Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PEMBROKE COLLINS
CONSELHO EDITORIAL
DIREITOS HUMANOS
JURIDICIDADE E EFETIVIDADE
PERSPECTIVAS DO DIREITO À
SAÚDE
G RU PO M U LT I FO CO
Rio de Janeiro, 2019
PEMBROKE COLLINS
Rio de Janeiro, 2021
Copyright © 2021 Felipe Asensi, Glaucia Maria de Araujo Ribeiro, Klever Paulo Leal Filpo (org.)
DIREITOS RESERVADOS A
PEMBROKE COLLINS
Rua Pedro Primeiro, 07/606
20060-050 / Rio de Janeiro, RJ
info@pembrokecollins.com
www.pembrokecollins.com
Nenhuma parte deste livro pode ser utilizada ou reproduzida sob quaisquer meios existentes
sem autorização por escrito da Editora.
FINANCIAMENTO
Este livro foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, pelo
Conselho Internacional de Altos Estudos em Direito (CAED-Jus), pelo Conselho Internacional de Altos
Estudos em Educação (CAEduca) e pela Pembroke Collins.
Todas as obras são submetidas ao processo de peer view em formato double blind pela Editora e, no caso
de Coletânea, também pelos Organizadores.
P467
408 p.
ISBN 978-65-87489-92-6
CDD 342.8
ARTIGOS - SAÚDE 13
RESUMOS 357
9
João Mendes (Universidade de Coimbra, Portugal)
Jose Buzanello (Universidade Federal do Estado do Rio de
Janeiro, Brasil)
Klever Filpo (Universidade Católica de Petrópolis,
Brasil)
Luciana Souza (Faculdade Milton Campos, Brasil)
Marcello Mello (Universidade Federal Fluminense, Brasil)
Maria do Carmo Rebouças dos (Universidade Federal do Sul da Bahia,
Santos Brasil)
Nikolas Rose (King’s College London, Reino Unido)
Oton Vasconcelos (Universidade de Pernambuco, Brasil)
Paula Arévalo Mutiz (Fundación Universitária Los Libertadores,
Colômbia)
Pedro Ivo Sousa (Universidade Federal do Espírito Santo,
Brasil)
Santiago Polop (Universidad Nacional de Río Cuarto,
Argentina)
Siddharta Legale (Universidade Federal do Rio de Janeiro,
Brasil)
Saul Tourinho Leal (Instituto Brasiliense de Direito Público,
Brasil)
Sergio Salles (Universidade Católica de Petrópolis,
Brasil)
Susanna Pozzolo (Università degli Studi di Brescia, Itália)
Thiago Pereira (Centro Universitário Lassale, Brasil)
Tiago Gagliano (Pontifícia Universidade Católica do
Paraná, Brasil)
Walkyria Chagas da Silva Santos (Universidade de Brasília, Brasil)
10
APRESENTAÇÃO - SOBRE O CAED-Jus
11
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
12
ARTIGOS - SAÚDE
13
IGUALDADE DE QUE? EQUIDADE
PARA QUE? JUSTIÇA PARA QUEM?
REFLEXÕES (BIO)ÉTICAS SOBRE A
SAÚDE NO BRASIL
Ivone Laurentino dos Santos1
INTRODUÇÃO
15
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
16
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
17
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
18
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
19
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
20
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
21
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
ser crucial para a intensidade dos desejos, e pode afetar até mesmo o que
cada um ousa desejar.
O fato é que os desejos refletem compromissos com a realidade,
sendo esta bem mais implacável com uns do que com outros. No Brasil,
podemos até afirmar que o contexto social é bastante duro com uma gran-
de maioria, haja vista a relação existente entre a população negra no país
e o quadro de vulnerabilidades e violências (THEODORO, 2008). Em
suma, avaliar a vantagem individual de pessoas submetidas à negação de
seus direitos e à iniquidades profundas, considerando apenas seus desejos
e preferências efetivos, significa contribuir para a perpetuação da injustiça
de que são vítimas. Nesse sentido vale destacar quando Sen (2010) aponta,
dentre outras coisas, o fato que as pessoas, nas suas trajetórias, terão que
recorrer a escolhas ou preferências “contrafatuais”.
A questão fundamental seria: as pessoas escolheriam viver e fazer de-
terminadas escolhas, se não estivessem submetidas à certas circunstâncias
arbitrárias? Independente de qual seja a resposta a essa e a outras tantas
perguntas delas decorrentes, o que realmente importa, na perspectiva de
Sen (2010) não são os bens e recursos em si, mas os estados e atividades
que esses bens e recursos possibilitam que as pessoas tenham acesso. Além
disso, os funcionamentos valiosos são aqueles que permitem as pessoas
estarem adequadamente nutridos e vestidos, livres de doenças curáveis,
letrados, podendo aparecer em público, sem sentirem vergonha de si
próprios e, com isso, em condições de desenvolverem um senso de auto
respeito, que lhes possibilitem participarem, de forma ativa, das relações
políticas estabelecidas em suas próprias comunidades.
22
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
23
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
24
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
25
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
26
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
27
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
CONSIDERAÇÕES FINAIS
28
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
REFERENCIAS
29
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
30
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
RAWLS , John. Uma teoria da justiça. Nova tradução. 3 ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2008.
31
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
32
PANDEMIA BARULHENTA DA
COVID-19 X PANDEMIA SILENCIOSA
DO DIABETES MELLITUS TIPO
1: O QUE TEM CAUSADO MAIS
SOFRIMENTO?
Vanessa Carvalho Barros de Castro2
INTRODUÇÃO
33
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
34
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
35
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
Hoje o que se tem são inúmeras pessoas contaminadas, com uma po-
pulação mundial em risco eminente. Equipes de trabalhadores da saúde e
das demais políticas públicas vivendo em situação de isolamento e medo
do futuro e até mesmo das consequências de todos os medicamentos que
estão sendo testados e que ainda não foram comprovadas sua eficácia e
suas consequências no organismo humano.
Cientistas correm contra o tempo, estudiosos buscam a resposta, tra-
balhando de forma a atender a demanda alta e de certa forma “barulhen-
ta”, porém, desesperada pela cura, já que não suportam mais assistir o fim
da vida humana na mídia e na saúde pública. “É difícil deparar com a lista
das possíveis sequelas pós COVID-19, dentre elas: respiração compro-
metida, fibrose pulmonar, síndrome pós-UTI, “marco zero” – pulmão,
rins e coração, cérebro, sistema vascular” (BBC NEWS, 2020).
O grande desafio a ser superado além da descoberta da vacina e do
acesso a mesma está também em ampliar o atendimento as pessoas que
estão expostas de outras formas ao vírus. Neste sentido estamos falan-
do das comorbidades, daquelas pessoas que além do sofrimento ou do
temor da contaminação pelo vírus, possui doenças crônicas que geram
mais preocupação que as demais pessoas da comunidade, são eles: obesos,
hipertensos, cardiopatas, renais crônicos, pacientes oncológicos, pessoas
com doenças respiratórias e claro, os diabéticos, mais especificamente os
diabéticos mellitus tipo 1, objeto do nosso estudo.
Ao mencionar este público de risco, estamos falando de um gru-
po que se contaminados possui uma carga viral maior. Como o sistema
imunológico dessas pessoas enfrentaria novas doenças? Ainda não existem
respostas para esta pergunta, uma vez que o vírus ainda é pouco conhecido
para os pesquisadores e para os endocrinologistas, sobre seus reais efeitos e
complicações em pessoas com diabetes mellitus tipo 1. Mas vamos além,
e a saúde mental destes indivíduos está preparada para enfrentar a pan-
demia? A barulhenta do COVID-19 ou “apenas” a silenciosa do diabetes?
Qual destas tem trazido mais sofrimento?
Diante de todo esse contexto caótico vivido pelo mundo, o barulho
ou o silêncio muitas vezes não é o grande vilão de tudo mas o que pode ser
considerado sofrimento por muitos é a ausência de conhecimento técni-
co sobre o combate e o controle de um vírus que tem destruído muitas
famílias pelo seu efeito devastador e suas consequências inevitáveis que se
36
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
37
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
38
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
39
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
40
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
41
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
42
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
dade da COVID-19, enquanto outros tem lutado com todas as armas para
permanecer respirando, lutando por mais um dia de vida. A pandemia,
diante de todos as questões relevantes que nos trouxe, ela também pode
colaborar para que em um futuro próximo haja um aperfeiçoamento da
práxis profissional em situações de colapso e emergência de complexidade
mundial, é o que esperamos depois de tanta indiferença pelo princípio da
dignidade da pessoa humana.
É preciso termos mecanismos de combate tanto para a pandemia
barulhenta quanto para a pandemia silenciosa, uma vez que ambas causam
óbitos de várias pessoas que estiveram constantemente lutando de forma
intermitente pela vida. O Poder Público precisa exercer seu papel de ga-
rantidor do mínimo aos direitos humanos e aos direitos fundamentais, no
sentido de oferecer a população brasileira condições dignas de sobrevi-
vência, seja atravês de políticas públicas que atendam as necessidades po-
pulacionais, sejam através de estratégias de intervenção emergencias que
tragam resolutividade as questões que envolvem a manutenção da vida.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
43
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
44
QUE TOQUEM OS SINOS: A
QUESTÃO DA JUDICIALIZAÇÃO DO
AUTISMO NO BRASIL NO ÂMBITO
DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
Alcione do Socorro Andrade Costa3
Introdução:
45
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
Início essa discussão com Hanna Arendt (1983) que viveu a experiên-
cia de duas grandes Guerras Mundiais e que a partir disso, analisou o de-
senvolvimento histórico da Democracia Ocidental, buscando compreen-
der o fenômeno do totalitarismo europeu, para tanto, voltou-se para o
estudo histórico da Polis Grega em contraponto a Polis Romana a fim de
compreender o comportamento dos cidadãos no exercício da vida públi-
ca. E, a partir do modelo grego, buscar a origem histórica do pensamento
Europeu sobre os conceitos de “público” e “privado”.
