltiplos acidentes
mortais (unicamente na região poluída), surgimento de OVNI’s diante
de testemunhas estarrecidas, que por sua vez morrem de modo súbito
ou por acidentes bizarros, etc.
Fatos do mesmo tipo nos são apontados em todos os lugares onde
existe poluição microvibratória. É preciso ser um racionalista tolo,
bitolado e teimoso, para sorrir diante dessas tolices. Ainda existem
indivíduos assim, mas cada vez em menor número. A verdade salta
aos olhos, desde que eles não sejam voluntariamente fechados...

Constatamos numerosos fatos análogos em todos os lugares e em


nossa região (norte da França). Sempre ocorre a mesma constatação,
penosa e triste: fica-se doente por ocasião de uma mudança de casa
ou se já se estava doente, os problemas se agravam e se
diversificam: ou então, a doença passa a afetar outros membros da
família. Observa-se também a enorme importância do coeficiente de
receptividade de cada um, que varia de um indivíduo para outro.
Acrescente-se a essa característica o período de estadia na casa, na
sala de trabalho, a colocação (boa ou má) da cama (assim como o
local em que se deita na cama...). Esse é o nosso primeiro Efco
(terrivelmente complicado); haverá outros...

Constata-se hoje que a questão dos corpos sutis (e dos planos


universais correspondentes) oferece numerosos problemas cada vez
mais delimitados e finalmente melhor resolvidos. Retornaremos a isso
nos anexos.

6. Noções que devem ser conhecidas


Para facilitar a compreensão de certas partes dos capítulos seguintes,
sugerimos ao leitor familiarizar-se (um pouco) com algumas noções
do mundo dos "iniciados", que passam cada vez mais ao domínio
cultural do grande público. São elas:

Corpos sutis: constituem nosso ser verdadeiro, nossos invólucros


vivos (koshas do Vedanta e sharira do tantrismo). Nossa morada
corporal é o terminal visível desse formidável e admirável computador,
invisível aos olhos do homem. Influências boas e más agem sobre os
corpos sutis.

Aura: torna-se cada vez mais conhecida, sobretudo depois da


descoberta de Kirlian. Também vive e vibra em um reflexo de cores e
luzes. Através dela são recebidas as mensagens do universo e são
transmitidas as mensagens do indivíduo, que irradia seu dinamismo
para "fora". Ver a aura é ver a verdade do ser.

O prana é o elemento energético universal, que veicula as múltiplas


forças cósmicas em que se baseia a vida. Subdivide-se nas diferentes
variedades funcionais bem definidas, com propriedades e finalidades
variadas. É recebido, armazenado, transformado e redistribuído pelos
chacras, órgãos centrais do corpo vital (ver esquema). Os nadis
(condutores sutis) transportam-no para todo o organismo; de lá, ele
induz correntes nervosas no sistema de mesmo nome, agindo
diretamente sobre o conjunto de glândulas endócrinas. As O.N.
influenciam freqüentemente os chacras e desregulam sorrateiramente
todo o dinamismo biótico. Vê-se os efeitos cujas causas não são
percebidas; está aí toda a essência do drama pungente das O.N.

O campo vital de um indivíduo é a parte de sua personalidade total


(todos os corpos mencionados na figura da página 50) relacionada ao
metabolismo dos corpos denso e etérico. A ação "despolarizante" de
uma onda nociva age desfavoravelmente sobre o campo vital, de
modo que as células acabam sofrendo mudanças de polaridade
elétrica e as trocas intracelulares e intercelulares tornam-se cada vez
mais inadequadas. É o distúrbio funcional seguido pelo
comprometimento orgânico e finalmente pela morte. Essas afirmações
serão bem ilustradas pelos capítulos que se seguem e por numerosos
exemplos concretos, relatados por conhecedores e práticos na
matéria.

Egrégoras: quando várias pessoas se agrupam e agem de comum


acordo pelo pensamento, gesto, palavra, intenção, ritmo, etc., forma-
se um tipo de alma-grupo - é a egrégora. Criada por um grupo, pode,
por sua vez, tornar-se uma entidade viva e ativa. A ação de tal matriz
sutil pode agir tanto no sentido do bem quanto no sentido do mal. As
feiticeiras malévolas trabalham freqüentemente sozinhas, e suas
receitas grosseiras são eficazes porque se dirigem aos planos sutis
inferiores. Mas elas também podem trabalhar em grupo criando for-
mações egregóricas, que constituem verdadeiros "foguetes" sutis,
potentes trens-bala de O.N.! Começa-se a saber disso nas altas
esferas...
Ainda que a medicina ortodoxa não reconheça a existência da aura,
alguns médicos têm explorado esse aspecto do ser humano. Um dos
primeiros a fazê-Io foi o doutor Walter Kilner, chefe do serviço de
eletroterapia do Hospital Saint-Thomas de Londres. Conhecia os
textos teosóficos que tratavam da aura e do duplo etéreo. Começou
em 1908 a empregar telas de diciamina para tornar a aura visível. O
filtro utilizado tinha a capacidade de tornar o olho humano sensível às
vibrações normalmente imperceptíveis. Com esse recurso, Kilner
pôde observar a aura de seus pacientes. Em 1911, publicou suas
descobertas em uma obra intitulada A atmosfera humana. Declarava
nesse livro que a aura tinha componentes internos e externos, que se
modificavam na presença de doenças. Nada indicava que se pudesse
ver os chacras; talvez, através de seu filtro, ele pudesse discernir
apenas o aspecto mais grosseiro da aura. Evidentemente, os
fenômenos observados eram de natureza física e nada tinham de
oculto. Recentemente, o doutor John Pierrakos, diretor do Instituto de
Análise Bioenergética em Nova York, pôde observar diretamente as
auras sem auxílio de telas. Suas observações são muito semelhantes
às de Kilner, e também integradas em seus diagnósticos. Outra
médica, Dra. Shafica Karagulla, trabalha com pessoas clarividentes
que podem discernir os campos das auras e os chacras. A luz de suas
descrições, parece que as alterações as quais afetam os chacras e os
corpos sutis estão em relação direta com as doenças registradas no
prontuário clínico dos pacientes. Em muitos casos, os videntes
conseguem detectar as evoluções das patologias antes mesmo de
suas respectivas manifestações fisiológicas.
Constituição do homem, suas relações com os
planos cósmicos, seus corpos sutis (alvos das
irradiações de todos os tipos, tanto O.N. como O.B.)
No que se refere aos conhecimentos que nos transmitem as
espiritualidades experimentais do Oriente, toma-se consciência de
que existem certezas em termos de anatomia e fisiologia ocultas,
tanto no que se relaciona com o microcosmo humano como com o
grande corpo vivo do Universo. Nós as resumimos aqui unicamente
para facilitar a compreensão da ação das O.N./O.B. no seio do
oceano vibratório em que estamos permanentemente mergulhados. A
ciência está prestes a chegar às mesmas conclusões (ver A Gnose de
Princeton, desenvolvimento do PSI, formologia experimental).
Na figura, vemos da esquerda para a direta a série de planos
cósmicos (escalonados graficamente no esquema, mas na realidade
intimamente imbricados). Do material ao sutil, temos:
- Plano físico e seus dois aspectos (matéria etérica e matéria densa).
- Plano astral e seus dois setores (afetividade e energia).
- Plano mental em dois subplanos (superior e inferior, segundo
a natureza das operações que aí se efetuam).
Os outros planos têm pouco interesse direto para o tema das O.N.

A zona de recesso designa uma espécie de ruptura (lógica) que


separa o infinito do finito. O homem está em Deus e Deus está nele,
mas o homem ignora isto, o que fundamenta sua miséria existencial;
nosso livro Yoga, chave de Deus, chave do mundo (esgotado) realiza
um exame aprofundado desse problema, absolutamente primordial
para a compreensão do sentido da existência e para o
estabelecimento de regras de vida mais libertadoras. E a essência do
yoga.

Os diferentes corpos do homem são constituídos pela mesma


substância que forma os planos cósmicos nos quais se encontram
mergulhados. Temos um corpo físico com seus dois invólucros (CD e
CE), um corpo astral (CA) com seus dois invólucros (afetividade e
rede energética), um corpo mental (CM) com seus dois
departamentos (concreto e abstrato), e mais acima um ser itinerante,
que passa de uma vida para outra e que forma o invólucro evolutivo
do homem, do Atman (Deus em mim): o Ser divino. As obras citadas
na bibliografia poderão fornecer esclarecimentos adicionais.

Cada um de nossos três corpos se irradia para além de seus limites


espaciais, e o conjunto dessas irradiações constitui a aura. Ela está
(como nossos corpos) mergulhada na substância vibrante dos planos
universais, como uma esponja dentro do oceano.

À direita desse esquema encontramos os mesmos planos universais,


reduzidos à sua expressão gráfica mais simples. Não nos
enganemos: esses planos são povoados, saturados de forças,
repletos de criaturas palpitantes com microvibrações, sintonizadas
com nossa fisiologia (como as O.B.) ou em desacordo com ela (como
as O.N.). Tudo nos influencia em algum sentido, mas esses fatores
benéficos ou maléficos não agem apenas no plano físico. São neste
caso mais ou menos conhecidos sob o nome de poluições, mas
quase sempre desenvolvem seu dinamismo sobre os planos invisíveis
e através deles (invisíveis para o homem comum, mas não para um
xamã que os vê). Temos assim uma certa perspectiva da imensidão
quantitativa e qualitativa do mundo microvibratório (O.B. e O.N.).

As noções que esse desenho representa esquematicamente não são


reconhecidas pela ciência oficial nem ensinadas nas escolas. Na
realidade, os homens vivem em um universo do qual ignoram uma
parte que Ihes é hostil. A guerra das O.N. é muito mortífera, muito
cara, absolutamente incessante e cada vez mais virulenta, graças às
explorações tecnológicas de nossos aprendizes de feiticeiro. E
recomendável meditar e se lembrar de que é possível inverter o curso
das coisas, criando deliberadamente as O.B. Nosso livro tenta ajudar
a todos para que elaborem uma vida melhor, levando em
consideração todos os elementos de uma existência consciente e
organizada. Esta nota se refere a noções mencionadas nos vários
capítulos da presente obra; voltaremos a ela sempre que necessário.
Nota otimista
Caros amigos leitores, pensem no seguinte: sabe-se que as ondas
nocivas existem e se multiplicam, mas dispõem-se atualmente de
modos adequados de detecção e proteção. Não acham
interessante saber disso, depois de séculos de ignorância? Os
geobiólogos serão consultados no futuro da mesma forma como se
consultam hoje os médicos. Não se está mais diante do
desconhecido; é possível enfrentá-lo e sair dele. Coragem!

I
Fontes e Classificação das Ondas Nocivas
“Há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha tua vã filosofia”
(Hamlet a Horácio)

Introduzido de repente no inferno das O.N. pela nossa exposição


anterior, o leitor tem agora direito a uma visão clara desse mundo,
imenso e mutável. O objetivo desse primeiro capítulo é: catalogar as
fontes de vibrações nocivas e colocar ordem nas idéias e fatos,
desmascarando assim o inimigo, para que este possa ser enfrentado.
E permitir ao homem prevenido abolir as condições malfazejas, em
todos os níveis de ação desse estado Real invisível e silencioso, que
nos assalta em todos os lugares: uma radiografia e uma terapêutica.

Nossos corpos sutis regem nosso ambiente corporal; encontram-se


permanentemente mergulhados em um oceano de microenergias,
provenientes de meios e de objetos variados. Nunca é demais repetir
que a maioria dos homens ignora sua existência. Nessa rajada
invasora de emissões de forma, fizemos uma triagem e
estabelecemos classes, sistematizando esses inimigos e, portanto,
mantendo-os à vista e sob controle...

Definimos sete grupos principais de O.N. Essa classificação não


pretende ser perfeita nem exaustiva, mas possui o mérito de ser
prática e clara. Pareceu-nos útil formar um grupo suplementar com
uma lista comentada das causas de variações, das misturas e dos
agravamentos (dos efeitos) das ondas nocivas. São fatores distintos
que, sem nada criar de novo, aumentam o perigo, exaltam a
morbidade e tornam mais dissimuladas as múltiplas emissões que
nos tomam incessantemente por alvo Medicina da Habitação em
todos os lugares, na sombra dos arcanos dessa Realidade não-
percebida-pelo-homem-comum...
Esse entulho pode ser responsável pela morte de meus peixes
vermelhos e pela alteração do funcionamento de meu relógio elétrico.
Esse móvel colocado no canto de minha sala de jantar enfraquece
minhas plantas e causa sua agonia, lenta e silenciosa. Essa cavidade
fechada (uma chaminé tapada nas duas extremidades) provocou
câncer, nesse infeliz menino que dormia na área de sua emissão
mortal-invisível e permanente - num canto do quarto ensolarado...
Essas modificações do ambiente (grupos de casas novas, mansões
que instalaram aquecedores de água, edifícios metálicos, etc.),
perturbaram meu lar. Eu morava em uma casa saudável: ei-Ia poluída
sem que ninguém me avisasse. Os responsáveis nem se apercebem
de sua culpa. Nesse domínio, Quem sabe o Quê? Você, pelo menos,
"saberá", e um homem prevenido vale por cem... Eis nossos sete
grupos: nomenclatura de causas diretas e comentários vívidos de
casos concretos típicos.

Grupo 1: Ondas nocivas anteriores ao homem


Classificamos nesse tópico qualquer fonte de dano que não resulta
diretamente de trabalho humano de caráter técnico. Incluem-se nessa
classe: as correntes de ar (ar livre e principalmente correntes
subterrâneas), as falhas geológicas secas e as jazidas minerais,
particularmente as radioativas: os pântanos antigos, as
perturbações magnéticas locais (perturbação ou privação de
magnetismo terrestre), troncos de árvore apodrecendo na terra (ou
derrubados pelas tempestades), correntes telúricas sutis, cavernas
naturais mais ou menos fechadas, fontes de água viva (plano
perpendicular ao seu jorro - ver casos específicos nos chafarizes das
praças públicas), rochas emissivas e filões metálicos. Concluindo,
tudo o que circula e também tudo o que estagna (você nem
imagina como é agitada a vida das águas dormentes!). Também tudo
o que forma buracos, cavidades, diferenças de potencial com
"presença material". E ainda tudo o que resulta de atrito (corrente de
água subterrânea), tudo o que introduz à disparidade, à assimetria e
à disjunção: conseqüentemente, a algum tipo de emissão de forma...

a) Casos específicos

No campo, sabe-se que não é saudável dormir sobre nascentes de


água, pois isso atrai todos os tipos de males, entre outros o
reumatismo. O câncer coincide quase sempre com a presença de
fontes ou com as fendas no sentido leste-oeste. O Sr. de Bélizal
estudou muito essa questão. Quem dorme numa casa construída
sobre um lençol d'água acorda mais cansado do que na véspera. O
mesmo se aplica ao desejo de dormir em certos momentos (não
forçosamente depois das refeições); o ambiente biótico
desequilibrado força o sistema nervoso a reagir, produzindo astenia,
que se transforma gradualmente em depressão nervosa, mental e em
outros problemas similares. Todos esses fatores prejudiciais são
facilmente detectados com os pêndulos tipo E.d.F. ou hebreu
quadrado (ver pormenores adiante). Numerosos radiestesistas.
Engenheiros, médicos, professores, etc. estudaram as O.N. desse
tipo I.

Eis o que diz sobre isso o doutor Quiquandon (renomado geobiólogo


francês contemporâneo): "até quando continuaremos a brincar de
aprendizes de feiticeiros e a nos destruir lentamente através de
irradiações de todos os tipos, como os egípcios da Antigüidade
parecem ter feito?" Segue-se uma descrição histórica da evolução
das idéias das O.N., com o barão de von Pohl, doutor Haviland
(Londres), engenheiro Cody, doutor Peyré, professor Darsonval.
Stelys, G. Lakhovsky, engenheiro Lieneert (Zurique) e o doutor Jenny
de Aarau (Suíça). Por toda parte, foi evidenciada a relação entre os
terrenos insalubres ou cancerígenos e as doenças que atingem os
seres vivos que vivem nesses locais. Já havia sido observado, por
volta dos anos trinta, que os animais não engaiolados transportavam
seus filhotes para zona neutra. Tal tipo de O.N. já foi detectado há
muito tempo. Que providências tomou a ciência oficial?

b) Correntes telúricas

Na revista Question (no. 33. nov/dez 79), foi publicado um artigo


interessante de Alix Alvaredi, intitulado: As correntes telúricas
influenciam nosso comportamento? Nesse artigo, entre outros
exemplos, é citado o seguinte: em um certo castelo, todos os
visitantes foram deixados a sós em um quarto ou no parque. Depois
de algum tempo, foi preciso acordá-Ios, pois haviam adormecido...
Torpor, depois sono pesado, mesmo advertidos para se manterem
vigilantes. A razão? O castelo foi construído sobre uma excepcional
zona de atividade magnética terrestre; todos os que lá vivem sofrem
tal Influência. Consultados, os cientistas "negam" o fato, sem haver
tentado a menor experiência pessoal (que seria, no entanto, muito
fácil!)
O autor do artigo recolheu testemunhos, fez associações entre certos
pontos geográficos e a história dos que ali viveram. Assim, durante a
experiência, constatou que era obrigado a opinar contra o parecer
deficiente de certos cientistas, pois a falta de compreensão de um
fenômeno não constitui razão suficiente para negar a respectiva
existência. Os cientistas em questão são simplesmente cientistas; é
uma raça de cabeça dura. Ele cita uma lista impressionante de
constatações da "loucura", pois no local existem muitas portas de
saída de ondas, não forçosamente nocivas; ou seja, zonas de
emergência de atividade das ondas. Na mesma ordem de idéias,
Rémi Alexandre (geobiólogo) faz a seguinte observação: "A título de
exemplo, manifestam-se efeitos mensuráveis sobre cursos de águas
subterrâneas: anomalias do campo magnético terrestre, aumento da
carga elétrica do ar e do solo, aumento da potência do campo de
ondas ultracurtas, freagem do raio infravermelho longo, perturbações
microsísmicas, etc. Fenômeno curioso essa vareta de feiticeiro, que
reage nessas zonas significativas... Entre outros "reconhecimentos",
evidenciam a existência de correntes telúricas ou correntes de
eletricidade natural no solo, em várias profundidades. A origem e o
destino dessas correntes são ainda pouco conhecidos”.

A figura seguinte nos mostra uma fonte de O.N. multo freqüente: a


diferença geológica entre dois terrenos contíguos, que provoca um
efeito de pilha; se uma cama estiver no trajeto do feixe de raios
nocivos, quem nela dormir é agredido. Este caso é absolutamente
típico do grupo 1, e muitos outros poderiam ser citados. Mas não
podemos nos alongar muito sobre cada classe. Devemos passar
agora para o grupo 2 (completamente especial e "recente" em seu
gênero).
c) Os estudos de Cody e Vouillaume

Um estudo recente de Louis Bya (domoterapeuta muito competente),


intitulado Raios telúricos, contribuição à medicina ambiental, fornece
informações práticas sobre o telurismo nocivo, o autor destaca o fato
de que o engenheiro Cody conseguiu, em seis anos, verificar (por
meio de aparelhos científicos) as afirmações de Vouillaume, um outro
engenheiro (radiestesista), assim como inúmeras outras hipóteses,
provenientes de pesquisadores da área.
Que procuravam eles? Apenas provara existência de alguma coisa
que, emanando verticalmente do subsolo, ionizava o ar durante sua
passagem, aumentava a condutividade elétrica, atravessava todos os
andares dos prédios altos e influenciava negativamente a vida dos
homens, dos animais, das plantas e algumas vezes até a solidez das
construções.
Cody, com auxílio de um eletrômetro (modificado) de Elester e Geistel
verificou as asserções de Vouillaume (e de outros pesquisadores).
Em todos os casos, constatou uma relação entre as ondas nocivas e
as doenças graves que acometiam os habitantes de um determinado
local. A relação completa que ele editou (131 páginas) forneceu
provas de que a ionização do ar por uma certa radioatividade
(proveniente do solo) havia perturbado gravemente a saúde dos mais
influenciáveis. Tais provas eram baseadas em estudos e aparelhos
científicos. Pois bem, o que você acha que aconteceu?
Adivinhou: os pontífices fizeram tudo o que era necessário para
enterrar adequadamente o assunto. Por que foram eles tão tolos,
tacanhos e teimosos? Simplesmente porque teriam de voltar atrás, e
abandonar suas posições intocáveis. Tal milagre jamais acontece.
As pessoas continuaram a morrer de câncer (e outras doenças). Essa
atitude continua a existir hoje. É a conspiração do silêncio; a
repressão racional da ciência, e também o estrangulamento político-
industrial. Eis algumas conclusões práticas sobre esse tipo de
irradiações nocivas, como as que Cody citou na lista em seu antigo
(ainda hoje válido) estudo:
- As radiações nocivas existem; podem ser detectadas e medidas.
- As radiações do solo sobem verticalmente, sem difusão lateral.
- A menor modificação atmosférica é acompanhada de uma variação
considerável nas intensidades das radiações que provêm do subsolo.
A variação da intensidade é diretamente proporcional à da
temperatura, sendo, portanto, máxima durante o verão.
- A intensidade é mínima com o frio, e praticamente nula com a
geada. Em contraposição, as radiações são mais fortes nos dias de
insolação prolongada ou de sol brilhante. Do mesmo modo, são mais
fortes quando o sol se eleva no horizonte. Um longo período de chuva
as faz baixar sensivelmente. Durante o período de 24 horas, a
intensidade máxima é atingida por volta das 5 horas da manhã, e a
mínima por volta das 10 horas da manhã.

Nota importante: as sensíveis variações na intensidade das


radiações podem, portanto, explicar os resultados diferentes
encontrados no mesmo local pelos radiestesistas que trabalham em
condições diferentes.

- Na zona de emissão telúrica, o ar acima do solo não é apenas


ionizado transitoriamente, mas se carrega de uma "substância
material ionizante" ou "corpo radioativo" cujo estado só pode ser
gasoso ou então sob forma de partículas sólidas muito finas.
- Conclusão formal: a atividade da emissão telúrica não é causada por
radiações do tipo ondulatório eletromagnético (raios do espectro ou
seus vizinhos, os raios gama ou hertzianos), pelo menos na zona
considerada pelo autor.
- A ausência de difusão lateral é característica da emissão estudada.
Existe, pois, algum elemento desconhecido que convém descobrir.

Este breve resumo do excelente estudo de Cody não revela todas as


suas riquezas, mas era preciso citá-lo e prestar-lhe uma homenagem.
É necessário acrescentar que hoje em dia dispomos de vários
aparelhos de detecção, que permitem constatar a existência das
ondas nocivas (desse grupo 1), confirmando sua agressividade
potente e multiforme...

Grupo 2: Malhas etéricas verticais


Trata-se dos raios Peyré (conceito antigo) e das redes de Hartmann e
Curry (perspectiva moderna), que se encontram POR TODA PARTE
na superfície da Terra. Esse importante aspecto do cosmo-telurismo
patogênico evidencia noções experimentais práticas (como por
exemplo os quadriculados telúricos e os pontos geopatogênicos) que
serão objetos de um capítulo especial, pois tal assunto não poderia
ser tratado superficialmente. Podemos então passar imediatamente
para a importante fonte de ondas nocivas do grupo 3 (foi, no
entanto, necessário citar na ordem lógica o grupo 2, a ser estudado
mais adiante).

Grupo 3: Atividades humanas passadas


a) Escavações no subsolo

Os casos mais freqüentes de fontes de O.N. dessa classe são


produzidos pelas galerias subterrâneas, antigas esterqueiras para
cultivo de cogumelos, linhas de metrô, fossas sépticas em desuso,
esgotos em uso, poços antigos (cheios ou não), camadas de árvores
abatidas pelo homem e em estado de putrefação no solo, pedreiras
antigas que formam subterrâneos, cemitérios desativados, certas
bacias de decantação e poças de água suja. Potentes fontes de
ionização são geradas por cavidades fechadas e sem circulação de
ar. Deve-se citar igualmente todos os líquidos em movimento
(encanamentos ou valetas para recolher urina nos estábulos
modernos, por exemplo), canalizações de água de apartamentos e de
grandes conjuntos habitacionais, reservatórios e caixas d'água
(públicas ou não), tudo o que se mexe e se agita...

b) Casos específicos freqüentes

1. Um poço conserva sua forma mesmo quando cheio de entulho.


Contém dois cilindros, um externo e um interno: o do contorno antigo
e o do fosso vazio. É tudo o que se precisa para emitir uma E.d.F.
nociva (sobretudo se for construído sobre outro poço mais antigo).
Qualquer escavação, vertical ou horizontal constitui uma perturbação
do ambiente, assim como qualquer perfuração, seja galeria ou túnel;
os exemplos precedentes já demonstraram os efeitos dessas
emissões devidas às formas. Henri Mellin cita um caso típico em
Maisons-Alfort: nessa casa, ocorriam perturbações indefiníveis e toda
terapêutica era ineficaz. Encontra-se então um escoadouro com
canalização fechada, por sua vez fonte de poderosas irradiações
patogênicas, que são neutralizadas. Tudo fica em ordem. Até a
velhinha constantemente doente consegue, finalmente, ficar em pé!
Emprega-se mais uma terapia, e todos se restabelecem em pouco
tempo.
2. Distinções necessárias: em numerosos casos, a simples estadia
em um ambiente desequilibrado já produz nervosismo, seguido de
depressão nervosa. Essas perturbações são tratadas pelos alopatas
com tranqüilizantes, mas talvez fosse melhor empregar tônicos
nervinos e remineralizantes. A despolarização do indivíduo conduz
aos tumores malignos após algum tempo, por sua vez proporcional ao
conjunto de fatores constituídos pela duração da estadia em um meio
poluído, ao estado geral de saúde, à alimentação, ao estilo de vida,
etc. Quantas histórias "verdadeiras" poderíamos detalhar aqui!...

3. É preciso desconfiar sempre de todas as cavidades fechadas:


chaminés, nichos em paredes, passagens antigas entre duas casas,
valas obstruídas, etc. O ar que não circula sofre ionização, e pode
irradiar sua insanidade durante anos. Em uma casa construída sobre
uma antiga adega, houve uma morte por ano (câncer) até o momento
em que (a conselho de um radiestesista) o ar começou a circular
através dos respiradouros escavados nas paredes abaixo do nível do
solo (fazendo-se buracos).
Era preciso pensar nisso. Mas onde são ensinadas noções de
geopatologia? Não em uma faculdade de medicina ou em campus
científicos. Abordaremos agora o importante grupo 4 das O.N. É uma
fonte multiforme e relativamente recente de males. Há 200 anos, não
existia nem ciência nem indústria...

Grupo 4: Atividades e técnicas humanas modernas


As O.N. decorrentes das estruturas ou do funcionamento de
aparelhos elétricos, eletrônicos ou nucleares são tantas, que foi
necessário limitá-las a "títulos de capítulos", pois seria preciso
escrever um livro unicamente sobre esse tema. Faremos, no entanto,
algumas observações, sobre os 3 subgrupos desse vasto e denso
campo da tecnologia moderna.

a) As três fontes principais

Eletricidade. Antes de tudo: redes de alta tensão, estradas de ferro


eletrificadas, conduítes tipo baguete ou de plástico, tomadas
"abertas", fios-terra defeituosos, automóveis com partida elétrica,
aparelhagem de radiografias, certos eletrodomésticos (sobretudo
forno de microondas), máquina de escrever elétrica, correntes
errantes. Tudo o que produz algum campo eletromagnético.

Eletrônica. Aparelhos de televisão, antenas de captação, radares


militares, caixas registradoras, terminais de computador, memórias de
certas calculadoras; de maneira geral, todos os aparelhos dotados de
circuitos eletrônicos, alarmes, etc.

Nuclear. Não há lista a ser fornecida, tudo é nocivo, sem exceção...


Eis a grande "feira" de emissões de forma, o tragicômico parque de
loucuras dos aprendizes de feiticeiro da tecnologia moderna, da qual
tanto nos orgulhamos; é a estrutura básica do conforto moderno, que
faz parte integrante de nossa vida cotidiana. Como veremos no
capítulo VIII, qualquer corrente elétrica (portadora de energia), assim
como qualquer ato eletrônico (que veicula informações) são
acompanhados de uma onda de forma. Esta última constitui uma via
de emissão de micro-vibrações, aparentemente em nível (de
intensidade e freqüência) de igualdade com o metabolismo eletrônico
de nossa vida celular. Tudo o que é elétrico nos influencia, para o
bem ou para o mal.
Os usuários e admiradores da "Fada Eletricidade" ignoram isso
completamente. Daí decorrem tantas doenças, conhecidas como da
civilização. É uma fonte muito importante, que se acrescenta às
outras causas: alimentação, estresse permanente, preocupação,
hiperatividade, etc. Vejamos tudo isso com mais pormenores, e
estudemos alguns casos típicos dessa classe muito prolífica de
males, sem nos restringir a uma ordem sistemática e sem pretender
ver todos os detalhes - mas insistindo suficientemente nisso para
alertar os espíritos inteligentes...

b) A poluição elétrica doméstica

Ela se adiciona às causas naturais de poluição (grupos 1 e 2). O


conforto demanda!... Os especialistas no assunto (lista no final do
livro) sabem, por experiência, que todos os condutores e muitos
aparelhos tendem a ionizar o ar, sendo ao mesmo tempo geradores
de E.d.F. muito ativas; de modo que, por exemplo, um simples fio
elétrico próximo de uma cama pode provocar insônias e cefaléias.
Alguns hospitais modernos são equipados de modo que o paciente
fica sob a influência quase permanente de um campo eletromagnético
perturbado e perturbador, bastante desfavorável à sua cura.
Observemos também o efeito das correntes errantes, geradas pelas
vias férreas eletrificadas. As linhas de alta tensão merecem um
comentário especial; são muito nefastas!... Esse tipo de poluição
assume formas muito sutis, como no caso dos dispositivos que
comportam tubos catódicos (ex: aparelhos de televisão), cuja tela
emite raios alfa, beta e gama.
Eis um caso entre outros: uma criança dorme em uma cama que se
localiza no andar em baixo de uma tevê. Pela manhã, síncope e
vômitos freqüentes. À noite, desligam-se as tomadas e a antena,
constatando-se o desaparecimento das perturbações. Esse caso é
tirado dentre milhares de exemplos. A irradiação de "tevê" é
particularmente perniciosa para as mulheres grávidas. Para proteção
dos olhos, recomenda-se ficar a uma distância de pelo menos 6
metros da tela, no caso de televisões a cores, e de 4 metros, para
televisões preto e branco. Um filme de tevê é diferente do cinema, por
sua vez constituído por uma série de fotografias sobre uma chapa
material. Na tevê, tudo é truque eletrônico, admirável do ponto de
vista técnico, mas muito agressivo para os olhos dos espectadores e
para sua saúde em geral, principalmente se eles moram sobre um
ponto geo. A nociva irradiação penetra em todo o corpo, atacando o
sistema nervoso.

Peça ao seu farmacêutico o número 69 do boletim gratuito les


informations da Ia santé, intitulado Eletricidade em nossa vida. Essa
brochura fornece úteis indicações práticas sobre os perigos elétricos
em casa. Pode-se igualmente obtê-Io através da Info-santé.
Faculdade de Farmácia, Endereço: J. B. Clément, 922290 Châtenay-
Malabry.

Uma tevê instalada no porão afugenta os ratos e os camundongos.


Tal fato é altamente significativo. Também interessante é o geo-
ritmograma de um ser humano diante de uma tevê, conforme
estabelecido pelo doutor Hartmann (figura posterior, aprofundada
mais adiante e repetida em pormenores). Esse estudo estabelece a
diferença entre os três casos possíveis: T.V. apagada e uma pessoa
em frente, T.V. ligada e uma pessoa em frente, T.V. ligada e uma
pessoa de costas para a tela. As medidas são feitas a 1,50 m da tela.
Apreende-se os desvios consideráveis de valor ôhmico da pele (ou do
próprio corpo) de acordo com as três condições experimentais acima.
Este é um teste ao mesmo tempo científico e biológico. Prova que o
sujeito recebe algo proveniente da T.V. ligada. Tal controle é
inteiramente objetivo...
Com a televisão, estamos sujeitos a três perigos: a altíssima tensão
do tubo, a tela catódica e a corrente elétrica da tomada. Jean Pagot
cita dois testes em seu novo livro, surpreendentes pelo alto nível
demonstrativo:

- Coloca-se uma vasilha de água diante da tela, em fase de recepção


de uma emissão qualquer. Servindo a seguir para molhar grãos de
fava, essa água os mata ou os faz fenecer. Regados com água não
irradiada (controle), esses grãos apresentam crescimento normal.
- A vasilha é colocada na hora de um programa violento (sangue,
sexo, estupro, etc...). O sujeito humano que bebe dessa água tem
pesadelos à noite; fica fisicamente perturbado durante vários dias. É
"bem isso" que os telespectadores engolem ao longo do ano...

Outro ponto importante seriam as antenas de tevê; como diz um


eminente conhecedor da matéria (J. de La Foye): "ao ver a floresta de
antenas sobre os telhados, pode-se questionar o déficit da
Previdência Social..." Realmente, na vertical da haste de uma antena
de televisão (que constitui um potente captador de E.d.F.) existe um
campo de concentração de O.N. com raio relativamente grande.
Apesar de não parecer nocivo, deve-se fugir deste ponto "como da
peste". Aqui estão alguns casos concretos:

a) Em uma fazenda, uma mulher se levanta com as pernas


enrijecidas todas as manhãs. A antena de T.V. está fixada sobre um
vigamento do celeiro, exatamente acima de seu leito. Ela muda de
quarto. Não sente mais mal-estar. Não é isso o que se precisava
demonstrar?

b) Uma enorme antena de T.V. coletiva domina o alto de um edifício.


Logo abaixo, há um quarto de empregada desocupado. Uma família
com três filhos crescidos se instala no 6º. andar. Quem deseja pode
usar tal quarto para "estudar" sossegado. O filho mais velho fica 16
dias doente; motivo: males indefinidos. O caçula, 10 dias: os mesmos
males. A irmã, uma semana: náuseas e falta de concentração.
Consultado, um radiestesista explica. Lá existe uma zona de
"compressão-irritativa" proveniente do pé da antena. Ninguém quer
mais o belo quartinho de empregada, tão calmo, tão acolhedor...
c) Uma menina dorme no plano situado a meio caminho entre a
antena e o aparelho de T.V. Traumatizada por um acidente, constata-
se que seus ferimentos estão demorando muito para sarar, apesar de
sua grande vitalidade natural.
Certo dia o aparelho se quebra e é enviado para reparo, o que
demora várias semanas; completamente surpresos e felizes, os pais
constatam que os ferimentos se cicatrizam agora de modo normal, tão
rapidamente que parece mágica. Então, sempre o acaso? Ou as
O.N.?...

A questão dos fios-terra também ensina muito. Eis o caso: Uma


fazenda; uma ordenhadeira mecânica em um estábulo para bezerros
sofrendo de diarréia. O especialista constata que o fio-terra está
rompido, com a parte restante formando uma antena, que capta tudo
o que lhe está próximo. Desse modo, o fio-terra transmitia V-e.
Arranca-se essa falsa antena; a diarréia cessa imediatamente, pois os
bezerros deixam de ser irradiados. Ver-se-á no capítulo IV o que é um
bom fio-terra, não prejudicial...

Aparelhos de eletroterapia. Existem muitos deles, com bom


desempenho. Que diferença de concepção geral e de poder curativo
entre os que vemos descritos em um número da revista Haut Parleur
de maio de 1952 ("As ondas que curam") e aqueles que foram objeto
de estudos nos atuais congressos de Medicina Energética (por
exemplo, o de Paris/1977)... Os que notadamente usam ondas
eletromagnéticas em pulso ou ondas hertzianas não são poluentes,
sob a condição de respeitar as durações e potências de utilização,
que devem permanecer abaixo do limite de perigo. Ainda assim, às
vezes alguns pesquisadores (do tipo radiônico) têm detectado E.d.F.
em fase elétrica (V-e e N-e) acompanhando a onda curadora. Isso
significa dar com uma mão e tomar com a outra: um efeito curador e
um efeito patogênico.
Talvez seja o motivo de os especialistas em eletrônica médica ficarem
surpresos com o que aprendem junto a um grupo como Totaris (de
Ark'all). Começam a perceber, com os olhos do espírito (e o uso de
pêndulos especializados), quando seus aparelhos veiculam (ou não)
simultaneamente um conjunto de "acompanhantes" vibratórios,
disfarçados em bons apóstolos da cura pelas ondas. Esses processos
não são inevitáveis. É preciso examinar cada caso: trabalha-se
no invisível e na complexidade de estruturas irradiantes não
catalogadas.

Intoxicação profissional pela eletricidade: consulentes que


trabalham na Companhia de Eletricidade ou em empresas que
utilizam altas tensões e/ ou altas freqüências têm chamado nossa
atenção para as intoxicações lentas pela eletricidade industrial. O
excelente Jean Pagot cita o caso (mais exato) dos maquinistas de
trens eletrificados, dos ferroviários, dos empregados do metrô,
mecanógrafos e datilógrafos, que trabalham em máquinas de
escrever ou em processamento de textos, dos empregados de
vagões-leitos e de outros veículos em movimento, dos eletricistas que
trabalham com alta-tensão, das pessoas que moram na proximidade
de vias férreas ou de linhas de alta-tensão, dos manipuladores de
trabalhos Kirlian e similares... Nada disso é suficientemente
conhecido pelos interessados. Como se livrar, na prática?
Além dos métodos já conhecidos, pode-se preconizar um remédio
homeopático, como "antídoto" dos efeitos perniciosos da eletricidade;
Jean Pagot indica a fórmula: partindo de uma trituração de base
(lactose neutra) submetida a uma corrente de 50 A sob 220 V. chega-
se a uma diluição de nível 30 CH. Ela não tem mais "Radiações-
cores" nocivas, contendo unicamente radiações em fase magnética
de qualidade biótica, que por natureza anulam os efeitos perversos da
onipresente corrente elétrica: das moradias, escritórios, oficinas,
estaleiros... Esse remédio é compatível com a presença de pendentes
especiais, ou pequenos aparelhos com campos magnéticos pulsantes
e analógicos. Assinalamos igualmente no presente livro os remédios
Apopi, a serem ingeridos por via oral.

Medidores elétricos sofisticados: na mesma ordem de idéias.


afirmamos que a Companhia de Eletricidade vai substituir os
medidores tradicionais pelos modelos aperfeicoados, dotados de um
visor feito de cristal líquido, para proporcionar ao assinante
informações permanentes sobre seu consumo, sobre os termos de
seu contrato, etc. Uma simples leitura permitirá ao funcionário
recolher todas as informações úteis contidas no medidor, do lado de
fora da habitação e sem a presença do proprietário. Tudo isso é
perfeito do ponto de vista funcional, mas muito deplorável sob o
ângulo das O.N. O medidor, já culpável como instrumento antivida.
vê-se ligado ao poluente dispositivo feito de cristal líquido.
Decididamente, o dinamismo dos tecnocratas só se iguala à sua
cegueira, quanto aos efeitos nocivos de suas iniciativas.
Como se vê, as O.N. de origem elétrica nos cercam por toda parte,
principalmente no meio urbano. Produzem tensão (costas, pescoço,
nuca), lumbagos indeterminados, dores do tórax (sem razões
específicas), enxaquecas tenazes, zumbidos nos ouvidos, vertigens
incompreensíveis, insônias sem razão aparente, constipação rebelde
e cansaço. Isso é normal, pois as O.N. do tipo elétrico tendem sempre
a acarretar o desregramento eletromagnético das células vivas. Os
fármacos não fazem efeito. Jamais se constata esse tipo de doenças
nos países do terceiro mundo: lá o conforto não existe, pois a fada
Eletricidade não difunde suas "benfeitorias". Alguns avaliam que a
corrente de 220 V (provavelmente cancerígena) é muito mais nociva
do que a de 110 V. Fomos condenados na França à voltagem mais
elevada e mais perigosa, porque ela contém duas vezes mais energia
disponível com uma mesma intensidade de corrente. Na verdade: 220
volts X 1 ampère = 220 watts, mas 110 volts X 1 ampère = 110 watts.
O cálculo tecnocrata é impecavelmente racional, mas biologicamente
maléfico. Quem está consciente disso?...

Sobre a eletro-poluição em geral, o professor Lautié fez excelentes


observações em sua obra: Tua casa traz a saúde ou o câncer; a ele
remetemos o leitor desejoso de maiores informações.

Os fornos de microondas (um caso particular de O.N. em


eletrodomésticos) não substituem os fornos tradicionais, mas os
completam e apresentam múltiplas vantagens sob o ponto de vista
gastronômico, pois permitem verdadeiras proezas de criatividade
culinária. Tudo isso está bem, e é motivo de júbilo. Mas a medalha
tem seu reverso... Aqui, o aprendiz de feiticeiro só viu as vantagens
de sua invenção. Na revista l'Express (28 de maio de 79), podia-se ler
um artigo sobre Os mistérios das microondas, de Hervé Ponchelet.
Destacamos as passagens seguintes, eloqüentes quanto ao aspecto
O.N. dessa inovação de duas faces (progresso para a indústria,
esperança para a medicina e trunfo dos cozinheiros sofisticados, mas
também perigo, dissimulado e muito real para a saúde dos usuários):
"Nos USA, não se brinca com as regras da segurança. Tem-
se gritado: atenção! O forno em questão pode paralisar os portadores
de marca-passos, criando nos circuitos do mesmo uma corrente
contínua. As ondas que escapam de um aparelho mal fechado
desempenhariam papel semelhante a um radar, sob o prisma O.N.
Ora, este último não goza de boa reputação. Os vizinhos de uma
estação de radar militar sabem bem (pelos ecologistas) que essas
emissões de alta freqüência podem acarretar desordens psicológicas:
diminuição da memória, insônia, neurastenia, inibição geral das
faculdades intelectuais... e redução da libido. Com fortes doses,
ocorrem queimaduras e perigo de morte. Essas mesmas microondas
(forno e radar) desempenham importante papel científico. Tem-se
demonstrado sensível modificação das defesas imunológicas, que
protegem o organismo contra as agressões exteriores. Como diz um
diretor de pesquisas do C.N.R.S.: A França tem o triste privilégio de
ser um dos raros países industriais a não possuir suficiente nível de
segurança para a utilização das microondas no domínio civil.

No mesmo sentido, um artigo do doutor J. P. Maschi (Vida clara de


nov/78) proclama que a França continua a ignorar o perigo
representado pelas microondas; ele tem razão. O jornal Liberation (19
set/78) intitulou seu artigo da mesma linha: As Microondas: irradiação
invisível. Esses artigos são muito reveladores. Vê-se que as
autoridades nada fizeram - desde aquela época... Existem tantos
interesses em jogo, que os que querem “revelar" essa verdade tão
simples são silenciados...

Podemos agora passar a um outro gênero de pequenos fatos


verdadeiros. Os fatos de vida, morte e saúde. Aqui está um teste
entre mil outros parecidos, constatado por Jean Pagot, autor de um
excelente estudo intitulado: Radiestesia e Ondas de Forma (Ed.
Maloine). O autor fez inúmeras experiências demonstrativas sobre as
O.N.. Exemplo:

Uma logurteira aperfeiçoada (tipo caseiro) comporta um dispositivo


(bi-Iaminar) que intercepta a corrente assim que a temperatura
adequada é alcançada, o que é perfeito do ponto de vista de
segurança térmica. Tal iogurte foi submetido a uma análise
formológica (E.d.F.. ver capítulo VIII) sendo fácil verificar que estava
desvitalizado e perigoso; era um alimento cancerígeno. Uma segunda
experiência consistiu em fabricar iogurte desligando o dispositivo
assim que a temperatura adequada era obtida. Desta vez, a análise
mostrou que se obteve um produto favorável aos processos vitais.
Enfim, com um terceiro modo de preparo (em 10 segundos) baseado
nos efeitos das E.d.F. (antena de raios catalíticos), o iogurte ficava
não somente "bom" como também dotado de irradiação curativa. O
elemento "culpado" no modo de preparo no. 1 eram os repetidos
cortes da corrente (7 a 8 horas de preparação!) Quem pode acreditar?
Os eletrodomésticos, computadores, aquecedores elétricos,
ionizadores, aparelhos de som, rádios, etc., produzem O.N. É preciso
acrescentar os automóveis, alguns aparelhos de aquecimento não
elétrico, todos os fios elétricos, fios de extensão e cabos em espiral.
Mais uma vez, tudo isso produz O.N., do mesmo modo que os
dispositivos de microondas para a esterilização do solo (terras de
cultura).

A radioatividade em estado puro é extremamente rara na casa


(testes no capítulo N), mas às vezes existem pedras radioativas em
alguns locais. Pela mesma razão, é necessário banir (ou neutralizar)
os despertadores fosforescentes e principalmente os aparelhos
contendo cristal líquido, tais como relógios, despertadores, jogos
infantis, calculadoras, etc. Nesta categoria, são verdadeiramente
nocivos aqueles cujas cifras pretas sobre fundo cinza dourado não
são luminosos à noite, porque emitem em fase com o D.N.A.
(propiciando câncer e inúmeras outras doenças graves). Deve-se
mencionar os fios-terra mal feitos (ver pormenores mais adiante).
Salientamos aqui que o fio-terra não deve "descer" ao solo
indiscriminadamente, pois pode "cair" inadvertidamente em zona
perturbada, introduzindo precisamente nesse caso, "a raposa no
galinheiro". A furtiva penetração de Verde-elétrico (ou Vermelho-
elétrico, etc.) nas casas constitui um verdadeiro golpe traiçoeiro
vibratório, realizado em plena inconsciência do perigo. Nada é
simples neste campo, e seria necessário ser um vidente universal...
como os primitivos, que os esnobes desdenham do alto de sua cultura
sem vida!

Eletricidade estática: atenção aos objetos de plástico ou recobertos


por plástico, e às forrações sintéticas sem tratamento anti-estático;
pela mesma razão, desconfiar do Ursinho (do bebê) feito de tecido
felpudo ou pelúcia, e do papel metálico ou similar. Encontra-se mais
adiante uma lista recapituladora desses males, muito ativos sob
aparência inocente...

A Poluição elétrica é cada vez mais reconhecida como tal.


Assinalamos a esse respeito os trabalhos de J. P. Maschi, o doutor
"milagre" de Nice, que lhe têm proporcionado dupla satisfação: de ser
citado em um grande dicionário público (Quillet-Flammarion) e de ver
confirmada sua tese (sobre os malefícios da fada Eletricidade). De
fato, Philippe Lefêvre, engenheiro encarregado da Direção dos
Estudos e Pesquisas na Companhia de Eletricidade, em seu Ensaio
prospectivo sobre as aplicações da eletricidade na medicina evoca
longamente os malefícios (à saúde das pessoas) do campo eletro-
magnético nutrido pela utilização intensiva da eletricidade,
notadamente pelas linhas de alta tensão. Eis uma belíssima
contribuição "externa", fornecida por um homem do meio. Parabéns e
obrigado, doutor Maschi, pois todas as pessoas honestas o apreciam:
continue!
Destacamos dentre outros um estudo do professor Jean Bardet (de
Toulouse) intitulado: A Poluição elétrica, assim como o ensaio (mais
antigo) desse audaz e genial precursor que foi Charles Laville
(engenheiro-conselheiro E.S.E.): Câncer, desarranjo elétrico (edição
do autor, 1928), no fascículo VI de seu livro Introdução à mecânica da
vida. A ele retomaremos no capítulo dos aparelhos bióticos modernos.
Todos esses ensaios, artigos, relatórios, etc., chegam às mesmas
conclusões: existe uma terrível e sorrateira guerra secreta contra
a Vida e os seres vivos. As vítimas começam a se conscientizar.
Algum dia, sua cólera será grande, diante do imobilismo dos donos do
poder...

Definem-se aqui aspectos de um setor importante: o da poluição


elétrica (invisível), um anexo a nosso vasto tema mais abrangente: as
O.N. no mundo moderno. Poderíamos citar muitos outros exemplos,
mas o tempo é pouco (temos tantas coisas a dizer!) e devemos agora
abordar o importante problema das linhas de alta tensão.

c) As linhas de alta tensão

Este problema vem sendo examinado há alguns anos. Mostramos


alguns reflexos chocantes (no duplo sentido do termo), citando casos
relacionados às pesquisas científicas e às "histórias verdadeiras" das
vítimas do eletromagnetismo industrial. Antes de prosseguir, faremos
duas observações bastante elementares:
- A nocividade da corrente aumenta com a voltagem (e se
pretende chegar a um milhão de volts!)
- Pode-se proteger os seres vivos da ação nefasta dos campos
criados pela alta tensão, ajustando-se um filete metálico sob as
linhas.provido de ligação-terra. Aqui estão alguns casos típicos:

1º.) Sobre os enxames de abelhas, a alta tensão produz os seguintes


efeitos: a produção é grandemente aumentada: as abelhas, super-
excitadas e privadas de descanso, ficam doentes dos nervos.
Algumas dentre elas apresentam instintos assassinos. Parecem
extremamente sensíveis à alta tensão.

2º.) Na Bélgica, foi aumentada a voltagem de uma linha de alta tensão


em 1968/69: uma família compra uma casa afetada por essa linha.
Resultados: a mulher soçobra em um estado fortemente depressivo:
um reparador de telhados recebe descarga sobre a cumeeira do
telhado de zinco durante um reparo banal: uma peritagem revela
diferenças de potencial estático de muitas centenas de volts entre as
guarnições do telhado e o solo: especialistas qualificados solicitam
uma tela metálica sob a linha: recusa-se (não se deseja criar um
precedente): o médico da família ignora toda a questão (certamente!).
Mas a situação piora: intervenção da Saúde Pública e do ministério: a
linha é elevada em 2,50 m., e todas as partes metálicas da casa são
ligadas à terra: vive-se então em uma gaiola de Faraday, incompleta
mas eficaz, pois as doenças desaparecem; as despesas são pagas
(sem discutir!) pela companhia, porque houve intervenção de
especialistas diante de quem não se pode fugir em termos de
discussões técnicas. Quantas famílias humildes sofrem a influência
da alta tensão sem poder se defender! Eis um caso que não poderia
ser mais demonstrativo...

3º.) Jean Pagot (já citado) também estudou o problema biológico das
linhas de alta tensão. Discute o assunto em seu livro. Anotamos suas
conclusões, resumindo-as como se segue: as pessoas que vivem sob
linhas de alta tensão são geralmente agressivas, e vivem em estado
de grande tensão nervosa; as plantas do jardim também não resistem
à ação antibiótica do campo eletromagnético; não se cultiva,
porque nada se colhe; estudando os diversos parâmetros
significativos do problema e as diversas voltagens, pôde-se
estabelecer a distância de segurança, além da qual a análise
formológica (desconhecida dos ortodoxos) revela estarem os
organismos vivos fora do alcance das O.N. de origem elétrica; essa
distância é grande: 150 a 700m (ver os gráficos); as zonas cobertas
de linhas convergentes ou paralelas (saída de central ou de estação
de transformação) são tanto inabitáveis pelos seres vivos quanto
inexploráveis pela agricultura, porque nessas condições todos os
processos vitais são perturbados. De modo geral, os gráficos de J.
Pagot são muito sugestivos; explicam visualmente a extrema
nocividade das linhas de alta tensão.

4º.) Tudo o que acaba de ser exposto se refere ao presente, mas o


futuro parece bem mais sombrio. Os projetos da Cia. de Eletricidade
são catastróficos, sob o ângulo da degradação. Quarenta mil postes
novos de 40 a 50 m de altura, 2000 km de linhas adicionais. com
voltagens de 750 mil volts até 1 milhão de volts. Os "corredores"
atravessando as regiões da França terão até 725 m. de comprimento,
com postes a cada 500 m. medindo de 30 a 45 m altura, segundo a
voltagem. Como se vê, isso será (já é!) uma poderosa rede de "anti-
saúde", um perpétuo atentado contra todos os seres vivos. Ainda a
soberba e lamentável inconsciência do aprendiz de feiticeiro...

Na mesma ordem de idéias, é preciso indicar os males Indiretos e


Despercebidos das vias férreas eletrificadas, seja as de 1500 V (c.
contínua), seja as de 2500 V (c. alternada). A ferrovia também conduz
uma E.d.F., que modifica a estrutura vibratória dos lugares que
atravessa (rever mais adiante. com pormenores). Um outro ponto a
sublinhar é o seguinte: a Cia. de Eletricidade da França declara, por
motivos técnicos, que as linhas de alta tensão devem satisfazer
algumas exigências de segurança, pois poderiam se tornar muito
perigosas em alguns casos relevantes de interferência de caráter
tecnológico. Por exemplo: linha de alta tensão paralela ou muito
próxima a linhas de telecomunicação ou de sinalização (S.N.C.F.),
que poderia causar perturbação de sinais e destravamento acidental,
com possibilidade de acidentes graves. Outro exemplo: transporte de
fluidos (oleoduto) versus cargas estáticas devidas às linhas de alta
tensão, etc. O alto escalão tecnocrático está portanto bem consciente
do perigo quanto à proximidade entre os dispositivos técnicos, mas
não relaciona tal perigo ao bem-estar dos seres vivos. Quem se
importa com as pessoas?

5º.) Temos feito alusão à rede Hartmann, que será estudada em


pormenores no capítulo V. Os trabalhos suíços e alemães têm
demonstrado um imenso quadriculado geomagnético de linhas de
força escapando verticalmente do solo (retângulo com base de 2m.
por 2.50m, e espessura de 21 cm (ver capítulo V). Em relação à
existência dessa rede "natural". o doutor Quiquandon faz as seguintes
observações: O homem deve viver sobre esta imensa máquina
eletromagnética, cuja energia é fornecida pelo Cosmo, como
escreviam já em 1931 Charles Laville. P. Aubourg e P. Lego em seu
livro Negativação elétrica: "É por causa da maravilhosa receptividade
dos organismos vivos, dotados de amortecedores adaptados para
entrar em ressonância com qualquer comprimento de onda, que
essas ressonâncias raramente são perigosas para o organismo. Se o
corpo não fosse tão maravilhosamente defendido... certamente não
poderíamos viver". Infelizmente, a partir de 1934 as fontes de
agressão foram multiplicadas, e a fada Eletricidade chegou até os
lugares mais remotos. As pessoas que moram na proximidade de
uma linha de transporte de força ficam progressivamente atacadas de
insônia, e conseguintemente de envelhecimento precoce. Ovos
chocados sob um feixe hertziano não eclodem. A eletrificação de uma
via férrea causa perturbações em um raio de 40 km. O Centro
Francês de Pesquisas Telúricas da região de Beauce foi obrigado a
se mudar para Garchy, após a eletrificação da linha Paris-Orleans.

Parece-nos mais interessante responder brevemente à questão:


Quais seriam as perturbações criadas por uma linha de alta tensão,
tanto sob ponto de vista técnico (o da física, eletricidade) quanto
biológico (a saúde dos seres vivos)? Todos ignoram o crescente
perigo eletrobiológico, ainda que ameaça dor para os iniciados. por
trás da fachada de papelão do progresso científico. As perturbações
são de três tipos: (efeito Eletromagnético, efeito Eletrostático e efeito
Corona) que infelizmente não podemos analisar aqui com todos os
pormenores. Ainda assim, recordaremos resumidamente algumas
noções da física elementar:

1. Efeito eletromagnético. Uma corrente alternada engendra por


indução outra corrente da mesma freqüência. Seria tal corrente
inofensiva para nossas células? Esse efeito é também responsável
por ruídos em aparelhos de som, e pelas alterações em nossas faixas
magnéticas. Não se brinca impunemente com elétrons em
movimento. Quem se dá conta? O homem não é um brinquedo...

2. Efeito eletrostático. Tende a produzir cargas imóveis, como um


condensador. Aqui, o condensador é a linha, o solo forma a armadura
e o ar é o meio dielétrico. Tem-se, portanto, "correntes de carga" em
todos os objetos próximos: solo, plantas, rochas... e fazendeiro
dirigindo seu trator! Os objetos metálicos vão se carregar com um
potencial estático dependendo da massa, da intensidade do campo
(veja a descarga na mão do motorista que segura a direção do carro).
A existência desse campo é comprovada com uma lâmpada
fluorescente próxima a uma linha de alta tensão; ela acende mesmo
sem reator, fio ou outra fonte. Em caso de incidentes técnicos graves
sobre essas linhas (como cortes acidentais ou raios), esses
problemas podem se multiplicar e causar acidentes dramáticos. Sabe-
se disso, mas não se tomam providências...

Um leitor suíço nos comunica um artigo do jornal 24 heures (12 Jan,


87) intitulado: Seres humanos sob tensão na Bélgica e na Suíça (sub-
título em grossos caracteres: "Há eletricidade no ar..."). Trata-se
simplesmente do fato que se dobrou a voltagem da corrente de
algumas linhas de alta tensão, passando de X volts a 380 mil volts! Na
região de Namur (Bélgica) e na de Oberland (Suíça), as fazendas
foram ligadas à rede elétrica por linhas aéreas.
Existe, portanto, captação de alta tensão e uma eletrificação súbita.
Nos dois casos o mesmo resultado: problemas de saúde humanos, e
perdas consideráveis de animais: novilhos doentes, vacas impróprias
para o consumo, porcas estéreis... Isso é fatal, e todos sabem porquê.
Não menos fatal que o ceticismo dos cientistas regionais: por que
existiria relação entre o aumento da tensão e a insuportável situação
dos leitões natimortos, a diminuição da produção de leite e todo o
resto?
Um R.B.B. é seguramente um ser onisciente, com opiniões
irrefutáveis. O início da ruína coincide aqui com o início dos males.
Dizem-nos: nada a temer abaixo de 500 mil volts, simples afirmação
de pessoas interessadas em que nada mude, mesmo quando se
prejudicam seres humanos.
Em Luxemburgo, a colaboração entre eletricistas e radiestesistas
parece estar pondo termo aos danos eletromagnéticos. Os cabos
foram isolados, foram feitas ligações-terra, detectaram-se as
correntes subterrâneas errantes devidas à presença de água no
subsolo, etc. Finalmente se faz um trabalho decente em detecção e
proteção, num bom espírito de entendimento entre técnicos e
especialistas, e boa fé quanto à procura das causas. Quarto às
autoridades, negam tudo; sendo as mais fortes, sempre saem
ganhando.

3. Efeito carona. O ar é ionizado e se torna condutor; essa faixa


gasosa assim carregada provoca descargas, que se manifestam sob
forma de ruídos e clarões arroxeados - fenômeno penacho ou efeito
"coroa", dependendo de um grande número de parâmetros. Efeitos
incômodos diversos: perda de potência, poluição atmosférica,
produção de ozônio e de óxidos de azoto (gases nocivos e irritantes),
ruído contínuo (até 50 decibéis), assovios desagradáveis, parasitas
hertzianos no rádio e tevê que podem impedir a transmissão, etc.
Seria preciso acrescentar que esta lista de efeitos desagradáveis é
ilimitada?

6º.) No que se relaciona às múltiplas conseqüências patogênicas


desse imenso sistema vascular do país, voltamos aos estudos feitos
pelo doutor Maschi (Socorrido por meus doentes), pelo abade
Behagel, professor de ciências (Vida clara), e à síntese que foi
tentada pelo doutor Quiquandon em um longo artigo na revista
Comunicações Ark'all(1979, vo1.5, fasc.l).
O eletro-stress também tem sido demonstrado nas publicações
Ciência e vida (2/74), Ciência e futuro (2/74), Revista geral de
eletricidade, e enfim no France-Soir (desde as ponderações de
Bichat). Tem sido evidenciada a super-ionização positiva do sangue e
a queda de sua resistividade (índice de grande patogenicidade,
segundo a bio-eletrônica do professor Vincent). Retoma-se a questão
do ar ionizado (+ ou -) e os estudos diversos de Rager, Métadier,
Endrös, Lavinay, Ravatin, Philippe, etc. Por outro lado. os
especialistas amigos nos indicam outros geradores de O.N.:
ventiladores e refrigeradores "velhos" mas ainda em uso, que emitem
infra-sons muito perigosos dos quais não se suspeita. O mesmo se
aplica aos fios elétricos dentro de conduítes plásticos, e não mais
dentro de canos. Ignorância geral...

d) Energia nuclear

Muito se escreve a favor e contra o uso "pacífico" da energia nuclear:


a fissão do átomo que gera nova fonte de energia.
Como o público conhece o assunto, não há motivos para que seja
detalhado aqui. Precisamos, no entanto, dar ao menos uma idéia
sobre os motivos que nos permitem afirmar que a energia nuclear
constitui a maior forma de nocividade que existe. Fornecer ao leitor as
razões que conhece bem, ou talvez ignoradas pela massa das vítimas
desse progresso. Fornecemos a seguir algumas informações sobre
esse assunto explosivo:

1º.) A poluição atômica no Mar do Norte. Lemos na revista


autônoma H.H.N.E. três artigos, contendo curiosas revelacoes, que
resumimos como segue... "Nas belas praias arenosas dinamarquesas
e alemãs, o afluxo de veranistas cessou desde 1975: Por quê?
Porque os banhistas se viam vítimas de vaginite, otite, pústulas nos
olhos e no corpo, seios doloridos... As jovens perdiam sua virgindade,
os testículos dos adolescente se atrofiavam. Os homens adultos
também ficavam com pústulas e se tornavam impotentes. Tomou-se
portanto horror a essas águas maléficas, motivo de cada vez maior
consternação entre todos os interessados, provenientes de muitos
países civilizados. De onde vem essa nocividade, veiculada pela
água do mar? Simplesmente de três centrais nucleares alemãs e
de três usinas de purificação e enriquecimento de urânio. O rio Elba
despeja sobre o litoral em questão seu lixo radioativo. Além desses
danos de ordem fisiológica sobre as pessoas da região. é preciso
salientar os fortes prejuízos sofridos pelos criadores (de mariscos).
pelos pescadores, pelas indústrias de conservas, pelos hoteleiros.
pelo pequeno comércio local. etc. Lá. como em outros lugares. todo
mundo sofre NECESSARIAMENTE os efeitos da cega tecnocracia.
imposta pelo progresso moderno... Essas coisas também ocorrem em
outros lugares. Existe um princípio de conscientização. mas os efeitos
"colaterais" da energia nuclear têm algumas vezes aspectos verda-
deiramente inesperados. Ei-Ios:

2º.) Aparecimento de uma nova raça de moscas gigantes e de


cobras agressivas. Primavera de 79, uma novidade incrível: seria
um segredo? Absolutamente. Os habitantes de Etonwick (pequena
vila de Berkshire, Inglaterra) foram importunados por enxames de
moscas gigantes (envergadura das asas: de 3 a 5 cm!) As moscas
queriam sugar sangue: os habitantes furiosos tentavam matá-Ias a
pauladas. Mas elas eram resistentes, e proliferavam de tal modo que
outras cidades também foram invadidas por legiões desses insetos de
ficção-científica. Acabou ocorrendo um abalo geral. De um lado
pesquisas, especialistas e comissões: e de outro a raiva popular,
ataque aos animais domésticos e poluição da carne destinada à
alimentação humana. O que se descobriu? Ovos enormes em um
vasto pântano vizinho. Atacaram-se esses ovos (e moscas) com
toneladas de inseticidas. Mas (Oh! Surpresa!) os insetos eram
imunes, e a toxicidade dos inseticidas passava por eles como água
sobre um oleado. Em compensação, esses venenos ineficazes
poluíram as águas, desde os lençóis subterrâneos até o Tâmisa.
Desvario geral, e depois um absoluto black-out. Silêncio: pesquisa-se!
Procura-se principalmente "camuflar" a origem dessa anomalia. Por
quê? Porque era preciso indicar o culpado: uma usina que lançava
águas (ligeiramente) radioativas. E ninguém gosta de mostrar o outro
lado da moeda, pois fatalmente se aumenta a fúria dos ecologistas.
Fez-se ensaios em laboratórios: submetidas a raios alfa, beta e gama
de fraca intensidade, as moscas procriavam "pimpolhos" pelo menos
duas a três vezes maiores em tamanho e força! Tais irradiações
eram, portanto, nocivas, e perturbavam o curso normal da vida.

Tomando-se medidas adequadas, essa criação de moscas gigantes


foi detida. Além disso, também foi detida a proliferação de cobras
anormais, grossas como um braço e medindo 2.50m de comprimento,
que mamavam nas vacas nos pastos e tentavam barrar o caminho de
um cão pastor de tamanho avantajado ou de um gato grande.
Tentavam até mesmo abrir o ventre dos camponeses, quando
acocorados para, esvaziar os intestinos. Nessa época, na Alemanha,
os ribeirinhos do Reno também se queixaram do aparecimento em
massa de animais de tamanho fora do comum: serpentes, enguias,
camarões e até mesmo algas, que cresciam cada vez mais...

Esses casos comprovam que a radioatividade das centrais nucleares


(ou dos laboratórios que trabalham no mesmo sentido desintegrador)
é extremamente virulenta, alterando a "natureza" das coisas. Ataca o
potencial genético dos seres vivos, levando-nos não se sabe onde...
Uma certeza gritante: foi criado um meio desfavorável à vida - à vida
"normal", natural. Tem-se consciência, mas fecha-se os olhos; cala-
se...

3º.) Basta que Uma central nuclear seja instalada em uma região
com tendência sísmica (mesmo em tempo de paz e com os
tremores de terra prenunciados pelo Efeito Júpiter) para que possa
ocorrer alguma explosão acidental; viver-se-á então a experiência
conforme prevista por Jean Guitton, ao escrever: "Provavelmente
vamos penetrar em um período de barbárie. Einstein disse que a
próxima guerra começaria pelo átomo e terminaria pelo sílex. Depois
de Hiroshima, sabemos perfeitamente da eventualidade de uma morte
coletiva a qualquer momento. Antes, o homem mantinha a ilusão do
progresso, como a passagem de uma tocha ao intermediário das
próximas gerações". E o filósofo continua (à guisa de resposta?):
"Entramos em uma idade capital: o homem vai se recobrar: serão
redescobertas e purificadas as coisas que até agora dilapidou e
negou? Mas o problema principal continuará sendo o amor ao
próximo..." (Vida clara, 9/79).

O amor ao próximo! Quem pensa no próximo, entre os "decisores"? A


radiestesia da verdade só detecta neles pequenos monstros de
orgulho, avidez e inconsciência, como todo mundo sabe ou presume.
Nesse sentido, compreende-se que preconizem esse sacrilégio: a
fissão da matéria...

4º.) Em geral, no mundo todo as pessoas estão muito conscientes do


risco de uma guerra nuclear. Luta-se pela segurança e a saúde, pois
energia nuclear significa O.N. em seu poder e tenacidade máximas.
Um lugar contaminado assim permanece durante séculos, tornando-
se definitivamente inabitável. Isto alimenta a luta, mesmo com meios
desproporcionais e, às vezes, com algum sucesso comovente ou
consolador. Remetemos o leitor desejoso de saber mais à magnífica
conferência de Günther Schwab (fundador da União Mundial Para A
Proteção da Vida), autor da série de livros intitulados Dança com o
diabo. A revista Vida clara (set.79) apresentou um bom resumo dessa
conferência, inteligente e corajosa.

Tratou ele de todos os problemas então em evidência: do Não à


energia nuclear na Áustria, da enganosa avaliação dos riscos, da
negação obstinada e mentirosa das conseqüências sociológicas; logo,
de muitos aspectos da loucura nuclear. Cita diversas passagens
muito chocantes do livro de Robert Jungk (futurólogo de renome) O
Estado atômico, e principalmente o fato de que os perigos da energia
nuclear exigem um reforço das medidas de segurança, um
policiamento cada vez maior e métodos de fiscalização cada vez mais
intensivos. É o fortalecimento dos sistemas totalitários... já que as
grandes alternativas que tornariam inútil a energia nuclear vêm sendo
negligenciadas.

5º.) Com o acidente da central de Harrisburg (U.S.A.), os fatos têm


preocupado tanto os "anti" quanto os "pró". Houve risco de
extravasamento, e, portanto, de contaminação maciça geral, além
daquele atribuído ao ar e aos resíduos. Às arrogantes certezas de um
clã que fecha obstinadamente os olhos diante do aspecto venenoso
da energia atômica, opor-se-á o fato de que um pequeno incidente
pode acarretar várias conseqüências técnicas, finalizando por nada
menos que um extravasamento de gás radioativo. Dito de outra
maneira (o que existe de mais inquietante, meus amigos?) o
previsível (segundo os peritos, tão seguros de si) não acontece de
acordo com as previsões. O acidente espetacular não passa de um
símbolo, que repercute o que se passa na escala mais secreta da
poluição das águas, do rio Elba, dos lençóis freáticos,
das profundezas marítimas, etc. Os jornais de tendências tecnocratas
têm salientado que "Os moinhos de vento têm arrancado algumas
cabeças, o carvão fez milhões de vítimas e as hidrelétricas às vezes
desabam" (Le Monde 1/2 abril 79). Procura-se assim banalizar e
quase justificar o perigo atômico.
O que não se diz é que os acidentes em questão jamais acarretaram
a migração "definitiva" de milhões de pessoas, nem esterilizaram,
durante gerações, enormes pedaços de terra. Além disso, os
moinhos, o carvão e as barragens não emitem O.N.
permanentemente sobre o ambiente, e não exigem precauções
especiais. Quem é mais cego do que um tecnocrata cego... ou
triunfante?
Como sublinhou Haroun Tazieff em um debate com Cia.
de Eletricidade: "A Energia tem razões que a paixão ignora" É
evidente que se esse grande ardor (pró-nuclear) tivesse sido utilizado
no sentido de economizar energia e diversificar suas fontes, o choque
do petróleo (que nem a todos arruinou!...) não teria sido tão brutal.
Mas a energia nuclear significa enormes lucros para os fornecedores
do material das centrais, mesmo se elas se tornarem inúteis no futuro.
O pagamento da fatura é o essencial...

6º.) Sempre no mesmo campo, e sob o ângulo da nocividade


indomável, citamos os casos das explosões de bombas A e H em
ensaios experimentais: encontrou-se abóboras de 2.18 m e
beterrabas de 15 kg. A mesma anomalia em relação às intempéries:
no sul da Itália (em 1955), constata-se neve que se acumula em
espessura de 3 a 4 metros, em cidades onde jamais havia nevado.
Inverno anormal, pois as roseiras estavam floridas ao norte do mesmo
país, sem falar das víboras "de duas patas"!

7º.) As revelações do engenheiro atômico Jens Pommerenke


sobre energia nuclear. Na Alemanha. a T.U.V. (sociedade de
fiscalização técnica) está encarregada de assegurar a proteção dos
cidadãos contra as radiações das centrais nucleares. Ela é semi-
estatal, mas controlada pelos P.D.G. da indústria nuclear (os
grandes!). Pouco a pouco, o governo alemão aumentou
consideravelmente o quadro técnico de funções da T.U.V.
(Technische Uberwachnungs Verein). Em Hannover e Schleswig-
Holstein, um jovem engenheiro (25 anos), Jens Pommerenke.
supervisionava as múltiplas tarefas desse trabalho importante de
controle-de-todos-os-tipos. Havia prestado juramento de respeitar
todos os segredos. Agir, ver, inspecionar, "calar-se". Rapidamente
compreendeu e constatou três fatos: 1º.) o homem não domina a
energia nuclear de maneira tão absoluta quanto, por exemplo, uma
central de combustível; 2º.) essa indústria rende fortunas colossais
aos "trustes" do gênero Schneider-Creusot da França; 3º.) não é
honesto esconder o espantoso perigo que as populações correm em
razão dessa implantação "selvagem" de Centrais do Diabo em pleno
país civilizado (referindo-se às populações da Dinamarca e da Baixa
Saxônia alemã).
Fim de outubro de 1976, um protesto ecológico poderoso e
internacional, violento e apaixonado, reuniu milhares
de manifestantes. Eram incitados e dirigidos por um homem
mascarado. Depois de choques sangrentos, a polícia conseguiu
cercá-Io, espancá-Io e dominá-Io sobre alguns fios de arame farpado.
Esse homem de coragem admirável e honestidade perfeita era o
jovem engenheiro citado acima. Certamente foi demitido de seu posto
da T.U.V. Não foi "executado" a seguir por algum acidente (falso!)
como costuma acontecer nesses casos. Uniu-se a jornalistas, entre
outros Werner Heine da revista Stern, a quem fez, sem pena,
revelações no sentido que se imagina. Nas usinas atômicas (das
quais ele forneceu a lista) ocorrem inúmeras avarias e freqüentes
perturbações, com brusca amplificação das radiações e efeitos
patogênicos "exteriores", tais como recidivas de câncer, falsas
gestações, bebês mongolóides, leucemias, queda de cabelos, cáries
dentárias, câncer do seio, etc. Acrescentou que a T.U.V. já havia
registrado mais de 150 acidentes, capazes de poluir a região por
centenas de anos.
Falou igualmente do material nuclear americano e francês. Insistiu
sobre as "deficiências" deste último. Segundo a T.U.V. e seus
cálculos, o material francês é menos confiável do que o dos outros
países, e as centrais francesas têm tais deficiências, que poderiam
até explodir após poucos anos de funcionamento. Seria para evitar
essa peripécia sinistra na região parisiense que se achou preferível
implantá-las na Bretanha e Normandia? Esse programa não agradou
muito aos nossos amigos ingleses...
Para terminar, mencionamos que em abril de 1981 foram irradiadas
56 pessoas no Japão. Os jornais (freqüentemente censurados) nos
dizem que os responsáveis queriam manter segredo... sobre os
vazamentos. E que, segundo os cálculos, não existe mais perigo.
Portanto sempre os mesmos desvirtuamentos, elaborados pelos
criminosos de colarinho branco (extraído da H.H.N.K. março 1980,
páginas 6 e seguintes, e revista Stern de 1973 a 1977 e,
especialmente, as números 51 de 1976 e 16 de 1977).
8º.) Chernobyl: basta citar este caso exemplar sem nos estender por
suas enormes conseqüências, já pormenorizadas e comentadas na
imprensa mundial. Ainda há outras coisas que não foram
reveladas... porque a energia nuclear encerra duas palavras: lucro e
camuflagem.

9º.) Um acidente (a bela palavra!): um escapamento de gás devido a


um incêndio em uma central nuclear na Inglaterra (central militar de
Windscale, 1957) provocou numerosos casos de câncer, segundo um
relatório governamental (publicado muito mais tarde pela Comissão
Nacional Para a Proteção Contra as Radiações). Acidente sete vezes
mais nocivo para o ambiente do que o de Three Miles Island (U.S.A.)
/1979. Resultado: mortes imediatas e outras mortes depois de algum
tempo, pessoas atingidas em seu potencial genético. O genocídio
oculto continua.

10º.) Sob o título Energia e sociedade (Ed. Pargamon, 1982),


publicou-se a minuta de um debate polêmico sobre energia nuclear. O
grupo de Bellerive (França) agiu de tal forma que, sobre cada um dos
temas debatidos, os especialistas oficiais franceses (C.E.A. e E.D.F.)
fossem confrontados com outros especialistas, tanto franceses quanto
estrangeiros, de igual nível de competência: isto acarretou discussões
de excepcional vivacidade e interesse.
Seria preciso salientar que ninguém mudou de idéia? Não se procura
a verdade: tenta-se apenas ter razão (superficial). Mas verificou-se
que os cientistas estrangeiros, considerados autoridades na área,
nem sempre aceitam as certezas do C.E.A. e da E.D.F. Por quê?
Porque na França existe uma tendência de apresentar como dados
concretos valores calculados a partir de bases pouco seguras e não
verificadas experimentalmente.
Quantos debates desse gênero seria necessário instituir, em face das
comissões do Plano e dos ministérios interessados, para tomar mais
racionais e mais democráticas as decisões oficiais em matéria de
poluição energética? Por enquanto, quem domina são as coalizões
financeiras e industriais.

11º.) No número de 15 de agosto de 1981 do Nouvel Observateur,


pode-se ler um ótimo artigo sobre os Segredos de Hague. Sabe-se
que Hague e Cotentin se transformaram em depósitos radioativos
internacionais. Todos os anos, milhões de metros de lama, de líquidos
e de resíduos altamente radioativos ali são estocados, devido ao
tratamento de recuperação do plutônio. É a mais formidável
concentração de matérias perigosas jamais acumulada em um canto
do mundo. O que você acha que pode acontecer? Certamente nada.
Decidiu-se até mesmo a ampliação das instalações de Hague e sobre
os contratos com o estrangeiro, contendo cláusulas confidenciais que
nenhum deputado (ou ministro) tem o direito de conhecer. Por que
tanto segredo? Esses contratos são recheados de escapatórias que,
sendo conhecidas, poderiam favorecer os oponentes (tanto franceses
como estrangeiros) do programa nuclear: nada é garantido...

12º.) Isso é o que se passa um pouco em todo o planeta. O homem


comum, você e eu, somos simplórios e submissos. Devemos tentar
sobreviver. Nos EUA, a mesma situação, de onde um livro de título
significativo: O tecno-camponês. De que se trata exatamente? Frente
aos tecnocratas que regem o tecno-sistema, que por sua vez rege o
mundo inteiro, o homem comum sabe que não é mais do que um
tosco camponês. Os espíritos livres não podem aceitar por muito mais
tempo tal situação insuportável. É necessário desmistificar a
tecnologia: não exatamente combatê-Ia, mas denunciar seus danos e
seus excessos, e tentar limitar seu alcance...
Investigando as entranhas do tecno-sistema, nossos leitores podem
ficar a par das ameaças, e talvez consigam que a tecnologia nos
liberte em lugar de nos destruir. Como? É esse o segredo dos
deuses...

e) As microondas

Resumindo tecnicamente, há M.O. quando a freqüência de uma


irradiação eletromagnética é muito elevada. As M.O. infestam os
seguintes campos (lista não exaustiva): satélites com ligações tipo
rádio, radares, fornos domésticos, feixes hertzianos (ondas de todo
tipo), emissões radiofônicas (governamentais, locais e regionais).
ligações telefônicas modernas, etc. Os danos da micro-ondite serão
elevados à enésima potência, quando os cabos da rede elétrica forem
substituídos pelos fluxos de ondas...

Eletricidade sem fio (Fígaro, 17 de janeiro de 85). No Japão, estuda-


se a possibilidade de distribuir a eletricidade, ou melhor, a energia
(uso doméstico e industrial) através de feixes de ondas ou raios laser.
A idéia é antiga, mas sua exploração comercial é nova. O "Laboratório
Eletrônico Japonês" estudou a fundo o assunto, por conta da
sociedade de pesquisas espaciais do Japão. Radiações solares, foto
pilhas, feixes de ondas, máquina térmica no espaço, amplitron, etc.:
são esses os meios usados (com suas vantagens e inconvenientes
técnicos) para se chegar à eletricidade sem fio. O laser permitiria
evitar a dispersão durante o funcionamento. Já se sonha com a
tomada solta, ou com o núcleo artificial sofisticado... as previsões
caminham depressa, a imaginação é o limite!
Mas jamais se pensou na poluição por microondas, nos perigos
desta maré microvibratória onipresente ou em seu caráter
intrinsecamente antivida.

No Nice-Matin de 16 de junho de 79, havia a manchete:


"As microondas do século XXI." Quatrocentas pessoas participavam
do simpósio de Monte-Carlo em 1979. Sobre o que discutiam os
cientistas que ali se encontravam reunidos? Certamente sobre M.O.,
e nada mais! As M.O. são um pouco mais altas em freqüência e um
pouco mais baixas em comprimento de onda que as do rádio e da
televisão. Daí o fato interessante de dissiparem sua energia na massa
dos materiais sobre os quais são focalizadas. Daí também a aplicação
culinária do forno de M.O., e suas vantagens gastronômicas: rapidez,
limpeza, conservação do gosto específico dos alimentos, etc. Não é
preciso dizer que se esquece completamente da qualidade biótica
dos alimentos assim cozidos. Ora, todos os especialistas em
poluição vibratória são categóricos: esses alimentos ficam
molecularmente degradados, verdadeiramente cancerígenos. Outras
aplicações de M.O.: secagem ou condicionamento final dos materiais
tradicionais (madeira, couro, cimento, cerâmica, borracha) ou mais
recentes (materiais alveolares); polimerização in situ das coIas
utilizadas em compensados, etc.
No campo médico, acredita-se que as microondas possam elevar a
temperatura interior do corpo de um paciente (parte precisa e
delimitada) sem que a pessoa sofra o menor desconforto. Tradução
realista destes fatos por um vibrólogo-biótico: julga-se útil fazer esse
trabalho de hipertermia sobre um corpo de canceroso; mas se esse
câncer foi causado por uma O.N. (caso freqüente), vai se tentar curar
manipulando outras O.N. Pobre "paciente", duplamente agredido, por
pessoas que acreditam estar agindo corretamente, mas que estão
cegas pela histeria técnica.

Morte das florestas: um friburguense acusa e prova. Documentação


vinda da imprensa Suíça de julho de 1986. Pode-se ler que as M.O.
emitidas pelos radares, antenas e satélites de telecomunicação
seriam as principais responsáveis pela morte das florestas. Essa
acusação foi feita por Denis Pürro. Os trabalhos desse friburguense
de 45 anos, mecânico de precisão e autodidata apaixonado, provam
amplamente essa tese. Ele a comunicou aos jornalistas, que não são
indiferentes à existência da calamidade das O.N. As experiências
de Pürro são fáceis de reproduzir por qualquer pesquisador. Forma-se
um bosque de ciprestes: cuida-se dele, submetendo-o em seguida a
uma ducha de M.O. Resultado: a vida fenece e deteriora em seguida.
Cessando a irradiação, tudo volta ao normal (experiência efetuada no
Jardim Botânico de Friburgo).
Outro teste: a antena do Monte Gibloux, que lança feixes de ondas
para 18 estações de recepção P. e T. Sobre os trajetos que ligam a
antena emissora às estações, constatam-se sérios estragos (perda
das pontas dos ciprestes e ressecamento). Dá-se o mesmo com as
emissões dos satélites de comunicação: nesse caminho, num prazo
de 20 anos as florestas ficarão totalmente destruídas. Outros
pesquisadores, tendo chegado às mesmas constatações, lançam o
mesmo grito de alarme para as Autoridades competentes. Serão
escutados? Nada é mais difícil que convencer um R.B.B. ferido em
seu orgulho. Pürro jamais recebeu resposta a seus apelos, e os
ciprestes continuam a morrer, diante da indiferença geral dos
cidadãos...

Aparição dos grupos de defesa:


Pouco a pouco se constituem, tanto na França quanto em outros
países, grupos de defesa contra o abuso da utilização dos raios
eletromagnéticos não ionizantes. Seu mérito é grande e sua coragem
é exemplar; Eis a razão:
Há muitos anos, denunciam os perigos cada vez mais evidentes da
poluição hertziana (irradiação pelas ondas eletromagnéticas não
ionizantes, ou seja, ondas que não apresentam radioatividade). Esses
agrupamentos citam muitas vezes a Força operária que, na França,
lançou um grito de alarme relacionado com os trabalhadores que
utilizam tubos catódicos (telas de televisão, monitores, etc.)
enfatizando freqüentemente que é necessário ir muito além dessa
advertência, por duas razões:
-Toda a população é vítima da poluição hertziana (não apenas os
"trabalhadores"), especialmente as pessoas mais vulneráveis
(crianças, doentes, mulheres grávidas e pessoas idosas).
- Por outro lado, a poluição eletromagnética também é criada por
vários dispositivos: fornos industriais, emissoras de rádio e T.V.,
sistemas de detecção, raios laser, aparelhos médicos, telegrafia,
rádio-astronomia, rádio-navegação, freqüência de perigo no mar,
aviação civil, rádio-comunicação na aviação, satélites espaciais,
radares espaciais, emissões e localização de balizas;
telecomunicações entre satélites e a Terra, rádios livres... O limiar de
periculosidade já foi ultrapassado há muito tempo, pelo fato de que as
irradiações eletromagnéticas artificiais são criadas de maneira
incoerente, anárquica e contínua, por ordem dos "decisores" e
utilizando as técnicas chamadas "modernas". Pobre figurões,
inconscientes da inquietante realidade da poluição, apesar de
denunciada por muitos. Vivemos permanentemente em um ambiente
perigosamente viciado e contaminado, por todos os componentes
atuais da poluição energética. A situação está se tornando
irreversível...

O drama humano é no entanto mais inquietante que a tragédia


técnica. Na Bélgica por exemplo (as autoridades) reconheceram os
fatos (denunciados também pela O.M.S.); mas como das outras
vezes, enterraram os processos e arras taram as coisas
indefinidamente. Durante esse tempo, os especialistas constataram
que a taxa de poluição ultrapassava os limites. Isso é loucura total! Já
em 1979, nos EUA, não era raro se constatar na atmosfera campos
radioelétricos ultrapassando em 10 elevado a 9 o nível estabelecido
para o campo natural da terra (um milhão de vezes mais elevado!)
Hoje é muito freqüente se encontrar campos acima de 10 elevado a
9... nos grandes centros urbanos e industriais. Pode-se medir até
níveis de poluição próximos ou superiores a 10 elevado a 24! Essa
cifra significa o campo natural da terra multiplicado pelo número 10
elevado à 24ª. potência! A situação tornou-se, portanto, incontrolável
e catastrófica. Mata-se a golpes de ondas e não se sabe (alguns nem
querem saber!). A síndrome das hiper-freqüências prossegue, como
uma hidra de cem cabeças...
Ela evolui em três estágios; o último deles pode provocar a morte (ou
graves mutações biológicas). Os casos de morte já podem ser
atribuídos à exposição permanente ou repetida às ondas
radioelétricas. Nada se faz para evitar o holocausto. Esse gênero de
poluição está detalhada nos relatórios editados pelas associações de
defesa...
Pode-se também mencionar a brochura editada pela Organização
Mundial da Saúde (O.M.S.) no. 16, da série Critérios de higiene
ambiental, intitulada Freqüências radioelétricas e hiper-freqüências.
Esse tema é tratado com detalhes no capítulo IX deste livro.
Ultra-sons e infra-sons: São vibrações sonoras de freqüência muito
elevada (superior a 16 KHZ), ou muito baixa (inferior a 20 KHZ) e
inaudíveis pelo homem. Podem ser produzidas artificialmente para
estudo em laboratório (com quartzo piezelétrico). Tais freqüências
sonoras constituem perturbações de origem mecânica (não são
exatamente O.N.). São artificialmente produzidas em escala tão
grande, que nem em sonho as pessoas podem se defender. Fazem
parte, por exemplo, de dispositivos "raticidas". Apesar de os ratos e
camundongos não morrerem (porque fogem), o usuário humano pode
sofrer (dores de cabeça).
Alguns leitores nos têm mostrado as dificuldades provenientes de
infra-sons gerados por sistemas de ventilação antigos (criação de
infra-harmônicas: fenômenos vibratórios cuja freqüência é um
submúltiplo inteiro da freqüência fundamental). Tem se falado
também de aviões subsônicos: realmente, por toda parte existe uma
geração crítica de sons inaudíveis, devido à ignorância e à
negligência. São aqui assinalados devido à sua importância, apesar
de esse assunto estar um pouco à margem do escopo das O.N.C. e
O.N.A.
O mal das telas: como o computador faz cada vez mais parte
integrante da vida das pessoas, tanto a ausência completa de
controle sobre tal expansão quanto a ignorância sobre as
repercussões na saúde/vitalidade humanas deverão acarretar muitos
inconvenientes, dentre os quais alguns dos efeitos fisiológicos
estudados no capítulo 11. O computador (e sua tela) é emissor de
O.N. Essa nocividade é um assunto polêmico; os requisitos serão
examinados mais adiante; no capítulo IV, comentaremos os filtros
corretivos.

f) Fontes diversas de O.N.


- Pilhas usadas: são jogadas fora, mas contêm lítio (ou mercúrio) em
quantidade suficiente para poluir um metro quadrado de terra
(principalmente as pilhas de relógios ou de aparelhos fotográficos).
Devem, portanto, ser entregues ao vendedor, por ocasião da compra
de pilhas para reposição.
- Usina Sandoz e Seveso: semelhantes a um Chernobyl sobre o
Reno (e outros lugares). Suas conseqüências são incalculáveis, em
termos de todos os tipos de poluição. Sem comentários. Tudo em
nome do dinheiro...
- Iluminação artificial. Cuidado com os olhos. Todas as lâmpadas
elétricas de corrente alternada (principalmente as do tipo
fluorescente) tendem a estragar a vista. Ler o livro A saúde de seus
olhos, de André Passebecq (Ed. Dangles) e lembrar da vitamina A na
alimentação.
- Captador solar. Para os ecologistas, nada é mais simpático que a
geração de corrente elétrica pela energia solar. Entretanto, os
especialistas constataram que na maioria dos captadores (e no
conjunto da instalação) existe emissão de V-e. Devemos prestar
atenção às conseqüências imprevistas dessa boa descoberta...
- Alimentos irradiados. Frutas e legumes perecíveis são irradiados,
para prolongar a durabilidade de sua conservação ou para destruir
bactérias (ou insetos). É uma boa idéia, mas esses tratamentos
ionizantes alteram a qualidade dos alimentos, e irradiam O.N. tanto
sobre os depósitos de armazenagem quanto sobre os locais de
comercialização...
- Chuva ácida e morte de bebês. Na Alemanha, dois livros
denunciam esse mal (já designado como tal por alguns pediatras e
peritos ambientais): os bebês são vítimas da chuva ácida. As obras
que tratam disso são Prisão amarela de Joachim Boelsche e Os
herdeiros do mal; ambiente doente = crianças doentes de Bernard
Dost. Esses livros salientam que os índices antivida cada vez
aumentam mais, devido às grandes quantidades de substâncias
tóxicas na atmosfera e ao dióxido de enxofre e óxidos nítricos
despejados pelas chaminés das centrais energéticas (e pelos
escapamentos dos carros). Tais substâncias desempenham papel
importante no aumento de certas mortes, súbitas e inexplicáveis,
entre as crianças com menos de um ano.
Esse mesmo gênero de poluição parece igualmente responsável pelo
aumento de doenças respiratórias, bronquites, casos agudos de asma
e doenças cancerígenas, como a leucemia, entre crianças pequenas.
Médicos conselheiros e professores de faculdades chegaram à
mesma conclusão. Mas as autoridades ignoram o fato...
- Desertificação por falta de água-viva. A Fundação Cousteau
anuncia que os lagos, os rios e os oceanos estão doentes. Alguns
recifes, abundantes em peixes há menos de 20 anos, não encerram
mais vida. Sobre todo o litoral só se encontram manchas de petróleo,
resíduos de plásticos, miasmas... toda a fecalidade da civilização
avançada. Tratadas como um gigantesco esgoto público, as águas
morrem e trazem a morte. Essa poluição cresce de maneira
exponencial. A equipe de Cousteau lança um apelo a favor da vida e
contra os tecnocratas. Quem vai escutar?
- Conferência sobre ozônio em 1966. Enorme preocupação. A
camada de ozônio que protege a terra da nocividade dos raios
ultravioletas (do Sol) está em vias de desaparecer, em razão das
emissões de clorofluorcarbonetos. A causa? Utilização desregrada
dessas substâncias químicas nos aerossóis, também na fabricação
de refrigeradores e de ar condicionado. Conseqüências previsíveis:
profundas perturbações climáticas, elevação do nível dos oceanos,
recidiva de doenças dérmicas e câncer de pele...
- Uma simples alusão aos novos canais de informação. Os cabos de
fibras óticas para transmissão de imagens recebidas de satélites
pelas antenas parabólicas. Equipamento eletrônico doméstico,
desprovido de proteção à vida...

Canais hertzianos: segundo certos pesquisadores, 80% das O.N.


seriam provenientes do cosmo ou, mais precisamente, do céu. O
espaço aéreo e seu duplo sutil (o éter) está saturados de inúmeros
tipos de ondas hertzianas. Pode acontecer um agrupamento
espontâneo dessas ondas hertzianas com ação eficaz de agente
poluente momentâneo e imprevisível. Os peritos têm verificado tal
impacto com a antena Lecher sobre as moradias, mesmo as que
haviam sido desembaraça das dos elementos vibratórios
patogênicos...
Todos os temas que abordamos sob as rubricas de energia nuclear e
irradiações ionizantes foram detalhados (no conjunto e nos
pormenores) por Jean Pignero em seu livro Vamos todo: perecer (ver
bibliografia). Esse corajoso precursor jamais foi escutado...

Grupo 5: As construções
No que concerne à produção de O.N. nas construções (residenciais
ou não), é necessário distinguir várias fontes de nocividade invisível
que costumam somar seus efeitos: a forma dos locais, sua disposição
geométrica, os materiais de que são constituídos e os numerosos
elementos de conforto de que são providos. Aqui, os grandes
culpados são, sobretudo, o cimento armado, as placas metálicas, as
telhas onduladas, os materiais plásticos, o aquecimento pelo piso, os
encanamentos (água, esgoto, W.C., etc.), as canalizações elétricas e
os carpetes isolantes. Vamos comentar alguns casos, e verificar o
que existe de dogmático e alarmante... à primeira vista. Algumas
questões serão repetidas no capítulo V, a propósito da rede H. e dos
dados da geobiologia.

a) Localização

Sabe-se que os antigos (4 mil anos a.C.) já conheciam as regras de


salubridade das habitações. Os imperadores chineses contavam com
especialistas para pesquisa de zonas perturbadas. As paredes eram
orientadas de acordo com o campo magnético natural. Até pouco
tempo, os meios empregados pelos romanos para detectar O.N. num
terreno pareciam superstição grosseira: durante um ano faziam pastar
ovelhas sobre o solo a testar. Eram abatidas a seguir, e o exame de
seus fígados mostrava claramente se haviam ficado doentes ou não.
Na constatação de doença, o terreno era declarado insalubre. Entre
nós, as construções são feitas em qualquer local e de qualquer jeito
(forma e orientação), utilizando-se materiais com influência
desconhecida sobre o plano biótico...

b) Materiais

De acordo com dados fornecidos por conhecedores experientes,


independentemente das causas até aqui recenseadas, 90% das
doenças devidas às O.N. são ocasionadas em grande parte pelos
materiais de construção utilizados atualmente. No caso dos materiais
feitos de resinas sintéticas (ou "plástico"), a nocividade depende mais
da área da superfície que irradia do que do peso. Seria o plástico um
material natural? Seria "habitável" uma casa toda de plástico? Pode-
se duvidar. Como os projetistas dos grandes conjuntos atuais fazem
questão de utilizar tudo o que existe de mais moderno, só se pode
concordar com o julgamento implacável de Roger de Lafforest (que ao
falar da influência da lua sobre a conservação da madeira. acrescenta
ironicamente):
"Os materiais que os arquitetos modernos empregam atualmente
talvez sejam também influenciados pela lua nova, que os torna mais
sólidos, mas que certamente não pode torná-los benéficos: o cimento
(armado ou não) e o perpianho (esse abominável amálgama feito de
sobras de carvão e cimento) são para a humanidade uma ameaça
mais grave do que a bomba atômica. Cobrem pouco a pouco a terra
inteira. Penso com compaixão nessas infelizes populações.
desenvolvidas ou subdesenvolvidas, para as quais o "progresso
social" se traduz numa obrigação de viver nessas horríveis
masmorras de estiolamento, que arrumam a saúde do corpo e o
equilíbrio da alma. " (Casas que matam)
Sabe-se que uma construção em cimento ou aço age como uma
gaiola de Faraday. Sem janelas e com uma climatização aberrante.
atinge-se a prisão ideal do ponto de vista biótico, limitando o acesso
aos bons elementos cósmicos e promovendo irritação pelos maléficos
componentes do ambiente moderno. Enfatizamos que também podem
ser culpados os revestimentos do piso, as cortinas e as almofadas em
espuma (de borracha ou poliuretano). Essas matérias sintéticas
carregam-se freqüentemente com eletricidade estática. Ocorrem
descargás, mas as cargas se renovam. Existe uma dinâmica invisível,
ainda que real: as relações iônicas dentro da habitação versus
perturbações do campo elétrico do ar. Dinâmica dotada de efeito
deplorável sobre o sistema nervoso, principalmente nas mulheres
sensíveis ou pessoas que sofrem de doenças circulatórias.
Existem vários problemas relacionados com esse novo estado de
coisas. Quantas pessoas ficam fatigadas ou sujeitas a angústias ao
penetrar nessas gaiolas! À longo prazo, essa influência representa um
stress tão considerável quanto insidioso, pois nada se vê de imediato.
A reação do sistema nervoso vegetativo é retardada, pois ele procura
desempenhar um papel diferente do que efetuaria no ambiente são da
Natureza intacta. O organismo mobiliza suas reservas, pois precisa
manter a normalidade fisiológica nessa massa de colóides
dinamicamente estruturada, e fornecer respostas operantes aos
estímulos externos. Têm sido feitas numerosas experiências
comprovando a regularidade desse tipo de ataque às pessoas.

O doutor Hartmann (ver capítulo V) escreveu um livro com o título


sugestivo: A doença é decorrente do local onde se permanece.
Quanto a isso, observa-se:
- O diagrama das resistências do organismo mantém características
constantes enquanto a pessoa permanece em um lugar neutro ou
neutralizado.
- Se a pessoa estiver dentro de uma casa de câncer ou de uma gaiola
de Faraday, o respectivo diagrama reflete instantaneamente uma
mudança. Os ensaios são efetuados deliberadamente com pessoas
pouco sensíveis, sólidas, saudáveis e com sistema nervoso estável.
Nada há de mais demonstrativo que ver a enorme influência do lugar
de permanência sobre a fisiopatologia dos sujeitos (ver capítulo V).
- As formigas procuram os lugares de O.N. (perniciosos para o
homem), mas fogem das gaiolas de Faraday. Tente uma experiência
fácil: sobre um grande formigueiro, fixe 4 estacas formando uma
pirâmide, adaptando também uma grelha ligada ao solo. As formigas
fogem imediatamente dessa zona de morte. O homem moderno,
principalmente no meio urbano, vive em microrregiões como essas,
tanto estéreis quanto antibiológicas...
- Tudo o que é feito de "concreto armado" também é eletropoluente.
Esse componente das habitações é o grande perturbador do campo
elétrico natural, o qual deveria sempre fazer parte de todos os
cômodos de uma casa: uma média de 90 a 100 V/m. Tal material
tende a diminuir, anular ou até inverter temporariamente esse campo.
Devido à gaiola de Faraday, que recobre as modernas caixas de
moradia, não se recupera o estado elétrico normal. Os materiais
complexos e artificiais, largamente utilizados hoje em dia, são
antibióticos "por natureza". Como muitos indivíduos já estão
enfraquecidos por outras causas de poluição, morar nesse
apartamentos os coloca nas piores condições possíveis. Os
especialistas aconselham que os pré-cancerosos e cancerosos
abandonem tais casas, edificadas por arquitetos-tecnocratas
ignorantes. Pode-se tentar alguns remédios, como o ventilador não
sonoro, os ionizadores e os aparelhos de aromaterapia, mas como se
pode lutar o tempo todo contra esses ambientes deturpados?
- As moradias causadoras de doença dissimulada possuem diferentes
graus de nocividade: prostram principalmente as pessoas
insuficientemente armadas (física e psiquicamente) para enfrentar
"constantemente" o assalto que o professor Lautié chama de "cancro".
As pessoas instáveis, constantemente em estado de desvantagem
biótica nas casas de O.N., arriscam-se à penetração tumoral, e os
cancerosos arriscam a difusão das metástases. No total, a habitação
sutilmente insalubre agrava as deficiências histológicas, e, diminuindo
a vitalidade dos sujeitos, torna mais incerta sua resistência às
invasões microbianas e virais. Os especialistas competentes na
matéria (existem) catalogam detalhadamente as características
habitacionais que favorecem o fluxo de O.N. e a poluição: isto
ultrapassa o escopo do presente parágrafo, nas não do total de nosso
livro. Ei-las:

A casa maléfica fica situada sobre um solo com O.N. (porque


detalhar?), é mal orientada (sem sol, atingida por vento úmido e frio),
seu campo elétrico natural é anormal ou perturbado (linhas de alta
tensão), seus materiais são porosos (umidade, micróbios, mofo), seu
porão é úmido (ar estagnado), os cômodos são repartidos
ilogicamente (sem as proporções "áureas"). Sua armadura metálica a
transforma em oscilador hertziano ou em gaiola de Faraday (de onde
o campo elétrico interno aberrante). Sua atmosfera é confinada,
estagnada, viciada, carregada de gás carbônico, e pobre em ânions
oxigenados. E ainda: aquecimento que desvitaliza o ar, dificulta a
respiração, e debilita o corpo; hábitos alimentares deploráveis, às
vezes completamente aberrantes; jardinzinho desmagnetizado,
maltratado pela química agrícola; poço ou cisterna poluídas; portanto
artificialidades perigosas, defesa orgânica degradada, terreno
enfraquecido e deficiente. Poder patogênico em ação permanente...

c) Formas

Seria preciso confirmar que as "formas" das casas e as configurações


dos cômodos têm importância? Compreender-se-á sem dificuldade,
depois da leitura do capítulo VIII sobre as ondas de forma, pois o
problema não é simples. Tudo funciona silenciosamente, em um
sentido ou outro. As formas bizarras ou assimétricas podem
desempenhar um papel nefasto. Os tetos em semi-esfera são
nitidamente catastróficos em seu centro. Em compensação, um teto
piramidal pode ser altamente benéfico.
Exemplo verdadeiro e recente: um sensível empreiteiro de construção
teve a idéia de substituir o teto "achatado" de seu gabinete de estudos
por uma forma piramidaI.com proporções bem calculadas. Ao fim de
certo tempo, constatou que nesse cômodo tinha idéias mais
produtivas, as conversas de negócios eram mais frutíferas. seu
pessoal era mais cooperativo e aparecia voluntariamente, etc. Em
suma, constatou que o ambiente vibratório era nitidamente positivo e
construtivo. O que impede você de fazer o mesmo? Em todos os
casos de ondas de forma de tipo arquitetônico, pode-se observar o
comportamento significativo dos cães, gatos e formigas, se aí
houver... e também dos pêndulos elétricos (e às vezes dos relógios a
quartzo). É preciso testar!

d) Estruturas do conforto moderno

São os vários conjuntos de tubos e canalizações que formam um


sistema como que vascular numa casa ou (pior) 96 num grande
conjunto habitacional. É preciso imaginar essas novas gaiolas de
Faraday como estando vivas à sua maneira, pois mesmo se o ferro do
cimento armado for inerte, isso não ocorre com os vários tipos de
"conduítes" que permeiam as paredes. Passa água pelos tubos de
cobre ou chumbo, passa eletricidade pelos fios condutores, passam
detritos orgânicos pelos canos de esgoto, correntes de origem
hertziana nos cabos de tevê, de linhas telefônicas, etc. Que enorme
armadura, tão heterogênea quanto patogênica!

O menor conhecedor das E.d.F. se dá conta de que todas essas


estruturas irradiam, tanto em razão das formas, coalhadas de
componentes imóveis (tubulações!) quanto dos elementos que se
movem ao serem transportados. Essas redes invisíveis interferem
entre si... Deixando de lado o aquecedor pelo assoalho, que origina o
famoso verde negativo e envia suas termias maléficas à parte inferior
do corpo dos habitantes. Imagine agora um pequeno templo zen, feito
de madeira e pedra, sobre um terreno são, com seu jardinzinho onde
nada foi deixado ao acaso. Que contraste absoluto! Em pensamento,
compare então com o imóvel de cimento: lá está o inimigo, pronto a
colher a mínima circunstância para exercer sua nocividade, congênita
com relação a tudo o que vive (homem, animal, planta). Não se usa
mais madeira ou pedra; apenas o tijolo tem sobrevivido. Ele é neutro,
modesto, apagado; não nos causa mal... mas é muito caro, e a
produtividade (nova deusa) não pode simpatizar com ele. Portanto.
modifica-se o tijolo, fazendo-o ficar "razoável". Aqui estão dois casos
particulares sobre o tema conjunto O.B e O.N.:

a) Na linda morada de um grande advogado, todos sofriam de


incômodos mal definidos, salvo o dono do lugar, que se sentia
admiravelmente bem. Um investigador radiestesista fez facilmente
três constatações:
- Do solo emanavam O.N. verticais, que infestavam a residência.
- Uma grande porção do gabinete de trabalho era muito salubre, sem
qualquer traço de irradiação telúrica patogênica. Era lá que o dono da
casa passava a maior parte do tempo (quando não estava lá,
trabalhava no palácio de justiça).
- O elemento arquitetônico "responsável" por essa boa anomalia, essa
zona saudável implantada num meio nocivo: uma vasta chaminé de
uma forma incomum. Constituía um potente reequilibrador, que não
somente neutralizava as O.N. do lugar, mas as substituía por um feixe
muito eficaz de O.B. Daí esse paradoxo: um homem de boa saúde no
seio de uma família que enfraquecia gradualmente. Seguramente.
reequilibrou-se a casa...

b) Um caso específico: O irmão de uma mulher (antiquário) havia


sugerido que ela instalasse no quarto uma lareira de mármore e
pedra, obra prima da arte barroca, bem em frente ao leito. Ela e seu
marido ficaram à mercê de um bombardeamento, silencioso e
invisível, que os oprimiu desde a instalação. A lareira lhes trouxe
todos os tipos de infortúnios: problemas de saúde, tristezas,
acidentes, etc.; uma verdadeira antologia de má sorte. O especialista
consultado encontrou rapidamente tanto a culpada quanto a solução.
O objeto maléfico foi devolvido para o irmão perplexo, e tudo voltou
ao normal. Também havia V-e no ar. A forma da lareira desequilibrava
tanto o metabolismo biológico do casal quanto seu curso existencial.
Não se brinca impunemente com a forma. A forma é uma força
disfarçada que irradia... A casa é então mobiliada, o homem se veste,
a mulher se enfeita; eles se cercam de mil coisas. As O.B. e as O.N.
vêm se aninhar, lançando sua comitiva de microvibrações. Chegamos
assim ao grupo 6 das O.N.

Esta parte, consagrada às O.N. originadas dos prédios,


seus materiais, suas formas, sua orientação, etc.. poderia assumir tão
grande importância (e caráter enciclopédico) que haveria um
desequilíbrio entre o objetivo desta obra e as exigências da
racionalidade editorial. Como observamos aos correspondentes que
nos repreendem (amigavelmente) por trazer poucas informações
sobre as O.N. das construções, e também falar muito pouco sobre a
casa ideal, enviamos o leitor que desejar maiores informações às
obras que citamos na bibliografia (anexa).
Inúmeros arquitetos "clássicos" têm se tornado bióticos, e muitos
mestres de obra têm adquirido qualificação de geobiólogos; boas
sínteses estão em vias de evolução, e muitas técnicas levarão à
criação de uma bio-arquitetura sofisticada e ao mesmo tempo
humana, além de consciente de sua importância polivalente e de suas
relações com a saúde pública e privada...

Grupo 6: Fontes móveis de ondas nocivas; objetos


inertes
a) Nomenclatura

Sejamos justos, salientando sem mais demora que os "mesmos" tipos


de objetos podem ser vetores de saúde perfeita ou de "revezes"
inexauríveis. Depende... Chamamos a atenção para os móveis (de
todos os estilos e utilidades), jóias, antiguidades, estátuas, quadros,
objetos de arte (antigos e modernos), desenhos, múmias, máscaras
africanas, roupas de fibras sintéticas, instrumentos musicais (nem
todos!), colares, anéis, bibelôs orientais, talismãs, amuletos, etc.
Qualquer objeto que se adquire, vende, dá, troca, transporta, etc.,
pode ser neutro ou ativo, em um sentido ou outro.
Eis uma lista "sagrada", você pode pensar. Resumindo, estamos
saturados de fontes de O.N.; cercados de todos os lados. Mas
tranqüilize-se, nem tudo irradia nocivamente; nem todo mundo é
vulnerável; nem tudo trabalha "contra" nós. Muitos objetos são
benéficos ou neutros. Por outro lado, muitas emissões devidas às
formas neutralizam-se entre si. A morte por mini-radiações sorrateiras
não é freqüente nem "fatal".
Para que, no entanto, essa afirmação seja "verdadeira" desde o início,
devemos citar casos e pormenores surpreendentes: Sabendo-se das
coisas, não é difícil tomar as devidas providências, para recobrar a
alegria de viver e evitar as maléficas "remessas" do invisível.
Este sexto grupo trata desde já de assuntos que serão examinados
no sétimo grupo: as O.N. abstratas, pois se um objeto pode ser
maléfico por sua própria forma ou sua matéria prima, também o pode
ser pela vontade de uma criatura mal intencionada com relação a seu
possuidor, presente ou futuro. A questão das O.N. de origem móvel é
mais complicada que a das O.N. estudadas até aqui. Amigo leitor, é
preciso lembrar disso ao longo das linhas que seguem, e das
reflexões que elas suscitarão em você. Vamos ver agora uma série de
casos particulares, típicos do tema deste sexto grupo. Depois disso,
será fácil relacionar os princípios enunciados às diversas
circunstâncias ou eventualidades da vida real...

b) Móveis: formas, materiais, localização, orientação,


sinergia invisível
Evitar os móveis feitos de metal (indução eletromagnética), de matéria
plástica (origina eletricidade estática), e peças dotadas de ângulos
vivos (retos ou agudos), pois esses ângulos comportam eixos de
simetria com emissões de forma na direção de sua bissetriz. Não
dispor os móveis em cantos, e sim paralelamente às paredes. Por
que não em canto? (ver figura a seguir). Essa disposição específica
(utilizada principalmente no campo ou em apartamentos) emite um
Poderoso V-e nos ângulos do móvel. Esse verde negativo (fase
elétrica) é refletido pelas paredes, ocorrendo reverberação em
cascata; o cômodo fica saturado desse V-e destruidor.
Um caso interessante é o de uma mulher que sofria de cefaléias e
enrijecimentos matinais. O "feiticeiro" local encontrou um culpado:
fontes de água sob a casa. Um radiestesista amador, mas experiente,
(de passagem) encontrou um segundo: um móvel de canto; enfim, um
especialista bem conceituado encontrou o terceiro culpado: faltava um
pedaço de tábua no madeiramento do telhado, falha que se situava
exatamente acima do leito. Desde então a mulher se sente bem.

Orientar os leitos na direção norte-sul, com a cabeça para o


norte. Evitar dispor a cama paralelamente a condutor elétrico.
encanamento de água ou aquecimento central, ou junto de aquecedor
ou de chaminé. Essas recomendações são ignoradas ou
consideradas absolutamente inúteis pelo grande público. Lembre-se,
no entanto, que ocorrem O.N. sempre que se faz o inverso do que
acabamos de indicar como recomendável. Para o trabalho intelectual
na casa, atenção em não colocar o escritório diante da lareira (se
houver) nem colocar candelabros (e similares) nas duas extremidades
da mesa. Não sorria, nem encolha os ombros; exercite-se mais na
radiestesia, isso é (bastante) fácil. Depois faça as constatações,
surpreendentes e benéficas, que possibilitarão a tomada de
providências para seu próprio bem. Um exemplo inesperado: se você
tiver pirâmides em modelos reduzidos coloque-as de cabeça para
baixo calçando-as com bolas de papel, de modo a reduzir seu poder
emissivo...

c) Elementos decorativos malignos

Seguramente, salvo casos particulares, dificilmente as produções


artísticas são geradoras de O.N. ou de emissões de forma, e
também não são objetos voluntariamente amaldiçoados para
prejudicar seu possuidor. Podem, no entanto, sei emissoras do O.N.
muito poderosas em razão de sua forma, de suas cores, de seu
material constitutivo ou mesmo devido aos elementos psíquicos com
que seus autores inconscientemente as impregnaram. Nessa
perspectiva, trata-se mais freqüentemente de obras que provêm de
artistas desequilibrados, de cérebros delirantes, e de pessoas mal
intencionadas, desprovidas de intenções puras e altruístas.
Essas obras têm uma ação despolarizante, e o campo vital do sujeito
(ver parte I da introdução) pode diminuir em densidade, chegando até
à inversão dos valores de dinamismo biológico. Dia após dia, essa
teleinfluência conduz a perturbações psíquicas, aparentemente sem
causas internas e cada vez mais pronunciadas. Estas, por sua vez,
originam desvios psicossomáticos, que acabam se transformando em
doenças físicas bem reais. Já examinamos um caso típico antes
(hotel com quadros e pinturas no andar térreo).
Deve-se notar, em particular, a nocividade das representações
diabólicas, e teratológicas (Jérôme Bosch moderno) e de certas
ilustrações para jovens, que não imaginam a que ponto se
envenenam. Neste campo, o abstrato é, contudo, freqüentemente
mais perigoso que o figurativo, pois ele deforma os canais psíquicos
pelos quais se introduz a intuição, partindo dos ápices onde ela nasce
até o campo claro da consciência superficial. Tem-se sabido assim de
casos de contra-intuição (pressentimento falso, inspiração pervertida)
que levam o sujeito a fazer o contrário do que deveria para sanear
seu ambiente. Esses erros crescem como bola de neve, até o
momento em que se desencadeia a loucura pura e simples ou, pelo
menos, a astenia psíquica com tendências suicidas.
Notar também os jogos de fios. Sabe-se que são constituídos por
pregos, fixos sobre uma prancha pintada, entre os quais passam fios
metálicos com curioso efeito de desenhos em três dimensões. É lindo,
Inesperado, cintilante. Na realidade, esses "jogos de fios" podem
conter grande nocividade, matizada com um tipo de virulência
agressiva.
Para um conhecedor, isso é muito simples de ser entendido.
Apreciados pelos feiticeiros, os pregos fixados verticalmente sobre
uma prancha a polarizam no sentido E.d.F. sobre a face utilizada,
ocasionando um desequilíbrio. A cor da prancha e o percurso dos fios
criam um contraste freqüentemente violento (que dá o tom chique ao
trabalho). O conjunto costuma ser abstrato, ou estilizado ao extremo.
Sob o prisma microvibratório, os três elementos formam uma entidade
viva de O.N. Isto é comprovado (para os iniciados), porque todas as
obras de arte (não apenas fios sobre prancha) contêm emissões que
variam de um extremo a outro, segundo sua orientação cardinal.
O ambiente sutil do homem pode ser modificado por qualquer
coisinha: uma porta aberta ou fechada, a remoção de um móvel ou de
um espelho, a posição vertical ou horizontal, etc. Felizmente, essas
influências perniciosas conseguem freqüentemente se neutralizar pela
dinâmica do carma dos interessados, senão a vida não seria mais
possível. Jean Pagot cita o seguinte caso ilustrativo:
Uma jovem se tornou fraca e anêmica. Quando bebia água tratada
pelas E.d.F., seu espectro de radiações subia até 100% e depois caía
rapidamente. Havia, portanto, um ataque superficial no plano da
vitalidade, que por sua vez diminuía à noite. Investigou-se o quarto de
dormir, e se encontrou um quadro "fios e pontas" colocado sobre a
mesinha de cabeceira. Era presente de um amigo, bem intencionado,
mas nulo em formologia... o objeto foi removido e tudo voltou ao
normal. Colocado verticalmente e no sentido leste-oeste, emitia um
violento V e, que refletia na cabeça da infeliz jovem. Como começou a
se deitar durante o dia porque se sentia mal, aumentaram as
devastações dissimuladas exercidas pelo invasor maléfico. Poder-se-
ia compensar tal tipo de nocividade, mas era muito mais simples
destruir esse objeto...

d) As jóias

Um caso simples: uma mulher está sofrendo. Causa do mal? Não se


sabe. Pêndulo de H. Baumbach trabalhando sobre foto. A causa: um
colar com forma interessante (pérolas cravadas sobre 3 quadrados
unidos com diagonais). Ele vê a doente: esta usa efetivamente uma
cruz feita de quadrados com pérolas engastadas. Culpa: das pérolas.
Esse caso é claro, simples e demonstrativo. Os casos de outras jóias
são às vezes mais complicados. Um anel fechado no dedo ou um
bracelete no punho podem constituir os "elos" que vão perturbar a
circulação sutil, como descrita pela energética chinesa. A natureza do
metal desempenha um papel em metaloterapia de contato, e a
influência da intenção do artista sobre o psiquismo do sujeito não
pode ser desprezada. Os desenhos gravados ou relevos de fundição
constituem fontes de emissões de forma. Pela deformação da aura,
os videntes se dão conta de que o porte de uma jóia modifica a aura,
durante algum tempo ou permanentemente. Também deve ser
praticada radiestesia sobre todas as jóias com formas ousadas:
começa-se a compreender porquê...

