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Módulo III: O conhecimento

matemático, as interações, as
brincadeiras e as experiências
da criança na Educação
Infantil.
Sejam Bem-Vindo(a)s!
Objetivos:

• Subsidiar discussões teóricas e metodológicas sobre o processo de ensino e


de aprendizagem dos conhecimentos matemáticos na Educação infantil
com a finalidade de contribuir para a prática pedagógica do(a)
professor(a).
• Fomentar a empatia e a compreensão sobre a diversidade, através do
trabalho com histórias, jogos e brincadeiras que estimulem o respeito à
inclusão e a convivência harmônica entre as crianças e entre estas e os
adultos.
Pauta:

Acolhida;
1.

Rememorando;
2.

Apresentação da agenda;
3.

Planejamento das formações


4.

regionais.
Avaliação do encontro e
5.

encaminhamentos. https://porvir.org/professora-dos-brinquedos-cria-jogos-matematicos-a-part
ir-de-materiais-reciclaveis/
Pra começar!!!!

“A saia da boneca” - Marcelo Serralva https://youtu.be/6dJMmc7U-x0


Nossa rota
1. Literatura Infantil e Educação Inclusiva.
2. Jogos brincadeiras e interações: processos mentais para
a aprendizagem da matemática.
3. Estações de trabalho.
4. Jogos, brincadeiras e interações: o conhecimento
matemático.
5. Trabalhando com o sistema de numeração.
6. Trabalhando com noções de quantidade, espaço e medida.
• Literatura infantil e a educação antirracista;
• O conhecimento científico;
• O pensamento criativo e investigativo;
• Exploração do mundo natural;
• O eu, o outro o nós: diálogos sobre as relações sociais;
• O trabalho com sequências didáticas e projetos de investigação;
• Registro e documentação pedagógica: o processo avaliativo na
Educação Infantil.
DATA:18/08
CONTAÇÃO DA HISTÓRIA UM MUNDO DE EMOÇÕES
Vivência literária
A LITERATURA INFANTIL SOB O FOCO DA EDUCAÇÃO
INCLUSIVA

Pretende-se a partir da literatura que se perceba as inúmeras


possibilidades de trabalho com a ‘educação especial e inclusiva’, a
partir dos conflitos que os personagens das histórias enfrentam ao
longo dos enredo, “[...] Os animais protagonizam aventuras e
conflitos, enfrentam dificuldades e sofrimentos, aprendem e ensinam
nas tramas de cada história [...]” como vencer nossas limitações, como
ilustra SILVEIRA, (2010, p.5 ).
Literatura e Educação Inclusiva: discussões necessárias
AGORA É A SUA VEZ….
Cá entre nós?!!

•O que é Educação Especial e Inclusiva?


•O que objetivamos ao trabalhar a literatura infantil e
a sua relação com a Educação Inclusiva?
Educação Inclusiva e Educação Especial: de quem estamos falando?

● Deficiência física
● Deficiência intelectual
● Deficiência visual
● Deficiência auditiva - (Pessoa surda)
● Deficiência múltipla
● Transtornos Globais do desenvolvimento TGD
● Altas habilidades/superdotação
MÃOS A OBRA…
18/08 - TARDE

Animação sobre inclusão (Instituto Alana)


https://www.instagram.com/reel/CrJrfsKLNa-/?igshid=MTc
4MmM1YmI2Ng== (Virtual)

Vivência do livro “As três partes”.