Para os gregos a esfera da vida privada e da vida pública era bem de-
limitado. A esfera privada era a representação do reino de violência, onde
o patriarca exercia poderes despóticos, a partir da relação de subordinação
construída pela necessidade de sobrevivência e a esfera pública, o reino da
liberdade, que se exercia a partir da ação e do discurso, pois era o espaço
em que o homem já tinha atravessado o reino das necessidades. Desta for-
ma, Arendt (1983), identifica a esfera pública como o espaço do convívio
46
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
47
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
48
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
49
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
50
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
51
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
52
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
53
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
54
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
55
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
56
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
57
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
58
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
59
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
valor de cem mil para paciente autista, portadora de epilepsia7. Esse não
é um processo isolado, faz parte de uma demanda que vem sendo cons-
truída por médicos especialista e pais que buscam qualidade de vida para
seus filhos. Entretanto, é importante notar que ainda não existem estudos
conclusivos sobre a medicação, pois não é possível avaliar dentre outras
coisas a eficácia e os efeitos colaterais do uso da medicação a longo prazo,
pois seu uso é recente e as pesquisas em torno do Canabidiol ainda não são
definitivas.
Além do caráter inconclusivo sobre os efeitos dessa medicação é pre-
ciso reconhecer a existência de indústrias farmacêuticas altamente espe-
cializadas que lucram com esses processos judiciais e os impactos que isso
tem na rede de cuidados, por exemplo:
60
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
61
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
62
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
to e que coloque a questão esse seu devido lugar: No âmbito coletivo das
Politicas Públicas de Saúde.
4. Referencias.
64
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
65
JUSTIÇA REPUBLICANA E BIOÉTICA
NA TEORIA POLÍTICA DE PHILIP
PETTIT
Vitória Valentini Marques9
INTRODUÇÃO
66
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
67
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
68
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
69
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
70
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
71
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
72
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
73
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
74
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
75
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
76
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
77
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
78
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
79
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
80
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
81
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
PETTIT, Philip. The freedom of the city: a republican ideal. In: HAMLIN
Alan; PETTIT, Philip (Ed.). The good polity. Normative analy-
sis of the state. New York: Basil Blackwell, 1989b. p. 141-168
82
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
83
HISTORICIZAR PARA DEBATER:
O SERVIÇO SOCIAL NOS
PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE
Desirre Vitória de Morais Mariano10
Ângela Maria Pereira da Silva11
Gehysa Guimarães Alves12
INTRODUÇÃO
84
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
13 Dissertação de mestrado, orientada pela docente Jane Cruz Prates, na Pontifícia Univer-
sidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em 2010, pelo Programa de Pós-Graduação
em Serviço Social.
14 E-book em parceria com a docente Maria Isabel Barros Bellini, publicado pela EDIPUCRS
(Editora Universitária da PUCRS), em 2012.
15 Disponível em: <https://www.escavador.com/sobre/4681053/thaisa-teixeira-closs>>.
Acesso em: Ago. 2020.
85
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
86
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
friam um desconto no salário, o que lhes dava acesso aos hospitais próprios
do INAMPS e aos conveniados” (SENADO FEDERAL, n.d, n.p)18.
Em 1984, foi criada a Especialização Multiprofissional em Saúde
Mental no Hospital Psiquiátrico São Pedro, em Porto Alegre (CLOSS,
2010). Logo após, o a Constituição Federal (CF/88) torna-se um marco,
e passa a representar o ápice do Estado Democrático de Direitos, também
pelo novo regime em relação à criação, implementação e ampliação de
políticas públicas e sociais, inclusive do SUS.
A partir disso, o sistema da Seguridade Social é composto por um
tripé que abrange as políticas de saúde, previdência e assistência social. A
CF/88 em seu capítulo II no artigo 196 consta:
A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas
sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos
e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção
e recuperação.
No transcorrer da década de 1990, surgem novos Programas de Resi-
dências Multiprofissionais em saúde no Rio Grande do Sul e nos demais
estados, que acompanharão ao longo do seu trajeto a construção e os avan-
ços da saúde pública nacional. Conforme CLOSS (2010, p.37):
87
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
88
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
89
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
90
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
91
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
faz com que muitos tenham que submeter-se a baixos salários, além das
precárias condições de trabalho.
Torna-se primordial ao assistente social gerir sua carreira, de forma
que, a residência em saúde representa uma oportunidade para adquirir
experiência profissional, formação continuada e rentabilidade. A conti-
nuidade da qualificação profissional é essencial para que possamos lidar
com as demandas cada vez mais complexificadas, além de contribuir para
que nossa atuação seja mais valorizada.
De um total de 18 vagas ofertadas por essas oito instituições de ensino
em 2019 para o ingresso de assistentes sociais como residentes na atenção
básica em saúde, podemos compreender como a inserção do assistente so-
cial na saúde tem sido defasada por outros meios, tais como: concursos
públicos, contratos de terceirização, entre outras formas.
Em reunião da ABEPSS (Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa
em Serviço Social) denominada Ciclos de Debates da Residência em Saú-
de, realizada em 17 de agosto de 2020, foi perceptível a ausência de assis-
tentes sociais na atenção básica e em virtude disso alguns tutores passam a
assumir também o papel de preceptores.
Esse quadro tende a agravar-se à medida que há uma nova modalida-
de de financiamento para a atenção básica de saúde intitulada como Pre-
vine Brasil através da Portaria nº 2.979 de novembro de 2019, à medida
fazem parte da transferência mensal aos municípios o pagamento por de-
sempenho. Serão considerados os resultados alcançados em um conjunto
de indicadores que serão monitorados e avaliados no trabalho das equipes
da atenção básica de saúde.
O Previne Brasil traz repercussões nas Residências em Saúde, pois
envolve um processo de desregulamentação de políticas públicas que vem
se estabelecendo desde 2016 com a Emenda Constitucional 95 que “limita
por 20 anos os gastos públicos”. Essa situação atinge a “seguridade social
e para todos os órgãos e poderes da República” (SENADO FEDERAL,
2016, n.p)26. Neste processo, os/as residentes sentem-se tão cobrados/as
quanto os próprios trabalhadores dos serviços de saúde, mediante a falta
ou oferta insuficiente dos espaços de atuação, além das condições para a
correlação entre o ensino, formação e o trabalho.
92
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
93
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
Apesar de seu crescimento nos últimos nove anos, ainda existem as-
pectos a serem potencializados, tais como: a participação de seus atores
(residentes, preceptores/as e tutores/as) na elaboração de documentos ins-
titucionais, no projeto político pedagógico, no planejamento das rotinas
de atuação dos residentes nos campos e na contextualização às instituições
para que conheçam o Regimento e acolham os residentes compreenden-
do seu papel e suas reais atribuições.
360 horas, sendo que ao final o aluno receberá certificado de conclusão e não diploma. Já os
programas de pós-graduação Stricto Senso abrangem os programas de mestrado e doutora-
do disponíveis para os diplomados em cursos de nível superior. (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO,
n.d, n.p) Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=13072:-
qual-a-diferenca-entre-pos-graduacao-lato-sensu-e-stricto-sensu>. Acesso em. Set. 2020.
94
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
95
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
96
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
CONCLUSÕES
97
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
REFERÊNCIAS
98
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
99
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
100
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
101
A DEMANDA DE IDOSOS POR
DIREITOS RELATIVOS À SAÚDE
JUNTO A DEFENSORIA PÚBLICA DA
COMARCA DE SÃO CARLOS-SP
Luiz Eduardo dos Santos29
INTRODUÇÃO
102
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
soas idosas tendem a ter um status mais baixo, pois é o jovem que frequen-
temente tem maiores habilidades e um conhecimento mais amplo em de-
terminadas áreas da vida, são mais hábeis para absorver e compreender as
inovações tecnológicas de maneira mais rápida.
Na sociedade brasileira o critério de idade é utilizado para definir,
perante a lei a pessoa idosa, assim a partir dos 60 anos a pessoa passa a inte-
grar um contingente populacional no qual existem direitos relacionados à
velhice. Tal fato contribui também para o surgimento de tensões na rela-
ção da pessoa idosa com o conjunto de regras, valores, costumes, normas
decorrentes das necessidades de um grupo social que tem especificidades.
Conforme explica Heller (1985), o ponto maior dessa tensão é a relação
entre o genérico e o particular, as necessidades naturais e as surgidas his-
toricamente, não só dirigidas a sobrevivência onde os elementos culturais
e morais são decisivos na satisfação.
103
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
Barata, 2010; Borges, 2010; Machado, et al., 2011; Ramos, 2013, Diniz,
Machado & Penalva, 2014), prejudicando o interesse coletivo.