As pedras preciosas são geralmente engastadas em jóias de alto


valor. Existe então um componente ativo suplementar formado pela
pedra, que comporta um terceiro elemento (forma, cor, natureza).
Certo número de casos históricos são bem conhecidos, como o do
Koh-I-Noor e do diamante azul. Como certos metais, as pedras
preciosas podem ser poderosos receptáculos de energia. Devido ao
respeito que inspiram, acumulam forças no decorrer dos séculos. Sua
influência radiante é nefasta ou benéfica. Quando é maléfica, sabe-se
que sua história (que consiste principalmente em passar de um
proprietário para outro) é crivada de dramas sangrentos, demarcada
por torturas, às vezes pontilhada por crimes ou mortes violentas. Nos
casos menos dramáticos, podem ocorrer indisposições bizarras,
emagrecimento sem causa, apatia...
Quando a pedra ou a jóia é benéfica, observa-se os efeitos inversos,
como, por exemplo, ausência de sofrimento no momento da morte
(natural); as jóias benéficas em forma de escorpião afastam os
verdadeiros escorpiões (vivos); certos colares africanos ajudam a
curar feridas ou combatem a infecção. As "pedras pretas" de
Madagascar dão poder e virilidade, força e audácia; consolidam o
amor conjugal e a prosperidade do lar.
O famoso colar "da deusa das mercês" que caiu (nunca se soube
como) na posse de Pierre Lati foi considerado um talismã autêntico.
Trouxe sorte a todos seus proprietários. Seus amigos, e certamente
os amigos dos amigos, disputam ainda o privilégio de tocar nesse
antigo colar de âmbar e turquesa com 2 mil anos de idade. Todos
afirmam ter sido favorecidos em algum setor da existência. Simone de
Tervagne publicou recentemente um livro sobre esse gênero de jóia.

e) As máscaras africanas

Elas estão na moda. Não se sabe exatamente o que acontece quando


são colocadas em casa, seja numa parede ou num vestíbulo. Aqui
vão dois casos, narrados por velhos amigos:

- Desde que a máscara foi colocada no quarto do casal M., a jovem


esposa tinha pesadelos horríveis. Quando deslocada para um
patamar de escada, os sonhos ficaram menos regulares e menos
violentos. Colocada no térreo, os pesadelos cessaram totalmente. Em
compensação, a casa tornou-se triste e deprimente, apesar de todos
os seus adornos arquitetônicos e artísticos, suas lindas flores, seus
animais de estimação, as idas e vindas de amigos, sua vida interna
animada... A máscara foi então transportada para um canto escuro e
escondido, na fábrica onde o marido (engenheiro) trabalhava 10 horas
por dia. Lá provocou diversos acidentes. Acabou-se por jogá-la em
um rio canalizado, de água corrente natural e ativa. Uma vez mais,
tudo voltou ao normal. Toda a família recuperou sua alegria.
- Uma senhora comprou de padres missionários, vendedores de
bibelôs exóticos, uma máscara daomeana. Precisou então trocar três
vezes de apartamento e de mobiliário. Cupins alojados na máscara
roíam em pouco tempo qualquer matéria celulósica (madeira, papel,
papelão). Utilizou em vão todos os inseticidas eficazes. Finalmente, a
máscara foi queimada no jardim de um grande imóvel; mas se vingou,
rachando muitas peças de uma bela baixela antiga. Como são
daninhas as O.N. transplantadas da África!

f) As roupas

Certas roupas de fibras sintéticas podem ser "maléficas", segundo a


detecção radiestésica, devido a sua própria natureza. Basta voltar às
fibras naturais: lã, algodão, linho, etc. É uma escolha muito pessoal;
não se poderia ser dogmático a esse respeito. Em compensação, as
roupas podem ficar impregnadas de O.N. emitidas por pessoa doente.
Não se trata de contaminação microbiana, mas da aura de quem
contaminou a textura do tecido, por sua vez veículo de "miasmas"
etéreos. Ver-se-á uma história verdadeira neste capítulo, no parágrafo
das causalidades mistas.
Dos assuntos que não mencionamos especificamente (antigos
instrumentos musicais, por exemplo) seria oportuno fazer o mesmo
tipo de considerações. Por todos os tipos de razões, os objetos ficam
"carregados" negativamente e emitem "algo" de negativo no sentido
de nocivo, seja para qualquel pessoa, seja para alguma pessoa
determinada. Nesse sentido todos os objetos deveriam ser
submetidos a testes. É fácil, não é caro e suprime os venenos sutis,
que podem ser eliminado: quando se tem vontade firme.
Os seres não vivos (no sentido biológico do termo) também são
suscetíveis a perturbações causadas pelas O.N. classificadas no
grupo das fontes móveis.
Publicou-se um pequeno artigo (em jornal sério) do tipo
"curiosidades". Ali se afirmava que os computadores não gostavam
de Nylon. Por quê? Experiências demonstraram que uma secretária
toda vestida de Nylon, num cômodo cujo ar ambiente era pouco
carregado de umidade, desprendia 600 V de eletricidade. Isto foi
suficiente para que um computador situado a 25 / 30 m do local, dar
sinais de loucura e embaralhar as coisas. Não inventamos esta
história...

Nem tudo o que se fabrica por síntese é forçosamente maléfico, mas


sempre devem ser tomadas precauções. Podem vir a existir clínicas
de repouso para computadores sofrendo de depressão nervosa, ou
para calculadoras eletrônicas com envelhecimento precoce...

g) Poder irradiante dos objetos feitos de materiais inertes

Esta sexta parte é tão importante quanto as outras, pois se relaciona


com as fontes móveis e individualizadas de O.N. (ou de O.B.). É mais
fácil se desembaraçar delas (ou obtê-las) de que o seria no caso de
um bom terreno para se construir ou uma habitação saudável.
Tentaremos resumir as características dessas três classes de objetos
sob o ângulo da percepção.
Inertes externamente, enclausurados pelas suas superfícies, sem
dinamismo biótico, o conjunto dos objetos que nos rodeiam se divide
em benéficos, maléficos ou neutros, conforme nos causem bem, mal,
ou não possuam influência significativa sobre as pessoas. Em todo
caso, seu poder de irradiação, sua capacidade de acúmulo de forças
diversas e sua densidade existencial são dados que podem ter
caráter intrínseco ou extrínseco, e poderes de origem acidental ou
essencial (como em filosofia tomista, distingue-se a substância dos
acidentes).
Exemplo: um violino utilizado durante muito tempo por uma linhagem
de virtuoses de forte personalidade está impregnado por uma osmose
que o yoga cosmológico explica bem, da vitalidade fluídica dos
utilizadores. Banhando-se em sua aura, absorveu a quintessência da
vida afetiva e moral dos usuários anteriores, podendo-se dizer, de seu
suor passional. Tornou-se um acumulador psíquico.
Os objetos desse tipo atuam como vasos comunicantes, tanto com
um homem como com um país, um clima, um modo de vida, ou um
meio de evolução, seja humana, animal ou vegetal. São absorventes
que, em seguida, só podem irradiar: são carregados, como as
baterias dos carros, que acumulam eletricidade. Carregados de quê?
Simplesmente de energia de influência. Muitas antiguidades estão
nesse caso, sendo necessária muita prudência no que concerne a
sua colocação em uma residência. Sua nocividade ou benefício são
relativos, variando segundo o tempo, os lugares e principalmente
segundo as pessoas que se relacionam com elas: ferozes para uns,
porém gentis com outros. Como o cão feroz que ama seu dono, mas
morde todas as outras pessoas.
Os objetos com influência intrínseca assim o são devido à sua
natureza ou forma. Uma pirâmide de cartolina, um disco equatorial de
aglomerado ou uma esfera de buxo criam campos de forma apenas
pela presença: tais campos são centros de microvibrações que agem
à distância, porque estão "além" do enquadramento espaço-tempo
aos quais se sujeitam os objetos comuns. Um campo de forma
(explicação no capítulo VIII) é uma porção de espaço onde reina um
vetor de ação, devido à presença de um objeto com configuração
indefinida (freqüentemente geométrica) e, muito freqüentemente, com
uma idéia (declarada ou subjacente) de representação de algum
símbolo (conhecido ou secreto). Exemplo: uma pirâmide (tipo
Queops) possui um centro ativo a um terço da altura da vertical que
passa por sua ponta. Nesse lugar, a carne se mumifica e a lâmina de
barbear usada se afia sozinha. O campo de forma é um microcosmo
de força. Neste caso, o objeto está agindo pelo simples fato de sua
existência. É possível que ele esteja carregado intencionalmente, e
essa eventualidade torna as coisas às vezes incrivelmente
complexas. Não se pode ir além dessas tentativas de organização e
de explicações simples sem topar com uma série indefinida de casos
que escapam a toda classificação, a não ser à do grupo 7, mais
misterioso à primeira vista: as O.N. abstratas (O.N.A.).

h) Outras fontes diversas de O.N. na habitação

Tendo aprendido muito, desde a publicação da presente obra. com a


enorme correspondência dos leitores, incluímos aqui uma lista das
fontes possíveis de O.N. na casa (ou apartamento). Muitas delas já
foram citadas, mas achamos interessante mencioná-Ias novamente.
O motivo da nocividade está indicado entre parênteses, pois
dificilmente é evidente para os que não estudam a fundo o assunto.
- Bibelôs, estátuas, quadros, objetos de arte, imagens, gravuras,
máscaras, desenhos de psicopatas (causas: formas, cores e
materiais, incluindo o psiquismo negativo).
- Rádio, aparelhos de televisão, relês P. e T., eletrodomésticos,
relógio de luz, refrigeradores, congeladores e análogos, fornos de
microondas (O.N.. radiações eletrônicas não ionizantes, cada vez
mais compreendidas atualmente).
- Cavidades fechadas de todo gênero, como lareiras com chaminés
obstruídas nas duas extremidades, câmaras pneumáticas nunca
esvaziadas, porões fechados e não arejados e similares (o ar ali
encerrado se ioniza, e irradia maleficamente).
- Despertadores com mostrador fluorescente, rádio-relógios, todos os
aparelhos com cristais líquidos (emitem radiações ionizantes
perigosas).
- Vidros e espelhos (devolvem as radiações recebidas com mudança
de polaridade: o bom torna-se mau). Afirma-se também que refletem
e aumentam os raios telúricos (rede H. e C., ver mais adiante).
- Cozinha moderna e seus armários (as colas plásticas que unem os
compensados irradiam durante muito tempo, como tudo o que é
sintético).
- Tomadas elétricas abertas (sem uso), que irradiam a nocividade da
corrente alternada que as alimenta (pode-se aí introduzir
permanentemente uma resistência elevada para neutralizá-Ias).
- Álbuns com fotos colocados em qualquer lugar (podem ficar sobre
algum nó complexo muito virulento, de onde a contaminação de todos
aqueles de quem o retrato constitui um excelente testemunho, que
capta e transmite as O.N. que o atravessam).
- Caldeiras, conversores, automóveis na garagem (principalmente
quando esta se localiza sob um leito), cofres-fortes (massas metálicas
deformam o campo magnético terrestre e Irradiam sua poderosa
"metalicidade" no ambiente, e, portanto, sobre você...).
- Móveis com ângulos vivos, principalmente se metálicos (Irradiação
do metal). Se forem de madeira, ocorre uma irradiação da forma não
arredondada, caso curioso de nocividade constatada.
- Portas "enfeitadas com tachas" (não as fixadas), grelhas e
vigamentos metálicos diversos (E.d.F. diversas, além da irradiação
mais ou menos direcionada proveniente do metal).
- Tapetes, carpetes, linóleos, revestimento do piso e todos os objetos
providos de elementos feitos de tecidos não naturais (perturbam o
campo eletrostático e produzem íons positivos, portanto nefastos:
submetem o organismo a um turbilhão antivida).

Evitar:

- Dormir sobre o carro que se encontra na garagem do andar térreo


ou sobre pneumático (colchão de ar) nunca esvaziado (onda de forma
e ar ionizado).

- Dormir sob viga de ferro do teto (que perturba o campo magnético).

- A cama ideal corresponde às seguinte normas mínimas: é de


madeira e tem formas harmoniosas (não irradiantes), sem
componentes metálicos nem elétricos: toda a parte têxtil é feita de
fibras naturais (algodão, lã, etc.). Colocada no meio do quarto, longe
de malhas secundárias (devidas à presença das paredes) e de
captadores e emissores de todos os tipos (tomadas, fios, televisão,
etc.), que multiplicam o efeito das O.N. do lugar (pontos geo), e,
portanto, à distância de 1.20 m. das paredes. Preconiza-se às vezes
leitos com características novas: redondos, em forma de coração, etc.
consideram-se como favoráveis os "lugares de dormir" tipo dobráveis,
rolantes, esteiras, frouxel, colchão de penas, e com rodas, desde
que de acordo com as conveniências e possibilidades pessoais.
Pensar no que poderia estar sob o leito nos outros andares: carro,
caldeiras, cofres-fortes, aparelhos elétricos ou eletrônicos, máquinas
industriais de alta freqüência, etc. Essas presenças indesejáveis têm
tendência a catalisar e a ampliar as perturbações vibratórias já
existentes ou a distorcer os fluxos verticais das redes C. ou H. Dormir
com a cabeça voltada para o norte ou, se não for possível, para o
leste. Para casos específicos, procurar a melhor orientação pela R.M.
(outros pormenores no capítulo IV e nos anexos).

Camas de metal:
Os elementos metálicos da cama podem captar qualquer coisa
que circule além da eletrificação normal, como, por exemplo, alguma
irradiação eletromagnética emitida por indução a partir de fio ou de
cabo no qual circule corrente elétrica, além das ondas provenientes
de rádio, radar, feixe hertziano, etc. Preconiza-se, portanto, camas de
madeira, que nada captam e proporcionam um sono diferente do que
se dorme em leitos metálicos.

- Cores: não é preciso dizer que tudo o que é colorido no mobiliário


causa efeito bom ou mau, conforme o caso. A R.M. pode constatar
isto. Qual seria o efeito do papel pintado, do tecido de revestimento,
da ornamentação da decoração metalizada? O conjunto do lar se
harmoniza com o temperamento dos habitantes? Esse exame será
mais compreensível em suas modalidades práticas (e sua finalidade)
depois da leitura dos capítulos IV e VI.

A casa moderna, síntese de problemas. Fontes diversas de ondas


nocivas.
1: antena de televisão e seu cabo.
2: caibros quebrados.
3: abajur em forma de hemisfério.
4: tapeçaria emissiva.
5: mobiliário metálico.
6: lajes de cimento armado.
7: estátua exótica.
8: móvel colocado de canto.
9: contador (relógio) de eletricidade.
10: grande massa metálica (caldeira).
11: canalização de grande fluxo de água (aberta).
12: cruzamento de duas fontes de O.N.
13: falha geológica.
14: quadro com emissão maléfica.
Esta lista corresponde ao conjunto das diversas habitações que
temos testado. Todos os domoterapeutas concordam sobre a
urgência de advertir ao público que mesmo o lar mais acolhedor
(na aparência) pode se tornar um tipo de central viva de produção de
O.N. ou, retomando nossa imagem, um alvo de artilharia ligeira com
cem bocas, que incessantemente despejam fogo em silêncio. Daí
provêm os males decorrentes das O.N. recenseadas nos 5 grupos
precedentes. A título de exemplos vividos, portanto muito
demonstrativos, vejamos alguns casos, escolhidos entre centenas de
outros:

Uma criança (taitiana) é colocada ao acaso diante de um grande


quadro (pintura a óleo) e se põe a berrar: só se acalma quando sal de
perto do quadro. Colocada novamente no mesmo lugar, (pois as
pessoas estão intrigadas) durante 10 minutos, grita com ainda mais
força, e aparecem marcas sobre todo seu corpo. Por quê? O quadro
representa um cavalheiro teutônico com os olhos injetados de
sangue, o olhar disforme pelo ódio, uma verdadeira encarnação de
todos os vícios guerreiros de outra época. Esse quadro era uma cópia
de outra gravura menor. O pintor que o havia reproduzido em
tamanho maior (sob encomenda) havia adoecido muitas vezes no
decurso de seu cuidadoso trabalho. Essa pintura sinistra foi
queimada, conforme nossa orientação. A menininha não chorou mais
daí em diante. Eis um exemplo de trabalho negativo
(psicossomaticamente falando). Não é único no gênero; há milhares
no mundo.

Uma inteligente psiquiatra pede nosso conselho sobre um caso que


lhe é incompreensível. Sua paciente (jovem de 30 anos) está tomada
de um tique que ela chama de "torcicolo espasmódico". Os espasmos
ocorrem a cada 15 segundos, salvo no sono (agitado, portanto, de
outra maneira...). A paciente havia definhado, e se tornado uma
sombra de si mesma. Após uma simples anamnese, compreende-se
facilmente esse caso, ainda que misterioso para os ignorantes. Seu
marido é piloto de avião. A cada volta da África, traz máscaras,
estátuas, objetos rituais, etc. A casa está repleta. Ele e os dois filhos
não são vulneráveis a esse gênero de dano, mas a dona da casa é,
ao mais alto grau. Mesmo a 500 km de distância, ela continua
sofrendo a influência do terrível conjunto, representado por uma
centena de objetos do folclore feiticeiro africano. A médica se
aborrece diante da impotência da medicina nesse caso, pois não
compreende a etiologia dessa doença misteriosa. A coleção deverá
ser queimada ou jogada fora; possivelmente vendida a
colecionadores (em cujas casas fará eventualmente os mesmos
estragos psíquicos, até a eternidade)...
Uma jovem (16 anos) é tratada por um bom homeopata há três anos.
Sem resultados; ao contrário, há um rápido agravamento dissimulado.
Envia-se a planta da casa em que ela mora. Muitos cômodos estão
sob O.N.; em compensação, o quarto de um de seus irmãos é "bom".
Os jovens trocam de quarto. Quando chego lá, constato que a moça
tem agora o único quarto "bom" da casa, mas que levou para lá sua
"parafernália eletrônica": televisão portátil, dois rádios, dois
equipamentos de som, um toca-discos, dois telefones celulares, dois
transformadores, tomadas múltiplas...
Além disso, seu leito é formado por dois metais diferentes (cobre e
ferro) e tem estrado de molas; as cobertas e colchão são sintéticos.
Tapetes ionizantes, mesas antigas com radiações memoriais (o pai é
antiquário); velhos móveis dispostos de canto, tomadas sem uso, etc.
Em suma, ela havia poluído um "bom" quarto, com um acervo tão
intempestivo quanto maciço, de objetos e dispositivos radiantes.
Permanecia exposta à doença, à agressividade, à enurese... a tudo
do que se queixava. Um quarto despojado como o de um monge lhe
parecia um contra-senso. Ela continua vítima dos mesmos erros,
ainda que o quarto "vazio" fosse aceitável. Nada é mais difícil de se
obter do que a cooperação das vítimas da poluição vibratória, no que
concerne ao "conteúdo" da moradia; prefere-se morrer a se "desfazer"
das futilidades da sociedade de consumo. Nem se tomam as mínimas
providências para compensar as O.N. que emanam dos objetos
poluentes...

i) Disposição cuidadosa dos móveis nos cômodos da casa

O eminente Jean de La Foye nos passou o desenho a seguir. que


contém três figuras: 1. 2 e 3. Na figura 1, vemos uma boa disposição
dos móveis, sem geração de O.N. Nas figuras 1 e 2, um simples
deslocamento dos móveis (e mesmo 113 de um armário) perturbou
tudo. Na figura 2, a conjunção angular armário/lareira é a fonte
(E.d.F.) de O.N. Na figura 3, ocorrem situações angulares
indesejáveis, entre a cômoda e os móveis vizinhos. Além disso, a
cômoda está de canto. Erros devidos à má disposição angular dos
móveis são mais freqüentes do que se pode imaginar à primeira vista.
Mas não é preciso se alarmar além do necessário. A linha de alta
tensão que se perfila no horizonte constitui mais um perigo...
Grupo 7: Ondas nocivas abstratas
À primeira vista, esta classe parecerá heterogênea. Inclui todas as
ações de O.N. que não se encaixam nos 6 grupos anteriores.
Enunciamos os casos seguintes: vampirismo criptogâmico.
compensadores mal regulados, casas alquímicas, antigas sedes
templárias, lojas maçônicas, antigos templos luciferinos, lugares de
missas negras, antros de feiticeiros, animais e plantas, suportes de
cargas maléficas, reminiscências maléficas de todo gênero, etc.
Alguns comentários de casos típicos facilitarão a compreensão do
que estamos tratando.
Chegamos agora aos limites do tema O.N.; mais um passo e teremos
uma investigação interessante, porém, especializada sobre bruxaria.
se bem que no fundo sempre se chegue a alguma forma de infinito.
Como um personagem, que não pode ser "tocado". No mundo, tudo é
personagem, e o Autor se chama Deus. Se a palavra Deus causa
desconforto, podemos substituí-Ia por Infinito, Todo, Absoluto...

a) Caso de "vampirismo”

Tratada por diferentes médicos, uma senhora definhava. Nada de


anormal em sua fisiologia nem na casa. Um radiestesista explora um
ângulo do quarto. Descobre ali um armário colocado de canto, atrás
do qual a parede estava recoberta de fungos (assim como o dorso do
próprio armário). Descobre na parte externa da casa um cano
desativado há muito tempo, que saturava a parede de umidade. A
mulher declarou que seus "enfraquecimentos" eram mais acentuados
no verão do que no inverno. Segundo ela, sua desvitalização teria
sido mais lógica na estação fria. O que se passava? Muito simples:
água do cano; parede saturada, massa de fungos e um armário de
canto; ela era vampirizada pelos fungos; como a água gotejava muito
mais no verão do que no inverno, os fungos ficavam mais violentos e
a "sugavam" mais. Cano consertado, parede seca, novo papel de
parede, armário colocado "na longitudinal" da parede (não de canto!).
Tudo voltou ao normal, ela recuperou seu peso, suas cores... e a
alegria de viver. Vampirização terminada. Perfeito...

O caso seguinte é do mesmo tipo, e muito mais marcante; uma


antologia. Ela tem 40 anos e está definhando. O resto da família goza
de boa saúde. Nada se descobre: nem os quatro médicos, nem um
radiestesista amador. Um homem experiente verifica que sua vareta
se move quando passa (sem idéias preconcebidas) entre o leito e a
parede (a 60 cm de distância). Havia ali um escaninho cheio de
velhos produtos farmacêuticos, mais ou menos amolecidos,
endurecidos, secos ou apodrecidos. Atrás dele, infestação por um
fungo maciço e denso, enraizado entre a madeira do escaninho e a
alvenaria, constituída por grandes pedras. Um verdadeiro ninho de
víboras. O caso é sutil em todo sentido do termo. O espécime tinha
necessidade de água, e tudo o que existia eram odores e irradiações
da farmácia apodrecida. Alquimista cauteloso, agiu sutilmente.
Provocou a desmaterialização do hidrogênio presente (em
combinação) em torno de si mesmo, e especificamente às custas da
mulher: um corpo vivo bem próximo, durante 8 horas por noite. Com a
ajuda do oxigênio rematerializado, sintetizava água com o oxigênio do
ar, que era pouco ainda que suficiente. O marido dormia no mesmo
quarto, mas muito mais longe do que sua esposa em relação ao
fungo-vampiro. O processo de desvitalização apenas roçava nele.
Saneou-se esse canto pútrido. A mulher recobrou seu peso, sua
força, e sua alegria. O hábil radiestesista foi alvo de seu eterno
reconhecimento. Não foi preciso mais que um gesto, mas quem
poderia pensar que um movimento da vareta permitiria descobrir
tudo? Nesse campo, constatam-se tantos fatos surpreendentes (à
primeira vista!) que com freqüência os interessados são obrigados a
reagir: quem então teria acreditado que isto era devido àquilo? Os
fatos óbvios desmantelam qualquer ceticismo! Continuemos a
explorar!

b) Nocividade das plantas de apartamento

É nisto que pensavam outras senhoras, vítimas da presença das


encantadoras prímulas às quais eram sensíveis. Também neste caso
faltou conhecimento. A planta irradia a seu redor, mas tudo depende
do receptor. Essas mulheres eram alérgicas às prímuIas, que lhes
causavam eczemas persistentes: numa delas nas partes genitais, em
outra na vista, na terceira nas axilas. Encontrou-se a fonte, por acaso,
por intuição, ou (mais provável) pela radiestesia. O desaparecimento
dos sintomas dérmicos foi conseqüente ao sumiço do vaso de flores.
Note-se que a mesma planta na terra, em um jardim, é pouco ou nada
nociva. Seria "natural" uma planta em um vaso? A criatura presa
torna-se agressiva. Não ria! As plantas têm uma vida afetiva muito
ardente e variada (ver bibliografia). Nada acontece por acaso, e o
amor verdadeiro resolve bem os problemas. Você tem afeição por sua
planta? Um sentimento puro?...

c) Animais e vegetais portadores de sorte ou azar

Existe aí um assunto de "átomos curvos", do qual se começa a


conhecer os arcanos graças aos estudos sensacionais do americano
Backster e seus colaboradores. Uma afeição sincera pelos outros
jamais nos prejudicaria; é gratificante praticar a harmonia universal.
Por outro lado, acontece também, às vezes, que esses seres vivos
(não humanos) podem servir de apoio a transferências de caráter
mágico. Há muito tempo, vimos um feiticeiro africano fazer passar a
fratura da tíbia de um homem ferido para o osso de um animal são
(uma cabra).
Esses "substitutos" de sofrimentos ficam doentes e desvitalizados,
morrendo em beneficio da pessoa da qual "absorvem o mal", pela
ação operante de um especialista (feiticeiro, xamã, mago, etc.). É um
papel passivo; sofrem a transferência. Mas pode-se também carregá-
Ios maleficamente, de modo que se tornem centros emissores de
ondas nocivas abstratas, destinadas a algum receptor humano
nominalmente designado. Tivemos conhecimento de casos trágicos.
A maldade é muito criativa. Nada a detém, e os demônios de face
humana a manipulam bem, com base em técnicas antiqüíssimas. Na
França, entretanto, essas façanhas feiticeiras são muito raras...

d) Na fazenda (sítio, etc.)

Existem três hipóteses para explicar o motivo de as criações (de gado


bovino ou de outros animais) serem afetadas por doenças
generalizadas: Problema veterinário (alimentação, tetania,
meteorismo, etc.); O.N. no terreno (e/ou construção); ou os animais
podem estar sendo vítimas de sortilégios deliberados (a famosa
feitiçaria do campo). Como tal coisa não é admitida nas altas esferas
científicas (entre os ignorantes da religião racionalista, membros da
Inquisição científica do século XX), suas devastações continuam a
agir. O que se pode fazer contra o que não existe? Mas os
radiestesistas, os exorcistas, os desencantadores e, atualmente,
alguns científicos (como os pesquisadores do C.N.R.S. ou os
pioneiros de Ark'all) sabem que "isso existe", que tem eficácia e que
muita gente boa ainda é vítima disso atualmente (na era da nave
espacial e da bomba de nêutrons).
Se há ato de enfeitiçamento sobre os animais (e freqüentemente
sobre os donos), nada se pode fazer partindo-se de considerações
"clássicas": religiosas, humanistas, filosóficas, metafísicas ou
científicas, que são absolutamente inoperantes em tais casos. Nos
casos de rupturas de forças, originárias de O.N. concretas, o capítulo
IV fornece os remédios. Um bom veterinário pode resolver as
carências minerais ou nutricionais.
Resta a feitiçaria campesina; estamos em plena magia operativa,
eficaz e "ancestral" (com seus rituais antigos e execráveis). Isso inclui
desde magia negra até utilização de formas que emitem "em magia",
e também os diagramas de radiônica, a teleinfluência passional, uma
certa demonologia, prática a uma dinâmica mental, catalisada pelo
ódio ativo. Trataremos disso nos próximos capítulos.
Animais e pessoas perecem, os negócios vão mal, tudo se
desvitaliza. Pode-se fazer suposições, em vista dos bezerros
de ventre inchado por toda parte. Constata-se também, por exemplo,
as variações irregulares (e sem causa) afetando a qualidade do leite
ou do creme. Caminha-se enfim para uma certeza, ao procurar,
através do pêndulo, quando se depara com objetos insólitos: 3
garrafas, 3 velas, 3 tufos de qualquer coisa (terra: talude, pedaços de
árvores, guarnição dos estábulos, etc.). Eis um caso citado por Jean
de La Foye (muito experiente nesses assuntos delicados):

Fazenda Mayenne, nada vai bem com os animais nem com as


pessoas. Realizam-se correções no solo e nos ambientes.
Os bezerros morrem sem motivo, as vacas não dão mais leite nem
creme, a arrendatária está à beira de uma depressão catastrófica.
Jean de La Foye consegue convencê-Ios a chamar o pároco, que
conscientemente exorciza tudo: pessoas, prédios, animais, etc.
Depois disso, tudo volta ao normal como antes. Antes do que? Antes
do trabalho de enfeitiçamento. O mais espetacular foi a volta do leite
nas vacas. Ação mágica e antídoto antimagia... Nessa área, os fatos
reais são completamente incompreensíveis, para um espírito limitado
pelo quadro reducionista do racionalismo cartesiano (esse jogo
mecano-discursivo, gerador dos diplomas universitários...) Na
aparência são histórias loucas, mas acontecem também aqui, e não
apenas na África.

Exemplos:

a) Um feiticeiro passa o leite de um rebanho para "outro", como uma


transferência de dinheiro de uma conta-corrente para outra, sem
operação bancária. Um perde e outro ganha. Pura matemática...
b) Desaparecem talões de cheques. Ladrões tradicionais? Não! As
gavetas estão trancadas, e sem traços de violação.
c) Um bezerro se cura magicamente (diarréia); mas seus pêlos caem
em placas, porque foi o alvo de luta entre o lançador de feitiço e o
desencantador. Essa estranha alopecia bovina testemunha a luta aos
olhos de todos. Ele foi curado, mas...
d) Os fazendeiros estão doentes, e obviamente o médico nada
descobre. Quanto mais culto for ele, menos compreende, pois está
mais impregnado das humanidades judaico-cristãs e greco-Iatinas.
Procura explicações psiquiátricas diante das tendências suicidas, que
nada mais são do que o efeito de um telepsiquismo triunfante.
Citamos outros casos desse gênero nos capítulos sobre detecção e
meios de proteção.

e) Doenças ocultas
As doenças ocultas são fenômenos mórbidos indefiníveis; não
propiciam diagnóstico clínico, e resistem aos assaltos, tanto da
pesada artilharia alopática quanto da investigação psiquiátrica. Pelas
aparências exteriores, não são causadas por agentes específicos.
Uma classificação nosológica é impossível, pois tomam mil formas,
temporárias ou definitivas: manias, depressões, perturbações das
faculdades intelectuais, vícios imprevistos, tiques irritantes, fobias
obsedantes, sonambulismo provocado, histeria, etc. Nenhum
significado preciso, nem definição científica, nem agente etiológico. A
terapia se encontra diante de um muro intransponível. Só se pode
abanar a cabeça!
Essas perturbações são geralmente obra dos profissionais da Goécia
(magia negra) ou, mais simplesmente, de pessoas malvadas,
animadas pelo ódio feroz e um grande poder de focalização,
sustentado pela paixão. De tempos em tempos, a pessoa é vítima de
um câncer absolutamente incurável, por ser de origem "cármica". É a
teleinfluência no tempo (ver os livros de Denise Desjardlns e Édith
Fiore sobre as conseqüências nesta vida das existências anteriores, e
toda a obra de Henri Mellin, principalmente Poliradiestesia).

f) Lançadores de sortilégios

Alguns exemplos selecionados:

- Um fazendeiro de Poitou perdeu 20 animais; chamou um


especialista, que percebeu um enfeitiçamento consciente. Instala
pentáculos contra enfeitiçamento, um para o fazendeiro e outro para o
estábulo e estrebaria. O encanto cessa imediatamente, confirmando
uma vez mais o extraordinário poder das figuras geométricas, quando
adequadamente utilizadas por um conhecedor experiente.

- Um jovem de 24 anos, Paul M., é subitamente atacado por uma


enigmática claudicação e um entorpecimento do espírito totalmente
inexplicável; precisou parar de trabalhar como engenheiro. Além
disso, apresenta na nuca um sinal misterioso, que os médicos não
conseguem identificar nem curar. O psíquico chamado para ajudar
descobre que os pais do jovem não consentem que ele se case com a
filha de um antigo colono, e que este último seguia Paul com uma
regularidade inquietante, dando um jeito de sempre ficar atrás dele:
no decorrer de uma festa (ao ar livre), alguém havia visto esse colono
traçando arabescos com uma vara (com a ponta guarnecida de ferro)
sobre a sombra de Paul, que se desenhava sobre o chão. O
especialista não precisou de mais nada para diagnosticar um
enfeitiçamento do bulbo raquidiano, ou seja, pela ação oculta sobre a
sombra da vítima. Um teste sobre a foto de Paul confirmou que ele
havia sido objeto das manobras abjetas desse pai despeitado e
enraivecido. Imediatamente, foi instalada uma montagem pentacular
com emissão radiônica, que se revelou muito eficaz.
De fato, pouco tempo depois da instalação da série de figuras
geométricas operantes, ocorreu a contra-transferência: o ignóbil
mágico começou a mancar, e a misteriosa marca na nuca do rapaz
desapareceu, reaparecendo em seguida sobre a nuca do feiticeiro.
Paul recuperou gradualmente suas faculdades intelectuais,
esquecendo-se de sua doença e de seu miserável perseguidor. Este
último havia tido contato com feiticeiros da República de Daomé,
havendo ali aprendido um pouco de magia negra. Havia em suma
utilizado a técnica de trabalho do magnetismo do ódio, sobre a
sombra no chão e sobre a imagem mental da vítima. A ação do
especialista (um contra-enfeitiçador) havia sido rápida, com a
condição de que Paul e sua família não vissem mais o homem e sua
filha, e os perdoassem do fundo do coração, até mesmo desejando o
bem deles. A seqüência foi, portanto, perfeita, sob todos os pontos de
vista. O bom mago nocauteou o mau feiticeiro amador. Esse foi o fim
de um pesadelo, e a prova de um triunfo da lógica, aceito com a maior
humildade...

Anne Denieul cita numerosos casos semelhantes, e toda uma


bibliografia sobre o assunto. Essas coisas ainda acontecem hoje em
dia, em pleno fim do século XX...

g) Objetos maléficos de todos os tipos

1º. caso. A família J. havia solicitado a um amigo uma vistoria


radiológica em quatro objetos de arte egípcios (O.N. ou O.B.?). Ele
estava redigindo o relatório, quando sua irmã (que é metagnoma) lhe
disse, com uma nota de reprovação na voz: Por que você andou tanto
esta noite no corredor, com esse passo estranho: alternadamente
pesado (como se usasse botas de ferro) e macio (como se fosse um
fantasma); por quê? Como ele havia dormido normalmente naquela
noite (de porta fechada!), não sabia o que responder nem o que
pensar sobre o tal barulho. Então sua irmã gritou subitamente, ao ver
os quatro objetos de arte egípcios sobre a mesa de trabalho: "É ela,
ele é a causa dessa bagunça", apontando uma estatueta funerária, de
estilo mais que clássico (mulher com os braços cruzado; sobre o
peito), cuja foto pode ser vista na revista PSI / lnter número 7 (p. 106),
e cuja legenda indicava com toda simplicidade: "Como todas as
formas egípcias, essas estátuas escondendo potenciais insuspeitos,
devendo ser manipuladas com prudência". O radiestesista
compreendeu imediatamente que aquela estátua (transportada da
casa do solicitante para a dele) havia despertado um estado vibratório
particular, que sua irmã médium espontânea, detectara sob a forma
de idas e vindas muito suspeitas, num corredor deserto e em plena
noite calma (sem esquecer os passos "pesado" e "macio"). A
prospecção radiestésica se viu confirmada da maneira mais
inesperada, pois ele já havia percebido que aquele objeto era
maléfico.
O radiestesista aconselhou aos amigos que lhe haviam submetido os
quatro objetos (os outros três eram relativamente inofensivos) a se
desembaraçarem da estatueta funerária (custa 20 francos na secção
de "arte" das grandes livrarias!); mas enviou esse recado (verbal) por
uma terceira pessoa, que levou de carro o pequeno lote artístico até a
casa de seus possuidores, na cidade vizinha. No entanto, essa
pessoa esqueceu de transmitir o aviso adicional: "Principalmente
mantenham-se calmos, lancem-na ao Deule (rio da região) na água
corrente e não pensem mais nela”. Esquecendo-se da recomendação,
a mensageira nada mencionou, assistindo estupefata às duas cenas
seguintes:
A senhora J. pega um martelo, quebra a estatueta em vários pedaços
e os reparte em diversas latas de lixo (que deveriam ser levadas
somente alguns dias depois!). Ela estava agitada, nervosa e
bizarramente perturbada. Uma crepitação vibratória parecia
despedaçar o corpo sutil das duas mulheres. Foi indescritível...
A segunda cena durou três dias, com interrupções. A senhora J. rola
por terra, grita, urra e chora. Sente dores em todo o corpo (cefaléia
intensa, abrasamento nos chacras, cegueira momentânea, paralisia,
depressão nervosa, etc.) Enfim o lixo foi recolhido, e tudo voltou ao
normal, mas com a terrível lembrança, estocada em algum lugar da
memória, desses três dias de febre e loucura dolorosa, por sua vez
ocasionada pela própria estatueta e por sua destruição, a golpes
enraivecidos de martelo. Meu amigo acrescentou sorrindo: De outra
vez, indicarei por escrito os detalhes dos procedimentos para se
desembaraçar de tal bomba com efeito retardado, evitando assim as
seqüelas desagradáveis ou trágicas.

Três elementos devem ser levados em conta nesta história: a


prospecção eficaz na detecção da nocividade do objeto; o efeito
noturno sobre a irmã, que não estava a par de nada; as
conseqüências sofridas pela senhora J. durante três dias, devido à
quebra do objeto. Eis um objeto maléfico: (estatueta de bronze, 20 cm
de altura sobre base de mármore negro, à venda por toda parte).
Como se vê, sua ação não é uniforme nem homogênea. Neste
campo, tudo deve ser matizado com sutileza e sagacidade.

Um outro caso típico. De uma antiga revista de radiestesia,


extraímos uma história de objeto maléfico narrada pelo excelente
especialista Émile Christophe (história copiada do Reader's digest de
junho de 1953). Trata-se de uma minúscula estatueta em marfim,
representando o antigo Deus japonês Ho-Tei, tido como portador de
boa sorte. O comprador inglês faz uma viagem de volta ao mundo
com sua mulher. Terminou por notar o seguinte: cada vez que a
estatueta se encontrava próxima de um dos membros do casal, este
sofria uma terrível dor de dente, sem nenhuma razão aparente.
Quando a maleta ficava no compartimento de bagagem, era ainda
pior! No Chile, foi presenteada à mãe do viajante, que imediatamente
sentiu dor nos dentes. Ela devolveu a figurinha de marfim. No navio,
os viajantes que quiseram tê-Ia em sua cabine foram
também perturbados, da mesma maneira. Finalmente, o casal se
desembaraçou dela, dando-a gratuitamente a uma galeria de arte
japonesa em Londres. Um especialista, tendo ouvido falar nos
malefícios de Ho-Tei, explicou a seus ex-possuidores: "No Japão, dá-
se uma "alma" a certos deuses dos templos. Gravam-se caracteres
"ativos" sobre um minúsculo medalhão, enfiado em uma abertura
qualquer, que é tapada em seguida. Ora, esse Ho-Tei trazia em sua
base um orifício, tapado com uma cravelha de marfim! O objeto
estava incontestavelmente "enfeitiçado" contra os estranhos à raça, à
nação e à religião. Era um tipo de arma racista. que funcionava
através de emissão silenciosa. Os especialistas conhecem muitos
casos parecidos com este. Basta não introduzir o objeto indesejável
em sua esfera de vida. Como? Testando-o antes de comprá-Io, ou de
aceitá-Io como presente. Na prática. é muito simples...

h) As maldições

Não somos os únicos a conhecer casos revoltantes, perfeitamente


"idiotas" aos olhos dos espíritos fortes, e, no entanto, de
conseqüências trágicas. Em alguma circunstância, um cigano foi
ofendido pela atitude de alguém: negaram-lhe água, interditaram-lhe
abrigo (em caso de chuva), não compraram suas bugigangas,
injuriaram-no, etc. Ele vai embora proferindo ameaças, fulminando o
adversário com o olhar, deixando estranhas figuras grafitadas sobre
as paredes: símbolos que apenas ele conhece. Imediatamente, tudo
pode acontecer... os negócios diminuem; há discórdia no lar; as
crianças ficam doentes e até morrem; depressão nervosa ou infarto;
às vezes, morte de uma linda criança inocente.
Em certos casos pode ser simples coincidência, ou efeito de
sincronicidade no sentido junguiano. Mas em outras circunstâncias
pode haver uma forte manipulação do arsenal mágico cigano. Esses
sortilégios são, no entanto, de nível muito primário, sendo fáceis de
conjurar. Pode-se provocar facilmente uma forte auto-sugestão, no
sentido afirmativo de Paz, Alegria e Harmonia. Mas que acesso têm
as pessoas comuns, às leis do pensamento construtivo?
Em outros casos, a maldição ocorre não apenas à distância, em
termos de espaço, mas também sob o distanciamento imprevisível do
tempo. Dois garimpeiros franceses, ao voltar de seu trabalho na
América do Sul, deixaram-se tentar pela cupidez (fácil e perigosa) da
violação do túmulo de um chefe índio (na Colômbia), roubando jóias e
objetos preciosos. Eis uma perfeita história de O.N. abstrata.
Um deles foi atingido impiedosamente pelo choque de retorno: saúde
arruinada, negócios em baixa, isolamento social, etc. Proclamando-se
"cristão" e não podendo se suicidar, feneceu lentamente. O outro, um
pouco menos culpado, só foi atingido em seu corpo e em seu
ambiente. Viveu, entretanto, horríveis horas de angústia e desespero,
joguete da histeria dos deuses distantes, alvo de uma força sem face,
oprimido por um destino sinuoso com altos e baixos, e geralmente
deprimente. Um amigo ocultista o livrou dessa situação, que ele
considerava sem saída. Ninguém conseguirá mais convencê-Io de
que certas crenças não passam de "piadas". Foi punido, de acordo
com seu crime.
É certo roubar um morto que nada lhe fez? E para fazer o quê com o
dinheiro? Sim, o quê, com o dinheiro ganho na venda das jóias?
Certamente nenhuma doação à Madre Tereza de Calcutá..
Evocaremos a famosa maldição dos faraós no capítulo VIII.

i) A memória das paredes

Podemos agora detalhar o conceito de O.N. abstratas, ou seja, das


radiações de um nível vibratório aparentemente mais elevado que o
das O.N. concretas (provenientes de rios, fendas, rede H., etc.). É
sem dúvida questão de freqüência (como as emissões de rádio) e de
natureza intrínseca.
Como já vimos, o homem é constituído por uma série de corpos sutis,
cada um deles apresentando seu dinamismo em relação aos planos
cósmicos correspondentes (cósmicos porque constituem a vida
contínua do dinamismo mundial. e universais porque transcendem a
noção de Tempo-Espaço-Causalidade presente no nível da vida atual
- a do "trabalho-rotineiro". ou existência superficial do homem
comum). Pois bem, esse dinamismo, de múltiplos estágios, irradia sua
matéria sutil com maior ou menor constância e intensidade! Essas
ondas etéreas impregnam todas as coisas e ambientes, criando a
atmosfera dos lugares; permanecem presentes durante anos,
decênios e séculos. São tipos de egrégoras que, tendo saturado as
paredes, reverberam por muito tempo. Fazem então nossa felicidade
ou nossa desventura. Forneceremos alguns exemplos deste tema,
com observações descritivas ou explicativas, conforme o desenrolar
dos relatos.

Memória das paredes é uma expressão chocante e duvidosa.


Acreditamos que se trata de modulação de porções locais dos planos
cósmicos universais que mencionamos antes. A horrível e verdadeira
história a seguir nos foi contada:
Um pesquisador em biologia (ornitologista) alugou um pavilhão nos
arredores de Paris. Para o sucesso de suas investigações, acreditou
necessário matar lentamente (martirizar com sadismo) centenas de
pássaros de todas as espécies, depois do que foi embora. Alugou-se
então esse pavilhão a uma honrada família de trabalhadores
aposentados. Após 6 meses, os membros da família foram
literalmente aniquilados, desvitalizados, esgotados (surrados e
depletados, como diziam seus vizinhos). Não compreendiam o
motivo. A jovem família que a eles sucedeu resistiu muito menos
tempo. O terceiro casal, advertido pelo rumor público mas um tanto
cético, fugiu ainda mais rapidamente. Resolveu-se passar um trator
sobre aquele lugar maldito. Seria isto suficiente? O elemento central
que memoriza a vibração "de sofrimento" é de natureza "prânica", que
nenhum trator consegue destruir, e a demolição do componente
"físico" do local é tão inútil quanto um golpe de espada na água. Seria
necessária uma cerimônia de purificacão, realizada por um
especialista.
Toda distorção forte do espaço mental ou emocional contém
reverberações, que perduram durante muito tempo. Um elemento
proveniente das centenas de vítimas desse cientista sádico vai
persistir, formando um conjunto dotado de certa vida própria; poder-
se-ia chamá-Io de cemitério psíquico. Esse caso notável não é único
em seu gênero...
Acontece o mesmo nos lugares de miséria, constituídos pelas
prisões, matadouros, campos de concentração, fornos crematórios,
áreas de suplício, câmaras de tortura, alcovas, bordéis, túmulos
antigos e cemitérios desativados. Basta refletir um pouco para
enunciar uma lista. O caso ornitológico é um pouco diferente do das
casas onde algum indivíduo malintencionado instalou um suporte
mágico para maldição. Suporte do tipo "carcaça", carregado com um
desígnio (cadáver de cão, de gato, pedaço de galo e às vezes até
criança natimorta). Cava-se um buraco no subsolo sob a entrada,
num ângulo de um cômodo, sob uma pedra, etc., e o curso é iniciado.
Ninguém viu, ninguém soube, mas se ativa uma série de desgraças...
Citamos aqui alguns casos de casas amaldiçoadas:
- A macabra série dos padres de Uriffe: crime horrendo do abade
Desnoyer em dezembro de 1956: seu sucessor foi morto na Terra
Santa (em peregrinação): seu predecessor foi ferido mortalmente ao
descer do altar.
- A mansão de Landru (o noivo assassino) em Gambais.
- Um imóvel de Versailles (rua conhecida): todos os proprietários ou
locatários têm sofrido dificuldades de todos os tipos: familiares,
conjugais, profissionais, financeiras, etc.
- Certas comendadorias de templários apresentam uma
particularidade: uma parte dos edifícios é "boa" e a outra é "má". Em
tal morada alquímica, deve-se viver na ala esquerda (por exemplo) e
reservar a outra ala para os hóspedes de passagem e curtas
permanências. Certamente, quem mandou construir estava a par
dessa particularidade: com sua morte, entretanto, não se transmitem
obrigatoriamente os segredos de habitabilidade aos moradores
seguintes. Acontece então o inverso: estadias prolongadas na ala
afetada, destinada às permanências curtas, e vice-versa.
Invariavelmente, começa uma série de desgostos, que perdura até
que alguém previna os interessados. Foi o que aconteceu a Anne
Denieul, autora do excelente livro: O Feiticeiro Assassinado (Ed.
Perrin).

Como se vê mais uma vez, as O.N. abstratas contêm muitos


elementos em sua natureza: o pensamento puro (ou seja:
persistentes nuvens de "psicons", em português espiritons,
de espírito), e os eflúvios mentais modulados pelas palavras (de
bênçãos ou de maldições) ou vetores de imagens fortes, mensagens
definidas, sugestões claras ou diretrizes pormenorizadas. Contêm
também reminiscências de estados afetivos violentos (ódio,
desespero, cólera, ciúmes) e suportes físicos de intenções
maldosas (que mais tarde acionarão a lei do choque de retorno:
quem envia receberá algum dia o terrível golpe-bumerangue de sua
má ação).

Parece-nos indispensável assinalar a existência das O.N. abstratas


(O.N.A.), pois elas se multiplicam em termos de quantidade.
Variedade, agressividade, misturas (entre si) ou em "casamento" com
as O.N. concretas (O.N.C.). As vítimas de O.N.A., cuja existência é
freqüentemente afetada a um grau quase insustentável (inclusive por
tendências suicidas. "para se livrar") são tão numerosas quanto as
vítimas de O.N.C.
Entretanto, para não aumentar excessivamente este capítulo que
descreve as fontes de O.N.C., acreditamos ser mais prudente
desenvolver o assunto O.N.A. no capítulo II, que trata dos efeitos
patogênicos nos diferentes níveis em que as mesmas se manifestam.

Grupo 8: Fatores extrínsecos de ação e modificação das ondas


nocivas

Os componentes psico-cosmo-telúricos das O.N. variam. Todos os


especialistas acabam notando que a potência das O.N. pode variar.
de acordo com certos parâmetros (modificadores).
independentemente da respectiva fonte e da própria irradiação.
Arrisquemos uma comparação: chove: os pingos da chuva caem
verticalmente. Um golpe de vento (fator independente) os faz desviar,
e eles caem oblíquos, molhando os móveis, etc. Uma causa central
agindo, e uma causa colateral modificando.
É necessário examinar caso por caso, o que nos levaria longe
demais. Estabelecemos então que, como regra geral, certas O.N.
podem variar em intensidade, duração e potência, segundo as horas
do dia, as temperaturas, as fases da lua, as tempestades magnéticas,
as manchas solares, a quantidade de chuva, o conjunto completo dos
fenômenos meteorológicos, a orientação cardinal, etc. Como se pode
esperar, os campos magnético e elétrico são importantes fatores de
influência sobre as características das O.N.. Para um estudo
deste último, reportar-se às páginas 24 e 28 do livro, já citado,
do professor Lautié (número especial de Vie et action). A radiestesia
constitui um recurso inestimável, nas pesquisas relacionadas com os
fatores de modificação das O.N.

Grupo 9: Misturas e interferências das O.N. entre si

Com freqüência, várias fontes de ondas nocivas lançam suas cargas


de eflúvios simultaneamente sobre um mesmo alvo, ou infestam um
mesmo lugar sem "intenção" precisa. É a mistura maléfica. Eis alguns
exemplos impressionantes:

- Cobertor e colcha com O.N.: Nada mudou na casa, nem nos hábitos
de vida. Entretanto, esse rapaz forte (20 anos !) não dorme mais;
perde sua vitalidade. O que se descobre? De uma corrente de água
subterrânea, escapava uma violenta rede EI-Mg. Ela passava sob o
leito sem fazer grande mal. mas se havia "reaproveitado" de uma
manta e de um acolchoado. que haviam permanecido sobre o leito de
uma prima falecida de câncer. As impregnações dessas roupas de
cama haviam sido elevadas a um alto nível de virulência pela rede
eletromagnética em questão. E o rapaz. por sua vez, havia sido de
algum modo "cancerizado". Dormindo em outro lugar, e com outra
roupa de cama, recuperou o forte garbo que jamais deveria ter
deixado de possuir... se essas duas causas de O.N. não se tivessem
"amalgamado" para executar esse vil e imprevisto trabalho...
Disseram-nos que, se a prospecção desse caso houvesse sido
confiada a um perito em geobiologia, ele teria certamente detectado
uma rede H.. com ponto geo perturbado por uma corrente de água ao
nível da cabeça. Um deslocamento do leito para zona neutra teria
sido benéfico ao jovem de 20 anos, já que ele deixaria de estar
submetido à influência das O.N. do solo; a roupa de cama seria
gradualmente desimpregnada pelo conhecido fenômeno da
Ressonância (observação técnica do doutor Quiquandon).

Observação: nesse caso antigo, ainda não existiam geobiólogos para


complementar a delicadeza do trabalho do valoroso radiestesista, que
obteve ainda assim um bom resultado.
- Uma senhora viaja de trem. Sabendo que sente náuseas nas
viagens ferroviárias, toma remédios homeopáticos com intuito de
evitar tal incômodo. Ainda assim foi afetada por uma tosse violenta,
incessante e espasmódica, que cessou subitamente como por
encanto. Ao mesmo tempo, a náusea também desapareceu, como
pelo toque de uma varinha mágica. Diagnóstico do radiestesista
experimentado: uma determinada zona do terreno é atravessada pela
via férrea; essa zona, por si só, desencadeou a tosse. Esta começou
aqui e cessou lá, isso é claro. Mas o "mexe-regula fisiológico" foi tal
que, momentaneamente, a causa interna das náuseas não mais se
fez sentir. Portanto: trem = náusea, terreno = tosse, os dois juntos:
estado muito penoso; final da travessia do terreno = nenhuma tosse, e
também nenhuma náusea. Eis uma mecânica ondulatória que não se
ensina em nenhuma parte, salvo em alguns auditórios para ouvintes
privilegiados, e em alguns livros que, entretanto, ainda não são best-
sellers. A verdade "maluca" desconcerta...

- Trata-se de peixes dourados. Viviam bem, morriam logo ou se


enfraqueciam. Eis o motivo: um plano de O.N. (origem telúrica)
cruzava um outro plano nocivo (origem elétrica, raios X provenientes
do vizinho). A linha de cruzamento era multo penetrante, portanto,
mortal. Quando o aquário era colocado ali, os peixes morriam em
algumas horas. Quando o aparelho de raios X não funcionava (pane,
reparo, feriados), apenas o plano telúrico entrava em ação, portanto,
os peixes só enfraqueciam. Quando havia alguma festa na casa (ou
limpeza do aquário), o mesmo era colocado provisoriamente em um
bom canto, que propiciava boa saúde aos peixes... Demorou algum
tempo para que esse jogo de causalidade mista e alternada fosse
descoberto. Faltou principalmente o pêndulo de um radiestesista
experimentado e paciente... cuja eficiência fosse confiável.
- Uma detecção pendular revela que certo local está carregado de
nocividade proveniente do solo. Passa-se para outro, pois se deseja
instalar um acampamento provisório exatamente naquele local. Um
pouco mais tarde se deve construir definitivamente; é apenas uma
instalação transitória... O que acontece? Estranha desvitalização da
mãe, uma das crianças contrai todas as doenças infantis, outro irmão
é atacado de poliomielite. O pai, na estrada com seu Jeep, colidiu
com um fio telefônico (de guerra) que saía do solo. Terrível queda:
crânio fraturado, trepanação, etc. Muda-se de residência. Mãe e filhos
se restabelecem depressa, e o pai readquire pouco a pouco a saúde
e o amor pelo trabalho. Que havia ali? Procurou-se, encontrou-se. Um
cruzamento de duas linhas de influência: a de um ossário da guerra
(de 1914) e a de um cemitério da Idade Média, cujos corpos nunca
haviam sido exumados. Dupla causa (uma só seria suficiente) e
simples efeito: tudo vai mal, até o dia em que... por simples e terrível
decisão, neutraliza-se a fonte ou se sai do local.

- Dupla causa também sobre malefícios telúricos em animais e


pessoas. Um antigo pântano e um velho cemitério enviam suas O.N.
mortíferas. Mas o imóvel é recente, moderno, acolhedor. A dona está
muito doente, em vias de uma operação cirúrgica, e o cão está
paralisado. Chama-se o especialista, pois nenhuma outra pessoa se
apresenta para ajudar. Um circuito oscilante é colocado em torno do
corpo do cão; um tecido azul é estendido sobre seu cesto de dormir;
distribui-se ponderadamente garrafas de óleo. O cão sara
rapidamente. Dentre os inúmeros toques de campainha, o cão
distingue imediatamente o do radiestesista (ele sabe que esse
homem vai curá-Io!). Diante desse restabelecimento tão espetacular,
a senhora decide adiar sua operação, porque havia adquirido
confiança. Pede-se então uma prospecção maior. São descobertas
duas outras emanações nocivas não telúricas: uma delas proveniente
de um lindo quadro a óleo (um negro em tamanho natural!), e a outra
de um quadro representando remadores numa canoa africana.
Portanto duas radiações, que atravessam tanto o leito conjugal
quanto o gabinete do marido. Relega-se as pinturas ao sótão,
embrulhando-as em papel preto. Nos devidos lugares, coloca-se
dispositivos absorventes e circuitos oscilantes. A mulher fica curada, o
marido se livra de sua tenaz insônia, e o cão dá cambalhotas como
antes... de ter ficado entrevado por um reumatismo assinado "O.N.".
quase onipresentes naquela bela mansão...
- Como todos os que estudaram o assunto "no local", o doutor Peyré
também nota que ocorre freqüentemente um assalto conjugado de
diversas influências ambientes, cuja soma formaria um tipo de
entidade inimiga, tão perigosa quanto cega. Um yogue falaria do
aspecto cármico de tal situação, mas não se exige tanto do
radiobiologista. Tudo o que se deseja é a detecção das causas e sua
neutralização, pois há algo mais, além das O.N. telúricas.

O leitor deve agora estar convencido. Toda conjunção de radiações


de origens diferentes é naturalmente mais ativa do que cada um
dos componentes tomados isoladamente. É necessário insistir
nisso fortemente neste livro, destinado a alertar tanto as vítimas de
O.N. quanto os responsáveis pela saúde pública.

Grupo 10: Resumo


O leitor deve rever os desenhos apresentados neste capítulo, que
constitui um modesto ensaio sobre as causas de O.N. Destacamos
sete grupos de O.N.. Apesar de as mesmas agirem sozinhas, também
ocorrem misturas e interferências entre elas. Num caso, implantação
e fluxo devidos à água subterrânea, acrescidos da memória das
paredes: em outro, linhas de alta tensão e os eflúvios de um passado
tenebroso. Além disto, materiais irradiantes e bibelôs maléficos. Em
outra parte, quadros que despejam sua insalubridade invisível, aliada
às cargas de ondas provenientes de máquinas eletrônicas. A análise
combinatória permitiria encontrar um número enorme de conjunturas
possíveis. São legiões, sem mencionar a presença de um médium
inconsciente nos lugares nem a proximidade de um caso de
poltergeist. Nem a queda de um raio na vertical de um cruzamento de
linhas magnéticas do subsolo, nem fonte de V-e, nem as cargas
devidas aos megálitos enterrados (ou transplantados: reverberação!).
Nem certos dramas ecológicos causados por verdadeiros fóruns de
turbulências (ver Castañeda e seu Don Juan), nem o caso de raios
podendo ser bons ou maus, segundo cadências das quais ninguém
conhece as origens: portanto, começa-se a ver claro...

Nossa conclusão geral

De modo geral, tantas causas de O.N. são conhecidas que se dispõe


atualmente de numerosos meios de detecção. Não é preciso dizer
que, uma vez identificada, a onda nociva pode ser neutralizada ou
eliminada, ou ainda (cúmulo da técnica!) transmutada em O.B. (isso
também acontece!). Vamos examinar esses pormenores nos
capítulos III e IV, após o curto intermédio do capítulo II, que detalha
os efeitos patogênicos das O.N., suas condições de produção
(emissão sobre o sujeito) e recebimento (recepção pelo sujeito).

Nota otimista

Não é maravilhoso saber onde o inimigo se esconde, em vez de


sofrer suas agressões em plena inconsciência do perigo? Portanto
nada de pânico, apenas a resolução de tomar providências.
Exatamente o mesmo em matéria de dieta, mudança de hábitos de
vida ou eliminação de situação estressante e de disputas
profissionais...
Recusar uma atitude de avestruz. Quando se sabe do que se trata,
pode-se então enfrentar. Os geobiólogos e radiestesistas podem nos
ajudar. Qual seria o meio sócio-profissional onde tudo é perfeito? Agir
com coragem, determinação e lucidez. Este é o caminho da vitória.

Novas fontes de O.N.:

- Feixes hertzianos (acúmulos momentâneos e muito nocivos de


ondas de rádio).
- Peças metálicas livres formando antenas (no escritório, na casa).
- Mesmo quando tudo vai bem, uma central nuclear à distância de 500
m é considerada nociva.
- Um bom ionizador (sob todos os prismas) é também um campo
perturbador, se for alimentado por 220 volts ao invés de pilhas.

II
Os Efeitos Patogênicos das Ondas Nocivas e
Suas Conseqüências Existenciais
1. Patogenicidade das ondas nocivas quanto à emissão

No que se refere à origem dos efeitos orgânicos, os parâmetros


envolvidos parecem ser os seguintes: natureza das ondas nocivas,
seu caráter único ou misto, duração" da ação, amplitude da zona,
convergência de efeitos diversos, presença ou ausência de estados
"mágicos" (como K Sh Ph, ver capítulo VIII). Podemos acrescentar
ainda a conjuntura astrológica.

2. Patogenicidade das ondas nocivas quanto à recepção

Tais condições são igualmente numerosas; segue-se um resumo


simples (algumas descrições de casos servirão de comentários):

- Terreno constitucional e diátese mórbida (no sentido da


homeopatia).
- Duração da exposição às ondas nocivas.
- Circunstâncias extrínsecas específicas (contusões, ferimentos,
tristeza, estafa, preocupação, gravidez, viagem, biorritmo...).
- Princípios alimentares.
- Higiene geral.
- Ambiente familiar e conjugal.
- Espiritualidade ativa ou ausência de vida interior.
- Uso de um talismã autêntico (e, conseqüentemente, eficaz).
- Prática de yoga psicossomático, mental ou espiritual.
- Conhecimento e utilização das técnicas para geração de O.B.
- Escudo de proteção (natural ou criado artificialmente por exercícios
eficazes).
- Fechamento da aura.
- Fator primordial: o carma do interessado (o que ele deve viver nessa
vida, segundo o que realizou em suas vidas anteriores). Pode-se falar
de destino.....

3. Lista dos efeitos patológicos produzidos pelas O.N.

1. Sintomas diversos, distúrbios funcionais simples, saúde


fragilizada, etc.: agitação, comoções, descargas (do tipo elétrico),
sensação de queda ao adormecer, desejo de urinar a toda hora, pés
"gelados", sensação de frio nas costas, cãibras (sem causa
conhecida), palpitações, pesadelos, ranger de dentes, despertar
prematuro, sensação de peso (que melhora com ducha fria),
sensação (falsa) de corrente de ar, espirros repetidos, acessos de
tosse inexplicáveis, prostração indefinida...

2. Distúrbios funcionais complexos (com ou sem lesão orgânica):


insônia persistente, asma, angina, transpiração anormal (sem causa),
dores na região dorsal e lombar, astenia matinal sem melhora
progressiva (como no caso do hepatismo, em que existe cansaço),
forte depressão nervosa e moral, lumbago (sem causa aparente),
rigidez na nuca, cefaléias persistentes, nevralgias, reumatismos,
artrose...

3. Doenças graves: esclerose em placas, todas as doenças


cardiovasculares e suas complicações, e naturalmente, o câncer em
todas as suas formas... No que se refere aos efeitos das O.N.A.,
podemos ressaltar o seguinte: quase todo fenômeno paranormal em
psicologia pertence ao domínio do oculto. Se fossem aplicados os
novos princípios (como se faz, segundo dizem, nos Estados Unidos)
em termos de psiquiatria, três quartos dos doentes mentais estariam
curados. Princípios? Sim, simplesmente deve se considerar que
esses pacientes podem estar (e, na realidade, isso acontece com
freqüência) enfeitiçados ou possuídos, ou ainda podem ser pessoas
que, sem saber, entraram em contato, em algum setor, com os planos
cósmicos inferiores (plano astral inferior). Não compreendem
absolutamente o que lhes acontece, e obviamente o psiquiatra
também não compreende a verdadeira causa, classificando então tais
problemas nos quadros nosológicos acadêmicos. Isso posto, ainda
restam os doentes mentais que são "normalmente" vítimas de outros
fatores patológicos, que não os das O.N. de um tipo ou de outro.
Quanta ignorância existe ainda, nesses casos, da parte dos
defensores da ciência!

Casos de crianças e animais (comportamentos típicos diversos):


criança que quer, a qualquer custo, dormir na borda externa da cama
(para fugir instintivamente da zona de irritação), vaca que se estica
pela mesma razão. Pessoa que se sente "bem" no trabalho e "mal"
em casa (ou o inverso, ou ambos simultaneamente). Nesse caso,
ocorre um cansaço persistente, que a alopatia reforça com remédios
iatrogênicos. Estados que se agravam com a lua cheia. Caso muito
raro e específico (mas bem constatado) como uma vivacidade
nervosa e muscular depois de uma noite absolutamente em claro
(estadia noturna acidental sobre "onda" muito especial!). Vive-se bem,
mas não se dorme mais, ou quase não se dorme mais. E suporta-se!
Tudo pode acontecer...

Câncer e origens. Os peritos pedem que salientemos o seguinte: o


câncer sempre aparece a nível de um nó da rede de Hartmann,
perturbada por um ou mais cursos de água subterrâneos, os quais
necessitam atingir certa intensidade para agir plenamente, como
evidenciou o barão von Pohl, excelente precursor dos nossos
geobiólogos atuais.

Despertar astênico e O.N.: Os observadores enfatizam: quando


acordamos mais cansados do que na véspera, existem
evidentemente muitas causas que produzem tal efeito. Podem ser
causas tipo O.N. (poluição elétrica ou radielétrica, ferragens das
construções, caldeira do aquecimento central ou cisterna a óleo diesel
situada sob a cama ou na cabeceira da cama), mas as causas podem
também ser de ordem metodológica pura e simples, como por
exemplo certas formas de hepatismo, com astenia matinal e melhora
progressiva. É fácil definir a causa por meio de radiestesia mental.

Efeitos psíquicos. Os psicólogos familiarizados com a existência das


O.N. têm observado efeitos perturbadores, especialmente na área de
sua competência: esgotamento espiritual, idéias suicidas, discórdias
familiares incessantes, agressividade latente ou declarada, fobias
redundantes e desdobramentos da personalidade. Quantos casos
verídicos para contar, se dispuséssemos de espaço!...

Ação sobre os 7 níveis do sistema nervoso. Os especialistas


destacam: poluição discreta e onipresente, as O.N. tornam um local
impróprio a qualquer evolução biológica normal para uma dada
espécie. As modificações fisiológicas associadas ao processo de
energia reduzida resultam (em uma primeira fase) em variações
relacionadas às características do sistema nervoso. Tudo depende
das freqüências recebidas, de sua potência, de seu ritmo e de sua
modulação. O fluxo das O.N. ataca sua vítima e, segundo seu grau de
persistência (caracteristicamente individual), segue-se a
desorganização, que pode ser total, parcial ou quase nula, nas 7
zonas principais dos plexos nervosos. Os campos magnéticos dos
plexos se alteram, exercendo influência nociva sobre a coluna
vertebral ou sobre algum de seus ramos, e conseqüentemente essa
ação nociva se estende aos órgãos inervados por eles. Os órgãos se
deterioram funcionalmente, sendo em seguida atingidos em sua
constituição histológica: surge a doença. Esses fenômenos são de
caráter imperceptível: estamos no campo infinitamente pequeno de
uma certa biofísica. Na realidade, os dissimulados vetores de
distúrbios agem através do acúmulo de efeitos, sempre abaixo do
limiar de reação do órgão, e certamente além do nível de percepção
consciente da vítima, nessa guerra secreta que usa meios covardes.

Perigo dos amálgamas dentários e pseudopilhas bucais. Os


dentistas naturalistas (eles existem!) sabem hoje que a obturação
com amálgamas, compostos por mercúrio e prata, produz toxinas
(não evidentes) que agem sutilmente. Trata-se de O.N. "intramuros"
(sobre esse tema, ler o livro de Berthold Chales-de-Beaulieu). Por
essa razão, eminentes médicos como Dr. Nieper (Hannover)
costumam solicitar um exame da dentição de seus pacientes, com o
objetivo de verificar a criação de alguma pilha elétrica intrabucal por
ação da saliva (ácida) sobre os dois metais diferentes que fazem
parte das próteses. Eis um trecho da apresentação do livro de
Berthold Chales-de-Beaulieu (Ed. Dervy-Livres):
"Apesar de o amálgama ser o material mais comum para obturação
dentária, pode provocar no organismo complicações à distância
(freqüentemente subestimadas), por ser composto de dois metais
tóxicos: mercúrio e prata. O público advertido, e interessado em
preservar sua saúde, liberando seu corpo das toxinas menos
evidentes, encontrará nesse livro uma síntese muito bem
documentada desse tema...”
Aliás, está sendo criada atualmente uma verdadeira odontologia
quântica, cujos desempenhos terapêuticos são, à primeira vista,
espantosos. É um tipo de extensão muito positiva do que acabamos
de enunciar. O ser humano oferece ao observador inteligente toda
uma gama de indicadores. É preciso saber lê-Ios, para compreender
a causa das doenças e se livrar delas. Agir sobre o fator causal
incessante e crítico... Exemplo: os dentes "tóxicos", que atuam no
corpo e emitem seus feixes de O.N. nervosas (que partem de uma
região anatômica bem definida). Os casos:
- Um indivíduo passa a apresentar, simultaneamente, paralisia,
diplopia e nevralgia do trigêmeo. Extrai-se um dente, e tudo volta ao
normal.
- Um indivíduo sofre de asma há anos. O dente responsável é
extraído, e o paciente se cura definitivamente. Ele não sabe o que
pensar, mas vibra de alegria.
- O paciente apresenta vertigens e zumbidos no ouvido, que se
assemelham ao ruído do metrô em um dia de movimento. O culpado
encontra-se na gengiva, e o dente irritante é extraído. Para seu
espanto, tudo cessa imediatamente. Conta o fato a seus amigos,
como se fosse um verdadeiro milagre (reproduzível!).
Evidentemente, à primeira vista, é assombroso; não se trata da
medicina de supermercado, subproduto de uma faculdade clássica. E
então? Trata-se da medicina cibernética, pois o organismo é
constituído de tal forma que essa "região" age sutilmente sobre outra
"região". Isso é bem conhecido!
Vê-se tudo na íris; e tudo também está representado no pavilhão
auricular. É necessário e suficiente conhecer os indicadores,
distribuídos na superfície (em todos os lugares), e apertar o "botão"
apropriado. O dente tóxico se apóia; se você o impede de agir, todo
um circuito nervoso é posto em ação, ou pára de agir. A revolução
propiciada pela medicina somatotópica (e cibernética), um dos ramos
da medicina quântica, integrou bem tal descoberta: tudo pode ser lido
em todos os locais, quando se é um médico que não aceita ficar
ultrapassado. Muito bem! Podem ser lidos os olhos, as orelhas, a
língua, as mãos, os pés, o nariz, as bochechas, o rosto, os ossos, os
membros; é o reino da omni-reflexologia. Por que falamos sobre isso
aqui? Simplesmente porque as O.N. podem desencadear ou agravar
algum distúrbio latente, de caráter somatotópico. Além disso, se um
dente foi obturado com amálgama tóxico, criou-se um pequeno centro
nocivo, que se aproveita disso e envenena a existência. É, portanto,
importante informar ao leitor sobre tais descobertas recentes, que se
ampliam sem cessar... nos espíritos abertos e que ultrapassam o
dogma acadêmico.
Citemos também o caso de indivíduos que adquirem escoliose,
porque assumem instintivamente uma determinada postura para
evitar uma O.N. vertical, que "sobe" em seus locais de trabalho,
estadia, etc. Se, além disso, usarem sapatos inadequados (muito
fechados. Assimétricos, etc.), a estática vertebral fica também
perturbada. Consulta-se então o cinesioterapeuta, que nada pode
fazer de útil, e que, aliás, não compreende o caráter recorrente desse
caso patológico. Ainda um malefício sutil das O.N.! Felizmente,
existem observadores perspicazes.

4. Casos particulares: histórias vividas

1°) Segundo diversos praticantes de radiônica (como a Sra. Delarue),


a posição habitual da ponta da língua ao nível dos incisivos
superiores é um sinal confiável de impregnação por O.N. Sintoma
facilmente testável, por qualquer pessoa.

2°) Um casal de professores universitários muda de cidade, e se


instala em um belo apartamento. Ao fim de seis meses, a mulher
apresenta distúrbios mentais. É internada para observação em um
hospital psiquiátrico. Não recebe nenhum remédio, nenhuma linha de
conduta, nenhum tratamento. Como melhora muito, todo mundo diz:
"Ela mudou de ares ou de ambiente". E isso explica aquilo. Ela volta
para casa; o distúrbio mental retorna. Um perito em geobiologia testa
o apartamento: pontos muito geopatogênicos, na cama e na mesa de
trabalho. Bastava saber disso. Mas quem pensou nisso antes?

3°) Em outro plano, faz-se um teste muito claro. Durante alguns dias,
A. de BéIizal pôde neutralizar uma emissão de V-e, enviada
deliberadamente sobre um testemunho (o seu). Foi como se a
emissão tivesse sido aniquilada. O que fez ele? Havia "rezado", com
todo o fervor, invocando o que chamava de "forças superiores". Para
ele, tal remédio foi apropriado. A ultravibração derrotou a vibração
baixa.

4°) R. P. Schill relata: "um adolescente de 15 anos havia se tornado


louco, porque sua cama se encontrava sobre uma corrente
subterrânea. Fui chamado; percebi o que estava acontecendo; a
cama foi colocada em outro lugar. Ele voltou rapidamente ao normal.
Eu nunca poderia acreditar que a radiestesia pudesse servir tanto a
nossas missões católicas. De todos os países, chegam indivíduos me
pedindo auxílio ... “

5°) Victor Mertens, eminente radiestesista belga, ressalta em seu livro


suas próprias constatações sobre a patogenicidade das O.N.,
confirmadas pelas observações do doutor Roux (Vichy) e de seu
ilustre predecessor, o abade Mermet, que não teme afirmar: "A ação
nefasta das O.N. é tão freqüente, que qualquer pessoa que apresente
um problema de saúde deveria solicitar um exame de sua moradia
por um radiestesista competente". Mertens acrescenta: "E mais ainda
as pessoas cujos problemas de saúde resistem aos melhores
tratamentos".

6°) Na Alemanha e nos Estados Unidos, observa-se morte súbita de 2


a 4 mil crianças por ano (nos Estados Unidos: de dez a quinze mil!). É
a síndrome da morte súbita do lactente. A causa dessas mortes
súbitas foi descoberta: elas decorrem do fato de as crianças morarem
em locais perturbados pela proximidade de conjuntos de alimentação
elétrica de alta tensão ou transformador. Na Filadélfia, uma família
perdeu sucessivamente vários bebês; sua casa ficava ao lado de uma
estrada de ferro eletrificada.
Ora, em 6 de maio de 1983, depois da publicação de nosso livro,
lemos uma manchete: "Morte súbita de lactentes; cinco vítimas por
dia na França". Foi criada a sigla MSIN, que quer dizer: "Morte súbita
inexplicada do lactente". São crianças aparentemente de boa saúde,
mas que morrem subitamente, em conseqüência de parada
respiratória durante o sono. Essa apnéia pode ou não ser
acompanhada de parada cardíaca. A morte sobrevém em alguns
minutos.
Evidentemente, nada se compreende sobre esse tipo de morte.
Tenta-se desenvolver medidas preventivas, ou recorrer à biometria
neonatal. Pode ser que esse tipo de acidente seja devido a causas
internas, a taras hereditárias, a fatores individuais. Mas fica-se
tentado a dizer: "Não haveria, como na Alemanha e Estados Unidos,
causas de origem elétrica?" Parece-nos que seria bastante fácil testar
o ambiente à luz dessa hipótese, e talvez não mais houvesse cinco
vítimas das O.N. por dia. Quem tentará fazer essa pesquisa?

7°) No que se refere às O.N. e a reflexos inadequados dos motoristas,


temos acesso aos dados experimentais. Acidentes, particularmente
fatais, têm ocorrido freqüentemente por colisão frontal direta, em
estradas livres e freqüentemente, nos mesmos locais. As reflexões
inspiradas por esse fato podem ser lidas na obra de Rémi Alexandre e
doutor Quiquandon, nos parágrafos consagrados aos acidentes
automobilísticos. Parece ser algum tipo de mal-estar súbito, certa
visão negra, um movimento reflexo, que faz o motorista girar o volante
de modo involuntário e intempestivo. As O.N. de emissão vertical ou
lateral estão quase sempre presentes. Foram colocados "remédios"
em todos os lugares em que o "culpado" foi identificado. Segundo
Robert Endrös (Alemanha), milhares de acidentes já puderam ser
evitados, graças à utilização de emissores de interferência. Eles
reagem espontaneamente às microondas do meio, emitem ondas no
plano horizontal e dispersam as que estão organizadas naturalmente
em estruturas vibratórias com efeitos prejudiciais. Aqui, entretanto,
esses fatos ainda são ignorados...

8°) Todos os observadores sérios notaram que a ação das O.N.


naturais sobre um indivíduo não impede a ação deliberada de
feiticeiros (e algumas vezes do "Demônio" - caso de possessão).
Seria, entretanto, prejudicial ficar obcecado por tais fenômenos; há
muitos locais saudáveis nas casas e na natureza, e até mesmo locais
intensamente benéficos. É preciso procurá-Ios, encontrá-Ios e viver
tanto quanto possível nesses lugares. Não faltam bons especialistas!

9°) É normal que médicos, com quem comentamos sobre O.N. em


relação a seus pacientes, fiquem inicialmente irritados ou céticos.
Costumam ignorar tal "assunto", pois não faz parte de seu currículo
acadêmico. Além disso, nada podem fazer contra esse tipo de
agressão. Finalmente, tanto o paciente quanto o médico "sofrem" com
esse estado de coisas, sem compreender o problema nem suas
possíveis soluções. Se houvesse um curso sobre O.N. na faculdade
de medicina, seriam poupados milhões em despesas farmacêuticas,
consultas, hospitalizações e inúmeros males de todos os calibres. Por
enquanto, em um certo número de casos, o tratamento é totalmente
às cegas, pois as O.N. realimentam obstinadamente a doença!

10°) Ainda um caso. Um artesão sofre ausências de memória,


algumas vezes balbucia, não reconhece mais seus clientes, torna-se
inapto na direção de seus negócios. Evolução acelerada das
perturbações, os remédios do médico e as orientações do psicólogo
são inúteis e ineficazes. Detecta-se uma única emanação sob a
cama. Filtra-se a mesma com uma cor, para deixar passar apenas
uma freqüência, ou melhor, para mudar a freqüência. São colocados
litros de vinagre e óleo, formando uma figura geométrica definida,
segundo as indicações do pêndulo. Em três semanas tudo volta ao
normal, e o negócio do artesão volta a crescer.

11°) Numerosos casos de sintomas causados por O.N. foram


neutralizados tão facilmente quanto o caso anterior. Sintomas como
crises de choro sem razão, vacas permanentemente agitadas, mulher
considerada estéril que termina engravidando, dificuldades escolares
seguidas de sucessos estrondosos nos exames, etc. Grande
variedade de causas e remédios.

12°) A predisposição congênita ou tendência mórbida é evidente em


um grupo social ou em uma família. Na mesma casa, seis mulheres
morrem de câncer e sempre no mesmo órgão, mas o sétimo membro
(um homem) resistiu tão bem que morreu de velhice com idade
avançada. Nem o imóvel nem o nível social o afetaram. Questão de
carma, diria o yogue consultado, pois nesse tipo de causalidade
longínqua o especialista em O.N. só pode se manter silencioso (a
causalidade cármica refere-se a vidas anteriores e teleinfluências
temporais e causais...)
13°) O corpo tem razões que a razão desconhece. É preciso aceitar
as anomalias, até que sejam obtidas mais informações. A onda, de
forma Verde-negativo, é maléfica para muitos, mas os praticantes da
macumba se adaptam muito bem a ela! Em contraposição, a onda V-
m (verde negativo em fase magnética) os incomoda. Em um ambiente
pleno dessas irradiações, eles apresentam sensações bizarras,
sentem-se mal. Mas como bons técnicos do oculto, sabem
transformar a fase Mg na fase El, num raio de aproximadamente 50m.
Os grandes sacerdotes do Egito ou Israel, de tanto recebê-Ias,
sabiam manipular emissões muitos perigosas. Mas não se deve
contar com isso para resolver o problema, se o mesmo acontecer.
Existem leis que precisam sei respeitadas.

14°) Um dos efeitos maléficos das O.N. é a provocação de suicídios.


Eis o que diz Rémi Alexandre sobre isso em seu livro: "O professor K.
E. Lotz estudou as circunstâncias de 21 casos de suicídio: todos
ocorreram em locais de zonas perturbadas geofisicamente, em
combinação com cursos de água subterrâneos. Além disso, ele cita o
caso de uma empresa cuja sede e escritórios estavam parcialmente
implantados, há 15 anos, sobre um forte fluxo de água subterrânea.
Sete colaboradores dessa empresa se suicidaram em alguns anos,
nos mesmos locais no interior da fábrica, num perímetro de 250 m
Deve-se assinalar que as condições familiares desses indivíduos
eram inteiramente normais. Esse estranho fenômeno também pode
ser desencadeado em casas, situadas sobre minas de chumbo ou
veios de gás natural de pouca profundidade. Os indivíduos sensíveis
começam a apresentar depressão, e freqüentemente em menos de
dois anos põem fim à vida subitamente. Parece que a glândula timo
(em grego: alma, coragem) sofre perturbações nesse tipo de
circunstância, o que explicaria essas atitudes...
15°) Entre o céu e a terra, na massa viva do equilíbrio cosmo-telúrico,
nossos organismos, ou melhor, nossos corpos sutis, foram
concebidos para viver em harmonia e para se adaptarem pouco a
pouco às modificações lentas e raras da biosfera. Entretanto,
atualmente (fim de Ciclo!), as modificações são numerosas, rápidas e
imprevistas; interferem entre si, e nossa personalidade
psicossomática não consegue mais enfrentá-Ias. Existe um
acoplamento cósmico, cujas causas e conseqüências são
desconhecidas por nós. Quantas perguntas sem resposta! Quantos
problemas sem solução! Apesar de tantos trabalhos maravilhosos de
pesquisadores sem preconceitos!...
Observemos que existem certezas sobre alguns pontos bem
definidos. Por exemplo, os terrenos isolantes favorecem geralmente à
boa saúde, e os terrenos condutores induzem à doença. Georges
Lakhovsky escreveu belas páginas sobre esse tema (A terra e nós).
Para ele, o "charme" de Paris não é de ordem cultural, histórica,
Artística, existencial, etc. (como se acredita geralmente), mas de
ordem vibratória. Na sua opinião, ele provém quase unicamente de
seu subsolo, o qual é em grande parte formado de terrenos isolantes,
que não propiciam nenhuma irradiação secundária perigosa sob ação
dos raios cósmicos. O autor fornece precisos dados úteis: em Paris,
vive-se sobre calcário, areia de Beauchamps (e de Fontainebleau) e
gipsita, todos muito bons para a saúde. Os terrenos condutores
formam apenas pequenas ilhotas, dispersas em certos bairros
próximos da periferia da cidade (argila plástica, marga, calcário de
Saint-Ouen). Eis uma explicação incomum sobre a atração que Paris
exerce sobre os estrangeiros. A natureza do terreno de Paris mantém
o equilíbrio oscilatório celular num valor ótimo. G. Lakhovsky
acrescenta que, pela mesma razão, as pessoas que passam algumas
semanas no Saara experimentam uma nostalgia quase histérica de lá
voltar. No Saara, a imensa extensão de areia (perfeitamente isolante)
comunica às células um bem-estar profundo, acalmando o organismo,
como se ele estivesse sob a ação do ópio, sem o inconveniente da
intoxicação. Estamos, portanto, informados...

16°) As reações do organismo foram estudadas, víscera por víscera,


no caso de agressões por O.N., ou seja, pela incoerência vibratória
local do ambiente. Sobre uma zona geopatogênica, puderam ser
feitas (e classificadas) as seguintes constatações:

- Rins: atividade mais intensa; a urina com sua resistividade


diminuída (em caso de desvitalização) é boa condutora, e serve de
veículo privilegiado para eliminar o excesso de "ondas" recebidas
indevidamente. As pessoas que dormem sobre cursos de água
subterrânea levantam-se para urinar com maior freqüência. Os casos
de enurese em adolescentes correspondem freqüentemente a
impactos de O.N. sobre a região abdominal.

- Intestinos: reagem com formação de gases e evacuações, seguidas


por distensões periódicas. O duodeno e os órgãos-filtro (fígado, baço,
pâncreas) teriam um papel importante: "barreira" contra as O.N.
Quando essas ondas são muito intensas, esses órgãos se
enfraquecem, não apenas em relação à suas tarefas fisiológicas
normais, mas também em relação ao papel de defesa vibratória (disso
decorrem as crises hepáticas, as infecções, etc.). Muito racionalmente
(como já assinalamos), os antigos examinavam o fígado dos animais
que haviam vivido durante um ano sobre os terrenos que queriam
testar. Eles sabiam (!) que o fígado é o órgão que sofre mais
visivelmente o choque da perturbação provocada pelas O.N. do solo.
Possuíam um bom senso de experimentação pelo método científico!

- O sistema nervoso central e vegetativo é afetado visivelmente por


zonas patogênicas; disso decorrem os distúrbios assinalados
anteriormente (esgotamento, nervosismo, irritabilidade, fadiga crônica,
dores vertebrais, instabilidade moral, etc.).

- A pele: ela respira, transpira, irradia... Sabe-se que a resistência


ôhmica da pele varia segundo a exposição do indivíduo a uma
irradiação (ver capítulo V). Isso fornece a idéia de base de certos
georitmogramas, multo expressivos para os que compreendem seu
sentido clínico. Qualquer órgão é representado em uma pequena
superfície dos pés e mãos, pelo princípio da reflexologia (teoria) e
reflexoterapia (prática). Pode-se supor que essas zonas reflexas (bem
categorizadas) também sejam áreas de liberação, daquilo que as
O.N. se tornam no interior do organismo. Pode-se supor, também,
que as lavagens com água fria, massagens e compressões dessas
zonas, e, mais genericamente, as massagens das mãos
e antebraços, assim como dos pés e pernas, desempenhariam um
papel purificador que ultrapassa o que os reflexoterapeutas têm em
mente, quando promovem a cura com base em seus princípios.

No capítulo 4 iremos mais longe, abordando os meios do yoga à


nossa disposição. Os casos particulares que acabam de ser citados
poderiam ser mais numerosos; seriam então mais convincentes?

A figura a seguir tenta mostrar de maneira esquemática a situação


trágica e absurda do indivíduo que adoece devido à agressão por
O.N.
Na zona A, uma ou várias O.N. agem sobre os corpos sutis do
indivíduo, desequilibrando a harmonia de seu funcionamento. Essa
perturbação repercute em todo o corpo físico (CF), sob a forma de
múltiplos sintomas: o indivíduo está doente, mas não se sabe a
causa. O terapeuta (T) observa apenas os sintomas objetivos ou
subjetivos que emanam do corpo físico (zona C). Tenta eliminá-Ios
pelos métodos convencionais (zona D), mas como as causas sutis
continuam a agir (e como sua existência é ignorada), as perturbações
persistem e se agravam, até a loucura, morte, suicídio, ou, na melhor
das hipóteses, a vida sob velocidade mais lenta.
O especialista (perito) age acima da zona A, suprimindo as causas
reais. Todo o processo cessa por si mesmo, se não houver outros
tipos de causas para o estado patológico.
Essa situação, trágica para o doente e absurda para a lógica
existencial, devido à impotência terapêutica, é extraída entre milhões
de casos, aqui e agora, em todo o mundo dito civilizado. Trata-se
certamente de doenças e perturbações causadas exclusivamente (ou
principalmente) por O.N. Trata-se de um escândalo a ser
denunciado...

Higiene naturista

Sobre os bons conselhos da higiene naturista a serem postos em


prática (com ou sem O.N. na casa), recomendamos aos leitores, na
bibliografia, excelentes obras desse gênero (da Ed. Dangles e de
Robert Masson, especificamente o livro "Super-regeneração pelos
alimentos milagrosos”).

5. Os trabalhos de Robert Endrös e Karl Ernst Lotz


Robert Endrös e Karl Ernst Lotz, dois cientistas de primeira linha,
associaram-se para viver, pensar e escrever a rica matéria de um livro
(de grande valor documental e demonstrativo) diretamente
relacionado às O.N., e traduzido para o francês sob o título A
irradiação da Terra e sua influência sobre a vida (Ed. du Signal,
Suíça, 1987). Essa obra fornece informações preciosas, que, no
entanto, segundo a opinião do próprio editor, são acessíveis apenas
para certo público, dotado de boa base técnica e científica.
Resumimos então para nossos leitores algumas informações contidas
na mesma:

1º.) Detecção de O.N.: além dos aparelhos, dispositivos e métodos


de que falaremos no capítulo m. esta obra traz algo de novo e
altamente "científico": em todos os lugares em que o homem é alvo
das O.N., seu organismo é silenciosamente atacado (isso já se sabia);
mas geralmente se ignora que seu sistema endócrino fornece provas
disso, que podem ser registradas imediatamente. Normalmente,
as glândulas endócrinas emitem uma irradiação em microondas (isto
é, de freqüência muito elevada) bastante característica de sua
atividade. Pode-se medir essa irradiação; pode-se também detectá-Ia
e evidenciar suas variações patogênicas, por meio de métodos e
aparelhos de laboratório. O livro fornece muitas informações
(técnicas) sobre esse tema: descrição das glândulas endócrinas,
reações à irradiação Eletromagnética ambiental, efeitos da variação
das emissões do solo sobre os organismos (tabelas, dados
numéricos, gráficos, etc.).
Observa-se literalmente a função hormonal em um indivíduo situado
em zona neutra, em seguida em zona perturbada, e finalmente em
zona muito perturbada. O trabalho é dotado de extraordinária
qualidade científica. Desperta a irritação e espanto no R.B.B., a
quem a verdade desconcerta, que prefere permanecer em seu velho
e carcomido refúgio cartesiano. O sistema endócrino pode ser
considerado tanto como um sistema de comando para todo o
organismo, quanto como uma central que rege a saúde/vitalidade do
indivíduo; disso resulta (com provas) que qualquer elemento vibratório
capaz de perturbar esse sistema está ligado diretamente à noção
vivida de patogenicidade vibratória. E ainda mais evidente (se for
possível) do que tudo o que falamos aqui, como prova do vínculo
causal entre O.N. e as perturbações fisiológicas concomitantes.

2º.) O livro descreve (tecnicamente) todos os tipos de irradiações


naturais, suas interferências, e a interação de suas reações segundo
as influências sazonais e meteorológicas (incluindo a irradiação
extragaláctica incidente). Comenta habilmente os seguintes temas:
determinação subjetiva e técnica do campo ambiental perturbado,
corrente de escoamento decorrente do movimento das águas
subterrâneas, medida dos potenciais elétricos no solo, variações do
campo magnético terrestre, quantidade e qualidade dos íons na
atmosfera, irradiação infravermelha do solo, efeitos nocivos dos
encanamentos, origem dos raios, causas de umidade ascendente,
origem de fissuras anormais na alvenaria, fotografia da irradiação
emitida pelo solo, nêutrons térmicos, estrutura das redes telúricas e
suas variações durante o dia, etc.

Os autores também ressaltam (a seu modo) uma parte dos dados


aqui distribuídos, nos diversos capítulos deste nosso livro. Como cada
pessoa possui seu próprio ângulo de percepção, e como existem
muitas coisas que devem ser ditas (e compreendidas), pode-se
estimar que uma obra desse tipo complementa, de certo modo, as de
outros investigadores, que tentaram, como nós, realizar uma síntese
das noções estudadas experimentalmente.

3º.) Para dar uma idéia das conexões entre a esfera de O.N./O.B. e
os principais aspectos da atividade humana (exercida ou sofrida),
podemos citar os seguintes estudos de nossos dois pesquisadores: o
drama das novas aglomerações (quarteirões inteiros de câncer), os
problemas inerentes aos altos edifícios de luxo, as repercussões
imprevistas e biologicamente nefastas dos metrôs urbanos, as
arquiteturas antivitais, o câncer das árvores e vegetais, os
loteamentos de alta mortalidade (urbanização selvagem), as mortes
súbitas dos recém-nascidos, os suicídios em série de origem
vibratória e os acidentes automobilísticos, todos por ação das O.N. de
origens diversas.

4º.) São fornecidas muitas informações interessantes sobre a


estimulação positiva propiciada pelos locais sagrados, catedrais e
locais de lazer que emitem O.B., que por sua vez estimulam as
glândulas genitais (o que explica os prazeres solitários), sobre os
locais de sabás, os locais em que ocorrem aparições miraculosas
(Virgem, santos, etc.), sem esquecer dos aparecimentos de OVNI’S...
Essa obra de grande densidade documental é apaixonante, mas
apenas para o indivíduo que já possui uma certa base de
conhecimento. Os autores são realistas e abertos para a verdade das
coisas, e seu estudo realça uma complexidade cujas causas e
conseqüências são discernidas, pouco a pouco, até chegar a
conclusões práticas e vitórias repetidas, que levam à promoção de
uma existência cada vez menos agredida e cada vez mais plena.
Estendemo-nos sobre a análise desse livro, porque o mesmo constitui
um magnífico exemplo de trabalho científico sobre um tema ainda
contestado, evidenciando a justeza do termo calamidade aqui
empregado.

6. O mal das telas de visualização

Jornais e revistas comentaram amplamente o recente relatório da


Força operária quanto aos efeitos fisiológicos prejudiciais do trabalho.
Em resumo, eis a lista dos males denunciados à indignação pública,
através de sua oportuna acusação: Os usuários (de terminais e
computadores, de uso pessoal ou profissional) podem apresentar (na
realidade, freqüentemente apresentam) dores oculares, dores
musculares, dores de cabeça, queda de cabelos, abortos,
malformações fetais, cansaço, irritabilidade, dores cardíacas, vista
turva e envelhecimento precoce dos órgãos da visão...
Outro estudo, mais detalhado, repete e enfatiza os diversos aspectos
dessa quermesse patológica: desgaste acelerado dos receptores da
retina, opacificação dos tecidos transparentes, endurecimento do
cristalino, perturbação dos mecanismos de convergência ocular e
acomodação, e aceleração dos processos pré-existentes.
Os que trabalham com telas e fixação visual se queixam, além disso,
de vertigens, astenia, perturbações do sono, sonolência durante o dia,
flutuações do humor, grande instabilidade, tensão na pele, crânio e
fronte. Alguns observadores acrescentam ainda: rigidez no pescoço,
nos braços, nas pernas e nos ombros; pressão no pescoço, erupções
cutâneas, dores de estômago, inchaço nos músculos e articulações,
cãibras nas mãos, torpor, desmaios, perda da sensibilidade ou perda
de força nos dedos ou punhos.
Esses danos deveriam ser previstos. Controla-se mal a multiplicação
do uso dos computadores, e conseqüentemente suas repercussões
individuais e sociais. O Birô Internacional do Trabalho recomenda que
a exposição a telas se limite a quatro horas e meia por dia. Mas quem
respeita as normas? Absolutamente ninguém. Já é suficientemente
bom que as pessoas possam trabalhar, pois existem muitos
desempregados. Mas quem deixaria de preferir o desemprego a esse
rosário de males cada vez mais profundos e penosos?
Os olhos são os primeiros a serem afetados. Eles ardem, lacrimejam,
coçam... Corre-se o risco de sofrer distúrbios profundos de
acomodação, anomalias de refração e lesões do cristalino. Um estudo
americano fala de uma taxa estarrecedora de anomalias em mulheres
grávidas: abortos, natimortos, ou recém-nascidos que morrem pouco
tempo depois do parto, sob taxas que ultrapassam 45% em mulheres
que trabalham com telas.
A esses malefícios das telas acrescentemos outros fatores de
doença, como sedentarismo extremo, imobilidade prolongada,
exposição à luz artificial, ambiente sofisticado e conseqüentemente
perigoso (tapetes, metais, cores, etc.).
Aliás, (e pela segunda vez), é preciso observar que isso se refere não
apenas aos que trabalham com telas, mas à população como um
todo. Todos sofrem a influência das irradiações que emanam de
milhares de telas catódicas, permanentemente poluindo o ambiente.
Sabe-se atualmente que as ondas emanadas por um tubo catódico
"moderno" podem ser captadas e identificadas a vários quilômetros
de distância. Conseqüentemente, sofremos a influência nefasta de
todos os televisores e telas instalados num raio de vários quilômetros
a nosso redor, ou seja, numa cidade de certo tamanho, várias
dezenas de milhares de aparelhos produzem quantidades não
desprezíveis de irradiações muito nocivas. O trabalho nas telas
aumenta cada vez mais; constata-se uma multiplicação dos
problemas de visão, cansaço geral e dores nas costas. Os
especialistas terão muito o que fazer para responder às solicitações
dos higienistas em informática. Os fabricantes de telas, arquitetos,
técnicos de iluminação, programadores, oftalmologistas e médicos do
trabalho estão convidados para um acordo... Mas são completamente
esquecidos os domoterapeutas e vibrólogos, que, entretanto, podem
tratar o problema pela raiz: emissão de O.N. na fonte. Serão os
últimos a quem serão pedidos conselhos. Os decisores são
simultaneamente ignorantes e distraídos, e assim nossa sociedade
torna-se, pouco a pouco, uma sociedade de desgaste. Morre-se
tolamente...
Do ponto de vista social, as afecções devidas às telas têm como
conseqüência reduções substanciais de produtividade e intermináveis
batalhas entre sindicatos, fornecedores e patrões, pois os peritos
declaram como "variado" o caráter das irradiações emitidas: raios X,
ondas de rádio, microondas, raios ultravioletas e infravermelhos, luz
visível intensa ou luzes que piscam. Em todos os lugares, são
contempladas legislações sempre em beneficio da indústria, e em
detrimento dos trabalhadores. Pior para os sintomas de estresse; dá-
se um jeito de não ouvi-Ios. Os trabalhadores podem sofrer com isso;
que importância tem?
As soluções parecem concentrar-se principalmente no uso de filtros,
que começam a ser encontrados no mercado francês (sucursais de
empresas americanas). O papel do médico da empresa será
determinante nesse aspecto, caso seja competente e consciencioso;
ele deverá tentar não permanecer sistematicamente do lado da
direção.
Além disso, uma nova ergonometria está sendo criada nesse campo.
Nessa linha de idéias, os congressos (como o de Mônaco: Hipócrates
2001) começam a receber (e solicitar) contribuições de bons
especialistas no tema. Os títulos das comunicações, como "Etiologia e
prevenção da síndrome dos trabalhadores com telas de vídeo"
mostram que a profissão médica, diante da informática de hoje e de
amanhã, deve assumir sua responsabilidade, e tem o dever de estar à
altura da situação alarmante que acabamos de descrever
resumidamente.

7. As O.N. abstratas

Esse tema é tão vasto, que exigiria a redação de um livro dedicado


exclusivamente a ele. Freqüentemente ocorre "colisão" entre O.N. e
O.N.A., de modo que não se pode dissociar completamente seu
estudo em um determinado lugar (ou em determinadas
circunstâncias). Esse ponto de vista resulta não apenas de
considerações, mas da leitura da enorme correspondência enviada
pelos leitores das edições precedentes.
Segue-se uma classificação das O.N.A., acompanhada por um
mínimo de comentários para explicar as expressões utilizadas, e
tentar ser útil às vítimas desse tipo de malefício que proliferam
atualmente.

a) Enfeitiçamento

Questão muito estudada e sempre atual (Le Nouvel Observateur


dedicou-lhe um importante estudo em fevereiro de 1985, muito
objetivo e surpreendente). São mencionados vários tipos de feitiços,
de natureza e origem bastante diversas, mas que possuem a
característica comum de causar um envenenamento do psiquismo do
indivíduo enfeitiçado, com todas as conseqüências dramáticas que
disso resultam, na existência tanto da vítima quanto de seus entes
queridos. O feiticeiro age por vingança, por interesse, por inveja, por
ciúme ou por maldade pura e simples. É um ser espiritualmente muito
jovem, que receberá mais tarde o retorno de suas manobras, e com
isso sofrerá tanto quanto fez sofrer. No devido tempo, também
galgará os degraus da longa caminhada em direção às elevações da
vida divina.

O enfeitiçamento é realizado contra seres vivos e contra locais (ditos


"inanimados"). Os problemas que atingem a vítima (ou os locais
visados) têm sido descritos com freqüência; não faremos aqui uma
nova descrição desse retrato sombrio. É ao mesmo tempo terrível e
tolo, bizarro e incompreensível; o suficiente para enlouquecer. Mas
um perito descobre facilmente a causa. Segue uma classificação dos
tipos de enfeitiçamento recenseados até agora:

- Puramente telepático ou telepático com apoio físico (dágide).


- Auto-enfeitiçamento por idéia obsessiva, que se comporta como bola
de neve.
- Trabalho do enfeitiçador em estado de desdobramento.
- Trabalho exercido por um defunto (morto, mas bem vivo no plano
astral).
- Ação de reminiscência (do lugar, das paredes, etc.).
- Origem diabólica com auxílio de um ser humano (mas sem caso de
"possessão").
- Origem de um emissor de forma (EIFs) com ação negativa sobre
os indivíduos receptores.
- Trabalho de uma egrégora sobre um único indivíduo.
- Ação de um lugar que é o contrário de um "lugar elevado” com
espiritualidade evoluída.
- Ação da leitura de um livro "maldito".
- Por transferência.
- Como "cavalo" de muda (objeto carregado).
- Inconsciente (o emissor emite, de tempos em tempos, cadeias de
pensamentos maléficos, sem idéia de trabalho técnico, como no caso
do feiticeiro do campo ou do feiticeiro erudito).
- Hipnótico (na presença ou à distância).

Deixemos de lado os tipos mistos ou complicados. Muitos autores de


livros receberam cartas emocionantes que contam casos de
enfeitiçamento; são cartas em que os leitores falam de si ou de seus
amigos e parentes, que foram verdadeiramente vítimas de
telecomando mágico de uma ou de outra categoria. Nós também
recebemos esse tipo de carta, e fizemos o melhor que pudemos para
ajudar, quando isso era possível.

O que fazer? É preciso procurar e encontrar um bom desencantador.


Existem feiticeiros competentes e também inúmeros charlatães, que
cobram muito caro por seus pseudo-serviços (o pagamento inclui
algumas vezes exigências de ordem sexual). Não podemos fornecer
os endereços, exceto em particular e ainda assim nem sempre. Como
se pode supor facilmente, os verdadeiros desencantadores estão
sobrecarregados de trabalho, pois se trata de tarefa perigosa e
cansativa.
Para as cargas negativas de menor intensidade, existem bons meios,
como por exemplo os que foram indicados pelos irmãos Servranx em
seus Exdocins (ver bibliografia). O excelente paranormal e
parapsicólogo Raymond Réant também indica alguns meios em seu
terceiro livro: A parapsicologia e o invisível (Ed. du Rocher). Sempre
se trata de apagar alguma programação operante nos planos sutis;
não podemos nos estender sobre isso aqui. Salientamos que os
indivíduos muito elevados no plano espiritual não são passíveis de
enfeitiçamento; se por algum absurdo o fossem, o simples fato do
pensamento do "mau irmão" enfeitiçador tocar "o campo da luz divina
seria o bastante para devolver a carga: constitui a simples expressão
da lei, que exerce seu papel na vasta e densa dinâmica das energias
sutis.

b) Pessoas "possuídas”

Trata-se de pessoas literalmente "habitadas" por uma criatura, um


verdadeiro squatte, que se aloja dentro de seu complexo orgânico.
Com freqüência, a pessoa habitada foi vítima de algum acidente (com
síncope profunda) ou se submeteu a uma cirurgia (com anestesia).
Em todos os casos, houve uma separação entre o corpo físico e o
resto (o ser itinerante), que permanecem interligados pelo vínculo
fluídico do cordão de prata (bem conhecido dos paranormais). O
parasita (locatário sutil) se aproveita do estado de
separação momentâneo (entre o corpo físico e o resto) para entrar no
organismo físico e permanecer dentro dele, depois da síncope ou
anestesia ter cessado. Pessoas comuns (amadoras imprudentes)
resolvem brincar de "copo", e um farsante do plano baixo-astral
resolve se divertir, zombando delas e mantendo-as presas depois da
sessão de escrita automática (psicografia), completamente
inconscientes do perigo em que se meteram. Também recebemos
cartas sobre isso.
Algumas vítimas de habitação permanecem em estado alterado
durante mais de vinte anos. Algumas vezes, quase cometem alguma
terrível tolice (quebrar tudo ou matar tudo a golpes de machado), mas
jamais passam da intenção à ação. Outras ficam perturbadas de
modo duradouro, com episódios trágicos, cômicos e imprevistos, que
contêm vantagens e inconvenientes absolutamente incompreensíveis
para os que, de fora, presenciam os fatos e gestos da vítima
possuída.
Eis um caso típico. Uma jovem da burguesia sofreu uma cirurgia
comum de apêndice; ao despertar da anestesia, não era mais a
"mesma": timbre de voz, visão global das coisas, gostos
gastronômicos, humor... tudo havia mudado radicalmente! Havia se
transformado em "outra pessoa”... Tornou-se lésbica e passou a ter
"amigas". Um jovem malandro a atacou na rua; em dois tempos, com
apenas três movimentos, ela o derrotou (nunca havia aprendido judô
ou caratê!) Tornou-se muito competente em latim, grego, francês e
matemática.
Em sua casa, a família ficou perplexa e francamente inquieta. Foi
consultado um paranormal (muito conhecido) e sua equipe de
metagnomos. Tudo ficou repentinamente claro. Ela estava possuída.
Mas por quem? Por um antigo professor secundário, humanista que
havia se tornado judoca e finalmente vagabundo. Ele freqüentava
salas cirúrgicas; como havia sintonia vibratória entre ele e esta moça,
havia se apossado dela, e vivia muito feliz nesse corpo morno que o
havia liberado da atmosfera desagradável do plano baixo-astral, para
o qual sua morte o havia "transferido”...
O paranormal poderia operar uma mudança no sentido inverso,
fazendo-o desocupar o corpo. Quando consultada, a jovem mostrou-
se hesitante. Preferiu continuar a sofrer os inconvenientes da
presença do parasita, para usufruir das vantagens inerentes às
qualidades intelectuais e físicas do homem que ele havia sido antes
de sua morte. Quem poderia culpá-la disso?
O que fazer nesse caso? Simplesmente recorrer ao paranormal
(hipnotizador, feiticeiro) competente, fazer um diagnóstico, e realizar
uma manobra de desembaraço, seguida de retorno ao natural, que
neste caso demoraria tanto tempo quanto o squatter houvesse
permanecido no "corpo emprestado", É preciso acrescentar que os
psiquiatras (com exceções honrosas) nada compreendem sobre isso.
Nossas faculdades de medicina fizeram progressos: começam a ser
ensinadas as medicinas alternativas (Parix-XIII), mas ainda não são
ensinadas as noções da constituição dos corpos sutis da fisiologia
oculta. Que atraso em relação à física pós-quântica, que enfim se
equipara às espiritualidades orientais (experimentais). Física nova,
que hoje em dia proclama verdades paradoxais, como as que existem
há milhares de anos na cosmologia tântrica ou taoísta. Antes tarde do
que nunca...

c) Vampirismo

Muitas pessoas são vampirizadas, isto é, sua vitalidade é subtraída


de seu corpo etéreo (vitalidade que vai "engordar" o vampiro). Isso é
feito voluntariamente ou não pelo vampiro, na presença ou à
distância, de modo permanente ou apenas em certos momentos do
dia ou da noite.
Alguns objetos (maléficos ou não) "sugam" a vitalidade dos que estão
em seu campo de ação. Durante a auscultação, um médico pode ser
vampirizado por seu "paciente" (conscientemente ou não); um
massagista também. Certos objetos de arte usam ocultamente seus
proprietários. Nos casais, pode haver relações sutis devoradoras; eis
um caso:

Um jovem playboy e uma jovem admirável (originária de ilhas


longínquas) se casaram. Que belo casal, pensavam as senhoras do
local. No entanto, em três anos a bela esposa subtraiu toda a
substância do marido. Quando ele morreu, era apenas pele e osso. A
corrente prânica seguia permanentemente um único sentido entre
eles, e mais ainda nos momentos de sexo. A jovem precisou
encontrar um substituto para manter-se viva. Ela comia pouco, pois se
nutria do fluido marital. Essa história não é única no gênero. Sabe-se
de uma série de casos mais ou menos parecidos (além daqueles que
desconhecemos...).
O que fazer? Testar as compatibilidades dos níveis vitais entre marido
e mulher, entre sócios, entre pessoas que formam equipes, etc. Evitar
que pessoas idosas e crianças se deitem na mesma cama: haveria
um escoamento de vitalidade em um único sentido: da criança para o
velho. Pode-se (e deve-se) medir sua vitalidade por radiestesia
mental: é fácil, e fornece muitas informações. Testar os objetos a que
se atribui uma ação vampirizadora (desejada ou não pelo fabricante
ou artista), pois quem fabrica o objeto pode ter "mau olhado", e com
isso infestar suas produções.

d) Possessões diabólicas e fenômenos relevantes

São casos particulares (e muito raros na prática) que se subdividem


em categorias estabelecidas pelos demonólogos. Observemos que,
segundo certos especialistas, entre as criaturas chamadas de
"extraterrestres" (que nos visitam em OVNI’S), freqüentemente
existem indivíduos demoníacos, mobilizados para a grande "Batalha
do Fim dos Tempos". Nossas medidas por radiestesia mental,
principalmente a do índice global de espiritualidade vivida, permitem
dar um certo crédito a essa afirmação. O que não significa que não
haja milhares de planetas habitados por criaturas normais ou mesmo
muito superiores ao homem terrestre, que em termos de estado
ontológico e poderes existenciais sejam evolutivamente gigantes. De
qualquer modo, nossos possuídos terrestres (infestados, etc.) só
podem ser tratados por um exorcista hábil. experimentado e corajoso:
existem alguns deles. É preciso utilizar conscientemente seus
serviços.

e) Outros casos de O.N.A.

Assinalemos, sem entrar em pormenores inúteis, numerosos casos


particulares de O.N.A., desconcertantes ou perturbadores, mas muito
ativos em seu gênero:

- Em certas casas, não existem as constantes habituais de tempo,


espaço e causalidade. É interessante passar algum tempo nessas
casas, mas é impossível viver continuamente nelas (tais casas foram
um dia domicílios alquímicos de magos brancos ou negros...)

- Casas de poltergeist: nessas casas, encontra-se sempre a


presença de um (a) adolescente em crise de puberdade, o que dá
origem à situação de que se aproveitam os farsantes do plano baixo-
astral. Numerosos danos possíveis, fenômenos aberrantes e
variados. É preciso recorrer ao paranormal competente: tudo pode
cessar na hora, se ele for experimentado e souber enfrentar o
problema com firmeza.

