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UNIVERSIDADE TIRADENTES

ENFERMAGEM: SEMIOLOGIA E
SEMIOTÉCNICA
POP: VERIFICAÇÃO DE SINAIS VITAIS
INTRODUÇÃO
A temperatura corporal, o pulso (FC), a frequência respiratória (FR), a pressão arterial (PA) e a dor, são chamados
de sinais vitais (SSVV). Trata-se dos cinco dados objetivos que indicam quão eficiente ou deficiente está o
funcionamento do organismo. A dor é considerada o quinto sinal vital. Sua avaliação subjetiva deve ser realizada
pelo menos uma vez ao dia e sempre que um sinal vital foi aferido (TIMBY,
2014).
FINALIDADE
● Fornecer dados fisiológicos para utilizar na prática. Para isso, necessita de conhecimentos dos mecanismos
fisiológicos;
● Auxiliam o profissional na realização de medidas rotineiras de assistência (mudança de decúbito,
administração de medicamentos, alta hospitalar, dentre outras).
DIRETRIZES
● Analisar os valores dos sinais vitais e interpretá-los para tomar decisões sobre as intervenções;
● Certificar-se que o equipamento está funcionando e é compatível com tamanho e idade do paciente;
● Conhecer a variação usual dos SSVV do paciente;
● Conhecer a história clínica, as terapias e medicações em uso;
● Controlar fatores ambientais que possam influenciar;
● Determinar frequência de verificação dos SSVV;
● Abordagem organizada e sistemática;
● Comunicar as alterações significativas dos SSVV aos profissionais de cuidado de saúde e registrar os achados;
● Orientar o paciente e familiares sobre a avaliação dos sinais vitais. (POTTER; PERRY, 2013)

RECOMENDAÇÕES PARA VERIFICAÇÃO DOS SINAIS VITAIS


● Na admissão e na alta hospitalar ou outro serviço;
● Dentro de uma rotina de atendimento;
● Durante uma consulta de Enfermagem;
● Antes e após procedimentos cirúrgicos e de diagnósticos invasivos;
● Antes e após administração de medicamentos que alteram as funções cardiovasculares, respiratória e
temperatura, monitorando o efeito do fármaco;
● Antes, durante e após realização de transfusão sanguínea;
● Sempre que a condição física geral do paciente for modificada;
● Antes de intervenções de enfermagem que possam alterar os sinais vitais (deambular, sair da cama, realizar
exames), dentre outras;
● Sempre que o paciente relatar/manifestar quaisquer sintomas específicos de desconforto físico (“estranho”) ou
(“diferente”).
TEMPERATURA CORPORAL
MATERIAL
● Bandeja;
● Termômetro digital (selecionar o dispositivo de acordo com a local apropriado para medir a temperatura);
● Bolas de algodão;
● Álcool a 70%;
● Papel toalha;
● Luvas de procedimento s/n;
● Caneta e formulário de registro de sinais vitais;
● Lubrificante (apenas para região retal).
VERIFICAÇÃO TEMPERATURA AXILAR
Ação Justificativa
● Determinar o termômetro e o
1. Verificar prontuário ou solicitação; local de verificação de acordo
com as vantagens e
desvantagens de cada
local.
2. Lavar as mãos; ● Reduzir a transmissão
de microrganismos.
3. Preparar a bandeja com os materiais; ● Otimizar material e tempo.
4. Apresentar-se e explicar o procedimento ao paciente; ● Orientar para não remover o
termômetro do local.
5. Colocar luvas de procedimento; ● Avaliar a presença de lesões e/ou
fluídos.
● Garantir o conforto do
6. Posicionar o cliente em posição confortável (sentado, Fowler ou decúbito paciente e consequentemente
dorsal), mantendo a privacidade do paciente; uma leitura eficaz.
● Garantir a privacidade,
posicionando biombos e
fechando portas e janelas.
● Expor a axila para
7. Escolher o braço com vascularização normal e sem processos inflamatórios posicionamento adequado da
próximos e deixar a axila exposta, livre de vestimentas e seca. sonda do termômetro.
● Observar a necessidade de
secar a região.