A Constituição Federal (CF) de 1988, tem na dignidade humana o
fio condutor e na redução das desigualdades sociais seus objetivos e con-
forme Vizzotto & Prestes (2009), as cidades que integram o contexto fe-
derativo devem expressar o esforço do Estado para cumprir a Constitui-
ção, tendo compromissos com os aspectos de ser um espaço da cidadania;
promover políticas públicas inclusivas; ter função socioambiental; gestão
democrática.
Nesse contexto de direitos sociais, a CF/1988 deu proeminência a
relação entre o direito e a saúde, através do art. 196 que define: “A saúde
é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais
e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos
e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção,
proteção e recuperação” (BRASIL, 1988).
No âmbito do idoso, a Política Nacional do Idoso-PNI, Lei
8842/1994 estabelece a criação dos conselhos a nível municipal, estadual e
federal como forma de participação e controle social das políticas relativas
ao idoso, e posteriormente o Estatuto do Idoso - EI, Lei 10741/2003,
que consolida os direitos garantidos por outras legislações, amplia, apri-
mora e define medidas de proteção a população idosa. Estabelece como
obrigação da família, comunidade, sociedade e poder público a efetivação
com absoluta prioridade o direito à: vida, saúde, alimentação, educação,
cultura, esporte, lazer, trabalho, cidadania, liberdade, dignidade, respeito,
e a convivência familiar e comunitária. Estabelece também como respon-
sabilidade dos Conselhos Nacional, Estadual e Municipal o cumprimento
dos direitos dos idosos previstos em lei.
Como o crescimento da população de idosos brasileiros de 3,8% ao
ano (IBGE, 2016) é muito superior aos demais estratos populacionais,
esse fato torna-se um problema social com elevação dos custos com previ-
dência social e saúde, exigindo que o governo se coloque em ação através
da construção e gestão de políticas públicas de maneira e garantir direitos
para os idosos de hoje e os do futuro. A Constituição Federal na incorpo-
ração de direitos individuais e sociais, declara a sua universalidade e auto
aplicação, incorpora referências a conceitos abstratos, como a dignidade
104
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
A DEFENSORIA PUBLICA
105
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
RESULTADOS E DISCUSSÃO
106
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
107
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
108
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
109
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
Elaboração: Autor
Categoria Saúde
110
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
fazer parte mais intensamente do cenário social atual, contexto que inten-
sifica os desafios colocados a toda a sociedade, às famílias e aos idosos no
suprimento de suas necessidades. Impõe-se aos gestores públicos a pro-
cura por outras escolhas para a saída da falta de recursos, sem colocar em
risco a saúde da população, já que uma das principais medidas é a redução
de gastos geralmente com cortes orçamentários na área de saúde (STU-
CLER, 2014), fato que piora dos indicadores da saúde.
Nesta categoria temática foram identificadas cinco subcategorias,
sendo elas: medicamentos; prótese; tecnologia assistiva; cirurgia; trata-
mento médico e internação estão ligadas ao âmbito do Direito à Saúde,
área impactada pela ausência de recursos suficientes para atender a deman-
da da população e com resultados diretos na qualidade de vida dos idosos
demandantes. A alegação (AL) 1 revela condição de falta de medicamento
de alto custo na Rede de Atenção à Saúde (RAS) da cidade de São Carlos:
“Os funcionários do posto de atendimento do “Alto Custo” lhe informaram que
este medicamento não há na rede pública de São Carlos-SP, a autora foi orientada a
procurar o medicamento em Araraquara-SP ou procurar a DPE para fazer o pedido
de forma judicial.” (AL 1)
Na população idosa existe tendência a tomar mais medicamentos do
que as pessoas jovens, devido a prevalência de distúrbios médicos crôni-
cos, como hipertensão arterial, diabetes ou artrite, sendo que a maioria
dos medicamentos usados pelos idosos para disfunções crônicas são toma-
dos durante anos. O relato abaixo revela a dependência medicamentosa
inadiável do paciente para tratamento de doença crônica (diabetes), sob
pena de sequela física permanente:
“Assistida tem hemorragia vítrea parcial e edema macular com visão menor, e
possui capacidade de visão reduzida. Necessita da aplicação ocular de RANI-
BIZUMABE 10mg/ml. Necessita de 6 frascos, 1 frasco a ser aplicado por
mês, pelo período de 6 meses. Assistida procurou o medicamento na Farmácia
de Alto Custo por diversas vezes, no entanto, houve negativa em todos os
pedidos. Assistida já está com a capacidade de visão reduzida, e caso não haja
aplicação do medicamento, há alto risco de cegueira permanente.” (AL.2)
111
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
112
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
que inclui fisioterapia, idas ao médico etc. Não tem condições de realizar as
atividades básicas que exijam locomoção autônoma. Sem a cadeira, precisa de
ajuda de terceiros para qualquer ato de deslocamento ou locomoção.” (AL 5)
113
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
CONSIDERAÇÕES FINAIS
114
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
115
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
116
A PARTICIPAÇÃO COMO
DIFERENCIAL NA FORMA DE
GESTÃO DE POLÍTICAS SOCIAIS EM
SAÚDE: UM ESTUDO COMPARADO
ENTRE BRASIL E URUGUAI A PARTIR
DE 1988
Cláudia Regina Paese30
117
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
118
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
119
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
120
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
121
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
122
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
Estas parcerias das OSS com o Estado são orientadas pelo modelo de
gestão tradicional de controle dos meios. Em alguns estados — São Paulo
e Mato Grosso, dentre eles — utiliza-se o controle por fins, em que o
sucesso do desempenho do contratado será avaliado principalmente em
função dos resultados atingidos. Duas leis no Brasil rezam que a Saúde
deve ser preferencialmente pública, depois filantrópica e, a seguir, de com-
petência da iniciativa privada — as leis n. 8.080 e n. 8.142.
Comparemos esta situação com a realidade uruguaia.
34 Não trataremos aqui o termo OSS no caso Uruguaio, pois não encontramos esta de-
terminação em nossa revisão de literatura, este termo é do Brasil “Os instrumentos legais,
vigentes desde 1997, já introduziram este modelo de gestão em vários estados brasileiros,
constituindo-se numa iniciativa paralela à implantação do próprio Sistema Único de Saúde/
SUS, definido na Constituição Federal de 1988. (MELO, TANAKA, 2001, p.1)
35 Uruguay, Ministerio de Salud Pública [Internet]. Decreto de contrato de gestión. Disponí-
vel em: <http://www.msp.gub.uy/ucjunasa_2207_1.html>. Acesso em: 18/06/2016.
36 Uruguai. Disponível em: <http://www.paho.org/saludenlasamericas/index.php?id=65%3Au-
ruguay&option=com_content>. Acesso em: 16/04/2016.
123
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
1 24
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
125
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
Em 2010
As experiências democráticas
126
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
127
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
128
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
129
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
130
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
131
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste artigo foi possível indicar que os conselhos são espaços de parti-
cipação e de democracia integrantes do novo arranjo político institucional
do Sistema Único de Saúde e do “Sistema Nacional Integrado de Salud”
(SNIS), de Brasil e Uruguai, respectivamente.
Percebe-se também que tanto no Brasil como no Uruguai os conse-
lhos são órgãos onde a participação mostra-se um canal importante, que
pode influenciar na agenda das políticas sociais em saúde. No caso das
Organizações Sociais em Saúde (OSS) os conselhos têm força participa-
tiva suficiente para inibir o avanço neoliberal que traz a precarização das
políticas sociais em saúde e que viola direitos já conquistados. Além de
mostrarem que estes conselhos possuem um histórico de lutas em favor da
qualidade e do acesso à saúde da população que representam.
Com isso, reforçamos nossa hipótese segundo a qual a participação
dos cidadãos na formulação e implementação de políticas sociais em saúde
é fundamental para a qualidade em sistemas de saúde, bem como para
assegurar os direitos de acesso a estes serviços.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
132
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
133
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
134
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
135
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
136
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
137
A PSICOPATOLOGIZAÇÃO DA VIDA
Carlos Henrique Barbosa Rozeira45
INTRODUÇÃO
138
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
139
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
1. CONTEXTUALIZANDO A PSICOPATOLOGIZAÇÃO
140
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
141
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
142
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
143
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
144
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
2. O SURGIMENTO DO FENÔMENO DA
PATOLOGIZAÇÃO E MEDICALIZAÇÃO
145
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
Para Correa (2010), sujeitos que se diferenciam das normas são classi-
ficados, por profissionais, como portadores de distúrbios, o que os obriga
a fazer parte de um novo grupo, controlado por psicotrópicos, para fins de
contenção e adaptação social. Sem qualquer questionamento, esta forma
de abordagem vem se naturalizando e se fundamentando, mais especifica-
mente através das ciências neurológicas.
Os comportamentos, traduzidos às vezes de forma errônea em sinto-
mas, provavelmente revelam formas de resistência pelos sujeitos como re-
cursos para lidar contra o excesso de imposições, diante de uma infatigável
caça de espaços de liberdade e espontaneidade. Pessoas que se deprimem,
que sofrem, que se isolam, que fracassam na escola ou no trabalho, que não
rendem e não aprendem muitas vezes teme sair de casa ou resulta-se sen-
do agressivo com os outros, ou seja, o sujeito surge como um protagonista
perverso e estranho. Conforme Correa (2010), quem não se redime não se
adapta e, para ser aceito, precisa ser contido através de medicamentos.