- Casas, quartos e camas com íncubos (ou súcubos) em que


mulheres e moças se sentem possuídas (sexualmente) por entidades
masculinas sem corpo físico. Possibilidade de grande "prazer", mas
freqüentemente em detrimento da vitalidade da interessada. Esses
fatos são muito conhecidos dos especialistas, e mesmo de simples
médicos com espírito aberto. Basta falar disso, para que nos sejam
citados numerosos casos. O que fazer? Exorcismos e manobras por
bons especialistas, no momento do "coito sutil".
- Vítimas do espírito da casa, isto é, da entidade domiciliar. Esta
última se origina dos processos mentais (do arquiteto, do futuro
proprietário, etc.) que conceberam e realizaram uma casa, pois
sempre pensamos antes de pôr a mão na massa. O espírito da casa
se comporta um pouco como um dono do lugar. Ele está em sua
casa. Não se deve contrariá-Io, pois causa todos os tipos de
aborrecimentos, dos quais não conseguimos nos livrar. Eis um caso
recente de conflito em Ardéche: ex-colonizadores da Algéria
compraram, por baixo preço, uma fazenda abandonada há quarenta
anos, pretendendo reformar totalmente a casa. O espírito da casa, até
então chefe dos elementais e tranqüilo em sua soberania, zangou-se.
Fomentou um grupo de colegas do plano astral e conseguiu tornar a
casa invisível, o que sem dúvida impediu a execução da reforma. O
prefeito recorreu a uma equipe de paranormais qualificados e foi feito
um acordo com o espírito da casa, que se tornou novamente visível.
Isso acontece ainda hoje (ver os livros de Roger de Lafforest sobre
esse tema; é normal e ao mesmo tempo estarrecedor).

- Ação psíquica muito perturbadora por vetor telúrico modulado. Um


exemplo entre outros: um feiticeiro quer "molestar" o castelão do
local, proprietário da casa em que mora. Quando há alguma festa, ele
se organiza para "modular" uma corrente telúrica, que vai de sua casa
ao castelo (corrente já existente), de modo que os cômodos do
castelo fiquem com um cheiro insuportável, e todos sejam obrigados a
sair. Recorreu-se a um paranormal, que conseguiu inverter a corrente
modulada: o feiticeiro teve que capitular, e enraivecido veio desculpar-
se. Para malandro, malandro e meio...

- Se você fizer um teste de pêndulo com um shin reversível


(radiestesia hebraica), poderá constatar se a água de sua torneira se
tornou maléfica. Uma análise química não revela absolutamente nada
de especial, pois o que os malfeitores juntaram à água é de caráter
sutil. Através disso explicam-se as anomalias no comportamento de
muitas pessoas que, tomando banhos ou duchas freqüentes, se
tornam impregnadas por O.N.A. veiculadas pela água. O remédio?
Colocar uma cruz latina (ou tradicional) verdadeira (e não uma cruz
em forma de T, ver adiante) sobre o cano que serve ao imóvel. O
pêndulo move-se então no sentido favorável e não mais no sentido
inverso. A cruz verdadeira pode ser de papelão: não se trata de um
crucifixo comum. Veremos adiante o caso de KShPh (magia) e do Q.
T.L. (magia dupla) e seus efeitos perversos sobre o ambiente das
casas, as anomalias do microclima e a presença de umidade anormal
(ver os estudos de Jean de La Foye, André Philippe e Jacques
Ravatin sobre essas questões delicadas).

Mesmo nos anos noventa, pode-se ainda ser vítima de "brincadeiras"


diversas dessas pequenas criaturas que são os elementais. Pode-se
fazer com que se tornem amigáveis, assim como é possível se fazer
amar e obedecer por todos os tipos de entidades animais e vegetais.
Eis um belo exemplo de coabitação inteligente, contada em público
por um bom físico franco-americano, cujo espírito é aberto a todos os
aspectos da realidade: ele estava em uma casa de campo com seus
amigos da universidade (cientistas, professores, etc.). Em um certo
momento, numerosas formigas invadiram a sala. Ouviam-se
exclamações: "Oh! que animais horríveis" e falava-se de inseticidas.
O que fez ele? Pediu que todos se dessem as mãos, formando uma
cadeia e dizendo em voz alta: "Formigas amigas, nós as amamos.
Vocês são, como nós, criaturas de Deus e têm o seu lugar no plano
do Muito Elevado. Mas aqui, nesse momento, sua presença nos
incomoda. Vocês poderiam ir para outro lugar? Agradeço sua
compreensão. Nós as amamos e respeitamos sua presença." Cinco
minutos mais tarde, não havia mais formigas na sala, exatamente
onde "formigavam" antes. Apenas algumas mais lerdas ficaram como
"retaguarda": "as deficientes", disse ele com humor e um sorriso. Essa
técnica é a do recurso amigável ao espírito de grupo ou à alma
coletiva dos insetos. Funciona com todos os animais, mas quem
pensa em empregá-Ia com fé e convicção? Basta mostrar um pouco
de amor e compreensão, em vez de se irritar contra o que perturba...
Da próxima vez, tente!

- Muito freqüentemente, os mortos estão presentes na casa em que


viveram durante muito tempo. Basta conversar com eles
amigavelmente, sobretudo se tiver ocorrido um suicídio. Eles teimam
em ficar no local inutilmente. Não queira mal a eles: são pobres almas
sofrendo, perdidas no vasto mundo sem matéria...

- Feitiçaria mundana. Um bom especialista observou o seguinte fato:


há cem anos, apenas a feitiçaria do campo era ativa. Hoje, ocorreu
uma grande mudança: em cada 100 pessoas mais ou menos
educadas que se interessam pela baixa magia, pelo menos 20%
praticam a feitiçaria tecnicamente, de modo que se os encontra
freqüentemente em todos os lugares (nas equipes de defesa, nos
apartamentos luxuosos, nas favelas, etc.). Um exemplo entre mil:
alguns jovens criaram uma egrégora para fazer decair uma cantora
em ascensão, com a idéia de fazê-Ia subir novamente depois: uma
simples experiência! Ora, sua decadência exigiu pouco tempo; mas
para fazê-Ia subir novamente, nada pôde ser feito, pois essa artista se
suicidou, sem compreender sua súbita má sorte. O choque de retorno
arruinou por sua vez os Jovens e imprudentes experimentadores. Não
se brinca com esse fogo: não se trata o próximo como um animal de
laboratório...

- Em certas condições ainda mal definidas, qualquer coisa viva no


sentido amplo do termo (um computador também é vivo!) pode dar
origem a uma transferência, estável ou não, localizada ou não em um
local distante da implantação inicial. Daí as situações inexplicáveis e
as contradições. De quanta tolerância necessitamos, para com esses
conhecedores às voltas com um certo aspecto terrivelmente complexo
do real!
- A atualidade do passado presente em um lugar. Um caso típico de
ação: no escritório de um bom radiestesista, foi colocada uma
miniatura exata (de madeira) da grande pirâmide de Queops. Um dia,
em plena discussão com um especialista em arte, trouxeram-lhe, da
parte de um amigo, um pêndulo que representava um sarcófago. O
pacote foi colocado em uma outra sala. A partir desse momento.
começaram a ocorrer ruídos espantosos na sala em questão. Os dois
homens sentiam um mal-estar indefinido, mas muito real. O constran-
gimento fez a discussão cessar, e resolveram continuar mais tarde.. O
radiestesista procurou a causa, do barulho e dessa atmosfera
arrepiante. É o pêndulo-sarcófago, respondeu-lhe a voz interior. Esse
pêndulo foi queimado imediatamente: logo, tudo voltou ao normal.
Assim, o fato de se ter reunido em uma mesma sala dois símbolos
egípcios típicos (múmia e pirâmide) foi suficiente para que uma
corrente sutil, muitas vezes milenar, viesse a se manifestar sob essa
forma singular: estalos audíveis e sensação de lentidão psíquica.
Após investigação, ficou demonstrado que os hieróglifos do pêndulo
em forma de sarcófago significavam: "Alojamento do morto cujos
despojos estão nesse sarcófago". Mais uma vez, verificou-se como é
imprudente cercar-se, por puro esnobismo, de objetos provenientes
de povos antigos (ou povos modernos), dos quais se ignora o
dinamismo secreto, profundo, coletivo e tenaz. Por que se fazer um
pêndulo de um sarcófago em miniatura, sem respeito pelas almas de
gerações desaparecidas, que merecem nosso respeito?

f) Novos detalhes, por Roger de Lafforest

No que se refere às O.N.A., não mencionamos os malefícios que


podem fazer os invisíveis e atuantes "espíritos dos lugares", os djins
maléficos, os senhores dos "aîtres" (entidades elementais
relacionadas a cada unidade imobiliária artificial, como a casa em que
você mora, por exemplo) e outras entidades sutis, porque o estudo de
sua natureza, de suas ações e sua neutralização exige tais
desenvolvimentos que seria conveniente escrever um outro livro
dedicado unicamente a isso. Já existe tal livro há algum tempo. Roger
de Lafforest viveu o caso antes de redigi-Io, e ele se intitula Presença
dos invisíveis (Ed. Laffont). Expõe FATOS, que parecerão, à primeira
vista, inverossímeis, mas que são no entanto de natureza muito
prática para pessoas de boa fé. Prolonga assim, em setor
especializado, tudo o que expusemos sobre as ondas nocivas
abstratas, que provêm de qualquer ser (vivo), e neste caso de alguma
pequena criatura, invisível ainda que atuante (a ponto de conseguir,
por exemplo, tornar uma casa invisível)...
Devemos acrescentar que existem outros pequenos espíritos da
Natureza (devas) eminentemente úteis, prestativos e simpáticos. Ler
a respeito os dois livros seguintes, que abordam a maravilhosa
aventura de Findhorn (comunidade naturista que trabalha com devas
na Escócia): Os jardins de Findhorn, pelos membros da Comunidade
Findhorn (Ed. Nature e Progrès) e A voz dos anjos, de Dorothy Mac
Lean (Ed. Le Souffie d'Or).
No mesmo campo, e sob um outro prisma, é preciso ler o livro de
Mario Mercier: Natureza e o sagrado: iniciação xamânica e magia
natural (Ed.Dangles). Quantas O.B. nesses campos "naturais", sem
nenhum aparelho!

8. Procedimentos populares contra as O.N. (sobretudo abstratas)

Os métodos fornecidos na primeira edição foram muito apreciados;


nós os reproduzimos fielmente, incluindo alguns acréscimos que
resultam de nossa correspondência, tanto com magos qualificados
quanto com as vítimas, hábeis amadores ou pesquisadores oficiais.
Alguns desses procedimentos parecem simples ou ingênuos, pura
superstição, ou legados de um passado ancestral. Você não é
obrigado a acreditar neles mais do que nos "remédios caseiros".
Querendo ser, no entanto, tão completo quanto possível, sobretudo
sem negar nada, é preciso fornecer uma exposição sumária. Esses
procedimentos se referem a todos os tipos de O.N...

a) Tomada de fio-terra

Notemos que a tomada de fio-terra serve como um canal


de escoamento, ao qual podem ser ligados à terra todos os tipos de
teIas, círculos protetores, móveis de metal ou móveis com partes
metálicas. Assinalamos que apesar de as tomadas de fio-terra em
bioconstrução e geobiologia serem muito sofisticadas e caras,
desempenham bem seu papel - que é muito importante. Constituem
um itinerário de fuga ou "esgoto" para ondas de forma indesejáveis.

b) Medalhas bentas

As medalhas são mais que artifício litúrgico das beatas. Os


pesquisadores esotéricos sabem que elas estão classificadas entre os
objetos influentes com inclinação benéfica, podendo ser dotadas de
atordoante poder para quem chega a testemunhar os efeitos de sua
ação silenciosa. Eis um exemplo:
Da mesma forma que Ramakrishna queimava a mão quando tocava
alguma peça de ouro (não maléfica em si, mas símbolo da servidão
do homem "comum"), é comum uma medalha parecer queimar a mão
de uma pessoa possuída ou de um demonopata. Uma medalha não
benta (não mergulhada em água-benta) nada lhe causa. Alguns
metagnomos vêem a aura do objeto; distinguem muito bem a
diferença entre uma simples rodela de metal e um objeto consagrado.
Casos análogos: água benta e água comum, hóstia consagrada ou
simples pão da eucaristia. O famoso George de Ia Warr (inglês)
também estabelecia facilmente a diferença com auxílio de sua
máquina fotográfica. As medalhas de proteção mais famosas são as
de São Bento, São Cristóvão e Santo Expedito. Não esquecer da
medalha "miraculosa" de Catherine Labouré, nem das que foram
cunhadas depois das aparições da Virgem (na Bretanha, Itália,
Espanha, etc.).
Respondendo a uma pergunta de Anne Denieul, Roger de Lafforest
fornece os seguintes dados sobre a medalha de São Bento: "Trata-se
de um pentáculo religioso. Por vocação e por unção, os monges
dessa ordem receberam o dom maravilhoso de conferir a um
pentáculo, que é um objeto visível e material, um poder de irradiação
que faz dele uma proteção para quem o utiliza (...) Entramos no
domínio da fé ... Na Idade Média, essa medalha chamava-se "terror
do Abismo". Era um instrumento de defesa, poderoso contra todas as
forças satânicas"...

c) Prova do sal
Um produto considerado de boa qualidade pode tornar-se insalubre
sob a ação de O.N. (provenientes de esgoto, fossas sépticas, etc.).
Para controlar a salubridade de um local, basta colocar no lugar a ser
examinado uma pitada de sal em um prato. Se a qualidade do sal não
mudar (observado a olho nu e com o pêndulo), o local pode ser
considerado saudável. Se ocorrer o contrário, existem possibilidades
da presença de O.N. O sal as desviou em grande parte, absorvendo-
as. Nesse sentido, constitui um protetor para estoques comerciais
perecíveis.

d) Pregos em paredes

As paredes das casas antigas estão saturadas do dinamismo afetivo


de seus ex-moradores. Isso é tão real, que os camponeses (ou,
antigamente, os operários incultos dos centros urbanos pobres) para
se livrarem de seus sofrimentos, enfiavam nessas paredes um prego
pela cabeça (com ponta voltada para fora), verticalmente ao local
dolorido em seu corpo. Assim, duplo golpe do destino que governa os
homens: a pessoa que enfiava o prego ficava livre de seu mal pelo
poder das pontas, e o "fluxo álgico" se difundia na parede, para se
projetar posteriormente sobre outros moradores, que se
questionariam sobre o que estaria acontecendo com eles: aquela
transpiração perniciosa, invisível e presente.
Conhecemos uma operária de uma fábrica de Roubaix (nossa cidade
natal) que, antes de 1914, tratava crianças com dor de dente que
eram muito pequenas para ir ao dentista. Ela tirava um prego da
parede de um pátio coberto, e encostava-o no dente. A dor cessava
imediatamente. Recebia uma moeda de bronze como agradecimento.
Não seria essa parede um cemitério das dores de dente? Quem sabe
o que ela reservava para mais tarde? A matéria mineral também é
receptiva, a seu modo ...

e) Seixo de transferência

Conhece-se o procedimento de "carregar" um simples seixo com OB.


Existe entretanto um procedimento inverso. que se trata não mais de
acumular forças curativas no mineral dócil e acolhedor. mas de
transferir para ele alguma dor ou sofrimento.
Exemplo prático: um reumático, por ato de fé e vontade, transmite a
essência de sua doença para uma pedra. Ao dormir, coloca-a sobre o
local da dor, e visualiza a transferência. O miasma patológico passa
do órgão para a rede molecular da humilde pedra: é uma forma de
litíase regeneradora.
Empilham-se pedras sob forma de pequenas pirâmides brancas,
geralmente ao pé de uma árvore, em local solitário. Por mais bizarro e
incompreensível que isso possa parecer, o "truque" sempre dá certo,
se for bem realizado: mas não é preciso dizer que o doente pode ser
igualmente beneficiado, com uma mudança em seus hábitos de vida e
alimentares (tornando-se naturista).
Essa pirâmide de descarga apresenta dois riscos para as outras
pessoas: irradia como forma, não necessariamente para o bem: como
massa de arquivos patológicos, pode contaminar estudiosos ou
curiosos, que gostam de mexer nesses montes brancos, com ar
inocente e impregnados de dores... Numa outra circunstância já
"produzimos", certa vez, uma pedra carregada para ativar a
vegetação em um jardim situado atrás de uma casa cercada por
muros altos. Nosso amigo pediu "socorro" alguns meses mais tarde,
vendo-se invadido por um excesso de ervas, flores e plantas de todos
os tipos. O sortilégio inocente havia funcionado no sentido quantitativo
e com toda a liberdade. A prova foi considerada boa.

f) Uso de objetos sacramentados

Assim como se desinfeta uma casa onde pessoas com doenças


contagiosas tenham morado, é bom desinfetar qualquer habitação
onde tenham ocorrido quaisquer tipos de dramas: alterações violentas
e freqüentes, maus-tratos de crianças, conciliábulos de malfeitores,
incidentes caseiros, cenas passionais entre casais, sessões de
tortura, etc. Em todos esses casos, é conveniente desinfetar o
ambiente mórbido dos locais, seja através dos métodos que
preconizamos ou com auxílio de um exorcista (um simples padre
tradicional pode servir, mas não um pároco marxista moderno,
totalmente ignorante sobre as realidades "profundas" da Vida). Uso
de água benta, "Sagrado Coração", ramos bentos e, sobretudo,
pensamentos positivos poderão "combater" as reminiscências,
moralmente miseráveis e poderosas emissoras de O.N.A.
provenientes dos ex-moradores...
Conhecemos certa vez uma família moderna, educada, sem
problemas financeiros, com bela posição social, etc. O marido
comprou uma casa, cujos ex-proprietários eram respeitáveis
burgueses. Desde que o casal se instalou na casa, começaram a
acontecer contratempos. Daria um belo romance a descrição desse
filme, vivido com auto-enfeitiçamento, poltergeist, mentes
perturbadas, brigas íntimas... Vários elementos ativos estavam em
jogo, mas o eixo causal desse drama residia no fato de os antigos
moradores terem recebido adeptos de missa negra durante muitos
anos, em uma sala subterrânea especialmente preparada. O brilhante
engenheiro eletrônico que comprou a casa de olhos fechados teria
rido de nós, se tivéssemos falado em desinfetar a casa. Não riria
mais, no hospital psiquiátrico em que ficou internado durante algum
tempo.
Tudo é possível, mas não deve se tomar obsessão. Você é muito
inteligente para se tornar vítima de um tal conjunto de circunstâncias.
Eis uma bela receita, que poderá ser útil em casos análogos, ainda
que pareça inverossímil...

g) Receita de desembaraço

Fazer um caramelo com açúcar mascavo, alho e tomilho. Deixar


queimar o caramelo até obter um tipo de carvão. Usá-lo como incenso
em todos os cômodos da casa. O alho e o açúcar espantam as
entidades más, as lembranças tristes e os miasmas maléficos de ex-
moradores.

9. Procedimentos ocultistas

Os procedimentos de caráter ocultista são tão numerosos quanto


variados. Citaremos apenas alguns deles. Algumas vezes, é difícil
distingui-los das tradições populares e dos artifícios antigos. Exercem
seu papel em todos os níveis de origens e malefícios das O.N. Pode-
se selecioná-Ios por meio do pêndulo ou de vidência... ou se deixar
guiar pela intuição ou por algum amigo que conheça o tema.

a) Jóias nocivas
Quando não se quer (ou não se pode) separar-se delas, é preciso
envolvê-Ias em várias folhas de papel preto (preto em ambas as
faces), colocá-Ias na parte mais escura de um escaninho que não
contenha mais nada, e sobretudo não pensar mais nisso. Alguns
exorcistas aconselham que se coloque o objeto duvidoso sobre a
borda da janela ou no terraço mais alto possível, esquecendo-se de
sua existência. Essa recomendação tem muita importância.

b) Carregar os objetos

O objetivo de se carregar objetos é a proteção. Deve-se proceder com


espírito de altruísmo elevado e amor puro. No plano ocultista, o objeto
exerce tanto mais influência quanto maior for a diferença, do ponto de
vista moral. entre operador e destinatário (isso em geral, pois existem
casos particulares). Existem vários métodos muito conhecidos. São
citados a seguir:
Jamais se separar do objeto a ser carregado, nem mesmo durante a
noite; deixá-Io em contato com a pele, e conseqüentemente com o
aparente ponto de partida do campo vital. Visualizar o fluxo da força
psíquica que escoa de você para ele; quanto maior for a
concentração, mais nítida será a imagem, e mais carregado o objeto
ficará. No fim do capítulo, fornece mos uma longa lista de substâncias
que se carregam ou captam o magnetismo de um operador eficiente.
Os melhores objetos são compostos de substâncias naturais (uma
pedra é preferível a uma bolinha de aço). A forma do objeto também
melhora (ou piora) a capacidade de armazenamento das influências
humanas pelo objeto. As formas arredondadas acumulam melhor do
que objetos angulosos, pontiagudos ou com arestas. Deve-se,
portanto, dar preferência às formas ovais e esféricas. Esse método de
carga. por contato dérmico e vontade visualizadora, requer objetos
relativamente pequenos.
Pode-se carregar algum objeto com intuito de aniquilar a ação das
O.N.. o que justifica este curto parágrafo. Pode-se também trabalhar
em beneficio de uma pessoa determinada ou de qualquer portador,
eventual beneficiário do cordial presente que lhe faremos.
Os seixos ou pedras provenientes do solo do campo
são particularmente adequados para esse tipo de operação
"benfazeja". A pessoa a quem o objeto se destina pode também
receber a seguinte orientação: "Meu amigo, toda a vez que olhar para
esse objeto, que tocar nessa pedra, etc., pense na condição humana
em geral e no seu destino em particular, em seus deveres para com a
coletividade, em prestar serviços e em praticar a espiritualidade
ativamente altruísta". O seixo desempenha um bom papel no
despertar da lembrança; relembra a essência da aventura humana.
Passa-se assim do caso particular das O.N. para a generalidade do
Destino - o que é maravilhosamente benéfico para todos.

O objeto também pode ser carregado por meio de


passes magnéticos, com o desejo de promover algum efeito.
Ainda por E.d.F., pode-se colocar o objeto escolhido para algum fim
particular sobre o ponto focal de uma pirâmide do tipo Queops, ou na
saída de um disco equatorial (do tipo Jean de La Foye). O disco
equatorial é um gerador muito bom de ondas de forma para todos os
usos (radiônica, carga de alimentos, acupuntura).
Também se usam cascas de ovos para receber cargas. Essas cascas
servem de receptáculos para qualquer matéria, capaz de conservar
sutilmente (sem perdas) o influxo vital que nelas é injetado, podendo-
se também introduzir nelas algum "testemunho" do beneficiário.
Pedras brancas ou ovos-receptáculos são "pedras de poder", que
funcionam como acumuladores, os quais nos prestam o auxílio de
que podemos necessitar. Servem para a própria pessoa ou para
outros. Para um indivíduo específico ou, algumas vezes, para
qualquer um (sem testemunho pessoal nesse caso). Diz-se que isto é
um tipo de acupuntura da matéria.
c) Exorcismos

Jean de La Foye cita um caso, que mencionamos anteriormente: a


fazenda de Mayenne, onde tudo ia cada vez pior; a vinda do pároco e
seu exorcismo simples fez tudo cessar, como por encanto. De
qualquer modo, tudo depende dos poderes relativos do enfeitiçador e
do exorcista - mesmo não especializados, como os que se envolvem
com esse trabalho nas dioceses. Veremos adiante que se pode
detectar a ação mágica com o pêndulo hebreu, segundo o método de
Bardet. De qualquer modo, as vítimas nunca devem desejar mal
ao feiticeiro, pois o perdão generoso também constitui um ato
de inteligência, reforçando assim a ação antagônica de neutralização
dos influxos maléficos. Cuidado com os pseudo-exorcistas e falsos
desencantadores. Eles fazem promessas que não cumprem. São
pessoas que se aproveitam do sofrimento alheio. Além disso, a carga
que causa o sofrimento não deve ser transferida para outra pessoa e
sim anuIada, num procedimento mais honesto, tanto técnica quanto
moralmente.

d) Remédios diversos (que devem ser testados com o pêndulo para


cada caso particular, e verificados periodicamente)

Objetos pontiagudos, broches afiados, chaves de fenda, agulhas de


tricô, etc., colocadas nos quatro cantos da cama, com as pontas em
contato com o ar.
Sal bento por conhecedores (exorcistas, feiticeiros, amadores
experimentados, etc.).
Fumigações de verbena todas as noites antes de se deitar.
Cadinhos com água e carvão nos quatro pontos cardeais (mudar
conforme as indicações do pêndulo).
Idem com pregos de 5 a 6 cm (colocação e substituição de acordo
com as informações do pêndulo).
Mergulhar os pés da cama em recipientes sólidos contendo água e
pregos enferrujados (sempre as pontas!)
Cebola cortada ao meio, banhada em vinagre de vinho e colocada em
prato ou pires branco (renovar de acordo com as informações do
pêndulo). É preciso lembrar-se de que qualquer pessoa é mais
vulnerável enquanto dorme do que em estado de vigília, com exceção
do indivíduo que pratica uma forma de yoga chamada de "sono
desperto" (yoga-nidra) e, mais genericamente, os praticantes de
concentração e visualização espiritualizantes: isso nos conduz
naturalmente ao caso de cura oculta.

e) Cura oculta (ações contra as influências)

Ela é feita por via magnética ou mística. Utilizar os serviços de uma


pessoa qualificada e honesta, que tenha dado provas disso. Ação
magnética mais vontade curativa em um caso: método psicoespiritual
em outro. Se for capaz, faça-o você mesmo. Ver bibliografia sobre
esses temas delicados.

f) Estabelecendo contato

Se você pratica a radiestesia mental, use freqüentemente o pêndulo


sobre ginastas célebres (em princípio, indivíduos com saúde muito
boa), sobre yogues famosos (conseqüentemente, com uma irradiação
intensa de grande vitalidade), sobre certos animais selvagens
(pacíficos) que são forças da natureza, sobre pinheiros não poluídos,
etc. Ame sinceramente esses alvos de sua concentração, queira o
seu bem e estará em osmose com a simpatia atuante. Sem os
prejudicar, você participa de suas qualificações psicossomáticas.
Também é possível tomar por objeto pessoas mortas, pois estas só
foram extintas para os ignorantes. O "ser itinerante" existe para
sempre, sendo possível entrar em contato com ele com boa fé e
pureza de intenção. Esses são bons exemplos de contato sutil.
Existem muitos outros.
Quando se pratica a vergonhosa radiestesia cinegética (localizar o
animal que se quer matar!), descobre-se a toca do animal visado, que
não é encontrado quando nos aproximamos para matá-Io (com o
objetivo de caçá-Io ou qualquer outro). A radiestesia mental
estabelece relações psíquicas especiais entre os dois elementos do
trabalho de investigação. Conhecemos radiestesistas que praticavam
o pêndulo durante longo tempo com pacientes cancerosos. Eles
próprios morreram disso. Seria melhor que tivessem tido parcimônia.
e não tivessem feito isso durante 10 horas por dia, sempre pensando
na necessidade de remover a impregnação. Não se brinca
impunemente com esse jogo...

g) Pentáculos e talismãs

Não se pode trabalhar nesses campos com amadorismo.

Definição e diferença: o pentáculo é de uso geral; o talismã é


confeccionado para uma determinada pessoa, com objetivo definido.
Certamente existem talismãs autênticos e eficazes, mas há também
uma enorme parafernália de pseudotalismãs, que visam uma clientela
ingênua e ignorante. As falsificações desses vendedores de
esperança são um bom negócio; tanta gente tem desejos a realizar, e
problemas a resolver! Recorre-se a tudo; não se pode culpar ninguém
por isso. Mas o que aconselhar? Recusar as mercadorias
de segunda, fabricadas em escala industrial; dirigir-se a um mestre na
área. ou aprender a "criar" seus próprios talismãs, quando necessário.
Constituem boa defesa contra malefícios, e podem criar diversos
aspectos do Bem em nossa (agitada!) existência do fim deste século
vinte.
Um talismã é necessariamente um objeto personalizado. Sua
fabricação pressupõe, da parte do mago iniciado, o emprego
cuidadoso de uma gama de dados tão diversos, sutis e profundos,
que os verdadeiros mestres na arte dos talismãs são muito raros.
Indicamos bons livros na bibliografia, e fornecemos alguns endereços
(com reservas).

O teste radiestésico de um talismã pode ser feito por radiestesia


mental (pura e simples), comparando-se, numa escala de 0 a 100, o
talismã que se tem (ou que vamos ter) com o talismã ideal para nós
(valor 100) e com um objeto sem efeito (valor 0). Pode-se também
utilizar um pêndulo de E.d.F. (capítulo VIII). É possível estabelecer
contato (com o talismã), verificando a distância da manifestação da
respectiva irradiacão, a qual constitui a zona de influência direta do
mesmo (seja um símbolo, um desenho, uma bandeira. etc.)
Os atributos que conferem valor a um verdadeiro talismã são suas
propriedades de absorção e irradiação. Ele pode transformar uma
O.N. em onda neutra, ou até mesmo em irradiação salutar...
h) O escudo

Descrito no Curso de ação à distância dos irmãos Servranx em 1964,


propõe proteger o usuário contra qualquer ato maléfico por via
psíquica e modalidade microvibratória, o que justifica seu nome de
"escudo". Afirmou-se que poderia indiretamente proteger também
contra agressões de outro tipo (ataques microbianos ou virais,
epidemias, contágios, etc.), visto que consegue estimular os
mecanismos (subconscientes) de autodefesa do indivíduo (da mesma
maneira que conscientemente, através da dinâmica mental).
Como se vê na figura, sua concepção é simples, sendo fácil
reproduzi-Io com Nanquim preto sobre papel branco. Diâmetros dos
círculos virtuais em que se inscrevem os seis hexágonos: 30, 50, 70,
90, 110 e 130 mm. O hexágono do centro é provido de uma cruz com
braços iguais. A 4 mm da ponta superior do hexágono externo, traça-
se um círculo com 12 mm de diâmetro, indicando o norte do gráfico.

Coloca-se o escudo sobre uma mesa comum, com o testemunho


(figura, objeto ou fotografia) do indivíduo a ser protegido no centro da
cruz. Estima-se que uma exposição de 10 minutos do testemunho ao
gráfico seja suficiente para proteger o indivíduo durante um dia e
meio. Basta repetir a operação no ritmo conveniente para se ficar
permanentemente protegido. Todos os testemunhos comuns são
válidos, mas o mais ativo parece ser, neste caso, (talvez porque seja
mais vigoroso) o clássico pedaço de algodão embebido em saliva e
colocado dentro de um tubo de vidro fechado com rolha, como os
antigos frascos empregados na homeopatia. Renova-se o testemunho
se necessário (teste com o pêndulo).

i) Desenhos com influência à distância

As técnicas referentes aos desenhos com influência à distância são


de fácil compreensão e aplicação prática. Exigem, no entanto, o
seguimento de um certo número de parâmetros, que foram
codificados pelos irmãos Servranx. Foi reimpressa uma brochura
Exdocin a este respeito, bastando seguir suas instruções para
trabalhar com esse tipo de arte pentacular moderna. É certo que
muitos desses desenhos com formas bizarras exercem um impacto
evidente e temporário sobre o curso dos acontecimentos. Algumas
pessoas possuem um talento especial, e tornam-se rapidamente
mestres no gênero. É preciso experimentar um pouco...

j) Os Pa-Koua

Mesmo conselho de nossa parte: é preciso trabalhar a questão com


auxílio de um bom livro sobre o tema geral, trabalhando
posteriormente com o Exdocin correspondente (número 6, de outubro
de 1959). Os Pa-Koua possuem um verdadeiro poder de irradiação. A
força mágica que condensam em seu traçado abre perspectiva para
todos os tipos de aplicação. São, no entanto, mais adequados para
casos gerais e não (ou menos) para assuntos pessoais.
Entre os trigramas (que formam hexagramas, quando combinados
dois a dois), podemos citar o do "Vazio" (um traço fechado entre dois
traços abertos), que é usado contra a solidão sentimental ou
isolamento social. Citamos também o trigrama do "Cheio" (um traço
aberto entre dois traços fechados) que produz o efeito inverso e
afasta pessoas tipo pedintes, ladrões, credores, amigos indesejáveis,
etc. Um atrai e o outro afasta. Trata-se de mais uma exploração das
E.d.F.!
k) Esquemas radiônicos

São apresentadas algumas figuras no capítulo VIII, as quais podem


ser utilizadas para fins de simples proteção ou para objetivos mais
diretamente ativos: saúde, sorte, melhora de situações diversas. Seu
uso é relativamente fácil, se forem seguidas as instruções detalhadas
de seus criadores, os irmãos Servranx. Eles descreveram um grande
número delas, com sua habitual clareza de espírito e precisão de
expressão, em seu Curso de ação à distância. Editores esclarecidos
tiveram a feliz idéia de republicar esses textos, sem equivalente na
língua francesa. Certas editoras (como a Bersez) tiveram outra feliz
idéia: fabricar esses esquemas em série. Não se trata de talismãs
nem de pentáculos, mas sim gráficos com emissões radiônicas para
usos múltiplos. O amador encontra aqui tudo o que deseja para a
realização de seu sonho: transmitir por meio de desenhos
geométricos todos os tipos de elementos benéficos, tais como a
qualidade terapêutica de um remédio, os efeitos benéficos de alguma
cor, a essência curativa das notas musicais, o magnetismo vital ou
psíquico, etc.
Deve-se observar, por exemplo, que o mesmo remédio homeopático,
quando ingerido por via oral, possui efeitos menos potentes, menos
duráveis e menos simples do que seu "elixir íntimo" enviado ao
destinatário por via radiônica, isto é, "à distância". O yoga explica
muito bem essa diferença de ação, pois o que age nos remédios sutis
não é o seu suporte material, mas seu prana ou fluido biótico, o qual
fica mais livre, e conseqüentemente mais assimilável, quando não é
transportado pela matéria.

I) Destruição dos "espíritos do local”


Em certos casos, sobretudo quando se trata de casas mais ou menos
deterioradas, em que ocorreram tragédias de sangue, violência e
estupro, cuja memória das paredes pode ser tão excepcional quanto
ao seu poder de retenção, e muito virulenta em sua força de
reverberação, existe interesse em: 1º.) demolição da construção: 2º.)
queimar todos os materiais combustíveis: 3º.) transportar o resto para
um despejo de escombros: 4º.) espalhar sal no local: 5º.) queimar
enxofre ali e, se possível: 6º.) trazer um verdadeiro exorcista (ou
recorrer a um feiticeiro com técnicas benéficas ou ainda a um xamã
do Ocidente: eles existem)!

Citemos o caso muito atual e marcante de Amytyville (EUA), que deu


origem a um best-seller e a um filme de sucesso. Essa casa (maldita
pelas cenas de culto a Lúcifer e série de missas negras que foram
realizadas no local) induzia à loucura ou ao crime seus moradores. O
preço de venda tornava-se cada vez menor. E com razão! Ela já foi
demolida. Mas quanta infelicidade antes disso acontecer! Muitos
casos análogos existem no mundo...

10. Outros meios de proteção

1º.) Mantra: Sabe-se hoje que uma casa com O.N. pode voltar ao
normal, por meio do japa confiante dos habitantes do local:
retornaremos a isso mais tarde. O fato nos foi confirmado por vários
sadhaks. Um japa é o "psalmodiar" de um mantra, fornecido por um
guru para determinado fim, ou que tenha se mostrado benéfico para a
normalização vibratória. Em outros casos (mordidas de animais
venenosos, por exemplo), já foi observada a eficácia do mantra. Por
que não o seria também contra as O.N.?...
2º.) A colocação de camas e poltronas (ainda que intrinsecamente
inofensivas) sob alguma escada inclinada ou num sótão pode originar
O.N.. Sempre pensar nas EIF decorrentes da geometria dos lugares
em que se vai viver (dormir, trabalhar, descansar, etc.).

3º.) Sons: Apesar do potencial de patogenicidade dos ultrasons e dos


infra-sons, as culturas de hortaliças melhoram muito com emissões
sonoras adequadas. É preciso selecionar os sons apropriados através
de radiestesia mental, e fazer testes periódicos.

4º.) O.N. ou O.B.? Sabe-se que certas essências de madeiras emitem


O.B., quando a respectiva madeira é "colhida" em um bom momento
bioclimático. O mesmo se aplica às pedras talhadas segundo um eixo
apropriado (mineralogia operante). Bem entendido, os comerciantes
desprezam esses dados, mas os bioarquitetos os estão, cada vez
mais, levando em consideração.

5º.) Obras de arte que não são "inocentes". Em seu excelente


ensaio sobre os locais evoluídos, Blanche Merz expõe pareceres
muito inteligentes sobre a ação tipo O.N. ou O.B. das obras de arte.
Ela diz (com razão) que não se deve hesitar em jogar fora uma obra
de arte que sentimos ser incompatível com nosso modo de sentir
pessoal e profundo. Pois esta exercerá, com o tempo, um poder
secreto sobre o indivíduo, que gradualmente deixa de ser
verdadeiramente "ele mesmo", perdendo o sentido de julgamento são
sobre o curso das coisas. É o objeto tirano, brincando com um
homem-máscara. Eis um caso real, escolhido entre centenas de
outros: um homem coloca seu próprio busto sobre a mesa de
cabeceira. Essa presença do duplo materializado cria insônias,
pesadelos e desvitalização. No mostrador, a medida desta obra
indicava uma vibração muito baixa, que se impregnava no busto
"testemunho" e absorvia as forças do indivíduo. Seu belo rosto e sua
elegância moral eram impotentes contra as vibrações. O afastamento
do busto restaurou a ordem normal. Normal? Sim, vitalidade,
julgamento saudável. equilíbrio, domínio de si. Esse caso deve fazer
rir a um R.B.B., que não compreende como um busto pode agir sobre
o indivíduo que representa. Mas o paranormal (ou o vibrólogo)
compreende muito bem o que acontece, e isso basta...

6º.) Conciliação do espírito do local. Um caso típico de sucesso


ingênuo: uma mulher apresenta crises de tetania incuráveis. Conclui-
se que existe um anti em algum lugar da casa (era um antigo local de
druidas); existem "correntes" que podem ser detectadas pelo
paranormal. Muda-se a cama de lugar, são feitos ensaios diversos,
mas não se observa nenhuma melhora. Ela se debilita, acredita que
vai morrer; todo seu ser sobe em direção ao desconhecido. Uma voz
interior lhe diz então: "Existe ofensa contra a Mãe máxima." É a
resposta do apelo ao Divino. Ela recita Ave Maria, e acende uma vela.
Coloca-se uma estátua da Virgem no jardim; o pacto está selado. O
pároco benze: tudo vai bem. O espírito do lugar está satisfeito, pois
de algum modo exercia possessão sobre a casa e os arredores.
Ingenuidade? Não ... Na Grécia, antes de se construir, contratava-se
um geobiólogo, que entrava em contato com o espírito do lugar; em
seguida: estátua, fonte, algumas vezes, o sacrifício de um animal.
Nesse caso, a Mãe máxima não é a Virgem Católica, mas uma
divindade druídica. Essa não ficou enciumada, pelo fato de ter sido
rendida homenagem a uma companheira: a Virgem Maria. É simples,
belo e bom...
7º.) Purificar sua casa. Um conhecedor experimentado nos pede que
precisemos o que se segue. As construções modernas não são
saudáveis, em virtude dos materiais, das formas, da orientação...
Começa-se a tomar consciência disso. Mas, é preciso acrescentar
que freqüentemente elas não são saudáveis também por outras
razões, entre as quais se incluem o fato de se ter feito a construção
sobre antigos cemitérios ou matadouros, sobre lençóis freáticos
conhecidos (e muito poluídos), sobre antigos ossários e guerra ou
revoluções, perto de linhas de alta tensão (cuja tensão é aumentada
sem que ninguém seja advertido disso). Há muitas perdas de
vitalidade e de vidas humanas que, no entanto, dão lucros a alguns,
pois tudo isso alimenta as indústrias ou profissões que vivem disso.
Pense no desemprego que atingiria as fábricas dos produtos
destinados a “curar”, se todos os pacientes (ou moribundos)
gozassem de boa saúde. Seria justo tal raciocínio incisivo?
De qualquer modo, sobre antigos matadouros, cemitérios ou ossários,
o vidente percebe nuvens de embriões de vida saídos do sangue
putrefeito; são as “larvas” dos ocultistas, tipos de animais etéreos que,
para viver, se agarram aos organismos dos seres vivos normais
(homens e animais) e os vampirizam, subtraindo seu fluido (prana).
Acrescente-se a isso um aspecto já mencionado: fantasmas
estagnados de indivíduos que viveram na casa, e que teimam
puerilmente nessa implantação larvária...
Disso decorrem questões de sorte ou azar, doenças ou ímpeto de
vida, fatos que não compreendemos, porque não apreendemos a
lógica oculta dessas manifestações. Nesses casos, os médicos ou
psicólogos são completamente ineficazes, em contraste com os bons
médiuns, que enxergam onde outros nada vêem. Um médium, ou
algumas vezes um sonâmbulo, podem ser muito úteis, por estarem
familiarizados com as presenças invisíveis.
Meios de proteção? Sim, mas populares: uma chama viva (vela ou
óleo), incenso de igreja que queima, emissão de pensamentos de
amor em seis direções. Os três juntos se reforçam mutuamente,
resultando algumas vezes numa verdadeira couraça psíquica. Nunca
se deve desesperar: para todo mal existe remédio.

8º.) Como proteção contra as O.N.A. em geral e muito


freqüentemente como catalisador da evolução espiritual (mais ou
menos acelerada), podemos citar os ícones modernos e clássicos,
especialmente os difundidos por Lucien Marivain.
Por ocasião de uma prospecção (por dois geobiólogos muito
experimentados) de uma casa em Biarritz, foi constatada a
surpreendente presença de duas fontes de ondas benéficas. Uma
delas era constituída pela reprodução de uma aquarela intitulada O
anjo mecânico que repara uma estrela. A obra original havia sido
executada em 1942 (em cativeiro) por um padre místico (de alto nível
espiritual) o qual posteriormente se tornou bispo ortodoxo com o
nome de M. Jean-de-Saint-Denis. A obra havia sido fotografada no
museu de Bayonne por M. Marivain, no apartamento do qual tal
reprodução se tornara tangivelmente um foco de emissão tipo O.B.
Marivain teve a idéia de fazer ícones de madeira (fabricação
artesanal) dessa obra, para difundir os benefícios eventuais da
presença desse fantástico gerador E.d.F..
A partir de um estudo sobre as características desse ícone irradiante,
pudemos fazer as seguintes constatações:

1º.) Uma bateria de três ícones formando um "trio operante" é muito


mais ativa do que a potência de um só ícone multiplicado por três.
2º.) Esse trio pode compensar simultaneamente O.N.C. e O.N.A.
3º.) Pêndulos especiais, como o shin direto ou o pêndulo egípcio,
adquirem uma mímica giratória muito significativa ao serem colocados
sobre esses ícones, mesmo sem nenhuma convenção mental.

Como desenvolvemos um método particular para testar a


espiritualidade global vivida de um indivíduo, foi fácil fazer a
transposição desse método para testar lugares (Chartres, por
exemplo) ou objetos (litúrgicos, entre outros). Pudemos constatar que
esses ícones (sobretudo em grupo de três) tinham ao mesmo tempo
um comprimento de onda elevado e um índice de espiritualidade geral
de alto nível. Tudo isso pôde ser constatado por outros operadores,
através de seus respectivos métodos pessoais de testes; os
resultados concordaram com os nossos.
Do ponto de vista estético, não se pode descrever adequadamente
esse anjo (com um rosto de traços puros, veste impecável e asas
abertas), que se entretém, com uma chave inglesa na mão, com o
conserto de uma estrela sobre o fundo do firmamento místico, dotado
de jogo de cores sugestivo e simbolismo sutil. É preciso "ver" para
admirar, e talvez "compreender".
Marivain é secretário do grupo de pesquisas e oração. Seu endereço
de correspondência é o seguinte:
M. Lucien Marivain. "Bakea", Les-Hauts-de-Biarritz, 94, avenue
Pioche, 64200 Biarritz (tel: 59-23-32-75).

9º.) Pentáculos protetores. Na mesma ordem de idéias, temos o


prazer de apresentar dois pentáculos protetores provenientes de
nossa jovem amiga Pascale W., acompanhados de um pequeno
artigo como legenda. Esse artigo pode ser reproduzido por revistas
"abertas"; não existem direitos autorais; por essa razão. podemos
reproduzir e distribuir os pentáculos à vontade. Pascale W. é uma
médium muito boa, que trabalha com escrita automática (desenhos
muito bonitos, apesar de ela nunca haver aprendido a desenhar).
Textos perfeitos e reveladores; trabalho fraternal e benévolo. Seu
caso é muito bonito, tanto moral quanto tecnicamente. Pessoas
desinteressadas! Isso não se vê todos os dias!

Estes dois pentáculos recebidos por via mediúnica, são universais;


tendo por missão oferecê-los e divulgá-los ao máximo a meus
semelhantes, é com um imenso prazer que os apresento a vocês.
Esses pentáculos adquirem todo seu valor protetor quando são
colocados em um meio (pessoas ou locais) que necessite de auxílio,
e podem ser colocados em qualquer lugar (usá-lo consigo, colocá-lo
em casas, carros, etc.).
Sendo eles universais, podem ser reproduzidos manualmente com
tinta nanquim preta ou por fotocópia, e distribuídos gratuitamente.
Faça você também uma ação fraternal por seus semelhantes
(parentes e amigos) semeando esses pentáculos, pois quanto mais o
pentáculo contra encantamentos e feitiços for distribuído e propagado,
maior será a barreira contra as forças de encantamento e feitiçaria e
seus propagadores.
Para concluir, agradeço a todas as pessoas que, constatando
modificações ou transformações em seus problemas depois da
utilização desses pentáculos (dádivas do além), me escreverem
relatando sua experiência...
Pascale

11. Para uma tomada de consciência coletiva: os


manifestos
O problema das O.N. (e da poluição vibratória) se apresenta aos olhos
do conhecedor como uma verdadeira calamidade social (ainda que
ignorada atualmente como tal). Parece-nos indispensável trabalhar
com método e obstinação, para despertar a consciência do público
francófono sobre as relações existentes entre saúde e moradia.
Sob esse prisma, escrevemos artigos (bem recebidos por revistas
diversas) e difundimos manifestos, para prolongar e matizar a ação
social desta obra. As pessoas que desejarem obter tais manifestos
para si ou para divulgá-Ios em seu meio (por solidariedade humana e
como ação fraternal) devem escrever para Jacques La Maya (aos
cuidados de Ed. Dangles) para se informar sobre o número de selos
que devem ser enviados para receber um ou mais manifestos (anexar
um envelope franqueado com o nome do solicitante para resposta).
Seguem os títulos dos quatro manifestos já publicados (fim de 1987):

1. Missão 50: um grande flagelo social ignorado (pelo menos 50%


dos casos de doença são conseqüência da ação direta das O.N.).

2. O genocídio desconhecido: milhões de mortos por ignorância


pura e simples ...

3. Socorro! Eles morrem e ninguém se importa... : quem morre? As


múltiplas vítimas das O.N. do mundo moderno.

4. O new look dos Irmãos ignorantes: uma coletânea de fatos


comprovados, diante da indiferença da medicina dominante. .

Cada manifesto compreende um número diferente de páginas (de 3 a


11). É normal solicitar (em selos) uma pequena participação nos
custos, considerando que o autor paga tudo sozinho: datilografia dos
textos, fotocópias, taxas...
Como a existência de O.N. constitui calamidade mundial, é preciso
levar isso ao conhecimento de todos. É necessária boa vontade por
parte de todos, para que esse trabalho de divulgação seja realizado
com tato e desinteresse. Agradeço a todos os nossos futuros
correspondentes.

P.S.: o quinto manifesto a ser publicado terá o seguinte título: Uma


dupla calamidade mundial: a hegemonia totalitária da medicina
oficial e o dinamismo cego dos tecnocratas no poder. Subtítulos:
necessidade de uma revolução salvadora em termos de saúde e
equipamentos; carta aberta aos decisores dos Ministérios que fazem
a lei.
Reproduzimos uma crítica de nosso livro, publicada na revista 3º.
Millénaire (no. 9, julho de 1983), protótipo de artigo inteligente e
abrangente, que diz resumidamente tudo o que precisa ser dito.
Existem ainda Jornalistas corajosos que sabem falar, como convém,
do essencial.

Um terrível requisitório

Artigo extraído da revista 3º. Millénaire, n° 9, julho de 1983:


O universo inteiro vibra. Somos turbilhões de elétrons, em
interação constante com a matéria viva ou (aparentemente) inerte. De
todas as partes surgem comitivas de ondas, que nem sempre são
inofensivas ou benéficas, pois muitas são nocivas. Eis um pequeno
preâmbulo do livro de Jacques La Maya. Livro terrível, que deveria se
tomar leitura de cabeceira para todos, e uma bíblia para os que se
dedicam a construir ou equipar o país.
Essas ondas nocivas - freqüentemente negadas pelos cientistas -
ameaçam-nos sem cessar: uma falha sob nossa casa, uma antena de
televisão no telhado; uma grande caldeira no porão, as redes de
esgotos, os plásticos, os materiais sintéticos, os blocos de que são
feitas as paredes, o concreto armado, as linhas de alta tensão, etc. E
impressionante a lista do que gera ondas nocivas, que produzem
doenças e que podem matar!
Mas isso não é tudo: as formas também geram ondas, e assim
adoecem os que tentam trabalhar ou viver em um imóvel em forma de
pirâmide invertida. Um móvel colocado em ângulo é nefasto; até os
bibelôs que ganhamos de presente também podem emitir ondas
nocivas. Algumas vezes podemos nos defender delas, mas para isso
é melhor consultar um bom radiestesista.
Se você se sente cansado pela manhã, sente enxaqueca ou apatia,
se uma doença de seu filho demora para sarar, se você está
emagrecendo anormalmente, se os peixinhos vermelhos e suas
plantas estão morrendo, você com certeza vive em um cruzamento de
ondas nocivas. Leia logo o livro de Jacques La Maya. Provavelmente
você encontrará a resposta e uma solução.
Desde que a existência dessas ondas foi constatada (muitos dos
experimentadores são médicos) e proclamada ao mundo, quanta
economia de saúde teríamos feito, se tivéssemos dado atenção a
seus experimentos, facilmente reproduzíveis mesmo pelos mais
céticos (Ed. Dangles).

Nota otimista:

Conhecemos as fontes de O.N. e seus efeitos patogênicos. Veremos


agora como detectá-Ias e neutralizá-Ias. Só cabe a você tomar
providências para corrigi-Ias. Sem dúvida, você irá vivenciar uma
passagem, da ignorância ao conhecimento. Alegre-se por saber
disso, e encare o futuro com confiança. Você poder fazer alguma
coisa: mãos à obra!

III
Detecção de Ondas Nocivas e Classificação dos
Métodos
Tudo está pronto, desde que seu espírito também esteja
Shakespeare

Não é preciso dizer que em poucos anos surgiram muitas novidades a


respeito da detecção de O.N. Este capítulo foi profundamente
alterado, e também subdividido em seis partes, estreitamente ligadas
com o conteúdo do capítulo VI em termos de princípios e de trabalho.
Neste capítulo, são enunciados os métodos (ou observações a serem
feitas) de utilidade imediata que não serão retomados posteriormente,
inclusive descrições de aparelhos cujo uso será explicado no capítulo
VI.

1. Detecção por observação da natureza

Trata-se de métodos empíricos antigos, ainda que com evidente


interesse humano e experimental.

a) Observação do comportamento animal

Os cães e camundongos fogem dos locais em que existem O.N.


telúricas; as cegonhas e andorinhas procuram sistematicamente as
ondas benéficas (possuem capacidade de percepção melhor que a
nossa, homens do século XX); finalmente, os gatos e as formigas
(sobretudo as formigas pretas e grandes) preferem os locais onde
existem O.N. desfavoráveis ao homem.
Isso foi estabelecido através de numerosas observações, feitas com
atenção e bom senso, em muitos países e durante muito tempo. Um
formigueiro situado no pé de uma árvore doente significa que ela
emite Verde-negativo e Negro-negativo (O.N.!). Se a árvore for tratada
e curada, as formigas se mudam para outro local, o que constitui um
bom sinal de que a árvore passou a emitir radiações em fase
magnética, benéficas para ela, mas nocivas para as formigas.
Experiência: em uma casa infestada de formigas, colocar um pouco
de açúcar para elas num local determinado: em um outro dia, colocar
nesse mesmo local um reequilibrador (ainda que simples). Elas não
retornarão mais, pois esse dispositivo emite o Preto-magnético, e elas
não gostam dessa irradiação, tão boa para nós. Conseqüentemente,
cura-se uma árvore não matando as formigas e não com inseticidas e
outros agrotóxicos, mas fornecendo a ela as radiações de que
necessita (como por exemplo pela radiônica).
Os vegetais lenhosos não morrem por ação dos insetos, que só
conseguem atacá-Ios quando já estão doentes: os insetos apenas
consumam sua lenta agonia. É conveniente encarar o processo total.
A sensibilidade dos animais às O.N. e às O.B. é da mesma ordem
que seu sentido de orientação. A radiozoologia constitui grande
campo para experimentações. Animais em estábulos ou estrebarias
(eqüinos, bovinos, etc.) sob ação de O.N. tornam-se irritados e são
privados de seu sono.
Observemos que o pêlo do gato tem a propriedade de influir nos raios
turbulentos e desequillbrá-los. Ele retransmite microondas em
intervalos de 1.5 a 6 giga-hertz: disso decorre uma capacidade
imprevista para o tratamento de reumatismos articulares. Tudo isso é
mais ou menos conhecido, e utilizado empiricamente...

b) Observação do comportamento vegetal

Algumas constatações reveladoras:

Flores: As flores em geral murcham rapidamente sobre fendas


(telúricas), mas algumas plantas, tais como as urtigas, parecem se
dar bem quando próximas a O.N., enquanto outras não suportam tão
bem essas radiações, ou se sentem muito mal acomodadas na
perpendicular dessas influências irradiantes, como o bucho, a hera, a
alcachofra, a begônia, a hortênsia, a flor de chagas, a dália, a roseira,
o fusano, os espinheiros alvazis, o abeto, a ameixeira, a pereira, a
groselheira, o aipo, etc.
Alimentos. Diz-se também que certos gêneros alimentícios poderiam
sofrer, no local em que estão armazenados, a ação de uma irradiação
perturbadora. Ficariam então mais rapidamente deteriorados do que
de costume! Mas pode-se também remediar esse estado de coisas.

Árvores. Poderíamos escrever páginas e páginas sobre o tema de


árvores e O.N., pois no campo biótico perturbado (sobretudo por água
subterrânea estagnada ou corrente) os troncos das árvores ficam
apodrecidos e ocos. Freqüentemente, surgem grandes tumores nos
troncos, proliferam musgos e líquens (subindo anormalmente ao redor
de todo o córtex, enquanto em uma árvore saudável o musgo só se
desenvolve na região voltada para o norte). Plantada sobre um ponto
geopatogênico, a árvore frutífera "procura" a zona saudável. Inclina-
se e se retorce: tenta fazer como a criança no berço irradiado, com a
diferença de que permanece pregada ao chão e não pode se
deslocar.
Além disso, as heras são nitidamente mais baixas c;m
completamente mirradas, amareladas e esmaecidas (especialmente a
tuia) quando em zona não saudável.
Algumas essências de árvores não são afetadas pelas ondas nocivas,
ou são afetadas apenas por tipos determinados de O.N. (resinosas,
heras, "seringueiras").

As plantas de apartamento constituem um fenômeno mais


complexo, devido à Intervenção de novos elementos desfavoráveis,
tais como o calor artificial, a ionização pobre, a insolação reduzida,
etc. Ainda constatamos amarelecimento, fenecimento e falta de
crescimento, além da proliferação de parasitas.

As flores cortadas murcham mais depressa e perdem suas pétalas


rapidamente (verificam-se diferenças marcantes de uma sala para
outra, ou de uma casa para outra).

Radiestesistas qualificados (como Henri de France) poderiam contar


histórias multo curiosas sobre a vegetação que cresce mal ou que
absolutamente não cresce. Nesses locais, sempre existe influência de
uma perturbação devida à água ou ao campo magnético... e aos erros
dos homens ignorantes. Ignorantes? Sim: quem conhece a intensa
vida secreta das coisas?
Um caso particular desse setor "plantas e animais" seria o
comportamento: é sempre significativo. Assim, aconteceu um dia que
um cachorro irradiado e amarrado à parede externa de um quarto
começou a definhar tão visivelmente, que o menino da casa chamou
um perito em O.N., o qual detectou a presença de um forte curso de
água subterrânea. Esse curso de água Inundava de radiações
patogênicas simultaneamente o quarto da dona da casa, gravemente
doente e acamada, e a casinha do cachorro. Tudo se esclareceu
imediatamente, e tanto a mulher quanto o cachorro ficaram livres de
sua servidão vibratória.
Nas zonas patogênicas, coelhos e galinhas apresentam
comportamentos e sintomas muito típicos para os conhecedores.
Coelhos: perda de pêlos, movimentos mais lentos, lesões ósseas,
gânglios linfáticos, alterações do sistema cardiovascular. Galinhas:
febre, leucemia, perda de penas e morte rápida.
Deve-se observar que a mortalidade é mais elevada nas construções
mais recentes. Poder-se-ia ficar espantado com isso! Não deveria o
moderno ser mais saudável que o antigo? Pois bem, nada disso! O
antigo foi construído pelos próprios granjeiros, que conheciam a
vareta. O construtor moderno ignora todas as noções sintetizadas
neste livro. Daí as mortes, as doenças, os déficits... a perder de vista.
O pH do sangue não resiste à irradiação permanente, e o animal
também não resiste a tal modificação, absolutamente despercebida
pelos ignorantes.

c) Comportamento de camundongos engaiolados

Quase todos os autores que trataram de O.N. (antigos e modernos)


citam esse significativo tipo de ensaio. O procedi mento é ilustrado
por nossa figura. Uma mesma família de camundongos é dividida
entre uma zona saudável e uma zona irradiada. O comportamento e a
saúde dos animais se tomam totalmente distintos...

1°) Comparação entre os camundongos colocados sobre um ponto


geopatogênico, sobre raios telúricos e sobre zona saudável.

2°) Comparação entre os camundongos que vivem nos três tipos de


zona, depois de terem sido inoculados com substâncias
carcinogênicas (fraca e forte).

Essas comparações são totalmente comprobatórias. Foram


realizados testes do mesmo tipo com plantas: os resultados
continuaram sendo marcantes e claros...

d) Outros indicadores de zonas perturbadas

Paredes com umidade ascendente, fendas, fissuras e rachaduras


(sem que o terreno tenha necessariamente cedido).
Bolor, a despeito da ausência de umidade ascendente ou de
proveniência lateral.
Presença persistente de formigas ou de insetos diversos (baratas).
Árvores crescendo enviesadas, raquíticas ou visivelmente doentes,
com excrescências cancerosas (únicas ou múltiplas).
Plantas amareladas, debilitadas e estioladas, com ou sem traços de
mofo.
Animais agressivos, desvitalizados, tristes e "desanimados".
Crianças agitadas, sem apetite, anêmicas, querendo mudar de cama
ou ir para o sofá.
Adultos friorentos, deprimidos, com cãibras nas pernas, vítimas de
distúrbios inexplicáveis e com sono perturbado.
Estalidos na casa, batidas, clarões, sensação de "presença" .

2. Detecção por investigação direta e testes biofísicos

Alguns testes simples permitem estabelecer o impacto das O.N. sobre


as vítimas das mesmas; esses testes deverão se tornar cada vez
mais numerosos, confiáveis e fáceis. É a contribuição preciosa,
original e insubstituível da biofísica para a medicina da habitação.

a) Eletrocardiograma (teste de campo)

Em uma estrada na Alemanha, um homem (cujo eletrocardiograma


era normal) foi colocado dentro de um carro (como passageiro). Seus
olhos foram vendados. Esse carro foi dirigido por outro homem,
saudável tanto do ponto de vista físico quanto espiritual. Instalou-se
um aparelho de eletrocardiograma no passageiro-cobaia. No
momento da passagem sobre a zona geopatogênica da estrada,
observou-se significativa modificação do traçado realizado pelo
aparelho.
Utilizado nesse caso particular. o método do eletrocardiograma pode
ser usado em laboratório ou em locais onde haja O.N., se
dispusermos do material adequado e de experimentadores
abalizados. É simples e claro.

b) Geo-ritmograma (teste de laboratório) ou medida da


resistividade cutânea

Nesse teste, as palmas das mãos ficam em contato com dois


eletrodos de latão, por sua vez ligados a um controlador universal (do
tipo Métrix, com medida em ohms). Os valores da resistividade são
medidos em kilo-ohms a cada 30 segundos, durante 15 a 20 minutos.
O indivíduo permanece num ambiente definido por alguns parâmetros
significativos. As medidas traduzem o estado de reação do sistema
neuro-vegetativo (abreviadamente SNV) a esse estímulo externo.
Os parâmetros em questão são (ou podem ser) bio-climáticos
(temperatura, umidade, ionização, pressão atmosférica, incidência de
radiação solar), geobiológicos (zona neutra ou perturbada),
fisiológicos ou de natureza constitucional (vagotonia/Yin.
simpaticotonia/Yang), etc. Compreende-se assim que o SNV é um
verdadeiro piloto automático de nosso comportamento interno. Ele é
uItra-sensíveI, mesmo às menores modificações de nosso
microambiente. Por quê? Como? Não se poderia responder
atualmente com precisão, mas a utilização sistemática dessas
medidas eletrofisiológicas tem sido feita através do método duplo-
cego em centenas de indivíduos (com perfis psicossomáticos e
constituições totalmente diversas) por W. Martin (geobiólogo-
conselheiro da equipe do doutor Hartmann). É possível doravante
deduzir disso certo número de constatações, muito demonstrativas.
Os relatos dessas experiências foram publicados (com diagramas de
apoio) na excelente revista alemã Wetter-Boden-Mensch (no. 17,
1985).
Nosso SNV age como um circuito oscilante. Se estiver perturbado ou
desequilibrado, as curvas de resistividade descrevem oscilações de
grande amplitude ao redor de valores elevados (por exemplo: de 20 a
40 kilo-ohms); em contraposição, se o SNV estiver equilibrado ou não
estiver perturbado, as oscilações são pequenas e flutuam ao redor de
valores de resistividade mais baixos. Dispõe-se de uma grande
escolha possível entre os fatores externos que influenciam as
modificações fisiológicas. Eis alguns exemplos significativos,
escolhidos entre muitos outros:

a) O indivíduo está sentado sobre um cruzamento de correntes de


água e fica constantemente agitado em virtude das O.N. que exercem
impacto sobre ele. Ao se colocar sob sua cadeira uma bacia com 10
litros de água mineral ou água dinamizada, observa-se dentro de 10
minutos uma tranqüilização real. O SNV é, portanto, acalmado. Tudo
nítido e claro.

b) Em um outro local, um quarto de criança é sede de O.N.


provenientes de correntes de água e de uma faixa leste-oeste da rede
H. A água de torneira é ineficaz como remédio, mas a mesma água
dinamizada por rotação (direita ou esquerda) tranqüiliza o indivíduo.
Neste caso, o efeito é muito demonstrativo...
c) Eis um salão em zona neutra, portanto sem O.N.. Se ali colocarmos
duas telhas romanas ligeiramente radioativas, ocorre uma imediata
reação de "irritação" do SNV. Uma placa de concreto confeccionada
com água dinamizada tranqüiliza o indivíduo. É menos claro com a
água de torneira. As curvas desses testes são muito marcantes;
obtêm-se provas do efeito de uma modificação, real ou fictícia, do
microambiente sobre o estado de equilíbrio de um indivíduo instalado
em sua casa. Se a geobiologia quer ser digna de crédito, eis entre
outros um tipo de experimentação muito convincente.

No total, o geo-ritmograma evidencia de modo científico (experiências


reproduzíveis e confiáveis), uma profunda interação entre o meio
(casa) e estado fisiológico (neste caso, o SNV). Essa utilização da
biofísica possui um sentido único: a variável é externa. As O.N. agem
sobre o órgão, que é um receptor vivo muito sensível, exposto a
campos de forças exógenas.
O outro lado da questão é facilmente compreendido quando se sabe
que somos emissores de um campo bioenergético: a aura dos corpos
sutis. Estamos envoltos em uma bolha reacional, que interage com os
potenciais externos. A bolha áurica é percebida pelos videntes, mas
outros podem circunscrever sua tipologia por radiestesia mental e tirar
inúmeras conclusões práticas desses dados, como a nova geração de
médicos holísticos começa a fazer.
A posição realista da biofísica (ainda em seus primórdios) é das mais
positivas, aumentando cada vez mais à medida em que a
instrumentação se toma mais sofisticada em suas concepções, mais
precisa em suas medidas e mais demonstrativa em seus resultados
globais. Lembremos a experiência (já antiga) do sistema de M. de
Vita; trata-se da resistência geral do indivíduo...
c) Detecção elétrica, sistema de Vita

O caso é relatado pelo doutor C. Larvaron (1951). Graças aos


eletrodos fixados aos antebraços por faixas embebidas em água
salgada, introduz-se o indivíduo em um circuito alimentado por uma
pilha (1,5 V) de grande capacidade. Intercalam se no circuito um
miliamperímetro e um reostato, de modo que a agulha fique no ponto
mediano do mostrador. Quando o indivíduo passa em uma zona de
influência, ocorre um desvio da agulha, porque a resistência do
indivíduo muda com a passagem da corrente elétrica. Ainda se utiliza
o mesmo princípio, ainda que com aparelhos eletrônicos (ver detalhes
no capítulo VII).

d) Bioeletrônica

As três constantes frônicas do sangue, conforme definidas pela


bioeletrônica do professor Vincent, são passíveis de serem
perturbadas pelas O.N. São elas: pH (coeficiente de acidez-
alcalinidade, fator magnético), rH2 (coeficiente de oxi-redução, carga
elétrica de um determinado pH) e Ro (fator dielétrico, resistividade
dos humores).

e) Foto Kirlian

As pontas dos dedos contêm projeções de funções somáticas ou


órgãos. O perfil estrutural (e eventualmente cromático) da aura digital
é perturbado pelas O.N. Neste caso, o sutil age sobre o sutil e
compreende-se porque o indivíduo fica doente ou morre.
Esses dois tipos de testes vêm confirmar os outros testes que
citamos. A soma total dessas verificações contém informações
significativas, para o indivíduo que possui olhos para ver e um
julgamento saudável para concluir. Deve-se classificar à parte o
estudo dos parâmetros de saúde/vitalidade, método que nos é
pessoal mas que está ao alcance de todos, pois exige apenas um
pouco de hábito em termos de prática de radiestesia mental.

3. Parâmetros de saúde/vitalidade

Na radiestesia médica, mede-se freqüentemente a vitalidade dos


indivíduos. Foram desenvolvidos numerosos métodos simples para
esse fim. Com prática em todas as técnicas de radiestesia,
desenvolvemos para esse setor um método pessoal que utiliza um
processo puramente mental, com um pêndulo e um mostrador de
0/100 em forma de semi-círculo. O número de nossos parâmetros de
saúde/vitalidade tem aumentado pouco a pouco, com a experiência
adquirida e segundo a variedade de casos concretos encontrados na
experiência vivida. Variedade que permitiu "corrigir o tiro" no
estabelecimento dos significados de cada medida específica, e
também na interpretação global do dinamismo psicossomático de um
indivíduo submetido aos testes.
O método parece simples e de fato o é, mas só fornece resultados
exatos e precisos para um experimentador hábil e sagaz, com longa
experiência de pesquisas sobre o assunto e suficientemente objetivo
para jamais deixar de comparar os números encontrados com o
estado de saúde real do indivíduo no período testado. Aqui, como em
outros setores, a experiência ultrapassa a ciência.
Vejamos agora alguns desses parâmetros: definição, cifras,
significado isolado e visão de conjunto, síntese fisiológica.
Estabelecemos uma ficha que comentamos a seguir (ver figura
posterior).

C.O. (Comprimento de onda)

O valor do mostrador é 10 mil (isto quer dizer que o número 100 vale
dez mil no pensamento). Medimos o C.O. de determinada pessoa
(pensar nela), para um dado período de sua vida (especificar bem
esse período em pensamento). Avalia-se a princípio em angströms
(unidade de comprimento igual a um décimo-milésimo de micron, que
serve para avaliar os comprimentos das ondas luminosas e
nucleares). Depois de ter adquirido o hábito, não se pensa mais em
angströms, mas tudo vai bem.
Portanto, englobando em sua focalização mental a idéia da pessoa, a
idéia do período considerado e a idéia de seu comprimento de onda
médio, obtém-se um número no mostrador. Se for, por exemplo, 70,
significa que o comprimento de onda corresponde a 7 mil, número
que deverá ser anotado na linha horizontal correspondente a C.O. na
tabela. Por convenção mental, pode-se trabalhar os valores
encontrados e chegar, por exemplo, a 8.400, 14.200 ou 21.000.
Convenciona-se que se o pêndulo ultrapassa 100 e recomeça uma
segunda volta, passamos então do intervalo de 0/10.000 para o entre
10.000/20.000; basta somar esses números. É muito mais simples
fazer que descrever.
Em seu excelente livro sobre radiovitalidade dos alimentos, o
engenheiro A. Simoneton descreve o biômetro de A. Bovis, que se
desloca em linha reta de 0 a 10.000 micra. Isto era suficiente para o
que ele pretendia, mas em nosso caso é preciso saber que se pode ir
muito além. Se um homem comum possui um C.O. de 7.000, por
exemplo, enquanto se estima que um indivíduo muito forte possa
chegar a valores entre 12.000 a 15.000 (o que é raro), esses
Investigadores ignoravam que os yogues podiam ir muito além, pois
no caso deles entram em jogo técnicas de vitalização absolutamente
desconhecidas pelos ocidentais. Essas técnicas elevam os valores de
vitalidade a taxas absolutamente inconcebíveis para os pobres
civilizados em que nos transformamos.
Falamos sobre o mostrador universal simples, graduado de O a 100;
segundo a correspondência recebida, parece ser utilizado por muitas
pessoas, cada uma a seu modo e com sucesso. Algumas pessoas
têm utilizado convenções mentais semelhantes às nossas. Esse
mostrador parece existir em certos aparelhos de acupuntura
sofisticados, e permite distinguir hipofunção (valor próximo do zero)
de hiperfunção (valor próximo de 100). Alguns especialistas utilizam
esse mostrador para dar uma nota de caráter biótico (boa ou má) ao
local onde dorme a pessoa cujo quarto está sendo investigado.
Cinqüenta indica um mínimo aceitável, pois se está num limiar da
doença que se agrava cada vez mais, à medida em que nos
aproximamos do zero; o método é simples, rápido e "expressivo".
Esse mostrador é quase indispensável em radiestesia mental; é
preciso (e suficiente) determinar com precisão o significado do zero,
do 100 e eventualmente o do 50. Evidentemente que não se está
tentando encerrar o mistério da vida dentro de coordenadas
numéricas, e sim definir bem as ordens de grandeza, no estudo dos
parâmetros que se relacionam aos fenômenos abordados pela
investigação em curso. Um simples pêndulo, esse mostrador (também
simples) e alguma experiência prática proporcionam resultados
inesperados... Algumas pessoas se revelam de imediato como ótimas
operadoras. enquanto outras necessitam de mais prática. É preciso
praticar e ter perseverança...

P.B. (potência biótica do indivíduo)

Se o C.O. representa de certa maneira a qualidade da saúde, a P.B.


significa algo como a quantidade de sua saúde. Não sorria. não
abane os ombros, pratique e maravilhe-se com os resultados, obtidos
à distância sobre desconhecidos. Não alimente idéias preconcebidas,
apenas aja.
Valor do mostrador: 10.000. Aqui o número encontrado não pode
ultrapassar 10.000, nem mesmo pela convenção; exprime a
"quantidade" de vitalidade ativa do indivíduo nas melhores
circunstâncias atuais. Quando se quiser (ou tiver) que caprichar,
sobretudo quando se obtém 10.000 com um indivíduo forte, toma-se
uma terceira medida: a densidade.

Densidade

Com esse parâmetro, o valor do mostrador é 100; obtém-se um


número de 0 a 100. Quantifica-se assim a saúde de uma pessoa:
C.O. de 12.000; P.B. de 9.900 e densidade de 5.
Para apreender o sentido da "densidade", esse terceiro elemento da
trilogia de base, pode-se empregar o seguinte raciocínio: se
tomarmos um litro de água e um litro de mercúrio com a mesma
temperatura, nos dois casos temos um volume de um litro, mas as
densidades são diferentes. Analogicamente, duas P.B. de mesmo
valor numérico (por exemplo, ambas de 10.000, e, portanto, o valor
máximo) correspondem a "tonalidades" de saúde muito diferentes, se
a uma corresponder uma densidade de 5 e à outra corresponder a
densidade de 50 (por exemplo).
Eis então 3 medidas muito significativas de saúde/vitalidade para um
pesquisador experimentado nesse método de avaliação, ainda que os
outros parâmetros sejam ainda mais reveladores ou, se quisermos,
informam de uma outra maneira. Por outro lado, repetimos que é
preciso visualizar o conjunto total do teste.

R.A.F. (resistência à fadiga)

Mostrador de 0 a 10.000. Convenção mental: em 1. o indivíduo se


cansa com o menor gesto físico (mover uma cadeira) e em 10 mil faz
um percurso do "triatlo" incólume. O indivíduo comum se situa,
portanto, entre 1 e 10.000, ou seja, entre os dois extremos. Lembre-
se dessa convenção, procedendo em seguida como para os outros
parâmetros.

R.A.D. (resistência à doença)

Mostrador de O a 10.000. Convenção mental: zero indica a morte; em


1, o indivíduo está mortalmente doente, por assim dizer; em 10 mil
jamais fica doente, nem mesmo nas piores condições experimentais
(isso foi observado nos Estados Unidos, com voluntários que se
submeteram a testes muitos severos e considerados patogênicos).
Ainda valores entre 1 e 10.000; com a prática, tudo se torna
automático.

Europa (classificação qualitativa e comparativa do indivíduo)

Convenção mental: pense no conjunto de indivíduos que, na Europa.


assemelham-se nos seguintes pontos: mesmo sexo, mesma categoria
sócio-profissional, mesmo tipo de vida em geral, mesmo faixa etária...
São os "homólogos" do indivíduo (exemplo: dentista de 25 anos
trabalhando como autônomo).
Números de 0 a 100. Em 0, o indivíduo está próximo da morte; em
100, é o melhor representante do gênero. Esse teste é muito
"expressivo"; uma mulher muito idosa, mas muito "sólida" que
conhecíamos obteve um valor de 95 nesse teste, sendo de fato um
fenômeno em seu tipo. Depois de um acidente automobilístico muito
violento, seu número diminuiu para 5, e no dia da cirurgia de
reparação das fraturas e hematomas, diminuiu para 2. Subiu
lentamente durante o tratamento no hospital e rapidamente em casa.
É um tipo de nota da "escola da vida".

Vit. Rest. (vitalidade restante)

Números de 0 a 100. Convenção mental: o indivíduo teve um dia uma


saúde/vitalidade máxima (teve ou terá, questão de idade e de modo
de vida). Suponhamos o caso de um homem de 70 anos. No máximo
de sua força vital, obteve 100 pontos no mostrador; quanto lhe resta
hoje? Se ele ainda tem 40 anos, quanto a medida poderá aumentar,
se todas as providências necessárias forem tomadas (outro modo de
vida, segundo o naturismo global)? Obtém-se uma medida de
recuperação de, por exemplo, 75. Vê-se então onde o indivíduo está
em relação a seu passado. e o que precisa reconstruir para melhorar
seu futuro (se ele tiver coragem e vontade de fazê-Io). Consegue-se
então uma base de programação, verificando o que ele deveria fazer
para atingir o máximo de seu potencial.

Or + F (CO e PB) (órgão mais fraco)

Determinação do C.O. e P.B. do órgão mais fraco. Convenção mental:


se existe um órgão que não está no mesmo nível biótico que o resto
do organismo, a informação pode ser útil. Vê-se facilmente se o órgão
(desconhecido) em que pensamos possui em geral os mesmos C.O. e
P.B. que o resto do corpo ou se suas medidas "específicas" são
inferiores à média.
Ocorrem casos paradoxais, em que apesar das boas medidas gerais
referentes ao conjunto do organismo, são encontrados C.O. e P.B.
anormalmente baixos de órgãos. Esses casos precisam ser tratados
com urgência.

Yin/Yang (equilíbrio entre Yin e Yang)

Convenção mental: o equilíbrio é bom se o pêndulo oscila sobre a


linha média (50). Se ele a ultrapassa em direção a 60, 70, etc., o
indivíduo está com excesso de Yin; se ficar aquém de 50, o indivíduo
está com excesso de Yang. A radiestesia conhece bem o significado
biológico dessa dualidade Yin/Yang, tão universal quanto significativa.

Láctico (ácido)

Mesma convenção mental: sobre 50, não existe nem excesso nem
falta de ácido láctico; acima ou abaixo de 50, existe desequilíbrio.
Deve-se observar que o excesso diminui com os exercícios de yoga,
e principalmente com a repetição diária de um mantra.

Aura

Trata-se da aura de saúde, abstração feita mentalmente sobre a aura


relativa aos corpos sutis superiores. O mostrador vale 100 cm e se
anota o número indicado. Esse número costuma ser baixo, sobretudo
para os cidadãos atuais; convenciona-se então que o mostrador vale
100 mm. A aura da saúde aumenta de dimensão depois do repouso,
relaxamento, "negativação" pelo método Valnet, pranayama,
utilização de água dinamizada pelo método Violet e com os alimentos
milagrosos pelo método de R. Masson, etc.

Eq. Vit.-Eq. Oligo-Eq. Sais min. (equilíbrio entre as vitaminas,


oligoelementos e sais minerais)

Para cada um desses três testes (semelhantes na prática),


convenciona-se mentalmente que o batimento sobre 50 indica o
equilíbrio para o elemento em questão (abaixo de 50 = carência;
acima de 50 = excesso).
Trata-se, sem dúvida, do equilíbrio entre vitaminas, oligoelementos e
sais minerais. A maioria das pessoas sofre de carência, com altos e
baixos segundo as circunstâncias. Repõe-se bem facilmente a
carência de vitaminas e oligoelementos com as numerosas
especialidades correspondentes e utilizando os alimentos frescos
correspondentes (notadamente grãos e cereais germinados). Para a
carência de sais minerais, faz-se uma escolha entre os remédios
homeopáticos e os melhores produtos oferecidos pela dietética
moderna.
Quando se pratica a radiestesia mental, são feitas descobertas de
grande interesse, mas é preciso treinar seriamente sobre muitos
casos reais e variados, confirmando em seguida os resultados
obtidos.

pH (coeficiente de acidez-aIcalinidade) – rH2 (coeficiente de oxi-


redução) - Ro (coeficiente de resistividade)

As constantes "frônlcas" (pH, rH2 e Ro) segundo os princípios da


bioeletrônica do professor Vincent são geralmente medidas com
aparelhos desenvolvidos pelo próprio professor, os quais avaliam os
três humores: sangue, saliva e urina. Essas medidas de laboratório
fornecem 9 resultados, muito significativos para os conhecedores.
Pela radiestesia mental, procede-se do seguinte modo: Para o pH,
convenciona-se que a oscilação ao redor de 50 indica um bom pH
(geralmente 7,1). Se o pêndulo indica um número inferior a 50, o pH
está abaixo de 7,1 e se o número for superior a 50, o pH é superior a
7,1. É suficiente investigar se temos 6,1 ou 6,2, etc. e, no outro
sentido, 7,2 ou 7,3... dito de outro modo, se há um excesso de acidez
ou um excesso de alcalinidade. Tudo isso é feito muito rapidamente e
sem dificuldade. O mesmo método para o coeficiente de oxi-redução
e para a resistividade.
Para a resistividade do sangue, a média da saúde é 220, mas pode-
se obter um número superior a esse. Quanto maior o valor, mais forte
é a saúde.
Essa pesquisa das constantes "frônicas" é feita rapidamente por
qualquer radiestesista experiente. Tem-se detido nas medidas
referentes ao sangue, mas pode-se obter um conjunto de dados
semelhantes em relação tanto à urina quanto à saliva do indivíduo.
Peso - pressão (arterial) - Pulso – Colesterol - Temp. ret.
(temperatura retal)

Obtemos valores que comparamos com as médias gerais ou com os


valores considerados ideais para o indivíduo que está sendo avaliado.
Esses dados devem ser bem interpretados, como se tivessem sido
obtidos com instrumentos de laboratório destinados a tal tipo de
medida.
Esse método (medidas feitas por radiestesia mental) permite realizar
todos os tipos de investigações e explorações; pode-se associá-Io a
outras técnicas modernas de radiestesia, com a radiestesia de ondas
de forma e a radiestesia cabalística, sem esquecer sua extensão
ativa: a radiônica ou tratamento à distância por E.d.F. É o início de
uma imensa aventura, cognitiva e prática, que deve ultrapassar
amplamente o vasto domínio das ondas nocivas.
Esses testes de saúde/vitalidade são os mais úteis, não apenas para
dar uma idéia do estado de saúde ou doença de um indivíduo, mas
para saber se ele está ou não sob a ação de O.N., para ter uma idéia
precisa sobre seu tônus geral ou sua idade fisiológica. Acrescentamos
pessoalmente outros tipos de testes cuja descrição sumária acaba de
ser apresentada: todos podem e devem fazer o mesmo, guardando as
devidas proporções. A radiestesia mental é um meio insubstituível e
incomparável de detecção universal, mas certamente cada indivíduo
tem aptidões mais ou menos pronunciadas para esse ou aquele setor
e não para um terceiro: raramente somos universais.

Existem outros métodos de detecção e neutralização de O.N. além


dos (muitos) indicados nos capítulos III e IV. Um deles foi
desenvolvido por Jean de La Foye, testado e utilizado posteriormente
por um renomado radiestesista bretão (Jean Uguen). Baseia-se nas
propriedades (imprevistas) da curiosa garrafa camponesa (de fundo
cônico). Igualmente, mais tarde e segundo uma outra ordem de
idéias, retornaremos aos aparelhos científicos (como o cintilômetro,
por exemplo) que prestam tantos serviços, sem tornar obsoletos os
métodos subjetivos de radiestesia moderna, que continuam a
progredir..

4. Patologia domiciliar segundo Walter Kunnen

O líder do grupo belga Archibo-Biologica é a alma dessa metodologia


de detecção e neutralização de O.N.: seu nome é Walter Kunnen. Ele
utiliza, entre outros aparelhos, a antena Lecher (vareta
especificamente graduada,concebida pelo físico alemão Reinhard
Schneider). Eis o que expõe sobre esse procedimento que ele chama,
com razão, de "varredura" no sentido figurado:
"Varredura" facial, dorsal e ventral nas respectivas freqüências
permite visualizar os traços impressos no corpo humano pelas cordas
das grandes malhas (global e diagonal) e, a partir disso, precisar a
posição habitual do corpo durante o sono. É uma descoberta
intrigante, essa constatação de que cada ser humano traz, falando
teluricamente, "a bússola nas costas"! Esse fato não deixa de
impressionar, mesmo o observador mais crítico. Além disso, durante a
"varredura", é possível encontrar, em outras freqüências específicas,
as marcas de cabos hertzianos, de vetores de antenas, de eletro-
ímãs, da eletropoluição em geral, falhas, fendas, veios de água, etc.
A ciência moderna quase ignora os fatores patogênicos externos.
Neste caso, estamos na verdadeira vanguarda do progresso. Nossas
descobertas nesse domínio acabam de ser confirmadas por um
estudo rigorosamente científico: em uma das clínicas universitárias
mais importantes de nosso país, 177 pacientes (até então
absolutamente resistentes a qualquer tratamento) foram examinados
segundo nosso método: 174 pacientes apresentavam traços de
fatores patogênicos externos. Um por um, os traços coincidiam
exatamente com os dados do exame clínico. 174 casos em 177: isso
se aproximada de 100%! Pode-se, nessas condições, falar ainda de
puro acaso?
Com um conhecimento básico sobre anatomia, biologia, patologia e
reflexologia, é possível estabelecer apenas através da antena de
Lecher um diagnóstico preciso e completo, por comparação das
intensidades nas respectivas freqüências.
Entretanto, isso só foi possível depois da descoberta dos parâmetros
que permitem objetivar nossa medição subjetiva das respectivas
intensidades. Sem essa descoberta, continuaria a ser impossível
avaliar a conseqüência biológica de nossas medições.
Nas mãos de um médico, de um dentista ou de qualquer outro
terapeuta, a antena Lecher representa um instrumento de controle
adicional, que permite verificar se o bio-saneamento de uma
habitação foi realizado corretamente, e se foi coroado de sucesso a
nível do paciente. Isso poderia muito bem significar o fim do império
dos incompetentes... Quando é realizada corretamente, a "eliminação
do parasitismo" dos condutores de eletricidade acarreta
automaticamente o desaparecimento de traços com 7,8 cm no
esqueleto-antena humano. Além disso, um bio-saneamento bem-
sucedido tem sempre como conseqüência o desaparecimento
progressivo de todas as impressões geobiológicas.

5. Detecção sobre planta, teleradioscopia vibratória moderna

Observação geral: o trabalho sobre planta é geralmente mais preciso


e mais fácil que a prospecção sobre o local, exceto em casos
específicos, como a marcação dos pontos "geo" sobre o solo. Por
quê? Porque o pêndulo, manejado por mãos experientes e
supervisionado por um espírito inteligente, freqüentemente possui
uma exatidão espantosa. Sobre o local, não se pode explorar
verdadeiramente todos os pontos, existem obstáculos tridimensionais.

Pendulagem sobre planta por radiestesia mental: podemos utilizar


procedimento similar ao de procura de objeto perdido ou filão de
metal, nada havendo de novo nisso. Uma boa orientação mental
(clara definição "do que" procuro) e uma convenção nítida, igualmente
mental (a determinada mímica pendular corresponde um significado)
são simultaneamente necessárias e suficientes.

6. Detecção sobre o local

Os instrumentos de trabalho são de diversas categorias: instrumentos


tradicionais, aparelhos elétricos comuns, dispositivos científicos de
alto nível, e procedimentos empíricos diversos.

a) Pêndulo, vareta e mão nua (métodos subjetivos)

Algumas pessoas sensíveis conseguem fazer prospecção em


ambientes apenas com a mão nua. Possuem certo faro, inato ou
adquirido, desenvolvido subseqüentemente pela prática. O
investigador dirige uma mão aberta (algumas vezes as duas) com os
braços estendidos em direção a um canto da sala, deslocando-a
lentamente em todas as direções. Cada indivíduo tem um tipo de
sensibilidade. Obtém-se subitamente a impressão de um fluxo muito
forte que atravessa a mão, a palma e o punho. Esse malho sensorial
é produzido tanto por O.N. concretas quanto por O.N. abstratas (puro
telurismo ou verdadeira maldição). A sensação de frio ou
formigamento (ou picadas) geralmente aumenta quando nos
aproximamos do epicentro da nocividade responsável pelos
incômodos que motivaram a visita. É preciso continuar até que se
descubra a causa.
Pode-se recorrer ao pêndulo ou à vareta (sobre o local ou sobre
planta). Para a prospecção com esses dois preciosos instrumentos,
daremos metodicamente todas as indicações úteis no capítulo VI,
consagrado inteiramente ao trabalho de investigação de amadores
qualificados e especialistas. Todos os bons livros de radiestesia
apresentam muitos pormenores sobre os procedimentos que podem
ser aplicados a todos os tipos de objetivos: hidrologia, mineralogia,
medicina, questões agrícolas, estudos psicológicos, questões
profissionais, etc. Evidentemente existem regras específicas a serem
aplicadas, 207 caso resolvermos nos especializar no vasto domínio
das O.N., além da recente novidade constituída pela geobiologia,
que apresenta, a seu modo, novos métodos sem relação direta com
os que podem ser considerados como "clássicos".
Observemos ainda que certas pessoas detectam as ondas nocivas
porque experimentam em sua presença um ligeiro mal-estar (geral ou
loca!), que desaparece quando mudam de lugar. Outras, no caso do
trabalho com a mão, não sentem nem picadas nem frio, mas
experimentam no punho e na palma da mão, e mais ainda nos dedos,
um contato semelhante a um leve vento e minúsculos distúrbios
vasomotores, que alteram ligeiramente a temperatura local. Em
resumo, a mão desempenha o papel de antena ou para-raio; estamos
no mundo da subjetividade operativa.
Deve-se assinalar também que algumas pessoas sujeitas a corizas,
resfriados espasmódicos (e distúrbios semelhantes) experimentam no
interior dos cornetos do nariz uma sensação especial em locais com
O.N. Diz-se sobre esse tema que a excitação desse órgão é de
origem nervosa; como os nervos estão imersos em campos
magnéticos, que por sua vez podem estar em relação dinâmica com
uma irradiação nociva, compreende-se que o nariz possa, em certos
casos, tornar-se um detector corporal privilegiado das influências
irradiantes (o velho faro da sabedoria popular...)
Todos esses métodos antigos ainda conservam atualmente seu valor
e prestam ainda muitos serviços. O epíteto "antigo” não tem nenhum
sentido pejorativo. Simplesmente foram os primeiros,
cronologicamente. Tanto o experimentador cuidadoso quanto o
pesquisador prevenido devem conhecê-Ios, e utilizá-Ios com
habilidade nas ocasiões oportunas.
Atualmente, varetas e pêndulos multiplicaram-se tanto em número
quanto em variedades de concepção, apresentação e uso; só
precisamos escolher! Além dos pêndulos de uso corrente, dispomos
atualmente de muitos outros modelos para utilizações especializadas
e/ ou uma sensibilidade maior, como, por exemplo, os pêndulos
egípcios ou fenícios, os pêndulos "revestidos" para trabalho em
formologia ou radiestesia hebraica, o pêndulo "Unidade" para detectar
as irradiações de cores com sua fase magnética ou elétrica, etc.
No que se refere às varetas, dispomos além dos modelos correntes
do tipo feiticeiro (de madeira, plástico, vidro, etc.), de varetas
especiais do tipo "rade-master", com punhos convergentes, porta-
testemunho, ponta regulável, antena telescópica, etc. É preciso que
façamos uma escolha sem querer utilizar tudo de uma vez, pois nos
perderíamos. Também não devemos ser (ou nos tornar) dogmáticos
nesse domínio, respeitando as opiniões de outros e permanecendo
"abertos" a tudo.
Por ocasião da primeira edição deste livro (1983), sonhávamos com a
criação de aparelhos de uso popular, do tipo eletrônico, se possível
com leitura direta (mostrador, agulha, sinal visual e sonoro,
eventualmente com registros gráficos). Eles já existem, e são dotados
de reais qualidades de desempenho. Como ainda não existe aparelho
de detecção que seja universal, os aparelhos de que dispomos hoje
apresentam um bom desempenho em seus respectivos campos de
aplicação, e fornecem informações completamente objetivas sem
intervenção do fator humano (como nos casos do pêndulo e da
vareta). Citamos os que conhecemos, no momento em que
escrevemos esse capítulo. Já os utilizamos com proveito, e os
consideramos como os primeiros representantes da "onda eletrônica"
no mundo da medição direta das vibrações (detecção do componente
nocivo das energias e campos de forças). Eis uma pequena
enumeração (não exaustiva) desses novos aparelhos (modos de
emprego no capítulo VI e endereços dos fornecedores no anexo II).

b) Geomagnetômetro BPM 2001

Serve para medir as anomalias do campo magnético terrestre,


permitindo conseqüentemente a detecção espacial dos fatores locais
biologicamente ativos (no sentido patogênico). Os movimentos da
agulha no mostrador graduado permitem distinguir O.N. de origem
geológica com presença de água (rio, por exemplo) ou de origem
geológica seca (fenda, por exemplo). Um simples movimento do
operador com a sonda na vertical pode indicar O.N. de origem técnica
(massa metálica, por exemplo). Esse aparelho também inclui um sinal
sonoro, sincronizado ao movimento da agulha. Pode-se calcular a
potência do magnetismo terrestre em valor absoluto ou suas
variações em valor relativo (na unidade de medida nanotesla).
Em resumo, qualquer causa de O.N. no subsolo produz dois efeitos
concomitantes:
- Anomalia vibratória, insalubre sobre qualquer ser vivo, situado na
vertical do campo perturbado.
- Falta de homogeneidade do magnetismo terrestre (que pode ser
visualizado e calculado).
Observa-se a anomalia do campo, e se infere a anomalia vibratória
perturbadora junto ao ser vivo em questão (homem, animal, planta).
Deve-se notar que, em todos os locais em que o geomagnetômetro
indica uma variação de campo, a vareta de feiticeiro dá um salto
significativo. Nesse sentido, o geomagnetômetro confirma a base bem
fundamentada do trabalho subjetivo do indivíduo que utiliza a vareta,
definindo a causa e designando explicitamente o culpado, com
medidas em nanotesla. O desenho e suas legendas explicativas
referem-se a uma verdadeira proeza de origem experimental e de
finalidade médica, realizado com o geomagnetômetro acoplado a um
sistema de registro gráfico em três dimensões. Esse notável aparelho
consegue trabalhar ligado ao registrador sobre papel milimetrado, e
um computador especial fornece um gráfico em três dimensões. Para
demonstrações, pode-se visualizar também as variações do
magnetismo terrestre sobre uma grande teia e/ou ouvi-Ias pelo alto-
falante. A natureza é assim captada, pela armadilha do gênio
humano.
A seguinte história verídica é particularmente edificante. Na
Alemanha, um casal dorme em dois leitos gêmeos. A mulher, que
dorme na parte F. é vítima de câncer de útero e morre. Tendo ficado
sozinho, o homem muda de cama para ficar mais próximo da porta, e
rapidamente passa a sofrer de câncer na próstata, no local anatômico
correspondente ao de sua mulher, o que é muito significativo para um
conhecedor. O médico consultado pelo viúvo, pensa em O.N., e
solicita a prospecção das duas camas gêmeas com o
geomagnetômetro, segundo as linhas de 1 a 10.
O resultado é de uma evidência marcante: salta aos olhos que a
cama H era sadia do ponto de vista de O.N./O.B., enquanto a cama F
era saturada por O.N. cancerígenas. Isso era muito mais acentuado
no local que correspondia à posição do útero na mulher. Mudando de
cama, era fatal que o marido se tornasse, por sua vez, vítima de uma
doença localizada no órgão masculino homólogo, a próstata. Como o
câncer não havia atingido seu estágio de irreversibilidade, bastou que
o marido voltasse para a cama H (sem O.N.) para que as células da
próstata recuperassem sua atividade normal. Existem milhares de
casos como esses no mundo, mas nossos médicos não são tão
perspicazes quanto o médico alemão consultado: procuram eliminar o
câncer sem aniquilar sua causa, da maneira mais superficial possível.
Disso decorrem tantos fracassos, dramas, sofrimentos e mortes.
Pobre civilização cega!

c) Detector de poluição magnética e eletrostática

Esse aparelho, de marca Pollux 02, torna audível e visível a existência


de campos magnéticos e eletrostáticos em uma grande faixa. Detecta
facilmente pequenas diferenças de intensidade dos diversos campos
de força em ambientes distintos. Trabalha em uma grande gama de
freqüências perturbadoras, de 0,1 Hz a 20 KHZ. Utilizável em todos
os lugares, especialmente em locais industriais e administrativos,
estabelecimentos hospitalares (quartos). Indicações sonoras
moduladas em intensidade. Ele toca na freqüência de 1 KHZ/
segundo. Deslocando o Pollux 02 na zona a ser explorada, o
operador estuda facilmente o tipo de perturbação no ambiente, seja
estática ou eletromagnética (televisão, linhas de alta tensão,
aparelhos elétricos diversos...), tomando então as providências
necessárias para a proteção.

d) Z 50: controlador de nocividade elétrica


Luminoso e sonoro, mede a capacidade e assinala a existência de
poluição elétrica em todos os casos da vida moderna, notadamente
as irradiações da eletricidade doméstica e das linhas de alta tensão.
Detecta-se rapidamente a zona nociva a ser evitada ou corrigida.
Controla todos os aparelhos e instrumentos, linhas e canalização, e
todos os circuitos elétricos domésticos. Simples e prático.

e) Estatímetro iônico

Serve para determinar a polaridade (+ ou -) de toda produção natural


ou artificial de íons (átomo de ar que ganhou ou perdeu algum
elétron). Aplicações múltiplas: controle de cargas estáticas no interior
ou exterior dos locais, corpos sólidos, líquidos e viscosos (até no
corpo humano). Existem aparelhos que permitem a detecção e a
medida de vários tipos de irradiação (Ver anexo "aparelhagens").

f) Radioatividade

Existem numerosos aparelhos para detectar, medir e registrar a


radioatividade; encontra-se uma boa descrição deles no número 325
de Science et vie (junho de 1986). Trinta e sete aparelhos, desde os
mais simples até os mais aperfeiçoados, com judiciosos conselhos de
utilização. A firma belga Bya e Fryns oferece dois aparelhos práticos,
cujas medidas se completam: o Mini Monitor CX e o Digi-Counter TX;
são modelos perfeitos no gênero.
Em certos livros sobre câncer escritos por radiestesistas, lê-se alguns
casos de detecção de O.N. com contador Geiger sob o leito de
pacientes cancerosos. Hoje em dia, tal tipo de detecção de O.N. ainda
é indicada. Esses cancerosos apresentam sempre os mesmos
sintomas: sono agitado (ou pesado, não reparador), enxaquecas
rebeldes, perdas de equilíbrio, tremores das pernas, pulso rápido e
convulsões. No leito (embebido de O.N.), aumento das afecções:
dores na nuca, lumbago, crises de asma, gritos durante a noite, etc.
Esses sintomas são também meios de detecção, pois os pacientes
com câncer sem etiologia de O.N. não os apresentam com esse
mesmo grau de intensidade e freqüência.

g) Receptor de rádio

Regula-se um pequeno rádio transmissor (tipo comum, com


transistores) na faixa FM (85-102 MHZ) e entre estações (entre duas
emissoras que estejam no ar na ocasião). Dirige-se a antena para
uma estação regional (mais próxima) e em seguida se movimenta o
aparelho na direção sul/ norte. O zumbido se tornará mais surdo (ou
mais forte, segundo o caso), quando a antena passar sobre a vertical
das faixas, cordas e nós (termos de física vibratória) das malhas
globais e diagonais (ver capítulo V). A maneira de proceder difere um
pouco segundo os diferentes autores e peritos, mas é certo que cada
pessoa encontrará seu método depois de algumas tentativas,
sobretudo se um ponto geo já assinalado serve de referência.
Recomenda-se algumas vezes manter aparelho ao lado (sobre o
quadril) ou diante de si (sobre o ventre), não alongar a antena
telescópica além de 30 em, e caminhar lentamente sem fazer barulho.
Em resumo, existe um protocolo, além da astúcia!

h) Aparelhos sofisticados

Os aparelhos e dispositivos de alta tecnologia são utilizados pelos


profissionais (igualmente de alto nível de conhecimento e experiência
em trabalho operatório); mais por geobiólogos que por
domoterapeutas (a distinção entre esses dois termos será definida no
capítulo VI). Como lembrete, pois essa obra é destinada
essencialmente ao público leigo, eis uma pequena lista desses
aparelhos: cintilômetro, eletroscópio de folhas de ouro, contador de
cristal, detector de partículas carregadas, contador por cintilações,
câmaras de ionização, receptor de ondas ultracurtas, miliamperímetro
montado em aparelho de rádio, etc. A lista continua aberta. O livro de
R. Endrös cita numerosos outros aparelhos dessa classe:
é aconselhável consultá-Io.

Outros aparelhos de detecção:

- Um pêndulo espiral troncônico (com ramificação elétrica especial


com pilha portátil), uma unidade-testemunho para transmissão
eletrônica de informações para vareta rade-master, aparelhos
diversos que tornem mais sensíveis e seletivas as antenas lobulares e
varetas paralelas; aparelhos criados por Roland Wehrlen (endereço
citado nos Anexos).
- A firma Biolabs de Bruxelas (endereço em Anexos) difunde certo
número de aparelhos de qualidade em matéria de detecção de O.N.:
contador Geiger, contador-detector Tchernovyl, contador Geiger
Windscale, contador Geiger de bolso, geomagnetômetro (detector
telúrico). Para os carros: harmonizador de spin, ignição a plasma.
Além disso, a mesma firma fabrica e difunde excelentes Nutri-
minerais, que materializam os princípios do grande fisiologista
alemão Nieper, criador da nova medicina denominada
Eumetabolismo.
Segundo nossos conhecimentos, não existe ainda aparelho detector
universal, mas os progressos realizados são imensos. Dispõe-se
finalmente de procedimentos muito diversos com mostradores.
agulhas móveis, sinal sonoro e/ou visual, possibilidade de registro
(direto ou diferido) e projeção sobre tela: é apenas o princípio. Temos
certeza de que chegarão a ser criados "medidores de ondas" ou
"ondoscópios" tão bem sucedido como nossos voltímetros e
medidores análogos. A detecção, continuando a utilizar os bons
instrumentos constituídos pelo pêndulo e pela vareta, sai pouco a
pouco do empirismo (inevitável no começo) para se tornar
experimental, evitando as armadilhas de um cartesianismo ingênuo
ou de um racionalismo obstinado.

7. Procedimentos empíricos de detecção

São numerosos e referem-se em particular às O.N. abstratas e às


"fontes móveis" do grupo 6. Citaremos apenas alguns a título de
exemplo, que merecem ser memorizados e eventualmente utilizados.
As obras especializadas que tratam dos diversos aspectos do uso de
talismãs, desencantamento, feitiçaria dos campos, etc. indicam (com
os detalhes práticos) os melhores processos de detecção e proteção
para esses casos. Vejamos alguns aspectos curiosos entre outros,
tidos como verdadeiros:

a) Mumificação

Sabe-se que é possível mumificar facilmente um corpo (mumificável,


naturalmente), expondo-o sob uma pirâmide ou sob quatro selos
(estrelas) de Salomão. Se a mumificação não ocorrer, existe perigo
de O.N. em algum lugar. Pode-se ir longe com procedimentos desse
tipo...

b) Estudo radiestésico sobre fetiches

Um fetiche (objeto considerado benéfico para seu possuidor) permite


captar radiações análogas às radiações humanas com que foi
carregado pelo pensamento (deliberadamente ativo) dos artesãos que
o fabricaram (ou das reflexões das pessoas que o utilizaram). Com a
mão nua, sente-se calor quando se trata de um santo, um homem
muito bom, um feiticeiro altruísta, etc. Mas sente-se frio, se tiver
havido uma intenção (ou configuração) não altruísta ou maléfica.
Repetimos que o coeficiente pessoal também atua plenamente.
Além disso, um objeto bom ou mau para uma certa pessoa pode
ser neutro para outros indivíduos. Fatores externos também podem
interferir: corrente telúrica, orientação agravante, interposição de uma
terceira pessoa, cujo pensamento ativo interfere com as estruturas
sutis dos objetos em questão (amuleto, fetiche, amuleto africano, etc.)

c) A mão

Há muito tempo, o grande radiestesista Mertens dizia que lhe bastaria


explorar a mão de uma pessoa para saber imediatamente se ela
havia ou não passado algum tempo sobre O.N. Como se vê, ele
raciocinava com as idéias de sua época, mas seu método tinha valor.
O que ele fazia? Acima da mão espalmada, procurava a emanação,
tendo o cuidado de manter o pêndulo a pelo menos 20 cm de
distância. O pêndulo apresentava uma rotação negativa, e a vareta
um movimento descendente. A 20 cm de distância, captava
unicamente a onda elétrica vertical, que servia de veículo para a
emanação ruim. O que conta aqui é captar a verdade das coisas, e
submeter-se a ela para triunfar...

d) Método de Henri Mellin

Henri Mellin dizia que identificava uma fonte de radioatividade pelo


seguinte método: o pêndulo gira nos dois sentidos ou começa a
oscilar, quando sobre algum corpo ou local radioativo. Para ele, os
batimentos e movimentos alternados do pêndulo eram índices de
radioatividade. Ele os obtinha freqüentemente acima de um
subterrâneo, gruta escondida, ou grande falha, semelhantes a
cavidades fechadas, que constituem perigosas fontes de fluxos
nocivos, com grande e incessante atividade. Esse teste de Mellin é
pessoal, mas é possível inspirar-se nele.

e) Teste moderno de uma jóia


Resumiremos o que diz um especialista qualificado e excelente
investigador sobre esse tema. Os efeitos bons ou ruins das jóias são
reais. Compreende-se que anéis fechados nos dedos ou punhos
perturbem a circulação da energia, no sentido da bioenergética
chinesa. A natureza do metal pode desempenhar um papel do tipo
terapia de contato. Em graus muito diversos, existe sempre uma
perturbação do campo mental, com o uso de um aro ou de um colar.
Essa perturbação é medida com o pêndulo, com o gráfico do campo
vital ou pode ser vista na aura (foto Kirlian). Atenua-se ou é reforçada,
agindo assim a favor ou contra as defesas do organismo.
Um verdadeiro teste é o seguinte: investiga-se como é o espectro de
cores (no sentido de "ondas de forma", ou cores de Bélizal) de um
indivíduo sobre seu testemunho: em seguida, pede-se a ele que
coloque a jóia, e repete-se a investigação dos controles de cores-
radiações. São feitas então constatações muito significativas. Por
exemplo, alguns sensitivos ficam bloqueados e não podem mais fazer
radiestesia de modo válido; os braceletes os bloqueiam nesse
sentido. Os braceletes de G. Lakhovsky são circuitos oscilantes, que
emitem uma irradiação benéfica, o preto-magnético.
Em casos extremos, as jóias podem ser consideradas como
mortíferas a longo prazo ou como verdadeiras protetoras. O caso do
anel atlante e seu uso benéfico por Howard Carter é célebre. Mas isso
não significa que se deva fazer qualquer coisa com esse aro e sua
forma ativa tão conhecida atualmente, pois se ela revitaliza em um
grau elevado, nós só podemos nos beneficiar dela quando existe
algum tipo de envolvimento; além disso, esse anel é polarizado e não
pode ser usado em qualquer sentido. Para os sensitivos, as duas
faces do anel são absolutamente diferentes: uma é rosa e fresca, a
outra é morna...
Além disso, certas medalhas de inspiração religiosa geram pretos-
magnéticos potentes, que revitalizam e protegem, a nível tanto físico
quanto psíquico. Essas propriedades desempenham realmente um
"bom papel": intuição mais clara, melhores reflexos, notadamente na
estrada em caso de viagens de automóvel, rapidez e segurança de
julgamento; tudo isso pode ser testado facilmente com o pêndulo
(mostrador de 0/ 100). Há razões para se ficar vigilante diante desse
tema. A forma é uma força...

f) Teste com samambaias macho

Cortamos as samambaias-macho em pedaços e os colocamos em


uma vintena de recipientes grandes cheios de água. Estes são
distribuídos em todos os lugares do local a ser examinado, sala por
sala. Vinte e quatro horas mais tarde, se houver O.N., a água
continua inalterada (do ponto de vista da quantidade), mas as
samambaias passaram da cor verde para a marrom. Se não houver
O.N., a água é absorvida pelo vegetal, que permanece verde e liso.
Pode-se "pendular" preliminarmente, realizando esse teste apenas
em locais onde for necessário. As samambaias-machos podem ser
encontradas em viveiros de plantas, cujo vendedor saiba distinguir as
espécies botânicas.

g) Utilização de metais e placas fotográficas

Algumas O.N. impressionam placas radiográficas e telas de chumbo.


Sabe-se disso há muito tempo. Instalam-se juntos um filme
radiográfico e uma folha de chumbo perfurada por cima, dentro de um
saquinho de papel preto. Quando o conjunto é colocado acima do
local de emissão de O.N. durante quinze dias, na revelação no
laboratório observamos que no filme aparecem os orifícios talhados
sobre a folha de chumbo. Um saquinho do mesmo tipo, quando
colocado sobre zona saudável, não apresenta imagem.
Folhas de chumbo sozinhas (0,1 mm de espessura) se coram de
marrom castanho e algumas vezes de azul pavão, ao serem
atravessadas por uma irradiação de O.N.: a coloração fica limitada à
linha de irradiação, enquanto o restante da folha conserva sua
coloração acinzentada habitual. Esses meios de detecção estão ao
alcance de todos. e podem ser conjugados com outros.

h) Feng-Shui

Tanto para a detecção como para neutralização das O.N., falaremos


cada vez mais do que já sabiam os antigos e os povos exóticos. Sob
esse ângulo, o público culto e os especialistas deveriam conhecer o
Feng-Shui, ou geobiologia chinesa antiga. Essa geomancia era
prática, viva e realista. Ravier concebeu um medidor muito original de
Yin-Yang destinado aos amadores em Feng-Shui, que acompanha
sua obra monumental intitulada: Interpretação oriental dos locais e
construções ocidentais segundo o Feng-Shui, Para informações
adicionais, dirigir-se diretamente ao autor (endereço nos Anexos).

8. Complexidade da detecção

Todas as emissões de O.N. podem ser potencializadas, quando seus


influxos interferem com os originados de outras fontes, como por
exemplo linhas de alta tensão enterradas no solo ou aparelhagens
passíveis de criar diferenças de potencial intensas (transformadores,
postos de radiologia ou simples televisores). Existem casos em que
tudo é simples, e outros em que tudo é complicado.
O geobiólogo não deve se esquecer disso, mantendo-se modesto
diante do Real para poder decifrar alguns de seus enigmas. Seu
cliente deve compreender que o geobiólogo (ainda que muito
competente, experiente e sério) pode ser ver diante de situações
complexas... O impossível ninguém consegue. Entretanto, é preciso
ser resolutamente otimista, pois os progressos práticos são imensos,
como indica a abundância de novidades cuja exposição sistemática
justifica a revisão desta obra, apenas quatro anos depois de sua
primeira edição. A calamidade das O.N. está vivendo seus últimos
dias, visto que doravante se conhece, portanto se pode...

9. Introdução ao fator espiritual

Por mais espantoso e imprevisto que isso possa parecer, parece-nos


certo que, pouco a pouco, o investigador de O.N. / O.B. será levado a
introduzir no eixo central de seu trabalho o ponto de vista designado
pelo neologismo transpessoal. Dito de outro modo, "colocará Deus na
ação". Levará em conta o fato de que, se ele é ativamente
espiritualista e se vive sua espiritualidade de modo permanente e
sem reservas, não poderá ser um homem ordinário enquanto
geobiólogo, vibrólogo, geósofo, domoterapeuta... tornando-se um
homem centrado no divino vivido, pelo resto de sua existência.
O estudioso da dinâmica das energias sutis, o médico do ambiente,
coloca então suas relações com o infinito a serviço de seu trabalho. É
o bom carma-yoga, e tal atitude o leva a um trabalho sacralizado,
mais fraternal, mais eficaz, mais "rentável" em todos os sentidos do
termo. A atitude transpessoal ativa (e multiforme em sua
operatividade) já é adotada por numerosos cientistas, universitários e
investigadores de todos os campos. Ela corresponde exatamente a
uma certa revolução silenciosa, que mostra que as conseqüências
filosóficas dos progressos da física (pós-quântica) vão encontrar os
enunciados milenares das espiritualidades orientais. O mundo
assemelha-se então, cada vez mais, a um grande pensamento divino,
e não mais apenas a uma grande máquina cósmica. O Deus do
pequeno catecismo de 1900 está morto: o da Era de Aquário
ressurge, diante de nossa visão deslumbrada! Daí o transpessoal na
domoterapia, esse sopro que ultrapassa todas as tecnologias (sem
desprezá-Ias, certamente). Retornaremos a isso adiante.

Nota otimista

Ela nos é naturalmente fornecida pelo conteúdo das duas


observações finais (8 e 9). Domina-se o complexo e fica-se pousado
no Infinito, fazendo esse trabalho de detecção. Que boa notícia!

Meios de detecção:

As firmas já citadas continuam aperfeiçoando os aparelhos existentes


ou criando novos; portanto, é preciso permanecer em contato com
elas.
Tendência crescente a ser notada: pode-se detectar ou neutralizar
qualquer coisa sobre planta (segundo correspondência recebida pelo
autor, proveniente dos leitores-pesquisadores que conhecem as
técnicas do autor).
O teste de abaixamento dos braços (já utilizado com o relógio digital
movido a quartzo ou com o pão aquecido por forno de microondas)
pode ser empregado da seguinte forma: coloca-se um sujeito na
vertical de uma zona de cruzamento da malha H (com polaridade
negativa); o efetuador do teste (situado em zona neutra) abaixa
facilmente os braços estendidos, apesar de isto não ser geralmente
possível se o sujeito testado estiver sobre zona neutra. Este teste
pode ser feito por qualquer pessoa, sem nenhum aparelho especial.