(Presencial
)
Educação Especial na perspectiva Inclusiva: construção histórica
● No cenário Nacional, alguns apontamentos:
● 1988 - Constituição federal de 1988 - ressalta o direito à igualdade (art.
5º), e trata, nos artigos 205 e seguintes, do direito de TODOS à educação.
Esse direito deve visar o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo
para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (art. 205).
● 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente: Lei nº 8.069/90.
● 2001 - Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação
Básica - Resolução CNE/CEB nº 2/2001.
● 2008 - Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva inclusiva
Educação Especial na perspectiva Inclusiva: construção histórica

• 2012 – Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtornos
do Espectro
Autista (LEI Nº 12.764, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012.)
• 2015 – Lei nº 13.146 de 06 de julho de 2015 - (Estatuto da Pessoa com Deficiência).
• 2020 - Decreto 10.502 de 30 de setembro de 2020 que Institui a Política Nacional de
Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida.
• 2023 - Por meio do Decreto 11.370, de 1º de janeiro de 2023, o presidente Lula revogou
o Decreto 10.502, de 30 de setembro de 2020 que ‘fomentava’ a segregação educacional
contra as pessoas com deficiência.
Educação Inclusiva eEducação Especial

O movimento da Educação Especial na Perspectiva Inclusiva vem despertando interesse da sociedade civil
organizada, dos pesquisadores, dos profissionais e das famílias ao longo dos últimos anos e ultrapassa
fronteiras:
• 1990 - Conferência Mundial de Educação para Todos recomenda especial atenção às necessidades básicas
de aprendizagem das pessoas com deficiência e a adoção de medidas para assegurar-lhes igualdade de
acesso à educação.
• 1994 - A declaração de Salamanca -Dispõe sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades
Educativas Especiais.
• 2001 - Decreto 3.956/2001 (Convenção de Guatemala)
• O acesso à educação, em qualquer nível, é um direito humano inquestionável. Assim, todas as pessoas com
deficiência têm o direito de frequentar a educação escolar em qualquer um de seus níveis.
Um outro olhar para as diferenças
Percebe-se que as diferenças individuais não são mais uma
dificuldade e sim um impulso para o planejamento diário do
educador que vê na educação inclusiva possíveis alternativas no
sentido de adequação de recursos a cada aluno, observando seu ritmo
de aprendizagem. “[ ...] O professor precisa aprender a lidar com essa
diversidade mediante o uso criativo de diferentes estratégias de
ensino para a consecução dos mesmos objetivos com todos os alunos.
[...]” (OMOTE, 2006, p. 258).
O desejo pela inclusão sempre
esteve presente na história da
humanidade. A partir da década de
90, a proposta e a defesa da
inclusão escolar tornou-se pauta
obrigatória nas discussões, na
realidade, observamos um
refinamento da luta pela
construção da sociedade inclusiva
(OMOTE, 2004).
Círculo de cultura
O texto literário e as suas possibilidades
A literatura infantil pode ser o cerne da construção de uma
educação inclusiva, pois operando a partir de sugestões
fornecidas pela fantasia e imaginação, socializa formas
que permitem a compreensão dos problemas e
demonstra-se como ponto de partida para o
conhecimento real e a adoção de uma atitude que
valorize as diferenças e as particularidades (ZARDO;
FREITAS, 2004, p.2).
Círculo de Cultura

Planejamento da atividade: Em grupo planejar o desenvolvimento da


atividade a partir dos livros sugeridos.
—/09

Jogos, Brincadeiras e
interações e o
conhecimento matemático
Nossa rota
1. Jogos, brincadeiras e interações: o conhecimento
matemático.
2. Jogos brincadeiras e interações: processos mentais para
a aprendizagem da matemática.
3. Estações de trabalho.
4. Trabalhando com o sistema de numeração.
5. Trabalhando com noções de quantidade, espaço e medida.
O pensamento matemático - por onde começar?
Vivência: Verdim e seus amigos

OBJETIVO:
Promover a resolução de problemas que envolvam

tamanho e grandezas, através de contação de


histórias e da ludicidade.
DESENVOLVIMENTO:
A partir da História “Verdim e seus amigos”
propõe-se as ações:
Dividir em quatro grupo em que precisarão resolver

situações problemas, elaborar soluções


coletivamente;
exposição e debate sobre as hipóteses formuladas

pelos diferentes grupos formados pelos Fonte: Elaboração pesquisadores, 2013


participantes.
Comunicação das Soluções encontradas

A comunicação será realizada a partir do seguinte enunciado:


Como essa ideia do Gabriel pode ajudar o Verdim a explicar de outro modo como chegar até sua casa
para que qualquer pessoa possa visitá-lo?
Após finalização da atividade proposta, será solicitado que cada participante da formação realize uma
atividade de ensino com crianças que:

• abranja o conhecimento matemático;


• produza um registro escrito;
• depois exponha ao grupo para debate e estudo.
Como Surgiu a Matemática?

