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Unidade III

DIDÁTICA FUNDAMENTAL

Profa. Paula Silvestrini


Objetivos

 Entender a didática para o novo tempo – Educação


a Distância.

 Conhecer a história da EAD.

 Enxergar-se como elemento importante no processo


da construção da sociedade da aprendizagem.
Temas

Didática para o novo tempo – Educação a distância

a) História da EAD.
b) Alunos, professores e escola face à sociedade da informação.
c) A cabeça benfeita.
d) As sereias do ensino eletrônico.
e) Ambientes virtuais de aprendizagem: uma nova didática?
Para começar a reflexão

“Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que


elas amam são pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros
coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer,
porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser
ensinado. Só pode ser encorajado.” (Rubem Alves)

http://alfabetizarcomsucessovit
oria.blogspot.com.br/2012/10/h
a-escolas-que-sao-gaiolas-e-
ha-escolas.html
Histórico da Educação a Distância (EAD)

 A cada época, a EAD apoiou-se em determinadas mídias


para auxiliá-la e fazê-la acontecer.

 Cada um destes momentos é conhecido por “geração”.

 A evolução da EAD, de acordo com Moore e Kearsley (1996),


identifica a existência de três gerações.
1ª geração (até 1970)

 Estudo por correspondência, no qual o principal meio


de comunicação era o material impresso, geralmente
um guia de estudo, com tarefas ou outros exercícios enviados
pelo correio.

http://secretariadotsn12012.blo
gspot.com.br/2012/06/tipos-de-
correspondencias-oficiais-
e.html
2ª geração (anos 1970)

 Surgem as primeiras universidades abertas, com design


e implementação sistematizadas de cursos a distância,
utilizando, além do material impresso, transmissões
por televisão aberta, rádio e fitas de áudio e vídeo,
com interação por telefone, satélite e TV a cabo.

http://eb1paradadegonta.blogs.
sapo.pt/2010/04/
3ª geração (anos 1990)

 Essa geração é baseada em redes de conferência por


computador e estações de trabalho multimídia.

http://blogs.jovempan.uol.com.br/carreira/como-usar-a-tecnologia-a-favor-da-educacao/
4ª geração (hoje)

 Celular, Ipad, Ipod, tablet etc.

http://ticnewszumbi.blogspot.com.br/
 Você, aluno da UNIP
Interativa, é parte
integrante e sujeito
no processo de Educação
a Distância. O que você
está fazendo aqui é
exatamente participar
e viver ativamente esta
inovação que a EAD
trouxe para os
processos educacionais.
 Já pensou nisso?
Você também faz EAD!
Fonte:
http://unippolocn.blogspot.com.br/20
12_06_24_archive.html
Didática para o novo tempo – educação a distância

 A didática busca nas suas reflexões sistemáticas do processo


ensino-aprendizagem entender novas formas
de “fazer educação”.

http://mpcidadania.ning.com/group/educaoetecnologia 2
Diante disso...

 É imprescindível que educadores, desde o início


da sua formação, discutam e reflitam a respeito das
novas possibilidades e novos entremeios instalados
neste processo de ensino-aprendizagem.

Fonte: http://gardenia-te100h.blogspot.com.br/2011/05/charge-
momento-de-discontracao-e.html 3
 Não somente novas tecnologias, como também novas
formas de se enxergar o uso destas na educação
estão encontrando seus espaços nas formas, meios
e recursos para se ensinar e para se aprender.

Você já pensou sobre isso?

Você percebe a diferença entre a educação presencial


e a educação a distância nos dias de hoje?
O que é necessário considerar nessa discussão?

 Alunos, professores e escola face à sociedade


da informação;

 Cabeça cheia X cabeça benfeita;

 “Encantados” com o ensino eletrônico;

 Educação, ensino ou aprendizagem a distância?


O que é necessário considerar nessa discussão?

POR QUE VOCÊ TÔ O QUE ALGUMAS PEDRAS


ESTÁ CAVANDO PROCURANDO VOCÊ SUJAS, UMA RAIZ ASSIM, DE EXISTEM
UM BURACO? TESOUROS ENCONTROU? ESQUISITA CARA?? TESOUROS POR
ENTERRADOS. E UMAS LARVAS TODA PARTE!
NOJENTAS.