IV
Compensação, Eliminação e Neutralização das
Ondas Nocivas
Para atingir o Bem, o bom senso funciona melhor do que a sabedoria
Beaumarchais

1. Introdução

Antes de falar sobre os vários procedimentos destinados à


neutralização das O.N., é conveniente citar algumas observações
preliminares, que completam e diversificam o que foi dito nos três
capítulos anteriores.

a) Faixa de receptividade

Tanto em relação à emissão de sinais sutis através de radiônica


quanto à "recepção" das O.N. (ou das O.B.) pelos sujeitos/alvos,
deve-se levar em conta um fator muito importante: A recepção das
O.N. (mais ou menos potentes) e das O.B. (mais ou menos intensas)
não se realiza igualmente nas diferentes pessoas. Existem casos
extremos. Se o sujeito for dotado de maior receptividade, poderá
captar com facilidade tanto um trabalho deliberado destinado à sua
pessoa quanto as emissões que afetam a todos; neste caso (por
exemplo, de O.N. de origem natural), tal sujeito irá "recebê-Ias" com
intensidade máxima.
Tal pessoa é permeável e sensível a tudo e a qualquer coisa.
Assemelha-se a uma esponja absorvente e a um cristal vibrante. A
mínima operação mágica a ela direcionada obtém sucesso fácil. As
O.N. do solo lhe causam fortes perturbações, e ela parece atrair todos
os fluxos e emanações que atravessam seu espaço vital. A orbe de
sua presença é ultra-sensível e ainda assim radiante, da mesma
forma que um fio ou uma antena.
Por outro lado, existem outros indivíduos com receptividade quase
nula. Tais pessoas podem morar em casas saturadas de vibrações
maléficas, em lugares assombrados por manifestações noturnas. e
até serem objeto de ações prejudiciais emitidas à distância; tudo
desliza por sobre suas auras encarquilhadas, sem afetá-Ias. Tais
criaturas, dotadas (pode-se chamar assim) congenitamente de uma
muralha etérea endurecida ao redor de seus envoltórios sutis, jamais
conseguem ser afetadas pelo contato com o Invisível. Sua
impermeabilidade as protege dos golpes maléficos do ocultismo
operativo (tanto do passado quanto do presente). Repetimos que
estas são situações extremas; todos os outros casos podem ser
classificados entre esses dois limites, de certa maneira teratológicos.
Você, leitor, sem dúvida deverá estar classificado em algum ponto
entre os indivíduos cujo ângulo de abertura às influências nefastas é
muito fechado e aqueles. cuja faixa de receptividade é amplamente
aberta, elétrica e acolhedora. Nunca se esqueça disto...

b) O fator pessoal

Em relação às O.N. provenientes do próprio solo, por sua vez


resultantes de rupturas entre as forças telúricas e as cósmicas. A, de
Bélizal está convencido de que tais efeitos só afetam as pessoas
sensíveis, ou seja, aquelas cujo sistema simpático, por deficiência,
não consegue defender o organismo. Ele escreveu então que "os
outros estão imunes aos desequilíbrios vibratórios, por estarem
naturalmente protegidos através desse órgão essencial, participante
da saúde perfeita" (completando: imunes às O.N. desse tipo). Por
outro lado, nem todos os campos desmagnetizadores (causadores de
certas categorias de O.N.) são idênticos.
Torna-se, portanto, imperativo levar em conta certas variações em
relação às emissões, sem o que não se pode obter sucesso na
ativação de um sistema protetor (que deve ser cuidadosamente
escolhido e regulado e periodicamente reexaminado). Tal instalação
deve ser relacionada à origem do desequiIíbrio e ao tipo do
dispositivo de defesa, ainda que A. de Bélizal também dê atenção ao
fator pessoal. Citando suas palavras, um dispositivo eficaz para sanar
um caso não é necessariamente adequado para outro qualquer, pois
o fator pessoal também entra em jogo. As diferenças são atribuídas
não apenas às pessoas envolvidas, mas também aos lugares onde
elas costumam passar mais tempo. Tais locais são dependentes da
gravimetria, das anomalias físicas, da latitude, da altitude, da riqueza
ou carência de magnésio, etc. Certamente, o estado vibratório
gravimétrico do solo influencia especificamente as reações naturais
do indivíduo, ao ponto de se tornar determinante em relação às
particularidades raciais de algum grupo étnico. O campo gravimétrico
afeta tanto os seres humanos quanto os animais (o dinamismo de um
habitante do México não é igual ao de um parisiense)

c) Aparelhos

Nem todos os episódios de O.N. chegam a exigir a radical atitude de


uma mudança de domicílio. É difícil saber se um novo lugar é melhor
que o anterior, a não ser que se faça uma cuidadosa perícia antes da
compra do respectivo terreno ou de alguma casa já pronta. As opções
disponíveis em termos de bons dispositivos anti-O.N. são hoje em dia
muito maiores do que eram há 50 anos atrás. Nesta área, cada
pesquisador proclama as virtudes de seu aparelho mais atualizado ou
de seu mais recente método pessoal. Mesmo havendo (com bastante
freqüência) casos de sucessos, relativamente permanente, ocorrem
também fracassos e abusos de todos os tipos, tanto de natureza
técnica quanto comercial.

2. Procedimentos antigos

a) Absorventes líquidos

Constituídos por materiais gordurosos conhecidos:

Óleo mineral (um caso de asma foi curado radicalmente, mas houve
recidiva após a descuidada remoção dos recipientes de óleo). Este
óleo absorve certas O.N., mas deve ser trocado aproximadamente a
cada dois meses. Deve ser posicionado perpendicularmente aos raios
verticais, dentro de recipientes com capacidade de 2 litros (óleo tipo
de motor). O óleo usado (carregado) pode ser utilizado normalmente
após a respectiva substituição.

Óleo comestível, em quantidade de 1 ou 2 litros, dentro de


recipientes fechados com rolhas (após a troca, o óleo antigo
permanece comestível!). Roger de Lafforest diz sobre este assunto
com a maior seriedade: "Vou contar o que eu próprio faria se fosse
milionário e quisesse proteger meu palácio contra qualquer ameaça
de radiações nocivas, mesmo as mais insignificantes: eu o construiria
flutuando sobre um lago de óleo virgem, com profundidade de 60 cm".
O que se deve acrescentar a tal afirmação, proveniente de um grande
especialista? O óleo deve ser uma maravilha...
Sabe-se também que o enxofre e o carvão vegetal, assim como a
greda (giz) e o sal marinho (isoladamente ou combinados - utiliza-se
o pêndulo para saber) são bons absorventes. Só é preciso verificar a
maneira como devem ser colocados e as respectivas quantidades
adequadas...

Substâncias que absorvem a carga de vários tipos de


magnetismo

Citamos aqui uma breve lista, que inclui várias substâncias e objetos,
capazes de absorver diversos tipos de magnetismo (humanos e
artificiais). Elas constituem, portanto, suportes para as energias sutil:
tecido de algodão, algodão em chumaço, certos plásticos, sebo,
madeira, papel de alumínio, tela metálica, pó de arroz, açúcar em pó,
estêncil, trigo, óleo comestível, ebonite, ferrite, papelão, veludo, cera
de abelhas, própolis, pó de ferro, pó de alumínio, talco, ferro doce
(utilizado nas placas de escuta telefônica), cascalho arredondado,
seixos e fita cassete magnética, para uso externo: bórax e água
boricada, para todos os tipos de uso: água, e especialmente a água
tratada com ondas de forma, ou através das vibrações emitidas por
aparelhos tipo Violet e Marion.
Como se vê, existem muitas opções.

b) Metais como anteparos

Tipo de metal: Através de Radiestesia mental, pesquisa-se o metal


mais adequado para "refletir" as O.N.
Método de Caro: Coloca-se quatro pedaços de um metal adequado
nos quatro cantos do aposento; ao invés de serem absorvidas, as
vibrações nocivas concretas são eliminadas para longe (como a
fumaça através de um ventilador).
Para proteção contra as O.N. abstratas, existe um procedimento
semelhante bastante comum, que utiliza objetos metálicos
"pontudos": (lâminas de faca, chaves de parafuso, agulhas de tricô,
etc.).
Atenção: esses dois procedimentos são bem diferentes,
compartilhando apenas da utilização de metais filiformes e pontudos.
Para outros casos, prefere-se utilizar metais sob forma de cercas.

Círculo protetor: Consiste num princípio semelhante de proteção,


aplicado com freqüência em casos de O.N.A. e de O.N.C.
Descrevemos aqui algumas variantes, escolhidas entre um grande
número de métodos conhecidos.

Cerca "mágica", feita de fio de cobre desencapado, apoiado em


pregos com cabeças isolantes, ao redor do aposento e contornando
as portas e as janelas. As estruturas metálicas das portas e das
janelas devem ser soldadas à cerca. Toda a estrutura se comunica
com o fio-terra, de boa condutividade, posicionado ao norte
magnético.
Com base no mesmo tipo de idéia, para a proteção pessoal contra as
O.N.A., recomenda-se às vezes o uso ao redor do corpo de uma fita
"chumbada", que de certa forma constitui um anteparo (mas certas
pessoas não suportam tal contato metálico - verificar...)

Outra técnica: Após pesquisar, através de Radiestesia mental, as


características do caso em questão, construir um circuito oscilante
com um fio metálico isolado em forma de círculo aberto, cujo diâmetro
varia entre alguns centímetros e vários metros. A abertura, medindo
alguns centímetros, deve ficar voltada para o norte. Os resultados
podem ser aprimorados ligando-se uma das extremidades a um fio de
extensão, por sua vez mergulhado num vidro contendo enxofre e
carvão vegetal, e soldando-se a outra extremidade a um fio que
chega até o exterior do imóvel. Isto pode parecer complicado ou
estranho; mesmo assim, consegue eliminar, como por encanto,
muitos problemas físicos de origem indefinida...
Para casos especiais (insônia, doenças crônicas), utiliza-se às vezes
um fio de cobre liso formando um circuito fechado, próximo ao
local suspeito e inserido na parede (a nível da tubulação). O circuito
contorna a cama, e uma de suas extremidades é fixada, por exemplo,
a um radiador do aquecimento central. Os resultados são às vezes
espetaculares, e sempre perturbadores. É preciso tentar com certa
fé...

Normalização do estrado: se for estrado de molas. deve ser


colocado a, no mínimo, 20 cm de distância da cerca de fio de cobre
descrita anteriormente. Todas as molas deverão ser ligadas entre si
através de um material condutor, por sua vez ligado a um fio terra.
Desta forma, o estrado fica homogeneizado do ponto de vista
vibratório. Poderá refletir ou absorver todas as O.N.

Tábua com pontas: É Possível imunizar também os outros tipos de


estrado contra as O.N., colocando-se embaixo da cama uma tábua
sólida (de dimensões adequadas) cheia de pregos, com as
respectivas pontas voltadas para cima. Os pregos devem ser
interligados (soldados) e ligados à terra; desta forma, pode-se obter
proteção tanto contra as O.N.A. quanto contra as O.N.C.

Placa de chumbo: com 1.5 mm de espessura, consegue obstruir


todas as irradiações; no entanto, permanece carregada durante muito
tempo. Para limpar esta carga, é preciso expor tal placa ao sol,
durante um período de tempo equivalente ao que esteve exposta às
O.N.. Tal incômodo pode ser evitado através da aplicação, sobre o
solo, de uma fina camada de cimento, por sua vez servindo de apoio
para uma mistura constituída por enxofre, cal e carvão vegetal (três
substâncias protetoras); coloca-se a placa de chumbo em cima da
mistura. Este dispositivo relaciona-se à proteção total de uma
moradia, podendo ainda ser aperfeiçoado com a incrustação, no
citado cimento, de uma grelha (rede) feita de cobre eletrolítico.
Por desempenhar o papel de antena, tal grelha deve ser ligada à
terra. Desta maneira, o chumbo jamais ficará saturado, o que torna
vantajosa esta forma de proteção.

c) Diversos

Pode-se talvez utilizar, como medida simplificada para proteção


noturna, uma folha de papel betumado embaixo das camas.
Mencionaremos brevemente outros dispositivos curiosos e eficazes
também preconizados, cuja longa e minuciosa descrição não pertence
ao escopo deste capítulo:

Pirâmides e Cones feitos de ferro fundido, com as pontas voltadas


para cima e colocados ao redor da cama. Obtém-se assim um efeito
de proteção contra as O.N., além de uma criação constante de íons
negativos pelo efeito das pontas.

Forração condutora de eletricidade, substituindo os tapetes feitos


de fibras sintéticas.
Pequenas placas ativadas dispostas em série (procedimento raro).
d) Solenóides

Dispositivos constituídos por um fio de cobre, em forma de espiral


cilíndrica. De acordo com o objetivo pretendido, devem ser
determinados, através de Radiestesia mental, tanto o diâmetro do fio
quanto o raio do cilindro e o número de espiras (voltas) do solenóide.
Na falta dos devidos cuidados na confecção deste dispositivo, as
emissões podem se desviar facilmente em direção aos vizinhos, ou
mesmo para qualquer outro cômodo da própria casa. Geralmente, é
preciso ligar os solenóides à terra. Após esta preleção introdutória, é
importante entrar em detalhes, pois os solenóides podem ser muito
úteis quando não se tem acesso à compra de outros neutralizadores
já prontos, geralmente encontrados nas lojas especializadas ou
obtidos através dos respectivos inventores. Pode ser consultada com
segurança a excelente e completa obra Exdocin sobre solenóides,
escrita pelos irmãos Servranx.

Fornecemos em seguida algumas informações sobre os solenóides,


que pertencem ao escopo do presente capítulo:

Utiliza-se fio (de cobre) eletrolítico desencapado, com diâmetro de 3 a


4 mm. Uma espiral com 7 espiras (obtida pelo enrolamento sobre um
cabo de vassoura, e opcionalmente removida após a obtenção da
forma) muitas vezes funciona maravilhosamente: tanto na magia
quanto na ciência, o número “7" constitui um poderoso arquétipo,
sendo, portanto, muito eficiente. Com auxílio dessas "sete voltas" em
sentido horário, é possível capturar muitos raios perturbadores.
devolvendo-os à terra através de um fio ligado à última espira.

Em 1947, o abade Colas (vigário das cercanias de Reims) costumava


sentir vários tipos de mal-estar enquanto rezava a missa (variações
de pressão, depressão física e mental). Ele mesmo descobriu, através
do pêndulo, um ponto afetado bem em frente ao altar. Instalou então
4 solenóides, distanciados em 1,50 m entre si, formando um
paralelogramo; esses solenóides, feitos com fio de 3 mm. continham
10 espiras, dispostas em cilindros com 6 a 7 cm de diâmetro. As duas
extremidades do fio foram orientadas em sentidos opostos, uma para
dentro e outra para fora do paralelogramo. Todas as indisposições do
abade Colas desapareceram repentinamente, e sua pressão
recuperou o valor normal de 14. A evidência foi óbvia...
Assim, de acordo com as experiências acumuladas através de muitos
casos semelhantes, pode-se estabelecer os seguintes valores médios
para os solenóides: 10 a 12 cm de diâmetro, 10 a 12 voltas (espiras),
fios de 3 a 4 mm, enrolamentos invertidos, colocados nos ângulos ao
redor da área a ser protegida e mesmo sobre as próprias O.N.. A
instalação de fio-terra deverá ocorrer (ou não) de acordo com as
indicações fornecidas pelo pêndulo.
Certos tipos de bronquite espasmódica recidivante já foram
definitivamente curados, tanto através de solenóides quanto através
do uso de colares tipo Lakhovsky (devido à recuperação do equilíbrio
nervoso propiciada por tais métodos).

e) Dispersores Henri MeIlin

São constituídos por barras de ferro medindo de 10 a 12 mm de


diâmetro, de 1 a 1.10 m de comprimento e com uma
das extremidades provida de ponta aguda. As barras devem ser
posicionadas verticalmente, com as pontas para cima e distanciadas
de 20 a 30 cm entre si, formando uma barreira entre o centro de
emissão e o volume a ser protegido. Sua eficácia, contra todos os
tipos clássicos de vibrações nocivas (esgoto, fossa, pântano,
transformador, linha de alta tensão, geladeira, etc.), chega a ser
enorme, desde que o epicentro maléfico esteja claramente definido
em termos espaciais. Este procedimento inclui algumas variantes ...

f) "Aspirador" de ondas

Têm sido divulgados os méritos (a serem confirmados caso a caso)


de um dispositivo chamado Aspironde, feito para ser colocado sobre
registros ou disjuntores elétricos. Parece que ele emite ondas de
forma magnéticas que se propagam portada a instalação da casa,
através das malhas isolantes dos condutores bipolares. Essas ondas
de forma neutralizam as irradiações nocivas perpendiculares aos
circuitos com baguetes (hoje em dia, utiliza-se isolamento com
chumbo ou com malhas metálicas ao invés de baguetes). Devemos
nos lembrar de que a tensão de 220 V é muito mais perigosa do que a
de 110 V (10 vezes mais!).
Existem outros tipos de aparelhos que servem para compensar a
nocividade de eletrodomésticos como as televisões (ver no anexo).
Uma variante leve e portátil pode ser útil para as pessoas que
trabalham em contato com Instalações elétricas desse tipo.
g) Absorventes cromáticos

Existem absorventes cromáticos. Caso prático: colocar embaixo da


cama (ou embaixo do lençol) pedaços de pano ou de papel resistente
de cores superpostas, que devem ser determinadas por radiestesia.
Freqüentemente, indica-se azul sobre amarelo. As vibrações nocivas
são então expulsas, como se deslizassem sobre a superfície do
absorvente colorido. É possível utilizar muitas combinações; deve-se
verificar com o pêndulo...

h) Desviadores

Pode-se deter (ou pelo menos atenuar) a maior parte das O.N.
colocando-se sobre o assoalho panos grossos, placas de fibrocimento
(tipo Eternit), folhas de celofane superpostas, etc. Além disto, pode-se
colocar pentes, espaçados de 15 a 25 cm (pontas para cima ou para
baixo - testar!), além de objetos como escovas, etc., que
desorganizam certas irradiações e atenuam (ou até eliminam) seus
efeitos maléficos. Fazer tentativas com escovas de ferro e objetos
semelhantes.

i) Circuitos oscilantes

Constrói-se um circuito oscilante com 7 círculos concêntricos de fio de


cobre (isolado ou não); os círculos devem possuir aberturas medindo
aproximadamente 1 cm. A série de aberturas fica posicionada em
direção ao norte. O diâmetro do círculo maior mede 30 cm. A pilha
deve ser posicionada horizontalmente. Também possui alguma
eficácia (de um tipo um pouco diferente) quando utilizada
verticalmente (testar!).

G. Lakhovsky escreveu: para atenuar a ação das irradiações, é


suficiente usar ao redor do pescoço (ou ao redor da cintura) um
circuito oscilante sob forma de colar ou cinto... os médicos ligados aos
laboratórios que constroem tais circuitos recebem milhares de cartas
entusiasmadas, de pessoas que confirmam a ação
extraordinariamente rápida, variando de alguns dias até algumas
horas, na cura de doenças graves; outras pessoas só percebem a
melhora de seu estado geral de saúde após muitos meses. Ainda são
vendidos muitos desses colares hoje em dia...

j) Espelhos
Na Suíça, preconiza-se o uso de pequenas banheiras de plástico,
munidas de um espelho (banheiras de passarinho). Enfileiram
algumas delas, com os espelhos voltados para o sol. As irradiações
nocivas são devolvidas, num fenômeno de reflexão conhecido pela
ciência das ondas de forma. A eficácia desses dispositivos é
duvidosa. Sugerimos então, porque não usar um espelho grande sem
moldura?

Os espelhos dentro de casa: O espelho conserva as imagens que


registra, podendo refleti-Ias em alguma ocasião inconveniente. Inverte
as radiações que recebe; quando as devolve, altera suas polaridades.
Pode acontecer que um bom aparelho colocado diante de um espelho
se torne nocivo. Os espelhos no quarto não são benéficos: devem ser
cobertos com um pano preto. Costuma-se dizer que os espelhos
refletem a rede H. ampliando-a e colocando-a onde não existia
anteriormente. Eis aí malefícios possíveis, sem dúvida verdadeiros.
Deve-se, portanto, prestar atenção, sem entrar em pânico. Tudo tem
duas versões...

3. Técnicas com aparelhos (antigos e modernos)

Abordaremos um setor especial em relação à proteção contra as


O.N., relacionado aos dispositivos físicos (mais ou menos complexos)
destinados a alterar o ambiente vibratório de um local através de
ondas de forma ativas. Tais aparelhos podem ser classificados como
reequilibradores, neutralizadores e compensadores. O conjunto é
bastante heterogêneo; podem ser encontrados desde aparelhos
medíocres totalmente ruins até conjuntos eficientes e geradores de
emissões de forma que alcançam verdadeiramente seus objetivos.
Existem detalhes importantes, que devem ser examinados. Podem
ser encontrados aparelhos antigos e outros muito recentes (mais
sofisticados do ponto de vista das ondas de forma) parecendo à
primeira vista muito simples. Não se deve fazer
julgamentos apressados.
Os pontos de vista são divergentes:
- Um geobiólogo muito conhecido nos sugere convicta mente: "Não
cite nenhum aparelho, pois eles não valem nada, e só os
inconscientes fazem radiônica segundo certos modelos. Que horror!”
- Outros geobiólogos. também conhecidos e experientes, nos dizem
exatamente o contrário: "Sem dúvida, existem aparelhos muito
eficientes e úteis. Basta fornecer uma lista dos mesmos, sem julgar
seus méritos". Eles também conhecem o assunto, pois ninguém é
dono da verdade em tal área de atividade.
- Um terceiro grupo afirma: "Aparelhos são bons, desde que
concebidos de acordo com o caso especifico e recomendados por um
especialista qualificado, o qual deverá realizar a instalação no local e
examinar periodicamente o que está acontecendo”...
- Certos geobiólogos não criticam nada nem ninguém, mas defendem
o ponto de vista de que é possível sanear uma habitação sem
aparelhos, apenas através de "acupuntura terrestre", o que
aparentemente comprovam através de vários casos recentes.
Poderíamos continuar a citar muitas opiniões, contendo maiores ou
menores contradições. Eis porque é sempre importante testar tudo.
Em sua época, os aparelhos antigos possuíam seu valor. Podemos
rememorar as pilhas neutralizadoras N.B.B. do excelente Henri
Baumbach, o protetor de J. Calté, o Neutron de Maurice Graff, o
Re'Ark do grupo Ravatin, o S.P.F. de Jean de La Foye (falecido) e os
dois aparelhos que este último estava preparando junto com André
Philippe, seu amigo e atual prosseguidor de sua obra.
Observamos aqui, de acordo com Jean de La Foye, que as formas
necessitando de orientação são menos estáveis que as ondas de
forma que precisam ser desorganizadas; convém, portanto, fazer
suas próprias experiências, e basear sua opinião em casos reais e
periodicamente testados.

a) Forma Luxor

A forma "Luxor" é empregada tanto para compensadores quanto em


anéis (ver figuras). No compensador, tal forma foi modificada por
Morei (ver desenho), sendo então chamada de "barra atlante".
Algumas pessoas a completam com dois ferrites colocados entre os
condensadores, escavando um sulco lateral dentro do qual é inserido
um fio de cobre desencapado, que se prolonga exatamente 3 cm ao
lado norte do aparelho. Estas modificações aumentam a potência da
barra e permitem sua ação, mesmo quando ela não se encontra
orientada corretamente.
Outros recomendam variar sua orientação em relação aos pontos
cardeais no período entre 15 de agosto e a data da Festa de Todos
os Santos; coloca-se então sob ela um mapa de orientação linear.
Assim. é preciso fazer algumas alterações para, de acordo com cada
caso, chegar ao objetivo pretendido.

b) Anel "Luxor" ou anel de Rá

Sobre as propriedades da forma "Luxor", já citamos a opinião


avalizada de Jean Pagot (falando das jóias nocivas). Roger de
Lafforest muitas vezes a utiliza, tanto como dispositivo anti.O.N.
quanto como propiciadora de efeitos sutis; fala muito bem dela, pois
afirma que possui prodigiosa eficácia em três domínios: proteção,
intuição e cura. Para ele, o anel atlante constitui "uma proteção
absoluta".
A partir da fabricação e da venda do anel atlante, começamos a
receber inúmeros pedidos de orientação. Muitas pessoas, ao
comprarem anéis com a "forma Luxor", acreditavam ingenuamente
que o uso de tal anel poderia automaticamente lhes conferir
imunidade tripla contra doenças, ignorância e insegurança.
Perguntavam: "Porque o anel não fez efeito?" A resposta: "É preciso
conhecê-Io, e saber como poderá agir sobre você antes de comprá-Io.
Só se pode saber isto através de Radiestesia mental ou de
clarividência. Deve-se procurar saber se tal anel, de tal marca, feito
de tal metal, convém a você para realizar tal objetivo em tal ocasião".
É um trabalho sob medida e individual; não é possível generalizar.
Geralmente, convém testar antecipadamente todas as decisões pela
Radiestesia mental, seja sobre a compra de algo ou sobre escolhas
em geral. Se a própria pessoa não sabe fazer isto, pode consultar
alguém que possa fornecer respostas objetivas, pois em todas as
áreas existem afirmações teóricas e resultados práticos. Não
pretendemos desencorajar nem os vendedores nem os compradores
dos anéis. É preciso simplesmente admitir que a verdade nem sempre
é simples.
De acordo com outras informações fornecidas por nossos
correspondentes-pesquisadores, sabemos que o dedo em que se usa
o anel atlante determina uma ação favorável sobre os órgãos,
conforme a seguir:

- polegar: cabeça e esqueleto


- indicador: sistema respiratório
- médio: digestão e metabolismo
- anular: sistema uro-genital
- mínimo: circulação sanguínea

Por outro lado, a colocação do anel num sentido ou em outro influi


sobre os efeitos a ele atribuídos, pois existe polaridade. De acordo
com Jean Pagot (página 236 de seu primeiro livro), uma das faces é
positiva e a outra é negativa: por clarividência, uma delas aparece
cor-de-rosa e a outra aparece azul. Com a mão estendida sobre o
anel, verifica-se que uma das faces é morna, enquanto a outra é
fresca. Na melhor das hipóteses, o uso do anel duplicaria o volume
da aura (o que também se obtém com um pequeno berloque de
quartzo usado sobre o peito).
Outros amigos pesquisadores informaram que o anel atlante colocado
sobre a medalha central do aparelho SV7 mini super-possante (marca
Stillmatic) constituiria um excelente transmissor radiônico: o anel seria
colocado deitado sobre o SV7, com o conjunto posicionado em
direção ao norte. Aviso aos amadores que sabem usar o pêndulo e
que em nada acreditam sem provas: o anel atlante de madeira é
divulgado por Christian Dubois (endereço no anexo).

c) Terapia pelos cristais


Hoje em dia, é possível obter jóias "esotéricas" feitas sob medida de
acordo com a pessoa, com o objetivo e com as implicações
existenciais de cada caso. Tal fabricação é uma arte complexa, que
não necessita de publicidade enganosa para sua divulgação. Os
artistas Zeitoune e Pierre Basquin (endereços no Anexo) são
especializados nesta atividade, tão rara quanto preciosa. São
conhecedores de cristalogia terapêutica, a qual hoje em dia está
sendo alvo de um espetacular renascimento. Sua litoterapia é
personalizada (jamais trabalham com objetos pré-fabricados); de
acordo com a escolha do cliente e com o caso, eles sabem trabalhar
no estilo antigo (da Índia, Egito, Grécia, etc.).
É interessante conhecer as características da arte da escultura
esotérica e das jóias litoterapêuticas. Supõe-se que estejam surgindo
cada vez mais "artistas e artesãos" como Z. e P. Basquin, porque tal
atividade é coerente com a natureza da era de Aquário. No trabalho
dos dois artistas citados, há um alto nível metafísico relativamente à
execução e ao acabamento absolutamente perfeito. Este gênero de
fabricação costuma ser executado em ateliês especializados, sob
condições específicas, e de acordo com certos métodos conhecidos e
praticados pelos sábios indianos. Tais métodos permitem captar uma
notável forma de energia chamada "Grande Luz Branca" e concentrá-
Ia no objeto fabricado.
Estes artigos são feitos de cristais naturais, sempre escolhidos de
acordo com a personalidade do solicitante, resultando numa
combinação de potências para recepção e emissão. Além disto, todo
o trabalho de criação é executado de acordo com os símbolos
correspondentes às necessidades do cliente, de modo a ajudá-Io,
conforme sua respectiva natureza, a alcançar o objetivo que deseja.
O Invisível desempenha um papel sutil, pois o conjunto formado pelas
pedras e as montagens permite concentrar a energia positiva (ou
magnética), transportando-a até os pontos fracos do corpo etérico e
assegurando uma revitalização estimulante de todo o ser.
O magnetismo vital assim armazenado forma um tipo de reserva de
força estabilizadora, servindo de fonte para um fluxo de redistribuição
quando há necessidade. Tais objetos (de uso pessoal ou para
decoração da casa) são também, conforme sua respectiva
concepção, defensores anti-O.N. (existem muitos testes sobre o
assunto). Diferenciam-se então da arte-divertimento e da escultura-
sem-alma, entrando diretamente na arte espiritualizadora e
terapêutica (no sentido mais amplo).
Acrescentamos que o ouro inútil (que muitos de nós possuímos, sob
forma de jóias antigas) pode ser novamente fundido e servir de metal
nobre (constituinte de fundo) na fabricação de alguma jóia
harmoniosamente sintonizada com o solicitante. Antes da execução
de qualquer encomenda é, sem dúvida, necessário um profundo
diálogo prévio entre o cliente e o joalheiro. Nesta época de furioso
arrivismo, devemos louvar as pessoas que cumprem seus destinos de
artistas a serviço de uma beleza útil.

d) Reequilibrador Re'ark 8/16 por ondas de forma

Este aparelho é o resultado de paciente e organizado trabalho de


investigação dos pesquisadores da Associação Totaris (grupo
pertencente à fundação Ark'all). Ele propicia a eliminação das O.N. e
sua respectiva substituição por emissões favoráveis aos seres vivos,
dotadas de elevados níveis vibratórios. Como se vê na figura anterior,
o aparelho tem no centro uma forma quadrada circundada por um
polígono de 16 lados, por sua vez circunscrito por um octógono maior,
totalmente feito de madeira. Mantidas em suas respectivas posições,
estas formas são apoiadas por pequenos suportes de madeira e ficam
dentro de uma pirâmide truncada, feita de Acrílico transparente. Dois
esporões metálicos atravessam as duas faces laterais (e opostas) da
pirâmide, ligando-a ao exterior. No momento este aparelho não está
sendo comercializado, sendo utilizado apenas pelos pesquisadores
do grupo Totaris em seus trabalhos pessoais.
Este aparelho pode ser utilizado exatamente como na descrição, ou
provido de uma diferença de potencial (sem passagem de corrente,
portanto sem débito), ou ainda com ligação a um gerador de alta
freqüência e baixa tensão. A natureza da forma de suas emissões
varia de acordo com as três modalidades de utilização. Ele não deve
ser orientado; é bastante estável, em termos de qualidade e natureza
das emissões fornecidas, com eliminação de O.N. e criação de O.B.:
perto dele, as plantas crescem mais rápido e vicejam; um copo d'água
colocado em cima da pirâmide fica carregado em 10 segundos. É
possível também dinamizar com ele produtos homeopáticos, e talvez
todas as substâncias boas condutoras de magnetismo, apesar de,
neste caso, não se tratar de magnetismo humano. Além disso, o
aparelho não interfere nos geradores de ondas de forma (do tipo
"Equatorial" de Jean de La Foye) que possam estar colocados dentro
de seu raio de influência.
Existem no comércio aparelhos semelhantes (por exemplo, o SV 2),
assim como inúmeros outros materiais, suficientes para muitas
experiências de todos os tipos e para todos os fins; entretanto, é
preciso um mínimo de conhecimentos teóricos e práticos de
radiestesia mental, de radiestesia de ondas de forma e uma boa dose
de objetividade. Repetimos que não é preciso acreditar em nada, seja
escrito ou falado. A verdade (e, portanto, sua verificação) é. de um
lado, uma questão prática, e de outro lado uma questão de
constatação existencial. Lembrando sempre disso, podemos evitar
controvérsias inúteis e desgastantes.

e) Dispositivo original

Descreveremos agora um dispositivo original que utiliza o número


radiante (inovação Ark'all destinada a eliminar radiações verde-
negativo), baseado nas formas abertas. Pode ser feito a custo
praticamente irrisório, conforme os seguintes procedimentos:
Reproduzir o desenho anterior num papel branco. Pegar um vidro (liso
e sem ornamentos) provido de uma abertura (bocal) larga. Encher
quatro quintos desse vidro com pedrinhas de cascalho arredondadas
ou ovaladas, sem asperezas. Colocar o papel branco desenhado
sobre as pedrinhas. Fechar com uma rolha de cortiça redonda e
achatada. Colocar esse vidro preferencialmente sobre uma prateleira,
mesa, ou outro tipo de apoio. Jamais deve ser colocado dentro de
caixas (ou gavetas) que constituam volumes côncavos, nem sobre
objetos metálicos e nem dentro de um armário escuro. Evitar,
sobretudo, colocá-Ia diante de um espelho (pois os espelhos invertem
as coisas!). O conjunto formado pelo vidro + cascalho + desenho só
atua quando este último é devidamente perfurado (com uma sovela)
nos locais indicados (no esquema anterior) por pontos pretos.
O motivo de ser tal desenho uma expressão gráfica de um número
radiante necessitaria de explicação demasiado extensa (e talvez
inútil), pois também implicaria na explanação desta expressão. Gérard
Cordonnier (engenheiro, pesquisador e grande clarividente
recentemente falecido) consagrou a este assunto um excelente livro
há poucos anos atrás. Este dispositivo deve ser testado, da mesma
maneira que qualquer outro; como não custa praticamente nada, não
há problema de se incorrer em prejuízo.
Conservamos a citação deste reequilibrador nesta última edição pelo
fato de o mesmo já ter sido testado por pesquisadores qualificados.
Fomos solicitados a detalhar o seguinte: a forma desenhada sobre o
papel não deve ser simplesmente colocada sobre as pedrinhas, e sim
inserida entre elas e a parede de vidro.

f) Neutralização pelos números


É o método de M.A...; foi testado em casos muito claros de O.N., com
resultados tão bons quanto os procedimentos clássicos. Sua
simplicidade é surpreendente:
Pesquisa-se, numa tabela marcada de 0 a 9, o algarismo
neutralizante para o caso em questão. Suponhamos que seja o 7. É
suficiente colocar nos locais desejados este número 7 (uma vez) e o
número repetido (neste caso, 77) três vezes. O algarismo 7 deve ser
traçado com nanquim sobre um papel branco quadrado medindo 3 cm
X 3 cm (o algarismo deve medir 2 cm X 2 cm, e a espessura do traço
deve medir 2 mm). Obtém-se assim o cartão com o algarismo único.
Confeccionar em seguida 3 cartões, medindo 4 cm X 4 cm, com o
número 77. Disporemos então de 4 cartões. Pesquisar como pêndulo
sobre uma planta da casa em questão os melhores locais onde esses
quadros deverão ser colocados. Devem ser fixados à parede por um
percevejo de cabeça branca. Nos cartões, existem apenas as cores
branca e preta. Podem ser feitos conjuntos de cartões com todos os
números (de 0 a 9), dispondo-se assim de cartões para todos os
casos que se apresentem.

Método de M.A.: Neutralização das ondas nocivas através dos


algarismos. Exemplo com o número 7: um cartão contendo um
algarismo 7, e mais 3 outros cartões contendo o número 7 repetido
(77).

Em determinado local haverá portanto um único algarismo, sob forma


simples e repetida (1 e 11, ou 2 e 22, ou 3 e 33, etc.). Após a
instalação deste dispositivo numerológico, é possível constatar
através de radiestesia (pêndulo ou vareta) a efetiva eliminação (ou
não?) das O.N. existentes anteriormente. A exatidão dos locais
indicados pelo pêndulo para colocação dos cartões não constitui um
fator crítico. Podem ficar bem instalados mesmo escondidos atrás de
um móvel, de um quadro ou colocados bem alto, de modo que as
crianças não consigam arrancá-los da parede. O algarismo zero
dificilmente é indicado na prática. A princípio, o simples algarismo (de
1 a 9) desenhado sobre um cartão seria suficiente para desempenhar
o papel de neutralizador de O.N.; entretanto, os 3 cartões adicionais
contendo o algarismo repetido podem eventualmente transformar a
onda nociva em onda favorável.

Pilhas elétricas

Segundo os peritos, as pilhas elétricas utilizadas como componentes


de um compensador (do tipo Jean de La Foye, por exemplo) precisam
obrigatoriamente ser novas, para que haja desde o início semelhança
em termos de capacidade de débito e diferença de potencial. Em caso
de falha de uma única pilha, o conjunto poderá emitir verde-negativo.
Tais minúcias devem, portanto, constituir um importante objeto de
atenção.

Instalação criteriosa dos aparelhos

É importante relembrar a grande importância da colocação correta de


uma série de aparelhos neutralizadores. Citemos o caso de uma
eficiente bateria de Ressonadores (Bya e Fryns), instalada numa
construção de dimensões amplas contendo muita poluição interna
(emissões do subsolo) e poluição externa (linhas de alta tensão).
Após terem sido empreendidos procedimentos de limpeza; pintura e
reformulações diversas, as divisões espaciais ficaram totalmente
alteradas. Como resultado, a proteção vibratória foi grandemente
diminuída. Assim, deve ser levantada a questão da necessidade de
os pontos de acupuntura terrestre (e mural) serem completados pelos
pontos de acupuntura espacial. E mais complicado do que poderia
parecer à primeira vista, pois se existem (como se supõe, redes
etéricas horizontais e, finalmente, cruzamentos H. ou C. no espaço)
porque não poderiam também existir pontos estratégicos em outros
locais, onde seria importante prestar atenção?... Esta é mais uma
questão a ser estudada...

As emanações dos números em radiestesia: eis um assunto vasto!


Não se pode compreender a essência disto, a não ser através de uma
reformulação dos conceitos que temos sobre os algarismos e
números - e essa já é outra história... (ver os trabalhos de J. Ravatin e
da NASA, a respeito dos novos conceitos de cumulares, decalares e
números palíndromos (ou números-espelho), dificilmente conhecidos
pelo público em geral, mesmo as pessoas cultas).

Nós mesmos já conseguimos “proteger" uma casa utilizando os


números de M.A., que efetivamente neutralizaram as O.N. presentes
no local. Os radiestesistas experientes constataram claramente a
diferença de densidade das O.N. existentes antes e depois da
utilização dos cartões. Esta experiência foi repetida pelo método do
“duplo cego", com resultados igualmente satisfatórios. Ainda assim,
os peritos em ondas de forma afirmam que o resultado final talvez
dependa da participação pessoal do operador na pesquisa do
algarismo reequilibrador correto.
Convém verificar periodicamente o estado vibratório dos locais e a
saúde dos moradores: alguns grupos de pesquisas avançadas (por
exemplo, Totaris) também estudaram esta questão. São fixados
números constituídos por vários algarismos distintos (como 525, ou
formas parecidas com tais números escritas com canetas de ponta
grossa) nos locais que emitem verde-negativo. A questão continua
sendo estudada em relação à idéia que se faz da essência dos
números, sob o mais elevado ponto de vista ontológico. Acrescenta-
se aí uma certa cabala operativa, fortemente eficaz...

No primeiro simpósio sobre "Habitação e Saúde" realizado em


Estrasburgo (1985), alguns jovens engenheiros e arquitetos suíços
proferiram comentários entusiasmados sobre os experimentos
realizados com o número de M.A.; no entanto, consideram também
extremamente importante a pesquisa dos locais exatos onde devem
ser colocados o algarismo simples, e o repetido. Eles chamam tais
locais exatos de pontos de acupuntura mural, cuja minuciosa
detecção deve ser tão precisa quanto a dos pontos de acupuntura do
corpo humano. Sugerem pesquisas adicionais em torno de dois
conceitos recentes:
- Inclusão de outros números no cartão (muitos algarismos formando
um número).
- Utilização de mais que quatro cartões.
Todas estas sugestões devem ser estudadas na prática, dentro do
campo da numerologia radiestésica.

Um de nossos correspondentes, o Sr. Fedoroff (de Paris), também


geobiólogo, observou que seria interessante traçar nos cartões
algarismos graficamente despolarizados, ou seja, desenhados duas
vezes: da primeira vez da maneira habitual, e da segunda vez
repassando no sentido inverso sobre o primeiro traço. Para um
espírito racional, isto pode ser desnecessário; para um especialista de
mente aberta, podem ser precauções úteis, pois, que direito teríamos
de desprezar qualquer idéia?...
Amigos da Bélgica nos relataram o seguinte: certo casal resolveu
utilizar os algarismos M.A. Fizeram o cálculo no sábado, e instalaram
os cartões na casa no domingo pela manhã. Resultado: grande
perturbação psicossomática que durou o dia inteiro; sentiram um
indefinível mal-estar, após o que o ambiente se desanuviou.
"Passamos a nos sentir bem", disseram eles. Amigos deste casal
resolveram fazer a mesma operação, mas instalaram os cartões
numa sexta-feira à noite e foram viajar, voltando depois de dois dias.
Na segunda-feira após seu regresso, tudo correu bem. A passagem
entre o estado de "antes" e "depois" foi efetuada na ausência dos
moradores da casa. Eis aí algumas constatações úteis, fornecidas
pelo autor deste livro sem alterações, pois os fatos falam por si.
Reunindo milhares de fatos deste tipo, pode-se chegar pouco a pouco
a um todo, completo e organizado.

g) Garrafa camponesa

Além de Jean de La Foye, muitos pesquisadores amadores já


utilizaram este tipo de recipiente, que consiste num conjunto de
garrafas chamadas camponesas, dispostas sobre uma base formada
por uma placa. Notemos que a garrafa camponesa é dotada de fundo
cônico (que se eleva em direção ao gargalo) e permite todos os tipos
de combinações interessantes e eficazes de ondas de forma,
inclusive a que consiste em carregar potentemente a água,
aquecendo a garrafa sob um cone de papel resistente (como uma
redoma), e colocando sobre a extremidade do gargalo uma argola
fechada feita de madeira. Esta água é muito vitalizante, e não custa
absolutamente nada...
No N° 7 da Revista Internacional de Radiestesia (abril, maio e junho
de 1984), pode-ser ler um artigo de autoria de André Philippe,
chamado: "Um sistema simples para recuperação do equilíbrio
perfeito de uma casa". O sistema consiste no traçado, claramente
definido, da planta do andar térreo da casa, com a maior precisão
possível. Tal desenho deve ser reduzido (em fotocópia), de modo que
possa caber exatamente em baixo do fundo curvo de uma garrafa
camponesa (vazia, limpa e fechada com rolha; sem rótulo). A planta
deve ser orientada no mesmo sentido que a casa. Instala-se a ponta e
a garrafa embaixo de um móvel ou sobre uma prateleira. No caso
tratado no respectivo artigo, alguns agricultores (em Charente-
Maritime) estavam morrendo aos poucos, devido à ação conjunta de
uma emissão verde-negativa de intensidade média (corrente de água
subterrânea) e de um outro verde-negativo muito intenso (falha
geológica grande). A neutralização foi primeiramente efetuada à
distância, na residência do Sr. Philippe, e depois na respectiva
fazenda, no local chamado "La Guéridaille". O sucesso foi total, de
acordo com o autor desse artigo, e os fazendeiros moram agora numa
casa perfeitamente compensada... É um sistema simples que nunca
fica saturado. Observemos que é possível obter benefícios
provenientes de coeficiente de amplificação (no sentido O.B.) com a
planta sendo reduzida ao máximo (sem perder a relação com a
realidade que representa); quanto menor e mais precisa for a planta,
mais forte a ação. A planta pode ser confeccionada por qualquer
pessoa, mesmo desconhecedora da finalidade (quase oculta) a que
se destina. No trabalho à distância, a planta deve ser orientada no
sentido norte-sul (com bússola); no próprio local, deve ser orientada
paralelamente às paredes da casa. O princípio ativo pode ser descrito
da seguinte maneira: "Uma planta fornece a representação exata de
todas as irradiações existentes no local que reproduz graficamente.
Por reciprocidade, pode-se criar ou anular a partir de tal planta
qualquer irradiação no respectivo local". Pode-se questionar a razão
pela qual tal sistema tão simples e seus derivados (notadamente
aqueles do Sr. Uguen, respeitável radiestesista bretão) não são mais
utilizados. Talvez porque pareça bom demais para ser verdade, ou
porque não é preciso comprar nada. Mais uma vez, constatamos um
esnobismo que só valoriza os procedimentos caros!...

h) Símbolo compensador de André Philippe

Na mesma revista anteriormente citada, André Philippe (pesquisador


infatigável e bem-intencionado) escreve sobre o símbolo
compensador que havia descoberto. Simplificando, vamos chamá-Io
de S.C.A.P. (Símbolo Compensador de André Philippe).

Princípio: estudando os números benéficos, o poder dos algarismos


e seus símbolos (eventualmente representados por configurações
gráficas), A. Philippe chegou ao número 2,33 (7 dividido por 3), de
fácil representação gráfica (ver figuras). Proclamou que este S.C.A.P.
era dotado de um considerável poder de compensação, podendo ser
utilizado de várias maneiras, tanto como meio de proteção pessoal
quanto para proteger elementos domésticos e as próprias casas.

Proteção pessoal? Sim: e, sobretudo, para as pessoas expostas a


irradiações potentes (funcionários de centrais elétricas, de estações
de rádio e televisão, tripulantes de submarinos atômicos, etc.). Nestes
locais, as pessoas ficam saturadas de radiações verde-negativo e
negro-negativo. O S.C.A.P. deveria ser traçado sobre um papel
branco e usado pela pessoa, fornecendo assim uma verdadeira zona
de proteção. Com ele, poderiam ser confeccionadas jóias, medalhas,
berloques e placas peitorais.

Proteção doméstica? Sim: a água da torneira está carregada de


radiação verde-negativo, pois existem fios elétricos embaixo do solo
(em paralelo à tubulação condutora de água potável!), carregando os
alimentos (quando lavados) de radiação verde-negativa. Ocorre o
mesmo com a água dos aquecedores, que emitem radiações verde-
negativas e negro-negativas para toda a casa...
Para eliminar as radiações nocivas, basta gravar o S.C.A.P. sobre um
retângulo de madeira (7 por 20) com caneta hidrográfica e colocá-lo
sobre um radiador. Isto se aplica igualmente para a água e para todo
o imóvel. Procede-se da mesma maneira com a geladeira, o freezer e
o liquidificador (cujas pás giram no sentido anti-horário - emitindo
portanto verde-negativo com força total).

Habitação? Sim: O poder de compensação do S.C.A.P. foi


comprovado em numerosos testes à distância sobre plantas
de imóveis, repetidos em seguida nos próprios locais, inclusive em
casos de umidade excessiva devido à presença da irradiação
"vermelho-elétrica". Durante um teste numa casa particularmente
insalubre. A. Philippe constatou que a eficiência do S.C.A.P., quando
colocado dentro do símbolo solar (ver figura) era ainda maior, com
ação quase instantânea!
Outras utilizações diversas: O símbolo foi bem-sucedido quando
utilizado junto a máquinas agrícolas (ou de outro tipo) que giram no
sentido anti-horário (gerando portanto verde-negativo), com todos os
tipos de computadores, locomotivas elétricas, todos os
eletrodomésticos com motores que giram no sentido anti-horário,
depósitos domésticos conten do remédios, todos os tipos de veículos,
sistemas elétricos de aquecimento, etc. Esta lista não é limitada; é
possível carregar também a água e os alimentos. Se o S.C.A.P. é
benéfico, não há motivos para limitar seu uso, podendo-se verificar
experimentalmente os resultados obtidos. Tal grafismo foi sofrendo
modificações graduais, destinadas a aperfeiçoar seu desempenho
(ver as figuras das sucessivas variações). A. Philippe advertiu seus
leitores contra todos os projetos de pesquisa e de testes com
números, afirmando que existe a possibilidade de se cair em números
venenosos, que poderiam atacar tanto o ambiente quanto o
experimentador, prejudicando sua saúde e até mesmo ameaçando
sua vida. À primeira vista, pode parecer estranho (mesmo quando não
se é um racionalista embotado) que alguns traços retilíneos
desenhados sobre uma simples folha de papel possam conferir tais
poderes (benéficos ou maléficos, segundo o caso). Recebemos, no
entanto, certas informações, provenientes de utilizadores do S.C.A.P.
(em variantes diversas), as quais resumiremos, já que contêm
algumas controvérsias. Independentemente disto, já observamos
muitas provas sobre a potência operativa dos símbolos em geral, até
mesmo da ocorrência de efeitos indesejáveis...
Controvérsias: alguns usuários descobriram que, pelo fato de os
S.C.A.P. deterem as radiações nocivas, podiam portanto armazená-
Ias e refleti-Ias concentradamente, fato este certamente problemático
e preocupante. Ao final do presente estudo, existe uma descrição do
compensador ideal (seja ele sob forma de símbolo ou de outro
princípio anti-O.N.), com suas respectivas restrições. Tais opiniões
são divulgadas porque, além dos pontos de vista de natureza técnica,
o S.C.A.P. pode causar problemas, já que qualquer pessoa tem
acesso a ele. por ser fabricado (ou copiado) fácil e gratuitamente. Não
emitiremos opiniões contrárias ou favoráveis sobre este assunto,
renovando a expressão de nossa grande estima por A. Philippe,
pesquisador inigualável, desinteressado e sinceramente devotado,
ajudando a todos os que procuram seu auxílio.

Com certeza absoluta, podemos dizer que o S.C.A.P. possui uma


potência surpreendente, que pode se manifestar sob as mais diversas
formas. Descrevemos em seguida um exemplo bastante significativo.
Após uma palestra sobre assuntos espirituais (para um auditório
bastante medíocre), alguém evocou a questão do S.C.A.P., dando
origem aos seguintes depoimentos:
- o Sr. X. disse: Coloquei um S.C.A.P. em baixo de meu televisor: ele
parou de funcionar, e foi levado para conserto. Um amigo nos
emprestou sua televisão, sob a qual também coloquei um S.C.A.P.,
Esta televisão também quebrou. Ficamos então surpresos e
preocupados.....
- o Sr. Y. disse, por sua vez: Minha televisão não quebrou, mas
quando estávamos assistindo a certos programas percebíamos na
tela estranhos desenhos em preto, que não tinham nada a ver com as
imagens normais da transmissão. É muito problemático: não sabemos
o que pensar sobre isto.
- a Sra. D. sacudiu os ombros e acrescentou: "A casa e a
correspondência estão repletas de S.C.A.P., Não parece ter efeito,
nem bom nem ruim. Fico pensando. porque essas pessoas acreditam
nisso? É ridículo!.....
- a Srta. R. disse: Desde que neutralizamos tudo com os S.C.A.P., a
casa ficou realmente transformada. Tudo começou a se encaixar e a
deslizar, como se tivesse sido lubrificado. Terminaram nossos
problemas: as noites de insônia, as dores de cabeça, os
comportamentos agressivos, a urina na cama e todo o resto... Como
são maravilhosos esses cartõezinhos brancos com desenhos pretos:
é difícil compreender como funcionam, mas os fatos são
irrefutáveis.....
- disse a Srta. C.B.: Entramos inevitavelmente em contato com a
informática, sobretudo nos escritórios modernos, cheios
de equipamentos que emitem O.N.. Coloquei alguns S.C.A.P. em
baixo de minha mesa e das mesas de minhas colegas (mulheres, sem
dúvida!). Sentimo-nos muito menos agredidas pelos computadores.
Alguém teve a idéia de colocar S.C.A.P.s dentro das carcaças
plásticas dos mesmos. Então alguns computadores começaram a
apresentar defeitos estranhos. Foi mais forte que Uri Geller. O chefe
ficou furioso, pois os especialistas não conseguiam compreender os
defeitos dos computadores. Ficou ainda mais aborrecido pelo fato de
um pequeno cartão conseguir desafiar desta maneira o
funcionamento da máquina. Acabou por elogiar o S.C.A.P., fazendo
as pazes com ele. Como S.C.A.P., quem fica doente é nosso
instrumento de trabalho (gerador de O.N.!); sem o S.C.A.P., somos
nós quem se sente mal; é a máquina ou nós. Dilema cruel, digno de
um romance de ficção cientifica...”
- a Srta. P (organista) disse: "Certo órgão estava com as engrenagens
enferrujadas. Foi colocado um S.C.A.P., três dias antes do recital na
Igreja de Notre-Dame-de-Lourdes. No dia da apresentação, tudo
correu bem Entretanto, o S.C.A.P. não é nenhum líquido lubrificante
para pivôs mecânicos de um velho órgão; e então?
Ainda outro fato, bastante significativo: Um amigo muito instruído, um
pouco cartesiano (do tipo "dois mais dois são quatro") nos contou o
seguinte: após a instalação de alguns S.C.A.P.s ao redor de uma
cama, formou-se uma espécie de barreira psíquica entre o casal que
dormia nela, cuja vida conjugal havia sido normal até aquele
momento. Eles acabaram se separando. O karma deles não devia ser
muito ruim, pois ambos encontraram logo em seguida outras pessoas
com quem puderam estabelecer bons relacionamentos amorosos.
Incontestavelmente, foi preciso que se separassem; incrível, mas
verdadeiro...
Uma segunda piada significativa: Foi colocado um S.C.A.P. sob um
monte de madeira úmida para eliminar a umidade (é uma das
propriedades do S.C.A.P.). A lenha foi colocada na lareira queimando
como se esperava, mas com tanto empenho que tudo o mais também
se queimou. Tudo? Sim, a fuligem, as paredes de tijolos, etc. Os
bombeiros não entenderam absolutamente nada, pois quanto mais
água esguichavam, mais o incêndio aumentava. Os estragos foram
do tipo paranormal. Como se tornou incontrolável a potência contida
nesse S.C.A.P.!
Em janeiro de 1987, recebemos o último S.C.A.P. (figura com os
traços ligados), consistindo em três triângulos eqüiláteros
circunscritos e três cruzes ampliando os cantos do triângulo maior. Foi
considerado como absolutamente polivalente, mesmo para proteção
contra as ações mágicas (que se proliferam cada vez mais hoje em
dia). Os testes com ele devem ser empreendidos aos poucos, com
prudência e astúcia, para cada área de ação.
Alguns pesquisadores que obtiveram bons resultados com o S.C.A.P.
sugeriram que os problemas com esse símbolo talvez fossem
causados por uma habitação que já estivesse anteriormente
encantada através de magia, e o S.C.A.P. estaria apenas trazendo à
tona os fenômenos latentes. A casa já poderia estar carregada, ou
submetida à ação crítica de um K.Sh.Ph. com shin invertido. Porque
perder tempo? Eis aí um bom tema de estudos para os C.N.R.S., não
é verdade?

i) Alguns truques
Além dos aparelhos antigos ou modernos, existem "conjuntos"
bastante incomuns e freqüentemente eficientes. Jean de La Foye,
infatigável pesquisador do assunto, indicou alguns deles (que não
saberemos detalhar, por diversos motivos), que nos limitaremos a
citar:
- folha de vegetal dentro de um vidro;
- folha de árvore sobre uma tábua de madeira;
- bolas de bilhar
- cones

Tartaruga: Divertimento ou não? Um correspondente afirma que as


tartarugas absorvem as O.N. (que não lhes fazem mal) sem refleti-Ias,
pois parece que as digerem. Essa afirmação "tortuosa" poderia ser
objeto de estudos do C.N.R.S., nosso exclusivo grupo de pesquisas.
Quem sabe se a melhor compensação não poderia ser realizada
apenas com seres vivos capazes de se alimentar das irradiações
nefastas para nós? As formigas apreciam a presença das O.N., mas
não chegam a "comê-Ias" o bastante para constituírem
compensadores vivos.

Homeopatia contra as O.N.: Um praticante amador das medicinas


alternativas nos comunica a forma que concebeu para lutar contra os
efeitos das O.N.: Colocar recipientes de água pura (ou álcool de
farmácia) em frente (ou em cima) da suposta fonte (origem) das O.N..
Partindo da tintura-mãe assim preparada são feitas diluições
homeopáticas, a serem ingeridas pelo sujeito (a vítima) de acordo com
a periodicidade e concentração, por sua vez determinadas por
radiestesia mental. Outro assunto para teses e/ou pesquisas!
Incompatibilidade de humor: O Dr. S., um de nossos leitores atentos
e entusiastas, que vem realizando diversos testes muito interessantes
em termos de dinâmica das energias sutis, relatou que o uso de uma
cruz crística ao lado de uma medalha de São Bento poderia criar um
campo magnético perturbador. O mesmo fenômeno poderia acontecer
com alguns cristais, os quais não apreciariam tal proximidade se
colocados lado a lado. Como tudo o mais, é preciso sempre "verificar",
numa postura crítica, porém aberta.

Televisor e pente: Passar um pente, feito de material não-metálico,


sob o local onde se apóia o aparelho de televisão, do lado direito sob
a base dos botões de controle. O pente deve estar com as pontas
voltadas para trás (com os dentes mais finos voltados para a direita, e
os mais grossos voltados para a esquerda). O televisor aparentemente
perde sua nocividade, pelo menos enquanto permanece ligado.
Quando desligado permanece nocivo, devido à ligação à tomada, à
corrente de 50 Hz, etc. Esta descoberta parece ter vindo da
Alemanha.
Também da Alemanha, recebemos a informação de que as ferraduras
contêm um grande poder de compensação (anti O.N.), devido à sua
forma de Ômega. Talvez seja esta a origem da superstição popular
que considera a ferradura como um objeto que traz sorte.
Outro "truque" a ser testado seria em relação à orientação das
garrafas de vinho: parece que se as garrafas são orientadas com o
gargalo em direção ao norte e o fundo em direção ao sul, o vinho
melhora: na posição inversa, o vinho ficaria terrível!...A polaridade
parece desempenhar algum papel, até mesmo junto ao pacífico suco
de uvas...

Bandas de Möbius: Sabe-se que quando as duas extremidades de


uma faixa (tira plana) de papel são coladas após a mesma ter sido
torcida sobre si mesma, obtém-se uma banda de uma só face, e não
mais com duas faces como as bandas (tiras) comuns. De acordo com
o sentido da torção, obtém-se uma banda Möbius direita ou esquerda.
Os formologistas estudaram os efeitos fisiológicos causados pela
utilização das bandas de Möbius através de testemunhos constituídos
por seres vivos. É muito sério. Todos os Möbius com torção simples
são desfavoráveis ao bom equilíbrio biológico, pois emitem em fase
elétrica. Tiraram então algumas conclusões práticas. Por exemplo,
quando se usa no pescoço um berloque ou medalha pendurados
numa gargantilha, deve-se atentar para que tal gargantilha (colar)
tenha uma secção redonda ao invés de plana, pois esta última pode
se torcer formando assim uma banda de Möbius, a qual, mesmo
imperfeita, emite verde-negativo em fase elétrica. Evita-se a influência
do efeito Möbius utilizando-se gargantilhas (colares) redondos ou
correntes formadas por pequenos elos (nós).

Compensador pessoal Phi: Descrito por Roger de Lafforest: é um


bom dispositivo anti-O.N. Alguns especialistas os fabricam em
modelos luxuosos com pedras preciosas, metais nobres, cores
brilhantes, etc. Costumamos ser questionados sobre suas aplicações
práticas. Não temos nenhuma resposta padronizada. Como para todas
as jóias (ou objetos considerados benéficos), é preciso pendular para
saber se ela convém àquela pessoa, naquela ocasião e determinado
objetivo. É, portanto, necessário aplicar-se no aprendizado da
radiestesia mental, ao alcance de todas as pessoas inteligentes como
vocês, nossos leitores...
Prestar atenção aos fatores imprevistos. De acordo com um
especialista em ondas de forma muito considerado devido à
originalidade de suas pesquisas, nenhum aparelho pode ser
considerado universal ou fixo. Sempre é possível imaginar alguma
forma ou volume que, próximo ao aparelho, anule seus poderes: eis
porque se fazem necessárias verificações periódicas. Também é
preciso verificar se não ocorre a criação de um estado "Mágico"
(K.Sh.Ph.) mais ou menos espontaneamente ou por ação de alguém,
à distância...

Se passar um rio embaixo da casa e a correção já houver sido feita


de acordo com os métodos indicados até aqui, pode-se acrescentar
um fio de cobre ao longo dessa corrente de água (tanto dentro da
casa quanto fora dela), ligando-o à terra para reforçar a segurança. A
eficácia deste procedimento deve ser testada antes e depois da
colocação do fio (verificando também se o fio permanece
corretamente instalado).
Se houver umidade por osmose elétrica, pode-se embutir um fio
numa ranhura da parede (conduto da fiação elétrica), ao redor de todo
o cômodo úmido, de maneira a formar um circuito fechado sobre si
mesmo. Ligar essa cerca feita de fio à terra na orientação sul.

Para anular os efeitos de todos os objetos de características


animistas ou fetichistas (como por exemplo estatuetas) preconiza-se
colocá-Ios dispostos em círculo, de modo que fiquem face a face uns
com os outros; enrolá-Ios numa folha de papel quadriculado (frente e
verso), embrulhando-os em seguida em papel preto e mergulhando-os
em sal marinho durante no mínimo 15 dias (verificar por radiestesia
mental se tudo corre bem). O reequilibrador chamado "círculos
recíprocos" está bem descrito por Jean de La Foye em sua obra
Ondas de vida, ondas de morte (página 185). Consiste numa tabuleta
de compensado de madeira com ranhuras; é um compensador que
não fica carregado, dura indefinidamente e pode ser facilmente feito
em casa: uma bela aplicação das ondas de forma.
Da mesma maneira que os radiestesistas (mais ou menos curadores)
sempre encontram nas próprias casas muitas substâncias que o
pêndulo pode indicar para uso externo (com objetivo de aliviar as
correntes maléficas) através de diluição e mistura (sabão, petróleo,
água de Javel), os peritos em ondas de forma e em dinâmica das
energias sutis também podem encontrar por analogia (na verdade.
quase sempre encontram) muitos objetos nas casas que Podem servir
para correções ambientais, realizadas com critério e conhecimento de
causa; Na revista Arkologia fundamental N°2 podem ser vistas belas
ilustrações de cunho prático no artigo "Peritagem nas casas". Nos
quatro casos citados em tal artigo (contendo descrições técnicas
inteligentes e aplicáveis), é possível verificar a utilização bem-
sucedida dos seguintes objetos: pequena fruteira antiga, tridente
cambojano, dois grandes sabões de Marselha, um talismã egípcio,
duas placas onduladas translúcidas de plástico (anti-linhas de alta
tensão), algumas pedras escolhidas através de radiestesia e
criteriosamente posicionadas, uma concha cheia de água salgada,
lascas de sabão (a testar), etc. Conhecemos tais receitas
correspondentes a casos específicos, que, no entanto, não devem ser
generalizadas. Ainda assim todos podem tentar, desde que possuam
os conhecimentos necessários e a experiência indispensável relativos
ao arsenal técnico de operação. Já podemos contar com o pente, com
a ferradura e com a garrafa camponesa...
Existe ainda um lençol isolante capaz de deter as O.N.. o frio e a
umidade, que deve ser colocado na cama entre o estrado e o colchão
(Spatio-drap, ver endereço no Anexo)
O anel alquímico Louis Cochet é considerado um adjuvante
bioterápico bastante eficaz. É um tipo de talismã revitalizante para
todo o organismo humano. Não se baseia nas ondas de forma, mas
sua potência biótica é proveniente do fato de ser uma síntese entre a
sabedoria esotérica dos ciganos e a experiência metaloterapêutica de
um velho artesão francês, depositário de segredos ancestrais. É
vendido há 50 anos com sucesso crescente (ver endereço no Anexo).
A empresa S.E.I.D. (endereço no Anexo) divulga duas novidades
muito curiosas em termos de dispositivos anti O.N.. Imagine um
triângulo eqüilátero feito de papelão azul. Uma das pontas deve ser
voltada para o sul. E instalado em local plano, como, por exemplo, no
porão de uma casa ou no centro do assoalho. Dizem que todas as
O.N. da habitação ficariam neutralizadas. Entre as duas placas de
papelão, tão finas que dão a impressão de uma única folha, existe um
circuito impresso. É um dispositivo a ser testado em todos os tipos de
conjunturas vibratórias. Dizem que não tem nenhum dos
inconvenientes dos outros aparelhos, podendo ser trocado de lugar.
Não necessita de nenhuma operação de descarga, pois nunca fica
carregado. Segundo o princípio deste aparelho chamado H.K.
Biogenerator, a mesma firma propõe uma pequena plaqueta a ser
usada como berloque, o H.K. Bioamulett. Esses dois artigos são de
origem alemã. O "gerador" serve para revitalizar a habitação. e o
"amuleto" revitaliza os habitantes. Eis aí um novo campo a ser
explorado, a utilização do circuito impresso como refletor de malefícios
... vibratórios.
Também existe uma esteira de cobre anti-O.N., fabricada em dois
tamanhos (normal e mini). Deve ser colocada onde se pretende
bloquear as O.N. (cama ou assento) e lavada com água fria uma ou
duas vezes por mês. Muitos testemunhos de usuários. A mesma loja
(T.M.A., ver endereço no Anexo) também propõe finíssimas palmilhas
de cobre dentro dos sapatos: fala-se aqui de um metal milagroso,
anti-frio e biótico.
A marca Stillmatic (endereço no Anexo) propõe diversos modelos de
reequilibradores-geradores (dispositivos anti-O.N. e geradores de
O.B.): o SV 2 (em tamanho grande, tamanho portátil e medalhão), o
SV 7 em tamanho grande (sete elementos incluídos num bloco de
resina sintética) e o SV 7 mini super-potente. Apenas este último
modelo é conveniente, sendo montado em conjunto com a "prancha"
de seleção de radiações-cores ("cores" segundo o conceito de J. de
La Foye e de Bélizal). Os grandes modelos SV 2 e SV 7 levam em
conta as experiências obtidas por numerosos usuários e
pesquisadores, contando desta maneira com nova forma de utilização,
que indica as escolhas possíveis em termos de orientação cardinal,
em termos de uso (ou não) dos conhecimentos sobre ondas de forma
e as utilizações mais específicas das cores do espectro visível (azul,
vermelho, verde...), juntamente com seus efeitos sobre o plano afetivo
(emoções) e, eventualmente, as respectivas contra-indicações.
Esses aparelhos servem para trabalhos diretamente sobre o sujeito ou
por radiônica. A prancha permite a "saída" de uma única radiação em
lugar do conjunto de 12 que forma o feixe. Tais aparelhos são isentos
de componentes eletrônicos, contendo apenas módulos captadores
concebidos segundo a linha operativa das ondas de forma, as quais
agem a princípio de acordo com três funções radiônicas principais:
geradora, reequilibradora e emissora. O SV 7 foi preparado devido à
solicitação de modelo mais potente por muitos usuários do SV 2. O SV
7 contém 7 elementos de forma constituindo uma pilha, por sua vez
embutida num bloco de resina transparente num conjunto de belo
efeito estético. O Sr. Stillace oferece aos interessados a oportunidade
de experimentar pessoalmente o aparelho, em si mesmos ou em seus
amigos, além de em animais, plantas, agricultura...
Com certeza, a formologia operativa atual prefigura um dos principais
aspectos da medicina holística do futuro. Pode-se, portanto, testar
com honestidade e critério os aparelhos presentemente disponíveis,
sem preconceitos favoráveis ou oponentes, sem idéias rígidas nem
baseadas em amostragem insuficiente de casos.

A barra atlante, difundida pela Sociedade Luvia (endereço no Anexo)


foi baseada na forma Luxor. Ela é perfurada em dois pontos
estratégicos (triângulos de ponta) e dotada de ranhuras por baixo, com
a abertura voltada para o sul. É aconselhado suspende-la 2 m acima
do solo por uma corrente, de maneira a formar um triângulo eqüilátero
do qual a respectiva barra seja a base. O aposento onde se instala
este dispositivo é considerado como o epicentro de uma esfera de
segurança vibratória, por sua vez dotada de um diâmetro de 20 a 30
m., dependendo do caso. O efeito total seria atuante sobre três
planos: tísico, psíquico e espiritual. Observa-se que a barra uma vez
suspensa orienta-se por si mesma, de acordo com a direção mais
indicada conforme o período do ano.

A mesma firma propõe o aparelho Maxitell para televisores, alguns


blocos de pirâmides emissoras e também diversos pêndulos
especializados, baseados num pêndulo egípcio (cujas propriedades
surpreendentes são bastante conhecidas).
Este é o N.C.E. ou neutralizador de correntes elétricas, que neutraliza
as irradiações nocivas e poluidoras dos circuitos comuns (que existem
em todos os lugares) e as tomadas "abertas", assim como os raios
gama dos aparelhos de televisão. Tal tipo de corretor tende a se
popularizar, pois as O.N. que supostamente neutraliza são conhecidas
e comuns.

Os captadores Apopi são formados por combinações complexas de


metais e metalóides, destinadas à obtenção de ampla capacidade de
ação sobre as O.N.. Os três modelos existentes são devidamente
especializados no gênero de poluição a ser neutralizada: origem
magnética, tubos catódicos e linhas de alta tensão. Contêm pequenas
esferas de plástico, e podem ser utilizados durante muito tempo sem
ficar saturados.
O mesmo laboratório (Apophar - endereço no Anexo) oferece outra
série dos mesmos oligo-elementos em combinações distintas,
destinados a ser ingeridos pelas vítimas das O.N. (eletricidade,
energia atômica, envelhecimento precoce das células, ondas
telúricas...). A escolha dos captadores Apopi ou dos Apopi para
ingestão é realizada através de uma caixa com testemunhos (contidos
em tubos de vidro).
O novo aparelho Seytan XI é considerado polivalente. Neutraliza
todos os tipos de O.N., reequilibra os locais (com faixas de regulagem
bastante precisas), faz vibrar os solos através de um tipo de geo-
acupuntura, anula a nocividade do gás Radon e dinamiza a água de
bebida, água de banho e alimentos. Pode servir como anti O.N. para
veículos. Portátil, cabendo dentro da bolsa, é conveniente na ação
contra os computadores, terminais e todos os tipos de telas. Regenera
o organismo em casos de fadiga intensa. Proclama-se alinhador dos
chacras (ver as fotos seguintes, que mostram as diferentes utilizações
do aparelho). Recarrega-se à noite, na tomada.
Num outro gênero, mais especializado, citemos o Seytan V S.C., que
dinamiza a água (e a ioniza) em 12 posições diferentes, de forma que
dela são obtidas inúmeras vantagens fisiológicas (Firma Seytan.
endereço no Anexo).
j) Poluição elétrica

Apresentamos aqui uma compilação de conselhos de Jean de La Foye


e de outros especialistas em poluição elétrica no meio urbano e
agrícola; apesar de conterem ensinamentos semelhantes aos já
citados anteriormente, não lamentamos tal "repetição" por considerá-
Ia pedagogicamente necessária. Um detalhe a ser relembrado sobre
este nosso livro é sua característica didática, já que foi escrito com o
objetivo de atender às milhares de solicitações que recebemos.
Os eletricistas dificilmente estão cientes das influências nocivas
induzidas a partir de 50 ciclos na rede; é, portanto, conveniente
supervisionar os trabalhos de instalação que executam, tanto de
eletrodomésticos quanto de fiações. Se eles tivessem acesso a cursos
simplificados de geobiologia, tudo estaria sendo encaminhado no
sentido ideal.
- Nas construções destinadas à criação de animais, costuma ocorrer
concentração de umidade dentro dos interruptores e dos quadros de
distribuição, muitas vezes montados sem material isolante
intermediário. Neste estado, transmitem correntes superficiais às
paredes e ao solo, facilmente detectáveis tanto com a mão quanto
através do pêndulo.
Resultado: animais doentes (mastites, unheiro, diarréia, etc.) e às
vezes ocorrência de efeitos estranhos, que os camponeses (pessoas
simples) atribuem à ação de feitiçaria.
- Os fios-terra (geralmente, e mais especificamente nesse tipo de
construção) encontram-se freqüentemente em péssimo estado de
conservação. Não ligam à terra as freqüências induzidas nos diversos
locais nem as fugas da rede, as quais chegam a eletrocutar animais
indefesos.
- Uma história típica de animais (mas que guardadas as devidas
proporções poderia acontecer com você...): Uma vaca apresentava
um enorme edema no úbere. Qual seria a causa? Este animal estava
sendo bombardeado por um raio nocivo fino e penetrante. De onde
vinha esse raio? De um celeiro metálico (longe do estábulo), por sua
vez alimentado por uma linha de 220/ 380 V proveniente da fazenda.
O que fazer? Era preciso transformar a emissão da linha oblíqua indo
até o estábulo (alcançando a vaca), o que foi facilmente executado
com um longo fio de cobre (encontrado no próprio local!) em formato
de espiral simples e prolongado por duas extremidades paralelas. Este
dispositivo foi pendurado na parede do estábulo, sobre o exato local
onde o raio patogênico penetrava. Era, no entanto, preciso fixá-lo com
uma cavilha feita de madeira (isolante), e não com um prego
(condutor). Dentro de 3 dias o edema desapareceu por falta de
estímulo. Esta pequena proeza foi desempenhada por um grande
conhecedor. Reflitam, portanto, caros leitores, pois existem milhares
de casos semelhantes no mundo inteiro, em relação a todos os tipos
de doenças e a todos os tipos de seres vivos. Neste caso, como
vimos, a cura foi simples e eficaz. Por que não poderia ser acessível a
todos?
Existem inúmeras histórias verdadeiras parecidas com a anterior. De
um lado, efeitos curiosos e custosos, doenças diversas, fenômenos
bizarros, características fantásticas nos animais (apatia ou cabriolas!),
muitas perdas... e de outro as causas: irregularidades técnicas da
Eletricidade, como por exemplo um vizinho mexendo desastradamente
nas fiações elétricas, nos quadros de distribuição e fazendo ligações-
terra erradas. Observam-se negligências de todos os tipos por parte
de construtores e instaladores, principalmente pela falta de certas
precauções as quais parecem supérfluas à primeira vista. já que as
pessoas costumam ser ignorantes em matéria de O.N.. Discute-se
tudo, menos poluição vibratória.
- Para as instalações elétricas domésticas, além das recomendações
já citadas anteriormente, acrescentamos ainda: não transformar a
cozinha: num laboratório eletrônico com excesso de eletrodomésticos;
o dormitório e o escritório (que às vezes é em casa), não podem
possuir a densidade de um centro de pesquisas eletrônicas;
necessitam de um ambiente humano, calmo e silencioso.

Resumo das características de uma habitação saudável:

- Atmosfera repleta de íons negativos (obtidos através de ioniza-


dores e de aquecimento (se necessário) tipo eletrônico).
- Cômodos com vista para paisagens alegres, agradáveis, sugestivas
e plenas de vegetação.
- Evitar todos os tipos de ruídos inúteis, evitando também incomodar
as outras pessoas com eles.
- Todos os materiais isolantes deverão ser feitos de
substâncias naturais (lã, madeira, fibra de coco, cortiça, etc.).
- Quadros pintados com pigmentos minerais; levar em conta as regras
da cromoterapia. Evitar as tintas sintéticas. Escolher os tons (as cores)
desejados.
- Aquecimento: madeira não embutida em armadura metálica; origem
solar ou eletrônica, transmissão por circuito impresso (muitos íons
negativos).
- Revestimentos das paredes e pisos: sempre feitos de substâncias
naturais (fibras de linho, algodão, corda, juta, etc.).
- Todas as massas metálicas devem ser equipadas com uma boa
ligação-terra; as vigas metálicas precisam necessariamente ser
orientadas no sentido norte/sul (desviando o campo magnético).
- Todos os itens anteriormente mencionados deverão ser observados
com rigorosa precisão em relação ao dormitório, cujas paredes devem
ser pintadas de cores calmantes (como, por exemplo, verde-pastel ou
verde-oliva).
- Consultar especialistas qualificados (como os bio-arquitetos) em
relação à utilização de materiais como: triturado de calcário jurássico,
placas de cortiça ou de papelão betumado.
- Em todos os locais onde houver superfície não-metálica
eventualmente necessitando de ligação-terra (ou de condução para
derivação de O.N.), aplicar grafite na superfície limítrofe com uma
suspensão de grafite (marca Contact, vendida nas lojas de eletrônica)
em spray.

k) Dispersão dos campos eletromagnéticos

Apresentamos agora dois novos dispositivos preparados por Walter


Kunnen e seu grupo Archibo Biologica: o ladrilho Biodin e o frasco
Biodin-resorbator.
O "ladrilho" é uma antena de proteção apresentada sob forma de uma
espécie de caixa retangular, devendo ser enterrada de acordo com o
critério de um especialista no assunto. Pode ser utilizada para
combater todos os tipos de O.N. (veio de água, redes, etc.), e
instalada acima, cercando o vetor vertical ou no meio deste, no
elemento portador de poluição vibratória. Sua ação se limita ao campo
eletromagnético que cobre. Não fica carregada. Pode ser usada contra
as O.N. subterrâneas detectáveis; Uma vez instalada tal antena, os
vetores dos cursos de água e / ou as "linhas" das malhas (linhas
centrais de ação nociva) deixam de ser detectadas. Constitui,
portanto, uma proteção geral e total.
Para proteção localizada numa casa, utiliza-se, como complemento
aos "ladrilhos", o frasco Biodin-absorvente (pequeno tubo de vidro
contendo líquido absorvente especial). Deve ser descarregado após
24 horas através da exposição à luz. Os manuais de utilização desses
dois dispositivos patenteados fornecem todos os detalhes necessários
para que sejam plenamente aproveitados (sem perigos). Segundo os
inventores, os dispositivos já foram submetidos a muitos tipos de
testes comprobatórios (endereço no Anexo).

4. Orientação das camas

Depende principalmente de um fator freqüentemente ignorado: do


estado no 'qual se encontra a pessoa. A orientação com a cabeceira
voltada para o norte é adequada a quem está bem de saúde, em
estado normal, com boa vitalidade. Para as pessoas doentes ou
enfraquecidas, preconiza-se a orientação com a cabeceira voltada
para o leste (o lado do nascer do sol, fonte das forças vitalizantes da
natureza).
Acrescentamos a tal recomendação a necessidade de a cama estar
bem colocada ao centro e no interior de um entrelaçamento não
perturbado da malha H (considerando-se uma cama de dimensões
normais: + ou - 21 cm. de espessura, 2 m, (largura) no sentido
norte/sul e 2,50 m, (comprimento) no sentido leste/oeste).
As camas, nas quais dispendemos um terço de nossa vida, além de
precisarem estar situadas em zona neutra (relativamente ao micro-
clima) e dentro de um bom enquadramento, não devem conter
nenhum elemento feito de metal. No quarto ao redor da mesma não
devem ser instalados aparelhos eletromagnéticos. Tanto embaixo da
própria cama quanto (verticalmente) em paralelo a ela. Inclusive nos
andares inferiores (abaixo do andar onde se situa o quarto), não
devem ser colocadas grandes massas metálicas, nem aparelhos
elétricos em funcionamento, nem registros de consumo de
eletricidade, nem veículos, nem tubulação de aquecimento central e
nem tubulação de água/ esgoto, procurando-se evitar até mesmo a
presença de alguma circulação de água subterrânea. Quando esta
lista é mencionada às pessoas desconhecedoras das O.N., elas
costumam protestar: "Essas coisas existem em todos os lugares!" É
verdade: é muito difícil evitar tudo isto ao mesmo tempo: eis porque as
O.N. ocorrem com tanta freqüência, e eis também porque este livro foi
escrito com base em tantas vivências práticas!...

5. Eficácia e confiabilidade dos aparelhos

Desde a primeira edição, nossa opinião tem sido formulada conforme


os seguintes critérios:

a) Complexidade das coisas

A descoberta moderna das O.N. ocorreu em 1929 - dizemos


"moderna" porque os Antigos já as conheciam há muitos milênios.
Este importante acontecimento incitou inúmeros pesquisadores
(acadêmicos e amadores) a trabalhar obstinadamente na descoberta
de armas eficazes, para combater este sorrateiro e impiedoso inimigo
de todos os seres vivos. Foram preparados aparelhos segundo as
mais diversas concepções, antes de qualquer idéia de
comercialização. Essa fase experimental não pôde evitar a penetração
de uma horda de mal-intencionados aproveitadores, charlatães e
escroques, que por sua vez lançaram no mercado um grande número
de pseudo-neutralizadores. Advertimos, portanto, nossos leitores
contra tais embustes.
Um reequilibrador que não desempenha sua função pode ser além de
inútil extremamente prejudicial. Podemos fazer um paralelo com
alguns policiais que, por incompetência, incriminam um inocente e
liberam o culpado. Um aparelho possante pode provocar terríveis
perturbações se colocado sobre um nó telúrico. Além disso, não pode
ser do tipo que fica saturado ou que reflita perigosamente as
influências nocivas.
A ação do reequilibrador não é necessariamente imediata. Deve
primeiro despoluir o ambiente antes de saturá-Io no bom sentido. Tal
controle pode ser facilmente efetuado através de radiestesia mental.
Em algumas pessoas muito sensíveis ou muito impregnadas por
"miasmas", o efeito do reequilibrador (pelo menos no início) pode
provocar uma espécie de choque prânico, difícil de ser suportado (da
mesma forma que uma pessoa "congelada" não pode ser reaquecida
muito depressa. ou que um mergulhador não pode.sem
descompressão, vir à tona após ter mergulhado em águas profundas).
Pode-se, no entanto, regular o aparelho (ou orientá-Io) de modo que
funcione dentro de um limiar conveniente e ainda assim com máxima
eficácia para a ocasião. Pouco a pouco o equilíbrio é restaurado.
Também neste caso, a radiestesia mental é muito útil.
Quase todos os aparelhos citados neste livro se destinam apenas às
O.N. concretas; pensamos no entanto que tal restrição é uma questão
pessoal. Poderia realmente existir algum dispositivo verdadeiramente
universal, capaz de aniquilar todos os tipos de O.N., ou melhor, capaz
de transformá-Ias em O.B.? Não acreditamos. De acordo com as
explicações detalhadas que fornecemos neste livro sintético,
recomendamos que cada pessoa deve escolher por si mesma,
resolvendo se "tal" dispositivo convém para "tal" situação vibratória. Se
nada disto funcionar, resta ainda o recurso da comparação através da
radiestesia mental, método bastante adequado para esclarecer as
situações existenciais que nos desafiam e que, conseqüentemente,
nos concedem oportunidade de vitória - sobre o Mal.
A interação entre as formas (mais especificamente: as interações
entre as distintas ondas de forma) deve ser objeto de cuidadosa
consideração. Tal assunto poderá provocar conseqüências muito
interessantes. Citamos em seguida algumas simples observações:
- Nenhum aparelho chega a ser de aplicação universal: além disto,
suas respectivas características essenciais não devem ser
consideradas constantes, pois qualquer forma plana, volume definido
ou objeto "qualificado" podem aniquilar seus poderes, se colocados
em sua proximidade. Confirma se assim a necessidade do exame do
local da instalação e dos testes periódicos.
- No capítulo VIII explicaremos no que consiste o "estado" de uma
emissão. Será então possível compreender que mesmo quando quase
todas as coisas permanecem iguais exceto uma única, o estado de um
sistema em termos de ondas de forma pode mudar (e até se inverter),
afetando, portanto, o potencial de proteção concedida pelo aparelho.
- Foram mencionadas artérias magnéticas que aumentam a virulência
ou que perturbam fortemente as ondas de forma. O que significa isto?
Consiste numa noção geofísica, sem relação direta com as
mencionadas até aqui, nem com as que mencionaremos nos capítulos
seguintes. Baseia-se na hipótese de André de Bélizal:

Imagine fortes correntes subterrâneas de água cujos (dois) pólos se


dirigem ao equador, como num amplo sistema vascular. Correm nas
profundezas da terra e desabrocham nas regiões centrais, de onde
originam os enormes cursos de água que afloram sob forma dos rios
Nilo, Congo, Amazonas, etc. As águas de todos os rios, especialmente
as de tal corrente profunda, sofrem o conhecido ciclo de evaporação
(quando se carregam de energias cósmicas), de condensação (sob
forma de chuva ou neve) e de absorção pelo solo. O ciclo se
completa. As artérias magnéticas são constantemente abastecidas
com água: existem inúmeras delas, separadas em cerca de 15 km
entre si.
O fator magnético que comportam não é o líquido que as constitui,
mas a força que as movimenta, como se fossem meridianos vivos e
ativos. Pode-se deduzir a existência de veias hídricas de retorno que
formam um completo sistema circulatório subterrâneo. Tais artérias
apresentam vários tipos de perigos, especialmente para quem
desconhece tal fato. Atrapalham as prospecções dos pesquisadores,
porque podem ser confundidas com outras fontes de microvibrações.
Os principiantes ficam muito atrapalhados. Para os habitantes de um
local, o perigo é diferente: os riachos subterrâneos, com
pouca profundidade, são geralmente de nocividade média. Por
sua vez, as artérias magnéticas são como enormes rios de massa
considerável. Correndo em profundidades muito maiores, passam sob
rochas que contêm metais, emitindo forte radioatividade, que
carregam para longe e irradiam em direção aos organismos humanos
que se interpõem em seu trajeto. Essas emissões são (ou podem se
tomar) muito virulentas. Entretanto, não se sabe se conseguem
catalisar outras ondas, de forma que possam influir na habitação.
Costuma ser muito mais perigoso morar sobre uma artéria magnética
do que sobre um simples rio subterrâneo. Era preciso assinalar e
detalhar um pouco este conceito distinto das noções de raios telúricos
e irradiações telúricas que encontraremos no capítulo V.

b) Conselhos autorizados

Conselhos de Joseph Seiler (da Suíça, autor do livro As fascinantes


descobertas pelo pêndulo e pela vareta): Estudando as O.N. desde
1969, acredita que as zonas conturbadas constituem situações
estressantes que desencadeiam doenças conforme as predisposições
das pessoas envolvidas: nós mesmos já observamos muitas vezes o
efeito desta regra. É preciso eliminar as linhas e faixas
geopatológicas. Seria preciso instalar algum aparelho? De acordo com
a experiência dele, nenhum aparelho consegue verdadeiramente
neutralizar uma zona patogênica. Dependendo do caso, concede a
algum a qualificação de eficaz. O raio de ação dos aparelhos (pelo
menos dos que ele conhece) é variável, mas nunca ultrapassa a área
de um apartamento de tamanho médio. Admite sentir-se
envergonhado: não sabe dizer se existem aparelhos inúteis, perigosos
ou muito bons, afirmando que, no entanto, um bom aparelho
provavelmente funciona melhor que um feixe de samambaias ou
urtigas. Ele atribui uma grande importância ao sentido da corrente dos
veios d'água, tendo constatado efeitos distintos quando as pessoas
moram (ou dormem) no sentido da corrente ou no sentido contrário à
mesma. Verificou que certas pessoas conseguiam se adaptar às O.N.,
o que jamais ocorria com as crianças. São conselhos de cunho geral,
incluindo certas áreas de incerteza confessa...
Conselhos de J.P. Garel (pesquisador do C.N.R.S. e geobiólogo
experiente): Por ocasião de sua admirável palestra proferida no
Congresso anual do G.N.O.M.A. (outubro de 1986), este excelente
biologista fez as seguintes observações sobre o tema dos aparelhos:
Eu gostaria - finalmente - de expor duas razões pelas quais desconfio
um pouco do emprego passivo e despersonalizado dos dispositivos
protetores, sobretudo daqueles aparentemente sofisticados e caros:
"A falta de um código de responsabilidade que regulamente os
relacionamentos entre os fabricantes e os usuários, comprobatório da
eficácia dos dispositivos (ou pelo menos de sua inofensividade). Em
outras palavras, no estado de ignorância em que nos encontramos
relativamente à natureza do "espectro geopatogênlco". toda
intervenção cega na interação biofísica sutil do homem com seu
micro-ambiente não poderia - a não ser por milagre - gerar solução
ideal para todos em todos os lugares e em todas as ocasiões. Quando
a nível desta mistura (radiônica, formologia, inclusive magia) se
acrescentam os princípios e os elementos como preços e materiais,
passo de desconfiado a ultrajado. Seria imperioso - e este poderia ser
um dos objetivos da União federal de geobiologia (U.F.G.) - definir um
código de preços e de testes objetivos de controle os quais,
progressivamente, deveriam também incluir as matérias-primas que
também se relacionassem como conceito de domobiologia ou
ecobiologia.
Esta útil declaração de princípios foi seguida de uma exposição de
quatro casos, relativos ao controle dos dispositivos protetores através
do teste eletrofisiológico do georritmograma. Foram citados tanto os
nomes das marcas quanto vários detalhes úteis, para que se pudesse
formar uma opinião. Nosso biologista termina com um conselho
sensato sua palestra: "Confiando ou não no que diz o pêndulo, desde
que o propósito desse tipo de controle é o de personalizacão, deve-se
levar em conta exatamente o local e a(s) constituição (ões) fisiológica
(s) da (s) pessoa (s) afetada (s).”
Como se pode verificar, a opinião é bastante parcial, mas desta vez
abordamos um "cientificismo" de bom-senso, muito aberto à
experiência sobre a verdade das coisas...
No simpósio "Habitação e Saúde" realizado em Estrasburgo, 1986,
escutamos com satisfação e interesse, numa mesa-redonda da qual
fazíamos parte, a apresentação realizada por um colaborador do
célebre Doutor Hartmann. O assunto era: como avaliar
judiciosamente a eficácia dos compensadores / neutralizadores.
Resumidamente, pesquisava-se (por exemplo) 10 habitantes de locais
onde haviam sido localizadas O.N. (por peritos). Sem dúvida, a saúde
das pessoas ficava alterada (sem o que seria impossível fazer
qualquer teste), mas nada de mortal. Avaliava-se, portanto, o estado
dos locais e o estado das pessoas. Eram então instalados os
aparelhos anti-O.N., testando-se as pessoas após 8 dias, 15 dias, 1
mês, 3 meses, etc. (aumentando progressivamente o intervalo"de
tempo). Se, ao final de um ano, por exemplo, constatava-se que, de
maneira geral, nos 10 (ou 20) habitantes testados havia ocorrido uma
diminuição significativa do efeito das O.N. e visível melhoria de saúde,
poder-se-ia então declarar (e só assim!) que provavelmente tal
aparelho testado fosse eficaz. Nada foi dito a respeito de se levar em
conta outros fatores no teste de saúde dos habitantes, os quais
pudessem desempenhar algum papel, positivo ou negativo sobre o
perfil psicossomático dos mesmos. Sem tais considerações, poderia
ser atribuído ao confronto aparelhos/O.N. um papel que não refletiria
com exatidão a realidade complexa que havia sido testada como um
todo e em detalhes. Como se pode ver (se este nosso relato estiver de
acordo com o que ouvimos), não é simples. É preciso muita seriedade,
muita experiência e muito método para que se constate, com prudên-
cia: "O aparelho tal pode ser útil, e aparentemente recomendável para
tal circunstância." Seria preciso acrescentar que os inventores e
vendedores não são assim tão circunspectos? Devido a isto, existem
muitas polêmicas, tanto contra quanto a favor...

6. O aparelho ideal

Pergunta: Existe algum aparelho neutralizador ideal?

Resposta: Somos confrontados inúmeras vezes com essa questão.


Conforme nossa experiência no assunto, e de acordo com um resumo
de outras opiniões competentes, o aparelho ideal deveria:
1) Restabelecer nas habitações (do tipo antigo ou moderno) as ondas
biológicas indispensáveis a um equilíbrio físico e mental ótimo para o
ser humano.

2) Suprimir todos os efeitos nocivos da instalação elétrica, devido à


qual as ondas de forma continuam onipresentes em nossas
habitações. Tais efeitos são amplificados pela passagem da corrente
nos aparelhos elétricos (ação energética) e eletrônicos (outro tipo de
ação). O ideal seria "dar marcha à ré" e tornar a eletricidade (fornecida
através de um gerador de O.B.) favorável à vida. Alguns dispositivos já
conseguem fazer isto; constituem grande progresso sobre os outros
dispositivos que se limitam a "deter" a nocividade da corrente elétrica.

3) Suprimir as O.N. provenientes do subsolo (verde-negativo) ou


emitidas pelos pontos ativos da malha H. ou eventualmente emitidas
por outras malhas (Curny ou Peyré).

4) Na medida do possível. refrear as ondas nocivas abstratas de um


local, que por sua vez colaboram com as O.N. concretas de diversas
procedências, sintetizando assim a virulência das perturbações
"ativas".

5) Se possível, não utilizar corrente elétrica, ou requerer a simples


presença de uma diferença de potencial sem consumo de eletricidade;
já é muito bom gastar pouca energia ao realizar as devidas
correções...

6) Não conter elementos que se desgastam ou que envelheçam


perdendo lentamente a eficácia sem que se possa perceber
imediatamente tal fato.
7) Poder ser colocado sem perturbar a organização espacial para os
habitantes do local a ser saneado; não deve atrapalhar as passagens
normais.

8) Ser eficaz em todos os locais, sem distinção de altitude ou latitude.

9) Não depender de eventuais flutuações climáticas, geofísicas,


magnéticas, meteorológicas e outras.

10) Ser submetido a testes com O.N. antes e depois da instalação. Os


testes devem ser honestos.

11) Conseguir emitir O.B., diretamente ou por radiônica, sem


dificuldades.

12) Poder ser atualizado, caso sejam aperfeiçoados modelos novos do


mesmo gênero. Talvez seja pedir muito, mas quem sabe!...

Hoje em dia, nossa experiência (e a de muitas outros) nos torna mais


exigentes, sem que no entanto esperemos fatos impossíveis.
Perguntamos então: Em termos de espírito, o que se conhece? Nas
habitações, o que afeta a quem? Quais seriam os elementos
realmente significativos? Deparamo-nos assim com uma
interdependência, por sua vez contida no movimento e na flutuação
universais. Se um dispositivo for considerado "bom" desde o início
(fato bastante encorajador), que fatores poderiam influenciar sua
eficácia, diminuindo-a ou mesmo alterando-a no sentido do aumento
da nocividade (constituindo portanto um remédio pior que a doença)?
Todos os dispositivos para neutralização das O.N. (sobretudo quando
incluem elementos de natureza simbólica, como os S.C.A.P.) são
passíveis de variação, caso os parâmetros (os quais de certa maneira
governam o sucesso) também variem ou não sejam devidamente
levados em conta por ocasião da instalação no local a ser protegido
(saneado). Em relação a cada aparelho, pode-se questionar:

1) Se o aparelho tem utilização universal contra todas as O.N.A. e


O.N.C. (com ou sem misturas perturbadoras e causadoras de
problemas).

2) Se durante a utilização fica carregado das irradiações que deve


combater (de uma maneira ou de outra) ou se jamais fica carregado.

3) Se a eficácia do aparelho é maior sobre a planta do local do que


sobre o próprio local, ou ao contrário. No caso de planta, a
necessidade (ou não) de a mesma ser orientada.

4) Em caso de orientação, se o referencial deve ser o norte de forma


(a 355°) ou o verdadeiro norte magnético (o qual varia tanto no sentido
horizontal quanto no vertical ao longo do tempo, implicando em vários
tipos de inconvenientes).

5) Sobre os dispositivos para uso pessoal: se devem ser usados


continuamente ou periodicamente; definição do local sobre o qual
devem ser colocados (plexo solar, chacra, etc.).

6) Quando são levados em conta os três níveis de emissão


ondulatória estabelecidos por Jean de La Foye, sobre qual deles agiria
o aparelho testado: físico, mental ou espiritual? Respectivamente,
sobre qual nível as O.N. estariam afetando as vítimas (hipo ou hiper)?
Questão complementar: haveria necessidade de distinguir esses 3
níveis com o pêndulo redondo neutro provido de 3 nós,
correspondentes aos 3 níveis (Jean de La Foye)? Com o pêndulo de
Bélizal (de cone imaginário)? Através de pura e simples radiestesia
mental, pelo método Jacques La Maya? Ou por outro método
qualquer?

7) Sobre a orientação exata do aparelho no local a ser protegido:


vertical, horizontal ou angular (em relação ao raio fundamental).

8) O aparelho possui uma forma, e, portanto, uma estrutura em termos


de ondas de forma; se esta última dependeria do momento (consultar
Jacques Ravatin sobre tal assunto); se dependeria do próprio local, e
se poderia variar conforme o deslocamento de KShPh. Essas
questões não são supérfluas, vide Ravatin...

9) Se o aparelho poderia (ou deveria) ser estabilizado através de


ferrite, de ímãs redondos ou de magnetismo humano (ou de outra
maneira).

10) Se um símbolo confeccionado com caneta hidrográfica poderia ter


efeitos diferentes de uma fotocópia do mesmo.

11) Se tal forma (do aparelho ou do símbolo) poderia ser afetada


(entrar em ressonância) com outra forma, próxima ou distante (como
no caso de um eco sobre a harmônica de alguma onda de forma).

12) Se a forma e/ou o dispositivo devem variar de acordo com: o


magnetismo terrestre, as fases da lua, os campos de eletricidade
estática presentes no ambiente e os fenômenos meteorológicos .

13) Se uma forma (ou aparelho) destinado a combater as O.N.C.


poderia sofrer influência de algum dispositivo anti-magia (negra)
colocado no mesmo local (ao mesmo tempo ou posteriormente).
(Caso muito freqüente, de acordo com nossa experiência).

14) Se uma forma corretiva poderia ser considerada "boa" quando não
ocasiona perturbações num teste de pulso chinês, ou "má" quando
perturba o ritmo de tal pulso.

15) Se duas formas cuja associação seja benéfica (ao momento de


sua instalação) podem ser consideradas perpetuamente compatíveis,
mesmo havendo variação das ondas dos citados elementos. Na
prática existem casos de permanência e casos de variações,
alternadas de acordo com o ritmo sinusoidal. Pode-se questionar: Por
quê? Como? Durante quanto tempo?

16) Se é possível subestimar o pensamento do operador, em matéria


de neutralização através de símbolos. Podemos citar o seguinte caso:
Logo após seu lançamento, o S.C.A.P. foi reproduzido na revista
M.I.R. com um erro grosseiro de traçado devido a uma falha de
impressão. Mesmo assim, inúmeros usuários deste S.C.A.P. "falso"
ficaram satisfeitos com seus resultados. O que poderia ter corrigido o
funcionamento? A intenção dos usuários, ou algum outro fator?

17) Existem símbolos com efeitos corretivos destinados a todos os


tipos de usos, recebidos por via mediúnica. Seria possível atribuir a
eles, a priori, já que os autores são desencarnados, possuindo,
portanto, uma visão mais penetrante e mais ampla, uma importância
maior do que aos símbolos inventados por seres de carne e osso?

18) Um importante fator de variação parece ser constituído pela forte


espiritualidade prática de pelo menos um membro da família junto à
qual o dispositivo é instalado. Teria esse fator espiritual, além das
vibrações existentes, um efeito dissipador sobre a agitação das O.N.?
Constatações deste tipo são cada vez mais freqüentes. O que vocês
acham?

Os leitores tanto conhecedores quanto leigos devem pensar nessas


questões, que levam em conta a complexidade dos problemas
relacionados à medicina da habitação. Mesmo assim não devemos
desistir, pois todos os casos comportam solução possível...

Neste capítulo mencionamos diversas opiniões, sem tomar partido de


nenhuma. Tanto a geobiologia quanto sua filha domoterapia
constituem disciplinas submetidas a rápida evolução, opondo-se às
opiniões excessivamente rígidas. Esperemos alguns anos. Vocês
deverão julgar e discriminar, além de nos colocar a par das
investigações que venham porventura a realizar...

7. Geo-acupuntura: neutralização sem aparelhos

Visto em corte, o subsolo da terra é formado por diversas camadas de


polaridade positiva ou negativa sob o ponto de vista vibratório. A
camada superficial é negativa; abaixo dela, alternam-se camadas
positivas e negativas. A geo-acupuntura (pelo menos o método aqui
apresentado) consiste na ação de inverter as polaridades naturais, de
forma que a camada externa (superficial) se tome positiva e, portanto,
biótica.
Para tal finalidade, determina-se o traçado da malha H com auxílio de
uma antena lobulada (ou geo-magnetômetro); pesquisa-se então
sobre um quadrante especial (graduado em valores de verde-
negativo) os pontos de máxima nocividade da área em questão. Pode
haver mais de um ponto a ser repolarizado. Todas as perguntas
podem ter respostas, tanto através de radiestesia mental quanto sobre
um quadrante universal ou sobre os quadrantes especiais (fáceis de
serem concebidos e confeccionados); ou ainda através do pêndulo,
utilizado diretamente sobre o terreno.
Obtém-se, portanto, a determinação da linha H mais carregada; sobre
tal linha, detectam-se os pontos mais negativos e nocivos. Insere-se
no solo uma barra (com as polaridades formológicas previamente
detectadas) feita de ferro (único metal recomendado); martela-se
sobre a extremidade negativa, e a positiva fica em contato com o solo.
Através de radiestesia mental, verifica-se (no quadrante) o momento
de parar de inserir a barra, cortando a extremidade remanescente à
superfície com uma serra metálica provida de lâmina flexível e afiada.
O ponto B assinalado na figura a seguir assinala uma boa fixação, e o
ponto A assinala o corte desta "agulha (barra) polarizadora". Com este
método, os pontos mais virulentos se tornam bióticos, e todo o local
fica neutralizado. As vantagens vibratórias do procedimento se
ampliam bastante a partir do epicentro, o qual pode ser escolhido fora
da habitação (jardim, terraço, etc.). Se o trabalho externo for realizado
corretamente, o verde-negativo desaparece, e o solo fica geralmente
em fase magnética semelhante ao solo da habitação próxima à agulha
de ferro. Também pode ser feita uma neutralização puntiforme na
habitação, ou seja, verificação do conteúdo e nocividade de cada
elemento; já falamos disso anteriormente. Pode-se pendular alguns
pontos nevrálgicos (também sobre quadrante). Detectam-se assim
algumas fontes sub-reptícias de O.N., tais como: água potável, gás de
rua, registro de consumo de eletricidade, rios subterrâneos (se
existirem), cavidades fechadas, camas mal situadas ou mal
orientadas, molduras vazias que emitem ondas de forma (vazias ou
não, as molduras são sempre emissoras, mas do que?). Pode haver
ainda: espelhos nos quartos, elementos da guarnição da cama, casos
telúricos aberrantes, causas paranormais, poluição elétrica da
instalação, radioatividade, malha C. e seus cruzamentos, poça d'água,
objetos carregados visíveis ou dissimulados, quadros e objetos de arte
vibrantes...
Certos profissionais muito experientes e adiantados na prática
conseguem agir como detectares vivos de O.N.C. e O.N.A., utilizando
muitas vezes desenhos mediúnicos. Tais desenhos, traçados em
semi-transe (desenhados automaticamente) ao redor de retângulos
representando a habitação em corte, planta, elevação, etc., podem
apresentar irregularidades, vazamentos, invaginações e cavidades,
cuja presença e importância constituem indícios muito significativos
para o operador bem dotado, que faz assim muitas deduções
(especialmente sobre o que deve ser eliminado) e começa a agir. Esta
ginástica mental é difícil para os leigos; no entanto, a utilização do
pêndulo sobre o quadrante funciona bem para 95% dos operadores
com algum treino.
8. O despertar da consciência

Tudo o que foi enunciado neste capítulo diz respeito à eliminação das
O.N. de um local, com aspectos que se alternam entre sutis e
grosseiros. Sutis porque tratam de manifestações vibratórias não
exatamente percebidas pelos sentidos, mas grosseiros porque nada
se pode fazer contra os elementos patogênicos além de utilizar
aparelhos (mesmo quando reduzidos ao esqueleto constituído por um
símbolo). Tudo o que se objetiva é o homem-vítima sendo agredido;
Não se leva em conta o homem-vencedor que poderia ser, em termos
de "entidade espiritual" dotada dos atributos ontológicos de sua
natureza mais profunda.
Citamos a seguir o ponto de vista de J.P. Garel sobre tal visão
mecanicista e mutilante da realidade:
Vocês que tentam curar o homem em sua totalidade – corpo, alma e
espírito - como não ressentir a intrusão de um neutralizador,
compensador, derivador, acumulador, reequilibrador, regenerador,
harmonizador... como paliativo ou muleta? Como imaginar curar
alguém curando sua habitação de uma forma tão grosseira? Isto
pertence à natureza da alopatia, da quimioterapia e da cirurgia. É
verdade que não é preciso acreditar em homeopatia para se curar de
qualquer afecção: mas quando ela é utilizada, é possível chegar mais
longe e com maior velocidade.
"Os geobiologistas que se satisfazem, com toda sua competência e
tato, em colocar aqui ou ali um dispositivo equilibrador adequado - o
que jamais é evidente - sem despertar a consciência dos
companheiros entregues aos seus cuida dos não podem ser
considerados como domoterapeutas no sentido pleno do termo.
Curam o corpo físico da casa sem intervir nos corpos vitais e corpos
psíquicos de seus ocupantes, cujo relacionamento com o ambiente
onde vivem não é neutro nem descomprometido. Se desejamos
evoluir, desempenhando papel ativo e consciente nesta grande lei da
evolução biológica, é preciso que nos adaptemos ao meio, ou seja,
que o domestiquemos (domus, domo) e o controlemos, ao invés de
sermos dominados e condicionados por ele.
"Da mesma maneira como transpomos vencidos ou vencedores o
umbral de nossa moradia, fazendo vibrar seu revestimento. suas
lembranças e seu conteúdo em uníssono com nosso próprio estado
de consciência, saberemos também se estamos doentes devido a
nossa habitação ou se nossa habitação poderia estar doente
devido a nossa indigência psíquica e espiritual”

Falaremos agora sobre os métodos supra-sensíveis, que acreditamos


se tornarão no futuro, cada vez mais comuns, com ou sem
colaboração deliberada entre a aparelhagem elétrica/ formológica e o
homem de carne e osso, desejoso de fazer desabrochar sua
existência num ambiente são.

9. Métodos mentais, psíquicos e espirituais

Classificamos tais métodos em três grupos, tentando colocar um


pouco de ordem (lógica) no conjunto de possibilidades operativas que
se apresentam ao homem nas pesquisas "anti-O.N." e "pró-O.B.".
Como a descrição detalhada de todos esses métodos não pertence
ao escopo desta obra, forneceremos sobretudo orientações
bibliográficas, de maneira que possam ser consultados os melhores
manuais práticos correspondentes.
Uma observação muito importante: todos os procedimentos relativos
aos planos da vida mental. psíquica e espiritual com objetivo de
"combate" aos maleficios das O.N. concretas e/ ou abstratas também
são válidos para a solução de qualquer problema. para a realização
de qualquer desejo e para a concretização de qualquer sonho ou ideal
de uma existência.
Há muitas décadas repetimos isto a nossos clientes, os quais
"constatam" em seguida que, havendo a idéia e a vontade de aplicar
as técnicas, é possível alcançar alguma vitória perante os constantes
desafios da Vida. Lembrem-se, portanto, caros leitores, de que tudo o
que mencionaremos a seguir também deve ser aplicado a outras
áreas, com muita Fé. Confiança e Perseverança.

a) Mentais

Constituídos pelo que se chama hoje em dia de pensamento


construtivo ou dinâmica mental. Subdividem-se em procedimentos
bem conhecidos e freqüentemente descritos pelos especialistas na
área, como Jagot, Murphy, Emmet Fox e todos aqueles que Christian
Godefroy apresenta em francês. Só é preciso escolher. Fornecemos
sugestões sobre este assunto na parte da bibliografia correspondente
ao presente capítulo.
Os procedimentos mais comuns são a visualização e a afirmação
verbal. Costumam ser eficazes, a tal ponto que nos EUA. o Dr.
Simonton conseguiu promover a auto-cura de cancerosos em estágio
avançado fazendo-os visualizar (numa tela interior puramente
imaginária) a substituição das células doentes por células sadias. A
preparação consiste num relaxa mento do corpo e do espírito,
interiorização (consciência de si mesmo) e euforização (provocação
de sensações de alegria e felicidade, evocação de cenas agradáveis
do passado). O interessado fica então pronto para ver (da maneira
mais vívida possível) as células doentes (por exemplo, as de sua
garganta) e substituir essas imagens patológicas por elementos
histológicos dotados de absoluta perfeição, tanto estrutural quanto
funcional.
Como as visualizações ocorrem em algum dos corpos sutis, e como
os corpos sutis regem os corpos físicos, tal orientação é “levada" até a
matéria. A cura é assegurada caso todos os procedimentos sejam
executados de acordo com as regras durante o tempo necessário
(aqui, 3 vezes por dia, 15 minutos de cada vez). Qualquer
visualização bem feita acarreta sua realização mais cedo ou mais
tarde no plano material (neste caso, um câncer na garganta foi curado
em aproximadamente 2 meses).
No caso das afirmações verbais trabalha-se através da impregnação
do subconsciente, com os mesmos resultados. O método Coué é um
exemplo do processo afirmativo. Sua aplicação já obteve resultados
espetaculares. No que concerne à defesa contra as O.N., é
necessário e suficiente visualizar certas cenas (ou repetir certas
fórmulas verbais) de modo que o resultado seja considerado como já
obtido. Um paralítico se vê andando, um desempregado se vê
trabalhando, um estudante sente que vai bem na prova e a vítima de
um malefício invisível se vê passando bem e protegida de tudo o que
possa perturbá-Ia. Não há desejo de vingança; vira-se a página,
esquecendo o fator indesejável como se o mesmo não mais existisse.
O pensamento é sempre positivo, construtivo, otimista. Pensar,
sobretudo, no Bem dos outros, no Bem que deve ser feito ao redor de
si, após havê-Io entronizado na própria vida. Com uma pequena
biblioteca de livros sobre o pensamento construtivo, temos à
disposição uma multiplicidade de elementos para vencer e ter
sucesso na vida...

b) Psíquicos

Também numerosos e adaptáveis a todas as mentalidades e a todas


as situações existenciais problemáticas.
Objeto maléfico: Você possui um. Como se livrar dele?
- Dá-Io a alguém de espírito forte, que não acredite “nessas coisas".
Esta pessoa deve aceitar o pseudo-risco relacionado a tal linda
estátua, quadro. etc.
- Você descobre alguém considerado não vulnerável à influência do
objeto; é uma pessoa "centrada"; você lhe dá o objeto de presente,
sob algum pretexto.
- Jogá-Io num rio, riacho forte (sempre com água corrente), sem
experimentar nenhum sentimento de cólera, raiva, desprezo ou
mágoa contra ele, sem esboçar nenhum movimento passional
negativo (ex: raiva do objeto).
- Pode-se também neutralizá-Io por intermédio de um especialista e
esquecer dele. Sature seu espírito com outras coisas: existem tantas
coisas boas a serem feitas no mundo!
- Seria honesto vendê-Io? Assinalamos mais uma vez que a compra
de antiguidades pode trazer muitas conseqüências do ponto de vista
das O.N. abstratas. De onde vem este vaso? E este quadro? Quem os
impregnou com suas emanações? Quem os saturou com seu
magnetismo? Onde eles permaneceram?
Para que serviam? Alguns antiquários são muito conscientes sobre o
problema da aura das coisas, mas nem sempre previnem o cliente de
que a compra "também" comporta a aquisição das emanações
invisíveis das quais tal objeto perfaz um suporte silencioso e discreto.
Mesmo que apenas para tal propósito, seria interessante aprender
radiestesia (mental).

Concentração do pensamento: procedimento bem conhecido, tão


potente quanto a oração fervorosa, como diz justificadamente Michel
Grenier:
"... gostaria de concluir que a força do pensamento-vibração pode
modificar o campo magnético, transformando-o a partir de um estado
negativo ou neutro num estado positivo, ou seja, neutralizando as
ondas nocivas. Os chamados benzedores conhecem tais mecanismos
ou aplicam inconscientemente essas leis. Tais praticantes chegam ao
local e concentram seu pensamento, sintonizando-se com as grandes
leis cósmicas e conseguindo assim neutralizar as "ondas maléficas" -
da mesma maneira que certos padres, druidas, mestres ou iniciados
santificam alguns lugares, cuja influência vibratória se torna excelente,
tanto para o corpo físico quanto para o ... mental." Efetivamente, a
concentração é uma boa ferramenta.

A Estrela (selo) de Salomão é um bom neutralizador. Pesquisa-se


com o pêndulo, dentre as inúmeras variantes da Estrela, a mais eficaz
para o problema a ser resolvido, e o número de pontas a serem
utilizadas. Freqüentemente, orienta-se alguma de acordo com um
ponto cardeal, mas é possível orientar as pontas nas quatro direções,
não necessariamente a 90 graus entre elas, e não necessariamente
de acordo com os pontos cardeais. Existe um Exdocin sobre este
assunto.
A cruz Suástica também é neutralizante. Esse velho e poderoso
símbolo pode girar nos dois sentidos. Suas ondas de forma ficam
positivas quando orientada, no sentido horário, e negativas quando
orientada no sentido anti-horário. Para utilizá-Ia como cerca anti O.N.
(sobretudo as abstratas), é preciso sentir-se mergulhar nela, morar em
seu coração axial e de lá difundir seu poder destrutivo em direção ao
objeto a ser aniquilado. Visualizá-la girando no sentido anti-horário e
sentir (concentrando-se nela) estar fazendo uma "boa ação",
destinada a eliminar da superfície da terra alguma fonte maléfica. Se
eu pagar as dívidas de um homem pobre, posso também apagar a
soma que ele deve, por sua vez registrada em algum lugar; fiz então
uma boa ação, fazendo desaparecer alguma coisa. Entenderam? Este
trabalho contém outras variantes...

Poder do verbo: o mantra-yoga é um tipo de yoga baseado no poder


das emissões sonoras; (também existe seu inverso, o nada-yoga ou
técnica de recepção dos sons). Os mantras proferidos repetidamente
constituem o Japa: repetição em voz alta, baixa, murmurada, ou
apenas mental.
Nesta área, para ação tipo O.N. (ou O.B.), pode-se utilizar:
- Mantras conhecidos como o Aoum (ou Om) hindu, Om Mane
Padme tibetano ou quaisquer outros, pensando em seu poder durante
o Japa (pensamento colocado no plano mais básico da consciência)
num ambiente de seriedade e solenidade.
- Um mantra recebido diretamente de um Mestre geralmente um
monitor em meditação transcendental.
- Uma fórmula afirmativa (com estilo perfeito) resumindo bem o
objetivo positivo a ser alcançado. É melhor repetir: "Recebo O.B. sem
parar" do que "Não receberei mais O.N.", pois esta última fórmula
contém três obstáculos: Uma negação (não); um futuro (receberei); e
um termo relacionado a malefício (as O.N.). Citamos na bibliografia
alguns livros de mantra-yoga e algumas obras de ocultismo, que
levam em conta o fato de que o destino pode ser modulado através da
palavra (o verbo) humana.
- Os mantras (e fórmulas de encantamento) recitados no tom exato
por um grupo em boa sintonia vocal contêm um poder que ultrapassa
a soma aritmética dos poderes individuais. Pode-se aproveitar
inteligentemente tal sinergia do Poder Verbal: é necessário treinar
com seriedade.