• A matemática foi inventada pelo homem para atender às suas


necessidades cotidianas na vida social;
• Vamos assistir um vídeo para saber mais!!

https://www.youtube.com/watch?v=lOQtxvgto-Y
Percepções importantes

• necessidade da utilização da linguagem matemática;


• apropriação de conceitos específicos dessa área de conhecimento que se
instaurou e gerou a possibilidade de desenvolvimento da capacidade de
tratamento de informações;
• atribuição de significados históricos e culturais para os conceitos matemáticos.
Uma pausa para pensar !!!
Professor(a), vamos rememorar nossa experiência com a matemática na Educação Infantil!
➔ Como eram as práticas pedagógicas?
➔ Quais materiais eram utilizados?

Agora pense sobre os seus processos formativos!


➔ Na sua opinião, qual a importância da formação continuada para uma prática que respeite os
direitos de aprendizagem e desenvolvimento, trabalhando o pensamento matemático?
➔ Qual a importância de propor o trabalho pedagógico como aprendizagens voltadas ao
conhecimento matemático na Educação Infantil?
O trabalho com o conhecimento matemático deve considerar as interações e as
brincadeiras como eixos estruturantes da prática pedagógica;

Deve partir da experiência da criança situada no contexto social;


Diante disso, qual o papel do(a) professor(a) e o que as crianças esperam de nós?
Matemática – linguagem simbólica e complexa

Auxiliá-la a transformar em representações suas ações sobre o concreto, o manipulável ou


visual. Propiciar a construção de conhecimento. Pode ser feita a partir de perguntas tais
como :

➔ Como você fez?


➔ Será que existe outra forma de fazê-lo?
➔ Fulaninho achou uma solução diferente, o que você acha?
➔ O que vai acontecer se..?
➔ Como explica isso?
O professor, portanto, deve ser: observador, atento, interventor, oportuno e registrar as falas das crianças e
oportunizar que as crianças façam os seus registros.
Vivência
“Gosto de você”

Brincadeira dos quatro cantos.


https://www.youtube.com/watch?v=3RJ9AUrPPf
g
Facilitadores do desenvolvimento do pensamento Infantil

Parte do princípio que a matemática está presente em tudo!


A ação das crianças sobre os objetos; Os objetos, fenômenos, situações,
conceitos ainda desconhecidos pelas crianças devem ser apresentados um
de cada vez. De várias maneiras;
Material didático e exemplos de atividades devem estar relacionados
ao cotidiano da criança;
A aprendizagem da matemática depende de uma hierarquia estabelecida por
dois fatores: fases de desenvolvimento da criança, características das
noções de matemáticas a serem aprendidas;
Processos Mentais: relação com a
Matemática, como explorar?

Você sabia ?
Muitas atividades exploradas no dia a dia da criança são muito
importantes para o seu desenvolvimento social e do raciocínio
lógico.
Educação Infantil e a Percepção Matemática

• Por onde começar?