● O termômetro para
temperatura axilar é
frequentemente compartilhado
8. Fazer a desinfecção do termômetro com algodão embebido com álcool, em entre os pacientes. A limpeza
sentido único, e não tocar a área do sensor do termômetro; cuidadosa de cada dispositivo
entre os pacientes diminui o
risco de infecção dos mesmos.
● Se o paciente estiver sob
isolamento preventivo, o
termômetro deverá ser de uso
exclusivo.
9. Elevar o braço do paciente, posicionar o sensor do termômetro no centro ● Mantém o sensor do termômetro
axila, mantendo o braço em contato com o tórax evitando que devidamente em contato com a
o termômetro caia; rede venosa da axila.
10. Aguardar a sinalização sonora e a temperatura do paciente aparecer
no visor;
11. Retirar sem tocar no sensor do termômetro e observar o valor da
temperatura;
12. Apoiar o termômetro no papel toalha dentro da bandeja; ● Reduzir a transmissão de
microrganismos.
13. Reposicionar o paciente; ● Restabelecer o conforto
do paciente.
14. Limpar o termômetro com algodão embebido com álcool; ● Reduzir a transmissão de
microrganismos.
● Proporciona sua participação
15. Discutir os achados com o paciente, se for necessário; no cuidado e o conhecimento
de seu
estado de saúde.
16. Retirar as luvas de procedimento (se utilizadas), lavar as mãos e anotar no ● Manter dados do
prontuário. paciente devidamente
registrados.
VERIFICAÇÃO TEMPERATURA ORAL
Ação Justificativa
● Determinar o termômetro e o
1. Verificar prontuário ou solicitação; local de verificação de acordo
com as vantagens e
desvantagens de cada
local.
2. Lavar as mãos; ● Reduzir a transmissão de
microrganismos.
3. Preparar a bandeja com os materiais; ● Otimizar material e tempo.
● Orientar para não remover o
4. Apresentar-se e explicar o procedimento ao paciente; termômetro do local e mantê-lo
posicionado abaixo da língua.
5. Colocar luvas de procedimento;
● Garantir o conforto do
6. Posicionar o cliente em posição confortável (sentado ou Fowler), mantendo a paciente e consequentemente
privacidade do paciente; uma leitura eficaz.
● Garantir
privacidade posicionando
biombos e fechando
portas e janelas.
● O termômetro para
7. Fazer a desinfecção do termômetro com algodão embebido com álcool, em temperatura oral não deve ser
sentido único, e não tocar a área do sensor do termômetro; compartilhado entre os
pacientes, porém a desinfecção
do dispositivo deve
ser mantida sempre.
8. Solicitar ao paciente para abrir a boca e posicionar o termômetro na região ● Mantém o sensor do
sublingual posterior-lateral. Observar a cavidade oral, onde não pode haver termômetro devidamente em
inflamações, ingesta de alimento e fumo nos últimos contato com a rede venosa da
30 minutos. região sublingual íntegra.
9. Solicitar ao paciente que oclua os lábios para segurar o termômetro, sem ● Os lábios ocluídos mantêm o
morder o mesmo. termômetro no local correto.