É possível solicitar a ajuda eficaz e desinteressada de algum parente,


amigo ou mesmo de um Mestre já falecido. Sim: falecido! Desde que
falecido há algum tempo, tendo atingido um certo nível de maturidade
espiritual, e já desligado de todos os problemas terrestres, de todas
as preocupações humanas (do tipo das relacionadas a um corpo de
carne e osso). Através de qualquer dos métodos espíritas conhecidos
(mesa ouija, timbale, tripé móvel, etc.), ou por concentração na
pessoa em auto-semihipnose, pode-se pedir o que se precisa e
receber uma resposta, cuja coerência e adequação chegam a ser
surpreendentes. Não se trata de "evocar" os espíritos no sentido
banal, ignorante e certamente pejorativo, e sim de estabelecer uma
comunicação com aqueles que estão, como nós, envolvidos no ciclo
incessante dos nascimentos e mortes, mas que no momento
encontram-se em fase desencarnada. Não existe barreira
intransponível. Perguntar, sobretudo, a Flint, famoso médium inglês
que possibilita um diálogo direto entre seus clientes e os respectivos
parentes mortos. Como isto ocorre? Ele os coloca em contato (através
de uma "garganta ectoplásmica" agindo como telefone entre os daqui
e os de lá). Além disto, existem outros procedimentos de acordo com
a evolução da pureza espiritual.

c) Espirituais

Neste livro, o termo espiritual significa o nível do mais elevado


elemento constitutivo do homem, representado pelo sagrado,
numinoso, divino ou Ser. Nem é preciso declarar que dentre tudo o
que foi até aqui indicado como meio de proteção NADA chega a
superar, em termos de origem ontológica e eficácia soberana, a ação
espiritual da qual faIaremos em seguida.
Podemos então questionar o motivo de tantas explicações e tantos
procedimentos, já que tudo pode ser feito e obtido com o poder
cognitivo e operativo do Deus interior (Atman) ou essência do homem.
A resposta é relativa: talvez devido à escassez de indivíduos
suficientemente desenvolvidos ao ponto de conseguir transcender os
efeitos das perturbações que incomodam o homem comum. Um
autêntico yogue, um Santo, um místico de alto nível ou um mestre do
ocultismo são absolutamente imunes aos ataques mágicos e/ou
maquinações feiticeiras. Qualquer ser humano também pode se tornar
gradualmente imune, à medida em que evolui e consegue atingir altos
níveis Espirituais através de uma ascese perseverante e tecnicamente
impecável. Não existem O.N. para o liberado-vivo (iluminado ou jivan-
mukta). Elas ocorrem muito raramente junto ao discípulo autêntico (o
sadhak, que procura o contato com o Divino dentro de si). Esta parte
de nosso capítulo consiste em pontos de vista semelhantes ao
caminho do yoga ou união com o Infinito; nas vias de liberação de
nossa atual natureza; a união ao seio do Absoluto manifestado: Deus,
o encantador solitário...
Tratando agora dos objetos carregados em beneficio dos outros,
devemos fazer a seguinte observação: os especialistas costumam
afirmar que não é possível fabricar tais objetos para uso próprio. No
entanto, nossa experiência (e a de vários outros amigos, clientes,
correspondentes, mestres em PSI, etc.) nos permite afirmar o
contrário. Tal questão já foi várias vezes levantada na revista "A
radiestesia para todos" dos irmãos Servranx. Muitas vezes já lemos
confidências simples e sinceras como esta: "Todos os dias magnetizo
uma pequena tábua de madeira. Pensando fortemente em:
Oportunidade, Sucesso, Sorte, Vitória, Triunfo e Altruísmo. Minha vida
mudou depois de ter carregado esta plaqueta, que uso perto do
coração" O que prova tal fato elementar, em sua nudez psicológica?
O praticante trabalhou para si mesmo, e não estava errado. Pois o
principiante em yoga espiritual ainda possui desejos a serem
realizados, e não se transforma da noite para o dia num homem de
conhecimento. Assim, apesar de haver necessidade de banir de sua
vida todas as formas de desejo, não se pode chegar a tal estado a
não ser gradativamente; durante seu noviciado, o praticante traz
sempre consigo um desejo central de "felicidade em todos os
campos". Não é vergonhoso utilizar-se de meios simples como o
pensamento dinamizado através do magnetismo vital, inserido num
veículo humilde como uma pequena plaqueta de madeira. O
essencial, no início, é a Fé; mais tarde, ocorrem as constatações dos
fatos...

A câmara de meditação yogue é outro tipo de acumulador pessoal.


Esta peça deve, se possível, ser reservada para um único tipo de
utilização: a prática do yoga físico, mental, gnóstico, etc. Entra-se nela
sozinho (ou em companhia de amigos do mesmo nível de
desenvolvimento espiritual). Lá dentro são praticadas as bem
codificadas etapas da grande Meditação do yoga, desenvolvendo
assim a identificação com o objetivo (uma criatura, um elemento da
Manifestação ou Deus infinito...). É todo o samyama (tornar-se UM
com a coisa). É uma peça vazia, exceto pela presença de quadros
sugestivos nas paredes, tapetes, incenso, etc. Sua atmosfera sutil se
carrega de tudo o que o meditador atraiu de fora e secretou de dentro
(um dentro que começa em mim e termina na vastidão do Cosmos).
Eis aí um maravilhoso acumulador de forças vivas, de influências
elevadas, de poder de bênção, de fluxos provindos das longíquas
fronteiras do Mundo Invisível (invisível, porém presente onde eu
estiver, desde que o invoque). Se o jogo da Vida fizer com que eu
sinta depressão, em momento de nostalgia sincera, neste local
poderei certamente me "recarregar"!

O caminho libertador

Na câmara descrita para a prática de meditação em postura sentada,


que funciona como uma cumulador de cargas benéficas e
revigorantes, certamente podemos progredir sob o ponto de vista da
libertação espiritual. Mas é preciso acrescentar a importância da "vida
comum", fora da meditação, ser também considerada como um local
de prática permanente, comparando toda a existência a um ashram
perpétuo ou a um autêntico guru. O sucesso em yoga implica em viver
sob o ponto de vista mais elevado tudo o que nos ocorre e tudo o que
fazemos, em todos os níveis de pensamento e de ações.
Não deve haver uma separação entre o trabalho na câmara e a vida
comum; viver constantemente na Sabedoria, mesmo e, sobretudo,
face às provações da existência. Introduzir constantemente o Absoluto
na vida; ser UNO, conseguindo permanecer UNO apesar das
catástrofes, dos aborrecimentos, dos golpes duros e, acrescentamos
aqui, da ação das O.N., nossas adversárias invisíveis.
Um grande dinamismo, tanto ativo quanto passivo, conduz, portanto,
ao centro de um caminho libertador.

Na fábula da cigarra e da formiga, o homem comum representa a


cigarra, e o sadhak zeloso representa a formiga, que recebe
proporcionalmente ao que deu - de si, e ao redor de si (Jiva e Atman:
Jivatman: Deus encarnado). Amigos, é preciso acreditar e tentar: é
preciso vencer a natureza antiga. Nesse níveI, as ondas nocivas não
passam de um grão de areia na praia. Lembrem-se, no entanto, de
que essa é uma tarefa reservada apenas aos "fortes". Não se toma a
fortaleza da Verdade com um revólver de brinquedo. As armas estão
dentro de nós: façamos com que saiam das sombras: ganhemos
penosamente a partida do grande jogo desta existência.
A câmara de meditação (yoga) é destinada a ser o local onde o Deus-
que-existe-dentro-de-mim não implica em sujeição a meu karma,
reencontrando o Deus cósmico no ato supremo da libertação
espiritual (Moksha). Não se deve confundir este templo singelo (onde
imperam a pureza e a simplicidade) com o santuário que o ocultista
(não-altruísta) edifica para sua própria salvaguarda, pelo desejo de
estar protegido contra qualquer ataque externo. Este último local é
fechado através de um ato mágico ou consagração ritual, efetuada de
acordo com as devidas regras. A consagração de um templo a uma
divindade dura para sempre: poderia ser considerada supra-pessoal.
Neste caso, ela é realizada por "alguém" e "a seu próprio favor".
Desaparece por ocasião da morte do consagrante. Seus efeitos
cessam, já que não possuem mais beneficiário nem finalidade. Nada
comentaremos a favor ou contra tal tipo de fortaleza imateria1, exceto
que ela nada contém de altruísmo. É um colete à prova de balas,
ampliado às dimensões do mundo sutil. Se, no entanto, a bala for
suficientemente explosiva e penetrante para ultrapassaras malhas, o
colete protetor pode deixar a morte passar. Os grandes peritos
conhecem tais "truques": a passagem pelo Mar Vermelho, o
desmoronamento das muralhas de Jericó, as incríveis propriedades
da Arca da Aliança. Se você puder, construa esse santuário de
inviolabilidade: ainda assim. a câmara de meditação yogue é ainda
mais inacessível, embora protegida de outra maneira.

O Poder do Amor: São conhecidas inúmeras histórias do tipo: uma


mãe (norte-americana) pensa em seu filho, soldado combatendo no
Vietname, com amor altruísta tão intenso que chega a ser, de algum
modo, devorada pela força de seu sentimento: forma assim ao redor
dele uma "barreira" de proteção. Tal barreira impede que ele seja
alvejado, apesar de se arriscar enormemente. Ou então cria para ele
um tipo de invisibilidade, de maneira que quatro de seus
companheiros são presos, mas sua presença (próxima) é ignorada e
ele permanece livre.
Existem realmente milhares de casos de proteção por amor de mães,
esposas, irmãs, etc., disponíveis àqueles que não fecham os olhos
perante as evidências. As opiniões dos incrédulos jamais anulam os
milagres do Amor. O poder mágico do ódio é devido à intensidade
excepcional de sua passionalidade. Podemos fazer o inverso: criar
uma proteção através da densidade de um amor puro. As mulheres
(mães, esposas, amantes, irmãs, filhas) parecem mais capazes que
os homens de colocar em ação os recursos secretos do Amor.

Observação de cunho geral: seja qual for o tipo de procedimento


utilizado para proteção (tipo "anti") ou vitória (tipo "pro"), é
conveniente conservar a humildade e a discrição. Não devem ser
manifestadas atitudes triunfantes, de orgulho ingênuo ou de
convencimento egoísta. A vitória não passa de uma conseqüência
normal do correto e total preenchimento de todos os requisitos da
operação. Tudo o que ocorreu foi a ativação de uma simples lei
cósmica. O pensamento construtivo não é uma luta de judô contra um
personagem misterioso chamado Adversidade. Evitar colocar em ação
a lei da compensação (um exemplo da mesma é o ditado: "Feliz no
jogo, infeliz no amor"). Conservar a modéstia, a discrição, a
simplicidade e a naturalidade, visualizando sempre um pequeno
riacho chamado "eu” dissolvendo-se no imenso oceano chamado "os
outros". Dizer sempre: Como fazer o bem ao meu redor da maneira
mais apreciada por meus irmãos? Pode-se desviar o destino em
alguma direção, pode-se modificar o "tempo" do karma maduro
(pronto a passar à ação), mas só se escapa à própria natureza
através da transcendência. As vitórias impuras custam caro; não se
deve ser um jogador desastrado na loteria da Oportunidade. Introduza
em seu jogo os principais trunfos das grandes certezas, que se
encontram gravados com letras de Fogo em todos os anais da
espiritualidade universal.

10. Procedimentos de proteção pouco conhecidos


Como as características (em termos de O.N.) das influências sutis são
muito variáveis, fica difícil assegurar ou manter qualquer tratamento
uniformizado. Eventualmente, devem ser verificados os complexos
vibratórios que associam O.N. concretas às O.N. abstratas. Portanto,
tais assuntos devem ser de preferência delegados a um perito de
confiança, cujos conselhos devem ser ouvidos. Eu mesmo, antes de
ter aprendido muitas coisas das quais a presente obra constitui uma
síntese, recorri aos serviços do renomado radiestesista
Henri Baumbach (de Montrouge, perto de Paris); Engenheiro e perito,
forneceu ajuda nas mais diversas circunstâncias; prestamos a ele
uma homenagem póstuma, ao citar sua obra tanto escrita quanto
prática como modelo do gênero.
Desejamos que vocês, leitores, possam encontrar alguém sábio e
experiente como ele, que também conhecia o pensamento
construtivo, para tratar dos casos de O.N....
Na casa onde moramos, devemos evitar os seguintes erros comuns:
Fechar (hermeticamente) chaminés, nichos, orifícios de ventilação e
todos os tipos de passagens feitas em alvenaria; Destruir a harmonia
geométrica do vigamento do telhado (por qualquer motivo); Instalar
um quarto ou uma sala de estar em cima de locais que emitem O.N.,
tais como: fossas sépticas (onde o ar fermenta), garagem (onde
existem massas metálicas) ou estoque de substâncias plásticas; Sala
de trabalho provida de fomo de microondas, etc. Tais erros criam
poluições invisíveis das quais vocês poderão se tomar rapidamente
vítimas...
O melhor procedimento para capturar ratos e camundongos que se
alojam em um porão é colocar no local uma televisão, especialmente
a cores. Tais animais estão mais "a par" das coisas do que nós!
Devemos lembrar que ver TV muito de perto é um hábito causador de
danos irreversíveis.
Certos especialistas dotados de grande experiência às vezes fazem
uma observação muito judiciosa a respeito dos efeitos das O.N.: a
influência vibratória (simples ou complexa) resultante das ondas
nocivas costuma ser geralmente prejudicial para inúmeras pessoas
(em termos de amostragem estatística). O motivo disto é porque no
meio de um grupo de pessoas qualquer existe sempre uma grande
percentagem de pessoas enfraquecidas ou cansadas (devido ao
gênero de vida que levam no mundo moderno neste fim de século). A
influência vibratória nefasta despolariza a célula viva, desorganiza os
tecidos, desregula o equilíbrio hormonal, etc. A doença primeiro
aparece, depois se agrava: geralmente do tipo cardiovascular ou
tumores malignos. Por outro lado, numa pequena percentagem de
casos (talvez o seu!) de pessoas de boa saúde, resistência e
dinamismo (sem precisar ser uma "Força da natureza"), pode ocorrer
certa capacidade de adaptação ao meio. Tal pessoa enfrenta o
desafio e reage contra a agressão sutil, saindo fortalecida dessa luta.
A vitória é ganha durante a batalha. Portanto, se eu disser que existe
uma guerra secreta entre as O.N. e a minha pessoa, acho que
provavelmente poderei ganhar a partida. Eis porque, ao final do
capítulo, damos alguns conselhos para elaboração e seguimento de
um programa de vida naturista que melhora as chances de tal tipo de
sucesso.
Para desimpregnação das pessoas que habitualmente ficam expostas
às O.N., pode-se seguir o método indicado por Bélizal, utilizando tanto
seus aparelhos quanto a excelente bateria de oscilantes do Cel.
Stevelinck, juntamente com uma pirâmide de Queops (ver o livro
deste último, p.161/163)
Em seu excelente manual Técnicas da Radiestesia Moderna, Tom
Graves conta alguns fatos que testemunhou: Uma comunidade
religiosa se instala num vale. Logo observam que o ambiente é
pesado e opressivo. Qualquer pessoa que ali se aventura sente após
algum tempo uma espécie de peso no estômago. Um dos monges era
radiestesista. Resolveu descobrir a causa desse desequilíbrio cosmo-
telúrico. Certamente havia O.N.. O que fez ele? Sua vareta indicou
onde deveriam ser plantados alguns (20) pauzinhos (de madeira),
ligados por um fio de cobre pela extremidade superior. Dentro de
poucos dias, não existiam mais opressão bizarra nem doenças
inexplicáveis. Um ano depois, ele aperfeiçoa a neutralização das O.N.
de maneira a transformá-Ias em O.B. De que maneira? Plantou 60
pauzinhos (tarugos de ferro recobertos por um tubo de cobre) de
acordo com as indicações de sua vareta. A acupuntura do solo foi
dessa vez tão eficaz que os passarinhos acorreram em massa. Ao
nascer do sol, o coro formado pelo canto dos pássaros era
encantador, ressoando e criando a densa quietude de uma catedral
silenciosa...
De acordo com outra prospecção, a perturbação vibratória do vale foi
atribuída à abertura de uma passagem a 80 km de distância. Não era
questão de agir sobre tal causa distante. Era preciso corrigir
localmente, o que foi feito com grande brio pelo religioso radiestesista.
Simples, modesto, eficaz... vencedor!
Evolução das coordenadas de um caso de O.N.: Trata-se de um local
considerado são pela prospecção, mas que se torna insano
(gradualmente ou de repente); ou então tal mutação se refere a um
local irradiado (casa ou terreno) que havia sido perfeitamente
compensado (ou neutralizado), mas que se torna novamente
patogênico. Nos dois casos, fala-se de campos evolutivos. Tal
questão foi estudada por MoreI e de Bélizal (livro III, p.142), indicados
ao leitor que desejar se aprofundar sobre o problema da variabilidade
dos ambientes (sob qualquer das duas tendências aqui indicadas).
Sempre é essencial encontrar a causa da perturbação. É comum
acontecer que os Interessados fiquem céticos devido a sua natureza
imprevista, após o que acabam se rendendo perante as evidências.
Num caso, foi cortado um enorme olmo: ninguém sabia que ele era a
Providência do local. A Intensidade do desequilíbrio causado pelo
desaparecimento dessa árvore ocasionou forçosamente tal
percepção. Em outro caso, trabalhos comunitários decididos com
Intenção das mais louváveis fizeram evoluir as emissões provindas de
um pântano semi-subterrâneo sob forma de "infiltração elétrica". O
saudável terreno constituído por areia e cascalho ficou então saturado
de O.N.. Em outro caso, ocorreu um mosaico de radiações
patogênicas, sendo necessário chegar a aparelhos neutralizantes de
características reguláveis necessitando ser submetidos à intervenção
periódica por numerosos operadores qualificados e multo
especializados.
Podem ser fornecidos muitos outros exemplos desse tipo. É preciso
permanecer alerta - sem ficar obcecado. Resumindo, verificamos que
é possível absorver as O.N. com meios materiais (exemplo: óleo,
carvão vegetal), mas tais substâncias ficam carregadas e precisam
ser trocadas. Pode-se tanto derivar através de condutores (cerca de
cobre e fio-terra) quanto neutralizar a influência nociva, aniquilando
seus respectivos efeitos; pode-se tanto transformar O.N. em O.B.
(evidentemente a escolha Ideal) quanto insensibilizar os habitantes do
referido local. Seja qual for o caso entre os 5 acima citados, deve-se
sempre checar os meios de proteção por ocasião da respectiva
Instalação. Constatar a eficácia dos mesmos, verificando em seguida
se permanecem eficazes apesar das variações de tempo, espaço e
fatores diversos.
Já foi observado caso de pessoas que se sentiam "descarregadas" de
sua fadiga quando utilizavam aquecimentos por eletricidade, como se
tal calor de origem elétrica pudesse evaporar as toxinas fluídicas que
as acometiam quando iam dormir. Mais uma vez deve-se testar, para
verificar do que se trata.
Eis aqui dois casos de terapia homeopática natural através de O.N.:

a) Sob certa localidade existe uma mina de sal a 40 m.


de profundidade, que não entra em contato com a água utilizada pelos
moradores. Quando os habitantes do local ficam doentes, obtém-se
todos os tipos de sucessos contra todos os tipos de problemas
prescrevendo para eles (em gotas) soluções de sal de cozinha com
diluição de 1 para mil; ainda assim, tal solução mostrou-se totalmente
inoperante para os habitantes da cidadezinha vizinha. Hartmann
explicou muito bem a razão de tal diferença de efeitos terapêuticos.
As pessoas que vivem em cima da mina de sal são afetadas sem
saber. Esse cloreto de sódio lhes envia sem cessar sua nocividade.
Ficam doentes, sobretudo, devido à convivência forçada com o
ambiente sádico. Portanto, a solução de sal de cozinha contém o
princípio da semelhança conhecido pelos homeopatas. À cada
geopatia vibratória, corresponde uma quimiopatia diluída do
mesmo tipo. Trabalha-se com armas iguais. Na cidadezinha vizinha
os habitantes não eram atacados pelas radiações salinas, pois não
havia mina de sal no subsolo. A solução salina se torna, portanto,
inoperante. Um resultado simples e elegante...

b) Georges Lakhovsky relatou um caso análogo de geoterapia. Uma


comunidade rural era imune ao ataque do câncer. Utilizava a água de
seu próprio subsolo. Quando se quis modernizar trazendo-se água
potável de outro local através de tubulação metálica, apareceram
muitos casos de câncer. Segundo um biologista experimentado, o
motivo era muito simples. As correntes irradiavam constantemente os
habitantes do local. Mas como eles bebiam da mesma água
proveniente das profundezas, compensavam sem saber a nocividade
das O.N. (das correntes de água) através da água que bebiam. Mais
uma vez. tratava-se de caso de homeopatia espontânea
e inconsciente. Quando começaram a beber água pura (um tanto
tratada através de substâncias químicas) proveniente de fora, a contra
posição terapêutica desapareceu. As pessoas que viviam sobre as
zonas de excitação ficaram quase todas doentes. e foram constatados
muitos casos de câncer.
Medicina da Habitação Quem leva em conta tais "fatos"
comprovados? De maneira mais geral, questionamos se nos locais
onde houvesse constatação de O.N. provenientes do solo poderíamos
carregar água (ou outro líquido adequado) para servir de antídoto
quando bebida regularmente...
Jean Pagot realizou diluições com eletricidade (Életricitas 50) e de
música de rock (som ensurdecedor que mata as pessoas) para curar
pessoas doentes devido a O.N. da rede elétrica e desvitalizadas pela
vida moderna. Foram também feitos grânulos "raios-X", para combater
os malefícios da radiologia e da cobaltoterapia! Existe aí todo um
campo a ser preenchido em termos de pesquisa científica e um nicho
de mercado a ser explorado a nível comercial. Quem se aventura?

11. Últimas recomendações

Achamos útil mencionar aparelhos que não estão à venda, ou que


não mais são comercializados, unicamente devido ao ponto de vista
histórico e documental. Saber do que se tratava o Nêutron (ou, por
exemplo, o Re'ark ou o Luxor) pode fornecer idéias originais e
fecundas aos pesquisadores atuais ou futuros numa área considerada
"aberta", onde ainda há muito o que fazer.
Entretanto, sempre haverá dispositivos eficazes à venda, além de
procedimentos "caseiros" indicados nos livros para responder às
necessidades dos que precisam resolver os problemas de O.N.. Por
outro lado, não se pode deixar de repetir que, mesmo se um aparelho
reequilibrador consegue desempenhar um papel perfeito numa
habitação, não existe certeza matemática de que ele tenha em outro
local o mesmo efeito benéfico. Mais uma vez, repetimos que é preciso
"individualizar" os processos, considerando as características de cada
caso.
Mais difícil que encontrar um aparelho à venda é entrar num
relacionamento confiável com um especialista (radiestesista ou
geobiólogo), o qual, confirmando seu real interesse pelo caso
definido, poderá indicar como certa e efetiva a compensação
pesquisada no local a ser saneado.
Profissionais ou amadores, os verdadeiros conhecedores da matéria
são raros, pelo menos segundo o que sabemos. Encontrar um que
valha a pena (sob todos os pontos de vista) é uma grande
oportunidade no atual estado de coisas. Além disto, o solicitante deve
compreender que é preciso fornecer ao especialista todas as
informações e documentos relacionados à prospecção (planta,
mapas, fotos, colocação das camas, pessoas que dormem no local.
etc.); caso contrário, o resultado pode não ser totalmente satisfatório,
sem que tal insucesso possa ser atribuído ao pesquisador.
Encontrar algum defeito em matéria de encanamento, telhado,
instalação elétrica, etc., pode parecer "fácil" em comparação com o
delicado trabalho no invisível que deve ser efetuado pelo especialista
em estados vibratórios (O.N. e O.B.). Eis porque fornecemos
recomendações e precauções, reiterando nossos conselhos relativos
à prudência, sempre matizados pela seguinte observação final:
sempre se acaba encontrando uma solução, quando se procura com
perseverança.

Nota otimista:

Como você deve estar suspeitando, pode-se "trabalhar" da mesma


forma uma habitação, um ambiente, uma entidade animal ou vegetal,
uma via geológica e também uma linha de alta tensão. Devemos
"trabalhar" as coisas com um espírito de fé e com a possibilidade de
uma harmonia final baseada na Aliança universal, e não mais sobre
o antagonismo instintivo.
A atmosfera sofrida pode ser transformada; um ambiente pode ficar
embebido pela concentração dos pensamentos, em tomo do Bem que
se procura.
Poderia um estado de "magia" (KShPh) ser modulado por um estado
"em harmonia com o Divino"? Vamos ainda mais longe: pensemos
que a união faz a força, e como seria boa uma união na qual o
adversário se tornasse o aliado!
V
Redes Telúricas, Geobiologia e Medicina
da Habitação
Um sábio, ao ser felicitado pela extensão de seu saber, teria
respondido: O que sei não é nada perto do que se sabe, o que se
sabe não é nada perto do que se saberá; o que se saberá não é nada
perto do que é..
Citado pelo Dr. Peyré (Radiações cosmo-telúricas)

Decidimos tratar do segundo grupo de O.N. nesse capítulo especial


em virtude do interesse particular das diversas noções e técnicas que
justificam tal classificação, em parte antigas e em parte inteiramente
originais. Resultam de um vasto trabalho de investigação e
experimentação, realizado por novos tipos de investigadores: os
geobiólogos e os bioarquitetos. Vejamos rapidamente quais são os
aspectos novos desse setor.

1. Raios Peyré

Em 1947, foi publicado um livro intitulado Radiações cosmo-telúricas,


com um explícito subtítulo: Raios Peyré, sua topografia em todo o
planeta, sua possível interação com as patologias humana, animal e
vegetal, especificamente com o câncer (autor: Dr. Peyré, de
Bagnoles-de-l'Orne; Editor: Maison de Ia Radiesthésie, Paris). A
leitura cuidadosa dessa obra original nos ensinava muitas coisas
novas (para a época), que estão resumidas a seguir:

a) Consideremos o globo terrestre e o traçado de sua malha de linhas,


concebida pelos geógrafos para determinar os locais pela latitude e a
longitude: esse quadriculado teórico pode ser substituído por
correntes telúricas vibrantes, obtendo-se a "compartimentalização
Peyré". Muito hábil no uso da vareta, o doutor Peyré, depois de ter
realizado numerosas experiências na terra e no mar, pôde afirmar que
o globo terrestre era circundado no sentido de norte a sul e no sentido
de leste a oeste por irradiações cosmo-telúricas (ver figura A). A
denominação "compartimentalização Peyré" é mais realista, pois
supõe não apenas o quadriculado do solo, mas também a
"compartimentalização" tridimensional da atmosfera. É com justiça
que se fala hoje nas "paredes invisíveis da Terra".
Eis o que nos lembra a esse respeito A. de Bélizal: "As deduções de
Henri Mager e do doutor Larvaron, acrescentadas às experiências do
doutor Peyré. permitiram detalhar a natureza desses raios, cuja
influência é tanto elétrica quanto magnética. Esses raios são
inofensivos por si, mas amplificam, no ponto preciso de seu
cruzamento um certo campo Z vertical que é nocivo. É"extremamente
importante preocupar-se com ele, pois a onda (em questão) é muito
potente e perigosa, levando-se em conta a freqüência vibratória que
ela impõe, por modulação, às células (do organismo). Não podemos
neutralizar os raios, mas apenas seus efeitos biopatológicos... com
algum dispositivo eficaz.“
b) Os raios Peyré foram descritos em 1937, no Congresso
Internacional da Imprensa Científica, e a nocividade dos cruzamentos
já havia sido demonstrada.

c) Tais raios precedem todas as outras fontes de O.N. naturais


recenseadas aqui.

d) Em relação a isso, doutor Peyré fez numerosas constatacões, que


sem dúvida já foram em parte superadas, e em parte reclassificadas
pelas observações de seus sucessores, os geobiólogos. É inútil
enunciá-Ias detalhadamente nessa simples referência histórica. Serão
revistas adiante, em nova roupagem...

e) À sua maneira elegante e sucinta. Roger de Lafforest resumiu


bastante a questão dos raios Peyré, da melhor forma possível, antes
da conscientização propiciada pelos trabalhos dos geobiólogos. Pode-
se verificar isto em seu livro Casas que Matam. Ele conclui com estas
palavras: "Em suma, a morte trabalha sobre os comprimentos de
onda, as freqüências e as intensidades, como uma sinfonia patética
ou uma emissão de rádio.“

f) No conjunto de resultados obtidos pelo doutor Peyré, podem ser


distinguidas uma parte de hipóteses inteligentes e uma parte de
verificações experimentais muito impressionantes. Entretanto, essas
últimas tiveram de ser determinadas e esclarecidas pela nova escola
germânica (Alemanha e Suíça, em particular). Para Peyré, os raios se
estabeleciam em até um metro de distância de cada lado de seu eixo
central, e suficientemente distanciados uns dos outros; era um
quadriculado de malhas grandes. Atualmente, considera-se que tal
malha tenha uma compartimentalização mais estreita.
g) Certos radiestesistas (Congresso de 1954) indicavam que, partindo
dos pontos de cruzamento, podia-se detectar os fluxos de irradiações
em forma de estrela (Figura B), os mesmos que são encontrados
partindo-se do eixo vertical de um poço, como se esses pontos de
encontro formassem, por assim dizer, o eixo de um tipo de cilindro
vibrante (Figura C).

h) Antes da guerra (de 1939), alguns investigadores trabalharam com


fervor na exploração dos raios Peyré; assim foram descobertos novos
dados, como os das linhas de força paralelas aos raios principais
(Figura D); a esse respeito, o doutor Peyré não deixou de assinalar a
complexidade do fenômeno, extremamente importante, que foi
descobrindo paulatinamente e que estudou com a maior profundidade
possível: ele o fez nas principais partes de sua densa obra.

i) Como se observa aqui, sua descoberta se mostrou em última


análise tão importante quanto incompleta. Era preciso "esquadrinhar"
esse tema, do quadriculado cosmo-telúrico que se estende por toda a
Terra, fazê-Io (como ele recomendava) em grandes espaços livres,
acumulando dados, comparando os resultados, e aprofundando-se
nos detalhes úteis e significativos. É precisamente a isso que estão
associados os criadores da geobiologia, cujos trabalhos e conclusões
vamos expor resumidamente.

2. Rede de Hartmann (ou malha H.)

a) Uma ciência nova: a geobiologia

Existiu um centro de geobiologia na França: Phytovet, cujo mentor era


o doutor Henri Quiquandon. Ele foi levado a se interessar pelas ON
porque estas começaram a "se ocupar dele”. Ele morava com sua
família em uma casa aparentemente saudável, mas toda a família
mantinha-se permanentemente doente. Os especialistas suíços
vieram fazer um estudo sobre o caso no próprio local, e pode-se
adivinhar o resto. No exercício de sua profissão de veterinário, teve
oportunidade de constatar a nocividade das O.N. em muitos animais e
plantas (sobretudo em criação de animais e cultivo de plantas). Eis
como entrou em contato, não com os raios Peyré, mas de imediato
com a rede H. (ou Hartmann, o nome de um dos criadores da nova
disciplina: a geobiologia).
Na geobiologia, o quadriculado vibratório terrestre comporta um
traçado mais preciso do que o dos raios Peyré. Como a rede H foi
estudada de maneira totalmente diferente, houve nítido progresso e
aperfeiçoamento dessas separações em compartimentos cosmo-
telúricos. Na figura que se segue, estão representadas linhas que
distam entre si 2,5m no sentido de leste-oeste e 2m no sentido norte-
sul. Essas linhas (de 21 cm de espessura) formam verdadeiras
paredes invisíveis, que se elevam verticalmente e atravessam
obstáculos físicos (terrenos e construções), pois são constituídas
de energia e não de matéria, no sentido banal do termo:
Reencontramos uma compartimentalização geométrica não
deformada quando o meio é correto (sem perturbação: água, falha,
cabos, etc.). É um quadriculado comprimido entre malhas, no qual
existe a princípio uma zona neutra, exceto se as O.N. emergirem do
solo verticalmente. Desnecessário dizer que as linhas telúricas da
rede H se cruzam entre si, noção atualmente detalhada, determinando
nós telúricos chamados de pontos geopatogênicos (abreviação:
pontos geo). Ao todo, existem quatro pontos por retângulo.
b) Pontos de cruzamento e pontos geopatogênicos

Por quê esse epíteto "patogênico”? Porque na vertical desse ponto


geo se eleva uma O.N., tão agressiva quanto persistente. Os antigos
chineses, ressaltamos uma vez mais, as conheciam muito bem. e lhes
davam um nome muito expressivo de "porta de saída dos demônios",
porque já sabiam que sua ação desvitalizante e patogênica permitia
compará-Ias a um demônio, que se ocupa maleficamente de perturbar
o destino dos pobres homens ignorantes. Isso infelizmente não é
tudo. Se no subsolo, no terreno ou nas construções existirem fontes
de O.N. (dos grupos 1 a 6), essas ondas são veiculadas pelas linhas
telúricas, amplificando os efeitos dos pontos geo, os quais, mais do
que nunca, produzem doenças de todos os tipos (nos seres vivos que
se encontram em sua vertical). Sobre esse tema, na brochura Os
Raios Telúricos e sua influência sobre os Seres Vivos (extratos da
documentação dos Institutos europeus de pesquisas em geobiologia),
lemos o que se segue: "Constata-se, nesse quadriculado telúrico, que
o campo magnético da zona neutra se diferencia sensivelmente do
que é situado sobre um cruzamento ou no telúrico, denominado em
geobiologia de "ponto geopatogênico". Esses agressivos pontos
geopatogênicos já eram conhecidos na China antiga sob o nome de
"portas de saída dos dragões". O efeito desses cruzamentos telúricos
é amplificado quando se situam acima de algum curso de água
subterrâneo ou de alguma anomalia geológica (gás natural, falha,
etc.). Disso podem resultar até mesmo tumores malignos.”
Um homem de inteligência média deve compreender, lendo este texto,
que o ponto de cruzamento sempre é mais ou menos patogênico, e
que se torna cada vez mais ativo quando perturbado pelas influências,
cada vez mais intensas, que se elevam do subsolo. Um geobiólogo de
grande experiência pediu-nos para explicar que nem todos os pontos
de cruzamento são forçosamente patogênicos. Tornam-se
patogênicos quando estão sob influência de alguma fonte de
perturbações, que são numerosas: circulação de água, falhas de
terreno, cavernas ou antigas pedreiras, poços fechados, eletricidade,
cimento armado... em resumo, tudo o que citamos e detalhamos no
capítulo 1. Concluímos que o ponto de cruzamento possui uma
"tendência patogênica" e que se torna francamente nocivo, à medida
em que é "atormentado" por ondas nocivas diversas, provenientes do
exterior.
Como se pode imaginar, nessa massa global de perturbações do tipo
nocivo, a soma dos influxos vibratórios atinge os seres vivos (homem,
animal ou planta) que permanecem habitualmente em um centro
emissivo desse tipo (cama, escritório, local de trabalho, etc.). Isto vem
ocorrendo efetivamente milhões de vezes, em todas as épocas e em
todos os locais.
Citamos a experiência de Moulins em nossa introdução. O doutor
Picard havia observado que havia casos de câncer em todas as casas
de um certo bairro nitidamente delimitado: uma zona urbana cheia de
falhas, cursos de água etc. Decidiu-se realizar um estudo de duplo
controle. De um lado, uma equipe médica que Ignorava a existência
da outra equipe, composta de pesquisadores que dispunham de um
caminhão cheio de aparelhos eletrônicos. Em absolutamente todos os
locais, foi possível estabelecer a equação: onde existe uma
perturbação telúrica, ocorre câncer (ou infarto). E ainda: se o câncer é
mortal, é sinal de que se vivia sobre um nó de raios telúricos. Se o
câncer se localizava em um dado órgão, o ponto geo atravessava
esse mesmo órgão.
O que é necessário, além disso, para tomar videntes os cegos da
ciência oficial, e abrir um pouco o espírito dos ultra-racionalistas no
vasto campo cognitivo da Verdade? Podemos resumir essas
constatações como se segue:
- No centro de uma rede H (entre as linhas telúricas): nada a temer.
- Existe alguma coisa a ser temida, se houver alguma influência local,
distinta da rede H.
- Sobre as próprias linhas, há possibilidade de transferência de fluxo
de ondas nocivas de todas as origens.
- Nos pontos geo tudo deve ser temido, seja o próprio ponto geo seja
o que ele veicula, já que constitui um caminho sutil de menor
resistência.
- A rede H é sempre modificada e perturbada pelas águas "perigosas"
que podem alimentar sua nocividade, conforme demonstrado pelo
barão von Pohl.

c) Zona central de uma rede H. e influências patogênicas

Observamos que não há nada a temer no centro de uma rede H.,


salvo se houver Influência local e estranha à rede H. (nossas O.N. tão
diversas). O mesmo ocorre quando a malha da rede é normal, isto é,
com as dimensões já dadas (comprimento, largura, espessura). Se,
no entanto, a cama estiver no meio de uma malha anormal (exemplos:
90 cm de largura por 2 m de comprimento ou 4.5 m por 4, 15 m, ou
seja, com um formato grande), pode-se assegurar que haverá
problemas, mesmo graves, de saúde. Com as dimensões dadas a
título de exemplo ocorrem perturbações, pois a rede H. não se eleva
verticalmente: As paredes invisíveis se inclinam e sofrem difração
oblíqua. Todas as perturbações ressoam obrigatoriamente sobre
a malha da rede H, no que se refere a dimensões, espessura
e inclinação.
Cita-se o seguinte caso, absolutamente lamentável de todos os
pontos de vista: no décimo quarto (e último andar) de um "espigão',
havia 24 cruzamentos sob uma cama, deterioração psicossomática da
mulher, abandonada por seu marido e sob a ação de tranqüilizantes
em doses elevadas. É um caso limítrofe. Em contraste, inversamente,
quanto mais a malha for regular, menos ocorre a eventualidade de
O.N.. Quando a casa é construída sobre um centro de emissões
benéficas (isso acontece!), sobe-se na escala dos valores fisiológicos
favoráveis. No grau mais elevado da "sorte" em relação a isso,
podemos ver pessoas que cometem erros evidentes de higiene
(beber, fumar, etc.), mas não ficam proporcionalmente doentes,
precisamente pela ação das O.B. do ambiente. Suas atitudes anti-
higiênicas são compensadas por uma influência pró-higiênica; em
relação à manifestação da última, as primeiras não significam nada;
aqui, trata-se ainda do carma, pois nada é por acaso, e sim pelo efeito
de leis pouco conhecidas.
Desde a grande "pane" elétrica dos anos oitenta na França, a rede H.
ficou muito menos virulenta, de acordo com uma constatação de
certos especialistas qualificados. Pode-se deduzir, a partir disso, que
a eletricidade industrial seja em grande parte responsável pelo estado
vibratório nocivo da rede H. Já se sabia disso, mas dispõe-se
atualmente de uma nova prova, bastante decisiva. A poluição elétrica,
já denunciada de mil maneiras, é particularmente perniciosa, visto que
intensifica de modo permanente os "estragos" biológicos decorrentes
das redes telúricas.
Tem sido dito (mas qual é a prova disso?) que a retícula que duplica a
rede H. só é traduzida tangivelmente quando estiver muito perturbada:
ocorreria então uma triplicação dimensional da rede telúrica, o que
teria por conseqüência um aumento da "faixa" normal (medindo 21
cm). Tudo isso permanece no condicional, e veremos adiante que a
questão das redes (tanto H quanto Curry) se torna terrivelmente
complicada, com as novas descobertas dos investigadores alemães.
Como vimos, a rede H tem sido muito estudada desde
sua descoberta, originando muitas interpretações, algumas vezes
divergentes. Para sermos fiéis à nosso princípio de dizer tudo sem
rigidez nem dogmatismo, tentaremos ir do mais simples ao mais
complexo. Como os experimentos dos investigadores estão muito
adiantados, não nos parece ilógico acrescentar notas técnicas
contraditórias entre si. Como vamos ver, a Verdade de hoje é algumas
vezes (se não freqüentemente), o erro (ou a meia-verdade) de
amanhã. Portanto, amigos leitores, um pouco de flexibilidade mental,
diante da realidade muito complexa em que vivemos aqui e agora.

d) Zonas de nocividade/neutralidade diversas

A grosso modo, podemos dizer que entre as linhas telúricas nada há a


temer, exceto se existir uma influência local nociva estranha que se
adicione à rede H. Sobre as próprias linhas, ocorre possibilidade de
transferência de fluxo das O.N. de todas as origens. Nos pontos geo,
pode-se temer tudo, seja o próprio ponto, seja o que ele veicula, por
estabelecer um caminho de menor resistência. Mas ele pode ser
neutro, e, como consolação suprema, poderia ser vetor de ondas de
caráter biótico positivo. Sabe-se o que deve ser levado em
consideração ao testar cada ponto, pois existe uma polaridade dos
pontos: eis um dado novo.

e) Todas as casas são perigosas?

Pergunta-se freqüentemente se todas as casas são perigosas. De


acordo com os investigadores nórdicos especializados, 60% das
casas exerceriam uma influência mais ou menos acentuada na saúde
de seus ocupantes. Como nossos critérios de orientação mental são
diferentes, nossas investigações pessoais vão mais longe. Haveria
O.N. em 95% dos casos. Em baixa escala, haveria um mínimo de
nocividade, pouco grave e apenas detectável, quase desprezível: em
alta escala, chegaríamos ao caso extremo de uma morte por ano
(óbito que não teria ocorrido se a casa fosse saudável). Esses
números podem parecer alarmantes, mas a realidade está aí...
Quando a medicina parece ineficaz, pode haver uma perícia (seja
sobre a planta da casa e/ou sobre o próprio local, realizada por um
radiestesista qualificado, ou sobre o terreno, por um geobiólogo). Em
certos casos pode-se resolver o problema com pequenas alterações.
Mas em outros, o problema é tão árduo que é preciso enfrentá-Io com
meios mais eficazes, recorrendo a procedimentos diferentes.
Ressaltamos sempre a necessária distinção entre os danos
vibratórios devidos às O.N. de origens diversas e às que provêm
exclusivamente da rede H e de seus pontos de cruzamento. Eis um
exemplo que comprova a utilidade dessa separação metodológica.
Numa casa (arredores de Angers) a rede H. é impecável. Entretanto,
o homem e a mulher, novos locatários, depois de um certo tempo de
estadia, sofrem de depressão permanente e indefinida. Faz-se uma
investigação e ... eis o que foi encontrado:
O quarto de dormir dá para um reservatório de água, feito de cimento
armado, de forma hiperbólica significativa. Partindo de lá, uma E.d.F.
os agride. Além disso, no teste radiestésico constata-se uma
perturbação do campo eletromagnético terra/cosmo. Isso explica
aquilo. Aqui, não há nada proveniente da rede H., pois tudo atuava
através de puras ondas nocivas. Eis um ótimo trabalho de
especialista.

3. Dados comprovados

a) Energias radiantes

Todos os organismos vivos sofrem permanentemente influências de


seu ambiente, e em particular das energias radiantes da terra e do
cosmo, sem esquecer os campos eletromagnéticos (polaridade, ritmo,
variações, etc.). Estão adaptados ao meio desde seu surgimento na
Terra, e têm sobrevivido até os nossos dias, em virtude dessa
adaptação (um longo trabalho). Atualmente, entretanto, o fenômeno
O.N. ressurge em virtude do acúmulo (novo) de irradiações múltiplas,
sobretudo nessas zonas bio-estratégicas que são os centros de
anomalias geológicas ou de telurismo perturbado, cursos de águas
subterrâneas, os lençóis freáticos e os pontos geopatogênicos.
Nossa saúde e nosso bem-estar podem depender do local
preciso em que vivemos, dormimos ou trabalhamos. Muitos
sintomas mórbidos são devidos às O.N. do local, em particular as
afecções cardiovasculares e o câncer que, em conjunto, matam 3
entre cada 5 pessoas (estatística em aceleração exponencial!...)
A rede H. foi "constatada" sobre o solo (e não imaginada por ratos de
biblioteca). Para estabelecer suas características, foi preciso recorrer
aos dados mais científicos da geofísica, da hidrologia, da geologia, da
microbiologia e da bioeletrônica (do professor francês Vincent). Os
estudos avançados de geobiologia, atualmente em curso, referem-se
aos seguintes pontos: o quadriculado telúrico, o microclima da zona
neutra, os pontos geo, a mixagem de O.N. com a saída de um fluxo
por um ponto geo.

b) Geo-ritmogramas

Os cientistas do campo "Geo/Bio" estabeleceram ligações (muito


interessantes e bons Instrumentos de demonstração) entre a
presença de O.N. e seus efeitos de ordem fisiológica (mensuráveis e
reproduzíveis em laboratório) sobre o ser vivo. Exemplos:
a) A resistência cutânea de um indivíduo é medida por meio de um
ohmímetro. As variações dessa resistência relacionam-se com o local
em que o indivíduo se encontra, em relação a um ponto geo ou a uma
zona neutra. O geo-ritmograma mostra bem as diferenças
significativas entre as curvas. Foram determinadas curvas do mesmo
tipo em relação a um indivíduo: 1) sentado em uma zona neutra; 2)
sentado sobre um lençol de água subterrânea (água parada); 3)
sentado numa ponte (água em movimento) sobre um rio. Essas
curvas são tão marcantes quanto as precedentes.

b) A velocidade de sedimentação sangüínea também varia, segundo a


situação local da proveta (na zona neutra, raio telúrico ou ponto géo),
e segundo o estado "bárico" da meteorologia.

c) Milhares de experiências reproduzíveis foram realizadas em 25.000


camundongos, durante 15 anos, nos laboratórios do doutor Hartmann
em Eberbach e do doutor Jenny em Aarau (Alemanha). Foi possível
constatar uma diferença muito nítida de comportamento entre os dois
grupos de animais, inoculados com uma mesma substância
cancerígena. Camundongos em zona neutra: calmos, com pelagem
bonita, descendência normal. Curva ascendente da doença, seguida
de um longo período de estabilização; em seguida, a curva do estado
patológico retorna ao zero (seu ponto de partida) e, finalmente, o
animal retorna a seu estado normal, como antes da experiência.
Ocorre o contrário com os camundongos na zona perturbada: ficam
agitados, roem as grades, gritam à noite, mordem a cauda, algumas
vezes devoram a prole, e morrem ao fim de 40 dias com um grande
tumor. Mesmas experiências com os vegetais (próxima figura). São
testes reproduzíveis, por meio dos quais foi estabelecida uma relação
(muito nítida) de causalidade entre a presença de ondas nocivas e a
de um estado patológico, "provocado" voluntariamente por um único
fator bem conhecido e definido.
c) Experiências estatísticas

No mesmo espírito científico, os alemães realizaram experiências


sobre numerosos casos diferentes, cujo significado pode ser
facilmente compreendido, como por exemplo:

a) Um estudante senta-se sobre um ponto géo na sala de aula. Sua


concentração mental é ruim e seu desempenho escolar é medíocre.
Fica nervoso, seu desenvolvimento é bloqueado. Quando ele passa a
se sentar em um outro local, suas notas e seu comportamento
melhoram notavelmente. Foram feitas mais de 1.000 observações
desse tipo durante 15 anos, e o professor Bachler fez uma tese de
docência em matemática sobre o tema, como ciência experimental.

b) Uma pocilga de 6.000 porcos: se os locais forem perigosos, a


necessidade de alimento aumenta em 70%. Nas vacas, menos leite,
mais doenças e abortos.

c) Se uma colméia se situar na zona de O.N., as abelhas ficam


agitadas e três vezes mais produtivas; no outono, entretanto, tornam-
se esgotadas: enxames inteiros fogem da colméia e partem ao acaso;
ficam "desorientadas"...

d) A zona geopatogênica num campo livre é um lugar de atração para


os raios. Nos locais onde os raios caem habitualmente, pode-se estar
certo (ou quase sempre) de se encontrar um cruzamento de dois
cursos de água; esses fatos começam a ficar mais conhecidos...

d) Medicina da habitação
A geobiologia estudou igualmente as condições das habitações
saudáveis, a fim de não se construir de qualquer modo, nem em
qualquer lugar e com quaisquer materiais (é a trilogia já assinalada no
capítulo IV: local, formas, e materiais). Sobre esse tema, também
foram determinados geo-ritmogramas dos moradores de grandes
imóveis, feitos de concreto e aço. Quanto mais se sobe rumo aos
andares superiores, mais ocorrem doenças, pois os efeitos
patogênicos dos materiais se sobrepõem a partir do andar térreo em
direção à parte que coroa o edifício. As curvas em uma situação
perturbada são muito diferentes das mesmas curvas depois da
neutralização das O.N., comportando-se da mesma forma que as da
penúltima figura sobre a resistência elétrica da pele.
No Congresso de 1973 (medicina da Construção em Baden-Baden),
foi possível estabelecer que um homem que permanecesse
habitualmente em um grande conjunto habitacional sentiria
permanentemente um efeito psicossomático perturbador, análogo ao
de um período de mau tempo durando várias semanas. Nesse caso,
entretanto, também ficava permanente mente em estado depressivo,
prisioneiro das influências das O.N. Como se espantar, por
conseguinte, com sua agressividade e com sua desvitalização? "As
casas que matam" favorecem o assassinato, brincando com a morte,
de modo tanto ativo quanto passivo; matando alguns, e levando
outros a matar. Eis o que nossa civilização oferece aos proletários da
habitação. Começamos a tomar conhecimento disso: mas quem se
mexe na direção apropriada?
Os trabalhos de Hartmann também comprovaram a nocividade de
qualquer habitação que forma uma gaiola de Faraday. Já abordamos
essa questão. A gaiola de Faraday como habitação afugenta seus
moradores todos os fins de semana. Eles procuram,
inconscientemente, regenerar-se no plano biótico. Talvez também no
plano espiritual, tentando preencher seu vazio existencial daqui com o
vazio existencial de outro local. Muda-se de gaiola, mas não de
nostalgia: a do infinito. Pobres homens que nada sabem!
Os geobiólogos alemães, que costumam ser também médicos,
observaram numerosos casos de ligação causal entre O.N. e doenças
diversas que se tornaram incuráveis, e mais especialmente entre o
sono sobre ponto geo e os distúrbios com localização definida.
e) Observações médicas

O instituto de pesquisas geobiológicas de Chardonne, à semelhança


dos trabalhos da Alemanha, possui um arquivo de observações
médicas relacionadas às posições patogênicas dos pacientes em
relação à rede H. e aos pontos geo. Rémi Alexandre fornece um
grande número de desenhos esquemáticos muito demonstrativos
sobre esse tema. Observa-se nisso sempre o mesmo: um indivíduo
que se deita em uma cama, um cruzamento de linhas telúricas e um
ponto geo afetando a região do corpo do indivíduo em que uma
doença surge ou se agrava. É quase matemático. Os indivíduos são
atingidos no ponto de impacto, na vertical do cruzamento (ou em um
ponto orgânico em relação funcional com esse último). Fornecemos 7
casos à título de exemplo: poderíamos citar centenas (e certamente
tudo se complica, se houver outras O.N. em ação).
Eis um caso típico: uma mulher, 30 anos, saudável, esportiva: tudo vai
bem. Ela muda para um imóvel muito moderno. Três meses mais
tarde: emagrecimento, depressão, problemas de garganta. Ela
consulta vários especialistas e várias clínicas, até chegar à
imobilidade completa. Fica irreconhecível... Finalmente, o geobiólogo
é consultado. O que se detecta? Um potente ponto geo na região do
pescoço. Ela troca de cama com o marido. Ele ficou tão irritado diante
do fato flagrante da patogenicidade "daquela cama", que muda
imediatamente de casa. A mulher se recupera rapidamente. Ela não
tinha nada, mas o ponto geo estava lá, ativo e silencioso. Sem a
intervenção do geobiólogo, o que teria acontecido com essa infeliz
mulher? Talvez ela tivesse sido internada em um hospital psiquiátrico
e lá permaneceria, sobre ponto geo ou não: ninguém sabe.
Os terapeutas clássicos trabalham na obscuridade da ignorância. Não
é uma forma de primitivismo? E um terrível fato deste século...
O doutor Quiquandon comunicou-nos a observação que se segue.
feita ao vivo. Não podia ser mais demonstrativa. Recentemente,
realizei uma perícia no quarto andar de um H.L.M. A cama da criança
estava colocada em uma zona fortemente perturbada por circulações
de águas subterrâneas e ainda havia uma influência nefasta do
cimento armado (que desvia a bússola e cria turbilhões magnéticos).
Essa criança não queria dormir nesse quarto: gritava e acordava com
pesadelos à noite. Durante o dia, quando seus pais a colocavam
dentro do quarto com seus brinquedos, menos de dois minutos mais
tarde saía de lá, para ir para outros cômodos. A perícia geobiológica
demonstrou uma rede Hartmann extremamente perturbada. O
cômodo foi então condenado, o que foi um alívio. A cama da criança
foi colocada em uma zona neutra. Os pais também mudaram de
quarto. Oito dias mais tarde, a criança dormia normalmente e os pais,
principalmente a mãe que estava em um estado de saúde muito
precário (desde seu parto, um ano e meio antes), dormiam um sono
reparador. A mãe via suas forças renascerem a cada dia. Eis uma
prova adicional da extrema utilidade das perícias, se realizadas por
especialistas qualificados...
Existem tantas observações desse tipo, que seria fastidioso citar
todas, ainda que fosse muito edificante e demonstrativo! Podemos
apenas recomendar ao leitor interessado (e especialmente ao biólogo
ou médico) os dois livros de Rémi Alexandre e de H. Quiquandon. São
encontrados nesses livros, entre outros, todos os detalhes úteis sobre
a experiência do doutor Picard (Moulins): casos muito flagrantes de
câncer durante muitos anos na mesma família, numa mesma casa. O
leitor compreenderá porque a geobiologia pôde revelar a ordem
subjacente à complexidade aparente desses fenômenos, a partir do
enunciado da seguinte lei: "Todo fenômeno biológico
está estreitamente sincronizado coma regularidade dos ciclos
astronômicos, meteorológicos, climáticos e telúricos. A
ressonância (ou falta dela) com o Cosmo produz, portanto,
desequilíbrio. e conduz à doença tanto do corpo quanto do espírito.
Como é evidente! São citados nomes de médicos bastante precavidos
(ainda que não acreditem "nessas coisas") que terminaram levando
em consideração os dados da geobiologia e passaram a curar
somente então as doenças declaradas incuráveis (doutor Achoff: 125
pacientes que arrastavam seu sofrimento e se recuperaram da noite
para o dia). Cita-se também o fato de que mudar ligeiramente de lugar
uma cama e instalar um aparelho Tellura à revelia do paciente curou
os distúrbios psíquicos e as perturbações do sono de uma jovem, sem
nenhum outro remédio. Centenas de casos análogos são citados para
nós, isto é, para o homem honesto. Mas quem é honesto hoje?
Recomendamos também boas obras para a parte histórica da questão
(desde o barão von Pohl, em 1929, até os dias de hoje). Pode-se
perceber que o problema das O.N. foi abordado com freqüência,
ainda que jamais pela ciência oficial. Fecham-se os olhos. Assim, os
indivíduos podem "morrer" lentamente segundo as regras. Que
mundo! ...

f) Ondas geopatogênicas

Entre os malefícios das ondas geopatogênicas veiculadas por


corrente telúrlca, podem ser citados os incêndios espontâneos. Eles
foram estudados por um professor de Munique, que realizou muitas
pesquisas na Europa central e estabeleceu uma ligação com as zonas
geo; o mesmo se aplica aos pontos em que caem raios; esses se
manifestam, sobretudo, quando existe um cruzamento de cursos de
água; a atração é tanto maior quanto maior for a diferença de nível
entre os respectivos cursos. A última figura (e sua legenda detalhada)
resume, a seu modo, a série de nocividades de uma corrente telúrica:
raio, câncer de árvores, acidentes automobilísticos, estragos nas
cercas-vivas, fendas nos muros ... e múltiplas doenças nos indivíduos
(que de nada desconfiam).
Os exemplos de geo-ritmogramas já foram dados. Deve-se observar
que esse tipo de prova objetiva não havia sido imaginada nem
concretizada antes da era da geobiologia. Certamente serão
encontradas outras provas, com os progressos das tecnologias
eletrônicas. Os ultra-racionalistas não poderão mais desdenhá-Ias,
nem ignorar as afirmações dos radiestesistas - amadores ou
profissionais - e dos geobiólogos.

Pontos de Impacto dos cruzamentos geopatogênlcos


sobre o corpo humano
Esses dois esquemas representam um homem (H) e uma mulher (F)
que dormem em camas bem orientadas no sentido norte-sul.
Entretanto, um ponto geopatogênico situa-se verticalmente a seus
corpos (um só ponto de cada vez, certamente).
Existe, portanto, grande risco de que uma doença atinja o(s) órgão(s)
submetido(s) à irritação pela zona perturbada. Numerosos casos
desse tipo foram estudados pelo Instituto de pesquisa em Geobiologia
de Chardonne (Suíça). A cada caso concreto de doença, pode
corresponder um desenho de referência e de demonstração.
Para simplificar, citamos 7 casos: cada ponto preto marcado por uma
letra (G, C, H, R...) representa o local de impacto de um cruzamento
geopatogênico (representado por dois pequenos traços que se
cruzam em ângulo reto). Eis, para esses 7 casos, a origem exata e a
natureza detalhada do distúrbio que afeta as vítimas das O.N.:
C: ponto geo, distúrbios cardíacos, inflamação das artérias dos dois
membros inferiores, obliteração fêmuro-poplítea do membro inferior
esquerdo.
Na figura a seguir (em cima), observa-se o que se poderia chamar de
radioscopia de um terreno e patologia de uma habitação. Certo
número de fontes importantes de efeitos prejudiciais foi agrupado
nela. Sob a casa: grutas subterrâneas, cavidades fechadas e dois rios
que correm em sentidos opostos. Na casa: um aparelho de solda de
alta freqüência. Ao lado da casa (de fora), linhas de alta tensão. Isso
significa que os habitantes "pegam qualquer coisa"!
Em baixo: a rede não foi deformada no desenho, mas na realidade ela
o foi. O especialista (no local) pôde precisar a natureza das
irradiações (retomaremos a isso no capítulo VIII) emitidas sobre os
pontos geo ou em sua respectiva vizinhança. Estando todas em fase
elétrica, são nocivas por sua própria natureza. Temos aqui um
exemplo de síntese notável entre três abordagens diferentes:
radiestesia, geobiologia e formologia (E.d.F.).
g) Perícias

Não é preciso dizer que os geobiólogos que também são arquitetos e


construtores não podem deixar de ser simultaneamente defensores
da medicina ambiental e da bioconstrução. Tais profissionais podem
fornecer conselhos úteis em três situações: perícia de um terreno
onde vai se construir, perícia de uma casa já construída e projeto de
uma casa a ser construída, sobre um terreno já estudado. Não
podemos entrar em detalhes sobre tudo o que existe sobre esses três
temas, mas recomendamos aos leitores interessados nessas
importantes questões a consulta às obras de R. Alexandre e H.
Quiquandon, ao número especial de Vie et action do professor Lautié
e aos livros de Le Chapelier (arquiteto, Paris). Ver bibliografia. A
leitura atenciosa desses documentos (bastante raros em seu gênero,
pois ainda não existe saturação no assunto!) permitirá acesso a tudo o
que convém saber no que se refere aos dez mandamentos da
habitação saudável, à ecologia do quarto de dormir, ao traçado da
casa ideal, à escolha de bons materiais de construção, à instalação
judiciosa dos móveis, ao problema da água, aos poços, cisternas,
aquecimento, ionização, etc. Teremos também todos os elementos de
comparação entre as "boas" casas de outrora e a patogenicidade dos
grandes conjuntos "modernos". Em resumo: Podemos obter idéias
claras e justas sobre os problemas que devem ser resolvidos e sobre
os numerosos erros que devem ser evitados. Erros com efeitos
patogênicos...
O instituto de pesquisa em radiestesia e medicina geodinâmica
(DEVIRAD 20, Rue Givet, 68130 Altkirch, França. Tel: 89-70-00-42)
nos ensina que:
- uma habitação em cada três é perturbada pelas irradiações nocivas
do subsolo, as quais prejudicam tanto os seres humanos, quanto os
animais e vegetais.
- Na Europa, em mais de 15.000 casos (controlados por testes), os
médicos constataram que, sem ser a causa direta das doenças, as
zonas patogênicas desempenham um papel preponderante em 70%
das doenças recorrentes ou crônicas.
Desse Instituto, citamos as obras e os aparelhos corretivos nos
anexos ao fim do volume, mas fornecemos aqui 5 desenhos muito
sugestivos sobre alguns casos típicos, extraídos da pequena brochura
intitulada Curar saneando sua habitação. Uma vez mais, apreende-se
o vínculo causal, muito evidente, entre a O.N. e doenças, distúrbios ou
comportamentos; dito de outro modo, mais uma vez nos vemos
confrontando os fatos, sinais e símbolos da realidade, a despeito da
má vontade e da má fé dos "não-pesquisadores da verdade".

4. Resumo explicativo sobre a geologia biótica

Como o leitor pode notar, a geobiologia já tem desempenhado (e vai


desempenhar ainda) um papel cada vez maior e mais salutar na
correção de nossas concepções atuais em termos de construção:
terreno, construções, materiais, formas e orientação. Foram
necessários séculos para se chegar (desde 1950) a redescobrir as
verdades experimentais já conhecidas pelos Antigos. Tentemos
resumir o essencial das noções adquiridas (experimentalmente) em
termos de geobiologia. Os precursores traçaram o caminho: doutor
Havilland (Inglaterra), doutor Peyré (França), comandante Chrétlen,
Curry, von Pohl, etc. O doutor Hartmann e outros têm continuado a
obra.
A rede H. é um grande quadriculado de ralos cosmotelúricos. Ela cria
zonas de perturbação para os seres vivos. É formada por várias
grades reticulares, que interferem umas com as outras e se
superpõem. O resultado global dessas Interações constitui um vasto
conjunto geométrico, de muros vibratórios invisíveis e onipresentes,
recortando a biosfera e unindo-a ao resto do mundo. As faixas
verticais da malha H. medem 21 cm de espessura. Seguem
grosseiramente as direções geomagnéticas do globo. Entre nós, as
dimensões do retângulo são 2 m (N/S) e 2,50 m (L/O). No centro, a
princípio zona neutra e microclima saudável. Os cruzamentos formam
os pontos geo.
Verificamos que o campo magnético é diferente entre os raios
telúricos, a zona neutra e os pontos geo. Se os cômodos de uma casa
são quadrangulares, cria-se uma grade secundária sem influência
biótica. A rede H. perturba o campo global que resulta de influências
cosmo-telúricas e da irradiação do fundo do solo (sua radioatividade
natural). Esse varia com a meteorologia, a natureza dos solos, o
clima, a irradiação cósmica e as induções artificiais geradas pela
indústria no ar e no solo. Algumas vezes foi observado
enfraquecimento da rede Hem caso de pane total da corrente elétrica
de uma região, portanto esta última também alimenta "suavemente"
os malefícios catalogados.
No que se refere à patogenicidade da rede H., podem ser feitas aqui
duas observações de caráter geral:
- Todas as anomalias geobiológicas detectáveis pelos métodos
geofísicos e biofísicos tornam-se mais patogênicas, quando se
sobrepõem por acaso à grade quadrangular da rede H. Existe efeito
cumulativo, e criação (com virulência aumentada) de um ponto geo
(anomalias como rio subterrâneos, falhas, fendas, veios minerais,
filões metalíferos, minas de gás natural, etc.).
- Se dormimos sobre um ponto geo, ocorre doença no órgão
bombardeado; mas se trabalhamos no mesmo ponto, observa-se a
ocorrência de estresse, dificuldades de concentração, aceleração do
ritmo cardíaco, etc. 60% das doenças são problemas do local,
conforme o seguinte critério: sobre um ponto geo: muito ruim; sobre a
rede H.: distúrbios mais ou menos ofensivos; na zona neutra: nada
ocorre. Tudo isso já está definitivamente estabelecido hoje em dia.
A grade não é fixa como um mineral, mas flutua como uma entidade
viva, de modo que a rigidez de suas dimensões é relativa; constata-se
ocorrência de variações de um lugar para outro. Eis um apanhado: de
1,80 m a 2,30 m (no sentido N/S) e 2,50 a 3,20 m (no sentido L/O). Às
influências deformantes já assinaladas somam-se as dos rios
subterrâneos, dos terrenos heterogêneos, dos "futuros" tremores de
terra, das linhas de alta tensão, etc. Sua agressividade pode seguir
uma curva em sentido horário, situando-se entre um limite inferior e
um limite superior. Além disso, constata-se nas falhas de emissão de
raios gama: nas fissuras em ziguezague, constata-se efeito de pilha e
nos terrenos em contato com naturezas diferentes mede-se uma
irradiação pela eletroscopia. Se o terreno for condutor, os raios
cósmicos são bem refletidos e retornam no ar. Em seu máximo de
virulência, tal fenômeno constitui um ponto de "câncer".
Em todos os casos trata-se, em última análise, do desequilíbrio celular
como compreendeu bem o genial precursor Georges Lakhovsky.
Para terminar, observemos que os antigos, sobretudo no Oriente,
estavam a par desses fatos, ainda que empregassem outros termos
para falar sobre isso, num contexto de sua perspectiva cultural
tradicional, isto é, centrada sobre a visão direta do fundo-das-coisas e
não baseada, como a nossa, na interpretação intelectual de uma certa
fenomenologia seletiva. Sobre as "veias do dragão" e a macro-
acupuntura do solo, pode-se ler um texto interessante no livro-
reportagem de J. M. Schiff intitulado O espaço interior (p. 177, Ed.
Retz).

5. Principais elementos a recordar

Nesse ponto de nossa apresentação, vamos nos permitir dar um


conselho muito importante ao leitor, desejoso de trabalhar por si (ou
para si) com auxílio de indivíduos mais experimentados que ele; o
conselho é fazer uma lista de todos os elementos úteis que devem ser
conhecidos para o trabalho de seleção por radiestesia mental.
Acreditamos ser possível fazer as seguintes listas:
1º.) Lista de todas as O.N. segundo a respectiva origem
2º.) Lista dos sintomas que correspondem aos efeitos patogênicos
das O.N.
3º.) Lista dos meios de detecção
4º.) Lista dos meios de proteção e neutralização

Assim, o prático da radiestesia mental chegará gradualmente a


distinguir o jogo dos efeitos e causas, estando de posse de todos os
elementos necessários para tomar boas decisões.
Outra coisa: os seres humanos são muito diferentes entre si, do ponto
de vista de sua receptividade às O.N. Eles possuem aptidão inata
para receber, com maior ou menor facilidade, algum fluxo
desequilibrador de sua atividade celular. Talvez seja útil aconselhar os
pesquisadores a testar esse ângulo de abertura ao abordar o invisível.
Numa escala de 0 a 100, convencionou-se que no zero o indivíduo
nada recebe (nem O.B. nem O.N.), caso bastante raro; e que em 100
capta ao máximo qualquer onda nociva (caso mais freqüente!). Os
números obtidos permitirão compreender certas anomalias dos efeitos
maléficos das vibrações, conforme estudadas neste livro. Mesmo se a
exceção confirma a regra... pouco conhecida, das constantes do
indivíduo durante sua existência adulta. Esses valores podem ser
acrescidos aos dos importantes parâmetros saúde/vitalidade, a serem
aperfeiçoados no bom sentido - do equilíbrio e da saúde.

6. Rede Curry (rede C.)

Fizemos uma breve alusão a ela nas edições precedentes deste livro,
mas não insistimos sobre as características dessa importante rede,
pois os estudos ainda estavam em curso na ocasião, e suas
verdadeiras dimensões estavam sendo pesquisadas. Além disso, na
época, certos geobiólogos observaram que eram fabricados muitos
tipos de antena lobular (no que diz respeito a formas, dimensões e
condições de utilização) e que todo mundo (incluindo amadores) a
estava utilizando a todo vapor, fato que provocava certo desprezo nos
ortodoxos. Por quê? Porque na prática, se chegava a "algo", com
conseqüências deploráveis. Atrapalhava-se, onde seria necessário
andar com passo firme em direção à verdade. Agora que a situação
se estabilizou (momentaneamente), podemos traçar uma descrição da
rede C, restringindo-nos a um mínimo de dados confiáveis e sabendo
que a qualquer momento podem surgir novidades.
A grande rede Curry (do nome do doutor Curry, médico e investigador
alemão) é orientada aproximadamente segundo as diagonais da rede
H. Sua malha possui uma largura média de 50 cm, e os espaços
dessa rede (de centro de grade a centro da grade) medem
aproximadamente 4 m. Segundo Curry, seus efeitos patogênicos, se
estivermos sobre um curso de água subterrâneo ou uma falha, são
ainda mais nefastos que os da rede H. As dimensões variam. Tanto
na rede H quanto na rede C, os pontos de cruzamento dos raios
telúricos são polarizados, e devido a isto possuem efeitos de carga ou
descarga, segundo o respectivo sinal.
Em todo ambiente construído, além da estrutura das redes H e C.
existe uma rede secundária, correspondente à rede mural, por sua
vez decorrente da reflexão da onda tipo H. ou C, sobre muros e
paredes. Essa rede é de fraca intensidade, por ser um produto
derivado e secundário, e por não ser uma fonte principal e direta.
A intensidade das irradiações das redes H. e C. é reforçada pelos
assoalhos de concreto, mas isso não é tudo. Chegou-se à
compreensão de que os quadriculados são verticais e também
horizontais (formando cubos e paralelepípedos). Segundo o doutor
Hartmann, é prejudicial dormir sobre tal plano vibratório horizontal;
seria preferível que esse plano se encontrasse a nível do assoalho
dos cômodos. Que problema para o bioarquiteto!
O que dizer, se tivermos a infelicidade de trabalhar (ou dormir) sobre
um nó complexo, de componentes múltiplos, como um ponto geo
superposto a um ponto C, por sua vez acima de algum cruzamento de
rio com falha! Consolamo-nos, dizendo que existem outras redes de
natureza "espiritual". Os antigos arquitetos e mestres-de-obra sabiam
disso; daí o planejamento dos locais sagrados, mais exatamente para
os coros das igrejas e os "púlpitos da verdade" (sem dúvida. também
os labirintos no chão). Todos esses locais são muito positivos; seria
necessário repetir?
Os raios telúricos que formam a rede C (0,50 m) são alternadamente
positivos e negativos, e seus pontos de cruzamento também o são. É
fácil encontrar as polaridades desses pontos, aplicando-se a regra
algébrica de + X + = + ou - X - = + e inversamente. - X + ou + X - = -.
Essa alternância de polaridade pode produzir efeitos curiosos,
absolutamente incompreensíveis para os leigos. Eis um exemplo
fornecido por nosso amigo Yan Van Beneden (vidente belga muito
capaz).

7. "Sentir" o lugar

Influência das características de uma rede telúrica sobre o


ambiente psíquico de um lugar: como se sabe, o corpo astral é
mais denso que o corpo mental, sendo também mais sensível aos
ambientes vibratórios com efeitos psíquicos, diretamente resultantes
(ainda que isto seja freqüentemente ignorado) da presença de redes
telúricas muito conhecidas dos especialistas: rede H. e rede C.
A rede H. possui uma freqüência vibratória mais elevada que a rede
C. Em contraposição, esta última é ativa e mais determinante, quanto
ao impacto sobre o psiquismo humano. Isso é muito evidente para
qualquer investigador sensitivo, pois este sofre diretamente os efeitos
que condicionam, subseqüentemente, à totalidade de seu estado de
consciência. Examinemos esse processo mais de perto. Para o
sensitivo, a impressão causada pela rede C. em um teste comparativo
com a rede H exprime-se pelas expressões "menos refinada" e mais
"oleosa"; eis a razão pela qual ela é determinante, no fenômeno de
percepção de um ambiente. Além disso, a qualidade das vibrações é
muito variável, e sua movimentação é afetada por fatores bastante
extrínsecos.
Eis um exemplo vivido por todos, cuja causa íntima apenas o sensitivo
pode explicar. Consideremos um grande cômodo no andar térreo, que
comporta um cruzamento positivo e outro cruzamento negativo da
rede C. Encontra-se em relativo equilíbrio, e não produz impressão
psíquica acentuada. No andar imediatamente acima, existem dois
cômodos. Num a sensação é boa e o ambiente é magnífico... ao
passo que no outro se é tomado por uma impressão bem traduzida
pela palavra "nauseante". Qual é a origem de uma diferença
tão nítida? Decorre simplesmente do fato de que cada cômodo
do andar superior isolou e monopolizou, de algum modo, uma das
polaridades da rede C. Tendo focalizado o positivo, o cômodo
magnífico nos parece assim por essa razão, enquanto o outro
cômodo, que faz mal ao estômago, concentrou o negativo da mesma
rede, a qual apenas assiste a tal manipulação de suas polaridades,
aqui dissociadas pelo jogo espacial das paredes da construção.
O corpo astral é, portanto, afetado de outra maneira, e a sensação
psíquica final é inteiramente diferente. O homem comum não
compreende o motivo, mas o especialista sensitivo sabe a razão
disso, sendo capaz de remediar esse indesejável estado de coisas.
O conhecimento e a análise desses fatos permitem trabalhar
inteligentemente no reequilíbrio dos locais e tomar decisões sábias. É
evidente, por exemplo, que não será judicioso construir um edifício
religioso ou instalar uma sala de meditação sobre um local que
apresenta tal tipo de desequllíbrio, com ação psíquica. O devoto e o
meditante procuram ampliar a consciência; as linhas positivas da rede
C traballiam nesse sentido, enquanto as linhas negativas fazem o
inverso. Os antigos sabiam disso, mas o homem moderno o ignora,
precipitando assim erros trágicos e grotescos. Falando-se de
habitação, de um local ou de um cômodo, freqüentemente ouvimos a
opinião geral do indivíduo sensível através de termos que expressam
opostos, como amar e detestar, agradar e desagradar, pesado e leve,
agressivo e tranqüilizante, luminoso e tenebroso, aberto e esmagador.
etc.
Assim se pode expressar a impressão sentida; nenhum instrumento
pode fazer o mesmo diagnóstico que um ser humano vivo. Pode-se
colocar no local um dispositivo de neutralização (ou uma estratégia de
correção) que mude um cômodo de desagradável para agradável.
Encontra-se assim o remédio ideal, para se tomar os locais
acolhedores para o coração e saudáveis para o corpo.
Teremos atingido o objetivo desse pequeno artigo se conseguirmos
ressaltar o papel determinante da rede C na criação dos ambientes
vibratórios com efeitos psíquicos acentuados, e se nosso leitor,
advertido agora das causas desse tipo de situação, souber fazer com
que seu ambiente se tome acolhedor, um bom lugar para viver.
Yan Van Beneden (Renaix. Bélgica)

8. Rumo a uma crescente complexidade

a) Escola alemã

Como os especialistas alemães são muito qualificados, em termos de


estudos teóricos e de ensaios práticos, recomenda-se ao leitor suas
obras (e artigos em revistas especializadas), caso deseje ficar a par
da evolução dos conhecimentos, isto é, das últimas descobertas sobre
as redes H., C, e seus corolários.
A complexidade é espantosa, mas normal. Por que a natureza seria
cartesiana? Por que ela seguiria as normas A.F.N.O.R. (ABNT no
Brasil) de planejamento? Ela tem sua própria lógica... E por que
deveria ela seguir os esquemas raciona listas ou as ingenuIdades
metodológicas do (ex)triunfante cientificismo? Basta ler apenas as três
boas obras citadas a seguir (ainda não traduzidas para o francês):

- Mayer /WinkIbauer: Biostrahlen. Woher sie kommen, wie siewirken,


wassie tun. DerMensh imStrahlungsfeld vonKosmos, Erde uns Umwelt
(Ed. Orac, Alemanha).
- Paul Schweitzer: Neue Erkenntnisse zum Verstandnis der Geopathle
(Karl F. Haug Verlag, Heidelberg, Alemanha).
- Werner Hahnen: Erdstrahlen und Wasser adern ais
Krankheitursache (Arbeitskreis Erdstrahlen VerIag, Friedrichschafen,
Alemanha).

Essas três obras estudam as redes telúricas e os acidentes


geológicos, geradores das O.N. que saem do solo. São ilustradas com
desenhos e fotos muito marcantes e demonstrativos, em termos de
correIação entre a vida oculta da terra e as doenças dos seres vivos.
Elas comprovam totalmente a ação patogênlca dos raios do subsolo,
e certamente fornecem novos dados sobre as redes.

b) Redes dentro de redes

Quer se trate de redes H. ou C., são distinguidas atualmente na rede


H as zonas normais (2,50 m X 2 m) e as zonas duplas (10m X 10m).
Além disso, temos as zonas normais com polaridade + e polaridade -
(segundo o sentido horário ou antihorário do movimento do pêndulo),
num conjunto com dimensões nítidas ainda que múltiplas: 15 m, 1,80
m, 0,80 m ... Nos livros alemães, são apresentadas tabelas de
recapitulação e sinópticas, que indicam os comprimentos de onda,
segundo se esteja falando da rede global ou da rede diagonal;
indicam também os valores de regulagem para a antena Lechere
varetas especiais, além de outros dados para especialistas. Não se
exige isso, mas era preciso ressaltar essa nova complexidade!
Certas sub-redes possuem números de código (como na cartografia).
Essas obras fornecem numerosas informações apaixonantes sobre o
modo de ação das redes (e irradiação) em termos de nocividade,
significado das polaridades, sentido do efeito “rodamoinho" dos
cruzamentos, etc. Trata-se de um trabalho beneditino à moda alemã,
no sentido mais nobre da expressão. Só se pode admirar a
preocupação com o detalhe útil e a correlação significativa. Chegou-
se a estudar sistematicamente a geopatia com auxílio dos “nosódios"
dos homeopatas, pois há sintoma entre essa ou aquela O.N. que sai
do solo (ou de uma rede) e algum "nosódio" (de doença definida),
além de correlação com alguma regulagem na antena de Lecher.

c) O câncer dos homens e das árvores

Não é preciso dizer que o câncer de origem exógena (do tipo que nos
interessa aqui), é estudado sob todos os aspectos, todos os
pormenores ... É duplamente apavorante, porque nos damos rontade
que o câncer é muito freqüentemente de origem geopática, e mais
ainda porque as altas esferas persistem em ignorar tal evidência.
Permite-se que o canceroso morra, já que os tratamentos são inúteis.
Acaba-se rindo desse trabalho inútil e dispendioso, e chorando desse
desprezo profundo à verdade salvadora. As legendas dos penúltimos
desenhos são um terrível alerta, sobretudo no que se refere à árvore
multi-cancerosa. Imagine o estado do homem que vive em um local
como esse, ou em um local que possui o mesmo grau de virulência
nociva, tratado algumas vezes em um centro hospitalar especializado
e completamente inútil...
Em A: árvore com um único câncer grande e em B a explicação
geobiológica: existem quatro fontes de O.N. no local onde cresce essa
faia: uma é descentralizada, resultando no grande câncer sobre um
único lado. Em C: árvore com protuberâncias múltiplas,
simultaneamente pequenas e numerosas. bem distribuídas na
superfície; em D, a causa: múltiplas fontes, falhas, correntes de água,
terrenos contíguos de natureza diferente... Disso resulta a morte de
qualquer ser vivo, quando submetido a tal bombardeamento
silencioso.
Deve-se observar que esses especialistas também estudaram, para
cada tipo de doença, todos os elementos nocivos do subsolo que
entram em jogo por ocasião de seu desencadeamento. Tudo é
localizado, assinalado e representado em esquemas muito evidentes.
Exemplo: uma esclerose lateral devida à ação conjugada de um curso
de água (em sua zona central), uma dupla zona da rede n° 3 e de
uma zona reativa em virtude da emanação gasosa de uma falha: o
conjunto situase sobre um lado do corpo do indivíduo.
Uma cirrose do fígado é devida apenas a duas causas: à zona central
de um veio de água corrente, e à dupla zona da rede H... Poder-se-ia
citar exemplos como esses a perder de vista, pois existem milhares
deles. Não é preciso dizer que essas perturbações podem ter outras
causas que não as O.N. do subsolo, mas em numerosos casos não
há outros culpados além das O.N. patogênicas. Dispõe-se de uma
prova suplementar disso quando se olha para as árvores doentes,
cancerosas e moribundas, sem terem cometido os excessos
alimentares ou sofrido a vida estressante de nossa sociedade
de consumo. Elas morrem, no entanto, das mesmas doenças que nós,
ainda que em silêncio. Pelo menos começamos a saber disso,
divulgando as informações através de livros como este, sob forma de
requisitório.

9. Chaminés cosmo-telúricas segundo Guy Tison

Guy Tison (Bourges) é antes de tudo um homem de bem, pesquisador


inigualável, investigador de campo e um espírito realista, que comenta
os fatos conforme constatou. Como todo geobiólogo, conhece bem
"as vibrações": rede H e C., rede Peyré e o resto. Mas ele descobriu
um novo fenômeno, que havia até agora escapado à sagacidade dos
outros, incluindo os grandes estudiosos alemães: o fenômeno das
"chaminés cosmo-telúricas". Tentemos resumir o essencial dessa
descoberta, pois ela explica as obscuridades ou incompreensões que
podem desconcertar os melhores geobiólogos que ainda
desconhecem essa novidade (relativa). Eis do que se trata:

a) Definição

Entidade viva, a Terra respira a seu modo. Troca continuamente


fluidos energéticos com o espaço cósmico, em um movimento
alternadamente ascendente e descendente de que certamente o
homem não tem consciência, ainda que sujeito a ele, mesmo quando
porventura se encontra em sua trajetória. A troca em questão é feita
por cilindros vibratórios circulares e verticais, cujo diâmetro pode
variar de 50 cm a vários metros (a média é de 2 a 3 m). Acredita-se
que se trate de um movimento helicoidal, que segue um ritmo
específico. Vários minutos de subida (saída telúrica), seguidos por
uma "resposta" descendente, potente ainda que breve, da ordem de
15 a 30 segundos; a descida cósmica.
A onda descendente possui uma qualidade vibratória sempre
benéfica, para o ser vivo que se encontra em seu campo de influência.
Atualmente (1988), ainda não pode ser medida, mas pode ser
detectada pelo pêndulo. Em contraposição, a onda que sobe é
mensurável no Biômetro Bovis. Essa medida de "qualidade" vibratória
revela com nitidez toda a importância do conhecimento desse
fenômeno.
Com efeito, observados em momentos e locais diferentes, os 7 níveis
vibratórios da onda telúrica ascendente (a chaminé viva) sempre
possuem os mesmos números expressos em angstrõms (A). São três
níveis: 3.000 A, 4.500 A e 6.500 A, que podem ser considerados
nocivos, isto é, como tendo ação patogênica (o de 4.500 A
freqüentemente está relacionado ao surgimento do câncer). Em
seguida, vêm outros níveis: 8.500 A (neutro), 12.500 A ("bom",
característica de um perfeito equilíbrio vital), 14.000 A (energizante,
constituindo uma contribuição positiva para a saúde) e finalmente
18.000 A (de algum modo promotor da espiritualidade; é encontrado
nas catedrais, em certos locais antigos de culto e nos menires de
ação gnóstica).
Não é preciso dizer que os indivíduos que se encontram na zona de
ação de uma chaminé vibrante de 3.000 A a 6.500 A verão sua
vitalidade diminuir e sua saúde se alterar, sobretudo se houver uma
conjunção de diversas fontes nocivas. Como no terrível ponto de
nocividade máxima, oriundo da convergência de correntes de água,
de uma ou várias emissões telúricas negativas ou de um nó reticular
(H. ou C., ou os dois simultaneamente). Nesse caso, o câncer surge
em poucos anos. Dispomos de milhares de provas disso (o que não
impede que continuem a tratar o câncer como se fosse apenas de
origem endógena).
Esse ponto nocivo maior (P.N.M.) possui um diâmetro da ordem de 20
a 50 cm; pode, entretanto, enviar ramos laterais, capazes de irradiar
os cômodos (ou quartos) contíguos, à semelhança dos raios de uma
roda. Ramos que vibram na mesma freqüência que sua fonte original,
e que geralmente se relacionam às saídas telúricas com baixas
vibrações (as mais nocivas). O prático deve, portanto, tentar identificar
não apenas o local e a freqüência vibratória da chaminé, mas a
existência eventual dos "raios" laterais (que possuem de 30 a 70 cm
de diâmetro, ou melhor, de largura).
Deve-se observar que as altas vibrações muito raramente (ou nunca)
irradiam tais ramos laterais. Elas permanecem restritas a seu eixo
vibrante. A razão disso é que esses ramos constituem linhas de
ligação entre pontos de vibração similar, e como as freqüências de
efeitos negativos são muito mais numerosas que as positivas, pode-se
esperar maior número de interações patogênicas do que benéficas.
Dificilmente uma onda ascendente telúrica de 18.000 Â encontrará
similares nos arredores, enquanto a emissão de 3.500 Â tenderá a se
associar a alguma emissão de rede telúrica, ou a algum fenômeno de
ordem geobiológica. Tudo isso é já bem conheçido hoje...

b) Prática da pesquisa

Depois da detecção das águas, falhas e redes H e C, o geobiólogo


pesquisa a possibilidade de uma coluna vibratória vertical. Se
encontrar alguma, dedicar-se-á a defmir suas características:
circunferência externa, centro e diâmetro; ao redor do eixo central,
pode encontrar as passagens laterais (1 a 4, dificilmente mais).
Estimará os níveis vibratórios, e seu eventual impacto sobre as
pessoas em questão.
Entre o movimento ascendente e a fase descendente, pode-se
encontrar um intervalo de alguns segundos (raramente alguns
minutos) durante os quais as duas forças estão em equilíbrio (nada se
recebe nesse momento). É preciso persistir durante 5 a 10 minutos,
pois se poderia estar em um momento de inatividade polar.
Dificilmente existem chaminés cosmotelúricas em todos os locais;
certas regiões não possuem absolutamente nenhuma; outras
possuem chaminés emabundância. Deve-se observar que o
fenômeno de atração e relação cosmo-telúrica pode ser criado
artificialmente por certos quadros (pregos e fios), certas formas
(abajur de cabeceira), certas máscaras ou estatuetas, etc. Nesses
diversos casos, a nocividade desses objetos não é apenas intrínseca,
pois eles podem produzir uma atração cosmo-telúrica se estiverem
exatamente posicionados sobre algum nó H e, mais particularmente,
sobre algum raio constitutivo da rede H. no sentido leste/oeste.
c) Neutralização

Parece haver três possibilidades:


1. Muda-se de cama, de cômodo, de casa... foge-se!
2. Utiliza-se a neutralização, fazendo-se a melhor escolha entre os
dispositivos que conhecemos pessoalmente (existem vários...)
3. Opera-se a transformação das O.N. em O.B. se dispusermos dos
meios, a partir da experiência adquirida sobre isso.
4. Se a chaminé for causada artificialmente, pode ser suprimida, e a
princípio tudo deve entrar em ordem.
5. Pode-se citar como tendo sido eficazes em certos casos: os
solenóides de cobre (algumas vezes, uma cama se torna curativa, a
mesma que, antes da passagem do geobiólogo, era nociva e até
mortal). Uso de círculos metálicos concêntricos, sal marinho, etc.
Dispomos de certo número de observações de Guy Tison sobre casos
concretos e vividos. É bastante impressionante. Entre eles, são
citados diversos tipos de doenças decorrentes de problemas desse
tipo, sem esquecer o câncer. Constata-se também o papel nefasto
desempenhado pelos aparelhos de televisão...
As neutralizações foram efetivas e o resultado global sobre a saúde
dos indivíduos em questão é freqüentemente nítido, no sentido de
uma melhora espetacular. Agradecimentos ao Sr. Tison pelo bem que
fez, no campo desse trabalho eficaz e fraternal.

P.S.: estudando o caso particular das chaminés cosmotelúricas em


seu livro publicado em 1987 (ver bibliografia), o excelente especialista
Roger Pencreach declara que, segundo suas experiências, um
elemento protetor (do tipo pragmático: garrafa, frascos com pedras,
desenho influente, forma de metal, etc), quando instalado por
radiestesista competente em local preciso em uma moradia não
anulará forçosamente a nocividade da chaminé (ou de seus ramos).
Então, o que ocorre? Muito bem, o conjunto vibratório será deslocado
em alguns metros (de 1 a 5 m) em uma outra direção, para que
as partes vitais da habitação sejam preservadas da nocividade. Mas o
deslocamento poderia então se tornar nocivo para um vizinho,
causando um problema de consciência para o operador. Quando a
conjuntura vibratória é tal que o conjunto não pode ser deslocado, a
nocividade será então reduzida, ou até mesmo anuiada algumas
vezes. Para Roger Pencreach, o caso mais freqüente é de
deslocamento. Como nada é simples, tudo deve ser detalhado ao
infinito... Jamais os julgamentos preconcebidos são apropriados.
Diante das O.N. (e de suas combinações múltiplas), o homem sempre
será um eterno "calouro"...

Nota otimista:

A seriedade e a profundidade dos estudos que acabamos de


mencionar geram a convicção de que o poder é conseqüência da
sabedoria. O poder de fazer recuar a influência do mal e instaurar o
reino do bem, trabalhando em causas profundas e não mais nos
sintomas aparentes.

Redes (malhas) e geobiologia:

Existem muitas novidades em termos de reflexões e considerações


recentes sobre a classificação dos distúrbios vibratórios em relação
a suas respectivas nocividades.
As falhas parecem ser um tipo de caixa de ressonância para outras
fontes de O.N. Os cursos de água não seriam nocivos em si,
mas serviriam de vetores para os distúrbios coletados ao longo de
seus percursos. As redes conhecidas são freqüentemente meios de
transporte de O.N. importadas, às quais oferecem uma via de menor
resistência. Existe aqui um mundo de afinidades eletivas, que apenas
começam a ser conhecidas...
Também foi proferida a noção de que as O.N. não seriam
forçosamente de natureza eletromagnética, e sim de natureza psi.
Poderia então ser criada uma nova disciplina: a psi-sica (estudo dos
casos com a antena lobular chamada "Romani" ou detector ultra-
sensível). Consultar a esse respeito os trabalhos de Gabriel Ferone de
Ia Selva, dirigente do grupo Ecologia, Energia e Sobrevivência
(endereço nos Anexos).

VI
Prática Pessoal e Assistida por Especialistas
"É preciso admitir sempre de bom grado os “fatos" que estão em
desacordo com nossas teorias”
Alfred Binet

Acreditamos ser útil fornecer algumas indicações práticas em relação


ao trabalho de detecção das O.N., tanto à distância (sobre planta)
quanto no próprio local ou habitação submetidos à prospecção
(trabalho localizado). Não é preciso dizer que atualmente os
radiestesistas graduados e os geobiologistas confirmados já utilizam
seus próprios métodos (e suas experiências), e que há muito tempo
esses profissionais vêm realizando bons trabalhos. Este capítulo
pode, no entanto, trazer novos detalhes, abrir perspectivas até então
insuspeitas e fornecer oportunidade de proveitosas trocas de idéias,
tanto conosco quanto com outros domoterapeutas. Além disto, os
leitores que são (e permanecerão) leigos na matéria poderão ter
idéias mais claras e realistas sobre a complexidade dos problemas
impostos pela detecção e pela neutralIzação das O.N., valorizando
assim a atividade de um "bom" especialista a quem possam vir a
consultar, em caso de serem vítimas da poluição vibratória.

1. Prospecção à distância (sobre plantas dos locais)

É cômodo e útil fazer prospecção de um local ou habitação sobre a


respectiva planta, mesmo quando há possibilidade de se chegar até
lá: simplesmente devido ao fato de que assim é possível conhecer
melhor o estado microvibratório do local. A experiência do trabalho à
distância vem se comprovando válida para muitos praticantes, em
diversos campos. A verdade é experimental, não sendo passível de
definição prévia.
As pessoas familiarizadas com a nova física e com as perspectivas
extraordinárias que ela desenvolve sabem que tudo se passa
sutilmente, desde que sejam ultrapassadas as limitações puramente
materiais, desabrochando então no vertiginoso complexo energético
do Universo. Tais pessoas chegam mesmo a desdenhar os
obstáculos, quando provenientes das argumentações puramente
mentais...
Dispõe-se, por exemplo, de uma planta (se possível, em escala) da
habitação, incluindo todos os andares, além de suas extensões e
porões. Dispõe-se de grande experiência prática em radiestesia
mental. Trabalha-se num cômodo siIencioso, onde impere uma
atmosfera de proteção. Basta isso. É necessário e suficiente estar de
posse de um testemunho mental de todos os elementos em jogo.
Não há necessidade de testemunho físico, pois o "que for pensado" já
está presente, não em carne e osso, mas em termos de vibrações
sutis. O diálogo invisível pode então começar...
Coloca-se as questões conforme a lista a seguir, obtendo-se através
do pêndulo respostas imediatas, cuja concatenação é evidente para
um conhecedor do assunto. O motivo lógico de tais questões depende
de cada um, ou pode ser explicado resumIdamente pelas palavras
entre parênteses.

a) Questões antes da pesquisa propriamente dita

- Encontro-me no estado psicossomátlco adequado para fazer esta


pesquisa sobre a planta?
- Se sim, seria este um bom momento para tal?
- Com qual dos pêndulos (habitual ou especializado)?
Essas perguntas tratam de comentários; para os iniciados, esse tipo
de coisas depende da intuição.
- Seria esta habitação passível de ser testada?
- Numa negativa, seria possível torná-la testável, eliminando a grelha
(natural ou artificial) que lhe serve de carapaça? (intransponível!)
- Posso conseguir isto através de um catálogo de formas ou através
de um procedimento mental (ou espiritual), ou nada existe para ser
feito? (Certos habitantes ou lugares podem ter sido presos numa
carapaça sutiI pelo mago que ali habitava anteriormente, o qual
poderia ter tido boas razões para se prevenir contra quaisquer
choques ou ataques deliberados dirigidos a ele. Mesmo após a
partida ou a morte do criador de uma grelha, esta última continua a
agir).

b) Testes sobre o local e os habitantes

Se a casa (ou local) se comprovar testável, passa-se em seguida aos


testes, cujas "medidas" são destinadas a fornecer números
reveladores sobre a quantidade (maior ou menor) de nocividade do
ambiente, e que nos colocam na pista das O.N. a serem detectadas:
- Percentagem média de nocividade geral, de 0 a 100 na tabela
universal. Cada um qualifica a tabela à sua maneira, como por
exemplo: 0 = casa sem O.N.; 100 = 1 morte/ano devido à ação das
O.N.. Entre esses exemplos extremos, podem ficar todos os casos de
quantidades intermediárias; compete a cada um decidir.
- Qualidade biótica dos lugares, julgada de acordo com a respectiva
cifra vibratória da tabela geodinâmica de G. Altenbach e B. Legrais
(obtém-se valor entre 0 e -50 ou entre 0 e +50; podese estabelecer
uma média para a casa, e um valor separado para cada cômodo da
mesma). Essa tabela tem muitas utilidades: pode servir para
medições de saúde/vitalidade ou para testar os alimentos. Atenção: a
progressão da escala é logarítmica, e não linear; é preciso adquirir
familiaridade com isto a nível de subconsciente.
- Qual seria a intensidade dos lugares, conforme o loco-intensímetro
Bovis? A regra de Bovis foi inteligentemente adaptada por Mme. B.
Merz, com objetivo de medir as emanações provenientes do subsolo.
Sem discorrer, além disto, pode-se ainda acrescentar: valores entre 0
e 10 mil correspondem ao nível físico, ou seja, à intensidade do local
que produz efeitos físicos sobre os seres humanos. Valores entre 10
mil e 13 mil correspondem ao nível etérico; (aqui ultrapassamos
Bovis). De 13 mil a 18 mil, passamos à área espiritual, num universo
bastante sutil. Acima de 18 mil, trata-se do desconhecido (o Limiar...),
o caso excepcional, segundo as lendas, de Santiago de Compostela.
Mede-se assim a intensidade microvibratória do local e, para os
valores baixos, também sua virulência patogênica. Esses três
procedimentos fornecem a princípio valores distintos, ainda que
complementares.
- Se quisennos, podemos passar à tabela Yin/Yang e/ ou à regra dos
irmãos Servranx (indicador de nocividade). Obtém-se assim os
valores gerais, os quais a princípio não parecem iguais conforme os
diferentes procedimentos de medição, mas que os conhecedores
experientes interpretam como convergentes. A princípio (de maneira
prática) não é necessário fazer todos esses testes, mas nós os
citamos a título de integridade documental.
Estamos agora diante de dois métodos:
- Traçado das malhas H. e C., detenninação dos pontos de
cruzamento e de suas respectivas polaridades (positiva ou negativa -
os detalhistas pesquisam as tendências nosológicas dos pontos ditos
geopatogênicos, mas que nem sempre o são, conforme citamos
anteriormente).
- Pode-se operar confonne sugerido no segundo livro de Jean Pagot:
Sobre uma planta colocada no formato 21 X 29,7, coloca-se uma
grelha em papel transparente, formada por quadrados de 1 X 1 cm,
fotocopiando tudo. Obtém-se assim uma planta da casa (ou de
cômodo) traçada sobre um quadriculado. Com o pêndulo e a tabela,
são pesquisados todos os quadrados, pensando em verde-negativo,
negro-negativo, etc. (ver capítulo vm sobre as radiações coloridas).
Desta forma, gradativamente toda a superfície do local é testada,
observando-se os elementos provenientes do solo e também tudo o
que provém dos lados ou de cima. Tal exploração pontilhista é muito
boa, pois deste modo pode ser constatada a existência da
característica destoante (ou desconcertante) da nocividade (ou sua
ausência) de todos os pontos de um local, pois podem ser
encontradas zonas muito sadias ao lado de outras muito poluídas. Os
minuciosos, que têm tempo, pintam cada quadrado com cores
codificadas, obtendo assim uma vista saltando aos olhos do total ou
das particularidades do local. Os casos numerados ou coloridos
correspondem à verdade das coisas ... muitas vezes trágica.
Continua-se, nesta linha, com as seguintes detecções:
- Eventual radioatividade local.
- Estado iônico geral do ar.
- Acréscimo de umidade.
Não esquecer a presença de formigas, freqüentemente relatada pelos
solicitantes devidamente questionados. Tudo isto é feito com auxílio
da tabela universal e das convenções mentais apropriadas. Esses
testes são independentes em termos de medidas, mas sempre
coerentes quanto às conclusões gerais que deles podem ser tiradas.
- Cifra vibratória dos cantos (ângulos das peças) e sua qualidade
biótica (os cantos são muito sintomáticos, quanto às respectivas
tendências do microclima de cada cômodo).
- Presença ou ausência de malhas menores (ou secundárias) normais
(neste caso, não há necessidade de desenhar) ou deformadas.
- A detecção das tendências nosológicas dos cruzamentos é um
detalhamento possível.
- Presença eventual de Q.T.L. (e vermelho-elétrico) e de K.Sh.Ph.
(ponto de "magia"), pois é importante verificar se tais radiações
existem (elas podem trazer conseqüências tais como aberrações ou
desvios).
- Pode-se pesquisar através de radiestesia mental o percentual
atribuído a cada uma das causas de nocividade dentro de uma
habitação: O que é proveniente do subsolo, do ambiente lateral (ou
vertical) ou de origens distantes (linhas de alta tensão, passagens,
nascente de água, rede ferroviária...). Assim é possível obter mais
dados, aperfeiçoando a neutralização.
- Existe alguma eventual colisão entre O.N.C. e O.N.A. no local
testado (caso muito freqüente)? Os sujeitos são, portanto, vítimas de
dois tipos de ondas; isto pode ser prontamente detectado através das
declarações dos habitantes, as quais costumam conter evidências
claras.
- Existem cavidades fechadas não ventiladas (conhecidas ou não
pelos interessados)? Essas cavidades são intensamente
carcinogênicas, gerando também "má-sorte" perante circunstâncias
distintas; não se costuma lembrar delas...
- Existem elementos de "compensação espontânea"? (Às vezes
acontece que uma casa, um cômodo ou um local fiquem menos
"maléficos" do que deveriam estar, simplesmente, devido à presença
de algum elemento de compensação, cujo efeito evidentemente não
estava previsto, como por exemplo: uma sólida e maciça mesa de
madeira natural estilo rural (jamais de plástico!), uma linda e
avantajada chaminé trabalhada, certos móveis sólidos de confecção
antiga, estátuas de santos feitas de madeira... Em suma, objetos com
efeito exatamente oposto aos nocivos ou maléficos...
- Ocorrem zonas ou pontos na habitação (ou local) os quais
apresentam particularidades (boas ou más) que não se categorizam
nas tabelas de testes conforme demonstradas anteriormente?
- Sob o ponto de vista das O.N., como se encontram o quarteirão, a
cidade, o departamento e o ambiente onde se situa a habitação
testada? (esta questão depende de cada um)...
- Existe poluição química, sonora ou biológica com origens
(conhecidas ou desconhecidas) situadas próximas ou distantes do
local?
- Ocorrem transferências localizadas nessa habitação? Às vezes a
parte sutil de uma habitação chega a parasitar a parte sutil de outra
habitação; é um tipo de "mistura" de locais. O operador inexperiente
fica então muito confuso, e não compreende mais nada...
- Quando se possui qualificação para tal, pode-se exercitar os testes
sobre planta, e logo depois no próprio local, não exatamente de
acordo com a formologia de ambos, mas de acordo com as normas
arkalianas (Jacques Ravatin). Sobre este assunto, consultar as
publicações do grupo Arkologie e seus aparelhos de detecção e
harmonização.
- Evidentemente, ninguém está obrigado a fazer todos esses testes.
Um profissional perde muito tempo fazendo isto, e a conta dos
honorários seria (Inutilmente) alta. Ainda assim, a simples explicação
dos procedimentos através de um livro de nada serve; o exercício
consciente (das práticas) poderia fornecer uma imagem bastante
detalhada de uma habitação, permitindo por sua vez um diagnóstico e
uma terapêutica vibratória igualmente precisos e de alto nível...
prático.

c) Testes pontuais

Em relação à habitação e seu conjunto, fornecemos a seguir uma lista


de questões sobre testes pontuais (específicos, não mais
generalizados):
- Fazer, para cada cômodo, questões iguais às colocadas para o
conjunto da casa e para cada andar (qualidade biótica, Yin/Yang,
intensidade dos locais...)
- Pesquisar os pontos geopatogênicos, verificando se alguém mora,
trabalha ou dorme habitualmente sobre algum deles (ou mais de um.
se a malha for densa). No último andar de uma torre H.L.M. (de
concreto), constatamos uma multiplicação de malhas H., devido à
dliformação que ocorre de um andar para outro com efeito cumulativo.
É infernal ficar no 15°. 25° ou 40° andares de um edificio
contemporâneo!..
- Estado iônico do cômodo.
- Emissões horizontais provenientes de vizinhos.
- Pesquisar Q.T.L. e K Sh.Ph., cômodo por cômodo, caso haja alguma
intuição ou suspeita sobre a respectiva presença.
- Em todas as camas: Pesquisar uma de cada vez, como se estivesse
colocada em local deserto e longe de qualquer fonte de poluição, e
em seguida pesquisar novamente todas elas, já incluídas na relação
com o respectivo quarto.
- Se possível, fazer um estudo sobre planta incluindo:
eletrodomésticos, aparelhos de som, rádios, aparelhos de televisão,
registros de consumo de eletricidade, malha de ondas de forma, etc.
Tal estudo é obviamente mais fácil no próprio local, mas nunca se
sabe...
- Distúrbios gerais originados pelo conteúdo dos cômo dos (móveis e
objetos).
- Análise nosológica das “zonas fortes", se existirem
(é surpreendente!)
- Análise eventual dos locais originários das radiações coloridas (A. de
Bélizal) e determinação das fases das mesmas (se elétrica ou
magnética).
- Estudo levando em conta os três níveis de radiações das ondas de
forma: físico, mental e espiritual.
- Eventuahnente, estudo levando em conta as polaridades do campo
de forma do conjunto, os pontos geopatogênicos, etc.
- Existência de fotografias, álbuns de fotografias e testemunhos
diversos de sujeitos vivos, colocados (inadvertidamente) sobre
aJguma zona irradiada. Às vezes ficamos intrigados pela virulência de
alguma O.N. em particular; ela poderia simplesmente estar agindo
sobre algum bom testemunho, colocado (sem querer) verticalmente
sobre ela (em seu ralo de ação)...
- Existe alguma instalação anterior de dispositivos corretivos,
adequados ou não?
- Existem cômodos sob efeito da malha Cuny unipolar (com ação hipo
ou hiper, conforme os pontos de cruzamento sejam excessivos ou
escassos, ocasionando, portanto, a ocorrência de cômodos muito
benéficos ou muito maléficos)?
- Presença ou ausência de um nó de vida (conceito de Jean de La
Foye).
- Outras indicações diversas, do tipoArkologie, e seu significado
coerente com tudo o que foi constatado anteriormente.
Para terminar: sintetizar essas prospecções setoriais, e fazer um
check-up da salubridade da habitação através de trabalho à distância
(sobre planta). Dependendo de cada um, o trabalho (posterior) no
próprio local pode alterar (bastante) as descobertas, permitindo, no
entanto, uma avaliação mais completa e satisfatória do conjunto e dos
detalhes. Insistimos que é possível simplificar a prospecção pelo
método à distância; entretanto, se cada um seguir os próprios
métodos, mantendo uma disposição consciente e responsável, podem
ser obtidos excelentes resultados do ponto de vista vibratório.

d) Testes psicossomáticos nas pessoas

Se uma habitação estiver insalubre, seus habitantes deverão estar


sofrendo as conseqüências, tanto de uma poluição elevada quanto da
nocividade das O.N.. Apesar de a radiestesia mental (feita por
pessoas experientes) conseguir efetuar avaliações de todos os
aspectos de algum problema, pode-se testar os habitantes de acordo
com o seguinte esquema:
- Quando se dispõe de um conjunto de testes do tipo saúde/ vitalidade
(ver anteriormente), pode-se aplicar alguns deles (os mais
significativos), seja para uma única pessoa seja para todos os
membros da família (outra escolha a ser feita através de radiestesia
mental). Procedemos então ao teste a que chamamos de "Se",
focalizando o seguinte tipo de pensamento: "Se (a pessoa sendo
testada) tivesse sempre morado numa casa peifeitamente salubre,
quais seriam os valores de saúde/vitalidade que ela poderia
apresentar atualmente? Neste momento, quais são os valores
realmente apresentados por tal pessoa?”
Se o sujeito estiver sendo vítima das O.N., a diferença entre os
valores numéricos dos parâmetros de saúde que a pessoa apresenta
de fato e aqueles que ela poderia apresentar numa situação ideal é
inequívoca. Todos os parâmetros se apresentam mais baixos,
invertidos ou ausentes. O que chamamos de comprimento de onda,
potência biótica, coeficiente Yin/Yang, saldo de vitalidade, rotação do
campo vital, equilíbrio dos oligo-elementos, vitaminas, sais minerais,
etc... todos esses parâmetros se encontram no nível mais baixo, às
vezes num ponto em que a morte não passa de uma questão de
semanas ou meses. Nestes casos, a radiestesia mental pode
esclarecer o caso com profundidade.
- Na mesma seqüência de idéias, pode-se testar as
constantesfronicas da bioeletrônica de Viencent, as radiações
coloridas do espectro de Bélizal (as que faltam, as que estão em
excesso, e as respectivas fases).
- Quando se detecta um ponto geopatogênico sob uma cama, mesa
de trabalho, etc, pode-se pesqulsar a parte do corpo da pessoa
afetada pelo impacto das O.N.; podem também ser feitas
cristalizações com 10 gotas de sangue, etc. A imaginação pode correr
livremente. Com experiência, é possível verificar rapidamente se o
sujeito está afetado pelas O.N., e o tipo de radiação que o atinge.
- Ainda através da teleradiestesia, é recomendável testar a
receptividade às O.N. (de determinado tipo) dos habitantes do local
em questão, assim como sua respectiva faixa de receptividade geral.
Existem grandes diferenças entre uma pessoa e outra, o que explica o
fato de que, sob uma mesma poluição, uma pessoa possa ser pouco
afetada, ao passo que outra é muito prejudicada (chegando até a
morrer).
- Pode-se também determinar quanto tempo demoraria a recuperação
da salubridade de um local e o restabelecimento da saúde das
pessoas, caso seja feito tudo o que for necessário (eliminação dos
fatores patogênlcos da habitação e alteração do estilo de vida dos
habitantes, inclusive alimentação, stress, discórdias e problemas
existenciais diversos...)
- Na exploração à distância, obtém-se, portanto, uma idéia bastante
clara sobre o perfIl vibratório do local e sobre o perfIl psicossomático
das pessoas envolvidas. Pode ser estabelecida uma sinopse dos
fluxos perturbadores, verificando também se existem, além deles,
cargas psíquicas maléficas tais como feitiços, infestação por criaturas
do astral, vampirismo e todos os tipos de parasitismo.
Tal trabalho de radiestesia à distância demanda uma enorme
experiência prática, muita seriedade, conhecimentos de diversos
tipos, e acima de tudo um sentimento desinteressado de amor ao
próximo. Aqui se situa o ponto vivo de articulação, entre a pura
técnica e a espiritualidade ativa; voltaremos a esse assunto. Por
enquanto, podemos dizer que quando se dispõe de dados claros
sobre o que existe, é então possível descobrir o que deve ser feito,
sempre à distância (nos planos sutis, a distância não existe),
procurando os melhores meios de correção. Novamente nos
deparamos com a questão dos dispositivos anti-O.N. e, se possível,
pró-O.B. Se houver necessidade absoluta de fazer alguma coisa, a
enorme diversidade dos parâmetros em jogo dificulta bastante a tarefa
prática de encontrar uma solução satisfatória.

e) Determinação dos meios para correção do campo vibratório

A respeito de tais meios, nossos competentes amigos Gilbert


Altenbach e Boune Legrais forneceram os seguintes detalhes, que
aprovamos e transcrevemos integralmente:
Em último caso, pode-se equipar a habitação com um dispositivo de
proteção. Na Europa, existem centenas de dispositivos contra as
O.N., os quais classificaremos em cinco categorias:
- Os neutralizadores: como o nome indica, neutralizam as irradiações
nocivas; entretanto, também neutralizam as irradiações benéficas, por
sua vez necessárias à vida.
- Os desviadores: sua função é desviar ou dispersar a nocividade, ou
seja, jogá-Ia no jardim (!) ou nos vizinhos.
- Os acumuladores: "aspiram" e concentram as O.N.. Uma vez
carregados, devem ser trocados/renovados. Alguns podem ser
descarregados, mas tal operação deve ser feita diariamente.
- Os reequilibradores: os mais naturais, mas nem sempre os mais
eficazes. Sua função consiste em harmonizar as ondas cósmicas e as
telúricas. Infelizmente, alguns desses dispositivos, muito úteis há 10
anos atrás, não têm mais eficácia nas atuais construções de cimento
armado e cheias de massas metálicas.
- Os regeneradores bióticos: reequilibram as irradiações cosmo-
telúricas e aumentam a qualidade biótica da habitação (onda de vida).
São compostos de uma parte física e de uma parte metafisica (não se
pode dissociar o sutil do material). São os mais eficazes. e sua
duração é ilimitada.
Tanto a escolha quanto a instalação de algum dispositivo protetor
devem ser feitas com extrema prudência, e sempre por um
especialista qualificado.
Um dispositivo protetor eficaz deverá, portanto, emitir uma onda de
vida benéfica, harmonizada com os fluidos da habitação e de seus
ocupantes, reconstituindo assim o campo de vida natural.
Apesar de tudo, não estamos (o autor deste livro) tão certos quanto a
encontrar a verdade total e defmitiva; eis porque utilizamos o método
transpessoal (Colocar Deus na ação). Alguns operadores utilizam tal
método pela resposta à tomada (consentida ou relutante) do pulso
chinês. É apenas o início de uma grande renovação metodológica.
Pode-se sentir que a era de Aquário está próxima...
Assim, apelando para o Infinito (alguns preferem chamá-lo de forças
superiores), pendulamos sobre as listas, mencionando os seguintes
meios:
- Dispositivos gratuitos (tipo símbolo compensador de A. Philippe)
para serem colocados na habitação ou sobre a planta da mesma, e
todos os outros elementos do mesmo tipo cuja eficácia e
inofensividade sejam comprovadas. Tais símbolos são cada vez mais
numerosos. Sua disposição espacial (por exemplo, em triângulos
eqüiláteros) tem freqüentemente muita importância, assim como seu
exato posicionamento (ver acupuntura mural).
- Dispositivos numéricos, tipo M.A. (ou pedras Busby).
- Objetos de arte ativos (ícones de Marivain, medalhas santas, etc.).
- Elementos cuja eficácia foi adquirida através de magnetização,
pensamento concentrado ou montagem sobre planta; tal planta pode
ser colocada sobre um suporte (de madeira) despolarizado, com
dimensões que possam fazer com que se torne emissor de ação
cumulativa. Exemplos: o retângulo longo (1 por 2) ou o número de
ouro (1.618).
- Ocorre também (com muita freqüência) a utilização de aparelhos
reequilibradores vendidos no comércio, prontos para uso de acordo
com as instruções que os acompanham.
Citamos nos anexos, sem comentários, alguns desses aparelhos.
Existem muitos outros; nesta área, estão sempre sendo inventados
novos modelos, pois a imaginação é o limite. O futuro deverá
determinar seus respectivos valores.
- Caso seja útil e indicado, podemos fazer uma escolha entre
dispositivos destinados a serem usados pelas pessoas (berloques,
placas peitorais, braceletes, cintos, etc. de concepções e confecções
diversas).
- Lembramos também de recomendar ao solicitante alguns grupos de
especialistas qualificados, os quais (como, por exemplo, o grupo
Arkologie) criam harmonizadores ambientais de acordo com uma
radioscopia do local em questão (trabalho sob encomenda).
- Quanto aos meios de proteção contra as O.N.A. (ondas abstratas ou
cargas psíquicas maléficas de todos os tipos) é preciso salientar que
as mesmas constituem um grupo específico, reservado a especialistas
muito qualificados nesta área, extremamente perigosa, complexa e
problemática.