Assim, segundo Ferrazza e Rocha (2011, p. 243),
146
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
147
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
148
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
149
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
CONSIDERAÇÕES FINAIS
150
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
151
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
REFERÊNCIAS
152
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
154
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
155
POLARIZAÇÃO DA DOENÇA CÁRIE
E DIREITOS HUMANOS - GRANDES
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
DE 1986 A 2010 NO BRASIL E
PERSPECTIVAS PARA O CENÁRIO
ATUAL
Ana Beatriz Fernandes da Silva Monteiro
Erick Oliveira Küchenmeister de Memória
Arilma Selma de Oliveira Carvalho
Marayana Delane Batista Melo
INTRODUÇÃO
156
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
157
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
158
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
159
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
160
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
161
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
162
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
163
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
164
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
165
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
166
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
167
ARTIGOS – DIREITOS
HUMANOS E FUNDAMENTAIS E
PANDEMIAS
169
O TRANSTORNO DO ESPECTRO
DO AUTISMO E MERCADO DE
TRABALHO: UMA ANÁLISE PSICO-
JURÍDICA NO CONTEXTO DA
PANDEMIA DO COVID-19
Thaysa Bianca Velloso da Fonseca46
Lívia de Souza Nunes47
INTRODUÇÃO
171
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
referido dispositivo não havia previsão legal para a coleta de dados oficiais
sobre o autismo.
No contexto em que medidas de distanciamento social são impostas
como forma de evitar a propagação da COVID-19, é de salutar relevância
que sejam avaliadas as medidas emergenciais voltadas para as pessoas com
deficiência e suas famílias. Ressalte-se ainda a importância de verificar
quais os meios de amparo previstos na legislação com o fito de promover
igualdade de condições e oportunidades a essa parcela da população.
Nesse sentido, a metodologia empregada nesta pesquisa primeira-
mente consiste numa revisão literária sobre o autismo do ponto de vista
psicológico. Em seguida, é feita a análise do aparato legislativo sobre a
matéria, além da revisão literária jurídica e, por fim, das medidas tomadas
pelo Governo Federal durante a pandemia, tendo em mente as pessoas
com deficiência como receptores dessas medidas.
A problemática das políticas públicas voltadas para as pessoas com
Transtorno de Espectro do Autismo é discutida frente ao arcabouço psico-
-jurídico colacionado, objetivando tecer uma avaliação crítica sobre como
as instituições democráticas têm se posicionado perante as demandas da
pessoa diagnosticada com autismo enquanto trabalhadora, num momento
tão instável quanto o de uma pandemia.
172
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
173
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
1 74
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
norma que dizem respeito ao direito da pessoa com autismo a uma edu-
cação inclusiva, alegando que “no texto original da Lei nº 12.764/2012 há
apenas o reconhecimento dos direitos, mas não está claro como deve ser
organizado o fluxo da política para garantir esses direitos nem as fontes dos
recursos financeiros para tal fim [...]”.
Atualmente, o Projeto de Lei nº 1.712/2019, que aguarda apreciação
no Senado Federal, busca trazer alterações substanciais à Política Nacional
de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.
Enquanto a matéria não é apreciada, o Art. 1º, §2º, da Lei nº 12.764/2012
dispõe que pessoas com autismo são consideradas pessoas com deficiência,
para todos os efeitos legais. Nesse sentido, o disposto na Lei Brasileira de
Inclusão (Lei nº 13.146/2015), bem como nos demais tratados e conven-
ções internacionais dos quais o Brasil é signatário que dispõem sobre a
matéria, passa a abranger os direitos da pessoa com autismo.
175
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza...”, art. 5º, caput),
mas também leva em conta as particularidades de cada indivíduo enquanto
cidadão (VASCONCELOS, 2018, p. 152). Dá-se especial atenção ao art.
7º, inciso XXXI, em que se estabeleceu a proibição de discriminação quan-
to a salário e critérios de admissão do trabalhador pessoa com deficiência.
Apesar do determinado em lei, pouco foi feito pela inclusão da pes-
soa com deficiência na sociedade até a promulgação da Convenção Inter-
nacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo
Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007, aprovada
com status de emenda constitucional.
A assinatura do Brasil na referida convenção abriu espaço para que
outras legislações, visando a materialização de garantias fundamentais da
pessoa com deficiência, entrassem em vigor, como se observou no Decre-
to 7.611, de 11 de novembro de 2011, que dispõe sobre a educação especial
e o atendimento educacional especializado.
176
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
177
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
I – o grau da deficiência;
178
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
179
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
4. METODOLOGIA
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
180
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
For our main analyses, we had 223 842 individuals born to 144 558
mothers followed up in the registers from at least age 18 years up to age 27
years by 2011. Of these, 4073 had a diagnosis of ASD (mean [SD] age,
21.5 [2.7] years; 2673 [65.9%] male) (2927 without intellectual disabil-
ity and 1146 with intellectual disability), and 219 769 had no diagnosis
of ASD (mean [SD] age, 22.1 [2.8] years; 111 794 [50.9%] male).
Between the ages of 18 and 27 years, 808 (19.8%) of the individuals with
ASD had received a diagnosis of depression compared with 13 114 (6.0%)
of the population without a diagnosis of ASD (Table 1).
181
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
É apenas com base nesses dados e outros que são divulgados através
do globo que especialistas estimam que cerca de 2 milhões de pessoas com
autismo estão no Brasil. Segundo a Organização Autismo e Realidade,
80% dos adultos com autismo estão desempregados.
A falta de dados oficiais para a averiguação da real porcentagem de
pessoas com autismo que estão desempregadas é ainda mais preocupante
quando se leva em consideração que a não há no Brasil dados oficiais sobre
a parcela da população que possui o diagnóstico.
A Organização Spectrum News lançou um mapa online onde foram co-
lacionados os principais estudos científicos publicados a respeito da preva-
lência de autismo em todo o mundo e o site é constantemente atualizado
desde o seu lançamento, em 5 de novembro de 2018. A única contribui-
ção que o Brasil compartilhou para o mapa foi uma pesquisa realizada pela
Universidade Presbiteriana Mackenzie em Atibaia/SP, no ano de 2007, e
cujos resultados só foram divulgados em 2011.
O déficit de informação é o principal obstáculo para a efetivação de
direitos fundamentais como educação inclusiva e políticas de saúde pú-
blica voltadas para as demandas neuropsíquicas destes indivíduos. Nesse
sentido, é preciso que o Governo Federal implemente medidas emergen-
ciais que estimulem não só a pesquisa, mas a participação ativa de pessoas
com TEA em setores da vida pública, visando abrir espaços inclusivos de
debate e discussão dos interesses e demandas das pessoas com deficiência.
Por não existir ainda exames específicos, não são raros os casos em
que o diagnóstico de TEA é realizado de forma tardia. Muitas vezes a fa-
mília não possui conhecimento sobre a condição clínica e acaba deixando
passar características que representam a manifestação do transtorno, tais
como a falta de sorriso social e o contato visual e, por conta disso, não
buscam um profissional. O diagnóstico precoce permite uma maior agili-
182
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
CONSIDERAÇÕES FINAIS
183
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
184
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
REFERÊNCIAS
185
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
186
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
187
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
Notícias UOL. Cerca de 90% dos brasileiros com autismo não re-
cebem diagnóstico. Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/
saude/ultimas-noticias/redacao/2013/04/02/estima-se-que-90-dos-
-brasileiros-com-autismo-nao-tenham-sido-diagnosticados.htm>.
Acesso em: 23 jun. 2020.
188
RESOLUÇÃO 329, DE 30 DE JULHO
DE 2020 DO CNJ: AUDIÊNCIA
DE CUSTÓDIA NO PERÍODO DE
PANDEMIA PROVOCADA PELO VIRUS
SARSCOV-2
Juliana Oliveira Eiró do Nascimento48
INTRODUÇÃO
189
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
ocorrência de abusos por parte das autoridades policiais, como maus tratos
e tortura, visto que aqueles sujeitos jamais foram conduzidos à presença da
autoridade judiciária competente.
Ademais, tão somente em 2019, com a edição da Lei 13.964, é que
a audiência de custódia passou a ser expressamente prevista no Código de
Processo Penal Brasileiro, com a nova redação dada ao art. 310º.
Ocorre que, em 2020, a disseminação do vírus Sars Cov-2 fez com
que o governo brasileiro reconhecesse estado de calamidade pública no
país e passaram a ser necessárias medidas para a preservação da vida e saú-
de, bem como para que se reduzisse o risco de contaminação.
É nesse diapasão que se insere a problemática de que, em 30 de julho
de 2020, o CNJ editou a Resolução nº 329, que, em vista da alta taxa de
contaminação pelo vírus, passou a regulamentar a realização das audiên-
cias por meio da videoconferência, de modo que os direitos e garantias de
todos os usuários do sistema judiciário fossem respeitados.
Todavia, nessa resolução, o CNJ vedou a realização das audiências de
custódia por vídeo, ainda que fosse respeitada toda a regulamentação legal,
argumentando que esse procedimento não atenderia de forma eficiente às
finalidades desse ato processual.
Dessa maneira, considerou mais adequado a suspensão da realização
das audiências no país, retrocedendo ao método anteriormente utilizado
para verificar a legalidade das prisões, isto é, por meio somente do auto de
prisão em flagrante e do exame de corpo de delito.