10. Aguardar a sinalização sonora e a temperatura do paciente aparecer


no visor;
11. Retirar sem tocar no sensor do termômetro e observar o valor da
temperatura;
12. Apoiar o termômetro no papel toalha dentro da bandeja; ● Reduzir a transmissão
de microrganismos.
13. Reposicionar o paciente; ● Restabelecer o conforto do
paciente.
14. Lavar o termômetro com água e sabão; ● Retirar o excesso de sujidade.
15. Trocar luvas de procedimento; ● Evitar permanência da sujidade
da cavidade oral no
termômetro.
● Reduzir a transmissão
de microrganismos.
16. Limpar o termômetro com algodão embebido com álcool;
● Avaliar a necessidade
em higienizar com água e
sabão antes
da desinfecção.
● Proporciona sua participação
17. Discutir os achados com o paciente, se for necessário; no cuidado e o conhecimento
de seu estado de saúde.
18. Retirar as luvas de procedimento, lavar as mãos e anotar no ● Manter dados do
prontuário. paciente devidamente
registrados.
VERIFICAÇÃO TEMPERATURA RETAL
Ação Justificativa
● Determinar o termômetro e o
1. Verificar prontuário ou solicitação; local de verificação de acordo
com as vantagens e
desvantagens de cada
local.
2. Lavar as mãos; ● Reduzir a transmissão
de microrganismos.
3. Preparar a bandeja com os materiais; ● Otimizar material e tempo.
● Orientar para não remover o
4. Apresentar-se e explicar o procedimento ao paciente; termômetro do local, solicitar
colaboração do paciente e
mantê-lo na posição adequada.
5. Colocar luvas de procedimento; ● Manter precaução padrão.
● O termômetro para
6. Fazer a desinfecção do termômetro com algodão embebido com álcool, em temperatura retal não deve ser
sentido único, e não tocar a área do sensor do termômetro; compartilhado entre os
pacientes, porém a desinfecção
do dispositivo deve
ser mantida sempre.
● Garantir o conforto do
7. Posicionar o cliente em posição confortável (posição de Sims), mantendo a paciente e consequentemente
parte superior e extremidades do cliente cobertas, bem como manter a uma leitura eficaz. A posição
privacidade do cliente; de Sims facilita a introdução
do termômetro.
● Garantir
privacidade posicionando
biombos e fechando
portas e janelas.
● Desprezar o lubrificante no
8. Colocar uma quantidade significativa de lubrificante no papel toalha e papel toalha evita a
passar no sensor do termômetro de forma que cubra 2,5 a 3,5 cm da contaminação do restante do
extremidade; lubrificante da embalagem.
● A lubrificação minimiza o
trauma à mucosa retal.
● Facilita a visualização da
9. Afastar o glúteo superior com a mão não dominante e avaliar integridade da região anal.
região; ● Em caso de sujidade, realizar a
higienização da região anal.
10. Introduzir o sensor do termômetro no ânus aproximadamente 2,5 a 3,5 cm ● Manter o termômetro em
no sentido do umbigo (anteriormente), pedir para o paciente respirar contato com a rede venosa do
devagar e não fazer força evitando que o termômetro caia. Não forçar a esfíncter retal.
introdução do termômetro

11. Aguardar a sinalização sonora e a temperatura do paciente aparecer


no visor;
12. Retirar sem tocar no sensor do termômetro e observar o valor
temperatura;
13. Apoiar o termômetro no papel toalha dentro da bandeja; ● Reduzir a transmissão
de microrganismos.
14. Realizar a limpeza da região anal com papel higiênico e/ou papel ● Manter o cliente limpo.
toalha para remoção do lubrificante e/ou fezes;
15. Reposicionar o paciente; ● Restabelecer o conforto
do paciente.
16. Lavar o termômetro com água e sabão; ● Retirar o excesso de sujidade.
● Evitar permanência da
17. Trocar luvas de procedimento;
sujidade da cavidade retal no
termômetro.
● Reduzir a transmissão
19. Limpar o termômetro com algodão embebido com álcool; de microrganismos.
● Avaliar a necessidade
em higienizar com água e
sabão antes
da desinfecção.
● Proporciona sua participação
20. Discutir os achados com o paciente, se for necessário; no cuidado e o conhecimento
de seu
estado de saúde.
21. Retirar as luvas de procedimento, lavar as mãos e anotar no ● Manter dados do
prontuário. paciente devidamente
registrados.
OBSERVAÇÃO
1. A termometria na membrana timpânica é considerada mais confiável do que aquelas obtidas na boca, região
axilar e retal;
2. A via oral é contraindicada em pacientes que não colaboram, que se encontram inconscientes, que apresentam
calafrios, etc.
3. A presença de fezes no reto favorece o posicionamento incorreto do termômetro;
4. A região axilar está prontamente acessível na maior parte dos casos e é segura. Há uma menor possibilidade de
disseminação de microrganismos, porém requer mais tempo de verificação (5 minutos ou mais).
5. Os seguintes sinais e sintomas geralmente estão associados a estados febris: Face ruborizada,
irritabilidade, perda de apetite e sensibilidade à luz.