• É melhor iniciar pelo número um ou por qualquer outro número?
• Quais devem ser os conteúdos trabalhados?
• Quais critérios devem ser adotados para escolhê-los?
• Quais seriam os princípios teórico metodológicos que poderiam
orientar a organização do ensino e da aprendizagem de matemática,
particularmente na educação infantil?
Vamos brincar de amarelinha!!
Hora da amarelinha

❑ Nesta atividade é trabalhado o eixo numérico explorando a função de localizador do


número, uma vez que o número de cada casa identifica a posição em que a criança
parou, assim como ordenação, explorando a sequência numérica apresentada na
trilha.
❑ O fato de desenvolverem uma brincadeira em grupo, explora-se os Campos de
Experiências e respectivos Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento,
apresentados a seguir:
❑ O Eu, o Outro e o Nós: (EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo
atitudes de participação e cooperação.
❑ Corpo, Gestos e Movimentos: (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso
de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e conto de histórias, atividades
artísticas, entre outras possibilidades.
❑ Espaços, Tempos, Quantidades, relações e transformações: (EI03ET07) Relacionar
números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em
uma sequência.
Brinquedo como potencializador do desenvolvimento

•Vygotsky (1991) destaca o brinquedo como forma de


experimentar o mundo de forma imaginária, tendo a ideia
reforçada por Leontiev (1988) e Elkonin (1998), citando o
caráter emancipatório do jogo, pois a criança realiza operações
das quais ainda não é capaz, utilizando-se da imaginação na
brincadeira.
•Daí entram as brincadeiras e jogos, que são inventados para
que a criança possa experimentar de forma simbólica, a
realização dos seus desejos, envolvendo o ilusório e o
imaginário.
Estações de trabalho

❑ Desenvolvimento:
❑ Organizar 3 estações para que os grupos planejem
atividades facilitadoras no desenvolvimento dos
processos mentais básicos para pensamento
matemático na Educação Infantil.
❑ Comunicação no final das percepções e aprendizagens
a partir da atividade realizada.
Estação1: Processo Mental de Comparação

Estabelece diferenças e semelhanças entre objetos ou pessoas


Esse processo possibilita o reconhecimento de noções de tamanho, distância,
formato, quantidade, se tornando importante no conhecimento de noções
espaciais, de medidas e numéricas.
Estação 1: Processo Mental de Correspondência

Esse processo envolve a ação que relaciona os elementos “um a um” ou um com
vários. Em relação ao conhecimento matemático, auxilia no entendimento do
número na sua forma ordinal (relacionando cada elemento a sua posição) e cardinal
(quantidade com número).
Estação 1: Processo Mental de Classificação

• Envolve a separação de elementos em categorias a partir das suas semelhanças ou diferenças, importante para
o desenvolvimento de outros processos como a seriação e a inclusão e para o desenvolvimento do senso
geométrico.
• Para evolução das crianças nesta percepção é importante desenvolver atividades explorando-o, utilizando-se
de vários critérios:
Estação 1: Processo Mental de Classificação

• Processo fundamental para o desenvolvimento do senso geométrico.


• Sugestão de atividade que explora Classificação:
• Utilização de blocos lógicos. As crianças deverão separar as peças de acordo com o critério estipulado por elas
e depois explicar para os colegas.
• Objetivo: separar o material a partir de uma classificação livre.
• O Campo de Experiência explorado nesta deve ser Espaço, tempo, quantidades, relações e transformações,
envolvendo os seguintes Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:
• (EI03ET01) Estabelecer relações de comparação entre objetos, observando suas propriedades;
• (EI03ET04) Registrar observações, manipulações e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, registro
por números ou escrita espontânea), em diferentes suportes;
• (EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo com suas semelhanças e diferenças;
• (EI03ET07) Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entrar
em uma sequência.
Estação2:Processo Mental de Seriação

➔ Implica ordenar elementos seguindo um critério.