Diante disso, o presente artigo dedicou-se a reunir informações com
o propósito de responder ao seguinte problema de pesquisa: Até que pon-
to a suspensão da realização das audiências no período de pandemia pro-
vocada pelo vírus Sars Cov-2 pode ser meio mais adequado para proteção
dos direitos e garantias do preso do que a realização por videoconferência?
Acredita-se que, tendo em vista que a supracitada Resolução do CNJ
prescreve a suspensão da realização das audiências de custódia, os direitos
e garantias processuais e constitucionais dos sujeitos privados de sua liber-
dade serão demasiadamente mais prejudicados, do que se o mencionado
ato processual fosse realizado por meio de vídeo.
Isto, pois se presume que, com a suspensão, o preso não será levado
aos olhos do magistrado de nenhuma maneira, sendo que o contato entre
esses sujeito é direito legalmente previsto.
190
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
O presente trabalho tem como objetivo geral investigar até que ponto
suspensão da realização das audiências no período de pandemia provocada
pelo vírus Sars Cov-2 pode ser meio mais adequado para proteção dos
direitos e garantias do sujeito preso do que a realização por videoconfe-
rência.
Para atingir o fim almejado, a presente pesquisa analisará o conceito
e finalidade das audiências de custódia no sistema penal brasileiro, bem
como apresentará breves comentários sobre a pandemia provada pelo Sars
Cov-2, seus reflexos no Brasil que desencadearam a edição da Resolução
nº 329 de 30 de julho de 2020 do CNJ.
Além disso, esse artigo irá discorrer sobre as disposições relativas às
audiências de custódia previstas na supracitada resolução e, por fim, ava-
liará os efeitos da suspensão das audiências de custódia no período de pan-
demia provocada pelo novo vírus.
O tema a ser estudado é de extrema importância, diante da nova rea-
lidade experimentada por todos em decorrência da pandemia, analisar as
providências tomadas pelo Estado em prol da saúde de seus agentes e dos
sujeitos privados de sua liberdade, bem como examinar as consequências
advindas desses atos nos direitos e garantias fundamentais desses.
Ademais, tem relevância internacional, visto que a realização das au-
diências de custódia é um direito previsto por diversos diplomas interna-
cionais dos quais o Brasil é signatário e, também, é uma forma de proteger
os indivíduos dos abusos e arbitrariedades do Estado, tonando-se meio
valioso para efetivação dos direitos humanos.
A metodologia adotada é critico-dialética, com abordagem qualitati-
va, através do referencial teórico dos princípios constitucionais e proces-
suais penais e da legislação pátria, seguindo pelo estudo pormenorizado de
livros e artigos publicados na literatura e no meio eletrônico, visto que se
entende ser o melhor método para atingir os objetivos da pesquisa.
191
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
192
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
193
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
194
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
195
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
196
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
197
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
Nessa esteira, Aury Lopes e Caio Paiva afirmam que “o contato pes-
soal do preso com o juiz é um ato da maior importância para ambos,
especialmente para quem está sofrendo a mais grave das manifestações de
poder do Estado” (2014, online).
Dessa maneira, é possível concluir que a virtualidade reduz drastica-
mente a concretização das finalidades da audiência de custódia, visto que
impede o contato físico entre o individuo detido e o magistrado, criando
distância entre ambos, o que impede uma verificação eficaz de rastros de
violência, bem como das características pessoais do detido, desumanizan-
do o processo de prisão.
Contudo, a pandemia provocada pelo novo vírus Sars Cov-2 tornou
o distanciamento social essencial para preservação da vida e saúde dos in-
divíduos, novos meios foram necessários para o enfrentamento de tal si-
tuação atípica, a fim de que o sistema de justiça não fosse interrompido e,
do mesmo modo, as garantias e direitos fossem resguardados.
Tal situação passou a inviabilizar que os atos processuais fossem efe-
tuados pessoalmente e, em razão disso, muitos Juízes e Tribunais, para
preservarem a saúde dos magistrados e servidores, assim como dos ad-
198
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
199
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
200
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
201
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
202
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
203
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
sopenal.com.br/wp-content/uploads/2015/07/Audiencia-de-Custo-
dia-e-as-Consequencias-de-sua-Nao-Realizacao.pdf>. Acesso em:
05/07/2020.
204
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
LOPES, Aury. Direito processual penal. 17. Ed. São Paulo: Saraiva,
2020.
205
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
206
O COMBANTE AO FEMINICÍDIO NO
BRASIL DURANTE A PANDEMIA DO
COVID-19
Beatriz Peixoto Nóbrega49
Rayanny Sillvana Silva do Nascimento50
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
49 Mestranda em Direito Constitucional pela UFRN. Graduada em Direito pela UFPB. Ad-
vogada.
50 Mestranda em Direito Constitucional pela UFRN. Membro colaboradora do grupo de
Pesquisa Direitos Fundamentais e a Linguagem no Direito Criminal. Servidora Pública.
207
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
208
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
209
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
210
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
211
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
212
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
tornar mais um fator que a agrava. Com efeito, há estudos que compro-
vam que, com o consumo de álcool, as chances de violência por parceiro
íntimo (VPI) contra mulheres são nove vezes mais altas quando os homens
bebiam, em comparação com dias sem consumo de álcool. (ZALESKII
ET AL., 2009, p.54).
Todas essas condições tem impacto no aumento da violência domés-
tica, no período de confinamento. Sobre esse assunto, a ONU Mulheres
lançou um documento intitulado COVID-19 na América Latina e no
Caribe, que aborda os impactos e implicações do enfrentamento da pan-
demia para as mulheres, sendo tal documento enfático ao afirmar que as
mulheres e meninas se tornam ainda mais sujeitas a violência em razão do
aumento de tensões no ambiente do lar, observe:
213
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
214
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
215
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
216
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
217
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
218
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
219
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
CONSIDERAÇÕES FINAIS
220
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
REFERÊNCIAS:
221
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
222
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
223
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
2 24
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
tream/123456789/26639/1/Masculinidadebancor%c3%a9us_Ve-
ras_2018.pdf>. Acesso em: 12 out. 2020.
225
MASCULINIDADE E PANDEMIA: UM
VÍRUS E DUAS GUERRAS
Loyse Gabriela Moura da Silva51
INTRODUÇÃO
51 Bacharel em Serviço Social, pela Faculdade Católica Santa Teresinha – Caicó/RN. Cursan-
do Especialização em Educação e Direitos Humanos pela FAVENI.
226
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
227
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
Essa violência de gênero, não se limita apenas ao ato físico, mas sim-
bólico que visa à subjugação a mulher e a sua desvalorização, esse fenô-
meno vem se perpetuando e renovando suas práticas atualmente, trata-se,
portanto, de “uma ruptura de qualquer forma de integridade da vítima:
integridade física, integridade psíquica, integridade sexual, integridade
moral”. (SAFFIOTTI, 2011, 17). Diante deste cenário perverso e rodea-
do de desumanização, a luta transfere em resistência, sendo de suma im-
portância contextualizar sobre os condicionantes que cercam a exercurção
dos poderes de dominação.
Este sistema de poder é unificado e intitulado como patriarcado,
umas das principais categorias de análise sobre a qual os estudos feministas
e marxistas se debruçam especificamente no que tange às consequências
para a vida das mulheres, que liga ao casamento e a família, considerado
espaços legitimados desse fenômeno. Simone de Beauvoir, em sua obra
clássica “O Segundo Sexo” inicia o capítulo intitulado: a mulher casada,
afirmando que “o destino que a sociedade propõe tradicionalmente à mu-
lher é o casamento” (BEAUVOIR, 2016, p. 187).
O patriarcado é considerado, historicamente, o mais antigo sistema
de dominação e exploração humana, vindo a se reatualizar de acordo com
as dinâmicas impostas pela sociedade, se instaurando em meio aos costu-
mes e cultura (SAFFIOTI, 1987). Dessa maneira, é importante citar que
sistema de poder atribuido a figura masculina impõe a impossibilidade do
pensamento contrário desse gênero específico, explanando os impactos
nas relações sociais das mulheres no convívio social e para além. De acor-
do com Pateman (1993):
228
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
229
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
230
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
231
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
232
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
233
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
como saúde pública. O senso comum e sua “fala” sobre esses condicio-
nantes ao qual apontam a mulher “aceitar” ou “conviver” com seus agres-
sores em suas múltiplas vezes, faz com que, a figura feminina mais uma
vez, passe por diversas situações vexatórias, que envolvem não apenas a
questão sentimental “da família”, mais econômica, a falta da rede de apoio
especializada entre outras.
É preciso pensar que essa sobrecarga e o ciclo de agressões ao qual
a mulher está inserida entre queimaduras, espancamentos, xingamentos,
limitações, chegando muitas vezes até a morte além deixar marcas im-
põe traumas nas vítimas, exigindo contínuos tratamentos, que por sua vez
são caros. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), “em
2013 o Brasil já ocupava o 5º lugar dentre os territórios que mais matam
mulheres”. (AGÊNCIABRASIL, 2017, p. 01).
Compreendendo este cenário agravante decorrido pelo fenômeno
da violência contra as mulheres nos compete “o reconhecimento de que
a violência doméstica e familiar contra as mulheres não será mais aceita
como componente ‘natural’ e ‘admissível’ das relações entre homens e
mulheres” (PASINATO, 2015, p. 414).