Fonte: http://greenstyle.com.br/2012/o-que-e-natureza-para-voce-algo-proximo-ou-distante/
Alunos, professores e escola
face à sociedade da informação

Isabel Alarcão (2005):

 “info-exclusão”: exclusão pelo não acesso à tecnologia;

 o sujeito organiza as informações após recebê-las, definindo


suas diferenças, escolhendo, questionando, discernindo;

 “somente o pensamento pode organizar o conhecimento”; sem


pensamento não se produz conhecimento;
Isabel Alarcão (2005)

 da “sociedade da informação” à “sociedade da informação


e do conhecimento” para a “sociedade da aprendizagem”;

 a percepção tem o papel de “protagonista” na sociedade


da aprendizagem – é imprescindível perceber objetos, pessoas,
acontecimentos e saber relacioná-los;

 Perrenoud: ter competência é saber mobilizar os saberes


(reorganizar os saberes e explicitar a sua dinâmica e valor
funcional).
É necessário desenvolver com os
alunos as competências:

 possuir curiosidades intelectuais;


 utilizar e recriar conhecimento;
 questionar;
 indagar;
 ter pensamentos próprios;
 autoaprendizagem;
 gestão da própria vida
(individual e grupal);
Mais competências a serem
desenvolvidas com os alunos:

 adaptação sem perda de identidade;

 responsabilidade pelo próprio desenvolvimento (constante);

 lidar com situações que fujam à rotina;

 decidir e assumir responsabilidades;

 resolver problemas;

 trabalhar em cooperação;
Mais competências a serem
desenvolvidas com os alunos

 aceitar os outros;

 possuir horizontes temporais e geográficos alargados;

 compreensão sistêmica dos acontecimentos;

 comunicar e interagir;

 autoconhecimento e autoestima.
EU NÃO PUDE LER
PORQUE MEUS PAIS
ESQUECERAM DE
PAGAR A CONTA
DA GRAVIDADE.

Fonte: http://depositodocalvin.blogspot.com.br/2009_08_01_archive.html 5
Interatividade

Para Alarcão (2005), novas competências são exigidas pela


sociedade da informação. Podemos afirmar que nesta sociedade
faz-se necessário:

a) ter a capacidade para lidar com a informação, selecionando-a.


b) a educação bancária.
c) a construção de laboratórios de informática.
d) que os alunos adquiram computadores.
e) que a comunidade exija cursos e laboratórios de informática
adequados.
Resposta

Para Alarcão (2005), novas competências são exigidas pela


sociedade da informação. Podemos afirmar que nesta sociedade
faz-se necessário:

a) ter a capacidade para lidar com a informação, selecionando-a.


b) a educação bancária.
c) a construção de laboratórios de informática.
d) que os alunos adquiram computadores.
e) que a comunidade exija cursos e laboratórios de informática
adequados.
Mudanças

http://crechejav.blogspot.com.br/2013/06/frases-de-paulo-freire_27.html

 Todas necessárias, para continuarmos no mundo...


O aluno...

 ... na sociedade da aprendizagem: afastamento de


uma pedagogia da dependência para uma pedagogia
da autonomia.

 Aprendiz do “viver aprendendo” ou que “aprenderá


a aprender”.
O professor...

 ... na sociedade da aprendizagem...

 ... possui como desafio ajudar a desenvolver nos alunos,


futuros cidadãos, a capacidade de trabalho autônomo e
colaborativo, mas também o espírito crítico.
A escola...

... na sociedade da aprendizagem...

... comunidade autocrítica, aprendente, reflexiva, que:

 autogere-se;

 tem seu projeto próprio;

 tem objetivo e avalia-se permanentemente;


A escola na sociedade da aprendizagem

 contextualiza-se na comunidade, interagindo com esta;

 acredita nos seus professores;

 envolve os seus alunos;

 “aceita” a contribuição dos pais;

 considera-se em desenvolvimento e em aprendizagem.


Então, nós educadores...

... precisamos re(criar) nossos papéis, mediar construções


de conhecimentos focadas mais nos processos do que
nas suas finalizações...

... aprender a aprender.


A cabeça benfeita: repensar a forma,
reformar o pensamento

Fonte: http://frases-de-efeito.blogspot.com.br/2012/06/poema.html
Edgar Morin

 Filósofo, sociólogo, antropólogo francês (1921),


formado em Direito, História e Geografia.

“Afinal, de que serviriam todos os saberes parciais senão para


formar uma configuração que responda a nossas expectativas,
nossos desejos, nossas interrogações cognitivas?”
A cabeça benfeita: repensar a forma,
reformar o pensamento

Cabeça bem cheia X Cabeça benfeita

informações conhecimentos
(saberes empilhados)

 Aptidão geral para colocar e tratar problemas


+ princípios organizadores que permitam ligar
os saberes e lhes dar sentido.
A aptidão geral na educação

1. Lidar com a capacidade mais comum na infância


e na adolescência – a curiosidade:

 estimulando-a, despertando-a quando adormecida;

 curiosidade não como currículo, mas num “fervor educativo”;

 exercício da dúvida e da dúvida da própria dúvida;

 lógica da dedução, da indução, da arte da argumentação


e da discussão.
A aptidão geral na educação

 conjunto de atividades mentais que conjugam – o faro,


a sagacidade, a precisão, a atenção constante, o senso
de oportunidade;

 transforma detalhes aparentemente insignificantes em indícios


que permitam reconstruir toda uma história;

 o processo mais do que o fim.


