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Introdução as tecnologias digitais no ensino de


ciências

Conference Paper · April 2019

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Tecnologias Digitais no
Ensino de Ciências
Profa. Dra. Leticia Azambuja Lopes
É instruir, ou seja, transmitir
conhecimentos?

Função da
escola?

Ou é educar, isto é, formar


integralmente uma pessoa?

GALLO, Silvio Transversalidade e educação: pensando uma educação não-disciplinar. In: O sentido da
Escola. Nilda Alves (org.); Regina Leite Garcia (org.)
“Educação e instrução não se
excluem, mas se complementam”

O sentido da Escola. Nilda Alves (org.); Regina Leite Garcia (org.)


você consegue
diferenciar Jogo escola ou prisão?

educação de
detenção?
▪ Escola e prisão são instituições irmãs.

▪ Uma tenta educar, a outra reeducar.

▪ A maioria delas, contudo, está falhando


terrivelmente em fazer isso.

▪ Por quê? E o que podemos fazer a respeito?

▪ Como podemos criar prisões mais parecidas com


escolas e escolas menos parecidas com prisões?
para que serve a educação?

O conceito de servir é um conceito relacional:


algo serve para algo em relação a um desejo

O que queremos da educação?


O que queremos com a educação?

O que é educar?

Para que queremos educar?

Que país queremos?


Hoje, os estudantes se encontram no dilema
de escolher entre o que deles se pede, que é
preparar-se para competir no mercado
profissional, e o ímpeto de sua empatia social,
que os leva a desejar mudar uma ordem
político-cultural geradora de excessivas
desigualdades, que trazem pobreza e
sofrimento material e espiritual.

(MATURANA, 1998, p. 12)

MATURANA, H. R. Emoções e linguagem na educação e na política.


Belo Horizonte, MG: UFMG, 1998
Mas como se obtém na educação a capacidade de ajustar-se a
qualquer domínio do conhecer (fazer)?
É preciso, por acaso, saber tudo desde o começo?
Não, não precisa saber tudo desde o começo, mas, sim, é necessária
uma postura reflexiva no mundo no qual se vive;
são necessários a aceitação e o respeito por si mesmo e pelos outros sem a
premência da competição.
Se aprendi a conhecer e a respeitar meu mundo, seja este o campo, a
montanha, a cidade, o bosque ou o mar, e não a negá-lo ou a destruí-lo, e
aprendi a refletir na aceitação e respeito por mim mesmo, posso aprender
quaisquer fazeres.
Se a educação não leva a criança ao conhecimento de seu mundo no
respeito e na reflexão, não serve para ninguém.
Humberto Maturana
O cérebro
precisa se
emocionar para
aprender
http://porvir.org/cerebro-precisa-se-emocionar-para-aprender/
Educação - É necessário que os alunos atribuam
sentido ao que se aprende para que, no
produção de
futuro, quando confrontados com novas
sentido situações, sejam capazes de as
resolver.

O sentido da Escola. Nilda Alves (org.); Regina Leite


Garcia (org.)
Silvio Gallo, Edgar Morin, Carlos Eduardo Ferraço
tecnologias
Por que é tão
Tecnologias Digitais – Inovação na importante inovar
em Educação?
educação
● A educação é complexa por envolver não
apenas aspectos cognitivos, mas
também psicológicos, metodológicos,
sociais, relacionais, ambientais e
emocionais, entre tantos outros. Para
enfrentar essa complexidade, que é
crescente, só mesmo uma forma nova de
fazer educação – uma forma
personalizada, relevante e engajadora e
que seja acessível a todos aqueles que
querem/ precisam aprender.
O futuro é agora – mas é também logo mais,
quando essas inovações já tiverem sido
assimiladas, e novas provocações emergirem.
Ensino híbrido
Propostas

Sala de aula invertida

Peer instruction - Instrução aos


pares com tecnologias digitais

Cultura maker – mão na massa


● Híbrido significa misturado, mesclado,
blended. A educação sempre foi
misturada, híbrida, sempre combinou
vários espaços, tempos, atividades,
metodologias, públicos.

● Esse processo, agora, com a mobilidade


e a conectividade, é muito mais
perceptível, amplo e profundo: é um
ecossistema mais aberto e criativo.
Podemos ensinar e aprender de
inúmeras formas, em todos os
momentos, em múltiplos espaços.
● O que vale a pena aprender?

● Que conteúdos, competências e


valores escolher em uma sociedade
tão multicultural?

● O que faz sentido aprender em um


mundo tão heterogêneo e mutante?