2. Trabalho exploratório local

a) Exploração do local através de aparelhos

Utiliza-se os instrumentos tradicionais e/ou seus modelos


aperfeiçoados: Pêndulos simples ou especializados, varetas comuns
(madeira, baquelita, vidro, etc) ou especializadas (antena lobular,
vareta Romani, antena Lecher, rade-masters). Essas últimas podem
ser modelo grande (80 X 20 cm, de latão 5 mm) ou pequeno (como os
modelos bem-estudados pela Arkologie, concebidos por Raymond
Montercy de Toulouse). Seguir as instruções fornecidas pelo
fabricante e pelos bons livros (ou cursos).
Neste assunto, recomendamos o livro de nossos amigos Gilbert
Altenbach e Boune Legrais Saúde e cosmo-telurismo, Ed. DangIes.
Tal obra contém a descrição e a maneira de utilização de um pêndulo
esférico simples e de uma antena geodinâmica (concebida por eles),
formada por pequenas varetas de latão em forma de "L"; a obra
também contém excelentes conselhos de higiene física e mental, para
que se possa progredir rapidamente no domínio da área. Insistem,
com razão, no seguinte: "No fenômeno O.N., é necessário distinguir
irradiação de nocividade, Deste modo, um dispositivo protetor deverá
regularizar o fenômeno de nocividade e respeitar a irradiação, ou seja,
não desviá-Ia, não condensá-la e nem neutralizá-la." Observemos que
tais antenas geodinâmicas reagem com força cada vez maior
conforme o nível de sensibilidade do operador, sem necessidade de
convenção mental.
Estão sendo cada vez mais utilizados os aparelhos eletrônicos de que
falamos no capítulo sobre detecção: entre outros, citamos: detectores
de fuga em fornos de microondas (marca Tandy), detectores dos
componentes nocivos da rede (H 50), estatímetro para cargas iônicas
(positivas ou negativas), detectores de radioatividade,
geomagnetômetro (provido, se possível, de registros gráficos em 2 ou
3 dimensões). Este último aparelho determina as anomalias (muito
signlftcativas) do campo magnético terrestre; leva em conta tudo o
que provém do subsolo, tudo o que provém dos vizinhos (ou
arredores) no sentido horizontal, e também de tudo o que desce
verticalmente do céu. Verifica-se, no locaI, as malhas e seus pontos
estratégicos, já detectados previamente sobre a planta do mesmo.
Vasculha-se tudo, em busca de anomalias significativas (ou seja,
reveladoras de alguma poluição críptica), tais como árvores inclinadas
ou contendo protuberâncias (câncer), formigueiros persistentes,
lagartos, pequenas fissuras nas paredes, umidade anormal (vertical
ou horizontal), desmoronamentos sem causa aparente, cavidades
arqueadas em sebes e forros, zonas curvas na linha de crista de uma
fileira de árvores... Em suma, pratica-se "sitiologia" (estudos dos
locais, sob o conceito geobiológico). Não são esquecidos nem a forma
nem a posição dos móveis, assim como a configuração dos cômodos;
tudo deve passar pelo crivo de um olhar experiente, pois tudo tem
um significado, ainda que apenas para um conhecedor experiente.
Por exemplo, num cômodo deve haver uma quantidade de móveis de
índice Yin igual à dos móveis com índice Yang; é um detalhe útil...
Acontece às vezes detecção de fontes imprevistas de O.B., como
antigas estátuas, chaminés enormes, certos quadros (ou imagens),
jóias e medalhas, ou mesmo uma feliz disposição dos elementos da
habitação. Tal caso é bastante raro, sendo mais frequente o inverso
(fontes imprevistas de O.N.). Não esquecer das passagens "em
direção ao esgoto" e/ou águas usadas, águas represadas, odores e
ruídos dos arredores, proximidade de linhas de alta tensão, etc.
Se for oportuno, são instalados os dispositivos adequados,
explicando-se aos habitantes tudo o que for necessário em relação ao
presente e ao futuro, especialmente sobre quanto tempo leva a
correção vibratória.

Chegamos enfim à parte principal desse estudo feito no próprio local:


a designação precisa de tudo o que, no local, possa constituir
elemento móvel gerador de O.N.; estes elementos se apresentam,
aos olhos dos conhecedores, como um tipo de artilharia ligeira (com
multiplicidade de canhões) a qual mina pouco a pouco a saúde, a
vitalidade e a alegria de viver de seus habitantes. Pela última vez,
enumeramos os elementos constituintes dessa massa, imóvel e
silenciosa, que nos bombardeia com suas irradiações durante todo o
tempo (vocês já devem saber o motivo pelo qual algum objeto ou
adorno é nocivo): Bibelôs, objetos de arte, jóias, máscaras e objetos
exóticos (especialmente africanos); toda a instalação elétrica
(especialmente as tomadas e alguns fios-terra); todos os
eletrodomésticos, especiaimente forno de microondas, geladeira,
freezer, aparelho de som, televisão, rádio, computadores de todos os
tipos e aparelhos com telas catódicas; algumas cozinhas totalmente
equipadas com armários embutidos, cestas metálicas e chapas
aquecedoras elétricas; pensar também nos vidros e espelhos, rádio-
relógios, todos os aparelhos com cristal líquido, alguns quadros e
gravuras, caldeiras, cofres, convectores, relês de P. e T., cores e
vernizes à base de resinas sintéticas, papel de parede metálico ou
com desenhos emissores de ondas, alimentos irradiados, bolas de
naftalina, todos os raticidas, brinquedos feitos de tecidos flocados,
guarnição de cama feita de fibras sintéticas, tudo o que for feito de
plástico ou plastificado, portas e tábuas guarnecidas de pregos (e
não fixadas por pregos), grelhas e estruturas metálicas, emissoras de
ondas de forma. Além de tudo isto: fotos mal colocadas (sobre ponto
geopatogênico), cruzes religiosas em forma de T e objetos infláveis
que jamais são esvaziados.
Após a inspeção técnica dos locais, pode ser útil (e caridoso), com
base nos parâmetros de saúde / vitalidade, aconselhar
amigavelmente os habitantes da casa a respeito de:
- O que é preciso fazer para se recuperar.
- O melhor regime alimentar, e o melhor estilo de vida.
- Eventualmente, os aparelhos emissores de O.B. que poderiam
ajudar.
- A espiritualidade ativa (ou, na falta da mesma, a dinâmica mental):
este assunto pode ser abordado, caso não exista nenhum
inconveniente na conjuntura existencial do momento.
- Aborda-se também a questão do "serviço pós-venda", neste caso
constituído pela visita periódica aos locais (ou pendulação sobre
planta), para saber se a "melhora" obtida no início continua se
mantendo tanto quanto possível.

Observações sobre vários aspectos práticos:

- Sobre as grelhas protetoras dos locais, é bom saber que os Antigos


também as faziam para proteger seus tesouros, e que em alguns
casos, pode-se "deparar" com grelha que protege uma construção ou
com outra grelha que protege um tesouro, o que complica bastante as
coisas.
- Nesses casos (menos raros do que se possa supor), a explicação é
que um local pode sofrer transferência a partir de outro local. O grupo
Ark'all é particularmente competente para destrinchar tais nós
vibratórios (obviamente muito complexos...)

b) Métodos da geobiologia

Antes de tudo, o trabalho com a antena lobulada. É preciso dispor de


um gabarito para fabricá-Ia, e de um orientador para aprender a
utilizá-la, mas os resultados obtidos são muito claros, sob todos os
pontos de vista. Gradualmente, tal instrumento será, sem dúvida,
vendido nas lojas especializadas, com instruções para utilização. Já
se organizam seminários e workshops (após as conferências) para
aprendizagem do correto manuseio desta vareta H., evitando-se
assim qualquer erro de interpretação.
Os geobiólogos utilizam também a bússola. Uma pessoa experiente
consegue com ela revelar, no subsolo de uma casa, anomalias
localizadas a pouca distância do operador (portanto, no térreo).
Marca-se o eixo norte-sul nos ângulos internos de cada cômodo
(atenção às massas metálicas!): é preciso haver concordância entre
os eixos norte-sul de todos os cantos. A discrepância leva à suspeita
de alguma causa para tal desvio: isto fica ainda mais claro em caso de
um terreno vazio.

As varetas paralelas de radiestesia, conhecidas pelo nome de rade-


master quando de grandes dimensões (80 X 20 cm). Em geobiologia,
são utilizadas especialmente para detecção de elementos do subsolo,
como água subterrânea e canalizações. Segurando tais varetas na
mão, anda-se lentamente, mantendo-as na posição horizontal.
Quando se passa sobre o objeto da pesquisa, elas realizam um claro
movimento de aproximação (ou afastamento), sempre inesperado,
mesmo sem nenhuma orientação ou convenção mental. É bastante
simples, mas não é tudo.
Alguns operadores utilizam rade-masters do tipo criado e difundido
pelo grupo Arkologie. Existe a seguinte convenção mental:
a) As duas varetas se separam claramente no local onde houver
"algo" (correspondente ao que se procura).
b) Se a emissão tiver sido compensada (mesmo com o operador
ignorando o fato), não ocorre nenhum movimento.
c) Quando se segura uma única vareta, numa mão só, ela gira com
velocidade correspondente à força da fonte emissora, ou à
intensidade do débito, etc.

Pode-se utilizar um aparelho de rádio (ondas curtas, freqüência


modulada) ou TV portátil para uma simples detecção da malha H.
Aconselha-se proceder assim: colocar o aparelho entre duas
estações, para intensificar o aparecimento dos parasitas (sinais de
O.N.), baixando o volume do som. A antena deve ficar dirigida para a
emissora local. Com a TV, fazer a mesma manobra: baixar o som e
diminuir a luminosidade, verificando o aparecimento de linhas
parasitas sobre a tela. Nos dois casos, deslocar os aparelhos na
direção norte-sul, e em seguida na direção leste-oeste. Uma vez
demarcadas as linhas invisíveis, traçar as mesmas sobre o chão,
obtendo assim os respectivos cruzamentos (pontos geopatogênicos).
A clareza dessas duas experiências é proporcional à proximidade
entre o local testado e a emissora.
Os especialistas também utilizam aparelhos de rádio de ondas
ultracurtas (modelos geralmente desconhecidos pelo público),
amplificadores para telefones (modelos vendidos pelo comércio), e
finalmente cintiladores (tipo laboratório). Com este último aparelho, a
presença de anomalias (de tipo hidráulico ou geológico) fica visível,
sobre as curvas gráficas traçadas a partir das variações de velocidade
do clntilador. É um trabalho científico. O amplificador telefônico não
detecta os pontos geopatogênicos, mas consegue confirmar a
presença de freqüências elétricas próximas aos condutores (com
ou sem tensão). Não é um trabalho amador: requer mais que simples
boa vontade. Entretanto, todos esses procedimentos são muito úteis,
pois seus resultados diretos proporcionam uma boa demonstração
"científica" da existência das O.N.
Fala-se da utilização de um contador Geiger-Müler, para medição da
eventual radioatividade de um ponto geopatogênlco, pois descobriu-
se que tais pontos podem constituir fontes de radioatlvidade, ou pelo
menos um elemento de acréscimo à radioatividade ambiente. Por
enquanto, ainda não foi descoberto nenhum aumento de
radioatividade nos pontos de cruzamento perturbados. Portanto, é
impossível determinar uma malha Hartmann apenas com auxilio de
um contador Geiger: é mais fácil detectá-Ia com a vareta Hartmann ou
com um magnetômetro, o qual detecta a malha com uma precisão de
cerca de 50 cm de distância. Assim, por ocasião da passagem sobre
uma grelha da malha, ocorre enfraquecimento e perturbação na
recepção deste aparelho.
Amplificador telefônico: Este tipo de amplificação nem sempre permite
a detecção de uma malha H., mas certamente permite a confirmação
da existência de campos magnéticos, por sua vez causadores de
poluição e perturbação suplementar à malha H. É preciso utilizar um
aparelho bastante sensível. Utillzando-o adequadamente, é possível
verificar que as cabeceiras metálicas das camas captam elementos
elétricos dos condutores próximos.
Lakhovsky também utilizou um eletroscópio com lâminas de ouro.
Quando carregado, as folhas de ouro se separam, como faces
idênticas de um ímã: passando sobre uma falha, tais lâminas se
descarregam instantaneamente, e se colam. Percorrendo Paris com
tal aparelho, Lakhovsky localizou as falhas dessa capital, elaborando
assim os mapas que figuram em seus livros. Uma falha constitui uma
fonte de O.N.

c) Radiestesia da verdade (nova técnica cabalística)

Esse conceito é atribuído a Jean-Gaston Bardet (urbanista, arquiteto,


cabalista, místico e homem interessante...). Tomando-se letras,
palavras e frases escritas em hebreu de grafia quadrada (a língua da
Bíblia - Pentateuco - e da cabala hebraica), obtêm-se os símbolos
correspondentes à realidade das coisas que eles significam: tais
símbolos possuem várias utilidades práticas. Exemplos concretos:

1. A trase: "A água brotará", escrita num papel branco, o qual


"embrulha" um pêndulo cilíndrico de madeira, serve para descobrir
água num terreno ou sobre a planta de tal terreno. É suficiente, sem
nenhuma convenção mental, deslocar lentamente o pêndulo
(catalisado pela referida frase) sobre a planta. Ele irá girar sobre
qualquer ponto sob o qual exista água (sob forma de bacia imóvel ou
de rio subterrâneo).

2. A palavra "Magia" (em hebreu quadrado), sobre o mesmo pênduio


de madeira, serve para detectar o caráter mágico de qualquer
operação, ou de algum local, ou de determinado acontecimento, ou
mesmo da intenção espiritual de uma pessoa desconhecida pelo
operador do pêndulo.

Quando se testa este mesmo elemento da realidade com um segundo


pêndulo, equipado com a vigésima-primeira letra do alfabeto hebreu
quadrado (a letra shin), pode-se verificar se a magia é branca ou
negra, de acordo com o tipo de giro do shin: "de pé, ereto" ou "cabeça
de enxada" (isto se toma possível porque o pêndulo é varado de lado
a lado pelo cordão central, podendo, portanto, deslizar em ambas as
direções ao longo do mesmo). O shin pode então ser considerado
direto ou invertido, por um simples movimento de inversão.
Pode-se também verificar se existe magia e seu respectivo tipo
(branca ou negra) num determinado caso, pelos critérios de giro e de
imobilidade do pêndulo. Isto não constitui radiestesia mental, pois em
nada se pensa nem se convenciona; através da simples observação,
pode-se conhecer a verdade intrínseca das coisas, relacionadas a tal
investigação pendular.
Palavras hebraicas utilizadas para detecção: Permitem situar as
qualidades intrínsecas da realidade estudada. Existem muitas outras.
Estas são apenas exemplos dos instrumentos básicos da “radiestesia
da verdade”.

3. Isto pode ser um caso sério: Quando se pesquisa as pessoas com


cargos elevados na sociedade, os governantes de hoje, de amanhã
ou do passado, os líderes de alto nível, os que decidem as coisas
importantes, as eminências pardas, etc. é suficiente obter fotos deles
(jornais, revistas, etc). Coloca-se as fotos em envelopes idênticos
(envelopes virgens), misturando-os com envelopes vazios e com
envelopes contendo fotos de pessoas comuns (que também podem
ser corajosas, humildes, etc.)
Pega-se então vários pêndulos, embrulhados com palavras
significativas (sempre em hebreu de grafia quadrada), tais como:
necromante, feiticeiro, inimigo de Deus, etc; as palavras não ficam
visíveis, pois devem ser embrulhadas em papel neutro e branco.
Começamos então a exploração lenta e longa, extremamente
fascinante e com freqüência surpreendente. Testamos um envelope
de cada vez, com todos os pêndulos (dentre os quais alguns estão
embrulhados com palavras inócuas). A. objetividade das condições
assim estabelecidas é a maior possível. Observa-se o resultado: a
mímica pendular diz sim, diz não, ou nada diz.
Existem certamente algumas precauções técnicas a serem
observadas: as fotos não podem ser encostadas face à face entre si,
e o trabalho deve ser feito sobre um grande papel branco e limpo;
deve-se empregar um círculo de proteção, com a respectiva haste
orientada, etc. A total objetividade é imperiosa, assim como a
imparcialidade absoluta (de certa forma obrigatória, já que o conteúdo
dos envelopes e as especifica ções dos pêndulos são
desconhecidos). Ignora-se tudo, sob todos os pontos de vista, até
mesmo o escrutínio dos resultados.
O neófito em experiência existencial ou o ingênuo que acredita nas
aparências das coisas fica então aturdido e estupefato, devido às
constatações que foi "obrigado" a notar. Como é possível que Fulano
seja totalmente mentiroso? Não existe sinceridade nesta pessoa?
Este eminente religioso leva uma vida dupla? Este cientista candidato
ao Nobel possui um lado diabólico? Em resumo: atrás da fachada
policiada e "civilizada", existe toda uma selva! Nada de novo sob o
sol, a não ser a camuflagem, em todos os níveis do Governo-
espetáculo, onde os falsos Césares estão manietados e manipulados
pelos que puxam os cordéis das sociedades secretas, das coalizões
militares-industriais e das potências político-financeiras. O neóftto
recebe um choque, após o que percebe que as coisas não podem ser
de outro jeito, e que permanecerão assim até a chegada do mutante
de um outro ciclo: o super-homem, amigo de Deus. Parece que ele
está sendo gerado no mundo das causalidades himalaias, onde se
entabula o destino da população de nosso planeta...

d) Feng Shui

Resumidamente, consiste na geobiologia integral dos chineses,


colocada à disposição dos ocidentais por Guy-Charles Ravier, distinto
urbanista e geógrafo de Lyon. O conhecimento de tal técnica milenar
permite tomar muitas decisões favoráveis à saúde das pessoas e à
harmonia dos locais (detalhes no anexo I e nos capítulos IX e X).
Aqui, assinalamos resumidamente: otimização da orientação das
habitações, equilíbrio Yin/Yang do mobiliário, proteção sutil da casa,
criação e otimização de ambientes, pesquisa dos locais mais
adequados para algum objetivo bem deftnido (cozinha, sala de jantar,
escritório, ateliê, etc.), sem esquecer, no meio de todo o resto, do
cômodo destinado à meditação.

e) Radiônica destrutiva

Antecipando um pouco os assuntos pertencentes ao capítulo VIII, nos


parece oportuno lembrar aqui uma das proezas da radiônica por
ondas de forma. É uma das experiências de radiônica que Roger de
Lafforest relata em seu livro A realidade mágica, sob o título: "A morte
por analogia", refletindo com lucidez sobre o assunto, num parágrafo
intltulado: "Um problema aterrorizante: as fronteiras da
personalidade". Resumindo o caso, temos:
Cultiva-se um lote de micróbios patogênicos num meio de cultura
(laboratório de um grande hospital parisiense). Tais micróbios são
colocados em tubos vedados, e enviados a Cariven, para o Sr. Bélizal.
Lá trabalha este genial pioneiro, descobridor das ondas de forma há
alguns decênios. Nos três livros que escreveu, com auxílio de dois
colaboradores, percebe-se que ele dispunha então de um tipo de
"ciclotron" (absolutamente não-atômico, totalmente feito de madeira
e baseado nas ondas de forma). Esse gerador (descrito em seu último
livro) cria todas as radiações (hoje em dia conhecidas por todos os
especialistas), formando o espectro completo das 24 "vibrações
coloridas", em cuja gama tudo o que vibra (em ondas de forma)
obrigatoriamente se classifica. Dentre tais radiações - 12 em fase
elétrica e 12 em fase magnética, encontra-se o famoso e terrível
verde-negativo elétrico. Esta foi a radiação escolhlda, para enviar seu
feixe mortal sobre os tubos contendo os micróbios. O "tiro" conjuga
dois elementos potentes: as vibrações do espectro solar completo, e
as forças cosmo-magnéticas (independentemente, através de "pilhas"
ou meias-esferas de madeira). Todos os micróbios foram aniquilados
instantaneamente; isto era previsto.
O resultado mais sensacional (apenas para os não-iniciados!) foi que
os micróbios do meio de cultura restante, que ainda permanecia no
laboratório parisiense, foram "fulminados" no mesmo instante do
massacre realizado em Vendée. Vemos, portanto, uma cultura
microbiana dividida em duas; nas duas metades agiu uma radiação,
com efeito tanto próximo e direto quanto à distância por radiônica,
com exatamente o mesmo resultado!
Questiona-se então: onde ficam os limites de uma personalidade
viva? Se um feiticeiro malvado tiver apenas UM fio de seus cabelos,
ou um pedacinho de sua unha, seria a mesma coisa que se você
estivesse perto dele, subjugado por ele. Um simples testemunho,
colocado no centro ativo de seus dispositivos de ação à distância,
permitiria qualquer tipo de infiuência sobre a sua pessoa. A menos
que... você tenha meios de proteção eficazes, ou conheça a técnica
da resposta vitoriosa. Quantas conseqüências!...
A prática da radiestesia, da radiônica, da psilogia, da dinâmica mental,
da magnetização à distância e da espiritualidade operativa permitem
realizar a seguinte afirmação, semelhante ao adágio tântrico: "Tudo o
que está aqui está também em todos os lugares, e o que não está
aqui não está em lugar nenhum". A física quântica chegou à mesma
conclusão, através de caminhos totalmente distintos. Estas reflexões,
e a descrição da experiência anterior (facilmente reproduzível)
reforçam tudo o que foi dito até aqui, preparando (você, meu amigo
leitor) para a explicação resumida, mas muito sugestiva, sobre as
emissões provenientes das formas, assim como sobre a ação à
distância, bastante utilizada hoje em dia, mas sobre a qual nada se
menciona na massificada imprensa, muito ocupada com as
superficialidades mundanas e com os dramas engendrados pelas
lutas internacionais, além de com as tristes explorações de todos os
tipos de terrorismo.

f) Prospecção retrógrada

É importante mencionar certa "piada de mau gosto", capaz de causar


até mesmo alguma tragédia. Henri Mellin chama isto de prospecção
retrógrada: um artifício malicioso, com objetivo de atrapalhar ou
confundir o trabalho do radiestesista.
Exemplo: o Sr. Bonzinho se propõe a fazer uma prospecção de certo
local, procurando determinado metal. Seu amigo, o Sr. Malvado,
possui a planta desse local. Em sua casa, coloca em cima da planta
alguns pedaços de metal, parecidos com o que é objeto da pesquisa.
Esses pedaços de metal podem ser diferentes do procurado, e até
mesmo feitos de ligas mistas ou amálgamas. Como tudo o que se
encontra sobre a planta de um local tem ação sobre o próprio local,
pelo efeito da ressonância ou presença sutil, o Sr. Bonzinho ficará
atrapalhado em sua pesquisa, a não ser que esteja bastante forte e
prevenido para anular, através de uma orientação precisa e com
grande concentração, o efeito à distância causado pela farsa da qual
está sendo vítima por parte de seu amigo.
Exemplo: uma conferência estava para ser realizada, numa sala de
Paris. O conferencista, Sr. Maldoso, vai até o local e desenha uma
planta precisa (em escala) da respectiva sala. Em sua casa, a planta é
desenrolada, orientada no sentido norte-sul e carregada com duas
peças de ouro, uma ao leste e uma ao oeste. Esta bateria se destina a
transferir ao local, ou seja, à sala de conferências, as radiações
metálicas que se fixarão perto das paredes, em dois pequenos nichos.
O Sr. Maldoso pensou nos detalhes. Após a conferência, que trata de
tema relacionado às pesquisas de metais, anuncia que duas peças de
ouro se encontram escondidas na sala; ficaria satisfeito de que
fossem encontradas por voluntários, que se oferecessem para tentar a
experiência. Apresentam-se os voluntários, Sr. Correto e Sr. Ingênuo.
O que acontece? O Sr. Correto encontra as posições, e verifica que
atrás dos vasos, colocados nas paredes laterais, existe ouro. O Sr.
Ingênuo é menos categórico, mas finalmente emite a mesma opinião.
Diz ele: sinto ali influência de ouro, com algo de indefinível junto.
Portanto, ambos reagiram por correlação com as imagens virtuais
transmitidas pela planta interposta ao procedimento. O ouro realmente
existia na realidade material, mas apenas na casa do Sr. Maldoso. Na
sala, aparecem duas peças fantasmas, no local assinalado por seus
correlatos, por sua vez colocados sobre a planta na casa do
conferencista. As peças reais não são encontradas, mas o público fica
sabendo de toda a história. Todos ficam maravilhados pela precisão
desta farsa experimental, pelas leis da natureza ainda desconhecidas
da elite científica (o que começou a mudar em 1983), e pelo fato de
existirem especialistas tão qualificados que não cairiam na
brincadeira, sabendo fazer, antes de qualquer prospecção, a reserva
mental necessária: "Encontrarei aqui isto ou aquilo de verdade, e
descarto voluntariamente todas as imagens provenientes de outros
locais". Contra um esperto, esperteza e meia.

Para progredir:

Lembremos que, para progredir em radiestesia e geobiologia,


é importante:
- Seguir uma higiene de vida em geral.
- Praticar o pensamento positivo (dinâmica mental).
- Não usar adornos metálicos em forma de círculo fechado, para não
“obstruir" os circuitos energéticos (portanto, nem anel, nem relógio
nem jóias...)
- Não fumar, e certamente abster-se de todas as formas de
drogas (medicamentos ou perfumes sintéticos).
- Não usar roupas ou peças íntimas feitas de fibras sintéticas.
- Não usar roupas e peças íntimas apertadas (o ideal seria viver nu,
mas...)
- Tudo o que aumenta o potencial energético do operadorfavorece o
aumento de seu podervibratório, e conseqüentemente sua capacidade
de realizar pesquisas cada vez mais importantes e produtivas.

3. O Transpessoal e a Aliança Universal

Nos capítulos anteriores, já mencionamos a vida espiritual, o caminho


libertador, a prática do yoga e, portanto, de certa maneira, Deus.
Recebemos, de parte de alguns leitores, reações favoráveis a esta
maneira de misturar o Divino aos problemas aparentemente técnicos
(detecção e neutralização das O.N.). Agora é preciso ir mais longe,
implantando no âmago do trabalho de pesquisa e prospecção práticas
a noção da extrema utilidade/ eficácia do método transpessoal.
Atualmente, esse conceito se desenvolve em muitas áreas da cultura
humanista e das tecnologias de ponta, tanto na França quanto em
outros países. É um sinal dos tempos, muito revelador e
também muito auspicioso. O técnico não está mais sozinho diante de
suas equações ou diante de seus instrumentos de trabalho. Ele sabe
que um Grande Alguém está presente, dentro e fora dele mesmo, no
coração dos problemas e ao centro das soluções. Ele introduz a
noção vivenciada do Infinito nas considerações do Finito. É a
espiritualidade em ação, a concretização do amor fraternal;
pessoalmente, estamos totalmente de acordo com tal postura; não é
preciso ocultá-Ia, pois sua exata revelação contribui para edificar
quem a ignora. Acreditamos que os geobiólogos espiritualistas não
farão objeções, e os outros poderão se convencer de que tudo é
obtido no melhor dos mundos das coisas vibratórias. Se ridicularizam
nossa proposta, é problema deles e não nosso.
No que consistiria esse método transpessoal? Acreditamos que a
melhor resposta está resumida no artigo que reproduzimos por
extenso; ele contém e expressa sua própria justificativa. Amigo leitor,
eis aqui a parte mais importante da presente obra de boa fé;
esperamos que você possa aplicar o essencial em sua existência,
encontrando nestas linhas o segredo de uma vida plena, saturada de
todos os elementos que constituem a verdadeira plenitude, aquela
que ultrapassa infinitamente a visão natural do ser humano (ignorante
sobre quem é e sobre o que faz aqui, neste mundo purgatório).

a) O método transpessoal em domoterapia

Domoterapia: arte de curar e sanear um ambiente doente ou


insalubre, de bio-sanear, como diz o grande conhecedor Walther
Kunnen. É a única finalidade da geobiologia e das técnicas similares.
Método transpessoal: ultrapassa a pessoa, mas na verdade provém
de seu próprio âmago. Parece bastante simples, mas é preciso
explicar melhor este novo paradigma. Pode ser recuperado, vivo e
ativo, no coração de inúmeras disciplinas, aparentemente distintas e
bastante distanciadas da idéia do Divino, a qual constitui seu eixo
essencial e centro operacional.
É normal que o conceito de "transpessoalidade" tenha sido elaborado
(após ter sido vivenciado) por psicólogos. A psicologia profunda pode
e deve, evoluindo até o limite do fmito, basear-se no conhecimento
gnõstico do objetivo-limite-das coisas. Isto altera tudo, em todos os
sentidos (e também o campo de aplicação) dos dados práticos de
todas as disciplinas, cujo objetivo seja o estudo da natureza e do
destino do homem. O transpessoal é, ao mesmo tempo, método e
resultado. A adoção de tal método pode levar às seguintes
constatações:
1º.) Existe um estado de consciência (de natureza superior) que
coloca o homem em contato com o Absoluto, o ser infinito no qual
toda manifestação fenomênica está imersa pela própria origem (o
relativo é filho do absoluto).
2º.) Tal estado de consciência recebeu diferentes nomes, de acordo
com as culturas e/ ou épocas da história espiritual da humanidade:
experiência mística, satori, nirvana, estado de Buda, Samadhi, Reino
dos Céus, iluminação, consciência cósmica, êxtase transcendentaI,
realização suprema, senso oceânico, etc.
3º.) Esse estado de consciência não é privilégio dos grandes místicos
ou dos sábios conhecidos, mas pode ser encontrado aqui e agora,
junto a indivíduos contemporâneos (que falam muito pouco ou nada a
respeito do mesmo). Não é forçosamente o resultado de práticas
ascéticas ou religiosas; às vezes ocorre nos agnósticos e nos
materialistas... pois o Espírito sopra sobre quem quer!...
4º.) Aqui o experimentador se funde tanto com a experiência quanto
com o objeto da mesma. Esse processo é um estado vivenciado. Mas
vivênciado por QUEM, e em contato com o QUÊ (ou com QUEM?). O
caráter inefável de tal vivência situase além de todos os conceitos, o
que acarreta o uso forçado da metáfora, dos jogos de palavras, das
notações poéticas e das comparações, em qualquer tentativa de
descrição.
5º.) Ultrapassa todas as estruturas que definem as palavras
relacionadas a Espaço/Tempo/Causalidade/Quantidade. Através da
experiência transpessoal, a pessoa redes cobre o continuum do ser
na existência, ou seja, vê a dissolução da separação, o fantasma
fundamental da vida "comum". Pode então vivenciar a não dualidade
das coisas, graças à superação da aparente oposição entre o pessoal
e o transpessoal, entre o Eu e o Não-Eu, entre o mundo relativo e o
mundo absoluto. Dissolve todas as fronteiras, projetadas pelo espírito
limitado do homem no lnfinlto da Manifestação Universal.
6º.) Não podemos nos estender (aqui) sobre esta abordagem
holística, que evoca fatos descritos por expressões diversas, tais
como: local de reencontro, mestre interior, alegria de viver, verdadeira
liberdade, amor incondicional, sabedoria prática, potencial terapêutico
(enorme!), unidade vibrante e doce, etc.
7º.) O adjetivo "transpessoal" deve ser empregado quando ocorre
desaparecimento do elemento de separação ou do aspecto
(aparentemente) individual nos fenômenos, e quando são descartados
os condicionamentos do mental, os detalhes do vital e as estruturas
culturais constrangedoras...
8º.) Sob o ponto de vista terapêutico, transpessoal designa o conjunto
dos métodos que restabelecem a saúde através da redução
progressiva da ilusão de um Eu separado do Mundo e de um Mundo
separado de Deus.
9º.) Concluímos: em sua última etapa, a vivência transpessoal é de
natureza holística, constituindo um veículo no qual e através do qual o
indivíduo se redescobre como ser, e onde a dicotomia entre o pessoal
e o transpessoal se encontra definitivamente ultrapassada. O
pequeno e empírico EU se torna, no início gradualmente, e depois
definitivamente, um EU SOU sem epítetos.
10º.) Após enunciar tudo isto (que todos podem e devem vivenciar),
podemos questionar: Por que nossa área de domoterapia deveria
escapar de uma boa utilização do conceito transpessoal? Tudo o que
se pode fazer para sanear uma habitação (quem está atento aos
problemas microvibratórios) constitui uma terapêutica específica e de
cunho prático. Ainda assim, o transpessoal é um "remédio" de
utilização universal, aplicável a todas as situações existenciais.
Seria então desnecessária a prospecção das habitações, ou a
radioscopia, ou a instalação de algum dispositivo corretivo?
Certamente não. Mas podemos, de acordo com nossa nova linha de
ação, fazer tudo o que seja conveniente, referindo ao Mestre interior,
que é onisciente, onipresente e oniconstltuinte, e que, portanto, pode
nos indicar a melhor solução (pois existem sem dúvida muitas). É
tudo. E é muito! Também bastante sutil...
O adequado para certa habitação (ou para certa pessoa) não mais
seria indicado apenas por critérios humanos. As opções teriam outra
origem: aqui se interpõe a noção de carma, ou das coisas a serem
suportadas.
Meus leitores costumam escrever freqüentemente o seguinte: "Já
consultei um bom geobiólogo, e também bons radiestesistas.
Forneceram certos aparelhos, efetuaram algumas correções, etc.
Mas, na verdade, não ocorreu nenhuma mudança observável; a
insalubridade continua como antes, para toda a família..." Eis um caso
de carma a ser suportado. Pode ter havido erro humano, pois bio-
sanear uma habitação não é simples. Todos os conhecedores estão
muito conscientes disso...
Com o método transpessoal, o erro humano é eliminado do trabalho,
mas a "manobra" divina pode se manifestar sob forma de um aparente
erro por parte do domoterapeuta, mesmo que este último seja
perfeitamente capaz de transpersonalizar tanto seu diagnóstico
quanto sua terapêutica. Se o carma da pessoa for negativo, haverá
uma resposta no sentido de uma aparente confusão no caso em
questão; por outro lado, se o carma for positivo, poderá ser
encontrada uma solução harmoniosa e definitiva; esta é a álgebra dos
valores ontológicoso dos quais nós, seres humanos, somos muitas
vezes autores, testemunhas, beneficiários ou vítimas.
Na prática, um trabalho com o pêndulo sobre plano é feito num estado
de espírito impessoal, como se fosse um instrumento do Divino
funcionando sob Sua orientação. Eu manuseio o pêndulo, mas Ele me
dirige; até mesmo em relação à utilização de algum aparelho
corretivo, dispositivo de compensação, manobra geradora de efeitos
benéficos, etc. O trabalho localizado também é feito dessa maneira.
Utilizo pêndulos e varetas e (também) instrumentos eletrônicos; sirvo-
me da experiência adquirida. Mas na verdade apenas Ele trabalha: eu
desapareço.
Já ouvi opiniões contraditórias sobre vários aparelhos protetores,
proferidas por conhecedores; nenhum ponto de vista é aceito com
unanimidade, e até a experiência de peritos respeitáveis pode ser
variável. Os pontos de vista se alteram com o passar dos anos, sob a
pressão das novidades técnicas ou das pesquisas fundamentais.
Nessas condições, o recurso ao método transpessoal parece indicado
para quem pode praticá-Io. QUEM poderia então utilizar tal método?
Resposta: Todos os seres humanos que tenham habitualmente
contato com o Centro divino formador do núcleo de verdadeira vida (o
Atman do yoga). Existe então acesso às zonas da vida universal,
geralmente fora do campo de consciência do homem comum,
constituindo, portanto, uma ampliação bastante (até freqüente)
considerável do campo cognitivo "normal".
A experiência do transpessoal é mais ou menos consciente, mais ou
menos espontânea, mais ou menos intensa, mais ou menos profunda;
pode inciuir formas maiores ou menores; mas é sempre, em último
caso, um estado de coisas benéfico. Ampliando imensamente o
campo da Realidade com a qual o homem entra em contato, constitui
uma liberação do gueto mental, do atoleiro vital (no sentido
aurobindiano), onde as pessoas ficam confinadas pelas normas
ilusórias de nossa condição existencial.
Meu contato pessoal com o yoga de libertação ocorreu por volta de
1925. Já vivenciei tal contato com o Infinito de várias maneiras. Já o
encontrei nos outros (amigos, alunos, pessoas (quase)
desconhecidas...). Não é possível nem desejável discorrer sobre fatos
pessoais, mas pode-se concluir que, em matéria de psicologia
vivenciada, existem alguns cujo interesse é considerável
(ultrapassando o quadro acadêmico restrito, ao qual estamos
habituados), pois possuem uma implicação profunda e revolucionária
para a compreensão das psico-patologias. Neste sentido, o
transpessoal oferece novas possibilidades terapêuticas, sobre as
quais a psiquiatria jamais ousaria sonhar...
O transpessoal em domoterapia é tão simples quanto uma criança
perante Deus. Realizando tudo o que faço no espírito do yoga, vejo
um único Infinito Absoluto, e uma infinidade de criaturas (com diversos
níveis de elevação em relação às semelhantes). Meu consultor
também se encontra onde estou. Peço à Shakti (nome da energia
cósmica, da inteligência divina, da realizadora de Seu plano) para
guiar-me da melhor forma possível na prospecção do local de
habitação (ou de trabalho) do solicitante dos testes; peço que me faça
descobrir as causas das perturbações dos campos vibratórios, até
onde permitir o carma do sujeito. Se eu seguir com os olhos uma lista
de causas escrita sobre um papel, ou de valores sobre uma tabela, ou
de números sobre uma régua, etc., sinto-me apenas um instrumento
entre Suas mãos. Coloco em jogo não somente uma certa soma de
experiência humana, mas aplico minha dissolução pessoal no quadro
amplo de uma aliança universal.
Na pesquisa dos meios para neutralização das O.N., começo com os
dispositivos reputados como sendo os mais eficazes e menos caros.
Depois, verifico os aparelhos disponíveis no comércio e os métodos
sem aparelhos (eles existem...). Deixo-me levar pelas inspirações
sugeridas pela Mãe Divina (no sentido aurobindiano): a Shakti é, de
todas as formas, minha conselheira de engenharia.

Yoga:

Sobre tal assunto existem atualmente muitos grupos, métodos,


reuniões, fins-de-semana, estágios de verão, trabalhos fundamentais
ou circunstanciais, monografias, etc... Existem também centros de
reunião, de encontro e de trabalho, grupos da Nova Era (como
Findhorn), fraternidades, retiros... Duas obras pesquisam e
documentam detalhadamente todos esses meios de trabalho pessoal:
- Jean-Marie Leduc e Didier de Plaige: Os novos profetas, Ed. Buchet
-Chastel.
- Jean-Pierre e Rachei Cartier: Nós descobrimos os profetas
da atualidade, Ed. Pion.
Mencionamos também as obras de Paul Brunton, entre as quais
A Sabedoria do Eu Superior (Pensamento).
Sri Aurobindo escreveu cerca de 40 volumes de textos. Aconselhamos
ao leitor que queira “sair" da condição humana ordinária (na verdade
uma prisão), a respectiva leitura e sobretudo a vivência das
recomendações do Mestre de Pondichéry. O leitor que deseja sair,
não apenas de um local poluído, mas também do terrível grilhão da
condição humana natural, pode encontrar no Isha comentado pelo
Mestre a explicação clara do fato de que o Infinito chama o finito à
existência escondendo-se dele (daí provém a tragicomédia da vida...
de todas as pessoas). O método desabrocha na plenitude da vida sob
todos os pontos de vista, pois é o próprio Deus quem pratica yoga
dentro de nós (e às vezes, por nós e por Ele), caso se Lhe seja
concedida tal possibilidade. Em suma, indicamos uma síntese teórica
e prática para os sedentos do Absoluto, mesmo para os que se
encontram sobrecarregados pelas necessidades normais da vida
presente. Tudo isto (que é bastante) é também a verdade
experimentada pelos participantes do processo. O método
transpessoal, tão importante para a domoterapia avançada, não é
possível sem o contato com Deus aqui e agora, tarefa que não
pertence nem ao pêndulo nem à eletrônica.

Pessoas muito sérias (e muito seguras de si) poderão sem dúvida


sorrir ao ler estas linhas, talvez desprezando-as. Se soubessem até
que ponto eu também tenho vontade de rir muito mais quando penso
nelas, e mais ainda quando penso no homem comum e no profundo
ditado de Pascal, que o caracteriza como "A glória e a escória do
Universo": o homem, pequeno e desconfiado...
Assim, após uma demora maior ou menor, a habitação fica saneada,
tendo seus habitantes realizado todos os esforços necessários para
corrigir os elementos contidos na mesma, os quais possam comportar
fontes de O.N. (televisão, aparelho de som, rádio, todos os aparelhos
eletrônicos, tecidos de fibras sintéticas, etc): é importante indicar para
eles os melhores meios para restabelecer (se possível) tanto uma boa
saúde quanto uma certa alegria de viver.
Existem também referências sobre naturopatias, medicinas
alternativas, exercícios de yoga, vários tipos de massagens,
endereços de bons fornecedores e profissionais, etc. É preciso
personalizar as escolhas, individualizar as opções, ajustar-se ao
carma/dharma do indivíduo (ou de toda a família!). Peço à Mãe Divina
(a Shakti) que me ajude a encontrar a melhor solução, sempre
abdicando da minha pessoa, querendo ser apenas um simples
intérprete/intermediário entre o Real e o Desejável. Já me disseram:
"Você é o São Paulo das vítimas da poluição vibratória". Que belo
palavreado! Neste sentido, sou movido pelo Mestre das coisas, sem
nenhum mérito pessoal... Praticando domoterapia e vibrologia
à minha maneira, sou, sobretudo, um filho de Deus, e todos os
homens são meus irmãos Nele. Como não desejar apenas o melhor
para eles, tanto em relação às O.N. quanto em qualquer outra
circunstância?
Jacques LA MAYA

P.S.: Existe uma "Associação francesa do transpessoal", cujo objetivo,


segundo seus próprios termos, é "o estudo, a prática a as aplicações
da abordagem transpessoal". Inicialmente formulada no quadro das
ciências humanas, a perspectiva transpessoal emergiu em seguida
dentro de diferentes disciplinas: biologia, medicina, física, teologia,
arte, etc. Sob a direção de Marc-Alain Descamps (professor da
Sorbonne), esta associação está estruturada em comissões, tais
como: Grupo para compartilhar experiências transpessoals em
Psicoterapia e Pesquisa científica na psicologia transpessoal
(organizando verificações experimentais de acordo com o método
científico).
Participam das reuniões organizadas por essas associações os mais
diversos profissionais, como físicos, psicólogos, engenheiros,
orientalistas, universitários, etc. Percebe-se com facilidade que o
método transpessoal não é professado apenas por um pequeno grupo
de desocupados nem por algum círculo de paspalhos bem
intencionados...
É simplesmente necessário (mas suficiente) vivenciar
suas exigências, aplicando-as em todos os contatos com os outros.
Em novembro de 1985, o congresso de Sainte-Baume sobre este
tema conseguiu reunir uma elite culturalmente diversiflcada. Lá, todos
constataram que, sem menosprezar as competências necessárias
para o exercício de qualquer profissão, nem as qualidades humanas a
ela pertinentes, os praticantes das disciplinas em questão sentiam-se
muitas vezes como instrumentos de uma Força, de uma Energia, de
um Silêncio ou de uma Palavra que os superava e que operava
através deles. Não há motivo para que tal abordagem (de solução de
problemas) não funcione também em domoterapia, sem negligenciar
ou negar nenhum dos outros elementos a ela relacionados
(experiência adquirida, competência técnica, amplitude de
informações, dinâmica das relações humanas, etc.). É uma bela
síntese, face à complexidade cambiante dos casos que se nos
deparam; é uma idéia dotada de grande poder de repercussão:
colocar Deus na jogada!
O endereço da Associação francesa do transpessoal é: 16, Rue
Berthollet. 75005 Paris (telefone: (1) 45-35-41-95)

b) Perspectiva holística

Resta detalhar (um pouco) um corolário ao transpessoal: a Aliança


universal, que também apresenta aspectos práticos no quadro de uma
nova concepção de nosso convívio com tudo o que se encontra diante
de nós e com todos os tipos de vida...
Um exemplo já citado: formigas perturbam cientistas agrupados numa
sala de reuniões. Pode-se dizer: "Ah! Esses bichos terríveis!" e tentar
eliminá-Ias através de produtos químicos ou de compensadores. Mas
também é possível pedir à alma-grupo desta espécie animal que nos
faça um favor, abandonando o local. Escuto agora as risadas
homéricas dos racionalistas estúpidos e embotados, esses moleques
do conhecimento. Não é cômico falar às formigas nesse tom
amistoso. Muito mais engraçado é verificar que elas vão embora, caso
o diálogo seja bem estabelecido e o amor do solicitante seja
verdadeiro. Não é possível enganar a Natureza. Pode-se tentar
"enrolar" um pobre homem (homo sapiens!), o que se consegue
facilmente, pois ele se encontra emparedado em suas limitações
mentais, mas não se pode mentir a uma espécie animal (ou vegetal)
sobre nossos verdadeiros sentimentos. Os animais não possuem
nossas capacidades intelectuais, mas possuem, por outro lado, o
senso da não-separação. É uma enorme superioridade sobre nós, e
uma lição de humildade para o homem que procura viver de acordo
com a verdade das coisas, e não apenas conforme a tradução da
mesma em conceitos de nível puramente mental.
Portanto, o domoterapeuta terá interesse em dialogar com tudo o que
existe ao seu redor, pois tudo está vivo, tudo responde, tudo recebe,
tudo emite... Nesta perspectiva holística, talvez seja vantajoso não
mais considerar o rio subterrâneo (e suas emissões de ondas) como
inimigo deflnltivo e absolutamente decidido a atrapalhar nossa vida.
Ao contrário, é preciso tentar fazer amizade com ele, assim como com
tudo o que seja existencialmente contra a humanidade, mas que
poderia se tornar favorável a ela no plano ontológico. Algo para ser
testado durante toda a vida, como tudo o mais que valha a pena ser
testado com boa intenção.
Pode-se ler o artigo de Pierre Weil sobre o transpessoal na revista
Sources N°8 (página 36).

c) Exemplos vividos

Resumindo: eis algumas atitudes sutilmente lucrativas, desempenhos


gnósticos de natureza prática, proezas atribuídas à alma para o
homem da Era de Aquário. Damos aqui alguns exemplos verdadeiros
(escolh1dos entre muitos outros), reforçando o conceito do
transpessoal, da Aliança universal e da mente aberta (sabe-se tão
pouco, e tanto ainda resta a ser descoberto...).

1. Um amigo, redator-chefe de uma revista, contou: "Eu estava


tentando neutralizar um local com ajuda de um bom geobiólogo,
através do método da geo-acupuntura. Estava me esforçando
bastante quando, no meio do trabalho, tivemos um lampejo de
intuição: substituir o tarugo de ferro (que deveria ser enfiado no
epicentro do complexo das malhas H. e C. e do resto) por um conjunto
de medalhas de São Jorge (3 medalhas dispostas em forma de
triângulo eqüilátero sobre o ponto estratégico). O local ficou
instantaneamente neutralizado em termos de vibração, ou seja, nem
bom nem ruim, mas ainda assim mais agradável como local para se
viver". Este amigo (muito culto, mas de mente "aberta") disse que,
para erradicar totalmente a radiação verde-negativa (e seus derivadas
em fase elétrica) era lógico solicitar ajuda de São Jorge, que aniquilou
o Dragão. Não seriam as O.N.. segundo a tradição milenar.
correspondentes ao percurso das veias do Dragão? Tais medalhas
haviam sido bentas, de acordo com um rito específico desse santo
arcanjo. por benzedores com boa intenção (pois também existem
outros... os enganadores!)
Poderia São Jorge tornar-se o patrono dos geobiólogos
espiritualistas? Não seria de se estranhar. Mais ridículo é acreditar
que se sabe tudo. Ainda existem pessoas dotadas de tal
ingenuidade... na mesma era em que os próprios físicos duvidam de
tudo, até mesmo de sua própria existência, apesar de o bom senso
defrontá-Ias com ela...

2. Num ônibus, um homem ensandecido grita sem parar. Todos


sentem um frio nas costas. Uma jovem, seguidora dos ensinamentos
de Joel Goldsmith, tenta agir através do transpessoal. Ele não pensa
no grosseiro personagem, e sim em Deus. Ela imagina que o ônibus
está repleto de Sua onipresença, que banha tudo. Após alguns
instantes, o homem fica quieto. Quinze minutos depois, levanta-se e
diz à moça: "Obrigado; a senhorita me ajudou muito; no futuro,
prestarei mais atenção ao que faço." Visivelmente, a cibernética
espiritual tinha agido, no bom sentido. As testemunhas da cena
sorriram, ou se questionaram - "Como? Então foi você, diz uma
senhora, a causa deste pequeno milagre..." Eis aí um exemplo de
apostolado: colocar Deus na jogada. Vale a pena. Pergunto então: por
que não em domoterapia?...

3. Todos os livros, artigos, entrevistas, etc., sobre a comunidade de


Findhorn (célebre comunidade escocesa) relatam que neste local
foram cultivados legumes e árvores frutíferas em condições
agronômicas absolutamente hostis; mesmo assim, os produtos de tais
culturas eram grandes, saudáveis e belos: verdadeiras maravilhas,
tanto em termos de qualidade quanto de quantidade. Qual seria a
causa de tal anomalia?
Simplesmente porque os líderes (sendo sensitivos, clarividentes, etc.)
conversavam com a alma-grupo dos respectivos vegetais, fazendo
amizade com elas. Também se aliaram aos pequenos personagens
esotéricos chamados Devas, humildes guardiões das obras vivas da
natureza. Em Findhorn, a Realidade Invisível era levada em conta, o
que ocasionou todos os tipos de proezas, já que lá também era
praticada a dinâmica mental, a meditação espiritual e a energética
operativa, procedimentos por sua vez sempre ao alcance de qualquer
pessoa.

4. O livro de Dorothy Mac Lean (uma das co-fundadoras de Findhorn)


A voz dos Anjos (O Sopro de Ouro) fornece exemplos bastante
demonstrativos de tal assunto, entre os quais o caso dos ratos que a
perturbavam à noite e a quem ela pediu para ir embora, o que ocorreu
rápida e permanentemente. Bem mais tarde, a cabana de um
americano ficou infestada por ratos, pois ele não havia estabelecido
acordo de não-agressão com esses animais. Dorothy pediu aos ratos,
em nome dele, o que havia obtido para si mesma. Eles deixaram
imediatamente o local; falando o acontecido, resumiu o fato na frase:
"Os ratos são cavalheiros." Ocorreram centenas de outros casos
semelhantes.

5. Gilbert Altenbach e Boune Legrais observam que os legumes


cultivados naturalmente possuem vibração vital e energética muito
superior aos cultivados quimicamente; tais vegetais conservam essas
propriedades enquanto crus, e as perdem após o cozimento.
Acrescentam que o conceito do Amor é primordial, tanto na cultura
quanto no eventual preparo dos alimentos. Portanto, quando
cultivados, preparados e cozidos com Amor, os legumes fornecem
uma vibração ativa maior. É um aspecto afetivo da Aliança universal.
Por outro lado, alimentos em contato com pessoas doentes ou
detentoras de vibrações pouco elevadas se contaminam com essas
"taras vibratórias", tornando-se "piores".

4. Recurso aos peritos

Em termos de geobiologia e domoterapia, existem cada vez mais


peritos, tão indispensáveis quanto os médicos e veterinários. Solicitar
seus respectivos serviços deverá se tornar uma prática tão comum
quanto o recurso a outros tipos de assessorias especializadas.
Espera-se que os peritos em geobiologia possam atender, qualitativa
e quantitativamente, às enormes necessidades que deverão se
manifestar, devido ao aumento de consciência por parte do público
sobre a existência multiforme, a multiplicação exponencial e a
agressividade patogênica das O.N. Dito isto, é recomendável detalhar
a questão, de maneira que todos possam estar bem informados sobre
as possibilidades atuais de documentação (o assunto é dinâmico, e
incessantemente mutável).

a) Definição de perito

Um perito nesta área é um pesquisador cuja competência e


honestidade sejam notórias e conhecidas. Totalmente o oposto do
escroque, do farsante, do explorador, do enganador e do arrivista.
Fornecemos alguns nomes e endereços no anexo. Como já dissemos,
já que sempre fazemos prospecção à distância e jamais (ou
raramente) no próprio local para testar os casos de O.N.,
invariavelmente aconselhamos nossos amigos e clientes (trabalho
beneficente) a recorrer a algum perito o qual, freqüentemente e por
uma soma módica, tem capacidade para livrá-Ios dos problemas e
fornecer-lhes bons conselhos.
O perito que trabalha à distância costuma solicitar uma planta
arquitetônica da construção, ou planta de ocupação do solo (em caso
de empreendimento agrícola, fábrica, ateliê, etc) e uma planta geral
(da cidade ou da região, com o respectivo local assinalado através de
uma cruz manuscrita); às vezes solicita uma foto da fachada da
construção. Após o estudo, a planta é devolvida com traçados à lápis
(que podem ser apagados) indicando os pontos de emergência das
emissões nocivas, os pontos geopatogênicos, etc. Sabe-se então por
onde passa o inimigo. Quando necessário, são fornecidas explicações
por escrito; as providências a serem tomadas (deslocamento de
camas, de escrivaninhas, de móveis, mudança dos circuitos elétricos,
etc.) são também explicitadas.
Para uma eficácia ideal, podem ser indicados aparelhos
compensadores, assim como as melhores colocações dos objetos. O
perito pode colaborar com o arquiteto e o terapeuta, fornecendo uma
nova perspectiva de vida que leva em conta a "Medicina da habitação"
e a "Bioconstrução dos locais". Seu papel social se toma mais
importante à medida que o público culto se conscientiza da existência
das O.N., essa poluição invisível ou conjunto de perturbações sutis,
dotadas de múltiplas fontes e polimórfico poder de ação.

b) Algumas recomendações

Jean de La Foye fornece alguns conselhos, que podem ser válidos


para todos:
a) Desconfiar dos curadores que eventualmente obtêm sucessos
espetaculares e, no entanto, enganadores, e que cobram muito. Na
realidade, é freqüente ocorrer um terrível círculo vicioso entre os
papéis do feiticeiro, do curador e da vítima.
b) Não devem ser chamados certos benzedores para curar impinges,
verrugas, queimaduras, etc. Talvez a cura seja verdadeira, mas
freqüentemente ocorre transferência para outros. Este recurso pode
facilitar eventuais ataques mágicos no futuro, que se tomam cada vez
mais difíceis de ser eliminados.
c) Curioso como possa parecer, certos fatores favorecem o
enfeltlçamento, como o uso de calças compridas para as mulheres e
de cores "indesejáveis", tais como o vermelhoescarlate, o verde-cru e
o amarelo vivo (em roupas de cores lisas). Muito interessante!...
d) A ação à distância pela radiônica não é feitiçaria nem magia, no
sentido pejorativo desses dois termos. Utiliza-se (ver capítulo VIII)
simplesmente os campos físicos sutis, recentemente redes cobertos
pela ciência das ondas de forma e pelos radiestesistas-formologistas.
Ainda assim, segundo ele, várias formas emissoras fazem reagir o
pêndulo provido da palavra "necromancia" em hebreu. Não se pode
agir insensatamente, acreditando estar protegido contra o choque de
retomo. É imperativo colocar-se fora do circuito, da mesma forma que
o radiologista que utiliza aparelhos em beneficio dos doentes se
protege contra os perigosos raios que manipula durante o trabalho.
Ele cita casos em que três praticantes de radiônica morreram de
congestão cerebral, e nós conhecemos pessoalmente muitos
radiestesistas "evoluídos" que faleceram de maneira que não deixa
dúvidas quanto à natureza "oculta" da causa mortis. Não se lida com o
Invlsívelsem bom conhecimento de suas leis. As devidas precauções
devem ser tomadas, da mesma maneira que em outros campos onde
existe risco de perigo...

c) O feed-back

O excelente radiestesista americano Tom Graves, em seu livro


Técnicas e aplicações da prospecção, faz recomendações
semelhantes (mas não idênticas). Ele adverte os praticantes de
trabalho à distância nos seguintes termos: "quando se interfere
diretamente numa situação psicossomática, entra-se em ressonância
com os múltipios níveis do sistema de energia do paciente,
provocando assim um risco de "feed-back"; os sintomas do paciente
podem se repetir no corpo e no espírito do terapeuta, com resultados
muitas vezes desastrosos. Afinal, trata-se de um sistema de
interações... É preciso... descobrir nossa própria maneira de
desestruturar e minimizar tal problema, pois cada operador tem uma
maneira pessoal de proceder. No que me diz respeito, mando essas
energias "para passear", como se fossem algo que apanhei com a
mão, ou as considero como um fluxo que passa apenas de raspão".
Acrescentamos que é conveniente lembrar que o radiestesista não
envia sua própria energia ao paciente, mas que simplesmente o
ajuda, para que ele cure a si próprio. É como o envio de um sinal para
ativar uma corrente, e não a transmissão da própria corrente. Quando
existe envio de corrente, o emissor a retira de si próprio; como diz
nosso autor: "O resultado de tal arrogância é que uma enorme
quantidade de praticantes de medicinas alternativas morrem ao redor
dos 40 anos, praticamente exauridos de suas forças." Portanto, em
todos os casos, prudência e discriminação...

d) Código de ética

O mesmo praticante (citado anteriormente), muito consciente da


responsabilidade do radiestesista (amador trabalhando com boa
vontade ou perito profissional) desenvolve uma espécie de código de
ética para tal tipo de investigação. O código compreende 4 partes:

a) Nível de dificuldade da pesquisa (diferença entre casos simples e


complexos).
b) Responsabilidade moral (desempenha-se certo papel perante o
destino dos clientes).
c) Lucro material (honorários, vantagens diversas, etc.).
d) Questão da necessidade: a radiestesia só é operativa quando se
relaciona a uma necessidade, e não em resposta a um capricho, ou
seja: quanto maior a necessidade da obtenção dos resultados,
melhores serão eles; inversamente, quanto menos necessários sejam
os resultados (ação originada por atitude voluntariosa ou
comportamento caprichoso) piores serão eles.
Fazer experiências para "espantar" as vibrações ou para "ver se algo
funciona" conduz a resultados menos corretos do que quando se
defronta com um caso real e espontâneo do tipo: "Em minha família,
todos ficaram abatidos desde que mudamos para o novo
apartamento..." Todos devem estabelecer sua própria ética. na
estrutura deste quadro simples e completo. Tal é o preço de nossa
paz de consciência.
Lembrar que, no início dos anos 80, tais assuntos costumavam ser
dominados pelos radiestesistas e pelos especialistas em radiônica, o
que justifica o conteúdo do texto que vocês acabam de ler. Por outro
lado, hoje em dia a questão é muito mais relacionada à geobiologia e
à domoterapia. Pode-se, portanto, compreender a profunda mudança
dos espíritos e o movimento natural, no sentido de inegável
progresso, das idéias, dos fatos e dos métodos dos pesquisadores e
descobridores...

e) Atualização

Como o perito em O.N. deverá em breve se tornar tão útil e


requisitado quanto os médicos, os psicólogos, etc... seria oportuno
definir (mesmo que provisoriamente) tal prática. Nosso conceito (de
1983) é o seguinte:

Definição: conhece a teoria e a prática do que os radiestesistas se


habituaram a chamar de O.N.. É capaz de efetuar pesquisas sobre a
natureza e a intensidade das irradiações nocivas de um local
(habitação ou terreno), detectar a respectiva presença (fontes móveis
ou fixas), e eventualmente as interferências entre as mesmas (neste
caso, sobre planta do local e em seguida no próprio local). Conhece
os dados estabelecidos pela geobiologia, sendo capaz de traçar sobre
a planta (e no local) a malha H. de raios telúricos e seus cruzamentos,
potencialmente geradores de pontos geopatogênicos.
Tendo estabelecido a radioscopia vibratória correspondente ao
problema considerado (sobre planta e no local), deve indicar os
melhores meios de neutralização (inativação das O.N.). No mesmo
sentido, deve utilizar aparelhos pré-existenteso indicando os que lhe
parecerem mais úteis, sem desmerecer aparelhos que não sejam de
sua própria fabricação, no caso de ter sido inventor de algum
dispositivo anti-O.N. (tipo pirâmide, bloco, esfera, solenóide ou
gerador de O.B.).
Deve verificar o novo estado vibratório do local após a instalação dos
meios de neutralização que indicou, deixando a habitação saneada,
sem perigos para a saúde de seus habitantes. Demanda honorários
normais, ainda que razoáveis diante de tal trabalho muito qualificado e
exigente. Deve contribuir para a criação do futuro código de ética
desta nova profissão, dentro de um senso moral e da idéia central de
estar sempre "prestando um serviço ao próximo". É consciente de seu
papel social e humano.
Está a par das novidades, tanto no campo das pesquisas
fundamentais (pois elas existem!) quanto dos dados profissionais
(muito dinâmicos atualmente). Sua moral deve ser inatacável, sob
todos os pontos de vista.
Para completar, seria desejável que o perito em O.N. fosse um
radiestesista cultivado, tendo estudado e assimilado as noções
fundamentais do vasto campo da geobiologia e da geofísica (além das
disciplinas anexas às mesmas); que tivesse uma tendência ao espírito
científico (mas não cientista), e que levasse em conta todos os fatores
em jogo nas operações de detecção e neutralização que efetuasse.
Por outro lado, pode-se supor que o perito em O.N. já seja um
geobiologista confirmado, que se dedica então à radiestesla (com
pêndulo e/ou vareta), baseando-se muito mais num trabalho metódico
do que num "dom" natural. Nos dois casos, qualquer que seja o ponto
de partida do operador competente, deve ser instaurada uma
judiciosa complementação entre a arte do pêndulo (refinamento da
operação) e a ciência das influências globalmente geo-biofísicas.

Formação em geobiologia (níveis e conteúdos possíveis):

I. Estagiários:

- Radiestesia: física (pêndulo, varinha mágica), sensibilização


às polaridades positiva e negativa.
- Malhas (redes): global, diagonal, falhas (secas e úmidas), correntes
de água, chaminés (externas).
- Biologia: biorritmos
- Física; bio-meteorologia, espectro eletromagnético.
- Prática; balizamento de um terreno, fotografia de
anomalias geopatogênicas naturais.

II. Titular II:

- Radiestesia: mental (concentração, detecção de intensidade e


polaridade), comportamento num campo de força eletromagnético
provocado, emissões originadas pelas formas.
- Malhas: idem a I (detecção no interior); propriedades dos
nós estrelados, geo-ritmograma, detector FM.
- Biologia: biomagnetismo, eletrobiologia, "receita individualizada",
reatividade constitutiva.
- Física: bioconstrução (formas, materiais, cores), poluição elétrica e
suas conseqüências.
- Prática: planta de construção, mapa de identificação
magnética, escala de sensibilidade magnética pessoal.

III. Titular III:

- Radiestesia: idem ao II
- Malhas: antena de Lecher, detalhamento das faixas e zonas
das malhas, detecção das 3ª. e 4ª. malhas.
- Biologia: correlações complexas entre as faixas e sinais patogênicos,
bio-eletrônica de Vincent, eletro-acupuntura.
- Física: interações entre energias de baixa potência, complexida de
biofísica, tratamento estatístico.
- Prática: assistência a um perito, orientação a grupo de estudos (local
ou do estágio I)

IV. Perito, conselheiro:

- Radiestesia: prática crítica, subjetiva e objetiva.


- Malhas: capacidade para dialogar e discutir suas experiências e as
dos outros.
- Biologia: relacionamento com médicos e terapeutas.
- Física: relacionamento com engenheiros, arquitetos e
pesquisadores.
- Prática: análises e correções, sozinho ou como líder de grupo (10-20
casos), capacidade de redação de um relatório de perícia,
participação a nível nacional.

O perito não deve ser reticente perante esta associação de idéias,


mas deve ser realmente favorável à união das forças, dos poderes e
das competências contra o reino do mal, constituído pelo secreto,
agressivo e contínuo ataque, perpetrado por todos os tipos de O.N..

P.S.: o perito em O.N.A. (ou seja, não provocadas por algo, mas por
alguém, portanto mais difíceis de serem detectadas) deve ser
enquadrado em outro tipo de definição, pois sua função é ainda mais
sutil. Percebe-se isto pela leitura desta nossa obra...

A situação se modifica sem cessar (previsivelmente no melhor sentido


possível). Sobre tal assunto, apresentamos em seguida alguns
documentos significativos:

- Em 1986, a associação de geobiologia de Auvergne organizou uma


reunião exploratória em Clermont-Ferrand. Seu objetivo foi lançar as
bases de uma futura União francesa de geobiologia (U.F.G.). Anexo à
carta de convocação aos interessados, constava um ensaio sobre a
classificação dos futuros geobiólogos (ou reciclagem dos que já
estavam em pleno exercício, tanto profissional quanto amador).
Transcrevemos a seguir este documento, o qual julgamos
interessante.

- Em novembro de 1986, após acordo estabelecido através de várias


reuniões preparatórias, foi fundada a U.F.G. Eis um extrato do
comunicado à imprensa redigido para tal ocasião, publicado em
diversos veículos de imprensa:

“A geoblologia francesa se une”

Em novembro de 1986, nasceu em Paris a União francesa de


geobiologia (U.F.G.). Essa federação inclui 13 associações
distribuídas sobre o território nacional e um sindicato de geobiólogos
profissionais.
A U.F.G. foi criada para centralizar e difundir informações entre as
associações participantes e o público. Trabalhará também em
colaboração com suas homólogas européias, especialmente no
campo de pesquisas. Foi estabelecido um código de ética, para
garantir a qualidade da Medicina da Habitação prestação de serviços
por parte dos profissionais e das associações reconhecidas. A U.F.G.
tem como objetivo levar ao público as bases necessárias para uma
melhor qualidade de vida.
O endereço da sede é: U.F.G., 71, Av. du Docteur Félix
Lobligeois, 75017, Paris.
A diretoria é composta por: Benoit Lafleche (presidente), doutor Henri
Quiquandon e Guy Pannetier (vice-presidentes), Vincent Lebrette,
Bernard Babonneau, Christian Post e Michel Chazeau..

Supomos que agora nosso leitor tenha meios de apreciar a


importância e a oportunidade da tarefa atribuída aos geobiólogos.
Enquanto isso, um último detalhe nos parece útil. Em sua bela
preleção no G.N.O.M.A. em 1986, nosso amigo J.P. Garel
estabeleceu uma distinção que nos parece tanto realista quanto sutil,
entre as noções de geobiologista e de domoterapeuta. Este último
termo (que lançamos em 1984) começa a ser cada vez mais utilizado,
pois responde a uma necessidade de clareza. Para GareI, o
geobiólogo é o técnico perito em terrenos e habitações, enquanto o
domoterapeuta é sobretudo um conselheiro para o restabelecimento
do equilíbrio habitação/ habitantes. Segundo ele:
Onde fica o limite do estudo técnico do geobiologista? Onde começa a
arte e o aconselhamento do domoterapeuta? A questão em si não tem
muito sentido, pois a mesma pessoa pode estar envolvida nos dois
processos, mas seus métodos e estados de espírito são diferentes.
Resumindo um pouco, de um lado está a técnica de uma perícia ou
de um estudo geobiológico de um terreno a ser construído, de uma
casa, de um escritório, de uma clínica, etc... que é o desdobramento
de uma longa aprendizagem, portanto aquisição de competência no
sentido de segurança e certeza. Tal estudo se completa com a
detalhada planta que o geobiólogo deve enviar ao cliente, indicando
todas as anomalias constatadas nos níveis vibratórlos observados,
peça a peça, e até mesmo os detalhes ínfimos (uma cama, por
exemplo).
O que fazer então? Lá intervém o domoterapeuta, não mais um
técnico do terreno, mas um conselheiro. Neste caso, determinam-se
as novas interações entre o local e seus habitantes, após entrevista
específica. Além de um conhecimento dos meios técnicos possíveis
para restabelecimento do equilíbrio, o domoterapeuta deverá
manifestar outras qualidades (as de um terapeuta!):
- Capacidade de compreensão e intercâmbio de idéias.
- Confiabilidade
- Discrição
- Tato e probidade, tanto moral quanto intelectual.
- Simpatia ou compaixão
- Boa vontade para acompanhar o(s) caso(s) de seu(s) paciente(s).

Domoterapeuta: Médico da habitação ou da habitação e seus


moradores? Insisto na segunda hipótese. Lembremo-nos de que, em
geobiologia, ocorre uma resultante de um sistema triplo complexo,
baseado num conjunto de interações entre os subsistemas:

- Geofisico: o subsolo, a terra, o ambiente imediato e distante. Pensar


sobre o revestimento das paredes, o conjunto do imóvel que estas
últimas encerram, em sua história, sua memória, seu campo de
forma...

- Seres vivos: eu e você, além dos animais e das plantas verdes...

- Nosso estado de espírito: resumindo, nossa capacidade de


autonomia, nosso nível de consciência pessoal, a qualidade e a
intensidade, nosso campo de força magnética...
Este último fator será determinante para o estado vibratório do local
onde moramos ou trabalhamos. Constitui uma condição necessária ao
bem-estar completo, passível de apoio, durante um período de tempo
limitado, pelos dispositivos protetores (que devem ser utilizados como
ajuda e não como substitutos).

5. Conhecimentos que ressurgem...

Na Antiguidade, a ciência dos Magos possuía uma natureza holística.


Sabia-se que a Terra era um ser vivo; seus aspectos sutis eram
conhecidos, e seu cosmo-telurismo não tinha segredos para os
construtores das catedrais, dos megálitos, dos templos e dos
santuários. Parece que, sob a pressão invisível, presente no
dinamismo críptico inerente à transição entre as eras de Peixes e
Aquário, redescobre-se gradualmente o conhecimento dessas
refinadas energias, ao ponto de se aproveitar das mesmas para
elevação espiritual e enaltecimento fisiológico dos peregrinos dessa
nova "Volta às Origens". Nasce uma geosofia diante de nossos olhos.
Da mesma maneira, pode-se observar também a volta da cristalogia
ativa, um reaparecimento do que já tínhamos conhecimento desde a
Atlântida... há 12 mil anos atrás!...
Entretanto, o trabalho realizado com cristais nos últimos 10 ou 20
anos parecerá um tanto pobre em comparação com o que se vai
realizar com os "objetos de poder", que deverão invadir nossas vidas
na última década do século XX.

Geosofia, a ciência do terreno e de sua estrutura Invisível

Na antiguidade, os sábios, padres e arquitetos sabiam que o


verdadeiro conhecimento era um todo. Consideravam como ciências a
geometria, a astrologia e a cura, colocando esses conhecimentos a
serviço da humanidade.
A geometria é uma ciência dos números, da forma e da estrutura. É
uma ciência do terreno e de sua parte sutil, ou seja, seu magnetismo
cosmo-telúrico, seu ambiente e sua orientação. Tal ciência era
aplicada com fé, rigor e respeito.
Nossa terra sempre foi considerada como um ser vivo, harmonioso na
distribuição de seus eixos e de suas figuras geométricas, criadas
pelas correntes telúricas (as forças que percorrem o solo). Os Antigos
(a confraria dos construtores) sabiam captar as forças e fazê-Ias
ressoar em harmonia sobre todo o planeta, erguendo construções de
seus megálitos, templos, santuários, catedrais, etc. sobre pontos
invisíveis, vibrantes e sonoros... .
O homem do século XX não deve esquecer dessas leis naturais, que
dizem respeito à vida e à sabedoria; construindo em qualquer local,
utilizando qualquer material e sob qualquer forma, traça um erro na
estrutura invisível, sejam tais imperfeições constituídas por estradas,
casas, cidades, etc... O homem deve se conscientizar de que através
de seus atos participa da criação contínua e viva deste planeta.

Ler o livro de Michael G. Smith (citado na bibliografia), para conhecer


a incrível potência multiforme de certos dispositivos que utilizam a
cristalogia psiônlca. Convém assinalar aqui que certas combinações
utilizando cristais de quartzo podem sem dúvida resolver muitos
problemas de neutralização de O.N...

Nota otimista:

Parece-nos que o leitor atento deverá certamente chegar às


três conclusões seguintes:
a) Em matéria de O.N., existem atualmente técnicas de detecção e
neutralização bastante aperfeiçoadas, de modo que é possível supor
que não existe problema de poluição sem uma solução satisfatória.
b) Existem especialistas capazes de resolver tais problemas,
no melhor âmbito dos interesses do solicitante.
c) Progressivamente, existirão cada vez mais especialistas
qualificados, da mesma forma que ocorre com as medicinas
alternativas.

Há 30 anos atrás, o homeopata-acupuntor era um terapeuta original e


raro. Nos anos 90, estamos talvez saturados de praticantes exercendo
várias modalidades de cura e diagnóstico. O caso das O.N./O.B.
deverá se desenvolver numa situação semelhante; convém, portanto,
ser otimista diante de uma habitação doente, pois certamente tanto o
amador esclarecido quanto o profissional experiente poderão fazer
maravilhas nesta área.
Diante do ataque secreto perpetrado pelas O.N., tenhamos fé na
vitória do Homem sobre a Natureza; ela depende de nós... e de vocês.
Coragem, pois tudo vai dar certo!

VII
Ondas Benéficas, Biótica
Atravesse ousadamente a porta, de que todos procuram se esquivar.
Palavras de Goethe, citadas por Jung

Como faz parte de nosso objetivo ir além da neutrallzação das O.N. e


abordar um pouco o domínio das O.B., nada mais lógico que falar um
pouco sobre elas. Devemos ainda salientar que só podemos fornecer
um esboço esquemático. Do contrário, cometeríamos o erro de
escrever "um livro dentro de outro". Apresentamos indicações
suficientes para que nosso leitor possa esperar ter um tipo de
supersaúde, o que hoje em dia é um desempenho que se assemelha
a um desafio e a uma vitória.

1. Princípio geral da ativação das O.B.

Por mais paradoxal que possa parecer aos leigos no assunto, tudo o
que precisamos é escolher, quando se trata de canalizar para nosso
organismo total (inclusive corpo sutil), os elementos que favorecem
um metabolismo construtivo e harmonioso. Geralmente, pode-se dizer
que o homem prevenido, esclarecido e disciplinado pode utilizar
muitas coisas (coisas, essa palavra ampla e incolor!). Como?
- Coisas a serem absorvidas: dietética, dietoterapia, complementos
alimentares, alimentos-milagrosos, água dinamizada, ar pranizado por
ionizador, vida próxima à natureza, aromaterapia, ginseng, terapias de
quelação, fitoterapia, etc.
- Coisas a serem-feitas sobre si: massagens reflexológicas,
Acupuntura, posturas inversas durante períodos prolongados (tipo
hatha-yoga), yoga postural, yoga taoísta interno, externo ou ambos,
do-in, magnetismo vital em sua própria fotografia, ângulo pessoal (boa
influência cardinal), banhos de água e de ar, etc.
- Coisas para fazer por si, partindo dos planos sutis: dinâmica
mental ou espiritual, sintonização dos fatores de sorte, apelos a
homens de realização ou mestres iluminados, relações com os guias,
os sobre-humanos, os galácticos, as egrégoras benéficas, etc.
- Coisas para trazer de longe em sua direção: elementos sutis de
um lugar evoluído ou de um clima bom, ondas cromáticas, ondas de
metais, remédios múltiplos enviados via radiônica, boas influências
astrológicas por utilização ponderada de acumuladores planetários,
influência de cachoeiras, de floresta de pinheiros, de algum local bem
escolhido na montanha, apelo às energias cósmicas, cura por árvore
distante bem escolhida para o fim a ser atingido, etc.
- Coisas para trazer consigo: talismãs, pentáculos, número pessoal,
pedra de Busby, testemunho de tattva, objetos carregados
beneficamente, diagramas ativos, suportes de magnetismo, aparelhos
regeneradores, campos magnéticos pulsados, etc.
- Coisas para colocar em seu ambiente: símbolos significativos,
objetos de arte ativos, quadros irradiantes, estruturas vibratórias que
elevam, desenhos ativos através de radiestesia, ionizadores, fotos de
santos, reequilibradores de ambientes, EIF’s que bloqueiam a
entropia biótica, dispositivos de orientação salutares, etc.
- Cristais e pedras preciosas, litoterapia cristalina segundo as
técrucas atlantes redescobertas ou renovadas para a grande
passagem do fun do século vinte.

Todas essas práticas podem ser aperfeiçoadas ou potencializadas em


suas modalidades operativas, e sua eficá cia pode ser aumentada por
magnetismo, bênção, escolha de momentos favoráveis, agentes de
ativação externa, oração fervorosa, repetição rítmica, sacrifícios
consentidos, presença de um número escolhido por numerologia
radiestésica e todas as manobras de aprofundamento... Consiste,
portanto, em ação anti-O.N. para zonas perturbadas. Mesmo onde o
ambiente é naturalmente bom, sempre se pode utilizar tais meios.
Trata-se então do anti-estresse, anti-envelhecimento, anti-patologia,
anti-idade, supersaúde!
Devemos nos restringir a um mínimo de informações, citando bons
livros de práticas naturistas e bons aparelhos bióticos (favoráveis à
vida). Nossas informações não são nem exaustivas nem restritivas.
Não se pode conhecer tudo. Conhecendo muito (como é nosso caso),
não se pode citar tudo. Eis o essencial (os endereços são citados nos
anexos):

2. Biótica com aparelhos eletrônicos e dispositivos esotéricos

- Ionizadores: destinados a fornecer, em quantidades ideais, íons


negativos para atmosferas confinadas que apresentam quantidade
insuficiente desses elementos: não devem emitir íons positivos, nem
ozônio e nem compostos nitrogenados. O bom funcionamento desses
aparelhos deve serverificado antes da respectiva compra, com auxílio
de um estatímetro, para que não haja arrependimentos posteriores.
Existem diferentes modelos, adaptados a salas grandes, pequenas,
carros e indústria (uma marca: lonotron).

- Aparelhos regeneradores para a água que se val beber e


alimentos diversos. Trata-se de repor na água, nas bebidas, no mel,
etc. as irradiações que se perderam durante o transporte,
armazenamento, acondicionamento, etc. Fala-se então de água
vibrada, mel vibrado, alimentos vibrados. A regeneração é obtida por
acréscimo de irradiações-cores em fase magnética e de irradiações
provenientes dos eletrodos metálicós, que transmitem ao produto
tratado um impulso elétrico unipolar, emitido pelo aparelho: tudo isso
é bem conhecido atualmente (marcas: Violet e Olidyn).
- Magnetoterapia: os campos magnéticos pulsados, quando
aplicados a um sistema vivo em estado patológico, possuem a
propriedade de recuperar a ordem histológica e orgânica que
assegurou o bom funcionamento antes do acidente (ferimento) ou,
antes da doença (distúrbios diversos). Existem bons emissores de
campos magnéticos pulsados (modelos profissionais e modelos para
uso pessoal). A freqüência e a potência podem ser reguladas. Trata-
se de uma medicina alternativa que só possui vantagens, e nenhuma
contra-indicação. Sua utilização é muito simples: auxilia o organismo
a se reequllibrar, e aumenta suas forças de defesa e regeneração.
Possui numerosas indicações terapêuticas (marcas: Magnétan ou
Raios).

Quando a freqüência é muito elevada e os dados tecnológicos são


muito sofisticados. fala-se então de "centicuterapia"; terapêutica
eletrônica de alta voltagem (marca: Centicure XII).
Se utilizamos ímãs permanentes sob formas diferentes, trata-se então
de magnetoterapia; são utilizados objetos imantados, tais como
barras, solas, pastilhas, máscaras, água, colares, cintos, emplastros,
etc. Consultar o excelente livro sobre esse tema do doutor Louis
Donnet, intitulado Ímãs para sua saúde (Ed. DangIes). Ali são
indicados fomecedores e boas informações..
Um aparelho recente, concebido segundo princípios novos e um
pouco revolucionários, o Recorder Dermograph (Alemanha), permite
reequilibrar muito rapidamente toda a eletroquímica do organismo de
maneira absolutamente fascinante, permitindo a realização de
diagnósticos precisos por meio de um registro gráfico colorido. Os
conhecedores sabem decifra-los com um brilho que deixa perplexos
os veteranos da medicina, para quem o diagnóstico se baseia na
experiência clínica e na sintomatologIa. Existe uma versão profissional
portátil desse dispositivo espantoso; pode-se também considerá-Io
como um aparelho familiar, que em mãos experientes pode prestar
serviços notáveis.

- Aparelhos emissores de energia vital, que geram irradiações


eletromagnéticas em sintonia com o organismo são. Eles podem
conter regulagens que permitam variar a freqüência e/ ou a potência,
de modo a "neutralizar" os problemas por via energética. Uso de
eletrodos para aplicações locais mais específicas (Seytan III), para
uso pessoal e profissional. Entre os emissores, existem também o
Psidor de Mareei Locquin que age por EIF’s, ao lado dos Discos
Emissores (redondos ou quadrados), que seguem os princípios de
Jean de La Foye, repensados pela Arkologie.

Sempre dentro do mesmo tipo (no sentido amplo), assinalemos o


Transvital com correntes farádicas pulsadas.. É a eletroterapia a
domicílio. Trabalho bipolar com 4 elementos úmidos (eletrodos de
estanho) em freqüência média, para todas as aplicações.
Os Neutral: série de aparelhos para usos muito diversos, como
dispositivo anti-estático para carros (ou no trabalho), contra
nocividade das telas catódicas, aparelhos vitalizadores para homens e
casas, dispositivos quadripolares para o envelhecimento de vinhos e
outros.

- Aparelhos de negativação destinados a restabelecer o estado de


potencial negativo do organismo (pois tudo o que é desfavorável
tende a positivá-Io: marca: Marion, tipo familiar ou profissional).
O doutor Valnet fala com entusiasmo de negativação (livros e artigos),
justificando-se pelos beneficios que a negativação regeneradora
produz. Dentro de uma linha de ação diferente (mas paralela), existem
negativadores automáticos com descarga ultra-simples, que eliminam
do corpo a eletricidade positiva que se acumulou lentamente e a
descarregam na terra. Pode-se fabricar um para si (ver o livro Saúde e
cosmo-telurismo) ou comprar o aparelho de Roland Wehrlen
(endereço nos anexos).
Deve-se citar a firma suíça Rifi-Biotechnick (endereço nos anexos)
que oferece uma gama muito rica de aparelhos que trabalham no
sentido biótico: reguladores de metabolismo, moduladores anti-O.N.,
modelos especiais para reaferição de perícia e outros; câmeras
Kirlian, aparelhos para testes biofisicos e fortalecimento da saúde,
aparelhos de medida das características do cérebro, dos músculos,
da pele, aparelhos para visualização da aura e do efeito Corona.
Há muito a ser dito sobre o gerador de ondas biológicas do tipo
Roman; solicite o prospecto a Énergie-Dllfusion.

Os três invólucros protetores

Quando se considera a possibilidade de melhorara programação da


existência do ponto de vista de O.N./O.B., é preciso lembrar-se de
que, nos países ditos civilizados, existem três invólucros protetores: o
corpo físico (terminal visível dos corpos sutis), as roupas e a casa.
Deve-se dar a mesma atenção a todos eles, seguindo-se os
princípios expostos neste livro e considerando-se as mudanças que
as circunstâncias impõem aos princípios de base. Exemplos: roupas
de fibras paturais, tratamento da água canalizada para eliminação das
irradiações nocivas e suas cargas maléficas, casa reequilibrada e
saneada...

Detecção, neutralização e proteção


Nesse trabalho, é bom lembrar-se de duas coisas:
1. Existe complementaridade entre os métodos subjetivos (pêndulo,
vareta, mãos nuas) e as técnicas objetivas (aparelhos com
mostradores de ponteiros e digitais, agulha que se desloca, aparelhos
com sinais luminosos ou sonoros...). Eles não concorrem entre si. O
geobiólogo deve ser um bom radiestesista e vice-versa, sem
antagonismo primário ou científico; mal começamos a saber alguma
coisa! .
2. Seria prudente limitar-se exclusivamente a aparelhos eletrônicos,
quando o homem, se quiser, consegue despertar e utilizar as
maravilhosas faculdades adormecidas dentro dele, sobretudo em uma
época de nossa evolução coletiva em que são oferecidos tantos meios
de desenvolvimento de nosso potencial, sob a forma de livros, artigos,
seminários, conferências, fitas e cursos? ... Conclusão: aparelhos,
sim, ... mas, ressaltando o homem e seus poderes (latentes ou
manifestos) aqui e agora.

3. Biótica por prática pessoal (sem aparelhos)

O homem contemporâneo nunca teve tantas ocasiões de sofrer


agressões estressantes de todos os tipos, de ingerir tantos aumentos
ruins, de viver tão intensamente a maléfica parafernália do "American
way of life"; em resumo, de se prejudicar de todas as formas.
Entretanto, nunca lhe foram oferecidos tantos métodos de renovação
de higiene, de medicinas alternativas e de técnicas de bem-estar. Ele
sabe hoje que possui corpos sutis, conhece seu funcionamento
segundo a respectiva hierarquia e lhe são apresentados múltiplos
meios de rejuvenescimento, revitalização, regeneração... Não
podendo fazer aqui um resumo de todos esses meios, devemos nos
contentar com a citação de algumas boas obras, ressaltando que
essa seleção não é exaustiva nem restritiva.
Segundo os problemas que devem ser resolvidos ou as áreas de
interesse, fazer uma escolha entre as coleções que se seguem:
- Ed. Dangles: coleção "Saúde natural", "Psychosoma", “Médica e
Paramédica" (em particular os livros de A. Passebecq, A. Saury, V.
Gerbe, D. Mérien...).. Solicitar o catálogo.
- Ed. Albin Michel: série de obras do naturopata Robert Masson.
- Ed. Soleil (Suíça): numerosas obras esclarecidas e bem ilustradas
(difusão na França: Dervy-Livres).
- Ed. Roger Faloci: obras de Jean-Claude Burger.
- Ed. Christian Godefroy: obra em vários volumes de Robert Tocquet,
Vida longa, curso completo de saúde e vitalidade.
- Etc.
Uma obra de grande qualidade que trata do yoga taoísta interno: de
Mantak Chia, Energia vital e auto-cura (Ed. DangIes), um verdadeiro
manual para uma saúde de ferro.
- Medicina quântica, holística e global: começamos a ouvir falar
dessas novidades fascinantes, de caráter altamente prático. Trata-se
do homem, e não mais de uma doença. Trata-se o corpo sutil e não
mais apenas o organismo físico. Sobre esse tema, ler a obra de
Patrick Drouot, Somos imortais (Ed. Garanciere) e solicitar a
inigualável lista de cassetes que trata do restabelecimento dos corpos
sutis (endereço no anexo).

4. Captática, ou técnica de captação dos locais elevados

Na primeira edição, fizemos uma breve alusão às O.B. dos locais


elevados em espiritualidade, domicílios alquímicos. moradias de
santos, centros de peregrinação, megálitos antigos, templos egípcios,
hindus, tibetanos, zen e locais tradicionais de culto.
Atualmente, podemos falar mais. Começaram a ser publicados livros
consagrados a esses temas, como, por exemplo, os de nossos
amigos Altenbach e Legrais: Locais mágicos e sagrados da Alsácla e
Vosges (Ed. du Rhin) e o de Blanche Merz: Altos locais cosmo-
telúricos (Ed. Georg. Suíça). Esta última obra se refere a todos os
locais elevados do planeta. Poderíamos citar outras obras (em francês
ou inglês) que abordam essa questão dos lugares privilegiados, onde
proliferam as O.B. com suas propriedades curativas e regeneradoras.
Do ponto de vista biótico, parece-nos suficiente sublinhar que é
possível tirar partido dessas energias etéreas fazendo um tipo de bio-
peregrinação pelos locais sagrados.
Trata-se de pontos de muito magnetismo terrestre, que unindo-se às
energias cósmicas (do Céu), criam uma outra energia que forma, de
algum modo, um aspecto vivo de um bem-estar e de um ser-superior
espiritual. Freqüentemente ocorre o desencadeamento de uma
faculdade adormecida: a da automedicina e de autocura do
organismo, que é transformado (no sentido benéfico) pelas forças
atuantes com vibrações específicas, ainda parcialmente
desconhecidas dos vibrólogos modernos.
Para ir mais adiante na teoria e na prática, recomendamos ao leitor a
leitura do livro "Saúde e cosmo-telurismo", o qual fornece indicações
úteis para se tirar o máximo proveito da freqüência dos locais
elevados (à distância ou lá mesmo). Como era necessário levar isso
em consideração, os pesquisadores tentaram encontrar um meio de
"trazer" até eles as O.B. dos lugares. Eis um esquema, criado e
utilizado para esse precioso fim. Trata-se de um esquema de
captática (ou radiônica de recepção) de autoria dos irmãos Sevranx,
nos tendo sido comunicado por uma de suas antigas colaboradoras.
Esse captador de influências longínquas pode ser feito com um
solenóide real de cobre ou com um solenóide impresso em papel.

Dispositivo de captática: Em TS, o testemunho do indivíduo-alvo. EM


TL (00 V), o testemunho do lugarvibratório elevado ou da vibração que
se quer captar e trazer para si. O solenóide de 7 espiras (separadas)
pode ser um desenho impresso; pode-se utilizar também um
solenóide de cobre metálico.

Coloca-se em TS o testemunho do indivíduo que se quer influenciar;


em TL/TV, o testemunho do local benéfico (TL) ou da vibração que se
quer captar (TV). Para a orientação cardinal desse dispositivo, quando
se tratar de uma vibração, o TS fica ao norte e o TV ao sul. Quando
se tratar de um lugar preciso, o TL é dirigido para o local escolhido e o
TS é orientado na direção oposta. Esse procedimento se aproxima
(sem ser idêntico) dos que utilizamos para captar e introduzir em casa
as energias sutis de algum clima que existe em algum lugar da terra,
do qual retiramos o essencial por meio de dispositivos bem
conhecidos dos Antigos, mas esquecidos nos dias de hoje. Deve-se
observar que ocorreram algumas vezes pequenos dramas conjugais
(ou familiares), pelo fato de que o "clima” presente etereamente em
um imóvel podia prejudicar um membro da família sem causar
nenhum dano aos outros e vice-versa. É preciso seriedade e
prudência.

5. Verificação do estado de saúde

Pode-se recorrer a um especialista em bioeletrônica, a um


acupunturista, a um iridologista, a um naturopata, a um conselheiro
higIenista, a um especialista em foto Kirlian, a um radiestesista-
biólogo. Pode-se utilizar também um geodinâmetro aplicado no
homem e/ou recorrer aos testes indicados acima. Ou então utilizar
certos vitalímetros, como o desenvolvido por Simoneton: aparelho
baseado em uma correlação, ponderada entre a radiestesia pendular
e a eletrônica biótica, que permite realizar muitos testes de grande
interesse (com testemunho real do indivíduo) e, entre outros, medir a
vitalidade em angstrõms (uma agulha se desloca em um painel). Esse
aparelho pode trabalhar em conjunto com o vitalizador TS (concebido
pelo mesmo investigador) que serve para devolver aos alimentos a
vitalidade perdida durante o armazenamento. Esses dois instrumentos
são fabricados por Éts Marion.
Para o dermo-biocontrole, ressaltamos o G.S.R. (em inglês: Galvanic
Skin Response) que permite medir as variações da resistência elétrica
da pele e estabelecer os georritmogramas que foram abordados
anteriormente (difundido por Christian Godefroy).
O Instituto de Pesquisas "Habitat et Santé" criou uma antena
graduada que permite medir a onda de vida com auxílio de um
pêndulo, ou seja, a qualidade biótica de uma casa ou lugar. Quanto
mais elevada for essa onda de vida, mais perfeita será a interferência
entre as duas irradiações (telúrica e cósmica) em seus efeitos
fisiológicos, psíquicos, mentais e espirituais. A antena graduada pode
ser substituída por um painel 50/0/50 para os que possuem boa
prática em radiestesia.

6. Campo de vida natural

G. Altenbach e B. Legrais evidenciaram a existência de um campo de


energias sutis, a que chamaram de "campo de vida natural" (C.V.N.).
Esse campo foi detectado e estudado, com aparelhos concebidos
exclusivamente para esse fim (antena "geo" e pêndulo especial). O
C.V.N. é independente e completamente diferente das redes H e C
estudadas anteriormente. Ele comporta paredes horizontais e
verticais, análogas às das redes H. e C. Existem pois "lajes"
horizontais e "paredes" terra/ céu, que em conjunto formam cubos
vazios (se é que alguma coisa nesse campo pode ser dotada de
vácuo!) Esses cubos se estruturam e se subdividem em configurações
reticulares, que sofrem a influência deformante de qualquer
desequilíbrio cosmo-telúrico decorrente da ação das O.N. da
vizinhança. O C.V.N. veicula as energias necessárias à vida. Se
houver ruptura de equilíbrio, os seres vivos deixam de ser alimentados
pranicamente, e a doença se instala. É sempre a mesma coisa... o
mesmo drama. Essa descoberta do C.V.N. conduz a vários tipos de
constatações, curiosas e lógicas. Pode-se dizer que:
- Se as formas produzem emissões (E.d.F. ou EIF’s), isto ocorre a
partir da relação com o C.V.N. e partindo de suas energias sutis.
- Se a Intensidade vibratória dos lugares elevados ou construções
sagradas (templos) decresce lentamente com o tempo, é por causa
das modificações da E.d.F. decorrentes do fato do norte magnético se
aproximar do norte geográfico, e com isso o norte da forma mudar de
lugar. Disso decorrem modificações dos campos de força e emissões
devidas às formas.
- Determinando-se a posição espacial do C.V.N., qualquer construção
realizada com objetivo de aproveitar a E.d.F. de bem-estar implica
num minucioso estudo antes dos trabalhos. Com efeito, quando se
implanta uma obra grande a uma pequena distância da zona boa do
C.V.N. (não exatamente em concordância com essa), tudo deve ser
revisto, em virtude das repercussões vibratórias imprevistas e
Indesejáveis, pois não se pode deslocar um prédio... Portanto: estar
atento aos cálculos e às decisões.
- Falamos muito da "memória das paredes" e temos provas
abundantes da existência de reminiscências, freqüentemente
maléficas. Como sublinhamos, é preciso não apenas demolir uma
construção "que se lembra" (caso de construções em que animais
foram sacrificados em massa), mas retirar a impregnação, utilizando
um ritual específico. A memória em questão está menos na matéria
das paredes do que no corpo etéreo do local, que se impregna no
campo de energia tridimensional constituído pelo C.V.N. A demolição
conserva as cenas registradas durante a vida. É absolutamente
necessário queimar também o etéreo e o astral do local. Se isso não
for feito, existe o risco indefinido de contágio temporal e espacial
(poderíamos citar numerosos exemplos).
Os antigos estavam a par dessas leis, e podemos ainda hoje admirar
o testemunho de seu brilho operacional (templos, pirâmides,
acupuntura terrestre dos megálitos). Os modernos (nós!)
redescobrimos penosamente essas técnicas secretas. Mas com a
aceleração evolutiva de Aquário, deve-se supor que iremos recuperar
rapidamente o tempo perdido... (oh. Ironia!) desde o século das
Luzes...
7. Formologia das ondas benéficas

Assim como pudemos apresentar apenas um pequeno apanhado do


mundo das E.d.F. podemos fazer apenas uma breve alusão ao campo
pouco conhecido, ainda que de extrema utilidade, das ondas
benéficas (O.B.), simétrico às O.N. Deveria haver um livro claro e
prático destinado ao público sobre cada um desses temas.
Poderemos talvez escrevê-Io, se as circunstâncias forem favoráveis.

O que é uma O.B.? É o termo geral que se pode empregar para falar
de qualquer influência (não perceptível pelos sentidos normais) que
nos traz algum elemento útil no jogo da Vida, que fornece um
componente existencial de crescimento físico, intelectual, moral,
psíquico ou espiritual. Algumas vezes também um meio de resolver
algum problema difícil, e freqüentemente um caminho em direção ao
Verdadeiro, Belo e Bom. Existem essas maravilhas? Sim! Eis alguns
exemplos entre outros. Já citamos alguns casos de O.B.; basta uma
recordação.
- O.B. do anel atlante extraído da famosa forma chamada Luxor.
- O.B. dos esquemas radiônicos emissores, fabricados por nós
mesmos (ou por terceiros) e dos quais tomamos posse por um ato de
vontade contemplativa intensa e relaxada (esquema encontrado por
um especialista, por investigação pessoal ou recebido como presente
espontâneo da tradição esotérica).
- Esquemas protetores polivalentes, não apenas escudos de defesa,
mas geradores de O.B. positivas.
- O.B. do esquema de campo vital para restabelecimento (automático)
da vitalidade deficiente ou da aura de pessoa doentia.
- O.B. (muito fortes) dos pentáculos de Jouvence, destinados ao
rejuvenescimento ou à detenção do envelhecimento do interessado
(ver traballios (resumidos) de Ark'all sobre esse tema em Realidade
mágica (capítulo IX, intitulado Elixir de Juventude).
Nota importante, mas amigável: fala-se do pentáculo, mas não foram
fornecidas ao leitor as instruções detalhadas de como fazer um para
seu uso pessoal. Entretanto, é certo que para os iniciados de alto
nível, o desenvolvimento por E.d.F. faz dos pentáculos uma realidade
que pode ser utilizada.
- O.B. da sessão de acupuntura que ocorre à distância (5.000 km,
pouco importa) sobre um boneco de cera para fazer passar unia crise
patológica do indivíduo (possuído!...).
- O.B. de todos os talismãs autênticos e pentáculos carregados
verdadeiros.
- O.B. de todos os dispositivos formais de reequilíbrio, vitalização e
compensação. Microondas de todos os tipos que transportam força,
saúde, vitalidade, entusiasmo e todas as coisas boas, de acordo com
os testemunhos-objetivos utilizados e com a intenção pura dos
portadores.
- O.B. de todos os lugares de espiritualidade elevada, fontes
milagrosas, domicílios santos, centros de peregrinação (santa),
megálitos antigos, templos egípcios, hindus, zen, budistas, etc.
- O.B. provenientes de orações fervorosas, da dinâmica mental bem
ordenada, do desejo humano em sintonia com as aspirações
cósmicas.
- O.B. emitidas por intervenção das forças naturais (inexploradas) e
domesticadas por técnicas secretas de magia branca (reconstituição
de um osso triturado, um órgão deteriorado, etc).
- O.B. provenientes do trabalho operativo em grupo, que seja altnústa
e atuante.
Quantas armas na panóplia do Bem, se quisermos nos dar ao
trabalho de procurar, encontrar e divulgar!
Estamos no fim deste capítulo. Esperamos ter atingido nosso objetivo,
explicando que:
1º.) nasceu uma ciência nova que está se desenvolvendo
rapidamente: a formologIa;
2º.) os dois domínios opostos e simétricos, das O.B. e O.N.,
constituem setores específicos;
3º.) não se pode apreender o mecanismo de ação de todas as
influências vlbratórias, se não conhecermos, além disso, um mínimo
da anatomia e fisiologia ocultas do Homem e do Universo.

8. O.N. e O.B., troca viva entre o autor e os leitores

Na imensa correspondência (tipo: grande público) suscitada pela


tomada de consciência sobre o tema central de nossa obra,
ocorreram muitas perguntas referentes a casos muito desconcertantes
de danos fisiológicos produzidos por O.N. de todas as origens.
Tomamos conhecimento de “histórias verdadeiras" igualmente
numerosas sobre os efeitos de dispositivos (algumas vezes muito
simples) que emitem O.B. Pudemos aconselhar de forma útil muitos
dos correspondentes, pelo fato de ser possível, por radiestesia
mental, detectar muitos maleficios mesmo sem possuir a planta do
local. Certamente a visita de um geobiólogo qualificado poderia
melhorar essa acrobacia operacional, de trabalho à distância com
base em dados mínimos. Seria desejável que o desenvolvimento da
bioarquitetura chegasse a tal ponto de perfeição, que as moradias
futuras ficassem não apenas isentas: de O.N., mas também saturadas
de O.B. Caminhamos em direção a uma domótica inteligente e eficaz,
dotada do conforto moderno, mas sem a eletrônica invasiva e maléfica
(além de hipócrita!...)
Nessa troca viva e confiante entre autor e amigos leitores, o que mais
importa é informá-Ios sobre a natureza do resultado final de qualquer
operação corretiva sugerida à distância e realizada no local por um
especialista competente e sincero. Amigos leitores, agradeço suas
futuras observações. Todos lucrarão com isso...

Nota otimista

Tentamos fornecer o máximo de informações com o mínimo de texto.


Os campos abordados estão em plena evolução; o leitor está
convidado a acompanhar as novas conquistas nas revistas que
citamos na bibliografia, pois uma obra não pode acompanhar
diariamente todo o tumulto das atividades. Coragem, pois tudo evolui
no bom sentido.

VIII
Dinâmica das Energias Sutis e Radiônica
A física microvibrátória serve de base à radiônica. Ela aborda
exatamente o mesmo campo que antiga prática (magia): uma
influência exercida à distância, sobre qualquer pessoa. O irracional se
incorpora dessa maneira aos tranqüilizantes parâmetros
da Racionalidade..
Anne Denieul

1. Alguns postulados

Tendo em vista tudo o que foi enunciado e demonstrado até aqui, é


necessário colocar, como ponto de partida destas breves
considerações sobre a dinâmica das energias sutis, os vários
postulados a seguir (sobre os quais se deve ponderar):
1º.) Estamos banhados num formidável magma de irradiações,
formado pelas vibrações originadas das forças naturais,
descobertas e inventariadas pela ciência oficial e também pelas
“ondas” de todos os tipos (tanto nocivas quanto benéficas) ainda não
detectadas pelo saber acadêmico. A soma de seus fluxos ativos
constitui uma (assaz) assombrosa dinâmica das energias sutis. Isto
não é novidade...

2º.) Os antigos conheciam muitos dos aspectos Reais que


ignoramos, e certas civilizações manejavam as energias com uma
destreza que confunde os peritos. Neste campo, estavam mais
adiantados do que nós. Eram mestres em magia natural e em álgebra
vibratória; possuíam suas arcas da aliança...

3º.) Como todos nossos científicos (pesquisadores independentes ou


autônomos diplomados) não são obrigatoriamente cientistas na
acepção da palavra, ocorre naturahnente em nosso fim de ciclo (ver
capo IX), ou seja, período de revelação (dos aspectos ocultos da
realidade), um redescobrimento, TANTO da espessa vastidão do
mundo vibratório, QUANTO do poder emissivo das formas
geométricas E do jogo das energias sutis. É ao mesmo tempo
fascinante, promissor e inquietante, já que os serviços secretos já
estão a par dessas informações; então...

4º.) De sorte que, gradualmente (não obstante com bastante rapidez),


torna-se cada vez mais claro o que Montaigne chamava jocosamente
à sua maneira de «a gangorra eterna». Ponha-se no lugar do autor de
Essais (Ensaios). Poderia ele designar de outro modo as rajadas
permanentes da maré das microvibrações onipresentes,
onipenetrantes e onioperantes que constituem nosso meio normal...
ainda assim situado num nível ontológico mais elevado do que nosso
limiar de percepção. Detecta-se pelo pêndulo, mas nunca com nossos
5 (ou 10) sentidos «comuns». Massa móvel, tempestade furiosa,
turbulência virulenta, redemoinho quase inconcebível, onde os fluxos,
ainda inominados, agarram-se, anulam-se, reforçam-se, modulam-se
e veiculam-se... Estremecimentos rimbaldianos, vetares de vida ou
morte, segundo sua conformidade com as leis da harmonia universal
e seu jogo preciso no destino cármico dos indivíduos.
Para o ignorante (mesmo sabendo alguma coisa...) um caos vencedor
e arrogante; para o Homem de Ciência, um mundo complexo que
obedece às leis; quem conhece tais leis tem em mãos um
extraordinário molho de chaves que abre mil portas do visível e do
invisível, numa panóplia de poderes ocultos.

5º.) Será necessário salientar que uma nova fisica está prestes a
nascer, trabalhando quase na sombra, cujo vocabu lário não pode
ainda ter a mesma terminologia precisa que as ciências ortodoxas (ou
que provisoriamente se acreditam como tal)? Ondas, fluxos,
emanações, raios, etc.; eis as magníficas palavras, ligeiramente
chavões e convenientes. O essencial neste momento é compreender
e ganhar a batalha. A intendência (léxica e semântica) seguirá sempre
o grosso das tropas. Os racionalistas ativos devem evitar a ironia; no
momento, a experiência ultrapassa a ciência; daí provém o processo
de evolução de toda sabedoria autêntica. Observa-se, experimenta-se
e em seguida, pouco a pouco, sabe-se. As coisas são chamadas
pelos respectivos nomes, precisos, catalogados, codificados, fichados
e mantendo relações de boa vizinhança com seus congêneres. A
maturidade vem depois da infância...
6º.) Os pioneiros da dinâmica das energias sutis são em seu gênero
heróis do culto da Verdade; contrariaram os defensores de certo
cartesianismo obtuso, escapando às restrições da lógica aristotélica.
Voluntária ou involuntariamente, em razão das conclusões
epistemológicas e científicas de seus trabalhos, abalaram a orgulhosa
racionalidade dedutiva. Começa-se a compreender uma realidade que
se impõe: os cientiflcos oficiais não são forçosamente pesquisadores
de verdade, mas muito freqüentemente reducionistas imbatíveis no
alcance da mesquinha vitória da afetividade: «Ter razão! ou seja:
zomba-se, pois isto contradiz nossas crenças». Nossa crença atual:
quem hoje reina...

7º.) Apesar de tudo, avança-se no caminho do conhecimento das


realidades ocultas; pouco a pouco, edifica-se a ciência das emissões
devidas às formas (as ondas de forma), que chamamos aqui de
formologia para simplificar, pois a palavra é mais curta que a
expressão equivalente. Vejamos agora, em resumo esquemático
porém sugestivo, o que se sabe hoje em dia sobre as ondas de forma.

2. Emissões devidas às formas (formologia)

a) Espectro vibratório

Se a nova física "em vias de nascer sob nossos olhos se interessa de


modo muito natural pelo complexo cosmo-telúrico sob o ângulo de
O.N. e de O.B., um de seus eixos fundamentais de investigação
parece ser o da formologia, ciência das microvibrações cuja origem
não é cosmo-telúrica nem humana, emanando «da própria forma»
assumida pela matéria nos objetos do mundo físico - especialmente
das formas geométricas bi ou tri-dimensionais.
A. de Bélizal declara que as formas geométricas são infiuenciadas
pelo magnetismo terrestre; captando sua energia e irradiando-a
novamente à sua maneira, emitem ondas de forma; constituem o
espectro total. Sete vibrações-cores visíveis e cinco invisíveis, cada
uma com seus infras e seus ultras, representando assim o espectro
completo das irradiações da forma. É bastante desconcertante para
um novato, mas os práticos falam dessas irradiações com a mesma
naturalidade que um eletricista fala de volts, de ampères, de farads,
de corrente contínua e alternada, etc.
Como facilinente se pode imaginar, as vibrações de ondas de forma
são de intensidade ínfima, comparadas às forças com que
habitualmente lidamos; exatamente devido a tal característica, são
capazes de agir sobre os seres vivos, pois nossas células também
vibram a esse nível, sendo (permanecendo) sensíveis às intensidades
de tal ordem de grandeza e freqüência. Daí, provêm os possíveis
danos causados por ondas nocivas e os possíveis benefícios
originados por ondas benéficas. Pode-se lutar com as mesmas armas,
ajudando através de modulação contrária à própria natureza de cada
célula e de cada organismo, recuperando-os e devolvendo-os ao
estado normal. Com as ondas de forma, desembocamos em um
campo imenso, feérico, mágico, até aqui desconhecido, com
implicações imprevistas e conseqüências técnicas de utilidade
imediata. A magia, tanto antiga quanto moderna, aproveita as ondas
de forma mais ou menos empiricamente, mas a formologia as
emprega com total conhecimento de causa e para objetivos elevados.
Vejamos rapidamente algumas de suas características.

b) Definição das ondas de forma (E.d.F.)

As E.d.F. são inicialmente definidas como: «Campos de influência que


sefazem sentir em torno de toda criatura (objeto inanimado ou ser
vivo). Relacionam-se à forma sendo, numa abordagem superficial,
independentes da natureza e da cor da coisa que os emite».
Não há necessidade de eletromagnetismo nem de conhecimentos
atuais nem de analogias hidráulicas ou outras para tentar
compreender. É preciso uma nova lógica, numa física não
newtoniana. A influêncfa devida à forma pode não ser forçosamente
uma emissão, no sentido comum do termo, e sim a criação de um
campo estático sutil. Não há tampouco "propagação" inevitável do que
quer que seja, e a influência muitas vezes permanece, embora o
gerador da E.d.F. não esteja mais ali, influência essa que não se
atenua obrigatoriamente com a distância. Decididamente é necessário
fazer uma revisão em nossos critérios de apreciação cartesiana!
Os aparelhos são feitos de madeira, papelão ou papel, sendo quase
esquemáticos. Assim uma pirâmide reduzida às suas simples arestas
pode ser tão eficiente quanto uma pirâmide completa. Tanto as
correntes elétricas quanto as radiações eletromagnéticas que as
acompanham emitem sempre E.d.F.s. mas o inverso não é
verdadeiro. Pode-se ver que o fenômeno E.d.F. comporta nados e
ventres (noções da física vibratória clássica), que são pontos de maior
densidade.
Vive-se, portanto, em um banho energético, bastante perturbado pela
civilização industrial, que favorece ou prejudica os fenômenos que
interagem a nível celular, eletrônico ou nuclear. Quanto mais se
estuda as ondas de forma, mais se percebe um contato com a
estrutura do mundo, com um plano cósmico até agora desconhecido
pela ciência. Finalmente, chega-se forçosamente às conclusões do
tipo espiritualista (no sentido iogue e gnóstico do termo),
contrariando a todos os tipos de cientistas e também aos
racionallstas, que renegam a procura da verdade, impedindo a própria
pesquisa.
Vários exemplos: a boa argila fresca dos naturistas é radioativa para o
radiestesista; não é assim para o físico clássico (que tenta detectar
radioatividade com contador ou outro aparelho). A radiação da argila
não é do tipo físico, e sim homeopático; para desvendar tais minúcias,
é necessário assumir outro tipo de mentalidade.
Outro caso típico: fonte de raios X: esses raios podem ser facilmente
detectados através dos métodos fisicos: ainda assim, com os métodos
da formologia se percebe que as ondas de forma que acompanha os
raios X são muito extensas, transpondo todos os obstáculos (daí os
perigos dos raios X, mesmo para os vizinhos do laboratório médico
que os utiliza). O material constituinte das ondas de forma poderia ser
considerado como do tipo psicônico. Isso é muito importante sob o
prisma da saúde pública, pois a proteção ao trabalhador é baseada na
visão da fisica, quando na realidade ocorre também um ataque de
acordo com a dinâmica das ondas de forma que o atingem. Daí,
decorrem os problemas de saúde difusos, ainda que permanentes e
renitentes, como as novas doenças ditas de civilização, pois à medida
em que o campo vital é fragilizado, o homem se enfraquece.
Finalizando, mesmo com quantidades de radiação admitidas pela lei
para raios X ficando cada vez mais fracas, qualquer teor continua
sendo extremamente forte para os entendidos no assunto. Devemos
observar tal divergência entre a ciência tecnocrática (e materialista) e
a nova física formológica. representada pela dinâmica das energias
sutis.

c) Malefícios da irradiação vermelho-elétrica

Numa estrada rural, existe um poste elétrico pleno de ondas de forma,


munido de pára-raios e fio-terra (fig 1). Cem metros adiante, em um
canto perdido do prado adjacente, uma velha manjedoura para feno
(de grades paralelas) termina sua vida na umidade da relva. Um
especialista em O.N. observa imediatamente, como por acaso, um
lado do terreno que vai do poste à manjedoura... "Nota" esse lado
porque constitui uma delgada faixa desértica onde nada cresce (nem
beterrabas, nem relva e nem mesmo ervas daninhas), ao passo que
nas outras partes tudo explodia em vida. Ele pesquisa com diversos
instrumentos, e termina por identificar a irradiação (criminosa!) pelo
pêndulo revestido com a palavra hebréia Q.T.L. (fig. 2). Q.T.L. quer
dizer "matar" (em hebreu). Neste caso, a radiação ia do poste à
manjedoura, "matando" toda vida sobre tal percurso. Com a
eliminação da manjedoura, esta ligação vibratória (fig. 1) também
acabou em pouco tempo, e a vegetação recuperou seu crescimento
normal.
Esta humilde história é muito significativa para o especialista
precavido, pois nada mais é que um caso específico, ilustrando uma
lei muito genérica: a "ressonância" entre duas formas, entre duas
aparelhagens elétricas, entre duas massas metálicas, ou entre dois
objetos diferentes: as combinações podem ser múltiplas. Com
certeza, a ligação irradiante entre dois elementos (sem nenhuma
relação de ordem puramente existencial) traça um caminho
vibratório mortal!... Eis porque (que lógica sutil!) a palavra Q.T.L.
(matar em hebreu, ou a palavra Q.Sh.R. com sentido parecido) pode
servir para detecção. Essa radiação está multo próxima do "Vermelho"
em fase elétrica. É análoga ao famoso e temido V-e de M. de Bélizal.
Jean de La Foye (autor dessas observações) encontrou ligações
(totalmente imprevistas!) entre, por exemplo: uma antena de T.V. e
um motor de moinho de farinha, entre um motor de um distribuidor de
adubo e o fio-terra de um outro aparelho completamente diferente,
entre uma estufa de ferro fundido e uma goteira, entre duas mesas de
cabeceira (perfeitamente simétricas. como dois vasos chineses sobre
a lareira!...) e uma cama. O remédio? Pode ser um poderoso
equilibrador de ambiente (qual?), pode ser a eliminação da causa (um
dos dois elementos do par), pode ser interceptar a ligação sutil com
algum compensador, colocado sobre algum ponto determinado com
precisão. O número 202 da antiga revista Radiesthésie-Magazine
(que não existe mais) fornece um esquema de um dispositivo simples
e eficaz desse gênero (fig. 3).
Evidentemente, com a proliferação das instalações elétricas (internas
e externas), com eletrodomésticos, aparelhos de som, amplificadores,
engenhocas eletrônicas, etc... haverá cada vez mais "casamentos"
invisíveis do tipo Q.T.L., visto que milhões de combinações se tornam
possíveis. Ei,s portanto, nova fonte de O.N.. Jean de La Foye faleceu
pouco tempo depois desta descoberta, que traz bem nítida a sua
marca, tanto pela detecção quanto pela neutrallzação; seu
amigo André Philippe, continuador de sua obra, prossegue no estudo
das aplicações do circuito-fechado, que absorve a radiação Vermelho-
elétrica.
Ele também encontrou ligações emissoras de ondas tipo Vermelho-
elétrica entre uma luminária de cabeceira e um radiador de
aquecimento central, sem que a outra luminária de cabeceira próxima
possuísse nenhuma espécie de ligação. Constatou ligação entre um
pequeno interruptor na parede e seu fio elétrico de extensão, que não
estava ligado a ele, e sim enrolado dentro de um armário! Onde irão
parar essas relações de afetividade eletrônica? Não se sabe, portanto
é necessário detectar cada caso e neutralizar pouco a pouco.
O percurso de um feixe de ligação tipo Vermelho-elétrica atravessa
uma cama de um lado ao outro. Nesse caso, ocorrem poluição,
cansaço e mal-estar, sem nada que venha do subsolo. Em outra
ocasião, A. Philippe encontrou Vermelho-elétrico sem ligação: vinha
de um pequeno cofre de plástico de 22 cm de comprimento, quando a
tampa estava aberta. Com um pequeno compensador, a radiação foi
descarregada em 10 minutos e a emissão foi detida. Em um outro tipo
de pesquisas, ele secou completamente uma parede de adega,
encharcada de água até um metro de altura (essa água não vinha do
solo). Ali havia Verde e Vermelho-elétrico, apenas na parte-molhada
da parede. Dois compensadores fizeram a umidade desaparecer em
apenas dois dias. O Vermelho-elétrico, além de sustentar,
eventualmente cria umidade; todo aparelho vendido no comércio e
destinado a absorver umidade é precisamente eficaz porque contém
um sal especial, carregado de Vermelho-elétrico. O sal de cozinha
também tem esse efeito (portanto não se deve abusar dele), mas o sal
bento é isento do mesmo. Pode-se constatar a diferença de
comportamento entre esses dois sais: o comum crepita logo que é
lançado ao fogo (efeito bastante acentuado), enquanto o sal bento
queima sem nenhuma crepitação.
Outras observações: parece existir uma ligação tipo Vermelho-elétrico
entre dois praticantes da baixa magia, ou entre dois feiticeiros.
Parafraseando o provérbio, pode-se dizer que "os semelhantes se
atraem". Também nos ocorre que os pontos da rede H. emitem feixes,
compostos de Verde e de Vermelho-elétrico. Para neutralizar essa
emissão nociva, basta colocar junto à mesma o compensador de J. de
La Foye.

d) Características das ondas de forma (E.d.F.)