A aptidão geral na educação

2. Encarar a organização dos conhecimentos:

 num processo circular que vai da separação (diferenciação,


oposição, seleção, inclusão) à ligação (conjunção, inclusão,
implicação) e vice-versa; e da análise à síntese;

 não só todo e nem só partes, mas as relações de reciprocidade


entre o todo e as partes;
A aptidão geral na educação

 da disciplinaridade para a transdisciplinaridade (abordagem


que passa entre, além e através das disciplinas, numa
busca de compreensão da complexidade).

Movimento inverso: não das disciplinas para o conhecimento, mas


da curiosidade pelo conhecimento para as diciplinas.
Reforma do pensamento

1. Um novo espírito científico que envolva:

 inteligência geral;

 aptidão para problematizar;

 realização da ligação dos conhecimentos.


Reforma do pensamento

2. “Cabeça benfeita”:

 romper com a disjunção entre cultura científica


e cultura das humanidades.
Educação a distância

Não como uma solução, mas como uma modalidade que


acrescenta um “tempero” a esta discussão transdisciplinar por
propiciar inúmeras junções pertinentes às duas culturas (científica
e das humanidades):

rede de relações possíveis para os que não estão no mesmo


espaço e nem no mesmo tempo.
Fonte: http://www.ideiacriativa.org/2010/06/frase-cora-coralina.html
Interatividade

De acordo com Morin, em sua obra A cabeça benfeita:


repensar a reforma, repensar o pensamento, a cabeça benfeita:

a) envolve a arte de transformar os detalhes insignificantes em


indícios que permitam reconstruir toda uma história.
b) requer o acesso às informações, valorizando a recuperação
rápida de informações para solução de um problema.
c) relaciona-se à fragmentação do conhecimento.
d) requer a exploração exclusiva das artes.
e) relaciona-se à aptidão do indivíduo em organizar as
informações em busca do conhecimento, evitando a
acumulação de conteúdos estéreis.
Resposta

De acordo com Morin, em sua obra A cabeça benfeita:


repensar a reforma, repensar o pensamento, a cabeça benfeita:

a) envolve a arte de transformar os detalhes insignificantes em


indícios que permitam reconstruir toda uma história.
b) requer o acesso às informações, valorizando a recuperação
rápida de informações para solução de um problema.
c) relaciona-se à fragmentação do conhecimento.
d) requer a exploração exclusiva das artes.
e) relaciona-se à aptidão do indivíduo em organizar as
informações em busca do conhecimento, evitando a
acumulação de conteúdos estéreis.
As sereias do ensino eletrônico

 As sereias que Ulisses, em A odisseia de Homero – precaução


ao pedir que o amarrassem ao mastro de seu navio para não
ser encantado ou devorado por elas.

http://eradaincerteza.blogspot.com.br/2012/11/as-sereias-na-odisseia-de-homero-como.html
As sereias do ensino eletrônico
para Blikstein e Zuffo (2003)

 Blikstein usa a metáfora das sereias para refletir sobre o uso


das tecnologias, a metáfora busca na Odisseia a passagem em
que Ulisses pede para ser amarrado ao mastro de seu navio
para poder ouvir os irresistíveis cantos das sereias, sem ser
encantado e devorado por elas. Para o autor, quase como o
Ulisses de Homero, muitas profissões foram seduzidas, nos
últimos anos, pelas encantadoras melodias das novas
tecnologias da comunicação e da informação.
As sereias do ensino eletrônico
para Blikstein e Zuffo (2003)

 Houve um deslumbramento diante das inúmeras possibilidades


de “dominar o mundo” por intermédio do domínio tecnológico.

 Porém, hoje já se verifica que o novo não exclui totalmente


vivências anteriores. Combinam-se numa utilização que
possibilita aproveitar o canto da sereia sem abandonar o navio.
E a educação?

 As novas tecnologias da comunicação e da informação estão,


como nunca, presentes no processo de ensino-aprendizagem e,
não poucas vezes, num ensino e numa aprendizagem que só
são possíveis por causa delas.