O contexto atual provocado pelo coronavírus trouxe consigo a inten-
sificação do elevado número de violência que consequentemente deixará
impactos entre eles citam-se os mais recorrentes que são os psicológicos
podendo persegui-se ao decorrer da vida desencadeando depressão, ansie-
dade, mal alimentação e distúrbios, entre as físicas que deixam traumas,
medo de relaciona-se com outras pessoas. Esses crimes baseados no gêne-
ro no ano de 2020, veio a se agravar, pelo simples convívio social ao qual as
vítimas se virão mais tempo em casa como seus agressores, desencadeando
inúmeros problemas.
Estes conflitos sociais demarcam sequelas eternas na vida das vítimas,
e em meio de milhares casos será citado um que ocorreu no período de
Agosto de 2019, onde a vítima relatou ao programa “Encontro” da rede
globo logo no início da pandemia, “a gente se conheceu em uma rede
social. A princípio ele era muito cavaleiro e galanteador. Para mim, ele era
o amor da minha vida. Mas bastou a gente ficar sozinhos, morar juntos,
que as agressões começaram”. Onde em seguida a vítima expressa como
ocorreram as primeiras violências cometidas pelo seu ex-companheiro,
relatando “os primeiros sinais que a gente tem que perceber é isso: quando
234
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
você começa a perder a sua identidade. Eu não podia falar com a minha
família, o meu celular era o mesmo dele.” (G1, 2020, p. 02- 03).
E o mais devastador é que em uma das agressões a vítima desenca-
deou sequelas na perna e as consequências dessa violação a seus direitos
são presentes em sua vida “até hoje eu não posso trabalhar porque eu fi-
quei com uma deficiência na perna”. (G1, 2020, p. 03). Ou seja, as mar-
cas da violência contra a mulher além de físicas e psíquicas, econômicas e
entre outras, deixam desafios a serem vencidos.
Consequentemente em meio a esse ciclo opressor ao qual as mulhe-
res estão submetidas é considerável mencionar a importância da denúncia
e as campanhas de incentivo e apoio as vítimas. Ainda em acordo com
o debate promovido pelo programa “encontro” a promotora de justiça
Gabriela Manssur ratifica “sempre tem saída depois da violência e não se
sinta culpada porque a culpa é sempre de quem agrediu, nunca de quem
é vítima, de quem é agredida. A denúncia é sempre o melhor caminho”
(G1, 2020, p. 04).
O objetivo das redes de apoio e os mecanismos ao enfrentamento da
ruptura do ciclo violento, diante da submissão feminina, busca combater a
intolerância e essa dominação do homem para com a mulher, em busca da de-
fesa aos direitos constitucionalmente conquistados. Central de Atendimento
à Mulher – Ligue 180, Polícia Militar – Ligue 190) entre outras redes.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
235
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
236
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
237
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
nardes/noticia/vitima-de-violencia-domestica-da-relato-angus-
tiante-no-encontro-apos-agressao-durante-a-quarentena.ghtml>.
Acesso em: 02/11/2020.
238
A PROTEÇÃO DOS DIREITOS
HUMANOS E A SUA (IN)EFICÁCIA
DIANTE OS POVOS DO IRAQUE E
DA SÍRIA EM VIRTUDE DO GRUPO
JIHADISTA ESTADO ISLÂMICO NO
LEVANTE E NO IRAQUE
Jéssica Pauline Pinheiro Salvi
1 INTRODUÇÃO
239
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
2 OS DIREITOS HUMANOS
24 0
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
24 1
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
24 2
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
24 3
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
24 4
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
24 5
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
4 RESULTADO
5 CONCLUSÃO
24 6
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
REFERÊNCIAS
SONN, Tamara. Uma breve historia do islã. São Paulo: José Olympio,
2011.
24 8
SISTEMA PRISIONAL E “ESTADO
DE COISAS INCONSTITUCIONAL”:
DO CASO CARANDIRU AO
CORONAVÍRUS
Saulo Capelari Junior52
Moacyr Miguel de Oliveira53
Renato Alexandre da Silva Freitas54
INTRODUÇÃO
24 9
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
55 Matéria veiculada no jornal “El país” com o seguinte título: “Justiça Interamericana mon-
ta ‘supercaso’ contra presídios brasileiros”. Disponível em: <https://bit.ly/3eDh62E>.
250
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
251
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
252
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
57 Para uma análise mais detalhada sobre a violação aos direitos humanos dos internos
da casa de Detenção do Carandiru indica-se a leitura da Ata da Comissão Permanente de
Estudos de Direitos Humanos do Instituto dos Advogados de São Paulo – Caso do Massacre
do Carandiru (IASP, 2016)
58 TJ nega indenização a filhos de morto o massacre do Carandiru. Consultor Jurídico, 2016.
disponível em: <https://www.conjur.com.br/2016-ago-31/tj-nega-indenizacao-filhos-mor-
to-massacre-carandiru>. Acessado em: novembro de 2020.
253
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
254
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
255
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
256
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
(...)
257
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
258
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
62 Por “ativismo judicial” entenda-se: É o exercício da função jurisdicional para além dos
limites impostos pelo próprio ordenamento que incumbe, institucionalmente, ao Poder Ju-
diciário fazer atuar, resolvendo litígios de feições subjetivas (conflitos de interesse) e contro-
vérsias jurídicas de natureza objetiva (conflitos normativos) (RAMOS, 2015, p. 324).
259
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
260
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
261
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
262
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
263
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
264
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
265
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
266
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
267
COVID-19 E MISTANÁSIA
Jaime Leônidas Miranda Alves65
Introdução
268
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
269
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
270
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
Por outro lado, a vacina, que poderia contribuir na luta contra a dis-
seminação do covid-19 encontra-se em fase de testes, sendo improvável
que seja disponibilizada ainda esse ano, conforme informações da Carta
Capital70.
Nesses contornos é que se delineia o contexto fático da pesquisa, que
será confrontado, mais à frente, com a perspectiva jurídica do direito fun-
damental à saúde.
271
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
272
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
273
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
2 74
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
78 MENDONÇA, Márcia Helena; SILVA, Marco Antônio Monteiro da. Vida, dignidade e mor-
te: cidadania e mistanásia. In: Revista Ius Gentium, v. 9, n. 5, 2014.
79 ARAÚJO FILHO, Gilson Dias; VARGAS, Matheus. Mistanasia: a morte precoce, miserá-
vel e evitável como consequência da violação do direito à saúde no Brasil. Disponível em:
<https://ambitojuridico.com.br/cadernos/biodireito/mistanasia-a-morte-precoce-misera-
vel-e-evitavel-como-consequencia-da-violacao-do-direito-a-saude-no-brasil/>. Acesso em:
08 ago 2020.
275
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
276
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
277
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
Conclusão
278
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
Referências
280
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
281
DIREITOS HUMANOS NA PANDEMIA:
DESAFIOS FRENTE À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
Sérgio Augusto Pires dos Reis Madeira90
Brenner Teodoro de Sousa91
Washington Luiz Sudré Silva Junior92
1. INTRODUÇÃO
282
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
(...)
283
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
284
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
93 (...) qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimen-
to físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial (art. 5º, Lei nº 11.340/2006).
285
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
enquadravam nesse conceito estavam fora dos radares da Lei Penal. Cabe
destacar, ainda, que tal conceito somente veio a ser suprimido em 2009,
pela Lei nº 12. 015.
Nesse sentido, não se pode ignorar que o movimento feminista tam-
bém teve grande participação e relevância nas alterações legislativas, visto
todas as reivindicações em prol da garantia de direitos.
286
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
287
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
288
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
289
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
290
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
291
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
292
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
293
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
5 – CONCLUSÃO
294
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
295
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
296
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
297
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
298
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
299
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
300
A DESPROTEÇÃO DO(A)
TRABALHADOR(A) INFORMAL
EM TEMPOS DE PANDEMIA E A
RESPONSABILIDADE ESTATAL
Brenner Teodoro de Sousa94
Sérgio Augusto Pires dos Reis Madeira95
Washington Luiz Sudré Silva Junior96
301
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
1. INTRODUÇÃO
302
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
303
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
304
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
305
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
306
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
sociais são inexistentes. Isto posto, as consequências dessa crise são capa-
zes de reproduzir e ampliar as desigualdades, segundo estudo da Rede de
Pesquisa Solidária (MENDONÇA, 2020).
Assim, percebe-se a necessidade da atuação do Estado em desenvolver
políticas públicas de amparo, configurando-se como um tipo de proteção
social mais abrangente, como afirma Shahra Razavi, diretora do Departa-
mento de Proteção Social da OIT.
307
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
humana, o qual é basilar não apenas para as relações do trabalho, mas para
todo o contexto social de um Estado Democrático de Direito, conforme
traz expresso o artigo 1º inciso III, da Constituição da República Federa-
tiva do Brasil de 1988 (BRASIL, 1988). Nas palavras de Marques:
308
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
309
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
310
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
3. CONCLUSÃO
311
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
312
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
313
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
314
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
315
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
www.ohchr.org/EN/UDHR/Documents/UDHR_Translations/
por.pdf>. Acesso em: 13 jul. 2020.
RAMOS, Graciliano. Vidas secas. 23. ed. São Paulo: Martins, 1969.
