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Formação Específica
São mecanismos de estudo para que os alunos tenham contato com outras formas
de linguagem.
São exercícios, algumas vezes com enunciados longos, mas que permitem, ao aluno, pensar
a partir de diferentes linguagens: uma foto, uma charge, um gráfico, um texto científico,
uma matéria do jornal, uma citação São situações de aprendizagem que favorecem
o desenvolvimento de competências e habilidades.
O conhecimento não está e não pode ficar aprisionado numa caixinha, e, tampouco,
trabalhado em partes, fragmentado.
A sociedade de hoje demanda que tenhamos estudos interdisciplinares e multidisciplinares.
As áreas do conhecimento precisam dialogar e se relacionar permanentemente.
Para conseguir essa meta, os Estudos Disciplinares contribuem com uma parte, ao trabalhar
com a resolução sistemática de exercícios. Eles são pensados, especialmente, ao buscar
nos conteúdos, as situações reflexivas e interdisciplinares, para o desenvolvimento de
competências e habilidades em nossos alunos.
Estudos Disciplinares e aprendizagem
Para tanto, contamos com você e o seu protagonismo como aluno da EaD.
Questões que serão apresentadas
Discursiva:
Bloco um:
Questão 1 – Atuação pedagógica em espaços não escolares.
Bloco Três:
Questão 4 – Direitos Humanos;
Questão 5 – Diversidade Cultural.
Bloco Quatro:
Questão 6 – Gênero e Sexualidade nas Escolas;
Questão 7 – Pedagogia de Projetos.
Questão 1 – Discursiva
Há vários espaços não escolares em que o pedagogo costuma atuar, como as empresas
do ramo de gestão de pessoas, de serviço social, ONGs, Recursos Humanos etc. Devem ser
descritas as atividades relativas ao trabalho pedagógico nesses ambientes, como a produção
e a disseminação do conhecimento, a elaboração de materiais de caráter didático-
instrucional, o acompanhamento das dificuldades dos funcionários. Ademais, as atividades
desenvolvidas devem ser descritas e teorizadas de acordo com os campos do saber, que
lhes possam dar a sustentação, como: didática, filosofia, política, sociologia, economia etc.
Introdução;
Desenvolvimento;
Conclusão.
3. Indicações bibliográficas
Fonte: Adaptado de: RAYS, O. A. A relação teoria-prática na didática escolar crítica. In: VEIGA, I. P. A. (Org.). Didática: o ensino e as suas relações.
7. ed. Campinas: Papirus, 2003.
Questão 2 – Questão 09 – ENADE 2014
Didática Escolar. Teoria histórico-cultural vygotskyana.
A partir das informações apresentadas, avalie as afirmativas:
a) I, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
Questão 3 – Questão 12 – ENADE 2014
Didática Escolar. Teoria histórico-cultural vygotskyana.
Lev Semyonovich Vygotsky, psicólogo russo, elaborou a sua teoria tendo por base
o desenvolvimento do indivíduo como resultado de um processo sócio-histórico, enfatizando
o papel da linguagem e da aprendizagem nesse desenvolvimento. Esse pressuposto teórico,
conhecido como Teoria Histórico-Cultural, apresenta como questão central a apropriação
de conhecimentos pela interação do sujeito com o contexto social.
a) I e IV.
b) I e V.
c) II, III e IV.
d) I, II, III e V.
e) II, III, IV e V.
1. Introdução teórica
A Didática Escolar pode ser considerada, a grosso modo, como o procedimento no qual a
teoria e a prática coincidem, unem-se e integram-se. Logo, a didática baliza o trabalho do
professor, que deve ter presentes, em sua práxis, os aspectos como o domínio do conteúdo
a ser ensinado, o saber ensinar e as relações situacionais que vão se apresentado ao longo
das experiências docentes.