● Podemos ensinar a mudar se nós


mesmos, os gestores e docentes,
temos tantas dificuldades em tomar
decisões, em evoluir e em ser
coerentes, livres, realizados?
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA-NC
A aula

● Começa no dia anterior, na casa de cada


aluno.
● Os estudantes assistem a um vídeo que
explica o material a ser usado em sala de aula
seguinte.
● Na aula, os alunos perguntam e o professor
esclarece dúvidas e equívocos.
● Pode ser elaborado também mais atividades
complementares, como trabalhos em grupo
como estratégia de potencializar o
aprendizado.
Cultura digital

● SÉRIES DE TV PARA ENSINAR


CIÊNCIAS POSSIBILIDADES
PEDAGÓGICAS DA SÉRIE BLACK
MIRROR

● ENSINO DE CIÊNCIAS NATURAIS:


JOGOS ELETRÔNICOS

● EXPLORANDO ARTEFATOS DA
CULTURA DIGITAL PARA ENSINAR
QUÍMICA
Pesquisa de
● AS PLANTAS DA MINHA
campo com ESCOLA
app -Objetivo: Catalogar plantas
encontradas no espaço
escolar
-Recursos: livros didáticos,
enciclopédias, celular com
câmera, projetor, App
PlantNet
- Conduzir os alunos pela escola para que possam fotografar as plantas e suas características, tais
como caule, folha, fruto, etc. utilizando a câmera do celular.

- Reunir as fotos e projetá-las para que a turma, em conjunto, identifique o grupo ao qual
pertence e o nome coloquial de cada planta.

- Criar um portfólio com todas as imagens catalogadas e disponibilizar para a comunidade escolar.

* Se a escola possuir um blog ou uma página online, é possível divulgar na Internet ou criar um!
Aprender fazendo – Mão na massa
Cultura Maker
Cultura maker como fomento para o aprendizado em práticas de STEM em
uma escola pública na região metropolitana de Porto Alegre, RS, Brasil.
SERÁ QUE O “FAÇA VOCÊ O DESENVOLVIMENTO
MESMO” POSSIBILITA DE JOGOS
EXPERIÊNCIAS EDUCACIONAIS ELETRÔNICOS PODE
INTELECTUALMENTE AUXILIAR NO ENSINO E
LIBERTADORAS? APRENDIZAGEM?
● “...engraçado era pra gente ver um
vídeo e vimos três. Depois eu já tinha
meu primeiro jogo, o segundo, o
terceiro, o quarto, o quinto e o sexto
foi onde eu tinha aprendido mais,
novos comandos, objetos e novos
cenários.”

● “Até hoje uma menina quando me vê


diz - Gostei do teu jogo, ela não pode
me ver que diz isso. O legal é que a
sora lança seu desafio: um jogo
complexo com data, tivemos muitos
problemas os comandos davam
errado e a data cada vez mais
próxima, no final deu tudo certo fiquei
feliz com essa trajetória”
● “Fiquei muito contente quando soube do projeto, pois acredito muito nessas parcerias e em atividades
diversificadas que trazem a inclusão digital e escolar para as instituições públicas de ensino, visto que
temos muitas limitações financeiras e de gestão pública. A atividade foi integradora, dinâmica,
cooperativa e incomum para o cotidiano dos nossos educandos. Oportunizar a interação com os alunos
dos Anos Finais e com jogos criados por eles, é de extrema importância para o desenvolvimento integral
de quem elaborou os jogos e de quem jogou, no caso os pequenos. Os alunos que criaram os jogos
explicaram aos alunos dos Anos Iniciais com muito amor, atenção e domínio do que estavam propondo.
Isso é educação pública de qualidade, acredito em projetos como esses, onde os alunos têm acesso às
tecnologias, criam e recriam, evoluindo assim nos aspectos cognitivos, afetivos, comportamentais e
sociais. Educar é acima de tudo dar sentido aquilo que se ensina e significado ao que se aprende.” L.
Peer
instruction -
Instrução por
pares com
tecnologias
digitais
● Peer instruction, ou a instrução por pares, é
uma estratégia pedagógica introduzida em
1991 por Eric Mazur, em suas aulas de física
na Harvard University, nos Estados Unidos,
com o intuito de proporcionar que os alunos se
engajem no processo de aprendizagem.

Fonte: Camargo, Fausto F.. A Sala de Aula Inovadora: Estratégias Pedagógicas para
Fomentar o Aprendizado Ativo (Desafios da Educação). Grupo A Educação. Edição do
Kindle.
Kahoot!

Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC


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