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Educação inclusiva: um direito inegociável

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O acesso à educação e o direito à aprendizagem são garantias constitucionais universais, ou seja,


previstas a todos os brasileiros como dever do Estado e da família. A diversidade de experiências,
habilidades, contextos e capacidades entre estudantes é uma realidade que deve ser celebrada
através de práticas educacionais inclusivas. Nas últimas décadas, a insistência em modelos
pedagógicos padronizados demonstrou ser pouco eficiente, de modo que o presente e o futuro da
educação consistem na promoção da diversidade como um valor inegociável. Quanto mais
respeitados em suas diferenças, mais os estudantes e educadores avançam, sejam eles pessoas
com ou sem deficiência.

Uma história de lutas e conquistas

Ao falar da educação inclusiva, é crucial resgatar o histórico de lutas, conquistas e estudos que
consolidaram essa estratégia pedagógica como um modelo de avanço educacional. Ao longo da
década de 90, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e
movimentos sociais em defesa dos direitos das pessoas com deficiência se mobilizaram em torno
desse tema, resultando na publicação de importantes documentos. Desde a Declaração de
Salamanca (1994) até a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, adotada pela
Organização das Nações Unidas (ONU) em 2006 e incorporada à Constituição federal, na forma da
Lei Brasileira de Inclusão (LBI), em 2015, um amplo cobertor legal se formou para amparar o
combate à segregação e ao capacitismo.

Historicamente, a diversidade de habilidades e características físicas e intelectuais foi categorizada


pelo saber médico e científico na forma de padronizações excludentes. Nesse sentido, conformou-
se ao longo do século 18 o chamado “corpo normal”, isto é, uma medida arbitrária de humanidade
calcada em um conjunto de características tidas como necessárias para se constituir enquanto um
sujeito de direitos. Uma pessoa que não atendesse a essas expectativas era definida como menos
capaz e, por conseguinte, excluída dos espaços de convivência social, educação e trabalho. A esse
fenômeno histórico e social dá-se o nome de capacitismo, o qual resulta da exclusão sistemática e
estrutural de pessoas com deficiência.

A LBI é uma grande conquista na medida em que vai na contramão desse passado histórico,
definindo a deficiência como atributo que não pode ser descolado do contexto, uma vez que se dá
na interação de uma pessoa que possui uma ou mais características que divergem do padrão com
barreiras. Em outras palavras, a deficiência – seja ela de que ordem for – só existe na relação com
um mundo repleto de impedimentos para a plena inclusão da pessoa que a possui. As barreiras
podem ser arquitetônicas (portas estreitas, banheiros não adaptados, por exemplo); urbanísticas
(calçada desnivelada, falta de piso tátil e sinal sonoro em semáforos, entre outros); nos
transportes (ausência de rampas e corrimão); na comunicação (ausência de libras, legendas, texto
alternativo etc.); tecnológicas (que impedem o acesso à tecnologia); e/ou atitudinais.

As barreiras atitudinais são um conjunto de preconceitos e predisposições contrárias à presença e


inclusão de pessoas com deficiência na sociedade. Imaginar que uma criança com deficiência
atrapalha o processo de ensino e aprendizagem de outros estudantes é um dos exemplos mais
contundentes e comuns dessa discriminação, como reproduziu o atual ministro da Educação,
Milton Ribeiro. As conquistas legais nesse campo consolidaram, contudo, a corresponsabilidade
entre Estado e sociedade na eliminação de barreiras, de modo a possibilitar que pessoas com
deficiência se desenvolvam de maneira autônoma e independente. Pensando nas implicações
diretas desse debate para a educação, Rodrigo Hübner Mendes – superintendente do Instituto
Rodrigo Mendes, referência na promoção de práticas inclusivas – compreende que:

“No âmbito da educação, tal perspectiva gera impactos contundentes no modo de pensar o
acolhimento das diferenças humanas no ambiente escolar, uma vez que desconstrói o cômodo
argumento de que a escola e os professores estão dispostos a atender ao aluno com deficiência
desde que ele se adapte ao modelo presente. (...) Além disso, a convenção esclarece que as
pessoas com deficiência não devem ser excluídas do sistema educacional geral sob alegação de
deficiência. Ao contrário, devem ter acesso ao ensino em igualdade de condições com os demais
estudantes, de modo a conviver plenamente com toda a comunidade escolar.”