Urbanetz; Melo (2008) indicam que o ato de ensinar deve estar fundamentado no diálogo entre
os professores e os alunos, relação na qual o professor exerce o papel de mediador
do conhecimento. Ao ato de ensinar, fundamentado nessas características, dá-se o nome
de método dialético, que conta com alguns passos indicados por esses autores,
mencionados a seguir:
Introdução teórica
Prática social: deve-se tentar ensinar ao aluno com informações que ele já tenha, baseadas
na prática social dele e do professor;
Intervalo.
Introdução teórica
A teoria histórico-cultural tem as suas origens nos estudos do psicólogo russo Lev
Semyonovich Vygotsky (1896-1934), que procurava entender a estagnação em que a
psicologia se encontrava no início do século XX. Vygotsky desenvolveu estudos que
demonstravam a mediação social no desenvolvimento das funções psicológicas superiores. De
acordo com o que Oliveira (1997) preconiza, as premissas dessa nova abordagem são:
As funções psicológicas têm um suporte biológico, já que são produtos da atividade cerebral;
O funcionamento psicológico baseia-se nas relações sociais
entre os indivíduos e o mundo exterior, e essas relações
desenvolvem-se em um processo histórico;
A relação homem/mundo é mediada por sistemas simbólicos.
Introdução teórica
Alternativa correta: E.
2. Análise das afirmativas
Questão – 3
I. Afirmativa correta.
JUSTIFICATIVA. De acordo com Vygotsky, “a verdadeira trajetória de desenvolvimento
do pensamento não se constrói no sentido do pensamento individual para o socializado,
mas do pensamento socializado para o individual” (OLIVEIRA, 1997).
Alternativa correta: D.
3. Indicações bibliográficas
a) I e II.
b) I e III.
c) III e IV.
d) I, II e IV.
e) II, III e IV.
1. Introdução teórica
A Lei n. 9.394/1996 e a diversidade cultural
A Lei n. 9.394/1996, de 20 de dezembro de 1996, estabelece, com relação à questão
da diversidade cultural brasileira, o que segue:
Art. 26-A. Nos estabelecimentos de Ensino Fundamental e de Ensino Médio, públicos
e privados, torna-se obrigatório o estudo da história, e da cultura afro-brasileira e indígena
(redação dada pela Lei n. 11.645, de 2008);
§ 1º O conteúdo programático a que se refere este artigo
incluirá diversos aspectos da história e da cultura que
caracterizam a formação da população brasileira, a partir
desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história
da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos
indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira,
e o negro e o índio na formação da sociedade nacional,
resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica
e política, pertinentes à história do Brasil (redação dada pela
Lei n. 11.645, de 2008);
1. Introdução teórica
A Lei n. 9.394/1996 e a diversidade cultural
§ 2º Os conteúdos referentes à história e à cultura afro-brasileira e dos povos indígenas
brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas
de educação artística, e de literatura e história brasileiras (redação dada pela Lei n. 11.645,
de 2008).
Recentemente, cresceram, nos principais debates sobre educação, as discussões em torno
do conceito de cultura como construção sócio-histórica e o tema tem ganhado notoriedade
em diversos espaços sociais, acadêmicos, midiáticos etc. Há um discurso frequente
de tolerância, comumente confrontado com outro que se refere aos direitos civis, políticos,
sociais e identitários, de reconhecimento e de respeito às diferenças.
O trabalho com a diversidade cultural na escola deve ser
realizado para que nasça a devida revisão de determinados
padrões formativos, estéticos e, sobretudo, éticos.
1. Introdução teórica
A Lei n. 9.394/1996 e a diversidade cultural
Assim, a lei em questão preconiza que o estudo da história e da cultura afro-brasileira
e indígena deve acontecer no âmbito de todo o currículo escolar, não estando restrito
somente a algumas disciplinas específicas.
Esse trabalho, iniciado há quase duas décadas, é a chave para evitar os constrangimentos
como os que a jornalista baiana do texto-base da questão viveu, pois, acredita-se na relação
direta entre o conhecimento e a aceitação de diferentes padrões de beleza, e de
comportamento. Pretende-se que o estudo seja capaz de superar a visão de mundo
eurocêntrica, substituída por uma visão poli ou pluricêntrica.