FREQUÊNCIA CARDÍACA
MATERIAL
● Bandeja;
● Relógio de pulso com ponteiro de segundos;
● Caneta e formulário de registro de sinais vitais;
VERIFICAÇÃO FREQUÊNCIA CARDÍACA
Ação Justificativa
● Identificar previamente a
1. Verificar prontuário ou solicitação; frequência do pulso radial e a
existência de
doenças
cardiovasculares.
2. Lavar as mãos; ● Reduzir a transmissão
de microrganismos.
3. Preparar a bandeja com os materiais; ● Otimizar material e tempo.
4. Apresentar-se e explicar o procedimento ao paciente. Se o paciente se ● Orientar o paciente quanto ao
encontrar agitado, aguarde 5 a 10 minutos para avaliação do procedimento para mantê-lo
pulso; calmo.
5. Posicionar o cliente em posição confortável (sentado, Fowler ou decúbito ● Garantir o conforto do
dorsal), com o braço a ser verificado mantido apoiado e observar a paciente e consequentemente
privacidade do paciente; uma avaliação eficaz.

observar a privacidade do paciente; ● Garantir


privacidade posicionando
biombos e fechando portas e
janelas.
● Possibilita o acesso fácil ao
local de verificação do pulso.

● As pontas do dedo são as


6. Posicionar a ponta dos dedos indicador e médio sobre a região radial na face partes mais sensíveis da mão.
flexora do punho do cliente, identificando a pulsação mais forte. A palma Não se deve utilizar o dedo
da mão do cliente deverá estar voltada para baixo; polegar porque apresenta
pulsação própria.
● A gravidade aproxima a artéria
radial para próximo da derme.
7. Realizar leve pressão sobre a artéria radial e determinar a força da pulsação: ● A força reflete o volume de
limite (4+), normal (3+), débil (2+), fino (1+) e ausente (0); sangue ejetado contra a parede
arterial a cada contração
cardíaca.
● Determine a frequência somente
8. Após sentir a pulsação regularmente, concentrar-se na pulsação e no ponteiro após a identificação da
do relógio para iniciar a contagem da frequência cardíaca; pulsação e a contagem número
um é a primeira batida sentida
depois que iniciar a contagem.
● Se o cliente apresentar
9. Se o pulso estiver regular, realizar a contagem em 30 segundos e após problema cardiovascular,
multiplicar por dois; realizar a contagem durante 1
minuto e compare os
pulsos radiais bilateralmente.
10. Reposicionar o paciente; ● Restabelecer o conforto
do paciente.
● Proporciona sua participação
11. Discutir os achados com o paciente, se for necessário; no cuidado e o conhecimento
de seu
estado de saúde.
● Manter dados do
12. Lavar as mãos e anotar no prontuário.
paciente devidamente
registrados.
OBSERVAÇÃO
1. As artérias utilizadas para verificação do pulso situam-se próximas à pele. Os locais de pulsação periférica são:
Temporal, Carotídeo, Cardíaco apical, Braquial, Radial, Femoral, Poplíteo, Tibial posterior e Dorsal pedioso.
2. Avaliar o pulso, incluindo: frequência, ritmo e força.

FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
MATERIAL
● Bandeja;
● Relógio de pulso com ponteiro de segundos;
● Caneta e formulário de registro de sinais vitais;
VERIFICAÇÃO FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
Ação Justificativa
● Identificar previamente a
1. Verificar prontuário ou solicitação; frequência respiratória e a
existência de
doenças
respiratórias.
● Reduzir a transmissão
2. Lavar as mãos;
de microrganismos.
3. Preparar a bandeja com os materiais; ● Otimizar material e tempo.
4. Apresentar-se e explicar o procedimento ao paciente. Se o paciente se ● Orientar o paciente quanto ao
encontrar agitado, aguarde 5 a 10 minutos para avaliação da respiração; procedimento para mantê-lo
calmo.
● Garantir o conforto do paciente
5. Posicionar o cliente em posição confortável (sentado ou Fowler), com a e
região do tórax desnuda; consequentemente uma
avaliação eficaz.
● Garantir