Elas comportam uma fase chamada magnética ou elétrica, uma


polaridade (+ ou -) e uma cor de radiação, que nada tem de
cromática. Esses nomes têm sua lógica (relacionada à maneira pela
qual os pioneiros trabalharam no assunto) e se tornaram clássicos,
sendo necessário continuar a empregá-Ios sem se deixar iludir pelo
conteúdo semântico e o revestimento lingüístico das palavras. Os
pesquisadores se habituam facilmente com eles.
As E.d.F. são engendradas espontaneamente por tudo o que existe, e
especialmente por tudo o que vive, como pelas falhas, fontes,
correntes d'água, obras de arte, monumentos arquitetônicos, etc.
Todo o mundo visível é duplicado por um mundo correspondente de
E.d.F., da mesma maneira como o corpo físico é duplicado pelos seus
envoltórios sutis (os koshas ou shariras do yoga), que são E.d.F.
invisíveis, exceto para os sensitivos. O não-sensitivo (você e eu!)
suporta, por sua vez, sem saber e sem controlar, tantas poluições não
reconhecidas como tais quanto as recenseadas na presente obra (que
não é a única de seu gênero). Em compensação, as E.d.F. planejadas
voluntariamente são mais controláveis, e com elas pode se jogar com
a fase, a polaridade, o poder, a mixagem, a direção, a orientação e a
natureza dos estados da emissão. Tudo isso, por outro lado, combina
muito bem com o que se sabe em radiestesia e em radiônica.
As E.d.F. são transportadas por todos os tipos de veículos totalmente
inesperados, tais como: fio condutor, fio isolante (até ele!), corda de
cânhamo, tubo de plástico, feixes de ondas hertzianas, fluxos
luminosos, etc. São refletidas pela interação entre os mais diversos
materiais, amplificadas pelos amplificadores de som ou pelos
transformadores de corrente (com primário e secundário), e ainda
pelas massas de madeira (pranchões com as tábuas
correspondentes). As fases podem ser invertidas de diversos modos
(como, por exemplo, por folhas metálicas).
Os volumes quase fechados (caixas, cofres, apartamentos modernos,
esferas ocas perfuradas) são sempre preenchidos pelas E.d.F.. De
certo modo, os furos (completos ou esboçados) desempenham um
papel importante, tanto na gênese quanto no comportamento das
E.d.F.
A quantidade de carga de E.d.F. nos materiais é proporcional à fluidez
dos mesmos, mas o tempo de permanência da carga corresponde à
viscosidade do material. Os metais e o calor são anticargas. A
amplificação existente em termos de E.d.F. não deve ser interpretada
como em eletricidade ou em mecânica. Neste caso, tudo deve ser
repensado; é preciso "guardar as recordações no armário". Assim,
uma forte blindagem pode deixar passar uma E.d.F. que, em outro
local, poderia ser bloqueada por uma grade leve, ou por uma fina rede
feita de metal, plástico, tecido, etc.
O pensamento humano dirigido pode criar, aniquilar e modificar uma
E.d.F.; assim, uma emissão de V-e pode ser neutralizada por um
prece fervorosa (melhor que com uma corrente de 15 mil volts!). O
pensamento concentrado cria cargas semelhantes às de um gerador
ou de um instrumento mecânico palpável. Isso se prova com os
negativos das câmeras eletrônicas do tipo da Warr que, num supremo
paradoxo, produzem efeitos transferidos à distância sem que
aparentemente tenha havido transporte de qualquer coisa.
As E.d.F. de origens diferentes podem se combinar entre si, criando
assim novas E.d.F.
Outro paradoxo: pode-se dizer que a verticalidade é um traço
importante nas E.d.F. naturais, e que elas se estendem pela superfície
(de certos materiais). As fendas simples, múltiplas ou misturadas
alteram a qualidade de uma E.d.F. Uma simples placa redonda, feita
de madeira aglomerada, pode se tornar um gerador eficaz, manejável
e cômodo, se for provido de ranhuras (retas, pouco largas e pouco
profundas: em suma. riscos) seguindo certos eixos e diretrizes.
Os efeitos das E.d.F. (sobretudo em biologia) parecem-nos ora muito
lentos, ora muito rápidos. Não há uma causalidade para sua potência,
e sim um processo de sincronismo, devido às características
catalisadoras apresentadas pelas ondas de forma. Sobre processos
em curso de realização ou evolução, elas têm efeito dinamizador e
acelerador, como por exemplo em processos químicos, biológicos,
polimerizações, fermentações e transformações em geral. Elas agem
sem deixar vestígios de sua atuação. É, portanto, necessário, de uma
vez por todas, libertar-se do condicionamento exercido por todas as
outras normas de ação de caráter mecânico, eletromagnético ou
hertziano. É "mais uma coisa" que é preciso aceitar, caso se deseje
aproveitá-Ia de alguma maneira.
As ondas de forma são reais, existindo independentemente do
operador. Parecem propagar-se como as vibrações dirigidas, sendo
também penetrantes. Podem ser desviadas através de um prisma
feito de madeira, da mesma maneira como se desvia a luz com um
prisma de vidro; podem ser concentradas com uma lente de madeira,
e refletidas sobre um espelho inclinado. Podem ser consideradas
raios sem fótons! Podem ser captadas a grande distância e sem
perda! Pode-se fazê-Ias passar, por indução, de um condutor a outro
em paralelo. Elas podem curar ou matar...
Terminamos esta série de notas com uma definição simples: um
campo de forma é uma porção de espaço onde existe um vetor de
ação, devido à presença de uma forma definida, dotada de área de
influência energética.
Amigo leitor, pare um instante. Você se deu conta agora de que não é
exagerado, falando de formologia, empregar adjetivos tais como:
excitante, promissor, sugestivo, fascinante (perigoso!) já que as
aplicações das E.d.F. em todos os campos são (e continuarão sendo
cada vez mais) eficazes, rentáveis e perturbadoras.
Também os americanos (sempre eles) não se enganam: lá se estuda,
oficialmente, a formologia. Seus pesquisadores não são obrigados a
trabalhar às suas próprias custas e nem são objeto de sarcasmo de
seus colegas ainda enclausurados nas fortalezas dogmáticas de um
ultra-racionalismo cada vez mais obsoleto. Eis um breve extrato da
revista Scientific News (janeiro 1979): "Dois pesquisadores da
Universidade de Seattle obtiveram verba do "Departamento Federal
de Novas Energias", a fim de prosseguirem as suas pesquisas sobre
a energia das pirâmides. Jeremy Alstop e Herbert Wesger,
especialistas em Ondas de forma, também foram bem-sucedidos em
convencer a comissão de pesquisa de que a forma e a orientação de
certas estruturas piramidais, cujos modelos existiam no antigo Egito,
são geradoras de uma energia desconhecida, passível de exploração
tanto a nível industrial quanto em escala doméstica. No futuro,
conforme declaram esses dois físicos, habitaremos casas e mesmo
cidades poliédricas, que geram sem custo e nem poluição uma
energia limpa e abundante",
Observemos que, geralmente, não existe formologia sem utilização da
radiestesia, para a prospecção, o diagnóstico e a terapia sutil, e
também não se pode dispensar a radiônica para ação à distância.

Existem bons manuais de radiestesia, os quais geralmente incluem


tudo o que é necessário saber para utilizar o pêndulo, esse
incomparável meio de investigação, que fornece ao operador
experimentado informações que não podem ser obtidas de outro
modo, revela as ligações causais de que não se suspeita, e denota as
correspondências que a racionalidade cartesiana (singela) sempre
ignorou. Não se sabe ainda exatamente porque isso acontece, pois o
mundo de nosso humanismo superficial ignora tudo o que já sabem,
há milênios, os universos culturais e experimentais dos espiritualistas
do Oriente (ver capítulo IX).
e) Exemplos concretos

Como exemplos (fáceis de compreender, de reproduzir e constituindo


"provas" muito claras) da ação das E.d.F., pode-se citar a
mumificação de um pedaço de carne crua e a recuperação do fio de
uma lâmina de barbear usada. Quando se coloca realmente qualquer
desses objetos de teste no interior de uma pirâmide de Queops
(reprodução em papelão, com dimensões em escala), ver-se-á que a
carne se mumifica rápida e profundamente, sem nenhuma
intervenção exterior (humana ou outra), mesmo apesar de condições
adversas em termos de calor e de umidade. Da mesma forma, a
lâmina de barbear usada recupera seu corte e perde a mossa
causada pelas amoladuras, depois de algumas horas de permanência
(a 1/3 de altura, no ponto de energia) na pirâmide.
Com as pirâmides ou outros tipos de geradores de E.d.F., todas as
experiências já feitas são tão extraordinárias, tão imprevistas e plenas
de conseqüências que se compreende uma reação inicial de
ceticismo por parte dos não-iniciados. Mas não é possível admitir a
permanência da incredulidade, visto que é suficiente verificar por si
mesmo, repetindo as experiências centenas de vezes, se quiserem,
obtendo sempre os mesmos resultados - como ocorre na física ou
química clássicas.
Parece que, se os campos de força produzidos por todos os tipos de
geradores pudessem se tornar "coerentes", e se houvesse
possibilidade de comprimir as forças, dispor-se-ia de quantidades
ilimitadas de energia limpa, sem resíduos poluentes, e aptas a uma
multiplicidade de transformações. As potencialidades atuais em
termos de E.d.F. são absolutamente ilimitadas, mas os órgãos
públicos nada fazem. Preferem caçoar ou se calar. Mas nem todos:
contaram-nos que as oficinas da K.G.B. e da C.I.A. aproveitam tudo o
que se lhes apresenta, e ao mesmo tempo utilizam bastante o que já
se sabe a respeito das E.d.F., além do que nos ocultam.

3. Radiônica

a) Definição

Neste ponto de nossa exposição, parece oportuno falar um pouco


sobre radiônica, a respeito da qual já fizemos alusões anteriores.
Mesmo podendo realmente existir fora da formologia (como está
elaborada atualmente), a radiônica recebeu da ciência das E.d.F. um
impulso incontestável que se concretiza dia a dia, tanto pela
elaboração de novos aparelhos quanto pelo refinamento dos
princípios teóricos de base. Eis no que ela consiste, essencialmente:

Quando se telefona (por fio), ocupa-se três elementos: um gerador de


modulação (micro), um transmissor (linha feita de fIo de cobre), um
receptor (de escuta); a onda sonora se transforma em corrente
sonora, e esta se transmite através do movimento para a estrutura da
escuta, que lhe restitui a vibração sonora.
Em radiônica tudo ocorre de modo diferente, mas ainda assim
também existem três componentes que ligam um elemento
transmissor a um corpo de recepção. Vejamos os pormenores:
a) na saída: um dispositivo simples ou complexo, reconhecidamente
eficaz para ação à distância;
b) na chegada: um indivíduo vivo (homem, animal, planta), dotado de
corpos sutis variados e ordenados;
c) de um para o outro: um meio sutil, independente do tempo e do
espaço "físicos comuns";
d) o meio sutil que é forçado pelo dispositivo transmissor (que pode
ser, por exemplo, um esquema radiônico), como os quatro losangos
concêntricos (fig. A).

Há muitos outros dispositivos para exemplificar; equiparam-se a uma


rampa de lançamento ou a um canhão de longo alcance. É
necessário. Intuitivo mesmo, carregá-la (a radiônica) com dois tipos de
projéteis. De início um testemunho da "força" a ser veiculada, ou do
remédio a ser ministrado, ou da Influência a ser posta em ação; o
trabalho consiste apenas na escolha (ver figura da página 422, com
quatorze exemplos de remédios possíveis). O segundo projétil dessa
balística invisível e ativa é forçosamente um testemunho do objeto
alvo; neste caso, qualquer pessoa. O que acontece quando tudo
está pronto? É fácil de entender.
b) Desempenhos

O esquema radiônico transmite o elemento sutil do testemunho


"sujeito" e o elemento sutil do testemunho "remédio" num plano
cósmico muito elevado (na escala ontológica) de modo que esses
dois componentes ativos desempenhem seus papéis. O testemunho
sujeito é um ativador de ressonância, um instrumento de sintonização.
O que foi enviado se destina exclusivamente àquela pessoa. Esse
testemunho sujeito defme nitidamente um único destinatário, que por
sua vez "encaixa" o elemento sutil do remédio sobre algum de seus
corpos sutis (ver figura na página 423).
A integração se dá automaticamente, sem que nada precise ser feito.
O gráfico de influência à distância relaciona a essência do produto-
remédio com a essência do sujeito a ser tratado. Essa operação
participa de uma outra trilogia "tempo-espaço-causalidade", diferente
da que constitui nosso dia a dia, por sua vez, muito limitada,
superficial e simplória; daí provém seu aspecto mágico, tão
perturbador para os não-iniciados. Tal magia pode se tornar
gradualmente científica, acessível a todos os que estudam a
formologia com rigorosa mentalidade experimental, se possível
dotados do sentido do Bem e do Mal: os praticantes sérios, que não
sejam aventureiros!
Existem evidentemente numerosos dispositivos transmissores em
radiônica, assim como milhares de tipos de ondas a serem veiculadas
ao sujeito: muitos tipos de remédios, influências morais, forças
simbólicas, alma de uma nota musical, ou poder de realizar algum
objetivo. Certamente são determinadas as doses, as durações e
ritmos pela radiestesia, da mesma maneira que para um tratamento
direto. Todas as fontes de ondas geram espontaneamente ação
radiônica, sem no entanto especificação do sujeito receptor, por sua
vez determinado pelo destino; no caso das O.N., muitas vezes pode
ser alguém que não deveria estar ali (carma para suportar!).

c) Radiônica biótica

Entre os aparelhos Stillmatic (mencionados no capítulo IV), a


combinação do SV 7 com a prancha de seleção de radiações
coloridas parece permitir a realização de certas proezas em radiônica.
Não falamos de afirmações a priori nem de vôos da imaginação, e sim
de uma conclusão proveniente de pesquisadores/experimentadores.
O seletor permite escolher uma radiação de cada vez, com a ajuda de
uma agulha móvel; ela sai do aparelho num ângulo de 1800, agindo
em linha reta até cerca de 45 cm do lado sul da prancha. Deve-se
notar que a prancha (feita de plástico, para poder ser lavada com
bastante água) é um retângulo de 45 X 22,5 cm; tal medida não é
aleatória (trata-se de uma forma emissora). Pode-se colocar uma foto
à distância de 45 cm ao sul, no mesmo nível que a prancha,
perfazendo então uma ação conjunta sobre o sujeito. A ação se torna
mais específica quando se escolhe uma única radiação.

Em radiônica é necessário assinalar o antigo Curso de ação à


distância e de radiônica dos irmãos Servranx que, ao seu tempo, foi
um modelo do gênero. Esse curso acaba de ser inteligentemente
sintetizado. Sob o título de Método e prática radiônicas segundo os
irmãos Servranx, dois especialistas no assunto (B. G. Condé e S.
Caillet) reuniram o essencial do que esses dois célebres
radiestesistas conseguiram descobrir e experimentar. Também
adaptaram certos Exdocinse o conjunto do Curso da ação à distância.
Fizeram, portanto, uma revisão de todos os temas relacionados a
essa especialidade: remédios artificiais, criação de clima, ímas e
ferrites, pirâmides, circuitos oscilantes, influências positivas ou
negativas, psicometria, sons, cores, desenhos ativos... Suficientes
para realizar experimentos durante toda uma vida! (Edições Jacques
Bersez.)

Se diante da foto for colocado um desenho de um órgão sobre papel


transparente, atua-se sobre tal órgão do sujeito da foto. Há, portanto,
dupla focalização: órgão/sujeito; este conceito é de fácil
compreensão.
Quando se coloca, de ambos os lados do testemunho-sujeito, um
testemunho real de remédio material, a energia curativa deste último
será transmitida ao testemunho-sujeito, e conseqüentemente ao
próprio sujeito. Existem inúmeros casos com resultados claros. Esse
tipo de trabalho só pode ser executado por experimentadores muito
precavidos, dotados de longa vivência prática na área.
Tudo pode ser determinado pela radiestesia mental: uso ou não do
seletor, escolha da radiação "colorida", tempo de cada fase de
tratamento, alternância de ritmos, verificação das condições do sujeito
(à distância e no local), escolha dos remédios e até mesmo escolha
da diferença de potencial a ser aplicada pelo SV 7. Conhecemos
pesquisadores que utilizaram para tal "presença elétrica", montagens
eletrônicas que forneciam 20 mil volts na freqüência de 40 mil Hz.
Pode-se também carregar alimentos, bebidas, líquidos diversos,
moldes de cera, etc.

4. Magia e radiônica

1º.) A radiônica é uma técnica limpa, nítida e moderna; em certo


sentido, é muito "clara" para o homem de conhecimento (como é um
enigma para o aventureiro); é também um escândalo para o cientista,
pois segundo ele tal coisa não pode existir, por defInição. Ainda
assim, "ela funciona!" pode-se responder (como Galileu) aos
modernos inquisidores.

2º.) O elemento vibratório é essencial para ela. Conhecendo yoga,


preferimos dizer a dádiva prânica, mas como é difícil definir a natureza
do prana aos ignorantes de todos os costados! A vibração
"testemunho-sujeito" se alia à vibração "testemunho-remédio", e esse
complexo é veiculado pela vibração de forma do esquema
transmissor. Adeus limitações familiares!

3º.) Onivalência da radiônica; envia-se qualquer coisa, ou seja,


aquilo que se deseja transmitir. Admitimos ser este o sentido da alta
magia moderna, que visa, no entanto, um objetivo mais elevado que o
da pequena magia folclórica do campo, já tendo jogado às traças as
quinquilharias ritualísticas e a parafernália pantacular. Foi necessário
aguardar; uma certa pseudo-alquimia cedeu lugar à química. Do
mesmo modo, a arte da bruxaria se transforma em honesta técnica
radiônica.

4º.) A intenção do operador ainda desempenha algum papel (às


vezes importante) no resultado final. As ondas de forma são sensíveis
ao pensamento, porém o que conta, em última análise, é a eficácia
das conexões e o rigor na geometria viva das causalidades ocultas.
Transmite-se a essência de um remédio, e ao mesmo tempo a
vibração secreta de uma intenção. Ao lado do testemunho-
medicamento, o testemunho-objetivo-a-ser-realizado "aqui".

5º.) Nos emaranhados dificeis entre as radiações de todas as classes


vibratórias que saturam os planos invisíveis. a emissão radiônica
traça seu caminho e vai direto ao objetivo. Ela pode ser recebida
em todos os lugares, mas penetra apenas em seu alvo, determinado e
específico. Não se escapa desse míssil perseguidor, a não ser que se
saiba proteger ou abrir (conforme o caso), mas há também muitas
moradas na casa do Pai. Pode-se conjugar um espírito de habilidade
e geometria.

6º.) O que se pode obter com a radiônica? Tudo, respondem os


conhecedores experientes na prática. Tudo: saúde, vitalidade,
amizade, amor, dinheiro, oportunidade, honra, sucesso, glória, etc...
Acrescentaremos a esta lista muito "sucinta" que podem ser obtidos
também, como efeito colateral, os mais altos cumes da vida espiritual,
as vitórias que a alma busca, com nostalgia do Absoluto. É necessário
ainda proclamar: Também existe uma radiônica dos estados de
consciência superiores. Fazem parte dela forças que não poderiam
ser mais naturais, mas que jamais são exploradas de maneira
racional. Aqui se ultrapassa infinitamente, com a maior racionalidade
de procedimento, o racionalismo dogmático dos reducionistas. Quem
sabe pode!

7º.) Assim a radiônica, arte e técnica ao mesmo tempo, torna-se


pouco a pouco uma ciência antiga recuperada, uma ciência
moderna que rejuvenesce e uma renovação do passado. A margem
de erro diminui cada vez mais. Os científicos de alto escalão, os
técnicos de ponta, se interessam por ela com paixão. Eles não
pensam como os sábios ingênuos do século XIX, para os quais "nada
mais havia a ser descoberto"...

8º.) Para o grande público (culto ou não) durante algum tempo ela
ainda deverá ter o aspecto de uma arte mágica. Será suficiente
apenas um pouco de documentação para conhecê-Ia, e compreender
em seguida o processo relativamente simples colocado em
funcionamento.

9º.) A "lei dos semelhantes" vale plenamente em radiônica. O que


vale para uma parte, vale para o todo. Um fio de cabelo cortado
(fisicamente) fica ligado fluidicamente ao corpo sutil da pessoa. A
ligação é imaterial, ainda que real e confiável, e através dela pode-se
atuar sobre a pessoa. A pessoa é como um dispositivo de
ressonância dos influxos que emitem sua trilha de ondas sobre o
testemunho. O feiticeiro age sobre a égide (estátua de cera feita à
imagem de (ou focalizando) uma pessoa determinada, na qual se
incorporou um testemunho (orgânico), ferindo à distância (se for mal-
intencionado) ou curando à distância. se for acupuntor e conhecer a
bloenergética chinesa. Tal experiência. à primeira vista impossível. foi
efetivamente realizada por Louis Montaigu (ver seu livro: Panorama
da arte de feitiçaria). A paciente. parisiense num congresso na
América. foi picada de Paris e com sucesso...

10º.) A lei das transferências sutis funciona para os diagramas de


radiônica (esquemas geométricos ou figuras simbólicas) que
realizam, por sua própria natureza, a propulsão das ondas abstratas
incluídas nos testemunhos que são inseridos em sua estrutura formal.
Mais do que antenas multidirecionais, são canais que desembocam
sobre outros planos universais, onde tempo, espaço e causalidade
são características diferentes deste "nosso mundo" grosseiro e
materialista...

11º.) Lembremo-nos do que já foi enunciado antes: a ação à


distância é tanto mais intensa quanto mais poderoso for o
gerador-emissor, e quanto mais receptivo for o sujeito-alvo. Nos
casos mais espetaculares, pode-se assistir mortes quase
instantâneas ou curas milagrosas. Não é fácil encontrar operadores
de alto nível; estes possuem geralmente um longo passado de prática.
Contudo, às vezes, até um simples iniciante pode fazer maravilhas;
tudo é possível!

12º.) Na realidade, existe tudo em que o feiticeiro de antigamente


acreditava, assim como todas as proezas dos magos do passado,
todas as receitas do folclore campesino, todos os sortilégios, etc.
Tudo isso pode ser realizado hoje em dia em laboratórios
asseados e convencionais, através de experiências controláveis
segundo o método científico (processos passíveis de repetição e
geradores de teses). Mudaram os nomes, as aparências e a
mentalidade, mas a base mais secreta do mecanismo ainda
permanece a mesma. É ao mesmo tempo inquietante e estimulante.
Felizes os puros, que evitam fazer o mal e se poupam do golpe do
choque do retorno, pois aqui também se recolhe o que se semeia, e o
"receio" costuma ser o começo da Sabedoria.

13º.) Pode haver um perigo real, não possivelmente quando um


homem inteligente e altruísta se serve da radiônica, mas para quem
faz pesquisas originais e trabalha sem conhecer suficientemente o
que manipula. Há alguns decênios, mantemos correspondência
técnica e amigável com Léon Chaumery, que, além de Bélizal, foi um
dos pioneiros da formologia. Ficamos admirados por ele se declarar
doente, pois suas pesquisas versavam principalmente sobre cura de
moléstias. Depois de sua morte, soubemos que ele havia sido
completamente desidratado pelas emissões do (agora) famoso Verde-
negativo, provenientes de suas semi-esferas de madeira (apenas de
madeira!). Tal emissão poderia ter sido neutralizada pelas vibrações
simétricas V + m e V - m, mas na época não se sabia disso. A
pesquisa científica tem também seus mártires, mesmo em nossos
dias.

14º.) Há muito a dizer sobre o feitiço e suas vítimas, mas sairíamos


do quadro deste capítulo. Já falamos sobre isto nos capítulos I e IV.
Convém comunicar apenas que são utilizados indiscriminadamente
pelos usuários do PSI selvagem. Não necessariamente pelo desejo
de vingança, mas sob comando de, por exemplo, prejudicar uma atriz
que caminha rumo ao pináculo da fama, ou algum homem forte
suficientemente inábil, que tenha criado inimigos inescrupulosos.
Assinalamos também o pseudo-feitiço, o do homem que se crê vítima
de qualquer coisa e que, por isso. pratica uma espécie de auto-
hipnose, uma dinâmica mental que faz dele ao mesmo tempo o motor
e o alvo. Conhecemos casos trágicos. Ninguém trabalha contra
Sicrano, mas Sicrano acredita piamente nisso. O resultado não se faz
esperar, e apenas com ajuda de um amigo psiquiatra esta pessoa
conseguiu sair desse processo destrutivo. Como se vê, o pensamento
pode tudo...

15º.) Às vezes nos pedem para detalhar a diferença entre o mundo


da teleinfluência (tanto a que é devida ao exercício do pragmatismo
mágico quanto a que é resultante da técnica radiônica), e o domínio
do PSI. Para nós, a distinção é fácil: Enquanto o parapsicólogo ou
psicólogo deseja saber alguma coisa, o mago quer possuir alguma
coisa. Um tem sede de conhecimento e procura a verdade; o outro é
joguete de uma compulsão central, de uma paixão devoradora. Um é
o científico em busca de leis, e o outro é um homem "operando as
leis", com objetivo de conjurar a seu favor um jogo de forças
afetivas, as quais, a rigor, poderiam se transformar em sentimento
de generosidade e de altruísmo. É possível que a teleinfiuência (sob
suas duas formas) entre em breve numa das classificações do imenso
campo do PSI que inclui todo o paranormal, ou seja, centenas de
casos.
Para nós, tudo o que não se pode explicar e que está bem constatado
faz parte do PSI. A magia e a radiônica também se incluem no PSI
operativo, bastante explicável para quem possui as chaves da
Realidade fornecidas pelo esoterismo do Ocidente e pelos
conhecimentos do Oriente (yoga, tão, zen, etc.). Não se poderá dizer
mais sem sair do quadro de nossa proposta central.
O aparelho é fornecido com uma nota, relacionada aos efeitos (físicos
e psíquicos) de cada radlação "colorida". Também são indicadas
alternativas, sob o ponto de vista da orientação cardinal, do conjunto
SV 7 + prancha. Não há problema de utilização para um conhecedor
que saiba pendular, neste setor específico da radiônica biótica.

5. Ondas nocivas e formologia

Agora que sabemos da existência de uma ciência relativa ao


cosmotelurismo (a geobiologia), de uma disciplina morfognósica (a
formologia) e de uma técnica mágico-científica (a radiônica), torna-se
possível responder às questões que se apresentaram no curso dos
capítulos precedentes, e até mesmo resolver certos problemas que
ficaram sem solução específica. Podemos então começar a explicar,
sem nos limitar a descrever. Eis uma seleção de perguntas e
respostas...

1º.) Qual tem sido a utilidade da formologia e da geobiologia?


Essa utilidade é (e será) importante, pois cada vez que a geobiologia
apresenta um problema, a formologia indica o motivo da respectiva
apresentação. Exemplo: você lê um belo artigo (realista e
documentado) sobre um aspecto da geobiologia, e vê que sobre cada
ponto importante assinalado da geobiologia há remessa às notas
adicionais de autoria do especialista em E.d.F., que revisou o artigo
antes da publicação. Descobre-se assim, através dos primeiros, a
existência de uma rede H. que faz estragos (como já o sabemos),
mas segundos nos determinam que alguns de seus pesquisadores
conseguiram eliminar a rede H. em um raio de 600 metros em torno
de um aparelho, preparado por eles.
Por outro lado, eles puderam também impor (impor, isso não é nada!)
a aceitação da rede H. Isso salienta a influência de um tipo de saber
sobre outra classe de conhecimento, demonstrando a fecundidade
cognitiva desse gênero de reações interdisciplinares.
Outro exemplo: sabe-se que os ratos e camundongo fogem dos
aparelhos de T.V., mas o formologista indica a razão. O aparelho
emite as bem conhecidas radiações V-e e N-e, freqüentemente a
pessoa que assiste a TV se contamina com a característica designada
em radiestesia cabalística (ver capítulo IX) pela sigla K Sh Ph, ou seja,
recebe magia ofensiva (é submetida a um feitiço desvitalizante de
origem elétrica). E vê a imagem e sente prazer, mas ignora que as
E.d. malfazejas bombardeiam alegremente todo seu organismo. A
esse respeito, a T.V. é um dos mais traiçoeiros inventos do
progresso...

2º.) A maldição dos faraós: existe ou não? Este assunto é um


mistério para todos, e objeto de controvérsia entre os ultra-
racionalistas obtusos; não podendo negar os fatos, falam em
coincidência. Os fatos? Todos os violadores-profanadores da tumba
de Tutancamon sofreram morte violenta, geralmente acompanhada de
circunstâncias estranhas, salvo apenas um entre eles: Carter Howard.
chefe da expedição egiptológica, que morreu em sua cama em 1939
(aos 66 anos, como todo mundo). Seria possível haver explicação
dessas mortes em série e dessa espantosa exceção, sendo o Sr.
Howard o mais culpado, por ser o chefe dos trabalhos de escavação?
Resposta técnica: as 18 vítimas do faraó haviam profanado um
santuário dotado de pesada artilharia (programada contra todos os
intrusos), constituída por dispositivo gerador de E.d.F. (acionador de
ondas nocivas abstratas) ativadas pela violação; essas O.N.A. agiram
também à distância, sobre todo o grupo que havia participado da
profanação. Mas Carter estava usando um anel (agora célebre)
chamado Atlante, gravado com uma série de formas simples, cujo
conjunto constitui a E.d.F. Luxor.

Por espantoso que possa parecer aos olhos dos profanos, esse
complexo configurativo muito característico assegura (a quem o usa)
imunidade total contra qualquer agressão (pelas O.N.) proveniente de
fora. Estabelece em torno de quem está usando o anel certa zona de
proteção, indevassável. É como uma "tela", que impede a passagem
das vibrações. Quando se estuda o anel atlante segundo as regras da
investigação formológica, percebe-se que ele emite radiações
neutralizantes, por sua vez necessárias e suficientes para realizar o
pseudo-milagre da imunidade vibratória obtida pelo portador. Nada
além disso. De um lado, uma platéia de ingênuos estupefatos; de
outro lado, o mundo científico que desafia e caçoa; além da contenda,
os experimentadores que sabem e explicam.
Roger de Lafforest comentou este assunto com termos excelentes em
um de seus livros. Ao ler suas considerações, pode-se compreender
que o anel também integra propriedades positivas, constituindo em
seu gênero um tesouro da física microvibratória. É preciso acrescentar
que este anel é vendido sob forma de reproduções variadas (feitas de
todos os metais) e que numerosos amadores o esculpem
pacientemente sobre anéis de madeira dura, respeitando com o maior
cuidado suas formas e disposições. Nada temos a dizer quanto à
aplicação do mesmo...

3º.) Há alguns decênios, o físico e biólogo G. Lakhovsky forneceu


boas explicações sobre o modo de ação das O.N. e das O.B. Trata-
se da formação de um pequeno circuito oscilante pela freqüência
vibratória de cada célula viva. Já sabemos disso: as O.N. transtornam
a freqüência normal, e as O.B. restabelecem seu ritmo. A formologia
dos anos 80 vai mais longe; nomeia essas influências perturbadoras,
e disseca seu mecanismo íntimo. Tanto melhor...

4º.) Os grandes "conjuntos habitacionais" modernos, correspondentes


a gaiolas destinadas a seres humanos, constituídos pelos recentes
edificios administrativos já citados anteriormente (capítulo I) são
exemplos perfeitos de aberrações arquitetônicas (com efeitos
psicossomáticos catastróficos). Tais construções são, por múltiplas
razões, ambientes geradores de E.d.F. em fase elétrica, agindo
silenciosamente contra a Vida e suas leis e contra todos nós! O V-e
predomina; pode-se nomear com precisão suas fontes: aquecimento
através do chão, forma piramidal invertida, teto encurvado de fora
para dentro, etc.; acionamento de cegos "picassianismos"
arquitetônicos...
Assim, pelo menos neste campo, os tecnocratas podem ser taxados
de lastimáveis aprendizes de feitiçaria. Adultos-infantis que são, criam
inconscientemente múltiplas fontes de microvibrações de tipo curtas,
penetrantes e cruéis, totalmente antienergia natural. Essas
microvibrações são despolarizanteso necrosantes, cancerígenas e
mortais; monstros sem face (pelo menos para nós, pois as formigas
se deliciam com elas). Sabe-se que o mesmo verde, em fase
magnética, é favorável à vida (ver figura do espectro completo). Sem
os trabalhos daqueles que procuram a verdade a qualquer preço,
nada se saberia sobre esses conceitos essenciais; mas como acima
de tudo se quer ignorá-Ias, este atoleiro sem nome se perpetua:
milhões são desperdiçados, potencializando muitas mortes, doenças
e tristezas...

5º.) Pouco a pouco, a formologia permite esclarecer o formidável


embrulho constituído pelas microvibrações, provenientes de três
fontes principais: da Terra e sua vida secreta, do cosmo e suas
milhares de emissões, e das inúmeras formas ativas sobre a
superfície do globo. Deve-se repetir mais uma vez que tudo o que se
faz é redescobrir a ciência dos Antigos, utilizada por eles para
diversas finalidades, tais como tanatologia ativa, telecomunicações,
teleinfluência, mumificação, proteção de tesouros, interdição de
sepulturas, tratamentos biológicos, relações siderais, escrita viva
(como o hebreu quadrado), etc. Existem muitas coisas a serem
reaprendidas com esforços solitários e empíricos, pois nossa
comunicação com os Antigos foi cortada há muito tempo...

6º.) Seria tudo o que vem da Terra "mau", e tudo o que vem do
cosmo "bom"? Resposta: Sim e Não; tudo é relativo. Entramos em
contato com O.N. e com O.B em todos os locais. A atmosfera normal
(que existia há duzentos anos) filtra multos raios cósmicos perigosos.
A ciência oficial esclarece isto até certo ponto. A formologia vai além.
Tornará possível detectar e avaliar, tanto nossos amigos quanto
nossos inimigos...

7º.) No assunto que nos interessa, há muito tempo já se passou da


fase experimental ativa. Assim, Larvaron (de Rennes) criou uma nova
onda artificial: de que maneira?
É bem simples: ele enterrou uma amostra de tumor canceroso
debaixo de um curso d'água subterrâneo. Uma coisa veiculou a outra.
As alcachofras transplantadas na zona de influência antibiótica
desapareceram. As plantas-testemunhas, próximas, mas dentro de
zona não nociva, desenvolveram-se normalmente, O que quer dizer
isso? Tradução formológica: o V-e do tumor, tendo como vetor a
microvibração da água em movimento (já maléflca por si mesma)
destruiu o equilíbrio das células vegetais, tornando patológico seu
funcionamento bioeletrônico.
Inversamente, com as pirâmides, os Selos de Salomão, os anéis
abertos, etc., poderiam ter provocados efeitos contrários. Haveria uma
visível superprodução, e aumento de rendimento. As conseqüências
desses novos conhecimentos são ilimitadas: algum dia, zombaremos
de nossas ingênuas atitudes triunfantes atuais. Dentro dessa
perspectiva, também falar-se-á de um século XX "ignorante"...

8º.) Em seu livro (já mencionado), o doutor Peyré escreveu um


capítulo inteiro sobre a radiação em geral, conforme os
conhecimentos de 1947. Cerca de 35 anos mais tarde, a ciência
oficial nada conhece de novo sobre a natureza das O.N.. Mas a
formologia começa a nos esclarecer a esse respeito, permitindo-nos,
sobretudo, agir no sentido do Bem e do Melhor. Por outro lado, seu
capítulo III se relacionava à radiestesia "cientifica" de sua época.
Ele a distinguia com cuidado da que chamou de radiestesia
"empírica", ou dos antigos conhecimentos dos feiticeiros. Afirma que
essa radiestesia científica era semelhante às ciências positivas, tais
como a geologia, a astronomia, o rádio, a eletricidade, etc., das quais
utilizava dados, etc. Hoje em dia sabemos que não é bem assim.
A radiestesia das ondas de forma (tipo Jean de La Foye), a
radiestesia cabalística (tipo Gaston Bardet), a radiestesia Dinâmica
das Energias Sutis e Radiônica mista e universalista (tipo J. Ravatin)
e outras novidades muito valiosas nada têm que as ligue a uma
ciência ortodoxa, e entretanto constituem os instrumentos de trabalho
de uma nova disciplina: a formologia e, em segundo plano, a
geobiologia.
Costumamos classificar as radiestesias em 5 grupos:
- Radiestesia fisica.
- Radiestesia mental.
- Radiestesia cabalística.
- Radiestesia hebraica.
- Radiestesia formológica.
Na prática, parece-nos proveitoso subdividir a radiestesia formológica
em dois setores:
- Radiestesia formológica à maneira de Jean de La Foye (ver seu
livro).
- Radiestesia formológica do tipo arkologie, pois apesar de o grupo
Arkologie utilizar como base os trabalhos de Jean de La Foye, seus
membros usam uma terminologia arkaliana totalmente diferente.
Isso não é uma crítica, mas uma simples explicação sobre a distinção
entre duas escolas, que muito contribuíram para o estudo das
microenergias na perspectiva das "formas".
Notamos igualmente que esses instrumentos de trabalho não são os
únicos para os pesquisadores Ark'all. Existem outros, como o
desdobramento, que propiciam proezas cognitivas que ultrapassam a
imaginação (notadamente viagens no tempo e espaço, arquivos
akáshicos, etc.)

9º.) Sabe-se agora que o telurismo age nos dois sentidos, pois se
consegue provocar catástrofes através de O.N., e pode também fazer
de qualquer local um lugar elevado onde sopra o Espírito. Nada há de
misterioso ou estranho. "Diga-me do que seus corpos (sutis) são
nutridos e eu lhe direi o que você é - o que virá a ser, a marca de seu
destino!" Tudo é natural para o homem de conhecimento, e tudo é
incompreensível para o homem ignorante. Como você, amigo leitor,
se classificaria agora, de acordo com o critério: caráter natural de toda
a manifestação cósmica (incluindo as O.N. e as O.B.) e relativa
facilidade de compreensão do Grande Jogo? Que Jogo? O dos
fenômenos que não se classificam pelos sentidos. Quantos
progressos extraordinários em poucos decênios!

10º.) Haroun Tazieff declara: " Não é loucura reconstituir El Asnam


sobre suas ruínas, basta fazer uma construção anti-sísmica". Por
analogia, sempre é possível construir sobre um "mau" terreno (ou
melhorar o que já existe) desde que se façam as necessárias
correções. Sob condição de compensar, através de O.B. antagônicas.

11º.) Dois fatos novos (entre muitos outros) devem ser assinalados:

a) A aparição do livro de Jacques Ravatin (assinado V. Rosgnilk),


L'Émergence del'Enel ou l'immergence des repères (sub-título:
Introdução ao estudo das formas e dos campos de coerência). Trata-
se de edição Ark'all, com prefácio do professor Léon-Jacques Delpech
(professor honorário em Sorbonne). Esta obra, única em seu gênero,
é muito densa e completa, de qualquer forma "abundante". O autor
examina todos os aspectos do estudo das formas, da maneira mais
experimental possível. A obra é altamente científica, ultrapassando
as normas da pesquisa ortodoxa... atrasada. É difícil de ser lida, tanto
pelo profano quanto pelo iniciado. Era preciso que tal obra fosse
escrita: ela constitui um marco fundamental na história da pesquisa de
base. Agradecemos, portanto, a J. Ravatin e a toda equipe da
Arkologie.

b) É precisamente da Fundação Ark'all que saiu, entre outros, um


novo grupo denominado Arkologle, que amplia e enriquece, sobre os
planos teórico e prático, a essência do pensamento arkaliano e as
noções novas que o caracterizam: campo de coerência, EIFs,
cumular/decalar, etc. Este grupo é muito ativo: criaram uma revista
(Arkologia fundamental), fabricam e difundem instrumentos de
detecção, de proteção/ harmonização, de emissão EIFs benéficas, e
dão cursos e conferências tanto em Paris quanto na província (além
de outros projetos). Devemos ainda mencionar a existência de outros
grupos que, além da Arkologla, trabalham no mesmo sentido (ver
coordenadas nos anexos).

12º.) Devemos nos lembrar do perigo representado pelos objetos de


proveniência exótica ou antiga. A estatueta da figura a seguir é um
exemplo gritante (ver respectiva legenda). Qualquer reprodução das
estátuas gigantes da Ilha de Páscoa constitui um presente venenoso.
De Bélizal e Chaumery analisaram profundamente as caraterísticas
formológicas desses enigmas arqueológicos (ver seus livros).
6. A maléfica cruz em "T”

Eis um atual caso e exemplar, de O.B. transformadas voluntariamente


em O.N.. Nossos amigos geobiólogos Sylviee Michel Fédoroff
relataram um caso típico de objeto maléfico: o da cruz religiosa em
"T". substituindo a cruz latina tradicional (ver figuras). À esquerda
temos uma cruz latina, cujos três ramos superiores são iguais: ela
irradia beneficamente pelo centro.
Nos oficios religiosos tradicionais, ela servia de dispositivo
transmissor para as forças positivas acumuladas pelo padre durante o
ofício, para a multidão de fiéis que se encontrava atrás dele. O altar
ficava ao leste, e a cruz era orientada no sentido norte-sul, com o
ombro esquerdo do oficiante ao norte e o ombro direito ao sul.
Tudo isso foi alterado (maquiavelicamente) para fazer da missa um
ato vazio de energia espiritualizante. Os teólogos estudam o problema
do Maligno em ação no Fim dos Tempos do mundo. Eis um caso de
sortilégio formológico:
À direita, temos uma cruz latina transformada em "T", com um
pequeno ramo vertical; essa cruz é maléfica, e suas irradiações são
nitidamente prejudiciais aos seres vivos; além disso, favorece a
manifestação de certos fenômenos paranormais, indicadores de mau
agouro.
A cruz truncada presente nos lugares santos (ou pendurada no
pescoço dos fiéis) é um antitalismã; ela extrai antecipadamente as
forças de onde se acha colocada e as transmite à terra (para baixo),
pois irradia no sentido do ramo (base) vertical, mais longo. A boa cruz
é um emissor, e a má é absorvente; daí seus maleficios quando
colocada sobre a cabeceira da cama, no pescoço dos fiéis, na parede
do quarto, etc. Ela cria falsas correntes de água sob a cama. A
ignorância das pessoas que se julgam "sábias" é ilimitada!
Cita-se o caso de uma abadia de arquitetura moderna e
de construção recente, cuja estrutura foi aparentemente dividida ao
meio por uma fissura. Tal fissura foi provocada pela ativa irradiação
de uma cruz em "T” com 3 m de altura, colocada atrás do altar. Pela
regra de Bovis, a irradiação era de 250, enquanto o mínimo aceitável
para a saúde seria de 6.500! Todos os elementos da baixa magia são
invertidos (como o ódio é o inverso do Amor); temos aqui uma nova
prova. De fato, quando se inverte a posição de uma cruz em "T"
(cabeça para baixo e braços no sentido leste-oeste), ela começa a
irradiar corretamente; Mais uma vez, temos: - X - = + :(cruz
maléfica invertida = boa irradiação). Quem não desejar se desfazer de
alguma cruz em "T" deve embrulhá-Ia com papel-alumínio (de
cozinha) e guardá-Ia em algum canto remoto da casa... como em uma
prisão!

7. Ação cosmo-telúríca formológica sobre os vegetais

As obras (ou artigos) dos pesquisadores especiallzados em vibrações


na área vegetal estão repletas de casos onde plantas e árvores se
desenvolvem muito mais depressa (e melhor) pela ação das EIFs (por
espirais, por exemplo), ou por energias pulsantes em circuito cinético.

1º. caso (fig. 1): espirais contornando uma árvore, formando um


circuito oscilante. Os fios metálicos são de qualquer grossura, e o
número de voltas da espiral tem pouca importância (verificar por
radiestesia mental). A espiral superior é levógira de cima para baixo,
enquanto a espiral inferior é dextrógira de baixo para cima. É
necessário que, entre as duas espirais, as duas extremidades dos fios
estejam situadas ao norte. Levando em conta a polaridade dos
metais, as espirais serão mais eficazes se a espiral superior for feita
de cobre e a espiral inferior feita de alumínio: isso pode ser
demonstrado medindo-se a potência do campo biótico. Como se pode
observar, se a abertura estiver diante do norte, a extremidade direita
do fio de cobre fica apontada para o céu, enquanto a outra
extremidade fica direcionada para baixo ou para a terra, criando assim
um circuito dextrógiro. Os vegetais enraizados na terra (negativa) são
por isso mesmo negativos, dependendo de um circuito dextrógiro. O
campo biótico das plantas assim tratadas ficará muito ampliado: elas
se desenvolverão melhor, e terão uma tloração mais rápida.

2º. caso (fig. 2): utilização de aparelho vitalizador: Sem instalação de


fio nem de qualquer outro acessório, as plantas poderão contar com
um campo biótico máximo, se forem magnetizadas com um aparelho
vitalizador vibratório, semelhante aos descritos no capítulo anterior.
Segurando-se o aparelho, é suficiente ver a energia que ele emite
sobre a planta, ou então invertê-Io (sentido horário) abaixo de seu
eixo vertical. Pode-se atuar embaixo, ao redor ou diante da planta.
Vale dizer que quando a planta é regada com água carregada de
vibrações, o resultado será ainda melhor, desde que se preste
atenção ao tipo de eletrodo utilizado para carregar a água com
vibração. Deve-se escolher algum eletrodo através do pêndulo ou
utilizar um eletrodo de grafite, por sua vez útil na maioria dos casos.
3º. caso (fig. 3): aqui, uma árvore doente é tratada com uma única
espira de cobre, formando circuito oscilante. O anel de cobre fica
aberto, com a abertura voltada para o norte. O anel fica inclinado num
ângulo de 10º sobre o plano horizontal. Suspender a espira na árvore
de maneira inteligente, ou apoiá-la em estacas de madeira fixadas na
terra. As experiências deste gênero são inumeráveis; aplicam-se
sempre os mesmos princípios, com variantes experimentais.

Dinâmica das energias sutis:

É necessário assinalar a existência e as atividades de William Klein,


ao mesmo tempo conselheiro técnico em geobiologia e, sobretudo,
eminente pesquisador de geobiologia na especialidade do estuda dos
lugares de alto nível energético: a megatopologia energética. Ele
conhece admiravelmente bem a "geografia sagrada", e lançou as
bases de uma nova disciplina, que apresenta incontestáveis aspectos
espirituais e curativos. E um trabalho laborioso, conduzido por ele
com coragem exemplar. Organiza seminários que nada têm de
"turístico", mas que são verdadeiras "peregrinações às fontes"
(endereço em Anexos).

Nota otimista:

Delas existem numerosas formas benéficas, configurações de fortuna,


arranjos de mobiliário dotados de equilíbrio afetivo... Amigo leitor, se
um dia pudermos escrever a biografia romântica das O.B., será obra
de muitos volumes, tão vasto é este assunto! Como diz Walter
Kunnen, é necessário "biossanear" a vida, tornando-a supersaudável,
lidando com a existência segundo as leis da biologia. Vários meios
foram fornecidos por tudo o que você leu até aqui. Há perspectiva de
muitas vitórias, e de horizontes verdadeiramente felizes!

Radon: um gás mortal que vem do solo

Radon? Definição do dicionário: "Elemento gasoso, radioativo de


número atômico 86". Dentro do escopo desta obra falaremos sobre
ele, porque pode emanar de certas rochas do subsolo que o contêm
(como, por exemplo, urânio ou tório); em certos casos, alcança níveis
alarmantes. Convém prevenir-se, pois ele pode causar diversos tipos
de câncer de pulmão. Em certas regiões graníticas, como Limoges e
Bretanha, alcança cifras extremas. Por quê? Certas combinações
rochosas (nuclídeos) são instáveis; ao se desintegrarem, formam os
isótopos do radon (radon 222, 226, etc.).
Este gás penetra no ar segundo a influência de alguns parâmetros
(porosidade, permeabilidade, flutuações diárias e sazonais, etc.).
Ameaça nossas casas, tanto pela simples entrada do ar do exterior
quanto atravessando Calhas de cimento, juntas, fissuras,
canalizações, ete. Impregna-se nos cômodos da habitação e ali se
acumula. Cria assim, como dizem, produtos colaterais: metais,
chumbo, bismuto, polônio... produtos que ficam em suspensão no ar e
que podem ser inalados. Tudo isso é ainda mais grave para os
fumantes...
Foram feitos estudos e medidas em muitas partes do mundo a
respeito da presença do radon, cuja taxa é inquietante. Viver em
certas "casas-com-registro-de-radon" equivale a fumar 135 maços de
cigarro por dia. Isso é terrível, apesar de absolutamente verdadeiro.
Então?..
Na França, a questão foi estudada oficialmente, mas os dados
permanecem engavetados, da mesma forma que no caso do alerta de
Chernobil!... Sabe-se que certas regiões são prejudicadas devido a
isso, como a de Loire, a de Alta-Saône, a de Doubs, a de Finistere e a
de Alta-Viena, que detém a taxa mais elevada. Em compensação, a
menor taxa foi atribuída à região parisiense. De um lado, 4.687
unidades por metro cúbico, e de outro, somente 2 unidades.
Para as autoridades, o remédio seria arejar a peça com a maior
freqüência possível. Seria esta uma solução realmente prática?
Um inglês conhecedor do assunto, John Davidson, dá bons conselhos
a esse respeito em um livro que citamos na bibliografia: Como se
proteger das irradiações (Ed. Georg). Fornece principalmente um
regime alimentar simples, já seguido em um hospital de Nagasaqui
(em 1945) e que permitiu salvar numerosas vidas depois da sinistra
explosão das bombas atômicas.

IX
Ondas Nocivas e Civilização do "Fim dos Tempos”
Penso nas posições dos homens da Ciência contrapondo-se àquelas
dos homens de Fé: alguns deles, em lugar de aproveitar a
oportunidade de reconciliação que atualmente se oferece, têm a
provável tendência de tratar tal testemunho como uma usurpação dos
“direitos territoriais" de suas opiniões e de seus idólatras pontos de
vista, esquecendo-se de que a Verdade é uma entidade que se
enriquece na adversidade e se fortifica pela oposição. Pandit Gopi
Krishna (a respeito de seu livro: Kundalini: A Energia evolutiva no
homem)

1. Sociologia das ondas nocivas


O leitor consciente deveria agora ponderar: "Visto que a presença
ativa das O.N. traz tantas conseqüências, dramáticas para os
indivíduos e dispendiosas para a coletividade, porque se costuma
ignorar sua existência, sobretudo entre os meios mais afetados: o
mundo da medicina oficial e a esfera da ciência universitária?" Eis um
esboço de resposta: - Seria necessário escrever um livro inteiro para
explicar, com todos os matizes necessários, as razões dessa
espantosa e dramática ignorância, certamente incluindo o orgulho e o
desdém professados pelos "adversários"...

a) A ingenuidade uItra-racionalista

De modo geral, pode se dizer que o homem moderno é um ser


ignorante e muito extrovertido. De onde vem ele? Para onde vai?
Quem é? Ele nada sabe, e até ignora que essas questões constituem
problemas reais para as almas evoluídas... O homem se contenta com
as respostas do pobre catecismo de sua religião, se tiver alguma, ou
com as afirmações peremptórias da seita ideológica ou pseudo-
espiritualista onde se fixa: nada disto interessa a ele. A nível das elites
da cultura, ou se é agnóstico ou se encerra na dogmática do sistema
no qual se educou. No Ocidente, as gaiolas douradas da intelligentsia
se chamam humanismo judeu-cristão e greco-latino ou cartesianismo
racionalista, daí a recusa a um exame honesto de tudo o que possa
transtornar a pequena perspectiva do mundo, cuja restrita estrutura
dominante é inconscientemente suportada.
Ao longo de toda a escala dos valores sociais e culturais existem
homens engalolados, e raramente se encontra pensadores livres, ou
seja, abertos ao que possa ser um meio termo entre a credulidade
beata e o ceticismo escamecedor. Nada se conhece sobre a
Sabedoria das coisas. Ignora-se a própria ignorância, buscando-se ter
razão em todas as ocasiões. Ninguém gosta de ser contrariado...
E eis que vêm-nos falar de O.N. ou de O.B., de todo um mundo
secreto e ardente, dos ataques perpetrados no silêncio do invisível, de
uma legião demoníaca de microvibrações absolutamente
desconhecidas do “fichário policial dos conhecimentos reconhecidos e
devidamente oficializados"! É bem mais cômodo negar tudo ao invés
de se tentar conhecer, uma vez que a pureza da semente freudiana-
marxista ainda fornece aos espíritos fortes uma impressão de se estar
de posse de duas sólidas muletas de apoio sobre a terra firme da
revelação científica, ignorância, negligência, má fé, cegueira mental,
toda a existência voltada para o exterior. Adora-se "esquecer". Que
volúpia: as viagens de fim-de-semana podem preencher o vazio do
coração sofrido, neste lugar, com um outro tipo de vazio
experimentado em outro. Chama-se bálsamo da viagem, exceto
quando a série de infortúnios faz com que as vítimas das O.N. caiam
por terra, de uma forma ou de outra. As tristezas vividas e viventes...
Quantos tipos humanos dependentes do abrigo proporcionado pelas
novidades ainda não catalogadas no Grande Livro do Saber! Quantas
cenas a serem relatadas, para mostrar onde ainda se está em matéria
de abertura do espírito! Mas isso daria um livro dentro de outro.
Escutemos melhor a ladainha das reflexões significativas e dos
exemplos sugestivos. Qual será o sociólogo inteligente a se ocupar
disto como tema de pesquisa?
Qualquer cidadão francês comum admite facilmente que seus peixes
possam morrer no aquário devido a certas condições de perturbação.
Ele é mais indeciso que reticente. Todavia, não seria possível dizer
que esse poço com água salobra é o responsável pelas esquisitices
de meu relógio elétrico, que funcionava tão bem em nossa casa
antiga? Quem você pensa que sou?... O que sabe essa brava gente
sobre a estrutura das coisas? Sobre o jogo das forças que agem no
mundo visível e invisível? Absolutamente nada... As pessoas se
referem à resumida física acadêmica, tão cheia de bom senso, e não
compreendem absolutamente nada; por conseguinte, nada disso pode
existir!
Artigos (ou mesmo livros) são lidos sobre os fornos de microondas,
deixando-se envolver pela cozinha-sabor, pelo prato-minuto, a
mamadeira quente, a galinha cozida em quinze minutos e outras
proezas eletro-culinárias. Justifica-se até mesmo em termos de
nutrição! Muitos truques são transmitidos entre donas de casa up to
date. Entretanto, tais adeptas incondicionais do progresso não têm
idéia do que estão fazendo. Terrível surpresa, quando ficam a par
das conseqüências do progresso, tanto neste livro (e por
muitos outros, pois tais obras tendem a aumentar cada vez mais).
Adota-se o ultramoderno sem saber que ele pode ser ultranocivo!
Quando esses fluxos energéticos forem melhor conhecidos, constatar-
se-á uma enorme inversão de métodos, ao serem retomados os bons
princípios modernos; neste caso, tratando-se de princípios bióticos, e
não antivida.
A mesma observação vale para os eletrodomésticos comuns e
também para tudo o que constitui o conteúdo móvel das moradias
deste fim de século. As tarefas são cada vez mais delegadas à
informática; todos gostam disso, mas será que existirá algum
computador isento de efeitos nocivos? Discutem-se as dialéticas, os
programas e todo o resto; mas permanece totalmente ignorada a
conseqüência microvibratória patogênica desses avanços, pois
existem remédios ao alcance da mão. Não se sabe. Ninguém sabe
nada. Eis porque, com um sorriso fraterno, pensamos às escondidas
nas cabeças de vento que inventam e nas outras cabeças de vento
que utilizam tal corte de emissores de O.N., locupletando nossas
belas casas, onde é necessário se viver bem: o lar movido a aperto de
botões do ano 2000...

b) A suficiência científica

Você ri da ingenuidade dessa seqüência lógica, mas os membros dos


altos escalões universitários se recusam a examinar os fatos que
têm a ousadia de não estar de acordo com o sistema admitido como
sendo A VERDADE atual. Vem ocorrendo o mesmo gênero de
atitudes de recusa frente a qualquer novidade passível de contrapor-
se à rotina intelectual do homem lento e imóvel; os homeopatas e os
acupuntores sabem disso, assim como a maioria dos inovadores!
A respeito das casas de câncer, Roger de Lafforest - espírito aberto e
inteligência alerta - teve oportunidade de encontrar muitas pessoas
preocupadas com esse problema tão importante (relação entre o local
de moradia e a etiologia de câncer). Eis o resumo das reflexões
nascidas desses encontros, expressas como sempre na elegância
estilística que caracteriza sua obra escrita: ...devo dizer que, durante
os anos de minha ansiosa pesquisa (sobre as casas de câncer), tudo
o que encontrei foi ironia e sarcasmo condescendente, de parte de
todos a quem questionei a esse respeito. Arquitetos, mestres de obra,
médicos, farmacêuticos, biólogos, químicos, físicos, geólogos, enfim
muitas pessoas sérias, consideradas e reconhecidas, social e
culturalmente estabelecidas, sugeriram que pela apresentação de tais
questões eu deveria ser um obscurantista retardado, dotado de
credulidade pueril. As casas de câncer não somente não existem
como também "não poderiam" existir: seria anticientifico,
desarrazoado e ridiculamente supersticioso acreditar que uma
habitação de acordo com as normas do urbanismo e respeitando as
regras de higiene social poderia exercer qualquer tipo de influência
perniciosa ou maléfica sobre seus habitantes... Todos os avestruzes
da ciência que encontrei e de quem solicitei respeitosamente a
opinião, escondiam-se temerosos na areia dos preconceitos
acadêmicos, com suas pequenas cabeças cheias (mas mal
formadas), sobretudo de negação face ao terrível problema à espera
de solução. Tanto é verdade que é quase impossível obter, da parte
de pessoas inteligentes e socialmente integradas, qualquer esforço de
imaginação, ínfima concessão que os levaria a dar um passo além da
fronteira "atual" de seus conhecimentos, de suas certezas e de seus
raciocínios.
Ele encontrou também pessoas atualizadas, por exemplo, um
arquiteto. Este último fazia construções "anticâncer", na medida do
possível, mas não achava necessário divulgar isto; esse construtor
era muito inteligente para se expor às perguntas maldosas e aos
gracejos irônico de seus confrades; não desejava ser considerado tolo
por acreditar no telurismo, nas O.N., nas casas de câncer e em outras
tolices. Não queria ser um assassino por omissão, mas preferia ficar
na sombra. Acaba-se por fazer isso, mas é lamentável, sobretudo
devido às vítimas desse estado de coisas, imputável à ignorância
policiada das Elites...
Todos os especialistas em O.N., O.B., radiônica, formologia, etc..
poderiam tecer considerações do mesmo gênero. Tais elites se
referem a uma estrutura muito esquelética do Real, tomando-a pela
Verdade das coisas. Acredita-se que as aparências são semelhantes
ao outro lado das superfícies fenomenais, e como isso é
completamente falso, de vez em quando é preciso desmistificar. É
uma revolução como a de Copérnico: A Terra gira em torno do Sol; o
contrário não é mais verdadeiro, mas assim o foi durante muito tempo;
começa-se a perceber que tudo é relativo!
O mundo se mostra ao olhar do filósofo desabusado como um imenso
parque de diversões, cheio de pseudo-verdades, onde homens-
crianças brincam de adultos, da mesma forma que um cego tatearia
os muros de sua prisão. Acredita-se moderno, livre e triunfante, mas
participa-se de um jogo-muito-antigo sem o saber, vítima de uma
forma atrasada do Pensamento arcaico. Vive-se sobre um chão de
idéias falsas ou de verdades grotescas.
Certo dia, um jornalista falando do "governo" (a respeito das
campanhas eleitorais) resumiu seu pensamento nestes termos:
Devemos ao professor André Rezler a recordação do estudo bastante
esclarecedor que consagrou aos "mitos políticos modernos". Sob
pretensão de objetividade, demonstra ele, todos os teóricos ou
homens políticos não fazem nada além de se referir, conscientemente
ou não, aos elementos totalmente irracionais baseados nas mais
antigas mitologias... Com essa citação, não esgotamos
completamente nosso tema. A oposição sistemática à questão O.N.
por parte de tantas pessoas e personalidades - é irracional, mas muito
humana. Receia-se o desconhecido, o ridículo, o imprevisto, o
desconexo...
Não se sabe que "tudo é possível", e que como sentenciou Teilhard:
"Somente o Fantástico tem possibilidade de ser verdadeiro." Ter-se-ia
muito a dizer sobre a atitude dos médicos e dos arquitetos no assunto
O.N. Só podemos fazer uma simples alusão...

c) Os científicos pensam em tudo?

Lê-se na grande imprensa que os científicos saem de sua torre de


marfIm e fazem um bom trabalho em muitos campos que não
pertencem somente à linha de seus temas de pesquisas. Tentam por
exemplo harmonizar ecologia e economia, aplicando ações eficazes
sobre o ambiente, dando importância aos espaços naturais,
adiantando-se em engenharia oceânica, melhorando a gestão da
liberdade da natureza, etc.
Organizam-se seminários sobre as diferentes conseqüências
tecnológicas, com encontros interdisciplinares (universitários.
pesquisadores. engenheiros. médicos. industriais. etc.). Estudam-se
as bases do domínio das técnicas novas que perturbam tanto as
condições de trabalho quanto a qualidade de vida, o diálogo
homem/máquina, a rápida complexiflcação dos sistemas de produção
sem intermediação humana... Quem deixaria de aprovar essas
iniciativas tão sensatas quanto urgentes?
Em um nível completamente diferente, os científicos se interrogam
(mais profundamente) sobre o sentido do universo, e por conseguinte
sobre o significado da existência. A última obra de Hubert Reeves é
um testemunho muito significativo. Seu título: A hora de se abandonar
é ao mesmo tempo afirmativo e interrogativo. Afirmativo porque as
pessoas podem se admirar descobrindo o desenvolvimento da
complexidade ao longo da história do universo, entusiasmando-se
diante das maravilhosas coincidências dos mecanismos biológicos,
diante dessas combinações ilimitadamente férteis de átomos e de
células, diante da atividade nuclear das estrelas, diante desse zunido
eletromagnético das nebulosas interesteiares, dessa febre bioquímica
exuberante; o formidável futuro que sucedeu ao big-bang, etc.
Sim, todas essas constatações são fascinantes e nos deixam um
tanto estupefatos diante do supergênio do Encantador solitário, a
quem alguns ainda chamam de Deus... Há somente um "porém", na
faceta interrogativa do título do livro. A inteligência humana, que
desembaraçou a meada das causalidades atuando no Jogo cósmico
(o Lila do yoga) também criou a ameaça atômica e as inúmeras
poluições de origem tecnológica como as O. N.. Pode-se questionar
então se a auto-eliminação da espécie humana (esse mestre de obras
da complexidade) vem a ser não apenas possível, mas também
provável.
Levanta-se, portanto, questões como esta: o progresso científico não
teria outro sentido além de preparar o holocausto nuclear? Em quinze
milhões de anos, a consciência teria emergido da sopa primitiva
apenas para se eliminar em alguns minutos? E depois de se
apreender (enfim!) que o absurdo está diante de nós e que a
inteligência pode assemelhar-se a um presente envenenado, talvez
seja possível recuperar a esperança de se encontrar um antídoto à
estupidez dos pesquisadores que descobriram tudo isso: as coisas
boas e as más.
Assim, portanto, volta-se à velha questão: o que é a realidade? A vida
tem sentido? Por que existe um universo? Por que não existe nada
(seria conveniente uma total ausência de problemas)? Não apenas a
ciência deverá responder a tais questões, mas sim uma ciência aliada
ao essencial das espiritualidades orientais. Essa convergência está
em vias de se efetuar velozmente. Haverá tempo para corrigir as
coisas? Deseja-se isto de todo coração...

2. Da geobiologia à domoterapia

Os científicos não podem deixar de levantar as questões essenciais.


Na verdade, por que se perfila na moldura do horizonte tal absurdo
disforme? Porque não estão eles conscientes dos confrontos e
detalhes do outro absurdo que este livro estuda: a ignorância "oficial"
da existência das O.N., e as calamidades que delas resultam! Mesmo
sendo absolutamente evidente, as elites acadêmicas de nada
sabem. Eis a advertência de Jean-Pierre Garel, um conhecedor já
citado neste livro, num extrato de sua bela exposição durante o
G.N.O.M.A. de 1986:
... Quando se pergunta ao Sr. Homem-Comum se o pão branco pode
fazer mal à saúde, ou se a proximidade de uma tela de televisão pode
ser danosa, sua resposta tem alguma possibilidade de ser positiva.
Em compensação, será duvidosa ou francamente negativa se você
lhe pedir que avalie o impacto patogênico de uma linha H.T sob sua
casa, ou, ainda mais estranho, que considere o impacto de uma
corrente, de água subterrânea perpendicular ao seu leito, situado no
6º. andar de um prédio feito de cimento, ou, cada vez mais
incongruente, o impacto da massa metálica de seu pequeno carro
sobre as atividades escolares de sua filha que dorme num quarto
embaixo da garagem!
As noções simples e saudáveis da geobiologia, fundamentadas em
inúmeras observações metódicas, colhidas e analisadas na Europa
durante trinta anos por médicos, veterinários, engenheiros e
arquitetos, são pouco conhecidas ou mesmo desconhecidas pelo
público. São ainda menos conhecidas pelas autoridades e instituições
de nosso país, sejam elas de nível social, médico ou científico. Em
relação a isso, cito dois tipos de razões:
- O fenômeno complexo do impacto de um lugar ou de um
microambiente sobre o equilíbrio de um organismo vivo (planta,
animal ou homem), é dificil de ser captado pelo pensamento científico
racionalista.
- Qualquer fenômeno desconhecido e incontrolado é expelido, como
elemento inassimilável pela inteligência modema, por sua vez
formada/enquadrada pelas disciplinas científico / acadêmicas.

a) O pensamento científico incapaz de captar o todo

A realidade ou a noção de geopatogenicidade apela para nossa


sensibilidade, a qual engloba nosso corpo psíquico: como se sabe,
este corpo é o primeiro a reagir a qualquer agressão exterior, através
do sistema neuro-vegetativo ou neuro-sensorial. Nosso corpo físico,
na extremidade final do conjunto, acaba apresentando graves
perturbações orgânicas, devidas à quantidade de exposição a tal
desequilibrio permanente.
Na complexidade do sistema aberto temário que constitui o conjunto
das interaçães entre o bios e a physis, distinguem-se também a Terra
(Geos ou Gaia) e o cosmo. Tudo o que vive ou viveu está sujeito a
influências muito diversas, tanto bioclimáticas quanto geobiológicas,
tendo sido obrigado a se adaptar para sobreviver. A evolução da vida
sobre a terra durante milhões de anos é função do meio, isto é, dos
4 elementos tradicionais, constituídos pela terra, a água, o ar e o
fogo. Adaptando-nos, buscamos dominar tal ambiente, fazendo dele o
melhor uso possível para continuar com nosso desenvolvimento.
No esboço do quadro geral, a maior parte dos mecanismos e suas leis
subjacentes permanecem ainda desconhecida. O pensamento
científico tem dificuldade para se aprofundar num ternário real de
caráter interativo e não objetivo. Desconfio que tal método seja
inadequado para perceber o comportamento de um sistema complexo
aberto e para inventariar seus componentes. Tanto a ciência quanto a
técnica, assim como os valores sócio-culturais que sustentam seu
desenvolvimento apóiam-se sobre uma única abordagem analítica
dedutiva, sobre um único modo de conhecimento governado pelo
cérebro esquerdo. Tal modo de conhecimento, poderoso e eficaz, é o
caminho preferencial do método científico e das aplicações industriais
- inclusive médicas. Inumeráveis elementos de sistemas físicos e
biológicos são dissecados, separados, identificados e dosados. Os
resultados são cifrados e claros: Poluição = tanto de S02/m3 de ar, de
DBO/1 de água, algum valor de tensão ou composição sanguínea
caracterizando uma distonia... Medidas e números - o reino
quantitativo - serão coletadas e reunidas com ajuda de modelos e de
sistemas ditos específicos, tentando reconstituir um todo,
aproximação do sistema inicial.
Como avaliar a partir disso, em nossa sociedade atual, a qualidade
vibratória de um lugar, a energia potencial de um doente, e seguir o
impacto de uma modificação do lugar sobre tal energia? Tem esta
questão algum sentido? É incompatível. Não há instrumento de
medida fisica adaptado a essa missão. Poderia existir algum de
ordem biofísica?
Ao meu ver, só uma abordagem global governada pelo cérebro
direito, uma abordagem diretamente intuitiva, poderia fomecer uma
resposta adequada, por estar baseada na integração de nossos
sentidos, de nossas faculdades sensíveis, de nosso conjunto de
sensibilidades. Veremos dois ou três exemplos em domoterapia que
apelam à capacidade de reação de nosso sistema neurovegetativo e,
sem dúvida, à radiestesia fisica e mental, utensílio de acesso global
inigualável quando bem manejado, abordagem generalizada que
permite avaliar a qualidade, outro modo de conhecimento tão objetivo
quanto o primeiro, ainda que fundamentalmente diferente.

b) O pensamento científico rejeita o inexplicável

Dificuldades conceituais e técnicas para apreender as coisas


complexas são compreensíveis. Tal dificuldade é, no entanto,
perniciosa para um reconhecimento das verdades veiculadas pelo
geõbiólogo e pelo domoterapeuta.
Você já se deparou com a questão de onde, quando e como uma
observação ou um fenômeno é considerado "científico"? Certamente
se faz necessário um resultado objetivo e reproduzível, mas essa
condição não é suficiente. Considera-se científico um resultado
reconhecido pelos científicos após discussão crítica, ou seja, um
resultado que concorde com a idéia mediana que se faz da realidade,
ou de um conceito de real que depende dos valores sócio-culturais do
ambiente e da época!
"Nosso espírito, escrevia o doutor Alexis Carrel há 40 anos, tem
tendência natural a rejeitar o que não entra no quadro das previsões
cientificas de nossa época." Acrescenta as conclusões: Os sábios são
acima de tudo homens. Estão impregnados pelos preconceitos de seu
meio e de seu tempo. Acreditam de boa vontade que o que não é
explicável pelas teorias correntes não existe!”
Em outras palavras, o que é científico é objetivo, mas a recíproca
não é verdadeira: nem tudo o que é objetivo ou real é científico.
O inassimilável é expelido, negado... porque o desconhecido causa
medo. Enfrentá-Io constantemente não aumenta a coragem do
pesquisador. São tomadas muitas medidas de proteção, que
segregam casulos: institucional - os grandes organismos de pesquisa
pública - e conceitual - teoria e modelos matematizados,
descontaminados para isolar melhor o real que pretendem descrever.
Os científicos, como todo mundo, se afirmam através da projeção do
inconsciente...
É dificil alargar o campo dos conhecimentos sem uma mutação no
campo da consciência. Estou persuadido de que o custo disso é uma
autêntica reflexão: Preço dificil de pagar sem um exame de
consciência, muitas vezes profundo e doloroso.

c) Que abertura/contribuição pode trazer um científico?

Espero que minha contribuição pessoal para este Congresso seja


compreendida como a tentativa de abertura de um homem de ciência
- biólogo molecular especialista em síntese de proteínas - no estudo
de um campo pluridisciplinar mal definido: a geobiologia e sua
descendente, a domoterapia. Isso significa compartilhar alguns dos
valores da pesquisa científica: a honestidade intelectual, o rigor dos
valores metodológicos e a modéstia conceitual, além de uma longa
paciência. É também preciso aceitar sem preconceitos
as contribuições fornecidas por outros especialistas, tanto em termos
de conhecimentos quanto de capacidade de ação. Experimentador
que sou, continuo sendo. Só posso falar legitimamente do que tenho
efetivamente trabalhado ou vivido, apreendido com minha
sensibilidade, ou tentado compreender com meu espírito.
A tarefa ingrata que me atribuí será navegar com vocês, contornando
os obstáculos para tentar cercar da forma mais verdadeira possível
uma realidade móvel, sensível, informe, irracional, que se furta à
investigação instrumental grosseira e sofisticada, ainda assim sendo
tangível e palpável, visto que as pessoas, os animais e as plantas
sofrem e morrem devido à insalubridade dos lugares. Permaneceriam
eles, se tivessem escolha, nesses ambientes patogênicos?
É preciso ser imprudente ou temerário para se lançar na água sem
saber nadar! Não é esse o melhor meio de aprender?
Dois obstáculos importantes: a tentação racionalista e a evasão
místico-geomântica.

d) Tentação racionalista: a prova

Consiste em acreditar que só existe o que é detectável ou mensurável


por um aparelho material. Para tal, utilizamos um geomagnetômetro
(tipo BPM 2001 de construção alemã, comercializado na França por
S.E.I.D.). Eis uma detecção cifrada em nanostesla, ou melhor,
registrada em 3 dimensões de anomalias locais do campo magnético
terrestre. A essas anomalias podem corresponder pontos
geopatogênicos, que ajudarão o geobiólogo a fazer um diagnóstico
sobre o caráter nocivo do lado esquerdo desse leito.
Outro exemplo: um emissor-receptor regulado na faixa F.M. entre 85-
102 MHZ (entre estações) emitirá um zunido tanto mais surdo quanto
sua antena passar pela vertical das faixas, cordas e nodos das
malhas global e diagonal, conforme indicado pelo traçado gráfico do
Felix-3, preparado pelo Grupo de pesquisa em geobiologia do doutor
E. Hartmann sobre as margens do Meno e comercializado pela firma
Genitron de Frankfurt.
Ou ainda, com ajuda de um pequeno detector de poluição magnética
(Pollux, preparado pelo Centro de Biofísica de Clermont-Ferrand),
assegura-se a presença ou a ausência de poluição - a um limiar com
valor da ordem de 10 microteslas - de um campo magnético
ambiental. Sabe-se, sem dúvida, que todos os organismos vivos são
sensíveis aos campos magnéticos naturais ou artificiais, estáticos ou
alternados, contínuos ou pulsantes. A sensibilidade geradora,
especificamente estudada pelo físico Yves Rocard, tem sua origem na
existência de 6 ou 7 pares de receptores magnéticos junto ao homem.
Nas bactérias magnetostáticas dos mamíferos, e também das abelhas
e pássaros migradores, os pesquisadores (geralmente americanos)
descobriram pequenos ímãs naturais à base de óxido férrico ou
magnetita. Interferem no equilíbrio postural do homem, sendo
responsáveis por sua capacidade de orientação com olhos vendados.
Esse detector de poluição magnética permite fazer, diante de vocês,
uma experiência muito simples nesta sala cuja "qualidade
geobiológica" ignoro. Pôr em evidência um C.M. estático como o do
ímã só é possível se o detector for movimentado sobre as linhas de
força emitidas pelo ímã ou linhas de retorno energético. Logo que
aproximo o detector, é normal que ele guinche, sendo o som emitido
tanto mais agudo quanto mais forte for a intensidade do C.M.S.. Em
compensação, não é normal que o sinal sonoro persista quando o
detector é mantido imóvel na vizinhança de qualquer dos pólos do
ímã. Se ele continuar a guincharem uma freqüência harmônica baixa-
a 50 períodos/segundo - a razão, céus! é extremamente simples:
estamos imersos em uma sopa eletromagnética, que nos polui sem
cessar. Evidencio apenas o componente da corrente industrial de 50
Hz, em ressonância com as linhas de força do ímã!
Eis três exemplos instrumentais de demonstrações de uma anomalia
física, que nada prova aos olhos do ractonalista estúpido e embotado,
ridicularizado pela Arkologte. Onde estão os estudos epidemiológicos
baseados em estatísticas e análises multifatoriais confiáveis,
demonstrando uma correlação entre a freqüência dessas anomalias
topográficas e o estado degenerativo da saúde dos organismos vivos?
Quando finalmente se consegue estabelecer uma coincidência
significativa, o R.B.B. terá boa oportunidade para declarar: uma
relação desse tipo não prova a existência de um mecanismo de causa
e efeito! Outras explicações podem ser apresentadas, outras
hipóteses formuladas... mas nada se compreende, e portanto pode
ter havido algum engano. Recomecemos tudo, com novos parâ-
metros...
Essa maneira de pensar fez com que o Comitê de estudos médicos
sobre E.D.F. (1984) dissesse em sua conclusão: "Não se conhece o
mecanismo pelo qual os campos elétricos de freqüência industrial
podem produzir efeitos diretos sobre os organismos vivos" ou:
"Nenhum sintoma específico pôde ser comprovado como sendo
conseqüente à exposição a tais campos." Em seguida, uma
justificativa dos elevadores: "Os campos elétricos e magnéticos
criados pelas linhas de transporte não constituem perigo para a saúde
do homem até o limite de 420 KV em tensões de transporte." Eis um
requisito básico para justificar a economia nas perdas de correntes,
transportadas sob voltagens muito altas. É incompreensível, isso não
pode existir! Por que pagar um serviço de pesquisas, a não ser para
servir de álibi?

e) Reação geomântica

Face à arrogância e ao oportunismo dos superdotados do cérebro


esquerdo, que impõem o reconhecimento de suas verdades fundadas
nas provas experimentais com as quais os outros são obrigados a
concordar, é grande a tentação de se evadir sob forma mística e
oculta, ainda que operativa, por estar fundamentada em ritos mágicos.
Inspirando-se ou não na tradição egípcia, druídica ou outra, são
ressuscitados menires verdadeiros e falsos, com manipulação à
distância de auras, encantamentos de vários tipos, e acionamento de
"forças" muito difíceis de dirigir. O aprendiz de feiticeiro
é representado por um senso moral e uma sensibilidade que jamais
poderão se assemelhar à dos Antigos.

f) Nem todos os científicos estão fechados para o real

No geral, estamos de acordo com as conclusões de J.P. Garel.


Portanto, tem-se o direito de afirmar que em nossos dias tudo está em
movimento em todos os campos, tudo está prestes a desabar,
demolindo o cientificismo primário e a visão racionalista/reducionista.
As leis e os a priori de um certo pensamento racional não são mais
válidos no infinitamente pequeno. Por que o seriam então no
infinitamente complexo mundo microvibratório? No que se relaciona
ao mundo das partículas quânticas, em 1982 Gérard Bonnot pôde
salientar a enormidade do esforço empregado para se tentar a
qualquer preço explicar racionalmente o inexplicável. Eis o seu texto:
”...pois essa é a base do assunto. Para compreender os segredos da
natureza, a ciência retalha, isola, analisa, dedica-se a pôr cada coisa
em seu lugar. Ora, a experiência de Orsay demonstra que a natureza,
em seu nível mais fundamental, funciona de outro modo, como
salienta Bernard d'Espagnat em seu livro Em busca do Real. As
partículas atômicas que constituem o estofo do real ignoram nossas
categorias de espaço e de tempo. Elas não têm existência individual,
reagem como um todo e só podem ser isoladas de acordo com
convenções: as regras da mecânica quântica, cujo teor arbitrário não
causa mais dúvidas.
"A realidade não é um conjunto de peças separadas, não comporta
tapumes estanques. Acima das aparências, parece única, Ela é única.
Quando se tenta decompô-Ia como na ciência, obtém-se apenas uma
caricatura. Os teólogos e filósofos sempre aflrmaram isso. O fato novo
é que os homens de ciência começam agora a participar da mesma
linguagem, apoiando-se em seus próprios trabalhos.”
Que diria hoje em dia o mesmo observador se tivesse lido o livro
recente (lançado em 1987) do extraordinário explorador do invisível
que é o nosso amigo Patrick Drouot (físico), livro intitulado: Somos
todos imortais - a reencarnação diante da nova fisica. Essa obra (fora
do comum) leva em conta a nova física, expondo conclusões com
maravilhosa vivacidade sobre as vidas anteriores. É realmente digno
de ser lido. A física mecanicista já está morta: viva a física holística e
tudo o que está prestes a ser criado!
Ao se encarar a era da revolução biológica que vivemos atualmente,
questiona-se o plano biológico, no sentido de seus técnicos estarem
cometendo os mesmos erros que os da multi-informática, ou seja,
criando monstros tão vivos quanto os monstros vibratórios dos
primeiros. Chegar-se-á assim a uma civilização onde os indivíduos
serão moldados pela vontade dos genitores, tanto gênios quanto
embrutecidos dóceis, todos moldados numa sopa vibratória de
ingredientes múltiplos. Eis um mero pré-título de um artigo sobre tudo
o que há de mais em voga em um cotidiano regional:
A Era da revolução biológica: inseminação artificial, congelamento de
embriões, bebês de proveta, cirurgia genética. A atualidade nos
bombardeia com palavras e expressões semelhantes às narrativas de
ficção-científica, que aparecem, no entanto, em todos os jornais.
Sabe-se realmente o que pertence à imaginação ou à realidade?
Alguns se sentem ameaçados pelo mundo, invadidos pelo Grande
Irmão e suas hordas de dones, e outros se apóiam em esperanças
desmedidas de progressos, que poderiam mitigar um pouco a miséria
humana.

3. A biosaúde

a) Medicina tradicional

A medicina de bairro, o clínico geral tratando qualquer doente, pode


até sorrir quando lhe dizem que as O.N. poderiam ser a principal (ou
única) causa dos problemas que ele constata em seu cliente. No
sistema alopático (que é o normal, embora haja exceções honrosas e
mesmo por vezes admiráveis), encontra-se a origem do mal até certo
ponto da cadeia causal, numa única direção. É muitíssimo cômodo se
imaginar que a doença é um inimigo a ser combatido através de
remédios medicamentosos.
Eis as armas contra artrite ou reumatismo! O paciente é medicado
quimicamente. Isso é muito mais simples e fácil do que procurar as
causas dessas perturbações no regime alimentar, no estilo de vida,
nas condições gerais de existência. Quanto mais longa a receita, mais
o terapeuta se distingue.
Sabe-se o que resulta disso. Há cada vez mais doentes,
que alimentam a bola de neve de sua miséria psicológica até a morte.
Vá então se falar ao médico, mesmo exímio e absolutamente
impecável do ponto de vista ético, das O.N. como causa possível de
doenças: ele erguerá os ombros, se não rir na sua cara! Se você for
falar com algum medalhão, irá se arriscar a ser fulminado pela sua
raiva surda ou manifesta, ou pelo olhar, a não ser que o próprio
mestre em especialidades patológicas (ou sua família) já tenha
entrado em contato com as O.N.; mesmo assim, não há certezas.
Prefere-se morrer canceroso com a terapêutica oficial do que dar
razão a uma eficácia marginal. O coração tem razões que a própria
razão desconhece...

b) Câncer: voluntariamente ignorado?

Quanto ao câncer. e mais genericamente à atitude do corpo médico


face aos grandes fIagelos sociais dessa área, o que existe de
realmente novo? Absolutamente nada, como veremos em seguida:

a) Continua-se a estudar o câncer como se fosse unicamente um


assunto de patogenia endógena, o que ocorre de fato em X% dos
casos. Ignora-se, no entanto, (ou se quer ignorar) que em X% de
outros casos trata-se de O.N. cancerígenas, e, portanto, de medicina
ambiental e não orgânica. Veja-se os títulos dos jornais: "Apresentado
um programa contra o câncer aos ministros da C.E.E". "Uma
campanha vai se realizar: mais riscos, e também mais esperanças".
"Câncer: o papel do médico de família". "Câncer: uma cópia sem
controle do processo de cicatrização". "Segundo um estudo
americano: a higiene e os testes de rastreamento devem reduzir a
mortalidade do câncer". "Medidas para combater o atraso nas
tecnologias biomédicas". "Vídeo-transmissão por satélites:
Reims/Lille, viagem no corpo de uma doente a 200 km de distância",
etc.
Dito de outro modo, aparentemente se trabalha em conjunto, mas
sempre na mesma direção:
1º.) o câncer é um tipo de rebelião celular de origem interna;
2º.) será vencido com mais velocidade se forem utilizados meios cada
vez mais sofisticados e métodos mais refinados.
Ora, no caso citado anteriormente, o casal alemão tinha ficado com
câncer devido às O.N. que subiam do solo até o leito. Mas o marido,
tendo consultado um médico de espírito aberto, havia escapado
do resultado fatal, voltando a dormir num leito saneado, ou seja,
isento de O.N. O controle foi feito por geomagnetômetro e gráfico
tridimensional. Foi um resultado claro e nítido. Ninguém reconhece,
irritam-se, erguem-se os ombros. Que querem dizer esses tais de
geobiólogos, com suas perturbações microvibratórias? Que besteira!
E os cancerosos por O.N. continuam a pagar aos médicos. Eis um
tipo muito significativo de testemunho...
Na revista belga Infos Vie saine (no. 54, março/abril 1986, página 6),
lemos o seguinte artigo: Professor Georges Mathé (cancerologista no.
1 da França) em entrevista concedida ao Express (4/10 outubro
1985): A medicina está emperrada. Ela vive uma segunda Idade
Média. Não se domina o câncer tão bem como se diz, apesar da
quimioterapia preconizada pelos quimioterapeutas e os laboratórios. E
mesmo assim, tudo continua! Leiam o romance escrito pelo professor
Georges Mathé: O homem que queria ser curado. Ed. Laffont): Uma
sátira feroz à medicina moderna. O que falta acrescentar a este
simples extrato de uma humilde revista? Que os milagres
acontecem...

b) Numa perspectiva mais genérica, pode-se concluir que os


progressos fulminantes da biologta permitem a realização de
aparentes milagres e estimulam esperanças insensatas (como por
exemplo o prolongamento da vida até 200 anos), jamais levando em
conta os fatores invisíveis. Comportam, portanto, para nós uma parte
oculta do imobilismo fundamental e do insucesso congênito, tanto nos
princípios quanto na prática. Alguns expoentes do bioprogresso caem
em si, como Elie Shneour que declara: Considero que a quimioterapia
e a cirurgia são comparáveis a pequenas estações na linha férrea que
leva a uma grande cidade. São improvisações, mecanismos
provisórios... (Nouvel Observateur, por ocasião do lançamento do
livro: O futuro da vida, Ed. Seghers do doutor Michel Salomon).

c) Durante um Congresso "Habitação e Saúde", um médico (de quem


ignoramos o nome e que não estava participando, nem foi convidado
a uma mesa redonda) declarou em pequena reunião: "Estou
convencido de que, em primeiríssimo lugar, não se deseja curar o
câncer, pois cada canceroso dá indiretamente trabalho a 800
pessoas... Indignação e tristeza foram provocadas nos ouvintes
destas palavras ímpias e ousadas. Cada um questionou-se
intimamente. Afinal de contas ter um estoque de doenças quase
incuráveis, ou casos de tratamento prolongado, havendo profissionais
de cura e remédios à disposição, não é uma situação fácil de se
compreender...
Algumas testemunhas dessa declaração imprevista de um médico
desconhecido e à primeira vista tão sincero quanto simpático,
lembraram-se de certos livros reveladores, como os de Jean-Pierre
Lazio: A máfia dos medicamentos, Ed. Sociales, 1979 ou o de Roger
Menin: A feira de remédios, Ed. Syros, 1982. Não se pode pedir
àqueles que vivem das doenças dos outros que sejam santos. E
assim, essa idéia de um imobilismo compactuado e de uma
campanha de silêncio deliberada abrem seu caminho nos espíritos.
Alguém repetiu isto na hora do almoço, e outro se lembrou da
constatação corajosa e lúcida de Jean Pagot (exposta em seu último
livro: A característica filosófica do laboratório, auto-edição, 1986). Ele
se relaciona com outro aspecto da relação: Medicina social e a
verdade das coisas. Amigos leitores, procurem esse livro magnífico e
leiam atentamente os comentários científicos de bom quilate (p. 185 a
190). Aí se aprende porquê e como freqüentemente existiu (mas nem
sempre) um conluio entre a alopatia e a política, singularmente há
uma centena de anos, particulannente entre "seguidores de Pasteur"
e políticos. Daí, surgem problemas como o das vacinações
obrigatórias e das fórmulas simplistas para resolver todos os
problemas de saúde. Surge o verdadeiro questionamento: Vacinam-
me para o meu bem, ou para fazer andar a "máquina política?" (p.188)
Ele examina com pormenores os aspectos incoerentes de uma certa
alopatia" muito medicamentosa. Fala-se de dominação por
curandeiros nas cidades dos "selvagens"; mas nós, aqui, em plena
civilizacão, não nos submetemos à caterva de vendilhões de
quimioterapia? Seria melhor? Parece que estamos sonhando...
Certamente, consideramo-nos aparentemente longe das O.N. e da
domoterapia, mas talvez muito perto do coração do imobilismo em
meio terapêutico... Portanto ousamos crer na possibilidade, talvez não
tão distante, de um "Curso de domoterapia" na Faculdade de
Medicina no departamento de medicinas alternativas, cada vez mais
ensinadas pelos líderes de cada campo (homeopatia, acupuntura,
naturopatia, etc). Será então uma mudança maior; atacar-se-á enfim
as causas em lugar de fazer a dança do escalpo em torno dos
sintomas, grotescos representantes das aparências superficiais.

4. Arquitetura biótica
a) Incompreensão dos construtores

Ao se abordar os militantes da construção civil, desde os arquitetos ou


projetistas, aos empreiteiros, encontrar-se-á em geral (mas nem
sempre, isso muda!) a mesma incompreensão, a mesma recusa ante
a evidência, e o mesmo temor. Perguntarão: como e por que os
materiais inertes, montados sem artificio para constituir uma moradia
sobre um terreno qualquer, formando um conjunto simpático e útil,
poderiam ter uma ação direta, poderosa e contínua sobre a saúde, o
comportamento e a evolução dos habitantes (homens, animais,
plantas)? Isso não faz sentido, é completamente irracional. Mesmo
havendo um pouco de verdade nessa magma de afirmações (as
nossas), não seria o caso de afirmações de caráter puramente
empírico, sem bases científicas? Convenhamos que ousar afirmar que
existem casas que matam é o cúmulo do desvario! Como responder a
esses homens cultos?

b) Abertura e realismo

Felizmente, hoje em dia já existe um desenvolvimento do conceito


"bio" na arquitetura. Nesse setor a evolução e o progresso dos
princípios da medicina ambiental tem sido rápidos. Muitos arquitetos
se tornaram bióticos e freqüentemente também geobiólogos. Pouco a
pouco, o movimento vai conquistar toda a profissão. Começa-se a
tratar de bioconstrução nos livros, brochuras e artigos de grande valor
(ver bibliografia). A idéia da habitação biologicamente sã está sendo
tão bem encaminhada que (cada vez mais) os geobiólogos deverão
fazer parte do corpo docente das disciplinas práticas de Arquitetura.
Um de nossos amigos recorreu a um bioarquiteto para construir dois
prédios novos. O profissional estudou a questão e estimou que, em
1986, se o preço de mercado de uma casa pré-fabricada fosse 500
mil francos, uma casa feita sob medida custaria o dobro, ou seja, 1
milhão. Mas também sabia que se a casa fosse bioprojetada sob
medida, o aumento do custo não seria mais que 10%, ou seja, 1,10
milhões. Nessas condições, não há motivo para que uma construção
não seja também biótica, além do clássico tradicional, ou seja, plena
de cuidados contra as insalubridades sutis (materiais, orientação,
formas, etc.). Já estão sendo estudadas as moradias não somente
perfeitas sob o ângulo microvibratório (isentas de O.N. causadas pela
construção), mas também, as supercasas emissoras de O.B., com
sala de recarga vital e lugar de meditação. Depende de cada um que
o "conteúdo da moradia" seja especialmente estudado, de forma a
não serem introduzidos elementos perturbadores. Ao contrário, tudo
deverá contribuir para exaltar que a boa natureza e o esoterismo
operativo podem nos oferecer como meios de elevação do tônus
psicossomático correspondente a cada plano do universo. Haverão
peças piramidais, estruturas tetraédricas, símbolos ativos, obras de
arte edificantes, canais de comunicações com os níveis cósmicos que
ultrapassam o plano físico. Cada um poderá ser ali seu próprio mago,
no sentido de realizar uma versão pessoal da grande obra. Utopia?
Nada mais do que uma visão realista do que bate à nossa porta...
Durante esse tempo, continuam sendo feitas experiências ignorantes
e aberrantes sob nossos olhos, com base na boa vontade e na mania
de se inovar a qualquer preço, numa obstinada originalidade sob o
conceito arrivista. Um exemplo entre muitos outros: A Bolsa do
Trabalho de Saint-Denis, criação da mentalidade de maio de 68 e,
como a qualifica (o experiente comentarista) François Chaslin: "Fruto
de uma diligência ao mesmo tempo desigual, agitada, perturbadora,
popular e brincalhona." Diminuirão cada vez mais essas Casbahs
desordenadas representadas pelas construções pós-hippies,
imbecilidades marginais e pseudo-ecologistas, com seus jogos
gratuitos de garatujas e cores primárias, arquitetura de bases falsas,
balcões quadrados encerrando um cilindro de vidro, deslocamentos
bruscos, profusões de cubos dispostos em degraus, escadas de
bombeiro feitas de ferro, fixadas na parede, etc. Pretende-se chegar a
uma arquitetura amigável, saturada de conluios e tráficos estilísticos,
definitivamente restrita e ridícula. Muito diferente do modernismo
severo e rabugento.
E a saúde em seu interior? Certamente leva a enganos. Pode-se
suspeitar de algum problema de O.N./O.B.? Espaços a "biossanear",
empregando a excelente expressão de Walter Kunnen. Nada se sabe,
é uma agitação desordenada agindo como presença multiforme.
Milhares de outras tentativas de inovações se apresentam a nós.
Por exemplo, as inovações de Botta, um neologista simpatizante e
simpático, que se preocupa um pouco com a qualidade do espaço,
com a natureza e com as estações do ano. Um prático de "casinholas"
as quais quer considerar como laboratórios de arquitetura. Para ele,
não se é arquiteto para se construir so bre um lugar, mas sim para
construir o próprio lugar. Ele e outros de seu gênero fazem um esforço
meritório de renovação: mas o critério final deve ficar a cargo do
domoterapeuta. Como se situam essas tentativas no escopo dos
critérios domoterápicos? Vitalidade e bem-estar do habitante. Porque
essa é a questão. Quem pensa nela a não ser os bioarquitetos?
Ninguém.
c) Obscurantismo metafisico

Em um setor completamente diferente de nosso vasto campo das


O.N., se você falar a um padre modernista em purificar uma casa
onde existam influências mórbidas, cujo resgate é da competência da
religião tradicional, ele também rirá na sua cara. Trata-se, sem dúvida,
de vítimas de um maleficio de qualquer tipo, pessoas que não têm
idéia (ou força), nem vivência espiritual, para livrar a si mesmas, e que
necessitam da ajuda de um praticante do ramo.
Aqui o padre, graças ao que deveria saber, poderia detectar o mal e
eliminar a causa. Mas os "curas progressistas" teriam vergonha de
imaginar que alguém pudesse compará-los a um feiticeiro africano,
considerá-los tão eficazes quanto um xamã da Sibéria. Ele
provavelmente irá evangelizar os "desgarrados" de subúrbio, ou tentar
levar um pouco de bálsamo ao coração dos habitantes de nossas
cidades-dormitórios, e será ainda militante sindicalista. Porém nada
mais. Ele o acolherá, portanto, com ironia e insolência; rir-se-á
francamente (ou à socapa) de um parisiense bastante ingênuo ao
ponto de crer na eficácia de um rito ou no poder dos sacramentos.
Negará simplesmente um dos aspectos de sua missão de padre. Esse
é um dos aspectos da Modernidade...

d) Impermeabilidade dos espíritos

Para qualquer lado que se volte, a sociologia referente às O.N. pode


se ater a algumas palavras: ignorância cultural dos aspectos
profundos da Realidade; crença ingênua nas aparências; amor-
próprio mal colocado, presunção, orgulho, vaidade, arrogância,
despeito... Todas as formas da impermeabilidade dos espíritos
perante as novidades desconcertantes (novidades para os
ignorantes!). O meio ambiente em nada muda esse diagnóstico. Tanto
faz se estar colocado em alto grau universitário ou eclesiástico como
sobre os baixos níveis do mundo proletário. Os diplomas nada
influem.
A única possibilidade de abertura é o encontro de homens que
procuram apaixonadamente a verdade, sem sofrer ao verem os fatos
refutados. São raros; existem, apesar de tudo, em número cada vez
maior. Este livro constitui um testemunho, pelo menos para os leitores
de boa fé.
Vivemos em uma época de desenvolvimento, e pouco a pouco vamos
conseguindo provas "científicas" de tudo o que vai ser (enfim)
revelado. Em todos os campos, tudo o que se baseava simplesmente
em crença tomou-se evidente. O.N. e O.B. não escapam à luz das
novas experiências e à utilização de novas regras de vida.
Eis um exemplo, de certa forma colateral, da marcha em direção à
evidência experimental. Até Kirlian, era preciso acreditar na existência
da aura, embora as afirmações de alguns médiuns sérios pudessem
figurar como prova (ver o livro Aura humana e computadores). Agora
as técnicas, sempre em progresso, de fotografia das radiações da
mão provam que a aura realmente existe. Atualmente, existem até
novos meios para diagnósticos precisos; um tipo de iridologia palmar
está prestes a nascer. Um método com base na interposição dos
corpos sutis. Sem dúvida, os ultra (racionalistas) não se conformam;
esforçam-se para provar que não existe nenhuma foto Kirlian, etc. Já
se escutou esse tipo de negação com relação à homeopatia, à
acupuntura, a tudo o que perturbou no passado. Não há pior surdo
que aquele...
George Lakhovsky, que em seu gênero foi genial e no seu tempo
avançado, foi considerado um marginal empírico e negligenciado
pelas autoridades competentes. Ele pôde por tanto dizer, como muitos
outros observadores da comunidade científica: "É curioso... se
constatar quantas pessoas, sobretudo entre os sábios, compreendem
pouco a filosofla, e também a moralidade do progresso. Para cada
uma delas que teme sair de suas sendas dogmátlcas, o campo da
ciência no qual ela evolui parece eternamente estável, embora sua
posição e seu valor relativos variem constantemente. Os sacerdotes
da Ciência, fundada no progresso, tornam-se entretanto hostis ao
mesmo progresso que, como Moloch, a devora após havê-Ia gerado.
Eis porque a história das ciências teóricas e aplicadas é o campo das
lutas que os espíritos de vanguarda manejam contra os pontífices do
momento, que defendem acerbadamente suas posições antes de
bater em retirada, o que fatalmente termina por acontecer... (pois)
quanto mais progredimos no conhecimento positivo, mais vemos
aumentar o número de fenômenos inexplicados. “

e) Relaxamento administrativo

Restam os meios administrativos, especialmente da Previdência


Social, pois estão muito relacionados com a questão O.N. Todos os
que têm estudado a questão podem afirmar que a ação das O.N. de
todos os tipos custa somas colossais a todas as Previdências Sociais
de todos os países, porque provoca milhares de mortes trágicas,
doenças prolongadas, dramas dilacerantes, destinos miseráveis.
Que cada um dos interessados tenha um carma a sofrer é, sobretudo,
questão individual, que pode ser discutida entre conhecedores. A
maioria dos elementos do problema "Previdência Social" poderiam ser
transformados de um modo favoravel, se levassem em consideração
que o problema O.N. constitui evidência gritante. Porém se uma
comunidade ortodoxa (tal como a Ordem dos Médicos ou a dos
Arquitetos) se opõe a qualquer ação construtiva baseada no
reconhecimento da existência das O.N., que se pode conseguir dessa
enorme máquina administrativa embotada como a Previdência Social
Francesa? Recentemente. Jean V. Manevy publicou pelas edições
Balland um livro de 228 páginas intitulado: Uma medicina sem
doentes. Eis o breve resumo de Gérard Bonnot no Nouvel
Observateur de 11 de fevereiro de 1980:

"Para preencher o déficit da Previdência Social, Jean V. Manevy tem


uma receita simples e radical: é preciso mudar a medicina. A
Previdência Social foi concebida originalmente para assegurar a
igualdade dos franceses perante a doença. Acabou por se tornar um
tipo de máquina anônima, cujo papel é o de assegurar o
financiamento de uma verdadeira indústria da saúde. Indústria que
tem necessidade, como todas elas, de encontrar sempre novos
clientes, neste caso, representados pelos doentes. O autor não se
contenta em alinhar cifras e explicações. Ele expõe como jornalista a
inextricável mistura de despesas supérfluas e de economias sórdidas,
de autêntica abnegação e de preterições, de ciência e hipocrisia que
constitui hoje em dia o lote cotidiano de médicos na cidade ou em
hospital, apanhados como os doentes na ratoeira dos mesmos
mecanismos absurdos." Compreende-se, portanto, que não é
colocando o problema em termos exclusivos e computáveis, como o
quer o governo, que se organiza uma nova medicina mais próxima do
homem, fundada na educação sanitária e na prevenção.”

Acrescentamos: medicina fundada também no conhecimento de


TODAS as fontes de doenças, fundada num inventário exaustivo de
patogêneses, porque não se triunfa sobre a natureza sem se
submeter a ela, de todas as formas. Já se tem assinalado a existência
de novos incômodos e de poluições modernas. E a ecologia tem feito
excelente trabalho denunciando a negligência do setor público (ou
privado) perante a deterioração do ambiente. Estariam os ecologistas
realmente atualizados? Saberiam os advogados dos consumidores
que há uma imensa causa para defender: a luta anti-O.N., pelo menos
as O.N. que não cheiram a enxofre, aquelas que são devidas ao
telurismo, ao terreno, à moradia e aos materiais de construção?
Haverá enfim nesse setor pessoas informadas ou não, que sejam pelo
menos "abertas" e dispostas a um diálogo conciliador? Pode-se
levantar a questão: mas parece que a resposta será Não.
Infelizmente sempre se trata do mesmo imobilismo, da mesma
lentidão, da mesma ignorância. Não se pode responsabilizar ninguém.
O miiagre de uma administração que seja viva, rápida, diligente,
informada (e tudo o mais!) não está previsto para o fim do século XX.
Portanto, ousamos repetir com a maior seriedade que se a
domoterapia se tornar uma força tão oficial como a medicina humana,
com uma estrutura realista e dinâmica, a Previdência Social deverá
lhe consagrar milhões. Em seguida, ela economizará bilhões. As
doenças por O.N. seriam cada vez mais raras, restando apenas
doentes cujas dificuldades são devidas a outras causas, já
recenseadas aqui e em outros lugares. Mas quem mudará? Há pouco
tempo, denunciava-se que a Previdência Social levava 100 dias para
despachar um pedido de aposentadoria. Logo... Quem não está a par
dessas coisas?
Instituiu-se uma carteira de saúde habitacional. Tudo ali foi revisado:
pagamentos, entretenimento, direitos e deveres, etc., porém se
ignorou totalmente que uma habitação é uma entidade ativa sobre o
plano microvibratório, que pode se tornar patogênica ou mortal.
Discute-se muitas coisas úteis nos diferentes congressos H.I.M. e
outros. Mas o essencial é ignorado, desconhecido ou desprezado. A
confusão continua, mas a Mesmice se comporta bem. Não há perigo
de desemprego segundo os dados oficiais!

5. Sociedade técnica e filosofia social

Na imprensa, podemos ler (novamente) artigos que falam muito dessa


constatação lógica e desencorajadora: as pessoas decidem segundo
seus próprios interesses e desprezam os clientes-consumidores. Os
artigos? Eis alguns: "Energia elétrica e ambiente: uma combinação
sempre experimental", "Para a revista Que choisir (O que escolher?)
os especialistas não são peritos", "Missão da Nova Agência Francesa
de Energia: lutar enfim de modo eficaz contra a ditadura dos lobbies
petroleiros e eletronucleares" e assim por diante; denuncia-se,
denuncia-se...

a) Mata-se para fazer experiências!

"A seara vermelha de Mother Jones": o cabeçalho desse artigo afirma:


Uma pequena revista interiorana; repórteres que têm o ar de
estudantes inofensivos, mas que fazem a América tremer em suas
bases." Para a equipe de Mother Jones (publicação mensal de São
Francisco). "deveria haver 3 ou 4 Watergates por ano; simples
questão de vigilância ". Por que, como? Uma verdadeira saga do
crime industrial!
"Em seu mapa fixaram com tachas entre outros a NASA, a Ford e os
trustes farmacêuticos. Milhões de dólares em jogo e milhões de vidas
humanas em perigo. Decidiram defender essas pessoas.“
Esse gênero de crimes contra o homem existe em toda parte; mas
nos E.U.A. isto se reveste de mais acuidade, tanto em qualidade de
vilania como em quantidade financeira. Analisemos: mártires da
ciência sem o saber, os cancerosos têm servido de cobaias humanos
para a NASA, sem dúvida involuntariamente. A NASA é do governo,
mas no setor privado também ocorrem essas coisas. Colocou-se, por
exemplo, em serviço, carros assassinos com objetivos experimentais.
Pior para as pessoas esmagadas e para as crianças órfãs. Negócios
são negócios. Por outro lado, as mulheres tailandesas, os doentes
mexicanos e os jovens brasileiros têm sido vítimas (sem o saber) de
uma forma particularmente refinada de criminalidade industrial. Por
que? Como? Muito simples:
As empresas americanas usam o resto do mundo para desovar os
produtos tóxicos proibidos em seu próprio país. É dumping no duplo
sentido do termo (dumping significa ao mesmo tempo "vender à baixo
preço" e "depósito de sujeira"). Vendeu-se também um esterilizador
patogênico (muitas vezes mortal) a milhares de mulheres. Sabe-se
disso, mas não importa: os dólares antes de tudo! Foram também
vendidos milhões de pijamas cancerígenos tanto nesses países
quanto em Paris... É necessário nos deter neste ponto. Seria um livro
inteiro a se escrever sobre sujeiras desse gênero, as sujeiras político-
técnico-comerciais. Existem em toda parte, em nosso pequeno
planeta agitado e sofrido.

b) Uma nova religião

Não apenas se vendem porcarias, adornada de belos


nomes mentirosos, mas seguramente recusam-se as invenções (ou
descobertas) que prejudiquem as máfias dirigentes. Exemplos: os
fisiatrons de Solomidas ou a Energia Difusa do Espaço (a S.E.P.E.D.).
Aqui também haveria longas listas a citar. Mas por que o grande
público está ainda tão cego? Mesmo as elites técnicas ainda não
gangrenadas, sempre fascinadas pela idéia do Progresso (com P
maiúsculo)? Há muitas razões para essa situação um tanto paradoxal.
Luta-se e tenta-se controlar, mas a indústria digere a Ecologia e os
organismos internacionais de proteção ambiental não são oniscientes
nem onipotentes; faz-se tudo o que se pode denunciando os
escândalos... A seguir, acredita-se na nova religião: a da Ciência.
Como qualificou certa vez o Nouvel Observateur: "Esquecidos o
Larzac, as Cabras Amaltéias, a bioburlesca... os jovens franceses só
vibram diante de telescópios, ciclotrons ou computadores interligados.
Encorajada pelos Poderes Públicos, essa formidável explosão
científica tem seus templos, seu clero, seus fiéis... e sua "negação do
culto". Museus, estágios, cursos, filmes, revistas, livros. Sim: parece
uma nova religião. “
O resultado dessa cegueira alastrada é visível. Um mundo cada vez
mais impossível de se viver, e um grande vazio espiritual. Isso salta
tanto aos olhos que os ensaístas muito cultos, de espírito lúcido, se
perguntam se não é preciso "repensar a técnica". Este é o título de
uma obra de Phillppe Roqueplo (Ed. Seuil), cuja parte essencial pode
ser resumida como se segue:
A materialidade das técnicas lhes confere uma terrível opacidade,
razão pela qual ela não tem recebido toda a atenção que merece. A
técnica nasce e se desenvolve sem que o grande público perceba no
que consiste. Isto é feito por um pequeno grupo, afastado da multidão.
O vapor, a eletricidade, a química, a telemática, a energia nuclear
constituem, portanto, os fatos sociais e humanos de importância
absoluta (acrescentamos: poderosas fontes de microvibrações
patogênicas). Não parece essencial analisar seu caráter mais ou
menos inelutável, mais ou menos irreversível (por vezes mais ou
menos catastrófico) das opções tecnológicas e relacionamentos
sociais que às vezes elas impõem? Essencial também salientar os
efeitos de dominação que lhes correspondem? Essencial estudar a
fragilização devida à extrema sofisticação que caracteriza o
funcionamento das infra-estruturas materiais das sociedades ditas
"civilizadas"? Essencial se interrogar sobre a estabilidade do par
homem/máquina até o que se relaciona com os sistemas
incrivelmente complexos? Essencial se questionar sobre o que
significa a comunicação quando ela se reduz somente aos traços
materiais e materialmente veiculados entre aparelhos automáticos
sem alma? Essencial se perguntar o que vem a ser a noção de
responsabilidade quando a "decisão" atua entre uma multidão de
atores e que o mínimo desfalecimento de um dentre eles, o erro de
um executante inferior (voluntário ou não) pode bloquear totalmente
imensos conjuntos sociotécnicos? Não há risco, nessa sociedade (a
nossa!) de irresponsabilidade, irregularidade, violência, fraude ou
desordem? Pode-se melhorá-Ia controlando-a e instaurando
estruturas de ordem nessa saga anárquica e mortífera?