 Homens e mulheres, professores e alunos têm buscado


a audição prazerosa dos seus cantos, a audição que comunga
o ouvir e o falar, o escrever e o ler, o ensinar e o aprender.
As sereias do ensino eletrônico
para Blikstein e Zuffo (2003)

 Encantamento com o novo.

 Desejo de “aventuras”.

 Curiosidade.

 Mas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) não


fazem milagres por si só.
Na educação

 As TICs estão presentes no processo de ensino-aprendizagem,


mas é importante buscarmos o comungar entre ouvir/falar,
escrever/ler, ensinar/aprender.
As sereias do ensino eletrônico
para Blikstein e Zuffo (2003)

 Não basta introduzir novas tecnologias, mas pensar


em como disponibilizá-las e como seu uso pode
desafiar em vez de reforçar estruturas existentes.

 Segundo Blikstein, na nova educação, em vez da transmissão


unidirecional de informação, valoriza-se cada vez mais a
interação e a troca de informação entre professor e aluno.

 Tecnologia não é suficiente.


As sereias do ensino eletrônico
para Blikstein e Zuffo (2003)

 No lugar da reprodução passiva de informações já existentes,


deseja-se cada vez mais o estímulo à criatividade do
estudantes.

 É necessário dizer não ao currículo padronizado, à falta de


acesso à educação de qualidade, à educação “bancária”.

 Dizer sim à pedagogia de projetos, à educação por toda a vida e


centrada no aluno.

 As respostas concretas aos desafios da educação são


raras e difusas, e o acesso à tecnologia não é suficiente.
É necessário “tocar em outros pontos”

 A crença na EAD como ideal por: oferecer cursos em


casa, no próprio ritmo do aluno, sem muito esforço e
por preços baixos.

 A educação (presencial ou a distância) não pode


“cair nessas armadilhas”.
 Levar para a EAD a superficialidade “ao gosto do freguês”
apenas transfere para a universidade as diferenças culturais
presentes e discutidas na educação em geral.
“O sonho”: a aproximação entre culturas

 A escolarização universal não atenuou a dicotomia entre alta


cultura e cultura de massas, apenas deslocou-a para dentro do
sistema universitário e para a colocação no mercado de
trabalho.
Não adianta aplicar na EAD
um mau modelo presencial

 Aprofundamento e não superficialidade: mudanças estruturais


de análise e reflexão dos problemas e que transformem
efetivamente a aprendizagem.
Educação (com) internet

Esta “parceria” não resolverá todos os problemas da


educação (presencial ou a distância), mas pode ser a
matéria-prima de construção e (re)construção ou o
“primeiro passo” de um caminho que visa o acesso
ao que milhões de pessoas já acessam.
Sem os quais não há transformação nem educação.

Fonte:
http://blogs.jovempan.uol.com.br/ca
rreira/como-usar-a-tecnologia-a-
favor-da-educacao/
Pontos positivos:

 concentração prolongada;
 desequilíbrio para aprendizagem;
 erros apresentados de forma não traumática;
 respeito ao ritmo individual;
 ludicidade;
 estética;
 amigabilidade.
Fonte: http://ditongopoetico.blogspot.com.br/2011_02_01_archive.html
Interatividade

Blikstein e Zuffo (2006) fazem uma analogia entre As sereias


do ensino eletrônico com a Odisseia de Homero. Podemos afirmar
que os autores:

a) dão ênfase ao surgimento de novos equipamentos,


que devem ser adquiridos pelos estudantes.
b) associam a ideia à de um ensino que amplia a democratização.
c) apontam a sedução advinda das novas tecnologias, que gera um
deslumbramento exagerado e um uso desumanizador.
d) denunciam a subutilização das tecnologias da informação.
e) apontam que a elite universitária perde em qualidade de ensino.
Resposta

Blikstein e Zuffo (2006) fazem uma analogia entre As sereias


do ensino eletrônico com a Odisseia de Homero. Podemos afirmar
que os autores:

a) dão ênfase ao surgimento de novos equipamentos,


que devem ser adquiridos pelos estudantes.
b) associam a ideia à de um ensino que amplia a democratização.
c) apontam a sedução advinda das novas tecnologias, que gera um
deslumbramento exagerado e um uso desumanizador.
d) denunciam a subutilização das tecnologias da informação.
e) apontam que a elite universitária perde em qualidade de ensino.
Sociedade contemporânea

 Para Belloni (2008), uma das características fundamentais


da sociedade contemporânea que mais têm impacto sobre
a educação é a tecnologia.

 É exigido um trabalhador multicompetente, multiqualificado,


capaz de gerir situações de grupo, de se adaptar a situações
novas e sempre pronto a aprender.