privacidade

posicionando biombos e
fechando portas e janelas.
● Possibilita a visualização fácil
do
local a ser verificado.
● A mão do paciente ou do
6. Posicionar o braço do paciente de forma relaxada sobre o abdome ou na examinador sobe e desce
parte inferior do tórax, ou colocar a mão do examinador diretamente sobre durante o ciclo respiratório.
o abdome superior do paciente; ● Uma posição similar utilizada
durante a avaliação da FC
permite que a avaliação da FR
seja imperceptível.
7. Observar o ciclo respiratório completo (inspiração e expiração);
8. Após identificar o ciclo, olhar para o relógio e começar a contar o número de ● A contagem inicia do número
respirações em 30 segundos e multiplicar por dois. Se o um e a FR é equivalente ao
ritmo estiver irregular, deverá contar durante 1 minuto; número de respirações por
minuto.
● O movimento ventilatório revela
9. Observar a profundidade das respirações; descrever como rasa, normal ou estados específicos de
profunda; alterações. Um padrão
respiratório irregular ou a
ocorrência de períodos de
apneia são sintomas de doenças
subjacentes no adulto.
● A respiração normal é regular e
10. Observar o ritmo do ciclo respiratório; ininterrupta. Não confundir
suspiro
com ritmo anormal.
11. Reposicionar o paciente; ● Restabelecer o conforto do
paciente.
● Proporciona sua participação
12. Discutir os achados com o paciente, se for necessário; no cuidado e o conhecimento
de seu estado de saúde.
● Manter dados do
13. Lavar as mãos e anotar no prontuário;
paciente devidamente
registrados.
OBSERVAÇÃO
1. Padrões respiratórios: respiração de Cheyne-Stokes, Kussmaul e Biot.
2. Características de anormalidade: Hiperventilação, hipoventilação, dispneia, ortopneia, apneia, taquipneia e
bradipneia.
3. Atentar-se para os valores normais da FR de acordo com a faixa etária.
PRESSÃO ARTERIAL
MATERIAL
● Bandeja;
● Estetoscópio;
● Esfigmomanômetro aneroide;
● Algodão;
● Álcool a 70%;
● Caneta e formulário de registro de sinais vitais;
VERIFICAÇÃO PRESSÃO ARTERIAL
Ação Justificativa
● Identificar previamente a
pressão arterial, uso de
1. Verificar prontuário ou solicitação;
medicamentos que alteram a
pressão arterial e a existência
de doenças
cardiovasculares.
2. Lavar as mãos; ● Reduzir a transmissão
de microrganismos.
3. Preparar a bandeja com os materiais; ● Otimizar material e tempo.
4. Apresentar-se e explicar o procedimento ao paciente. Aguardar 5 ● Orientar o paciente quanto ao

minutos de inatividade, salvo em emergência; procedimento para mantê-


lo calmo.
● Aguarde 30 minutos caso o
paciente tenha ingerido cafeína
ou
fumado.
● Garantir o conforto do
5. Posicionar o cliente em posição confortável (sentado ou deitado), mantendo a paciente e consequentemente
privacidade. uma avaliação eficaz.
● Garantir
privacidade posicionando
biombos e fechando
portas e janelas.
6. Ajudar o cliente a elevar o antebraço ao nível do coração com a palma da mão ● Facilitar a localização da
virada para cima; artéria braquial.
7. Manter o braço livre de vestimenta, removendo roupas apertadas, e expor a ● Facilita o posicionamento do
face interna da fossa antecubital; manguito e a percepção ideal
do som.
8. Palpar o pulso braquial, que está localizada logo acima da fossa ● Favorece o posicionamento do
antecubital, medialmente ao tendão do bíceps; estetoscópio no local correto.
Método palpatório
● O manguito deverá ficar
9. Posicionar o manguito do esfigmomanômetro em volta do braço do cliente, de na melhor posição possível para
forma que a seta fica posicionada sobre a artéria braquial; ocluir o sangue que passa pela
artéria
braquial.
10. Prender o manguito de forma que fique posicionado 2,5 cm a 5 cm acima da ● Garante a aplicação total de
fossa cubital, cobrindo 2/3 da circunferência do braço; pressão ao inflar o
esfigmomanômetro.
● Determinar a posição correta
para a verificação e ausculta
11. Palpar o pulso braquial ou radial;
dos sons de Korotkoff.
● O pulso braquial apresenta-se
mais
cheio comparado ao radial.
12. Fechar a válvula do manguito, posicionar o manômetro em local ● Ocluir a artéria.
apropriado para correta visualização e inflar até o desaparecimento da ● O posicionamento incorreto do
pulsação; manômetro poderá gerar
leituras imprecisas.
● Determinar o ponto de máxima
13. Inflar mais 30 mmHg acima do ponto em que o pulso desaparece; inflação para obter
leituras
corretas por meio da palpação.
● Desinflar o
14. Desinflar lentamente o manguito, de 2 a 3 mmHg/segundo, e observar manguito completamente
atentamente quando o pulso reaparece; previne uma congestão venosa
e leituras falsamente altas.
15. Reposicionar o paciente; ● Restabelecer o conforto do
paciente.
● Proporciona sua participação
16. Discutir os achados com o paciente, se for necessário; no cuidado e o conhecimento
de seu
estado de saúde.
17. Higienizar o esfigmomanômetro com álcool a 70 %; ● Reduzir a transmissão de
microrganismos.
● Manter dados do
18. Lavar as mãos e anotar no prontuário;
paciente devidamente
registrados.
Método auscultatório
15. Realizar o procedimento anterior até o item 14. e aguardar 30 segundos para ● Não insuflar logo em
iniciar o método auscultatório; seguida, evitando
congestão venosa.
● As olivas seguem o
16. Posicionar as olivas do estetoscópio nos ouvidos;
ângulo anatômico do conduto
auditivo.
17. Localizar novamente a artéria braquial e posicionar a campânula segurando ● A campânula é projetada para
com os dedos indicador e médio sobre a artéria, fazendo leve pressão; captar sons graves, como os
sons da leitura da PA.
●O mau posicionamento
do