➔ As atividades envolvendo esse processo podem partir da determinação do critério de ordenação, construindo
a sequência ou apresentação de uma sequência, buscando o critério que a gerou.
➔ Esse processo auxilia no entendimento da sequência numérica, na composição de um numeral e
no desenvolvimento do pensamento algébrico, quando se explora padrões.
➔ Segundo Schmitt e Silva (2017), a Seriação é importante ter claro que quando esta habilidade não é
devidamente explorada a criança pode apresentar dificuldades na compreensão de ordem crescente
e decrescente, no entendimento de conceitos e de relações lógicas.
Estação3:Processo Mental de Inclusão

➔ Explora a ideia de pertencimento


➔ Desenvolve a análise sobre quais elementos pertencem a um conjunto ou que
um
conjunto maior pode abranger um menor.
➔ O processo de agrupar objetos em conjuntos e subconjuntos leva a criança a
desenvolver uma habilidade mental que auxilia na resolução de problemas e no
entendimento de frações e operações.
Estação3:Processo Mental da Conservação

➔ Processo que leva a criança a perceber que a forma, a quantidade e a


arrumação não alteram a quantidade ou a medida.
➔ Quando a criança não desenvolve o processo mental de conservação,
qualquer modificação dos elementos de um conjunto pode indicar a alteração
de quantidade.
PROCESSOS MENTAIS: RELAÇÃO COM A
MATEMÁTICA, COMO EXPLORAR?
Letramento Literário na
perspectiva da diversidade
Eixos: Numérico, Espacial e de Medida

□ O que são?

□ Como explorar?

□ Lorenzato (2011), afirma que é preciso trabalhar com esses três campos
simultaneamente, e de forma
integrada, para se desenvolver o
matemático. senso
Noção de número
• Segundo Silva (2008), a noção de número depende de dois aspectos complementares: o cardinal e o
ordinal. São conceitos científicos importantes para mediar a construção da noção de número com a criança.
• A cardinalidade diz respeito ao produto final, o resultado da contagem, significa o último número de uma
contagem. E a ordinalidade refere-se a tudo que vem antes mais possibilidade continuação contagem, o
aspecto ordinal possibilita a organização para a contagem de determinada sequência.
• A noção de número se dá pela junção do aspecto cardinal definido pela correspondência biunívoca, com a
ordinalidade definida pela sucessão.
• Ordenação é a ação de organizar os objetos em uma sucessão de forma a não contar o mesmo objeto duas
vezes, nem deixar de contá-lo.
• A inclusão hierárquica é a junção destes dois conceitos, compreendendo que cada quantidade se forma pela
anterior acrescida de mais um.
Eixo Numérico
No campo Numérico, é importante a construção do conceito de número pela criança. E ainda que a criança
o identifique nas diversas relações que são:

□Localizador: identifica endereços, posicionamentos.

□Quantificador: indica velocidade, consumo

□Ordenador: designa posição

□Identificador: designa datas, páginas.

□Medidas: resultado de mensuração

( Adaptado de Lorenzato, 2011)


Eixo Espacial

➔ As primeiras noções desse campo matemático conhecidas pela criança envolvem o seu corpo e suas relações com o mundo.
➔ Para isso o professor deve organizar atividades envolvendo:
➔ Materiais manipuláveis e análise de imagens, que levem as crianças a desenvolverem percepções sobre eles, por meio
de comparações;

➔ Construção de objetos, explorando formas e Ĩamanhos;


➔ A participação em jogos e brincadeiras que envolvam deslocamenĨos, explorando a lateralidade das crianças e noções espaciais,
como as relações de perĨo/longe, direiĨa/esquerda, grosso/fino, acima/abaixo, denĨro/fora, entre outros.
➔ A simples utilização de materiais na atividade não garante que haja aprendizagem, é necessário que leve a criança a refleĨir sobre
o que está fazendo.
DESENVOLVENDO RELAÇÕES ESPACIAIS