Educação inclusiva: uma escola de todos e para todos

O compromisso de uma educação que se propõe universal deve ser o de incluir a diversidade,
fugindo de modelos padronizados, que não respeitam as realidades dos estudantes e de suas
famílias e promovem cenários de exclusão e fracasso escolar. Historicamente, pessoas com
deficiência tiveram o acesso à educação negado ou muito restringido. Apesar dos avanços nas
últimas décadas e do aumento progressivo de matrículas, a exclusão escolar ainda atinge
desproporcionalmente as crianças e jovens com deficiência. Analisando os dados do Censo Escolar
de 2016, Rodrigo Mendes avalia que:

“Sendo conservador, estou usando uma estatística da Organização Mundial da Saúde, temos 15%
da população com alguma deficiência. Hoje, no Ensino Médio brasileiro, somente 0,68% das
matrículas é ocupada por pessoas desse segmento social. Precisamos mudar esse cenário.”

As restrições se davam através de modelos educacionais de segregação – quando a criança ou o


adolescente é apartado do convívio com a sociedade e com a família e confinado a uma instituição
– ou de integração, modelo no qual a pessoa com deficiência frequenta uma classe ou escola
especial.

Para o especialista, as salas de aula e escolas especiais reproduzem muitas características do


modelo segregador, uma vez que há uma forte presença da saúde e da assistência social na rotina
escolar. Porém, a integração permitiu maior participação do estudante com deficiência em outros
espaços públicos, ainda que não possibilitasse um “processo de aprendizagem em contato
contínuo com os demais alunos, sob a alegação de que esse modelo era mais seguro e oferecia um
atendimento de maior qualidade”. Com efeito, foi esse processo em contato contínuo que se
mostrou, nas últimas décadas, como o modelo mais adequado e eficiente para a aprendizagem
tanto das crianças e adolescentes com deficiência quanto para os demais estudantes.

Mas como podemos definir o que é o modelo de inclusão? Entre os mais diversos especialistas em
educação inclusiva ao redor do mundo, o ponto de partida consensual é a ideia de que “o acesso à
educação é um direito inegociável”. Para Rodrigo Mendes três fatores fundamentais sustentam e
qualificam a implementação desse direito: a garantia do convívio, o acesso ao mesmo currículo e,
por fim, a existência de altas expectativas para todos os estudantes:

“A implementação desse direito deve contemplar três fatores que o qualificam e o sustentam. O
primeiro é a garantia de convívio, de interação do estudante com deficiência com o restante da
comunidade escolar, na medida em que essa interação é um ingrediente fundamental para que o
aluno seja desafiado e possa desenvolver o máximo de seu potencial. O segundo fator é a garantia
de acesso ao mesmo conhecimento, ou seja, ao mesmo currículo. Esse tema é muito oportuno,
tendo em vista que estamos na fase de implementação da Base Nacional Comum Curricular
(BNCC), o que envolve traduzir em práticas pedagógicas os currículos que foram criados pelos
estados e municípios. O fato de um estudante ter uma deficiência não pode servir de desculpa
para que ele seja privado do conteúdo na sua íntegra, mesmo que isso envolva flexibilizações ou
diversificações de estratégias pedagógicas. O terceiro fator é a existência de altas expectativas
para todos os alunos, independentemente de suas particularidades.”

A inclusão garante direitos e promove a aprendizagem, estimulando a autonomia e a


independência das pessoas com deficiência em todas as fases da vida. Dessa forma, o Brasil
estabeleceu na Meta 4 do Plano Nacional de Educação o objetivo de universalizar para a
população de 4 a 17 anos com deficiência o acesso à educação de acordo com o modelo de
inclusão. A abordagem prioriza o direito de todos os estudantes frequentarem as salas regulares,
combatendo qualquer discriminação. Além disso, a meta prevê espaços de atendimento
educacional especializado (AEE), como medida complementar e não substitutiva da sala de aula
comum, que podem ser frequentados pelos estudantes com deficiência no contraturno. O AEE
tem por objetivo identificar demandas específicas e elaborar recursos pedagógicos e de
acessibilidade que eliminem barreiras existentes, garantido a inclusão e autonomia dos
estudantes.