estetoscópio resulta em leituras


de pressão sistólica falsamente
baixas e de pressão diastólica
falsamente
altas.
18. Fechar a válvula do manguito e inflar até 30 mmHg acima do valor que foi ● Facilita a identificação dos sons
previamente identificado com o método palpatório; de Korotkoff na fase I.
19. Soltar lentamente a válvula e deixar o ponteiro do manômetro descer de 2 a ● Uma queda rápida ou lenta da
3 mmHg/segundo; pressão pode causar
leituras
imprecisas
20. Identificar no manômetro o valor em que você escutou o primeiro som claro. ● O primeiro som de Korotkoff
O som aumentará de intensidade lentamente; identifica a pressão sanguínea
sistólica.
21. Continuar desinflando o manguito e identificar o valor no qual som ● O último som de
desaparece; Korotkoff identifica a
pressão sanguínea
diastólica.
● Não apertar o manguito no
22. Desinflar completamente o manguito e retirá-lo do braço do cliente; braço do cliente para desinflar
mais
rápido.
23. Reposicionar o paciente; ● Restabelecer o conforto do
paciente.
● Proporciona sua participação
24. Discutir os achados com o paciente, se for necessário; no cuidado e o conhecimento
de seu estado de saúde.
25. Higienizar o esfigmomanômetro com álcool a 70 %; ● Reduzir a transmissão de
microrganismos.
● Manter dados do
26. Lavar as mãos e anotar no prontuário;
paciente devidamente
registrados.
OBSERVAÇÃO
1. A American Heart Association recomenda uma média de dois eventos de medição da PA, com 2 minutos
de intervalo entre ambos. Se as leituras diferirem em mais de 5 mmHg, leituras adicionais serão necessárias.
2. Em caso de primeira avaliação do cliente, deverá ser realizada duas mensurações, devendo repetir a
avaliação no outro braço. A comparação em ambas as extremidades detecta problemas na circulação. Diferenças
de 5 a 10 mmHg de um braço para o outro são normais.
3. Características de anormalidade: Hiperventilação, hipoventilação, dispneia, ortopneia, apneia, taquipneia e
bradipneia.
4. Atentar-se para os valores normais da FR de acordo com a faixa etária.
REFERÊNCIAS
POTTER, Patrícia A.; PERRY, Anne G. Fundamentos de Enfermagem. Tradução: Ritomy et al. 8ª Edição. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2013.
TIMBY, Bárbara K. Conceitos e habilidades fundamentais no atendimento de enfermagem.
Tradução: UNICOVSKY, Margarita Ana Rubin. 10ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2014.

JARVIS, Carolyn. [et al.]. Exame físico e avaliação de saúde para enfermagem. 6ª Ed. Rio de Janeiro,
RJ: Elservier, c2012. 880 p.: il.; 28 cm.

Professores: Denise Lucon, Profa. Flávia Janólio,


Elaborado por Data da Criação 2002
Profa. Lígia Lemos e Profa. Maria do Carmo.
Professores: Carine Ferreira, Lenilson Trindade,
Revisado por Elisangela Minari. Data da última Revisão 2021.2

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