 É necessário um trabalhador mais informado e mais autônomo.


Belloni (2008)

 A EAD poderá contribuir para a formação inicial e continuada


destes estudantes mais autônomos, já que a autoaprendizagem
é um dos fatores básicos de sua realização.

 Por aprendizagem autônoma entende-se um processo


de ensino e aprendizagem centrado no aprendente.
Educação, ensino ou aprendizagem a distância

De acordo com Belloni (2008), há diferentes definições


para EAD, das quais podemos extrair:

1. possibilidade de “separação” professor-aluno (no tempo


e no espaço);

2. uso de meios de comunicação tecnicamente disponíveis;

3. maior segmentação do ensino em duas áreas (preparação


e desempenho em sala);

4. possibilidade maior de escolha do aluno.


Da correlação entre as diferentes definições para EAD

Três implicações:

 divisão do trabalho de ensinar;

 mecanização e/ou automação da metodologia de ensino


– “criação” de um novo professor, com disponibilidade
de tecnologias para diferentes momentos de ensino;

 planejamento e organização de todo um sistema, pois


sem sua efetividade não é possível a execução do
trabalho em EAD.
Na EAD

 Relações professor/estudante são controladas por regras


técnicas mais do que por normas sociais ou por relações
afetivas.

 Os conhecimentos das necessidades do aprendente pelo


ensinante não se dão na distância de tempo (simultaneidade) e
nem de espaço (contiguidade).

 Muitas outras possibilidades de “aproximação”


ensinante/aprendente (ainda não descobertas) são suportes
para encarar a EAD enquanto modalidade de educação.
Na EAD

 É importante, porém, que tentemos entender a EAD


do ponto de vista de que esta não está em desenvolvimento para
substituir a educação presencial, mas como uma outra
modalidade de lidar com o processo de ensino-aprendizagem.
Ambientes virtuais de aprendizagem

 É como uma escola, com suas salas de aula, biblioteca,


secretaria etc.

Fonte: http://www.slideshare.net/cmidias/ava-
ambiente-virtual-de-aprendizagem
Pensar em EAD

 Conhecemos ferramentas que auxiliam o desenvolvimento


da Educação a Distância.

 Percebemos que ela não é uma modalidade tão recente,


mas que tomou outro rumo depois da inserção dos
microcomputadores no ensino.

 Este foi, realmente, um grande salto que não nos


deixa mais voltar aos tempos antigos, quando só
se aprendia formalmente indo à escola.
 Hoje temos vários recursos, como os AVA – Ambientes Virtuais
de Aprendizagem, que são salas de aula nas quais são
desenvolvidos cursos, inclusive de graduação e pós-
graduação.

 Você, aluno da UNIP Interativa, é um exemplo de como a


Educação a Distância vem mudando modos de aprender
e de ensinar. Você está aqui, estudando Didática, porque
há essa modalidade acessível a quem quiser estudar.
 É certo que outras habilidades e competências, diferentes
daquelas desenvolvidas nas salas de aulas tradicionais
presenciais, precisam ser aprendidas e construídas,
e você faz parte desta nova geração de aprendizes.
Admirável chip novo (Pitty)

 “Pane no sistema alguém me desconfigurou


Onde estão meus olhos de robô?
Eu não sabia, eu não tinha percebido
Eu sempre achei que era vivo
Parafuso e fluido em lugar de articulação
Até achava que aqui batia um coração
Nada é orgânico é tudo programado
E eu achando que tinha me libertado
Mas lá vem eles novamente, eu sei o que vão fazer:
Reinstalar o sistema”

Fonte: http://www.vagalume.com.br/pitty/admiravel-chip-novo.html#ixzz2iwUGqPcb
Interatividade

Para Belloni, os estudantes a distância são, na maioria, adultos.


Podemos afirmar que:

a) as experiências educacionais anteriores não devem ser


consideradas.
b) encontram dificuldades para responder às exigências de
autonomia em sua aprendizagem.
c) acham-se despreparados; portanto, o curso não deve ser de
qualidade.
d) a motivação não se faz necessária.
e) a autoconfiança do aprendente impede o êxito de seus estudos.
Resposta

Para Belloni, os estudantes a distância são, na maioria, adultos.


Podemos afirmar que:

a) as experiências educacionais anteriores não devem ser


consideradas.
b) encontram dificuldades para responder às exigências de
autonomia em sua aprendizagem.
c) acham-se despreparados; portanto, o curso não deve ser de
qualidade.
d) a motivação não se faz necessária.
e) a autoconfiança do aprendente impede o êxito de seus estudos.
ATÉ A PRÓXIMA!

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