2. Análise das afirmativas
I. Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. A temática da diversidade cultural é parte de todo o currículo, não se refere
somente à disciplina de História.
Alternativa correta: C.
3. Indicações bibliográficas
a) I e III.
b) II e V.
c) II, III e IV.
d) I, II, IV e V.
e) I, III, IV e V.
1. Introdução teórica
Direitos humanos, cidadania e educação inclusiva
Muito se fala em direitos humanos, cidadania e inclusão. Os discursos, sobretudo
os de caráter político ou educacional, vêm sendo permeados por frases como “observação
dos direitos humanos”, “construção da cidadania”, “exercício da cidadania”, “políticas
de inclusão” etc.
A educação precisa ser pensada em consonância com a garantia dos direitos humanos,
com uma representação de sociedade que possa fortalecer a promoção desses direitos
como dimensão ética. Trata-se de um movimento de saída “de si” e de encontro
“com o outro”.
1. Introdução teórica
Direitos humanos, cidadania e educação inclusiva
É necessário, portanto, entender o processo de interação social como algo
permanentemente conflituoso e compreender os fatores que o fazem ser assim. Isso tende
a colocar em xeque as forças diversas, às vezes antagônicas, bem como os próprios
conceitos de “direitos humanos, cidadania e inclusão”, pois são conceitos que costumam ser
interpretados sob uma ótica particular de determinado tipo de intervenção humana.
Os processos normativos da distinção dos alunos, em razão
de características intelectuais, físicas, culturais, sociais
e linguísticas, estruturantes do modelo tradicional de educação
escolar, só podem ser extirpados, ou pelo menos dirimidos,
com posturas docentes que atendam e valorizem
a diversidade humana na escola. Para tanto, um professor
pode utilizar, por exemplo, recursos didáticos diversificados,
que atendam às necessidades de todos e de cada um dos
alunos, a fim de valorizar o respeito individual e o coletivo.
1. Introdução teórica
Direitos humanos, cidadania e educação inclusiva
Com relação àqueles que têm algum tipo de limitação, deficiência ou necessidade especial,
o processo de inclusão escolar tem avançado no país, embora ainda haja muito por fazer.
Historicamente, um dos maiores desafios para a plena inclusão social das pessoas com
deficiência foi o acesso ao sistema regular de ensino, considerado insatisfatório, até, por
muitos daqueles que não apresentam nenhuma necessidade especial. Durante um longo
tempo, foi predominante a ideia de que as pessoas com alguma condição de deficiência
deveriam frequentar, apenas, entidades especializadas e exclusivas para elas. Hoje, no
entanto, não há dúvidas de que a convivência entre os diferentes, entre aqueles com e sem
deficiência, é um processo positivo e benéfico para todos os envolvidos.
1. Introdução teórica
Direitos humanos, cidadania e educação inclusiva
O tema da inclusão ainda levanta muita polêmica no Brasil. Embora a garantia legal ainda
não possibilite que a inclusão escolar aconteça de forma integral ou sem dificuldades, o país
conta com farta legislação a respeito do tema, que garante a todas as crianças e a todos
os adolescentes com deficiência o acesso às salas de aula comuns, e criminaliza qualquer
tentativa de negar, aos alunos com deficiência, a matrícula em escolas públicas e
particulares (artigo 8º da Lei n. 7.853/89, artigo 208 da Constituição Federal e artigo 24 da
Convenção sobre o Direito das Pessoas com Deficiência, só para mencionar alguns).
Ainda existe a resistência por parte dos pais de alunos com deficiência, que rejeitam a ideia
de matricular os seus filhos em escolas comuns, pois percebem e apontam as inúmeras
debilidades do sistema regular de ensino.
1. Introdução teórica
Direitos humanos, cidadania e educação inclusiva
O professor deve ser o elemento-chave que instiga os seus alunos e compartilha com eles,
as informações e a busca do conhecimento de forma coletiva, por meio de relações
respeitosas quanto aos diversos posicionamentos dos alunos, promovendo indistintamente,
por exemplo, o acesso às inovações tecnológicas, o debate, as discussões e a participação
dos sujeitos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.