Amigo leitor, não seria necessário evocar esses fatos e levantar essas
questões neste capítulo versando sobre a sociopsicologia? Sim,
muito necessário, pois toda questão subentende também uma
multiplicação insensata de fontes de O.N., de sua intensidade
quantitativa, de sua virulência qualitativa, de suas patogenicidade
multiforme. Quanto mais a técnica estende seus tentáculos e se
insinua na vida do homo novaiorquino, mais a doença procria, mais se
manifesta - salvo quando se pensa bio. Seria possível com boa
vontade. Mas o pregão é: negócios são negócios. O dinheiro é rei.
Combater a técnica cega é lutar pela vida. Que homem sensato se
recusaria a ajudar essa cruzada, se conhece as razões e aceita as
exigências? Amigos, compreendam agora a razão deste longo e
denso capítulo, completamente "fora do assunto geo-bio", escrito
depois de ter sido pensado e vivido pelo autor e seus assistentes...

c) O lixo nuclear

Todos sabem que os resíduos nucleares envenenam 50 km à sua


volta. Eis alguns títulos de artigos da imprensa cotidiana e mensal:
"Os amigos da Terra e o superequipamento nuclear", "Um incidente
em Haia provoca viva cólera dos funcionários contra a direção", "O
programa nuclear tem necessidade de diminuir", "Quando os Verdes
ficam verdes também de medo", "Morrer pela energia? Nenhum meio
de lhe escapar", "Cada gigawatt exige sua porcentagem de vítimas",
"O nuclear parece menos cruel que o carvão, mas isto não passa de
aparência", etc.
Aqui se encaixam outros títulos: "Plogoff: os dossiês falsificados das
E.D.F.", "Independência energética ou técnicas perigosas,
dispendiosas e inúteis?", "Um relatório oficial de nuncia os riscos do
superequipamento das centrais nucleares", "Vamos todos explodir
com as armas do Juízo Final", "Os riscos de morte-próxima estão lá",
"Os artigos mentirosos dos jornais venais", etc.
As bobagens mortais continuam, sem esquecer as hastes de Seveso,
os hormônios da carne, etc. Uma selva de danos dissimulados! Para
tenninar, uma pequena menção: tem-se em vista substituir o ladrilho
feito de terra cozida por um plástico, ou complexo polímeros.
Decididamente fica-se louco sem o saber...

d) Elogio ao bom senso

Tudo o que precede se originou do complexo de egoísmo do qual o


homem está (também) superequipado. Ele ambiciona ter, entesourar,
possuir e conquistar sem limites, pois isso está em sua natureza. Os
liberados e os sanos são raros. A confusão é um aspecto normal da
atividade humana. Faz-se mais de que se deveria fazer para acumular
o que se deseja ter. Denunciamos aqui os aspectos menores dessa
exploração do consumidor pelos vendedores de serviços com ou sem
fornecimento de aparelhos ou de material. Exemplos variados sem
ligação entre eles:
Reforma de um imóvel. Oferece-se todo o nec-plus-ultra: marcenaria
metálica, vidraria isolante, aquecimento, sanitário, ordem estabelecida
do madeiramento, cúpula abobadada sob as varandas, estufa em
modulite, instalação elétrica para fins múltiplos, revestimento de chão
em lã acrillzada, sem esquecer uma espessa camada de fibra de vidro
isolando o telhado. Você estará assim completamente encerrado em
um agradável quadro de vida combinado de acordo com sua imagem
indicadora de perfeito cavalheiro da habitação moderna. Terá criado
uma base eficaz para a artilharia ligeira ali contida. Quem pensa
nisso? Absolutamente ninguém (ou muito pouca gente). Não se sabe
nada; então!...
Lê-se nas revistas esotéricas (muito numerosas e freqüentemente
muito úteis para abrir um pouco os espíritos resguardados pelo
consistente bom senso de sua incultura), anúncios sobre aparelhos
que detectam qualquer tipo de O.N.. Exaltam também os aparelhos de
proteção absolutamente polivalentes, os discretos exterminadores de
todas as vibrações suspeitas, os dispositivos de magnetização de
220V, as pirâmides que sem ruído farão com que todos os seus
pedidos sejam atendidos e mesmo (às vezes) com que sua
consciência seja ouvida (o ritmo alfa lhes proporciona tal desempenho
que deixa pasmado um guru natural do Himalaia). Nem tudo isso
é invariavelmente falso ou inútil, ou mesmo exagero. Mas que
decepção para o comprador inexperiente. Informem-se antes da
compra ou testem bem por si mesmos através de R.M.
Uma nova forma de exploração, que movimenta muito dinheiro e cria
dramas dolorosos é a dos falsos médiuns, dos falsos
desenfeitiçadores, dos falsos mercadores de fortuna (ganhar na loto,
na sena... facilmente), dos falsos faquires (pois não existem
verdadeiros...). Apareceu nos jornais um fato típico: "Eles exploravam
a credulidade, dois "magos" africanos presos." Sem dúvida, os
espíritos fortes encontram nesses fatos uma motivação nova para
negar completamente tudo em matéria de paranormal. É tão cômoda
essa prática de racionalismo. Acham que têm razão, salientando os
atos vis das "ovelhas negras", desprezando-se o resto do "rebanho"
simplesmente vítimas de calúnias.
Tal tipo de confusão ocorreu no caso da maldição dos faraós
relacionada à descoberta de Tutancamon, ou com o feiticeiro do Gers.
Esse cidadão muito astuto se vangloriava de ter causado certas
dificuldades anormais aos campeões de futebol. Desejava provar aos
céticos que essa coisa existe.
Havia desenvolvido, sozinho, seus poderes ocultos, sua técnica de
radiestesia e de magnetismo. Servia-se do pêndulo egípcio, e explica
sua técnica a quem quisesse escutar. Como ele também sabia
inverter as coisas (fortalecer a equipe de futebol), imaginou-se que
poderia se tornar um sustentáculo para uma equipe de alto nível. É
para rir ou chorar? Nem um, nem outro. Esperemos. Este não é mais
que um pequeno início muito característico do fim de uma era. A era
de Aquário se inicia...

e) A viagem astral

Muito extraordinário, demasiado incomum, absolutamente incrível:


Rayrnond Réant é um parapsicólogo polivalente mas também um
experimentador fora de série. Ao lermos seus três livros, publicados
pelas Edições du Rocher, possivelmente ficaremos surpresos por
encontrar narrativas de proezas que outros realizam tão bem quanto
ele desde que o homem está sobre a terra. Proezas em psicometria,
radiestesia, leitura de pensamento, viagem astral, regressão às vidas
anteriores, ação telepsíquica, etc. Tudo isso é conhecido, classificado,
catalogado e estudado, por todos os tipos de científicos de espírito
aberto (o contrário dos R.B.B.) e ninguém se espanta mais. A maioria
das pessoas, mesmo sem nenhum dom particular, também consegue
esses feitos após treinamento adequado.
Em compensação, Réant e seus alunos (incluídos, os professores de
ciência) inauguraram um novo gênero de desempenhos: em viagem
astral, visitar nossos planetas e nossos dois luminares (Sol e Lua),
entrando em contato com seus habitantes. Vão a Marte, Vênus, Sol
ou Lua como vamos visitara Côte d'Azur ou o deserto do Saara. Eles
aí vão, sob sua direção, descrevem suas sensações, seus encontros
com os marcianos, venusianos, selenitas, solarianos... em suma, os
indígenas dos planetas. Ou então encontram os humanos mortos que
fazem seu turno planetário, o que segundo parece é um passatempo
"post-mortem" normal. Um passatempo cultural e espiritual, as
viagens formando a mocidade. E na eternidade todo mundo é
eternamente jovem...
Não é preciso dizer que essas viagens permitem ensinar (sem custo)
muito mais coisas sobre a biosfera desses planetas de nosso sistema
solar do que podem apreender os nossos astrofisicos com a ajuda
das dispendiosas sondas que os exploradores técnicos tanto
enaltecem. Visto que das viagens astrais de ordem planetária de
Raymond Réant participam científicos e universitários, são passíveis
de se acreditar conforme a respectiva descrição (porque é muito
desorientador estar ali sem corpo físico). A viagem astral é muito
conhecida e estudada atualmente. A novidade de Réant é a escolha
do lugar alvo: os planetas. Levantamos a questão: quando haverá
cursos práticos de viagem fora do corpo para científicos
exploradores? Que o R.B.B. sorria, é de seu interesse que o cético
preconceituoso negue, isso toca a ele. Mas ainda ali também existe
um imobilismo oficial (com secreto rancor e provocação tenaz).
Imagine o astrônomo racionalista diante de quem evoca a
possibilidade da exploração de um planeta em se indo lá em vez de
observar, de longe, através de lunetas do observatório. E imagine
também a cabeça dele quando essas viagens em corpo sutil se
tornarem coisa comum...
Por que evocar aqui esses fatos tão distanciados de nosso tema
central O.N. / O.B.? Pelo motivo de estarmos na presença da mesma
cegueira intelectual, do mesmo partido preocupado em conservar o
conhecimento atual, da mesma crença de ver se desmoronar esse
colosso de pés de barro: a visão newtoniana-cartesiana do Cosmo.

6. Ecologia das ondas nocivas

Nada seria demasiado para elogiar o importante e útil trabalho dos


ecologistas e a oportuna atividade dos grupos de defesa dos
consumidores. Havia (e haverá cada vez mais) bons combates a se
travar, carências a assinalar, perigos a salientar e atos desonestos
que estigmatizam na maior parte do mundo moderno. Os ecologistas
e grupos de defesa são apreciados por sua lucidez, sua coragem, sua
diligência, e sua inteligência. Mas existem sempre os inimigos,
tangíveis, perceptíveis e acessíveis.
Pouco a pouco, o ambiente atual se torna mortal: o escândalo é
assinalado e lamentado: isso está absolutamente correto. Todas as
fontes de poluição ali se classificam: alimentos falsificados, ar poluído,
normas saiútárias desprezadas, escândalos imobiliários, irradiações
de legumes, má qualidade da água, etc. A produção de eletricidade
obtida por fissão do átomo é ameaçadora: da mesma forma que o uso
intensivo é inconsiderado de todas as radiações ionizantes. Denuncia-
se a nuclearização. Assunto inesgotável. Não há como discordar dos
autores (anônimos) de um panfleto de humor negro (128 páginas)
recentemente publicado pelas Edições de l'Assomoir no qual,
apoiando-se em 72 citações inesquecíveis dos princípios que
governam o nuclear, demonstram que sobre esse assunto (que se
relaciona com toda a população do globo), não sabemos quase nada,
contam-nos muitas mentiras e muita estupidez.
Após um trem vem sempre outro, diz o letreiro da S.N.C.F. A centena
de páginas densas desse brilhante ensaio prova também que as
fissuras do relatório oficial podem ocultar fissuras de um outro tipo,
perigosas de outro modo...
Essa luta dos pequenos ecologistas contra as grandes multinacionals
é absolutamente digna de encorajamento. Aplaude-se e, se possível,
milita-se nos Grupos de Sobrevivência. Mais uma vez, nem uma
palavra sobre ondas nocivas tais como descritas neste livro, nenhuma
alusão ao oceano vibratório que é também uma das latas de lixo da
ação da tecnocracia. Não se posiciona "contra". Ignora-se. Pode-se
falar de uma coisa inexistente? De sorte que a ecologia das O.N. está
para ser criada em todos as peças, e um dos objetivos de nosso livro
é favorecer o nascimento e o desenvolvimento de um movimento que
a consagre. Há uma enorme quantidade de trabalho por fazer; um
trabalho PARA e COM uma boa companheira de viagem: a Verdade.

7. Metafísica das ondas nocivas

Uma vez conhecida, admitida, por vezes vivida tragicamente, a


existência das O.N. pode fazer o homem inteligente refletir (Isto é,
lendo nos fatos) e desenvolver a questão: "Qual é o sentido metafísico
dessa formidável presf!nça de microvibrações, favoráveis ou
desfavoráveis (às vezes neutras) na perspectiva do futuro humano? O
que o faz levantar essa questão, por si mesma uma visão semântica
identificável?”
Como o sabem nossos numerosos amigos, leitores de nossas obras e
artigos, ouvintes de conferências, alunos de cursos, consulentes de
todo gênero e correspondentes do mundo inteiro, o homem designado
pelo nome de Jacques La Maya é, antes de tudo, um adepto do yoga
desde 1925. O yoga dos-Iogues, não é preciso dizer, e não somente o
yoga dos professores e divulgadores; esse yoga nos forneceu um
imenso quadro de referência para situar todos os fatos de ordem
humana, terrestre e cósmica. Entre as espiritualidades orientais,
representa para nós a soma mais completa e coerente (de origem
exclusivamente experimental) de todos os dados que se relacionam
ao destino humano e ao futuro universal. Pelo estudo de sua cosmo-
antropologia (originada da trilogia: Samkhya, Vedanta, Tantrismo)
conclui-se, com um tipo de arrebatamento intelectual, as derradeiras
causas e as leis concretas da Manifestação cósmica (todos os
fenômenos visíveis e invisíveis). Compreende-se o encadeamento dos
efeitos e das causas em todos os estágios do real (perceptível ou
sutil).

a) Carma e Darma

As noções de Carma (o que suporto em razão do que fiz) e de Darma


(o que devofazer em razão do que sou) fornecem as chaves de um
grande número de situações existenciais incompreensíveis,
enigmáticas, revoltantes e estranhas...
Certos doentes incuráveis dirigem-se aos filipinos, com o coração
repleto de esperança, e escutam: "Por você não há nada a fazer; seu
caso é comum, e tecnicamente falando seria fácil curá-lo, se não
existisse a razão de ordem puramente cármica em virtude da qual
deverá sofrer nesta vida o efeito do choque "do retorno" do que fez
em uma existência anterior.”
Enfim: nenhuma idéia de recompensa ou castigo em tudo isso, mas
uma simples causalidade trans-natal. A ação exercida dá lugar a uma
reação sofrida. O assassino é assassinado; o homem generoso será
recompensado mais tarde. Justiça transcendente, se assim quisermos
entender...
Quando se considera esse aspecto da aventura humana sob o ângulo
acima (descrito), ficará claro que as aparentes anomalias do jogo
"O.N." se tornarão muito explicáveis. Um indivíduo resistirá onde toda
a sua família vai sucumbir. Ele "deve" sobreviver. Um outro (um
homem corajoso) irá de desdita em desdita, enquanto um velhaco
sempre terá "sorte". A Divina Comédia é representada em mil atos
diferentes, jamais idênticos. É vítima das O.N. aquele que deve ser.
Não se deve concluir de jeito nenhum que essa seja uma justificativa
para não se fazer nada nem lutar. Quem sabe a cura não está
implícita no carma do doente? Quem sabe se não está no destino
desse pobre João ninguém se restabelecer e realizar seu ideal? E
quem sabe você mesmo não tem um papel tutelar a desempenhar
com relação a outrem em algum assunto?

b) Ação justa

A metafisica das O.N. é semelliante a da psicanálise yoga. As


impressões latentes do passado longínquo (das vidas anteriores)
estão sempre vivas, são as samskaras. Os engramas estocados em
nosso ser itinerante (que passa de vida em vida) devem um dia
atualizar-se, e tudo é admiravelmente sincronizado para que a vítima
(que foi um dia, "culpada") habite a casa funesta, suporte os influxos
maléficos, etc.. possivelmente até o fim de seus dias ou, talvez,
temporariamente. O antídoto existe, ele aparece, chamado no dia e na
hora determinados pelo Destino. Mas é preciso tomar iniciativas, fazer
qualquer coisa, mexer-se. Ajude-se e somente então o Céu o ajudará.
É preciso acrescentar que todos podem desempenhar papéis
caridosos e generosos, altruístas e fraternais, ajudando o próximo
nesse campo, divulgando a todos tudo o que este livro reveia, para
que tenham lugar as mudanças necessárias. Portanto, em resumo,
visão gIobalizante e ação desinteressada. Isso também vem do Yoga
sem ginástica! Para melhorar a humanidade, agora e no futuro.
Citamos em anexo as melhores obras que convém ler e meditar, caso
se deseje aprofundar-se na metafisica "vivida" da existência, e, por
conseqüência, no setor especializado das O.N., uma das faces
disformes do Universo, onde cada um de nós, pequeno centro de
consciência, deve lentamente passar das terras baixas do instinto aos
cumes da racionalidade antes do salto supremo rumo aos Himalaias
do Ser.

8. O fim dos tempos e o mundo do futuro

Os liberados de todas as correntes espirituais terrestres, assim como


os esotéricos de todas as tradições, sabem que o Tempo não é um
constituinte cósmico linear, mas um tipo de entidade viva cuja curva
de desenvolvimento é cíclica. Do mesmo modo que a vida de um
indivíduo se compõe das etapas nascimento, crescimento, idade
adulta, velhice, declínio e morte, da mesma forma, a História Humana
desdobra seus aspectos evolutivos segundo ciclos rítmicos e não em
linha reta, como o imagina o bom senso. Há o momento de passagem
de uma idade à outra e as épocas de mutação de uma era à seguinte.
Neste fim do século XX, vivemos uma dessas épocas limítrofes. Seria
fora de propósito evocar aqui noções de percurso de ciclologia e de
escatologia (outros o fizeram, ver bibliografia). O que importa é saber
que nosso atual Fim dos Tempos, (entendam: o fim de CERTO
PERÍODO DE tempo no sentido transitório, e não aquele absurdo Fim
do Mundo) fará a humanidade passar do estado onde se encontra no
XXº. século à etapa seguinte - muito diferente em todos os pontos de
vista dessa em que estamos, e do que fazemos atualmente. Aqui
estão os aspectos diversos e significativos:
- Desaparecimento das religiões restritas e dogmáticas em proveito de
uma espiritualidade universal e experimental (isso vem ocorrendo a
olhos vistos).
- Desabrochamento das teorias científicas em visões de metafísica
vivida, e descoberta de uma Consciência Infinita no coração da
matéria (ver Gnose de Princeton, o movimento PSI, a revista me
Millénaire , etc.).
- Desaparecimento dos particularismos nacionais, étnicos, políticos e
sociais, na acolhedora unidade de uma fraternidade originada de
modo muito natural numa nova visão da Sabedoria das Coisas.
- Uma Idade de Ouro após uma Idade do Ferro. Eis porque estamos
assistindo a tanto desenvolvimento (do que havia permanecido
oculto). Exemplos: a pesquisa científica em física do infinitamente
pequeno que se desabrochou na Gnose de Princeton (os sábios e a
busca de uma religião, dizia o subtítulo do célebre livro de Ruyer): a
metafisica (tão honesta) dos anos 20 que se expandiu na
parapsicologia dos anos 80, em psicotrônica, em todos os tipos de
investigação PSI, o evidenciamento da convergência entre a filosofia
científica mais avançada e as espiritualidades orientais mais antigas
(O Tao da física: que magnífico título!). Existem centenas de
exemplos desse gênero.
Esses são alguns casos admiráveis dentre uma multidão fervilhante:
os sinais do Fim dos Tempos (o fim de UM tempo). Caminha-se para
um novo tipo humano, não mais o supertecnocrata
hiperintelectualizado, mas o indivíduo enfim consciente de seu
verdadeiro status ontológico: criança do Cosmo e filho do infinito. Uma
criatura dotada de novos sentidos, um vidente que contempla o
Fundo-das-Coisas, um liberado vivo que conscientemente joga sua
partida com o Absoluto, representa a Divina Comédia aqui totalmente.
Não haverá mais O.N. ou O.B. Tudo será claramente adequado ao
seu objetivo. A terrível guerra secreta das O.N. dará lugar ao
maravilhoso paraíso vibratório onde tudo será Alegria. Perfeição.
Harmonia. Está lá, diante de nós, talvez demasiado longe; mas não
ainda aqui e agora. Estamos ainda sob o perfil dos velhos
condicionamentos; o ódio individual e coletivo não está ainda extinto.
Não temos ainda relação com os amanhãs que virão, mas vivemos
com vista no presente que escraviza a maioria dos homens. Por
algumas gerações ainda, precisaremos sofrer a ação crítica dos
"verdadeiros mestres do mundo", assim como as misérias
catalogadas das poluições, com cuidado. Sofrer também os influxos
sorrateiros das O.N. como guerras destrutivas que se travam em céu
aberto. Para aliar todos os espíritos lúcidos e corações valorosos em
nossa luta pela promoção de uma humanidade nova, a presente obra
foi pensada, escrita e publicada - depois de ter sido vivida nos
remoinhos do cotidiano.
Mas se este capítulo (cujo conteúdo espantará certos leitores) ostenta
suas conclusões em um tipo de azul etéreo, acima da confusão das
paixões bestiais e das virulências vibratórias, não poderá
verdadeiramente desempenhar seu papel útil se não o fizermos seguir
de um complemento prático sob forma de uma série de notas
destinadas a completar todos os pontos de nossa exposição sintética,
notas que não pecam pela carência de sentido, mesmo sob a forma
de indicações técnicas no fim do capítulo, no corpo da obra. Você vai
encontrar endereços, indicações bibliográficas, últimos conselhos, etc.
Terá, assim mesmo, que ir um pouco mais longe em suas pesquisas,
para tomar decisões práticas imediatas. Essas decisões que podem e
devem mudar beneficamente o curso de um destino: o seu...

Acreditamos ter feito um resumo da psicologia das O.N./O.B.,


examinando muitas facetas da verdade prismática centraI: o mundo
físico é o terminal de um imenso e complexo ordenador cósmico. É
necessário explorar todos os aspectos, mesmo sofrendo abalos
semelhantes a revoluções copernicanas. O que prima aqui é a
verdade das coisas, e não a pobre verdade provisória dos
pesquisadores - teólogos, emparedados nos dogmas da inteligência
científica - e às vezes subornados pela grande indústria.
Sobretudo, o que também importa é viver face à vastidão do Real, de
todo Real que não pode ser mais do que fantástico, na medida do
grande Alguém que, no infmito de sua Plenitude, o concebeu para
alegria de nossa descoberta. Aqui, agora, por nós todos...

Nota otimista:

O leitor inteligente (e você é, pois este livro está entre as suas mãos!)
não pode se eximir de pensar ao ler o fim deste novo capítulo: Uma
vez que tudo está descoberto, analisado, destrinchado, pesado,
flexionado por inúmeros conhecedores (La Maya é um entre muitos
outros que se lhe equivalem ou ultrapassam), não é possível que não
haja mudanças, à procura da Beleza, da Verdade, do Bem e do muito
Melhor, ainda indefinível, cuja sombra se insinua no horizonte dos
amanhãs que cantam.
Assim ousamos afirmar que estamos indo bem. Uma imensa onda de
fundamentos agita atualmente a alma-grupo da humanidade.
Caminhamos para a verdadeira vida. Qual vida? Ora: a sua!

X
Perguntas e Respostas; Diálogo Autor/Leitores
Depois da primeira edição deste livro, temos recebido muitíssimas
cartas, mantido muitas conversas consultivas, telefonemas e mesas
redondas com nossos leitores, correspondentes, ouvintes de
conferências e de cursos. Temos sido interrogados sobre pontos
teóricos e práticos, não necessariamente sobre O.N./O.B., mas
também sobre vários dos assuntos tratados na presente obra. Por
sermos freqüentemente solicitados a não negligenciar tais aspectos
aparentemente colaterais ao assunto principal, nós lhes consagramos
este capítulo especial, sobre assuntos diversos.

Pergunta: Existe o caso onde não há absolutamente nada a fazer


para sanear uma habitação do ponto de vista microvibratório?

Resposta: Sim, é possível, e já o citamos. Existem os edificios


"incuráveis" nos quais freqüentemente ocorre um excesso de nodos
complexos, com acúmulo de O.N. num mesmo lugar, uma espécie de
represa permanentemente realimentada. Isso, entretanto, é muito
raro. Foi citado o caso de uma salsicharia em Aulnay-sous-Bois que
parecia se autodestruir, um loteamento nos U.S.A. que foi
inteiramente arrasado para dar lugar a um estacionamento. Eis aqui
dois casos expostos com mais pormenores:
1º. Caso. Superpoluição muito concentrada

Eis o que aconteceu há alguns anos a um radiestesista. Um de seus


amigos lhe pediu, antes de comprar, que "visitasse" e "auscultasse"
uma linda casa nos Flandres franceses. Todas as noites sua mulher
sentia ali indisposições físicas insólitas, de onde a idéia de uma
inspeção detalhada, sob medida... Ele começou pelo terreno
circunvizinho; mal começara, foi tomado por um tipo de angústia
sufocante e de "ondas" imprecisas se manifestando nos membros
inferiores. São 16h30. Ele "vomita" o almoço; anda em diagonal pela
pradaria em direção à casa, com a vareta na mão. E obrigado a parar,
sente-se mal, fica lívido e, de repente, sente-se completamente
"exausto". Ele desiste e vai tomar um conhaque no bar da esquina.
Examina o pêndulo para ver o que poderia ter acontecido durante o
curso dessa estranha prospecção. Ora, ele se dá conta de que havia
perdido "o dom"; pêndulo e vareta não "funcionam" mais; nenhuma
reação! E isso depois de 45 anos de prática e progresso contínuos.
Foram feitas "correntes magnéticas" em todas as reuniões de
seu clube de radiestesia; mas o "dom" voltou tão fraco, que ele não
mais conseguiu trabalhar com o pêndulo daí em diante...
Casa protegida ou enfeitiçada? Ele não sabe, mas tem motivos para
desconfiar. É tudo. Constitui prodigioso efeito espetacular sobre a
vítima e sobre as testemunhas oculares. Ele deve ter penetrado na
aura do lugar, protegido por uma grelha formando gaiola de Faraday
psíquica. Pode-se "erguer" tais grades (naturais ou deliberadamente
criadas) com as formas adequadas, pelo trabalho com os pêndulos
hebreus... e muita experiência. O número 7 da revista PSl
lnternational fala sobre isso na entrevista de Jacques Ravatin para
Joël André.
2º. Caso. Este é completamente diferente, mas também
desesperador. Na região de B... na França, existe uma casa
de câncer. Numa grande propriedade agrícola, constatam-se graves
perturbações fisiológicas. Impossível encontrar um "bom" lugar para
colocar uma cama; todo mundo está doente ou canceroso. Tenta-se
utilizar diversos meios para encontrar uma saída; mas, precisamente,
não há saída. Os psicométricos "vêem" que o editicio está construído
sobre antigos subterrâneos onde estão enterradas pessoas atingidas
pela peste. Poderia uma nova casa ser construída ali? Um geobiólogo
sério e competente pesquisa o terreno no próprio lugar. Além disso,
uma senhora de Paris, muito boa radiestesista, aplica o pêndulo sobre
a planta, constatando uma pequeníssima zona boa ou passível de
construção. Notáyel concordância entre o trabalho sobre a planta (de
Paris) e do geobiólogo (sobre o lugar e sem pêndulo). Cada um
desses operadores ignorava o trabalho do outro. Finalmente, sendo a
zona sã tão reduzida, abandona-se todo o projeto de construção.
Existem, portanto, casos, tal como esse, quase sem esperanças no
que conceme a uma eventual neutralização. No quarto de dormir e
sob o leito de 1,20m de largura foram encontrados NOVE
cruzamentos de ondas nocivas, e a bússola se desviava em 180º
sobre o cruzamento mais patogênlco desse verdadeiro nó de
víboras... vibratórias.

Pergunta: Assunto de terminologia: Você está satisfeito com as


expressões ou termos técnicos utilizados no livro?

Resposta: Sim e não. Sim, porque no momento não havia outros e os


significados são suficientemente claros. Não, porque forjadas a
granel, as expressões correntes acarretam matizes de interpretações
às vezes indesejáveis. Os formologistas contemporâneos, por
exemplo, têm substituído a expressão "emissão devido às formas"
pela de "ondas de forma", mas suas razões não são muito
convincentes. Conforme o mesmo rigor semântico, poder-se-ia falar
não apenas de "ondas nocivas", mas também de influências nocivas,
poluições vibratórIas e radiações antibióticas (contra a vida). A palavra
a ser mudada é "onda": ela é, sem dúvida, uma relíquia da nova moda
da T.S.F., a partir da expansão da arte do pêndulo. Classificam-se
como ondas tudo o que se propaga sem afetar os sentidos. Mas pode-
se sempre adotar vocábulos mais adequados. Outro problema
levantado por alguns de nossos correspondentes é o da designação
incontestável do especialista em matéria de O.N. Tem-se proposto:
operador especialista, radiestesista em O.N., conselheiro em O.N. O
geobiólogo, por defrnição, dedica-se a todas as poluições antibióticas,
invisíveis e presentes. Se não houvesse ondas nocivas, sua
existência não teria sentido: pode-se dizer, que a geologia e a
geofísica se encarregariam de tudo. O debate continua aberto: não
tomamos posição no momento. Voltaremos a falar nas edições
sucessivas da presente obra.

Pergunta: Como você situa, em matéria de O.N. (detecção), a


eficiência da radiestesia clássica em comparação com a
da geobiologia, atualmente em pleno movimento progressivo?

Resposta: Até aqui, e no conjunto, a radiestesia funciona na base de


um dom, de uma sensibilidade, de um instinto, de uma experiência
vivida de uma certa realidade, ou melhor: de uma certa forma de
realidade tangível. A partir daí, elaboram-se métodos mais ou menos
empíricos, ainda que freqüentemente eficazes, sobretudo quando não
se tem outro processo de detecção. O radiestesista é freqüentemente
um autodidata (nem sempre, é claro, pois pode haver médicos,
engenheiros e universitários que praticam a arte do pêndulo) com
tendência a ver APENAS algumas das fontes de O.N. (água
subterrânea, por exemplo) e negligenciar outras...
Tendo naturalmente feito estudos superiores, o geobiólogo é dotado
de espírito mais científico; não se envolve com um único índice, mas
fará comparações com múltiplos fatores (fontes de O.N.), procedendo
a verificações metódicas. Sobre um índice já detectado diretamente
pela sensibilidade pendular, através do trabalho com vareta ou com a
própria mão, procederá a um arremate muito "consistente" através de
aparelhos de física tais como: magnetômetro, detector eletrostático,
sonda magnética ultra-sensível, indutoscópio, contador de Geiger-
Muller, ionômetro, etc.
Essa confrontação permite obter muito mais eficácia na radioscopia
vibratória de um lugar, podendo-se detectar com precisão os efeitos
secundários de eventuais anomalias (como, por exemplo, as
anomalias magnéticas flutuantes), as quais são geralmente
desconhecidas pelo radiestesista clássico, ainda que representem
freqüentemente um papel capital no risco geopatogênicode uma casa.
A geobiologia é uma ciência (exata) dotada de constatação e efeitos
reproduzíveis; será cada vez mais utilizada, a partir de seus atuais
progressos. Seu estudo implica no das disciplinas correlacionadas
(como a geofisica, a bioeletrônica, o magnetismo físico, a geologia
clássica, a hidrologia e outras disciplinas afins), ciências que precisam
ser aprofundadas e assimiladas.
Em resumo: a radiestesia e a geobiologia deveriam ser
complementares, a primeira servindo de introdução à última. O melhor
"utilizador de pêndulo" terá sempre interesse em se qualificar como
"perito" tornando-se também geobiólogo, depois de ter empreendido
os estudos necessários, e feito garantir esse título pela Comissão
Européia de Pesquisas em Geobiologia baseada em Eberbach, até
que algum Centro Francês esteja habilitado a fazê-Io em nosso país.
O operador perfeito será provavelmente 30% radiestesista e 70%
geobiólogo; essa dupla qualificação parece ser um imperativo na
seriedade da pesquisa neste mundo complexo das O.N. e O.B.
Tudo isso se refere unicamente às O.N. concretas, deixando
completamente fora o assunto das O.N. abstratas, tão reais e
patogênlcas quanto as outras, mas atuando sobre os registros mais
sutis da vida cósmica e humana.
A entrada em cena, talvez em breve, da formologia e da radiônica
poderá também, sem dúvida, ao mesmo tempo tomar complexa a
questão e oferecer uma gama mais vasta de soluções aos problemas
de detecção e neutralização. Os trabalhos de síntese serão então os
bem-vindos, para esclarecer e prestar o melhor serviço possível ao
nível da vida prática, a todos aqueles que suportam o desconforto
vibratório do mundo moderno.

Pergunta: Como detectar uma ave rara, cheia de qualidades e sem


defeitos, entre os operadores em O.N.? Haverá um meio para realizar
tal seleção, em, por exemplo, radiestesia de E.d.F.? Um BOM meio...

Resposta: Sim, nesta seleção pode-se empregar ao mesmo tempo


radiestesia mental (quadrante 0 a 100) e radiestesia de E.d.F.
(quadrante psicométrico regulado por A. de Bélizal; ver seu livro). Ver-
se-á então a que ponto é justa a classificação estabelecida por um
grande especialista na matéria. Repetimos sem comentários o que ele
nos diz: "Desde que se trate de detecção, em seguida de
neutrallzação, podemos nos encontrar diante de quatro "psico-tipos":
a) pessoas eficazes e íntegras (é o ideal...); b) pessoas íntegras, mas
não eficazes (lamentáveis): c) pessoas íntegras e competentes, mas
que têm um psiquismo "orientado" pelo fato de terem inventado um
aparelho ou criado uma teoria, seguindo uma ÚNICA pista (isso não é
quase fatal?); d) enfim, pessoas nem eficazes nem íntegras, mas
ardilosas como em todos os outros campos.
Conclusão prática: trabalhar bem com o pêndulo antes de toda
decisão importante. Isso é de bom senso, sendo também um exercício
comprobatório (quase) imediato.

Pergunta: Pode-se servir do vitalímetro Simoneton para verificar à


distância se alguém está afetado por O.N. ?

Resposta: Sim, é possível; eis como operar:


Em relacionamento dinâmico com a "resposta" anterior, pode-se
efetuar facilmente a experiência seguinte com um vitalímetro
eletrônico contendo um quadrante (sim, um quadrantel) e uma
superficie para "pendulação". Esse aparelho foi concebido pelo
engenheiro A. Simoneton (especialista no estudo das radiações
emitidas pelos corpos vivos) e construído pelos Estabelecimentos
Marion, no endereço: 175, Rua Lecourbe. Paris XV.
Seguindo as instruções bem claras e detalhadas que acompanham o
vitalímetro, proceder como se segue: coloca-se no local adequado o
testemunho de um sujeito que habita uma casa com suspeita "de
O.N.". Mede-se em angstrõns (Â) a vitalidade do sujeito; imaginemos
que o quadrante forneça uma leitura de 6 mil Â. Coloca-se então o
mesmo testemunho no centro do decágono (polígono de 10 lados
desenhado em papel e fornecido junto com o aparelho). Ao fim de 30
segundos mais ou menos, o sujeito - se estiver sob ação de O.N. - é
momentaneamente desimpregnado das mesmas, e essa limpeza
concerne também ao testemunho. Recoloca-se em seguida esse
mesmo testemunho sobre o vitalímetro, repetindo a medida em  no
quadrante. Encontra-se então geralmente uma cifra de vitalidade
maior que a primeira: por exemplo, passa-se de 6 mil a 10 mil Â.
obtendo-se assim uma idéia precisa da perda de vitalidade sofrida
pelo sujeito, em razão da agressão perpetrada pelas O.N. de sua
moradia.
Se o sujeito não está afetado por O.N., a cifra lida será a mesma
antes e depois da passagem pelo decágono. Podese acabar a
experiência colocando o mesmo testemunho sobre um dispositivo de
E.d.F. fornecendo magnetismo vital análogo ao magnetismo humano,
por exemplo, diante de um gerador do gênero SV 2. Após algum
tempo, o sujeito terá uma vitalidade superior a que apresenta
normalmente (por exemplo, passando de 10 mil a 13 mil Â); para uma
vítima das O.N., tal vitalidade será muito superior a vitalidade
patológica que costuma apresentar (passará, por exemplo, de 6 mil a
15 mil Â).
Experiência fácil, que se pode repetir, e que faz vibrar a corda
cartesiana de todos os apreciadores dos controles cifrados, pois é
quase matemática como resultado...

Pergunta: O que você acha de certos materiais utilizados atualmente


nas construções?

Resposta: Eis uma pequena nota a esse respeito, mas poderia se


dizer bem mais!
Vários depoimentos nos assinalam como fontes de O.N. um material à
base de areia e enxofre, passível de substituir o cimento na
construção. O interesse dessa inovação é unicamente de ordem
industrial e econômica, pois os países ricos em enxofre obteriam com
isso novos recursos. A argamassa de enxofre se aplicaria também em
outros campos, além da construção de casas: pisos de fábricas, pistas
de aeroporto, estradas, galpões de depósito, etc; poderia, segundo
consta, substituir o mármore. Aqui ainda, é louvável a engenhos idade
dos pesquisadores com as iniciativas anticrise. Questiona-se esse
material, no caso de ser classificado, ao lado do cimento armado e do
perpianho como fator de perturbações bióticas; seria preciso
conscientizar os construtores e substituí-Io por pedra, ladrilho ou
madeira... Pelos materiais "naturais", comprovados há séculos ...
Na mesma seqüência de idéias, nos foi assinalada a fibra de vidro,
utilizada para isolamento térmico. Ela apresenta grandes problemas
devido ao fato de que, disposta em camadas verticais e horizontais,
constitui uma gaiola de Faraday artificial, que detém os "bons" raios
cósmicos e telúricos. Isso é certamente nefasto para os habitantes
alérgicos. Por outro lado, certos aparelhos (entre os quais os
compensadores para O.N.) seriam como "abafados" neste ambiente.
A lã de rocha não teria os mesmos inconvenientes.
Eis outra coisa: numa região da França, para economizar energia,
acabam de construir uma casa particular segundo um processo
alemão há pouco introduzido na França. Sobre a laje de fundação,
montam-se blocos de estrutura feitos de matéria plástica ultradura e
extraleve (3 kg por metro cúbico). Eles se encaixam uns aos outros,
formando as paredes da habitação. Preenche-se de cimento no
interior dos blocos ocos, completando o circuito. Os revestimentos
exterior e interior são em pedra.. ladrilho, madeira, reboco, etc. As
divisões interiores e isolamento do teto utilizam o mesmo material.
Tudo isso está muito bem...
Mas o que detectaria um especialista em E.d.F. nesse material
composto de plástico e cimento? Fala-se de bons resultados nos
testes de resistência à água e ao fogo. Mas QUEM fala de testes de
qualidades favoráveis ou não à vida dos habitantes dessa casa.
QUEM? Acreditamos que aí deve haver algum problema. Mais um...
Pergunta: É verdade que a lâmpada a petróleo pode servir de
neutralizador?

Resposta: Sim, mas é preciso ponderar. Esse tipo de lampião pode


ser considerado como um neutralizador de O.N. enquanto gerador de
chamas, pois a chama é purificadora por natureza. Pode-se empregar
várias, mas sempre em número ímpar (1, 3, 5, 7, etc.). O poder de
neutralização aumenta muito depressa conforme o número de
lâmpadas utilizadas. Sua disposição geométrica pode também ser
eficazmente vantajosa, do mesmo modo que a regulagem da altura da
mecha. Pode-se testar através de radiestesia mental o número de
lâmpadas necessárias para algum caso segundo a graduação
negativa de um geodinâmetro linear de Altenbach e Legrais. Exemplo
concreto: uma lâmpada a petróleo que arde com chama clara (óleo
tingido de vermelho) de tipo Walter Kunnen tem raio de ação de 20 m,
se o lugar está classificado em -5, e isso vai crescendo até -35. Essas
cifras são fornecidas a título puramente indicativo: elas devem ser
controladas cuidadosamente na prática vivenciada. Porém entende-se
melhor o uso das velas ou lâmpadas a óleo nos lugares de culto e nas
peças reservadas para meditações de tipo elevado. Certamente são
colocados, em cada ponto, dispositivos eficazes não muito
trabalhosos para o usuário...

Pergunta: Como se situam atualmente os grupos alemães de


geobiologia?

Resposta: Leiam o artigo publicado na página 36 do número 4 da


revista Habitat et santé (inverno 1986); aí se faz um excelente
apanhado sobre o que convém tirar como "lição das coisas" da
reunião internacional do grupo Hartmann (11 e 12 de outubro de 1986
próximo de Heidelberg). Muito boa organização, demasiadas
hipóteses e certezas a respeito das redes H. e C. (e outras...).
Portanto, muitos acordos e dissonâncias, os científicos e os
pragmáticos, discussões apaixonadas e construtivas, mas salientando
um lado muito complexo dos fenômenos geopatogênlcos. Aspira-se
por uma colaboração Alemanha / França / Bélgica / Suíça...
Trabalhos edificantes com o geomagnetômetro. Testes
de variabilidade do geo-ritmograma. Esses testes são feitos com uma
pessoa situada em uma peça enquanto uma outra pessoa está
sentada (diante dela) em uma outra peça separada por uma parede.
Os alemães descobrem agora a energia biótica e as E.d.F.; resta
descobrirem o corpo espiritual dos sujeitos. Isso se fará pouco a
pouco no quadro do imenso poder gnóstico que se realizará daqui até
o ano 2000; todas as esperanças são, portanto, admissíveis.

Questão: Abstração feita às O.N., não há ainda muito a ser dito sobre
o câncer e sua patogênese?

Resposta: Sim, há muito a fazer. Eis aqui, entre outros, os Cinco


mandamentos da Academia de Ciências Americana a respeito da
alimentação para evitar o câncer:
- Comer menos gorduras (reduzir de 40 a 30% a percentagem de
gorduras nas calorias absorvidas).
- Ingerir mais fibras (frutas, legumes, cereais) em todas as refeições.
As fibras têm (isso é uma hipótese) a propriedade de capturar os
princípios cancerígenos, eliminando-os através das fezes.
- Abusar do beta-caroteno (folhas de cor escura gênero espinafre e
legumes, e frutas de cor laranja como cenouras, abricó, pêssegos...).
- Aumentar consumo de crucíferas (couve, couve-flor, couve de
Bruxelas, brócolis e todos os legumes da mesma família).
Indispensável.
- Renunciar aos defumados (fugir como da peste: presunto,
salsicharia, peixes defumados ou salgados e todas as carnes
contendo nitratos passíveis de se transformarem em nitrosapinas
cancerígenas).
Eis, portanto, um resumo muito sucinto das diretrizes oficiais
prodigalizadas aos americanos; são periodicamente atualizadas e
aperfeiçoadas. Por isso, reabilitou-se o uso de certas carnes de vaca
e de porco sob pretexto de seu teor de certas vitaminas e oligo-
elementos. Segundo os observadores competentes e independentes,
essa reabilitação seria menos um resultado da ciência que progride
que um enfraquecimento do lobby manteiga-ovo-queijo junto ao
Congresso. Manobra-se nos bastidores; aí também... os interesses!

Pergunta: O que há da parte das O.N. nos eventos como "guerra das
estrelas" ou acidentes rodoviários? Consideram-se as O.N. em
relação a isso?

Resposta: De fato, o presidente Reagan propôs uma nova estratégia


militar defensiva. Ela implica na utilização intensiva de raios laser, de
faíscas de partículas de emissão de microondas e de engenhos
espaciais. Procura-se dissuadir dizendo:
"Não tente me atacar, pois os golpes não terão lifeito algum. "No
âmago do problema O.N., pode causar inquietação o avanço do
formidável potencial agressivo dessas técnicas junto às populações
que vivem no campo da cortina vibratória que elas visam criar em todo
o conjunto, para que tal fronteira invisível seja verdadeiramente
intransponível. Em sua globalidade, esse sistema será, de acordo com
nossa descrição das O.N., como a bomba H em comparação a um
obus de canhão de 75: um verdadeiro "maremoto" de radiações
mortíferas, um dIsposItivo gigante de desequilíbrIo celular. Seria
preciso falar outra vez em aprendiz de feiticeiro? Estamos em plena
feitiçaria racionalista!
Na Alemanha, o engenheiro Robert Endrös estudou especificamente
a relação que se pode estabelecer entre numerosos e graves
acidentes de estrada por colisão frontal e a presença de zonas
perturbadas sobre o trajeto percorrido pelos motoristas. As vítimas
(pelo menos as que escaparam!) declaram geralmente que sentiram
um mal súbito, ou que tiveram um "obscurecimento da visão", ou uma
completa perda de memória. A pesquisa foi baseada em várias
centenas de casos diferentes de acidentes desse gênero (e durou
uma dúzia de anos).
Em todos os casos considerados de "causa inexplicável" foram
encontradas perturbações geofísicas do solo sob a estrada (cursos
d'água ou campo elétrico, por exemplo). Isso cria tal stress que há a
perda momentânea do estado de vigilância e freqüentemente
"dominação" psíquica impondo um tipo de forte "atração sobre" o
veículo vindo em sentido contrário. Haveria muitos pormenores a se
acrescentar a esse respeito, mas não podemos nos estender
demasiado sobre esse caso particular dos maleficios das O.N.
Lembremo-nos que foram elaborados emissores de interferências que
dispersam as microondas desfavoráveis do ambiente.
Os resultados obtidos são muito estimulantes, Resta, portanto,
generalizar esse sistema de prevenção, que permitirá salvar milhões
de vidas humanas, tomando a estrada aceitável, isto é, "normal" do
ponto de vista de seu estado vibratório.

Pergunta: O que se deve pensar dos refrigeradores e congeladores


quanto ao aspecto dietético?
Resposta: Normalmente, um refrigerador (ou um congelador) se
apresenta como um aparelho de real utilidade, pois permite conservar
frescos os alimentos que, de outro modo, poderiam deteriorar-se, pela
lógica (bioquímica). Ora, o refrigerador contém forçosamente uma
parte elétrica, e a corrente que a percorre (para assegurar o
funcionamento) transfere suas E.d.F. aos artigos que nele são
depositados. De sorte que os bons ovos frescos, os bons alimentos
biológicos (e todo o resto) perdem no mínimo 50% de sua energia
vital (e portanto de seu poder de manter a vida). Esse é um aspecto
pouco conhecido da poluição elétrica. É remediado com um compen-
sador que é também um gerador de O.B., ou com um dispositivo que
modifica as características da corrente e neutraliza as E.d.F. culpadas
desse gênero de detrimento. Prejuízo insidioso, silencioso e,
dieteticamente falando, perverso...
Pode-se igualmente remediar tal conseqüência instalando um
ionizador do tipo Ionotron (S.E.I.D., B.P. 28,59123 Bray-Dunes) ou um
compensador adequado para O.N. Procurar um bom especialista ou
utilizar o último SCAP do qual falamos antes, tipo 3C 3T (modelo 1987
de André Philippe).
De um modo geral, convém combater todas as fontes conhecidas de
O.N. na casa, pensando-se em como agir para combater os diversos
danos (se forem vários) provenientes de um mesmo aparelho e
convergindo sobre o mesmo lugar.

Pergunta: De tempos em tempos, constata-se que uma pessoa


inteligente e culta, surpresa com a pertinência das respostas obtidas
em radiestesia mental (seja por si mesma, seja por outro operador)
sente surgir nela essa interrogação, lógica e embaraçosa: Mas quem
então responde às questões vindas da radiestesia? E, de vez em
quando, a pessoa que "quer saber" nos solicita esclarecimentos. Eis a
série de soluções que se pode apresentar para designar a entidade
(animada ou inanimada) que nos fornece o esclarecimento necessário
em radiestesia mental interrogativa.

Atitude pragmática: pode-se dizer, como muitos adeptos


categorizados: "Não se sabe quem responde, mas que importa isso?"
O que importa é que a resposta contém a verdade, e, portanto, a
solução do problema. Por conseqüência, se tudo vai bem, não desejo
saber QUEM me diz SIM, NÃO, TALVEZ, etc.. seja através do
pêndulo, da vareta ou do detector táctil. Eu sei, e isto é suficiente...

Atitude psicológica: os psicólogos, que não são sistematicamente


"contrários" consideram que a resposta se origina do subconsciente
do operador: se forem junguianos, preferirão dizer que o pendulador
(a pessoa que manobra o pêndulo) recebe sua verdade do
Inconsciente Coletivo, o vasto conjunto de todos os arquétipos, de
todas as experiências humanas, resumindo: uma soma viva que,
contendo tudo, pode dialogar com o homem suficientemente "aberto"
para lhe inspirar confiança.

Atitude sapiente: o praticante do Yoga-dos-Iogues, o teósofo, o


homem de conhecimento, o Sábio, o esotérico teriam tendência a ir
mais longe, e dizer que é consulta aos arquivos akáshicos. Estes
constituem um tipo de biblioteca sutil contendo todos os registros de
todo o passado, presente, e futuro. Pessoas que, como os irmãos
Franeric (Ark'all) incursionam pela técnica da viagem mental (não
astral!) apreendendo tudo o que querem sobre os fatos que
constituem globalmente a aventura humana. Pode-se ler uma breve
narração desse gênero de incursão no número 7 da revista PSI
Internacional: Simplesmente fantástico!
Por outro lado, o R.P. Emetti Pellegrino projetou (com mais 12 físicos)
um aparelho complexo que permite extrair dos arquivos akáshicos
qualquer documento sonoro e visual. Não se pode falar aqui sobre a
exploração que os atuais Mestres do mundo têm interesse em manter
oculta, pois não é bom que certas verdades sejam conhecidas pelo
comum dos mortais...

Atitude ocultista: Visto que tudo é relacionado a tudo, porque minha


consciência concentrada não poderia entrar em contato com o
objetivo, que por sua vez responderia seguido o código adotado pelo
operador? Livrando-se da jaula cotidiana, sem dúvida!

Atitude aberta: aquilo que responde depende de minha orientação


mental. Pode ser a própria coisa em questão, ou uma criatura não
humana, mas amiga, ou um morto confiável, ou um aspecto do Divino
a quem posso contatar (a shakti do yoga). A questão fica em
suspenso. Quem se lamentará? Pode-se trabalhar sem compreender.

Pergunta: Você falou de ângulo de abertura ou de faixas de


receptividade dos sujeitos (você ou eu) em relação às microvibrações
(O.N. ou O.B.); Se existem sujeitos que são mais emissores que
receptores, como se situam eles no escopo de sua narrativa?

Resposta: É uma boa pergunta. Eis um fenômeno que tem sido


(muito recentemente) observado muitas vezes. Se o marido é um
emissor e a esposa um receptor, pode se produzir situações
complexas, lamentáveis e incompreensíveis à primeira vista. Eis um
caso observado na Alemanha e narrado por um geobiólogo:
A mulher está gravemente doente e hospitalizada. A peritagem
descobriu um cruzamento fortemente perturbado ao nível do coração
do marido que, por sua vez, está em perfeita saúde. Aprofundando-se
nos pormenores das casualidades em jogo, apreendeu-se que a
mulher, desde que se deitava com seu marido, colocava sua mão
sobre o coração dele. E, coisa ao mesmo tempo normal e rara,
captava a radiação nociva emitida naquele nível. O leito foi
naturalmente colocado em zona neutra. Tudo retornou à ordem, mas
não imediatamente, pois a esposa precisou passar por um período de
adaptação que necessitou de uma permanência de 15 dias em
hospital.
Uma razão a mais para recomendar a utilização de leitos gêmeos.
Com relação às camas, sabe-se agora que não há nada melhor que
os feitos inteiramente em madeira, sem nenhuma parte metálica. Esta
serve de captora e amplificadora das radiações diversas que saturam
o ambiente vibratório do mundo moderno, no qual existe tudo o que
falamos até agora, além dos feixes hertzianos provenientes dos
inúmeros satélites que transitam no espaço. É necessário dizer que
os colchões de molas são muito ruins sob o ponto de vista fisiológico,
pois os solenóides dos quais são providos são captores e
reemissores; sem dúvida, é necessário saber e admitir isto, realizando
experiências comparativas para comprovar... Poder-se-ia escrever um
livro interessante unicamente sobre a questão dos elementos
constituintes das camas, dos quartos e dos colchões, neste mundo
das moradias modernas.

Pergunta: Existe alguma novidade a respeito do timo e de sua


função, em complemento ao que já se sabe?

Resposta: Citamos Rémi Alexandre adotando as declarações do


professor Lotz. Pode-se ler que é uma questão de perturbação da
glândula timo. Devemos nos lembrar que o timo não existe mais nos
adultos, não podendo, portanto, desempenhar nenhum papel. Não
ignoramos esse simples fato de fisiologia elementar, mas a citação
não é nossa.
Entretanto, ter-se-ia muito a dizer a esse respeito, pois não se
enganam aqueles (curandeiros, videntes, radiestesistas
e metagnomos) que afirmam a existência, nos adultos, de uma
"função do timo" no corpo sutil (não no organismo físico). Afirma-se
até que o timo desaparecido poderia se reativar nos grandes místicos
(sobretudo do gênero bhakti) e que esse seria um dos aspectos tão
desconhecidos quanto imprevistos da palavra evangélica: "Não
entrareis no reino do Céu se não vos tornardes como crianças.“
No adulto, o timo pesa 0,8% do que pesava na criança (o mesmo para
sua parte etérea). Mas no místico praticante de yoga, essa glândula
pode ser totalmente recuperada, pois o corpo astral do timo (partes
afetiva e energética superetéreas) não desapareceu; ele espera, e o
amor místico lhe devolve vida e vigor. Logo, o reino dos Céus está ao
alcance da alma...
Pode se ler a esse respeito nas páginas muito reveladoras no livro da
grande iniciada Cajzoran Ali intitulado: Postura sagrada influencia
glândulas (editado nos U.S.A. em 1928) e que foi nosso primeiro livro
de "posturas" naquela época. Deve se notar que os homeopatas
praticantes da organoterapia dão receitas de "Timo" sob diversas
diluições e formas galênicas.
A respeito dos suicídios por ação críptica das O.N., o doutor
Quiquandon nos afirma o que se segue: "A geobiologia demonstra
bem (ver, a esse respeito, a bioeletrônica de Louis Claude Vincent)
que se produz um desregramento a nível dos receptores encefálicos,
que tem o efeito de provocar um desequilíbrio geral do organismo
com forçosa repercussão sobre o psiquismo, que leva à depressão
nervosa e a idéia de suicídio, tanto mais que os terapeutas alopáticos
encerram o doente num círculo vicioso, uma vez que os
medicamentos sobrecarregados eletronicamente (portanto com
polaridade elétrica positiva) são indutores de insônia, constituindo
verdadeiras drogas das quais o doente se tornará rapidamente
dependente...”
Ainda se pode acrescentar as seguintes afirmativas: Como cada
chacra corresponde a uma glândula endócrina e a um plexo nervoso,
aprende-se (na alquimia taoísta) a reativar o centro energético
relacionado ao timo. Estabelece-se uma ligação de sintonia entre a
força procriadora e a da glândula pituitária. Assim que o processo de
restabelecimento estiver bem conduzido, uma formidável revolução
rejuvenescedora se efetua, para alegre surpresa do interessado. O
corpo idoso volta a ser o de um adolescente, os cabelos brancos
recuperam sua cor e sua abundância juvenis, os dentes tornam a
nascer. Acreditamos que o vírus AIDS seja debelado porque só reage
pela carência do sistema imunológico relacionado ao timo. O vírus
ataca porque há de antemão carência no desempenho obscuro e
desconhecido do timo. O papel imunológico do timo é absolutamente
importante.

Pergunta: Você e outros autores falam freqüentemente de carma,


reencarnação, ocultismo, regressão às vidas anteriores... O que seria
isso?

Resposta: Dizemos que tal pessoa está doente em tal casa "por
causa das O.N." que agridem esse lugar, e que uma outra pessoa,
habitando a mesma casa e tendo o mesmo gênero de vida em nada é
afetada. Ousamos concluir então que isso é unicamente uma questão
de carma. Que queremos dizer exatamente com essa palavra e essa
afirmação decisiva?
Sob a perspectiva das espiritualidades orientais (yoga em
particular), a questão das vidas anteriores é resolvida de uma maneira
completamente experimental. O liberado-vivo (jivan-mukta) vê o ser
"itinerante" de cada criatura passando de vida em vida e colhendo o
resultado das ações realizadas no curso de cada existência. A
questão está, mais do que nunca, na ordem do dia (ver bibliografia).
Sob este ponto de vista, um destino particular do século XX é mais ou
menos telecomandado pela soma algébrica das "boas" e "más" ações
do sujeito, no passado global de sua aventura terrestre no plano
físico. O "bem" e o "mal" são aqui julgados, não segundo os critérios
de ordem moral, mas segundo a matemática evolutiva de cada
microcosmo vivo (você, eu, nós todos).
Nestas condições, parece normal (em última análise) que tal prova
seja sofrida por X para promover sua evolução, e que ela seja
perdoada em Y, que não tem necessidade dela no momento. X e Y
podem ser dois irmãos, marido e mulher ou amigos morando juntos.

A causalidade cármica é de ordem espiritual; ela transcende,


portanto, totalmente as causalidades que lhe são, por assim dizer,
inferiores na escala dos valores ontológicos. O resultado concreto
desse trabalho operativo nos postos de comando do Cosmo humano
é que um não poderá escapar da doença em tal momento de seu
percurso existencial, enquanto outro "ficará imune" como por acaso.
Os ignorantes dirão que é sorte, que ele nasceu sob uma boa estrela,
etc. Aquele que sabe (o iogue) não dirá nada; ele constatará que era
necessário que fosse assim e não de outro modo.
Não é preciso dizer que um ultra-racionalista erguerá os ombros
diante de tais afirmações. O conhecedor das "realidades profundas"
se cala por sua vez. Ele sabe que o mundo representa uma comédia,
da qual o homem comum não conhece nem a existência nem o
cenário; uma comédia divina onde, como tantos outros elementos, as
O.N. representam o papel que o Absoluto lhes determinou.
Essa noção de carma tem seu lugar aqui, pois lhe será feita alusão
várias vezes no curso de nossa exposição, que tenciona ser exaustiva
em seu gênero.

Pergunta: No que conceme aos aparelhos de neutralização e/ ou os


dispositivos de compensação, se começa a afirmar que tudo pode ser
eficaz ou ineficaz conforme o domoterapeuta-lnstalador possua ou
não possua o "dom". O que equivale a dizer que a coisa "salvadora" é
programada, de qualquer maneira, pelo operador que assumiu esse
trabalho de medicina ambiental. Depende tudo, em suma, de sua
força-pensante devidamente dirigida no sentido desejado pela
conjuntura vibratória em causa?

Resposta: Isso é absolutamente exato, pois essa tendência


realmente se esboça e ganha terreno. Caminha-se sobre um tipo de
"psiquização" do trabalho de saneamento dos lugares e casas. Na
prática, pode-se distinguir três casos:
1º.) O dispositivo empregado tem realmente uma certa eficácia por si
mesmo. A vontade operante do instalador a reforça e estrutura, pela
ação de seu pensamento criativo. O conjunto formado pelo elemento
material + componente psíquico o vivifica. Esse conjunto constitui um
todo muito ativo.
2º.) O próprio dispositivo é pouco ou nada eficaz. Somente a vontade
do domoterapeuta é que lhe confere uma certa operacionalidade. Isto
pode ser suficiente para anular os efeitos patogênicos das O.N. do
lugar. Se o aparelho custa caro tendo aspecto confiável e os
habitantes forem um pouco esnobes, pode-se dizer que causará
então certo efeito de placebo. Acreditarão nele. Não estarão errados,
pois a ação positiva do domoterapeuta existe realmente. Poderá
ocorrer tanto neutralização quanto até mesmo uma bela e boa criação
de O.B., sentida como tal pelos beneficiários da operação. Seria um
caso de salvamento pela Fé? Não, muito mais do Espírito dominando
a matéria, porque as vibrações do pensamento são de freqüência
mais alta do que as das ondas nocivas. Portanto...
3º.) Prosseguindo-se, pode-se conseguir o resultado acima, se o
operador consegue traballiar sem apoio material. O que se faz nesse
caso? Bem, ordena-se (gentilmente) às O.N. do lugar, não para
desaparecer, mas para contornar algum ponto preciso onde elas
causam dano ao que vive e habita justamente naquele espaço!
Exemplo: uma fonte de O.N. passa sob um leito (fig.1). Pode-se fazê-
Ia desviar completamente de seu trajeto indesejável, continuando seu
caminho de tal modo que quem ali dorme não mais seja submetido ao
impacto.
A onda continua a se elevar verticalmente ou obliquamente, mas num
local agora vazio; joga-se a partida (fig.2). Certamente, céticos
inveterados. R.B.B. e cientistas "bitolados" erguerão os ombros, rirão
e sorrirão... essa é a sua opinião. Mas nós riremos muito mais da
mesquinhez de sua estreiteza cognitiva. Eles crêem saber tudo,
justamente numa época onde tudo se desaba sob nossos olhos...
Tente esse método de despoluição pagando o seu preço (vontade
firme, concentração dirigida, amor ao próximo e aliança universal,
relatando-nos os resultados obtidos. Isto já é medicina holística, e
sem dúvida uma antecipação do que vai se tornar comum no futuro
próximo. Agradecemos os relatos que nos forem enviados. Pode-se
dizer que é mais fácil imaginar "complacência" no desdobramento
espacial de O.N. de caráter linear (rio, por exemplo) que numa onda
formando ambiente difuso (em toda uma peça, por exemplo). Como o
que emana de um revestimento mural (ou do solo), ou de um
isolamento geral feito de materiais não bióticos. Mas não há
necessidade de se "declarar derrota" antes de se ter tentado tudo.
Nesse campo, sempre se ganha colocando-se em funcionamento a
imaginação... assim como um certo bom senso não cartesiano.

Pergunta: Pode-se ir além da "psiquização" em neutralização de


O.N., falando-se então de procedimentos de "espiritualização"
positiva?

Resposta: Estamos convencidos de que alguns pesquisadores, ao


mesmo tempo domoterapeutas e espiritualistas (que no sentido mais
elevado do termo chamamos de aurobindianos) conseguirão achar
dispositivos que constituirão a arma definitiva para neutralização das
O.N. do ambiente. Deverão certamente incluir Deus nessa obra de
descoberta, pois forçosamente recorrerão ao método transpessoal.
Como não é proibido sonhar nem ter esperança de concretizar os
sonhos, pode-se conceber a possibilidade de um dispositivo (não
forçosamente complexo) que transformaria a energia das O.N. de um
lugar em O.B., mais precisamente em energia vibratória de alta
qualidade biótica. De sorte que quanto mais insalubre fosse o lugar,
mais se tornaria salubre. Tal gerador seria como um "transformador
transpessoal", porque o seu coração ativo seria um elemento sobre-
humano. A inclusão de Deus se tornaria tangível, sob forma de uma
estrutura vibratória tridimensional, ativa ininterruptamente, não
deteriorável, não saturável e sem dúvida esteticamente bela...
perfumada como uma flor do Céu espalhando sua fragrância para
alegria de nosso organismo...
Utopia? Mas por que não? Ainda não se viu tudo. Quem ousaria dizer
o contrário?-O melhor da festa ainda está por vir...

Pergunta: Existem normas para um ambiente são?

Resposta: Sim e não. Estamos nos aproximando de um esquema


sobre uma habitação saudável; esta é uma necessidade reconhecida
por todos os conhecedores. O Conselho da Europa interessa-se sobre
a questão, como o anuncia o Sr. Richard Hartley. Contudo, cada um
pode tirar partido de tudo o que dissemos aqui a esse respeito. Pode-
se utilizar livros e artigos assinalados no curso desta obra. No livro de
Blanche Merz, Locais cosmo-telúricos elevados (p. 93 a 98), existe
uma inteligente descrição de casa construída (no Tibete) segundo as
mais elaboradas leis da geobiologia. Todas as partes habitáveis estão
em zona neutra; soube-se evitar com habilidade as duas redes H. e C.
Quantas lições a se aprender com esses "nativos exóticos"! Que
lições para nossos, racionalistas radicais e ingenuamente
pretensiosos. As pessoas se espantarão um dia de terem sido tão
iludidas pela falsa ciência newtoniana-cartesiana e suas certezas de
papelão. O movimento inverso e superior já está em curso; cada vez
mais, existirão construções e reformas segundo as normas bióticas;
contudo, existe certa tendência a exagero nos sentidos "protetor" e
"realizador". De que maneira? Cria-se, por exemplo, associações
como "Habitação de alto efeito energético" (H.P.E.) para animar o
setor de construção a uma nova vitalidade. São colocadas aqui
questões relativas a isolamento, incentivos financeiros e informação
ao público. Dispõe-se de todos os tipos de argumentos inteligentes: a
moradia H.P.E. consome pouca energia, custa pouco, é durável e
evolutiva, sua manutenção é simplificada. Não mais mobiliza
profissões justapostas, e sim associadas harmonicamente. Todos
esses elementos são lógicos e encorajadores; mas nem uma palavra
do ponto de vista O.N./O.B. Quanta ignorância... Céus! Por falta de
conhecimento, deixa-se de lado o principal.
Pode-se ir muito longe na boa lógica microvibratória com as casas
construídas à moda "domótica" (casas literahnente impregnadas de
tecnologias que automatizam as funções domésticas), semelhantes a
uma casa viva, comandada pela palavra. Tudo é previsto nesse
sentido: proteção contra intrusos, aviso em caso de abertura não
autorizada de uma porta, comando à distância dos aparelhos
(acender o forno), abrir e fechar portas e persianas, regulagem das
caldeiras, fechamento do registro em caso de vazamento de água,
etc.
Pensou-se em tudo, salvo na poluição O.N. Não se sabe nada a
esse respeito. Oh, ignorância! quantos crimes vibratórios se comete
com persistência e inconsciência... até o dia em que estourar um
escândalo. Nesse momento, irão ocorrer dilacerantes dores de
consciência. Domótica: sim, caso seja desejada, mas sutilmente
domesticada...

Pergunta: Você tem falado freqüentemente de distinções a fazer em


matéria de O.N. O que significa isso?

Resposta: Toda anomalia na constituição do subsolo (constituição


geológica sedimentar de uma região) pode se traduzir por uma
perturbação localizada das linhas de força observadas à
superfície do solo. Eis os exemplos, propositadamente diferentes e
chocantes:
Um curso de água passa, sob forma de rio subterrâneo: causa os
efeitos mensuráveis externamente, como anomalias do campo
magnético (terrestre), aumento da carga elétrica do ar (como no solo
em outro local), aumento da potência do campo de ondas ultracurtas,
detenção da radiação infravermelha longa, perturbações
microsísmicas, etc., e grande agitação da vareta de feiticeiro...
Correntes telúricas ou correntes de eletricidade natural circulam no
solo em profundidades variáveis. Suas origens e seus trajetos são mal
conhecidos. Entretanto, se tais correntes existem nos leitos
superficiais, serão então devidas às variações "externas" do campo
magnético terrestre, por sua vez derivadas das variações do sistema
solar e do núcleo interno da Terra.

Outras causas dessas correntes: depressões antes de tempestades


e retorno pelo solo de correntes elétricas industriais. O deslocamento
dessas correntes telúricas segue a lei da maior condutibilidade (papel
das estradas de ferro e dos transformadores). Se essas correntes
telúricas estão muito perto do solo, seguem o percurso de fissuras,
rios e fios metálicos. Também se acumulam e se dissipam, causando
perturbações nas casas e desarranjos nos aparelhos ultrasensíveis de
eletrônica sofisticada. A medida dessas correntes telúricas se efetua
com fios-terra prolongados e galvanômetros ultra-sensíveis: é de
ordem de alguns milésimos de volt. Elas variam em intensidade, mas
não em freqüência, pois as correntes são essencialmente contínuas.
Como se pode ver, isso não é simples, mas tenta-se compreender.
Em compensação, a "irradiação" telúrica é vibratória, possuindo,
portanto, uma freqüência: forma complexos. De onde vêm essas
radiações? Cada um aqui apresenta sua Wpátese. Para G.
Lakhovsky, trata-se de reflexão dos raios cósmicos pela terra. Para
Endrös e Lotz, elas são nêutrons devidos ao calor da terra, por sua
vez causado por um processo natural de fIssão dos átomos da crosta:
os raios alfa, beta e gama são absorvidos e os nêutrons são liberados.
Diz-se que essa radiação telúrica é uma radioatividade do solo
(medida no contador a hélio). Conhece-se um pouco os efeitos
compostos da radiação cósmica e da radiação telúrica. Há ao mesmo
tempo um jogo de ressonâncias e de interferências indo do solo às
camadas elevadas da atmosfera. O campo resultante é naturalmente
"bioativo". Isso absolutamente não é simples...

Água: sangue da terra. Para Endrös e Lotz, a água é onipresente,


ela faz tudo; age para o bem ou para o mal, segundo o caso. A
vertical dos rios subterrâneos tem uma ação biótica, porque provoca à
sua passagem uma corrente elétrica na superfície do solo, de ordem
de milésimos de volt. Daí provém um campo elétrico, que por sua vez,
cria um campo eletromagnético local e as modificações próprias das
alterações cíclicas da irradiação telúrica externa (e outros efeitos
sobre a radiação gama do solo). Ufa! Quanto mais se estuda, mais a
questão se complica, como um quebra-cabeça. Sabe-se apenas que
essa confusão vibratória não é boa para os seres vivos. As faixas
ativas dos rios subterrâneos são formadas pelas margens e lá estão
os indícios importantes para o localizador de água treinado. Às vezes
as redes subterrâneas não são patogênicas, devido a fatores de
ionização ou de orientação cardeal; mas este caso é muito raro. Em
compensação, freqüentemente o curso d'água subterrânea carrega
detritos poluentes (esgotos, matérias fecais, cemitérios).
Tudo o que foi dito sobre a água em movimento pode servir
igualmente no que concerne à água parada, às bacias freáticas e aos
lagos subterrâneos. De modo geral, a água assim estocada é instável
e emite grandes quantidades de energia em direção ao solo. Daí os
efeitos conhecidos... e também os desconhecidos.

Pergunta: Existem exemplos de casos concretos de melhorias


existenciais desde que foram considerados os efeitos das redes
subterrâneas?

Resposta: Nosso livro está saturado de casos concretos, mas sempre


há outros; eis alguns:

Crianças e animais: Vamos falar de uma criança que queria a todo


custo dormir sobre a beirada do leito (ou que se virava para dormir no
lado oposto de onde tinha sido colocada), O doutor Quiquandon nos
contou o seguinte, colhido ao vivo, não se podendo exigir maior
evidência. Aqui está: "Recentemente, efetuei uma perícia no 4º. andar
de um H.L.M. O leito da criança estava colocado sobre uma zona
fortemente perturbada pelas circulações de água subterrâneas; além
disso, havia uma influência nefasta do cimento armado (que desvia a
bússola e cria remoinhos magnéticos). Essa criança não queria
absolutamente dormir naquele quarto. Esperneava, tinha pesadelos, e
acordava durante a noite gritando; de dia, menos de dez minutos após
os seus pais a colocarem com seus brinquedos em seu quarto, pedia-
lhes para sair de lá e ir para outros cômodos. A perícia geobiológica
mostrou uma rede Hartmann extremamente perturbada. A peça foi
então condenada e desocupada. O leito da criança foi colocado em
zona neutra do quarto dos pais; estes passaram a dormir em um outro
quarto não perturbado. Oito dias mais tarde, a criança já dormia
normalmente, e os pais, principalmente a mãe, que estava em um
estado de saúde extremamente precário (depois de seu parto ocorrido
um ano e meio antes), recuperaram um sono reparador. A mãe via,
dia após dia, suas forças renascerem." Eis aqui, portanto, uma prova
da mais extrema utilidade da perícia dos especialistas
experimentados dentro de sua área...
A S.I.D. (nos U.S.A.) tornou-se a M.S.I.N. (síndrome da morte súbita)
na França. Um enigma... : assinalamos que na Alemanha e nos
E.U.A. existem notificações de morte súbita de numerosas
criancinhas. Mortes inexplicáveis num início de investigação; em
seguida atribuídas ao fato de habitarem em lugares perturbados pela
proximidade de blocos de alimentação elétrica ou de transformação
(caso particular: vias férreas eletrificadas). Ora, na data de 6 de maio
de 1983, após a publicação da presente obra, lemos na imprensa um
grande título: "MORTE SÚBITA de BEBÊS"; cinco vítimas por dia na
França. Criou-se a sigla M.S.I.N., que quer dizer Morte súbita
inexplicada de neonatos. Trata-se de crianças bem saudáveis que
morrem repentinamente em conseqüência de uma parada respiratória
durante o sono. Tal apnéia é acompanhada ou não de uma parada
cardíaca. A morte sobrevém em alguns minutos.
Evidentemente, não se compreende nada sobre tais mortes. Vai-se
tentar adotar medidas preventivas, e realizar biometria pré-natal. Pode
ser que esse gênero de acidente seja devido a causas internas, taras
hereditárias ou fatores bióticos individuais. Mas somos tentados a
dizer: "Não teria essa síndrome, tal como na Alemanha e nos U.S.A.,
causa de origem elétrica?” Parece-nos que seria mais fácil testar as
vizinhanças de onde ocorreram essas mortes, na hipótese de
averiguação; provavelmente não mais haveria cinco pequenas vítimas
das O.N. a cada dia. Quem se dispõe a tal pesquisa?

Novas abstrações sobre os efeitos patogênicos das O.N.: o


Instituto de Pesquisa em Radiestesiologia e Medicina Geodinâmica
(DEVIRAD, 20, Rua Givet, 68130 Altkirch, França. Tel: 89-70-00-42)
nos informou que:
- uma habitação entre três é perturbada pelas radiações nocivas do
subsolo, que destroem os homens, animais e vegetais;
- na Europa, em mais de 15 mil casos (controlados pelos testes), os
médicos constataram que, sem ser a causa direta das doenças, as
zonas patogênicas representam um papel preponderante em 70% das
doenças recidivas ou crônicas.
Desse instituto, citamos as obras e os aparelhos corretores nos
anexos ao fim deste volume, porém fornecemos aqui 5 desenhos
muito sugestivos sobre alguns casos típicos, extraídos de sua
pequena brochura intitulada: Curar-se sanando seu ambiente. Uma
vez mais, descobre-se o elo causal muito claro entre O.N. e doença,
perturbação e comportamento; melhor dizendo, uma vez mais se é
confrontado pelos fatos, e nada é mais pertinaz do que um fato,
porque ele permanece ali, sinal e símbolo da realidade, apesar da má
vontade e da má fé dos "não-pesquisadores-da-verdade".

Pergunta: Muitos têm declarado que a leitura de seus livros lhes


causou um pouco de pânico. O que acha disso?

Resposta: Centenas de leitores me escreveram: "Obrigado, Jacques


La Maya, por nos ter advertido. Sabe-se agora de onde vem o mal (se
houver mal). Pediram conselhos, obtiveram respostas; fez-se o
necessário e o estado de pânico não tem nenhuma razão de ser". Se
você prefere estar doente por O.N. sem o saber, basta esquecer essa
advertência e deixar agir a destruição paulatina da vitalidade pelos
danos ativos. Quantas cartas de gratidão, quantas palavras de
reconhecimento! Além do mais, não é em toda parte que ocorre a
guerra das O.N. contra o ser vivente. Se ela existe, sabe-se a causa
do sofrimento. Portanto, tome uma atitude viril e não a passiva que
não leva a nada. Consulte um bom especialista e vigie com toda
serenidade. O espírito sempre vence a matéria.

Pergunta: O que se deve pensar das casas solares?


Resposta: Em certos casos, elas podem ser fatores negativos de
saúde. Isso é em parte devido ao emprego de materials inadequados
e de técnicas novas, e à falta de informação concernente às
O.N./O.B., assim como à ausência total de consciência biológica por
parte dos interessados. Assim, com toda boa fé e se acreditando "na
direção do vento", constroem-se cada vez mais espaços habitáveis
contrários às normas da saúde física e mental dos usuários. Ignora-se
o "biológico" e se escarnece da bioconstrução. Quanta ignorância!
Seria necessário escrever um livro volumoso a esse respeito. Pois
bem! ele acaba de sair com suas 530 páginas, em grande formato
(ver no anexo I: livros, revistas e novidades).

Pergunta: O enfeitiçamento é real ou imaginário?

Resposta: Já sabíamos que sim, mas depois da publicação deste


livro pudemos constatar o número considerável de pessoas que estão
efetivamente enfeitiçadas (ou acreditam estar, o que geralmente dá no
mesmo em relação aos efeitos práticos), pessoas que nos pedem
conselho pessoalmente ou por escrito, seja porque elas não vêem
saída, seja porque elas já procuraram charlatães (homens ou
mulheres) que se dizem desenfeitiçadores, grandes magos, iniciados
daqui e de lá, mas que não passam de consumados velhacos
explorando a miséria de outrem. Não se saberia ditar regras seguras
para distinguir o joio do trigo nesse campo. Ainda é necessário pedir
conselho aos homens experimentados e honestos. Ou fazer, por
radiestesia mental, a escolha por si mesmo. Apresentamos (pela
meditação-yoga) um método simples utilizando dois quadrantes para
achar o índice de espiritualidade global viva de um ser humano.
Da mesma maneira que o quadrante psicotécnico de De Bélizal
(revisto por J. de La Foye) permite testar as características úteis de
um futuro empregado ou colaborador, nosso quadrante permite saber
se o sujeito que se tem em vista está classificado no grupo de
monstros (diabólicos ou luciferinos), ou no das valorosas pessoas
sem vida religiosa consciente, ou na dos praticantes de uma
espiritualidade vivida deliberadamente. ou no clã dos vivos liberados
(Jivan-mukta), ou, enfim, entre os avatares cósmicos (ou Budas
supremos). Você pode fazer a mesma coisa com o quadrante
universal 0/100, exercendo ao máximo sua objetividade. Evitará assim
qualquer compromisso com filósofos maliciosos ou com diabólicos em
busca de vítimas...

Pergunta: O que você acha das atitudes dos ecologistas?

Resposta: Lemos (em março de 1983) na imprensa as prestações de


contas de reuniões entre a E.D.F. e as associações ecologistas. Eis o
princípio de um artigo: "Em nome do sacrossanto Progresso, a fada
Eletricidade desabou sobre nossos campos e nossas cidades seu
exército de postes, fios e cabos, sem piedade pelas paisagens, sem
respeito ao ambiente. Protegida por trás da utilidade pública, a
corrente elétrica feriu certo vale, talhou uma viva aresta em tal monte
ou tal colina, desafiando os regulamentos e negligenciando
populações e associações." E aqui está o fim do referido artigo: "Até
1o. de junho deste ano, o E.D.F. e o ministro do Ambiente estudarão
juntos a lista de obras particularmente antiestéticas e a oportunidade
de trabalhos que está sendo examinada em função das possibilidades
técnicas e econômicas. Em conclusão, a E.D.F. não exercerá mais
sua monarquia absoluta sobre a paisagem francesa e o tempo da
Eletricidade soberana está ultrapassado. Após os excessos de poder,
o consenso?
Como se vê, existe progresso na atenção aos estragos e à qualidade
das providências a serem tomadas para se chegar a um "mal menor".
Isto é bom e nos regozijamos. Entretanto, continua-se a ignorar
totalmente o lado "ondas nocivas" da corrente elétrica, sobretudo no
domínio "alta tensão", a menos que se tenha ficado a par do perigo a
partir de abril de 1983, o que seria possível exatamente pela leitura da
presente obra, cujo sucesso tem sido grande desde sua saída. Seria
possível que somente os ecologistas não a tenham lido?

Pergunta: Poderia detalhar as profissões mais especificamente


relacionadas às O.N.?

Resposta: Se todo mundo está relacionado com as O.N.,


simplesmente pelo fato de que se mora forçosamente ém algum lugar,
para os entendidos, algumas categorias sócio-profissionais o são
mais particularmente, por razões evidentes. Aqui está uma lista (não
limitativa) salientando resumidamente essas razões:

Medicina humana (doenças devidas às O.N., agravadas ou


complicadas: perturbações tornadas incompreensíveis pela seqüência
etiológica incompleta).

Medicina veterinária (animais doentes ou macilentos pela ação


freqüente das O.N.).

Cancerologia (o desequilíbrio vibratório causa o câncer ou acelera


sua evolução sobre zonas perturbadas ou sobre pontos geo-
virulentos; numerosos exemplos comprobatórios).

Pesquisa biológica (ensaios de laboratório perturbados quando se


tem uma ação dos pontos geo sobre os objetos testados e colocados
em completa inconsciência, onde as O.N. podem agravar os casos
estudados, num sentido imprevisto, ignorado ou incompreensível).

Especialidades paramédicas (insucessos imprevistos devidos às


O.N. e imputados a outras causas pela necessidade de se encontrar
um culpado; doentes enfraquecidos apesar dos cuidados ).

Psicologia, psicanálise, psiquiatria (O.N. e pontos geopatogênicos


provocam estados psíquicos espúrios, não catalogados, situações
induzindo a erro; os aficionados em "psi" aqui perdem seu latim, pois
ignoram a ação críptica (de efeitos mentais) das perturbações
radiantes. Conhecem-se casos trágicos e dolorosos).

Agricultura, criação de animais domésticos, horticultura,


jardinagem, águas e florestas, etc. (as O.N. matam ou deixam
doentes os animais e os vegetais, diminuem os rendimentos ou
falsificam os resultados. Numerosos casos muito convincentes. Os
agrônomos e os veterinários ao corrente dos fatos (que eles
constatam) ficam amedrontados pelas devastações causadas pelas
O.N., no trabalho com a natureza e a terra.)

Ecologia (a poluição que mata, mas não se vê, DEVE entrar no


quadro do combate ecológico, pois como as outras poluições que são
tangíveis, as O.N. também prejudicam o ambiente animal, vegetal e
mesmo mineral).

Higienistas, naturopatas, nutricionistas, etc. (esses especialistas


tão úteis devem pensar no quadro TOTAL da existência, pois se há
O.N., as melhores regras de vida não funcionam, e seus bons efeitos
são anulados, como os tratamentos em medicina).

Arquitetura, urbanismo, paisagismo, etc. aqui as razões são


evidentes, pois que a própria moradia é muito freqüentemente fonte
de O.N., como explicamos antes. Precisa se chegar à bioconstrução
integral; ver a esse respeito o belo livro de Pierre Le Chapellier citado
e descrito no anexo I (bibliografia).

Eletricidade, eletrotécnica e todas as inovações modernas


(informática, robótica...). (todas as correntes que transmitem energia
ou informação são acompanhadas de uma E.d.F. perturbadora, que
se difunde. O projetista deve levar Isto em consideração, senão
venderá O.N. ao mesmo tempo que os aparelhos que, para alguns,
são muito úteis.)

Artes plásticas, decoradores, fabricantes de móveis (todo o setor


"mobiliário"). As formas e coloridos, belos ou práticos, mas também
saudáveis e sem inconvenientes dissimulados. Começa-se a pensar
nesse aspecto das coisas...

Antiquários e especialistas em objetos exóticos (o que eles


oferecem possui freqüentemente uma intensa vida radiante, às vezes
perigosa para seu possuidor. Isso pode ser também um tipo de droga
invisível. O especialista em O.N. pode investigar o aspecto vibratório
dessas "coisas de outrora" (ou de outro lugar!). Acabar-se-á por não
mais comprar o que quer que seja de olhos fechados. Casualmente
esses objetos antigos podem também ser absolutamente neutros, e
às vezes até benéficos. É necessário testar antes...).

Pedagogia, assistência social, comunidades religiosas ou


escolares, etc. (porque a criança, o aluno, a família numerosa, o
pensionista, etc. que vivem, dormem ou trabalham sobre lugar poluído
por O.N. se submetem às conseqüên cias já descritas mais acima; daí
resultam todos os tipos de pequenos e grandes dramas psíquicos ou
somáticos. Os dirigentes devem estar a par de tais eventualidades).

Radiestesistas (tanto profissionais como amadores, porque podem


vir a faltar especialistas do campo O.N. /O.B., e todo radiestesista
deveria ter a ambição de se tornar excelente também como "vibrólogo
operacional". O geobiólogo o é pela própria definição, e não está
relacionado nesta anotação).

Pesquisador de empresa: fisico, químico, biólogo, etc. (porque há


imensas potencialidades de descobertas futuras a fazer em matéria
de dinâmica das energias sutis, em formologia, em radiônica; uma
grande aventura a viver com conseqüências incalculáveis. Além do
mais, toda pesquisa de caso exato pode ser perturbada sub-
repticiamente pela ação de O.N. com falsificação dos resultados. Uma
dupla movimentação, portanto, pode tomar de empreitada o estudo
metódico do mundo vibratório tal como expusemos resumidamente.
Alguns pesquisadores são muito avançados...).

Lojas dietéticas, fabricantes de produtos (é necessário conservar


em estoque a radiação vital dos alimentos ditos biológicos. e portanto
não os armazenar em meio poluído de O.N.; as O.N. degradam a
qualidade fundamental).

Hotéis, centros de curas, hospitais, clínicas, etc. (o cliente que tem


dormido mal em razão de uma O.N. não quer aquele hotel... O doente
que "justamente" está acamado sobre um lugar de O.N. se arrisca a
ficar no lugar muito mais tempo que seu vizinho que se encontra em
lugar são (por acaso, naturalmente!) e assim continua para o resto...).

Tanatologia e médicos legistas (suicídios incompreensíveis por


morada sobre O.N.; do mesmo modo para as companhias de seguros:
mortes por acidentes de estrada sem causa explicável e mortes por
ação prolongada de O.N. sobre o sujeIto).

Empregadores em geral (se o pessoal trabalha em O.N., sente-se


doente, nervoso, agitado, etc., de onde há, má qualidade de seu
trabalho, baixo rendimento, faltas...).

Essa lista poderia ser ampliada ad infinitum e os breves comentários


acima poderiam ser mais ricos. Mas é preciso se dizer tanto para que
se esteja de acordo sobre a necessidade de detectar os lugares de
O.N.? Não falamos aqui das ondas nocivas abstratas; mas seus
malefícios, seguramente, não são de se negligenciar. São utilizados
tanto quanto antigamente. O homem permanece um lobo para o
homem...

Pergunta: Você parece criticar aleatoriamente muitas pessoas e


coisas. Você tem base de conduta definida a tal respeito?

Resposta: Certamente. Os que me consultam pessoalmente sabem


que eu não critico nada nem ninguém. Aqui, neste livro, denuncio uma
calamidade que causa mortes, doenças e desgraças. Seria
desonesto dizer apenas: Atenção, há perigo! Aquele que grita "Fogo!"
para avisar não deve ser confundido com o incendiário; deve ser
reconhecido. Eu não critico ninguém em particular; saliento um estado
de espírito, aponto uma ignorância, acuso uma sociedade que tem
aspectos infantis ao mesmo tempo que aspectos muito positivos.
Nada mais peço que colaborar com as pessoas de boa vontade. Sou
amigo de todos os espíritos livres. Coloco muito alto o sentido
experimental porque a "experiência se torna ciência" diz o provérbio.
E tudo o que está afirmado aqui é experimental ou passa a ser.
Permaneço humilde diante da imensa complexidade do real. Dito isso,
resta denunciar o que merece ser para o bem (verdadeiro) de todos.
Os exemplos aqui estão, escolhidos entre centenas de outros:

1º.) A excelente revista Médicines douces transcreve um artigo


grandioso: "Microondas, a nutrição expressa" (no. 44). Enaltece essa
maravilha do ponto de vista culinário; sob aquele ângulo, tem-se
razão. Porém uma palavra a respeito das O.N. (ver livro de J. Thuery:
As Microondas e seus efeitos sobre a matéria. Ed. Lavoisier). Não é
cômico ver pessoas falarem sem cessar das vantagens desse forno
com total ignorância?

2º.) Acaba de ser criado um grupo científico para o desenvolvimento


de microondas com um laboratório (o R.E.F.E.M.O.). Todos os
serviços oficiais nele fazem união sagrada em torno das microondas
(março de 1986). Vão ser úteis em todos os setores industriais. Quem
pensa nas O.N. desses fornos, mesmo senão houver nenhuma saída?
Ignora-se a existência dos problemas.

3º.) Idem para a formação do engenheiro "new-Iook": este será um


cérebro com cabeça pesquisadora, projetando todas as facetas do
saber mais elaborado; um grande especialista, mas não saberá nada
de poluições vibratórias...

4º.) Luta contra o câncer: doze dos maiores entendidos reunidos em


Paris examinam tudo, salvo a origem exógena do câncer por O.N.
Tenta-se dar conselhos de higiene, mas jamais se apela à medicina
do ambiente. Isso é um bem? É preciso se calar?

5º.) Instituto Curie: "Ajudem-nos a construir um novo centro de


cuidados e pesquisa contra o câncer"; uma página inteira nos jornais.
Todos os tipos de aparelhos de cuidados e de rastreio, mas não se vê
nenhum aparelho de detecção das O.N. cancerígenas! E então?

6º.) Conselho de ministros: luta contra a poluição: os primeiros frutos.


Obrigado Srs. Ministros. Aplaude-se com as duas mãos, mas só se vê
a luta contra as poluições visíveis, como por exemplo: o piralênio dos
transformadores elétricos, os dejetos das fábricas de papel, o dióxido
de enxofre no ar, as chuvas ácidas, os depósitos de detritos
industriais, a eliminação de lixos caseiros, os refugos de flúor... Uma
vez mais. Bravo! Mas as O.N. de todo gênero são deixadas livres para
agir em silêncio. Não se sabe nada. É de se criticar que se grite
"Fogo!" quando se vê esse incêndio?
Muitos me escrevem e me interrogam sobre o aspecto O.N./O.B. nos
cursos de informática que se espalham um pouco por toda parte, e
sobre o trabalho profissional dos estudantes ao terminarem seus
estudos. Há razão de se criar os estágios de informática acessíveis a
todos, permitindo adquirir-se uma qualificação adicional, porém não
se pensa absolutamente nos inconvenientes fisiológicos que têm sido
uma questão primordial. Compreende-se passivamente que o pessoal
se revolte e que os sindicatos estigmatizem o sistema patronal do "eu
me incluo no arquivo de fichas" vibratório. Essa praga da informática a
todo vapor, deliberadamente não compensada anti-O.N. por O.B. vai
atuar em numerosos postos de trabalho. Quanto mais postos, mais
vítimas. Olhem os U.S.A.; são meritórios, a justo título, de
conquistas de tempo, de lugar, de falta de dinheiro... de sorte que a
aparelhagem de múltiplas formas vai se espalhando um pouco por
toda parte e diz respeito, daqui em diante, ao comerciante, artesão,
profissões liberais e médicas, arquivista, bibliotecário... todas as
profissões. No plano de trabalho aplaude-se a técnica, mas no plano
humano se permanece impotente diante das patogêneses
desatreladas pela superinformática, inundando com suas ondas o
metabolismo celular dos operadores-alvos.
Amigos leitores; julgam que sem razão temos proclamado essas
verdades? O que se faz aleatoriamente não é nosso grito de alarme,
mas sim o trabalho dissimulado das O.N. sobre os organismos dos
usuários. Pedem-nos ajuda e conselho, mas quem deve agir é quem
toma as decisões. Esperam sem dúvida a tomada de sua Bastilha
quando o cálice da amargura tiver transbordado.

Pergunta: Desde quando se tomou consciência da existência das


O.N.?

Resposta: Alguns leitores se espantam devido ao descaso oficial


perante o flagelo das ondas nocivas; tendem a acreditar que isso
acontece porque apenas há poucos anos se fala nisso. Mas a questão
tem sido levantada desde a era da moderna radiestesia. Aqui está
uma prova: A revista Radiesthésie Magazine publicou um número
especial sobre as O.N. em 1975. Percorrendo os artigos dos melhores
especialistas (ou observadores) há 15 anos, vimos que muitas das
noções úteis e de fatos importantes já eram conhecidas nessa época.
Devemos constatar que nada de essencial tem sido feito para impedir
animais e pessoas de morrerem ou se enfraquecerem, durante todos
esses anos. NADA, a não ser iniciativas isoladas de clarividentes e
corajosos que ainda precisavam assinar doutor X, ou veterinário Y. A
Inquisição mudou de nome, mas não de finalidade: liquidar os
inovadores e sufocar a Verdade.
Para ancorar essa afirmação, aqui estão algumas anotações de casos
verídicos:
Testes foram feitos na década de 70 dentro e sobre um aglomerado
de 40 mil pessoas, segundo o método das confrontações entre os
relatórios dos geofisicos e os dossiês médicos de casos bem
definidos. 858 casos de doenças (dos quais 282 de câncer) foram
estudados; constatou-se que se situavam sobre os pontos
geopatogênicos. O que não exclui que, por outro lado, em zona não
perturbada tivessem também sido constatados casos de câncer. Mas
isso em nada diminui a importância da ligação causal devidamente
estabelecida entre as zonas de O.N. e as doenças graves.
Sempre naquela época (há 10, 15 anos!), os veterinários tinham boas
oportunidades para fazer observações imediatas, que pudessem
surgir das constatações: ações das O.N. em casos bem claros e
freqüentemente imprevistos. Eis alguns exemplos:

a) Em uma pequena cavalariça, os cavalos ficam doentes à medida


que ali se instalam; vacas e bezerros definham. A causa? Muito
simples: a canalização do esgoto (urina) da grande cavalariça situada
abaixo, passa por lá e chega até a fossa hidráulica de esterco. Os
animais ficavam como sanduíches entre as duas fontes de O.N.
(urinas e matérias fecais aqui e depósito dos mesmos lá). Mudados
de lugar, e vacas e bezerros voltam a ser saudáveis rapidamente. Era
preciso pensar nisso!

b) Oito animais morrem no mesmo lugar: a mesma cavalariça.


Pesquisa-se, e o que se acha? Uma brecha com dois terrenos
contíguos de natureza diferente. As O.N. que saíam da mesma
estavam “carregadas" pelos trilhos da estrada de ferro situada diante
das cabeças dos animais (e os atacavam). Em resumo, eles estavam
como “nas cadeiras de orquestra" frente a grande gala vibratória, e de
modo permanente! Mais adiante, o prolongamento dessa brecha
passava sob um casarão onde havia acontecido não se sabe quantas
mortes por tuberculose, câncer e outros incidentes misteriosos (todos
os curadores do município impotentes para a cura!) Portanto?

c) Em outro lugar se instala uma máquina de ordenha e se assiste a


mortes e doenças em série. Por que? Porque os elementos de
instalação (tubos de ar, resistência do metal, etc.) formavam um
circuito oscilante que lançava seus séquitos de ondas sobre tudo o
que vivia ao redor. Alguns fios debilitando o circuito e um bom fio-terra
anularam o emissor clandestino. Mas é necessário pensar: nesse
meio tempo quantas moléstias, quantos dissabores!

d) Em outro lugar, há ainda um circuito oscilante formado pelos postes


e os piquetes metálicos, com a cumplicidade dos colares chamados
"holandeses". Um verdadeiro quebra-cabeças (no duplo sentido do
termo), ao mesmo tempo para os animais que morrem e para o
veterinário (que deve curar!).

e) As chapas onduladas complicam ainda o problema, como as linhas


de distribuição a 60.000 volts que se cruzam. Do mesmo modo que o
"fosso" do terreno sobre o qual se construiu sem preencher esse
"vazio" tão perigoso. Sem esquecer as coelheiras em cimento armado
(e não em madeira), e isto e aquilo até o infinito. Resultado final:
escuta-se este ou aquele criador dizer: "Mais 6 meses assim e estarei
arruinado...“
Arruinado em razão da total ignorância dos construtores e das
pessoas do local em matéria da "vibrologia prática". QUEM ensina O
QUÊ nas escolas e faculdades? Lá não se ensina NADA do que está
exposto aqui, enquanto os males continuam cada vez mais
exuberantes... Não somos civilizados? É claro! Mas somos também
ignorantes no campo mencionado. Homens são enviados à Lua, mas
aqui se morre com essa miséria. O que se fará de prático a esse
respeito no ano 2000? Há decênios que se fala em O.N...

Pergunta: Qual é a atitude da imprensa na sua opinião?

Resposta: Alguns leitores, eles mesmos vítimas das ondas nocivas


(ou conhecendo casos lamentáveis em seus círcuios), chamam nossa
atenção para os jornalistas (em pequeno número) que ironizam (sem
elegância) a Medicina ambiental, acentuando os fatos sem
importância e negligenciando o essencial. Agradecemos diretamente
a esses leitores, mas nos parece apropriado agradecer também
àqueles que têm feito as mesmas reflexões sem nos informar
diretamente; pois, para cada pessoa que escreve, há outra centena
que não escreve, mas tem absolutamente o mesmo ponto de vista.
Tomar consciência da presente obra, insistindo sobre a morte do
peixinho vermelho ou sobre a parada do relógio elétrico seria
negIigenciar o drama cruciante e generalizado que nossa obra
salientou. Drama? Sim, os mortos, os doentes, os deprimidos, os
desajustados, os infelizes... pela ação das O.N. formam uma legião
cada vez mais numerosa (doenças da civilização). Nada além dessa
calamidade silenciosa é preciso mencionar. Senão, demonstra-se
enorme fracasso diante da abundância de casos reais dos quais o
presente livro está saturado...
Basta se informar (e pesquisar em seguida se achar necessário) para
se convencer, pois não há melhor mestre do que os fatos. Cada vez
que uma experiência nova é tentada (como aquela de Moulins), com
toda boa fé e em boas condições experimentais, deve se estabelecer
a seguinte equação:
Viver sobre os caminhos telúricos impuros = doenças graves em
série (seja em linha horizontal na mesma rua, seja em linha vertical
no mesmo edifício). Isso é absolutamente factual. Saibam, amigos,
que como disse Lévi-Strauss, o sábio não é o homem que dá
respostas verdadeiras, mas aquele que levanta as verdadeiras
questões. Aqui, a verdadeira questão é: por que essas mortes
sucessivas em locais determinados? Por que essas seqüências
reguiares de dramas psicossomáticos? A resposta é fácil: olhem o
que se fez em Moulins (e outros lugares) como pesquisa inteligente e
eficaz. Uma vez mais: lá está o essencial da questão. Ninguém se
livra com um levantar de ombros ou uma reflexão irônica. A guerra
das O.N. se amplifica no mesmo ritmo que o progresso técnico, e
esse é um dos sentidos da constatação que fazia não há muito tempo
o Mahatma Gandhi: “A máquina ganhou o Homem, o Homem
se tornou máquina, ele funciona e não vive mais." Acrescentar a isso
a poluição vibratória vai se tornar um dever imperioso. Obrigado,
amigos leitores, por suas cartas de estímulo e seus testemunhos de
gratidão. A messe é grande e há (relativamente) poucos operários.
Continuemos portanto...

Pergunta: Não lhe parece boa hora para se criar uma nova
especialização, englobando tudo o que você fala no livro e que iria,
por assim dizer, fazer frente às descobertas novas prestes a brotar do
imenso esforço de pesquisa atual? O vibrólogo?

Resposta: Tem-se dito e repetido que as sociedades tecnocratas


criam as condições de sua própria destruição; é a lei “bumerangue" da
Ciência sem Consciência. Os leitores de nossa obra têm tido a prova
no campo particular (mas muito representativo do resto) das ondas
nocivas, no sentido mais amplo do termo. A atmosfera etérea, astral e
mental do mundo moderno está saturada de influências patogênicas,
e as condições estressantes da vida atual predispõem "o homem
comum" a uma maior receptividade às poluições de todo tipo,
especialmente às poluições radiantes.
Falta-nos um novo tipo de especialista; poderia se chamar "vibrólogo",
na qualidade de conhecedor e analista do panorama vibratório das
radiações, nas quais nossos organismos estão mergulhados.
Também poderia se chamar de um nome semelhante: "Vibrodidata",
na qualidade de conselheiro em higiene microvibratória e professor de
microecologia individual. Ele conhece as agressões dos parasitas
sutis e o jogo das toxinas vibrantes; é mestre em ondas benéficas.
Tem a árdua tarefa de mostrar que apenas se está ao corrente das
partes mais visíveis do iceberg. Qual iceberg? O das "vibrações"
agressivas, e ainda a um nível relativamente grosseiro.
Tais pesquisadores já existem; eles acabarão por se conhecer entre si
e vão formar "Colégios Invisíveis" com antenas exteriores, isto é,
pontes de ligação entre tudo o que chega da massa humana dos
ignorantes e vítimas. Para eles, a Ciência ascenderá a uma dimensão
superior; afinarão nossa cultura, polida pela pátina dos séculos, ainda
que esclerosada em certos pontos de articulação dialética. Ensinar-
nos-ão a levar em conta os diversos estágios energéticos (com os
quais nossos corpos lidam permanentemente) e evitarão, além
do mais, que nos adornemos com a "embriaguez" sem mérito do
entusiasmo cientista e tecnocrático.
A teorização é às vezes delicada em um caminho novo, e
as disciplinas recentes: "vibrologia", "formologia" e "radiônica" não
podem se apresentar ainda com o aspecto impecável das ciências
exatas, as quais, por outro lado, sofrem o assalto de novos
paradigmas, enquanto a Verdade escarnecida grita em praça pública
a evolução que é preciso aceitar... A longo prazo, o que parece não
ser mais do que empirismo torna-se Ciência; avança-se lentamente,
mas de modo seguro. Assim será com nossas O.N. e nossas O.B.
Acabar-se-á por encontrar as chaves das grandes harmonias
vibratórias. O que for destruído será bem substituído e colocado ao
alcance de todos. Instalarse-á um gerador de O.B. como se instala um
aquecimento central; mas poder-se-á se permitir uma boa gestão
microvibratória e não mais trabalhar às cegas como se tem feito até
aqui.
Manipular-se-á os elementos de uma nova unidade bipoIar
equilibrada: O.N. neutralizadas e O.B. exaltadas: tanto para o Visível
(esse corpo de carne) quanto para o Invisível (nossos corpos sutis).
Todo esse dinamismo estará em união orgânica com a Totalidade-
Una.
Na revista 3º. Milênio (no. 9) o excelente artigo de Basarab Nicolescu
(um científico aberto) tenta responder com elegância à pergunta: "A
Ciência pode ser uma Religião?" Esse artigo termina por um
parágrafo denso e claro que merece figurar aqui:
A prática da Ciência nos ensina o valor da interrogação permanente,
do questionamento constante de nossas próprias "respostas". Poder
escolher entre a capitalização do saber e a "pobreza" da interrogação
contínua da compreensão. Avançar no mundo como sobre um fio de
navalha, recusando toda teoria "definitiva", toda construção utópica,
todo sistema exclusivo e estreiteza de pensamento. Tornar-se a
própria "questão", sentindo-se assim religado a si mesmo e aos
outros. Exercício bastante perigoso, mas que abre um espaço de
liberdade e tolerância.
É um exercício desse gênero que propomos a todos os que se sentem
capazes de promover os estudos de "vibrologia" sob o ângulo da mais
larga espiritualidade, com o coração ajustado ao tom e a certeza de
que, finalmente, tudo é possível...

Pergunta: Ao se acreditar na grande imprensa, as investigações nos


informam que a França soçobra no sinistro. Não é preciso mais que
perscrutar em torno de si para se dar conta de que todas as análises
globais dos estatísticos sobre isso são de um pessimismo
absolutamente assombroso. Qual a sua opinião a esse respeito?

Resposta: É natural, sem ser sociólogo de formação, que todo


homem inteligente compreenda esse pessimismo. Dizem que a AIDS
vai atingir milhões de indivíduos, que o progresso da droga será tal
que deverá ser considerado como o primeiro flagelo nacional, que o
terrorismo cego será cada vez mais utilizado pelas minorias
hipnotizadas pela violência homicida (elas mesmas manipuladas
pelos Estados, cuja fraude não será igualada, em termos de ausência
de sentimentalismo). Insiste-se na desigualdade dos grupos sociais
de uma mesma nação, entre os povos de um mesmo continente
(países ricos e países pobres). O futuro, visto pelos olhos desses
pregadores, é simplesmente apavorante... e ainda fazem abstração do
perigo vibratório porque ignoram a sua existência! Tudo isso é justo,
claro, realista, mas isso é apenas uma versão das coisas.
Corresponde aos exploradores do egoísmo inato no homem, tanto no
plano individual como a nível coletivo.
É indício de um grande vazio espiritual, que jamais o sociólogo leva
em conta; só se analisa sob pontos de vista da fonte da miséria
congênita do homem, razão de sua condição existencial muito
insatisfatória. Os dotados de capital cognitivo elevado e de vida
espiritual profunda sabem que vivemos os pródromos do parto de uma
nova raça, a do ser gnóstico, e de uma nova era, a do advento de
uma idade onde o saber se tornará conhecimento: e onde a agitação
atual dará lugar à ação ordenada em vista da realização de um novo
estatuto ontológico, um estatuto sem ter nada em comum com os
parâmetros de nossa situação mesquinha do século XX.
Para os espíritos abertos e os corações generosos, aqui estão dois
livros para se ler: David SpangIer, Uma luz nos anos 90, e Raphaël,
Semence d'étoile (os dois Ed. Souffle d'Or). Provavelmente vocês
concluirão facilmente que, como o afirmam esses autores
extraordinários, “A humanidade se abre para uma nova visão de sua
aliança criativa com a Natureza e com Deus, de sorte que o futuro se
aproxima com alegria para preencher nossos anseios individuais e
nossos sonhos coletivos”. Queremos ficar nestas palavras de doçura
consciente e de suprema esperança...

Pergunta: Fala-se cada vez mais das novas noções relacionadas


com as redes telúricas e o trabalho sobre o solo com a antena de
Lecher à moda de Walter Kunnen. Essas “novidades" tornam
uitrapassadas as descobertas dos pioneiros?

Resposta: Sim e não. Há novidades, é certo, mas pode-se avaliar


também que muitas noções que passam por originais já foram
abordadas pelos líderes no início do século. Por exemplo, no plano
vertical, cortando o trajeto de um rio subterrâneo o abade Mermet
encontrou 7 faixas radiestésicas paralelas a partir da faixa central.
Hoje as mesmas se encontram na exposição de Paul Schweitzer (livro
já mencionado). Seu estudo é mais pormenorizado, mas no fundo é o
mesmo. Os pioneiros já haviam trabalhado para elucidar os
problemas, não se pode esquecer. O quadriculado Peyré comporta
uma subdisposição, que finalmente torna-se uma malha Hartmann. E
a própria rede Curry é sem dúvida um tipo de apanhado geral de
um traçado mais vasto, em matéria de detecção e de análise.
Nesse campo complexo, nada há jamais de "caduco", mas se
constata o antigo e o recente, este último sendo, por si mesmo, o
núcleo causal (passivo) das descobertas futuras.
Melhor dizendo, o profano aí perde seu latim; e aqui se compreende
porque nossa sigla Efco foi criada em face desses emaranhados de
linhas energéticas (supersensiveis), linhas que devem ter sua
utilidade na economia da vida natural, mas de que o homem moderno
não conserva mais do que o aspecto nocivo, pelo menos por
enquanto.
Eis porque convém pensar em se criar um tipo de "serviço pós-venda"
após uma casa ter sido saneada por um especialista, pois pode
acontecer dela se tornar de novo poluída por um elemento vibratório
extrínseco, como, por exemplo, a construção de um grande imóvel
nas imediações. Não se conhecem ainda todos os maquinismos da
álgebra dos valores ondulatórios...

Pergunta: A qual método apeiar numa detecção autêntica e uma


compensação integral de uma habitação?

Resposta: Sem dúvida, não poderá ser por nenhum método atual
bem definido, nem por muito tempo através de algum método de
síntese eclética... Talvez algo inteiramente novo, absolutamente
desconhecido atualmente... a ser porém avaliado.
A detecção vem a ser quase inútil quando se consegue transformar
todas as energias das O.N. presentes dando lugar às O.B. de alta
qualidade biótica. É preciso então trabalhar segundo um método de
transformação. Ele será de caráter transpessoal, isto é, baseado
numa energia de alta qualidade espiritual. A arma absoluta; trata-se
de um tipo de yoga vibratório: o MAIS agindo sobre o MENOS,
modificando o caráter antivida, tornando-o pró-vida. É nessa
perspectiva que trabalham certos pesquisadores, ao mesmo tempo
vibrólogos e homens de Deus. Faz-se qualquer coisa de muito
análogo no campo da cura espiritual, cada vez mais louvável hoje em
dia...

Pergunta: Quais são os seus princípios, a respeito de solicitação de


informações por correspondência? Você tem princípios em matéria de
correspondência com os postulantes de ensinamentos? Se sim, quais
seriam?

Resposta: Quando se recebe montanhas de cartas de leitores deste


livro e se necessita sair bem quanto ao resto da correspondência
(amigável ou técnica, artigos, revistas, conferências, consultas... e
higiene de nossa própria existência), trabalha-se das 6 horas da
manhã à meia noite! Portanto, não escrevam a não ser que seja por
motivo realmente útil e necessário; e por favor, sejam pacientes
quanto à resposta. Não façam perguntas que necessitem de várias
páginas de explicações. Leiam os livros aconselhados: inúmeras
respostas aí se encontram. Compreendam que eu preciso responder
caso por caso. Leiam as revistas para estar a par das novidades.
Escrevam legivelmente; tenham cuidado com o endereço. Apesar de
o autor ter uma cultura enciclopédica, restrinjam se ao quadro das
O.N./O.B. Filiem-se a um grupo de sua região, não permaneçam
isolados. Saibam discernir os puros e os competentes dos calculistas
e dos ignorantes. Não se desesperem nunca; façam dinâmica mental.
Vivemos em uma época maravilhosa quando se sabe discernir os
aspectos positivos. Escrevam-nos e aguardem com paciência e
compreensão. Não façam idéias falsas sobre o autor ou sobre
aqueles que mais ou menos o recomendaram. Sejam tolerantes, e os
outros também o serão com vocês. Amem, e uma vida plena lhes
será legada. Agradeço por me haverem compreendido nesses pontos
diversos.

Pergunta: Por que adotou o pseudônimo de La Maya, palavra do


sânscrito que significa “ilusão"? Certamente, isso é desconcertante...

Resposta: Não adotei esse pseudônimo, ele me foi “dado" pelo


swami Siddheswaranda (da missão Ramakrishna) em 1947. Este
último ficou muito surpreso por ter um Rubesiano desconhecido
podido lhe explicar (com um “brilho dialético espantoso") o que é a
noção capital de La Maya. Mas esta palavra, notem bem, tem pelo
menos uma dúzia de significados. A raiz ma: idéia de medida. Por que
“medida"? Porque de fato há necessidade, pelo Criador, passando por
Deus Infinito em direção a um mundo de criaturas finitas, de se medir,
pelo menos no início de um ciclo humano; obrigação do Divino de se
“ocultar" da entidade que faz sair de sua própria substância. Mas a
palavra Maya designa também todos os tipos de coisas, por exemplo,
a sabedoria eterna de Brahma. o poder cósmico graças ao qual o
Universo se manifesta e se organiza, o jogo cósmico que conduz o
homem a tomar o fenômeno pelo Númeno, o poder misterioso pelo
qual um Deus manifesta sua soberania; é também a Mãe Divina (a
shakti). Por outro lado, é a faculdade de medir, portanto, a geometria,
a faculdade de fazer valer as aparências em um objetivo construtivo;
logo a ilusão e também a magia. Por conseqüência, não simplificar e
não se focalizar sobre o sentido de "ilusão" somente. "Maya" é um
sobrenome de facetas e um metal de boa liga. Não façam um jogo
simplório.
Pergunta: Seu livro é uma obra técnica de domoterapia geral. Como
se explica que você tenha sempre ultrapassado o quadro
geobiológico, falando de yoga, de Deus, de espiritualidade, de
pensamento construtivo, etc. Você tem uma motivação especial a
esse respeito?

Resposta: Sou antes de tudo (desde 1925) um homem de yoga, quer


dizer, um investigador da verdade das coisas. Quem busca realmente
acaba por encontrar. Portanto, tenho um grande senso vivenciado do
realismo fantástico de numerosas linhas de perspectiva da existência
humana "comum". Vejo de modo permanente o Infinito na obra do
finito. Sinto o Divino Onipresente no fervilhar do cotidiano, mesmo o
do quarto mundo. Sendo um homem de Conhecimento que viu o que
sabe e sabe o que viu, como não seria eu conduzido a fazer com que
toda a questão que abordo fosse focalizada em ligação unitária com
todo o resto de minha visão global das coisas? Faço exposições
"publicamente" de uma centena de assuntos diferentes, mas sempre
com um fundo de unidade vivente e de presença divina. Assim, a
Medicina Ambiental não pode escapar da necessidade de ligar-se ao
efeito cósmico e à causa supra-sensível. Daí, em particular, esse
capítulo IX sobre "Ondas nocivas e civilização do fim dos tempos" que
teve seu lugar lógico no final de uma obra sabiamente orquestrada.
Capítulo do qual não se encontrou jamais o equivalente em um outro
livro de geobiologia, pois se os especialistas do cosmo-telurismo
podem ser espiritualistas em seu foro interior, esse aspecto de sua
personalidade não transparece forçosamente em seus escritos. Este é
um assunto pessoal de qualquer maneira além da matéria.
Permanece-se na técnica das O.N. e o alvo deve ser atingido...
Pessoalmente, tenho agido de outro modo porque estou muito longe
da Via espiritual vivida por não ser mais do que um especialista
prevenido ante a calamidade das O.N. cada vez mais numerosas e
agressivas. Os leitores mais cultos (e/ ou os mais sensíveis à vibração
particular que anima as 534 páginas deste livro) não têm deixado de
me fazer saber (de um modo ou de outro) que eles têm sentido essa
onipresença espiritual experimental, mesmo nas páginas cada vez
mais técnicas. Assim, uma leitora de Cévennes (Mme Liliane Zenati)
nos escreveu nestes termos: "Caro senhor La Maya, parabéns por ter
escrito essa obra magistral para informação e evolução de todos. Sua
grande qualidade pedagógica o torna acessível a todos os seus
leitores... A abertura sobre a globalidade do ser, a onipotência do
Espírito, as opiniões sobre a sabedofia oriental, algumas leis do
Mundo Manifestado, todos esses dados diversos fazem de seu livro
uma obra universal. Que o senhor seja recompensado por esse
enorme trabalho. Meus agradecimentos.“

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