316
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
317
SITES OFF-LINE: UMA INJUSTIÇA
ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
DURANTE A PANDEMIA DO
CORONAVÍRUS
Álefer Aguiar de Oliveira98
INTRODUÇÃO
318
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
319
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
320
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
321
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
322
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
323
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
100 Tal levantamento foi planejado para análise em variados segmentos, sendo que seu
propósito corresponde a três edições, lançadas, porém, em datas diferenciadas entre si.
Assim, para este trabalho apenas a primeira edição da publicação foi observada. Para mais
informações sobre as outras edições, cf.: Disponível em <https://cetic.br/pt/noticia/painel-
-tic-covid-19-aponta-aumento-do-comercio-eletronico-e-das-atividades-culturais-on-line-
-durante-a-quarentena/> Acesso em 18 de setembro de 2020.
3 24
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
101 Uma ação judicial iniciada por Guillermo Robles, homem com deficiência visual, afir-
mando que tanto o portal, quanto o aplicativo de uma rede de pizzaria conhecida à nível
mundial não funcionava, demarcou o que viria a ser o caso Robles vs. Domino’s. Cf.: Si-
tes varejistas devem ser acessíveis a cegos, decide Suprema Corte dos EUA. Disponível em:
<https://www.conjur.com.br/2019-out-16/sites-varejistas-acessiveis-cegos-decidem-eua>.
Acesso em: 31 de jul. de 2020.
325
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
102 Apenas aproximadamente 0,01% dos websites apresentaram falha em todos os testes,
mas cerca de 99,26% deles registaram ao menos uma falha nos testes. Cf.: Novo estudo de
326
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
acessibilidade do Web para Todos em sites brasileiros. Web para todos, 2020. Disponível
em: <https://mwpt.com.br/2o-estudo-de-acessibilidade-do-movimento-web-para-todos-
-nos-sites-brasileiros/>. Acesso em: 18 de setembro de 2020.
327
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
328
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
CONSIDERAÇÕES FINAIS
103 Sobre o documentário que fala sobre Camp Jened, cf.: CRIP Camp: Revolução pela In-
clusão. Direção: James Lebrechet e Nicole Newnham. Produção de James Lebrechet, Nicole
Newnham e Sara Bolder. [S.l.]: Higher Ground Productions; Netflix, 2020, 108 min. Dispo-
329
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
330
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
331
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
332
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
SITES varejistas devem ser acessíveis a cegos, decide Suprema Corte dos
EUA. Conjur, 2019. Disponível em: <https://www.conjur.com.br/
2019-out-16/sites-varejistas-acessiveis-cegos-decidem-eua>. Acesso
em: 31 de jul. de 2020.
333
GESTÃO DE RISCO E
GERENCIAMENTO DE CRISE
NA COVID-19: PERSPECTIVAS
MULTIFOCAIS PARA A GOVERNANÇA
NA ATUALIDADE
Leandro Belloc Nunes104
INTRODUÇÃO
334
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
O termo “risco” deriva do antigo italiano riscare, que por sua vez, ad-
vém de termos de raizes latinas como risicu, riscu, que significa primordial-
mente o ato de “ousar” (BERNSTEIN, 1997). No francês, tem-se o cor-
335
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
336
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
337
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
107 Conforme Kliemann Neto (2011), vide definição da organização RISKSIG (Risk Manage-
ment Specific Interest Group), existem 3 grupos de riscos: (i) Gerenciamento de riscos: cor-
responde ao conjunto de riscos da empresa que conduz o projeto, a operação ou a análise,
e que considera o gerenciamento do projeto como gerenciamento de riscos organizacionais;
(ii) Riscos externos: é o conjunto de riscos que está além da capacidade da empresa de in-
tervir ou controlar, como ações de terceiros, forças climáticas, mercados, entre outros; e (iii)
Tecnologia de riscos: corresponde ao conjunto de riscos inerentes à tecnologia e processos
usados em um projeto, operação ou análise.
338
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
339
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
340
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
110 O BCI (2005) define, então, gerenciamento da continuidade do negócio (business con-
tinuity management – BCM) como um processo de gerenciamento holístico que identifica
potenciais impactos e ameaças a uma organização e fornece a ela uma estrutura de tra-
balho que a possibilite se adaptar às situações de crise e uma habilidade de ser capaz de
responder efetivamente à crise, a fim de salvaguardar os interesses das partes envolvidas, a
reputação, a marca e as atividades que agregam valor. (CALIL, 2009, p. 44).
111 PORTER, Michael E, KRAMER, Mark R. Criação de valor compartilhado. Em: <https://
hbrbr.uol.com.br/criacao-de-valor-compartilhado/>. Acesso em: 03 de junho de 2020.
341
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
342
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
112 Na composição dos arranjos institucionais, o governo dispõe basicamente dos recursos
oriundos da arrecadação tributária. Além disso, tem poder deliberativo sobre a utilização
do crédito público, bem como a possibilidade de manejar mecanismos de renúncia fiscal, os
quais podem beneficiar de maneira distinta setores ou atividades. E também a possibilida-
de de influir sobre a orientação de investimentos de fundos públicos ou com participação
do Poder Público, na proporção desta, observada a representação nos seus órgãos deli-
berativos. Dispõe, assim, de poder sobre os meios fiscais, alocados no orçamento público
em rúbricas vinculadas aos programas, e detém disponibilidade, nos termos da legislação,
sobre os orçamentos de investimento das empresas públicas e poder deliberativo sobre a
utilização dos recursos das agências oficiais de fomento, responsáveis pelas políticas de estí-
mulo à produção ou à inovação, tais como, no Brasil, o Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES) ou a Agência de Financiamento de Projetos (FINEP), no campo
da ciência e tecnologia. Devem-se considerar, ainda, o acesso a crédito em bancos públicos,
bem como o acesso diferenciado a compras governamentais e mecanismos similares (BUC-
CI, 2013, p. 275).
343
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
113 [...] com a evolução que se sucede à Segunda Guerra Mundial e a perspectiva de
exaustão do paradigma belicista como representação de poder na arena mundial e fator
de desenvolvimento econômico das nações militarizadas, a evolução dos papéis institucio-
nalizados do Estado passa a conferir relevo, ao lado do monopólio do uso da violência, ao
monopólio do uso dos meios públicos, em função das demandas dos agentes econômicos,
polarizadas com as pressões por serviços e benefícios. Os instrumentos e a linguagem eco-
nômicos penetram crescentemente o direito. As próprias sanções, tanto punitivas como
premiais, passam a expressar-se cada vez mais na forma econômica (BUCCI, 2013, p. 274).
114 IGCN - International Corporate Governance Network. Coronavirus as a new systemic
risk: implications for corporate governance and investor stewardship. In: <https://www.
icgn.org/coronavirus-new-systemic-risk-implications-corporate-governance-and-investor-s-
tewardship>. Acesso em: 03 de março de 2020.
344
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
345
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
115 Uma crise pode ser inevitável; no entanto, um plano eficaz de gerenciamento de crises
e um programa de gerenciamento de riscos corporativos, juntamente com uma forte redu-
ção de custos e mitigação de riscos, podem ajudar a detectar e prevenir a crise antes que ela
aconteça. Embora as empresas não possam prever quando uma crise ou um evento do cisne
negro pode ocorrer, os conselhos devem preparar sua organização para ter a capacidade de
reagir e se recuperar de uma crise com resiliência e força. In: EY GLOBAL. The board’s role in
confronting crisis. In <https://www.ey.com/en_gl/webcasts/2018/09/how-the-board-ma-
nages-crisis>. Acesso em: 03 de junho de 2020.
116 Uma crise corporativa pode afetar a cultura organizacional, os negócios, as operações
346
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
347
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
118 O IBGC, por meio dessa pesquisa, se propõe a compreender como os administradores
estão lidando diante ao cenário de incertezas causadas pela pandemia da COVID-19 (coro-
navírus). Além de apresentar uma visão das medidas que as empresas têm adotado – ou
não – visando ao enfrentando da crise. In: Pesquisa Covid-19 (Coronavírus) Gerenciamento
de Crises e o Papel dos Administradores nas Organizações. IBGC. <https://conhecimento.
ibgc.org.br/Paginas/Publicacao.aspx?PubId=24211>. Acesso em: 20 de maio de 2020.
119 IGCN, op. cit.
348
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
349
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
350
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
351
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
352
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
CONSIDERAÇÕES FINAIS
353
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BUCCI, Maria Paula Dallari. Fundamentos para uma teoria jurídica das
políticas públicas. São Paulo: Saraiva, 2013.
354
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
355
RESUMOS
357
ABORDAGEM DOS DIREITOS
HUMANOS INDIVIDUAIS EM
RELAÇÃO A PANDEMIA DO
COVID-19
Carlos Roberto Tencarte123
Cristina Lacerda Soares Petrorolha Silva124
INTRODUÇÃO
359
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
361
O ABUSO SEXUAL E O USO DO
CONCEITO DE FANTASIA.
Silvania Lopes dos Santos
INTRODUÇÃO
362
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
METODOLOGIA
363
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
RESULTADOS E DISCUSSÃO
364
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
CONCLUSÕES
365
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LIMA, Soneide de Sales; POLLO, Vera. A violência sexual em nossos dias: questões
para a psicanálise. Psicol. cienc. prof., Brasília , v. 25, n. 4, p. 558-571, dez.
2005 . Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?scrip-
t=sci_arttext&pid=S1414-98932005000400006&lng=pt&nrm=i-
so>. acessos em: 10 ago. 2020.