2. Análise das alternativas
I. Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. Aferir, em conceitos ou notas, o desempenho dos alunos não é,
necessariamente, um dever do professor. Há outras formas de aferir o desempenho.
Ademais, em nenhum trecho, a questão faz referência à avaliação.
II. Afirmativa correta.
JUSTIFICATIVA. De fato, instigar ou compartilhar as informações e a busca pelo
conhecimento de forma coletiva, por meio de relações respeitosas acerca dos diversos
posicionamentos dos alunos, e promover o acesso às inovações tecnológicas são desejáveis
como tarefas do professor, tanto para os seus alunos sem deficiência quanto para aqueles
que tenham alguma necessidade especial.
III. Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. Propor as atividades extraescolares e evitar
os conflitos são ações que estão fora do âmbito de atuação
do professor.
2. Análise das alternativas
V. Afirmativa correta.
JUSTIFICATIVA. Utilizar os recursos didáticos diversificados, que busquem atender
às necessidades de todos e de cada um dos alunos, e que valorizem o respeito individual
e o coletivo é algo correto, que deve permear a prática docente.
Alternativa correta: B.
3. Indicações bibliográficas
a) Alternativa correta.
JUSTIFICATIVA. Para construir uma prática pedagógica que promova as transformações,
no sentido da igualdade de gênero a partir do respeito às diferenças, espera-se que
a escola incorpore o conceito de gênero nos diferentes componentes do currículo
de maneira transversal.
b) Alternativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. Realizar atividades que definam para
as crianças o que é masculino e o que é feminino não
é condizente com uma prática pedagógica que busque
promover as transformações. Historicamente, definir o que
é masculino e o que é feminino tem sido o papel tradicional
da escola.
2. Análise das alternativas
c) Alternativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. Valer-se das diferenças sexuais naturais entre os meninos e as meninas
para conduzir a classe e manter a disciplina não apresenta nada de transformador, não
promove mudanças no sentido da igualdade de gênero nem do respeito às diferenças.
d) Alternativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. Aludir à questão de gênero de forma tangencial não é suficiente para
promover uma vivência menos intransigente e mais equânime entre os homens e as
mulheres. É preciso que a escola trate os seus temas de maneira clara e direta, sem
tangenciamentos.
2. Análise das alternativas
e) Alternativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. Reafirmar padrões comportamentais atribuídos a homens e a mulheres,
papel historicamente desempenhado por muitas escolas, ainda nos dias atuais, não contribui
em nada para a construção de uma prática pedagógica que promova as transformações, no
sentido da igualdade de gênero a partir do respeito às diferenças.
3. Indicações bibliográficas
a) I e II.
b) II e IV.
c) III e IV.
d) I, II e III.
e) I, III e IV.
1. Introdução teórica
Pedagogia de projetos
A pedagogia de projetos é uma metodologia de trabalho educacional que objetiva organizar
a construção dos conhecimentos em torno de metas, previamente definidas, entre os alunos
e os professores, coletivamente. O projeto deve ser visto como um auxílio, um recurso,
uma metodologia de trabalho, destinada a dar vida ao conteúdo, o que deixa a escola
mais atraente aos olhos dos alunos e da comunidade.
Atualmente, a escola objetiva formar cidadãos autônomos e participativos na sociedade.
E, para conseguir formá-los, é necessário desenvolver nos alunos a autonomia, que deve
ser despertada desde a Educação Infantil. A pedagogia de projetos é um dos instrumentos,
de fácil operacionalização, para atingir tal objetivo.
1. Introdução teórica
Pedagogia de projetos
Um dos temas que vêm sendo discutidos no âmbito educacional atual é o trabalho
por projetos. Mas qual projeto? O político-pedagógico da escola? O de sala de aula?