• Montar percursos e labirintos para as crianças percorrerem , é uma atividade que possibilita a exploração do
espaço de diferentes formas. É possível propor também algumas situações destinadas a trabalhar conteúdos
de geometria.
• Monteiro (2010) indica que além de a criança identificar algumas formas geométricas e saber nomeá-las, o
trabalho com geometria na Educação Infantil visa ainda exploração, observação e descrição das
características das figuras geométricas (formas planas e tridimensionais). O professor deve apresentar
diversas propostas, com diferentes maneiras de resolvê-las para provocar trocas e discussões entre as
crianças.
ESTABELECENDO RELAÇÕES
QUANTITATIVAS
• Segundo Moura (1996), O movimento de controlar, comparar e representar quantidades é a base
para a contagem.
• Para tanto, como salienta Ifrah (2005), é preciso conhecer, na história da humanidade, como o
homem, em busca de melhores condições de vida, e diante da necessidade de dominar as
quantidades, desenvolveu um Sistema de Contagem, conhecido como correspondência um a
um, que consiste em associar a cada objeto de um conjunto, a um objeto de outro conjunto.
Eixo das Medidas

➔ Na Educação Infantil deve-se desenvolver a noção de medida, envolvendo as mais variadas grandezas (distância,
espaço, massa, calor, movimento, duração).
➔ O conceito de grandeza envolve três aspectos diferentes:
➔ A seleção de unidade de medida;
➔ a comparação da unidade com a grandeza a ser medida;
➔ expressão numérica da comparação.
➔ O número resultante indica quantas vezes a unidade está contida na grandeza analisada. Lorenzato (2011).
➔ Para que a criança consiga chegar à abstração apresentada por Lorenzato é necessário iniciar, utilizando-se das
suas percepções, levando as crianças a realizarem análises por meio de comparações indicando o: maior, menor,
mais pesado, mais frio, mais rápido etc.
CONSTRUINDO NOÇÕES DE MEDIR

• Estas leituras mecânicas, segundo Moura e Lorenzato (2001),


empregando diversas tecnologias como balanças e réguas, pressupõem a
ideia de medir como um ato mágico, sua aprendizagem será de forma
mecânica e seu entendimento sobre medir fica restrito a um ato mecânico,
a criança não irá refletir sobre os aspectos fundamentais referentes ao
conceito científico de medir: estabelecer uma unidade, comparar com a
grandeza, e expressar o resultado numericamente.
EXPERIÊNCIAS
Vivência: Oficina dos eixos numéricos,especial e

Medidas.
Conclui-se que...
• Esses três campos: numérico, espacial e de medidas, são os alicerces para o
desenvolvimento matemático das crianças, mas para que elas compreendam as noções que
eles envolvem, é importante que sejam explorados de forma integrada, em conjunto com os
processos mentais apresentados, Lorenzato (2011) .

https://bercario.eeialemdeaprender.com.br/bercario/b
ercario/bercario-infantil/bercario-e-educacao-infantil-
onde- encontro-vila-olinda
Sugestão de Atividade
• O professor poderá propor uma história, cujos personagens tenham um problema matemático
que os leve a ter necessidade de medir, por exemplo: seguir um mapa, contando passos. A história
leva o grupo a imaginar, sentir-se parte do problema, e criar uma necessidade de medir. Tendo a
oportunidade de participar ativamente, emitindo suas opiniões oriundas de suas experiências culturais
envolvendo o conhecimento que possuem sobre o tema, e ouvindo as ideias que surgem no grupo, as
crianças reelaboram suas propostas, construindo significados novos. Cada um tenta tornar mais
convincente a sua solução. As crianças se envolvem com o problema, pensam e elaboram soluções e
usam diferentes linguagens para expressá-las, como afirma Moura (2002).
Desafio matemático
Era uma vez um fazendeiro que foi ao mercado e comprou um lobo, uma cabra e uma
couve. No caminho para casa, o fazendeiro chegou à margem de um rio e arrendou
um barco. Mas, na travessia do rio por barco, o agricultor poderia levar apenas a si
mesmo e uma única de suas compras — o lobo, a cabra e a couve.
Se fossem deixados sozinhos em uma mesma margem, o lobo comeria a cabra e
o cabra comeria a couve.
O desafio do fazendeiro é atravessar a si mesmo e as suas compras para a margem
oposta do rio, deixando cada compra intacta. Como ele fará isso?
Avaliação

Módulo III

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