PIZA, Luciana; ALBERTI, Sonia. A criança como sujeito e como objeto entre duas for-
mas de investigação do abuso sexual. Psicol. clin., Rio de Janeiro , v. 26, n. 2, p.
63-85, Dec. 2014 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?s-
cript=sci_arttext&pid=S0103-56652014000200005&lng=en&nrm=i-
so>. Acesso em: 10 ago. 2020.
366
O USO DA MÁSCARA FACIAL NA
PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO DO
VÍRUS RESPIRATÓRIO
Camila Faria dos Santos Dainez125
Rosa Maria Ferreiro Pinto126
Introdução
125 Graduação em Direito desde 2019 pela Universidade Católica de Santos (UNISANTOS),
Graduação em Logística Empresarial em 2009 pela Universidade Católica de Santos (UNI-
SANTOS), Mestranda em Direito da Saúde pela UNISANTA – Universidade Santa Cecilia.
126 Graduação em Serviço Social pela Universidade Católica de Santos (1974), Mestrado
em serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1984) e doutorado
em serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1996). Atualmente é
professora da Universidade Santa Cecília UNISANTA, na graduação do Curso de Psicologia e
no Mestrado em Direito da Saúde.
367
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
Fundamentação Teórica
Metodologia
Resultados e Discussão
368
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
-COV2, que não foi benéfico e atingiu 0% de eficácia. Diante desse es-
tudo, dados mostraram que o uso de máscaras em profissionais da área da
saúde tem mostrado uma eficácia na propagação do vírus respiratórios em
56%, reduzindo o risco de infecção por influenza, SARS e o COVID-19
em 45,75,96% com o uso de máscaras.
Conclusões
Referencias Bibliográficas
369
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
370
OS EMBARGOS NA ADESÃO AOS
TRATAMENTOS MEDICAMENTOSOS
EM DECORRÊNCIA DA BAIXA
ESCOLARIDADE
John Victor Rocha
Anna Luiza Fragoso Guimarães Costa
Laura Alberto da Silva
Denise Mota Araripe Pereira
]INTRODUÇÃO
371
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
372
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
373
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
CONCLUSÕES
3 74
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
375
A OUVIDORIA HOSPITALAR: UMA
ANÁLISE DA UTILIZAÇÃO DO
MECANISMO DE PARTICIPAÇÃO
E CONTROLE SOCIAL COMO
FERRAMENTA DE GESTÃO EM TRÊS
HOSPITAIS PÚBLICOS
Flávia Aparecida Vaz Silva 127
INTRODUÇÃO
376
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
METODOLOGIA
Esta pesquisa foi desenvolvida por meio do Estudo de Caso, uma das
estratégias da abordagem da pesquisa qualitativa, onde foram analisadas e in-
vestigadas as Ouvidorias públicas, nos âmbitos municipal, estadual e federal.
A primeira fase desta pesquisa contemplou a realização de uma pes-
quisa bibliográfica. Posteriormente foi realizada a análise documental,
377
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
RESULTADOS E DISCUSSÃO
378
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
379
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
CONCLUSÕES
380
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
381
CORONAVÍRUS E REFUGIADOS
INDÍGENAS VENEZUELANOS
Thiago Augusto Lima Alves128
INTRODUÇÃO
382
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A Venezuela passa por uma crise humanitária que tem causado efeitos
no Brasil. De acordo com o ACNUR (2020), a partir de 2014, mais de
4,5 milhões de venezuelanos já saíram do país, o que torna essa uma das
mais recentes e maiores crises de deslocamento forçado na Venezuela e no
mundo.
Os refugiados são considerados migrantes internacionais forçados,
que cruzam as fronteiras nacionais de seus países de origem em busca de
proteção. De acordo com a definição do ACNUR, são aqueles que estão
fora de seu país de origem devido a temores bem fundamentados em um
histórico de perseguição por motivo de raça, religião, nacionalidade, per-
tencimento a um determinado grupo social ou a opinião política, como
também devido à violência generalizada, grave violação dos direitos hu-
manos e conflitos internos; não podem ou não querem, portanto, voltar a
seu país de origem porque não contam com proteção estatal.
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
383
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
384
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
385
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
386
FALSOS DILEMAS ENTRE SALUD
Y ECONOMÍA. CONSECUENCIAS
NEGATIVAS DE UN DEBATE QUE
AUMENTÓ LAS CONDUCTAS DE
DISEMINACIÓN EN LA PANDEMIA DE
COVID-19: LECTURAS DESDE LAS
CIENCIAS CONDUCTUALES.
Luis Alberto Mellado Díaz129
INTRODUCCIÓN
129 Bolsista en Unila y ex Bolsista en Lab Cidades (FPTI-BR). Estudiante de Ciencias Políticas
y Sociología, UNILA (2020-2021). Cursó Ciencias Económicas, integración y desarrollo, UNI-
LA (2018-2020), Derecho en Universidad de Chile (2012-2014) y Universidad de Valparaíso
(2009-2011).
387
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
FUNDAMENTACIÓN TEÓRICA
388
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
METODOLOGIA
RESULTADOS Y DISCUSIÓN
389
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
CONCLUSIONES
390
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
391
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
392
COVID-19 E FECHAMENTO
DAS FRONTEIRAS: EFEITOS EM
ESTUDANTES INTERNACIONAIS
DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA
INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA.
Luis Alberto Mellado Díaz130
INTRODUÇÃO
130 Bolsista na UNILA y ex Bolsista no Lab Cidades (FPTI-BR). Discente em Ciências Po-
líticas y Sociología, UNILA (2020-2021). Anteriormente Ciências Económicas, Integração e
desenvolvimento, UNILA (2018-2020), Direito na U. de Chile (2012-2014) e U. de Valparaíso
(2009-2011).
393
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
394
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
395
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
396
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
397
O “VÍRUS CHINÊS”: OS DISCURSOS
XENOFÓBICOS DOS LÍDERES
MUNDIAIS A CHINA DURANTE
A PANDEMIA DO COVID-19 E A
PROLIFERAÇÃO DOS DISCURSOS DE
ÓDIO NAS REDES SOCIAIS
Arthur Sonza Villanova131
Gabriela Parode Buzetto132
INTRODUÇÃO
398
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
399
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
Metodologia
400
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KOLKO, Gabriel. The Limits of Power. New York: Harper & Row
Publishes, 1970.
402
COVID-19 NO BRASIL: UM VÍRUS
COMO INSTRUMENTO DE
AMPLIAÇÃO DA SELETIVIDADE DO
DIREITO À EDUCAÇÃO
Gabriel Maciel Barbosa133
INTRODUÇÃO
403
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
404
F E L I P E A S E N S I , G L A U C I A M A R I A D E A R A U J O R I B E I R O, K L E V E R PA U LO L E A L F I L P O ( O R G . )
anos ou mais é maior que 80%, em todas regiões do Brasil. No que tange
ao acesso entre estudantes de 10 a 13 anos, há uma redução para 70%,
também em todas as regiões do País. Outrossim, 98% dos estudantes uni-
versitários brasileiros possuem acesso à internet.
A pesquisa ainda revela que o telefone móvel é o aparelho preferido
para o uso da ferramenta, constando em cerca de 97% dos casos no País.
A partir desses dados, é razoável propor, em caráter emergencial, Parcerias
Público-Privadas (PPP) entre os governos federal, estadual e municipal
com empresas de fornecimento de internet, a fim de reduzir o valor da
internet móvel, de modo a ser acessível para o maior rol possível de estu-
dantes. Em contrapartida, o Estado pode diminuir a taxação de impostos
sobre as fornecedoras do serviço.
Em relação à disponibilização de aparelhos eletrônicos, é válido men-
cionar o caso da Universidade de São Paulo (USP). Após o início das aulas
remotas, a USP disponibilizou chips e modems para os discentes que resi-
dem nas moradias estudantis da Universidade, bem como para os demais,
segundo critérios socioeconômicos. É de bom alvitre que a interessante
iniciativa da USP expanda-se para os demais centros de ensino do País,
tanto públicos quanto privados.
CONCLUSÕES
405
P E R S P E C T I VA S D O D I R E I TO À S A Ú D E
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
IBGE. PNAD Contínua TIC 2018: Internet chega a 79,1% dos domicílios do
país. Agência IBGE Notícias, [s. l.], 29 abr. 2020. Disponível em: <ht-
tps://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-a-
gencia-de-noticias/releases/27515-pnad-continua-tic-2018-in-
ternet-chega-a-79-1-dos-domicilios-do-pais#:~:text=Pr%-
C3%B3ximas%20divulga%C3%A7%C3%B5es-,PNAD%20
Cont%C3%ADnua%20TIC%202018%3A%20Internet%20
chega%20a%2079,1%25%20dos%20domic%C3%ADlios%20
do%20pa%C3%ADs&text=O%20percentual%20de%20domi-
c%C3%ADlios%20que,%25%2C%20de%202017%20para%20
2018.&text=J%C3%A1%20o%20acesso%20pela%20televis%-
C3%A3o,internet%2C%20de%202017%20para%202018>. Acesso
em: 11 nov. 2020.
406
PERSPECTIVAS DO DIREITO À SAÚDE
Tipografias utilizadas:
Família Museo Sans (títulos e subtítulos)
Bergamo Std (corpo de texto)
Papel: Offset 75 g/m2
Impresso na gráfica Trio Studio
Abril de 2021