O do professor? O dos alunos? O da biblioteca? Essa gama de projetos que circula,
frequentemente, o ambiente do sistema de ensino, deixa o professor preocupado em saber
como situar a sua prática pedagógica para propiciar aos alunos novas formas de aprender,
que integrem as diferentes possibilidades nas atividades do espaço escolar.
Na pedagogia de projetos, o aluno aprende com a sua própria
produção, ou seja, no processo de produzir, de pesquisar,
de levantar dúvidas e de criar relações que incentivem novas
buscas, descobertas e reconstruções de conhecimento,
ou seja, a problemática tratada deve ser significativa para
o aluno. Portanto, dessa forma, o papel do professor deixa de
ser aquele de protagonismo, ensinando, por mera transmissão
de informações, para criar situações de aprendizagem.
1. Introdução teórica
Pedagogia de projetos
No trabalho com os projetos, cabe ao professor realizar as mediações necessárias para que
o aluno possa encontrar sentido naquilo que está aprendendo, a partir das relações criadas
nessas situações. Assim, a etapa primordial da pedagogia de projetos é a de levantamento
de dúvidas e de definição dos objetivos da aprendizagem.
Não obstante, para fazer a mediação pedagógica, o professor
precisa acompanhar o processo de aprendizagem do aluno,
entender o seu caminho cognitivo e o seu universo afetivo, a
sua história, a sua cultura, o seu cotidiano, o seu contexto de
vida. O aluno é o pilar central do processo de ensino-
aprendizagem, e as suas hipóteses e experimentos devem ser
considerados nesse processo. Ademais, é fundamental que o
professor tenha a clareza da sua intencionalidade pedagógica
para saber intervir no processo de aprendizagem do aluno,
garantindo que os conceitos utilizados na realização do projeto
sejam compreendidos, sistematizados e formalizados pelo
aluno.
1. Introdução teórica
Pedagogia de projetos
Afinal, segundo Paulo Freire, “o trabalho do professor é o trabalho do professor
com os alunos e não do professor consigo mesmo”.
A pedagogia de projetos viabiliza um modo de aprender, baseado na integração entre
os conteúdos das várias áreas do conhecimento e entre as diversas mídias disponíveis
na escola. No entanto, esses novos desafios educacionais ainda não se enquadram
na estrutura do sistema de ensino, que ainda costuma estar calcado em uma organização
funcional e operacional, que dificulta o desenvolvimento de projetos que envolvam as ações
interdisciplinares, como as aulas de apenas 50 minutos e uma grade curricular sequencial.
É necessário pensar em uma aprendizagem que extrapole o tempo da aula, e o espaço físico
da sala de aula e da escola.
1. Introdução teórica
Pedagogia de projetos
Nessa perspectiva de integração entre as diferentes mídias e conteúdos, a pedagogia
de projetos abrange a inter-relação de conceitos e de princípios que, sem o devido
entendimento, podem fragilizar qualquer iniciativa de melhoria de qualidade de ensino
e de mudança da prática do professor.
Por fim, um projeto implica antecipar algo desejável que ainda não foi realizado, traz a ideia
de pensar uma realidade que ainda não aconteceu. O processo de projetar, implica analisar
o presente como uma fonte de possibilidades, algo próprio da atividade humana, de sua
forma de pensar em algo que deseja tornar real; portanto, o sentido da ação não pode ser
separado da ideia de projeção.
2. Análise das afirmativas
I. Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. A pedagogia de projetos foi criada com o intuito de romper com as práticas
educacionais tradicionais, não para organizar as práticas pedagógicas já estabelecidas.
II. Afirmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. No desenvolvimento da pedagogia de projetos, os componentes
curriculares, considerados “estanques” e representantes de práticas pedagógicas
com as quais o professor quer romper, têm pouca ou nenhuma importância.
III. Afirmativa correta.
JUSTIFICATIVA. Nessa concepção, o estudante deve ter
o protagonismo, isto é, ser o sujeito central do processo
de ensino-aprendizagem. Consequentemente, as suas
hipóteses e os seus experimentos devem ser considerados.
2. Análise das afirmativas
Alternativa correta: C.
3. Indicações bibliográficas