O superintendente do Instituto Unibanco, Ricardo Henriques, em participação no podcast


Conselho de Classe, falou sobre a importância da educação inclusiva. Para ele, a previsão de
escolas e classes especiais:

“vai completamente na contramão das conquistas da educação inclusiva dos últimos anos no
Brasil e no mundo. Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) caminham na direção da
educação inclusiva. Em 1998, nós tínhamos 340 mil estudantes com deficiência matriculados na
escola, somente 13% estavam em escolas inclusivas. Em 2008 entrou em vigor uma política de
educação especial e, a partir desse ano, o número de matrículas de pessoas com deficiência nas
escolas comuns superou o da educação especial. Agora, em 2020, chegamos a 90% dos estudantes
com deficiência matriculados em escolas comuns. Estamos falando de mais ou menos de 1 milhão
e 300 mil de estudantes matriculados nas escolas. Não devemos, como sociedade, após essas
décadas todas de avanços e conquistas, retroceder ao paradigma da segregação. A segregação
ocorre quando estudantes com deficiência estão em ambientes separados, em escolas especiais,
isolados dos estudantes sem deficiência.”

Esse processo descrito por Henriques cria uma limitação artificial dos horizontes possíveis para
jovens e adultos com deficiência. Um levantamento do Instituto Alana coordenado pelo Dr.
Thomas Hehir, da Escola de Educação de Harvard, demonstrou como o modelo de escola
segregada gera pessoas com maior dependência da família e dos serviços sociais e menos
integração ao mundo do trabalho e do ensino superior. Além disso, o estudo acompanhou 68 mil
estudantes com deficiência e, através de um modelo comparativo, foi capaz de demonstrar que
em escolas e classes segregadas havia uma performance significativamente inferior nas
competências em linguagem, leitura e Matemática. As baixas expectativas desse modelo impedem
o desenvolvimento pleno das capacidades cognitivas e socioemocionais necessárias, os estudantes
se encontram mais desmotivados e desacreditados por estarem segregados.

Além dos benefícios concretos às pessoas com deficiência, Ricardo Henriques reforçou como o
modelo inclusivo estimula as capacidades do conjunto da comunidade escolar:

“A educação inclusiva é para todos os estudantes. É para ter igualdade de oportunidades,


valorização da diversidade, e promover a aprendizagem de todos, com deficiência e sem
deficiência. A escola, a gente não pode esquecer, é muito mais do que um local de aprendizagem
das disciplinas curriculares tradicionais, é um espaço de socialização e integração dos estudantes.
É um espaço de valorização da diversidade que favorece o desenvolvimento cognitivo,
evidentemente, mas também socioemocional.”

A noção falaciosa e preconceituosa de que a presença de estudantes com deficiência “atrapalha” a


aprendizagem esbarra em evidências concretas que apontam o exato oposto. O levantamento do
Instituo Alana é um dos diversos estudos nesse sentido, como comentou o superintendente do
Instituto Unibanco:

“Certamente não há perda de aprendizagem, pelo contrário, há um aumento da visão de uma


sociedade democrática, plural, competente, associado a visões de empatia, criatividade,
capacidade de trabalhar em conjunto. Portanto, é fundamental para os alunos com deficiência e
bom para os alunos sem deficiência. A gente precisa apoiar os professores, precisa ter formação e
subsídios necessários aos profissionais. Não podemos esquecer de forma alguma que não são as
características individuais das pessoas com deficiência que atrapalham a escola ou impedem a
inclusão. São as barreiras de segregação que impedem a inclusão. Necessitamos de formação
adequada para os educadores, transporte escolar, apoio aos professores na sala de aula, materiais
pedagógicos adaptados, apoio sobretudo de oferta do atendimento educacional especializado e
projeto pedagógico com intencionalidade inclusiva. Uma escola de todos e para todos.”

Desafios e riscos de retrocesso


A pandemia de covid-19 trouxe diversos desafios para a educação, sobretudo no que se refere às
adaptações necessárias para o modelo remoto em virtude das medidas de isolamento e
distanciamento social. Estudantes com deficiência e suas famílias, por sua vez, vivenciaram
desafios e demandas específicas, envolvendo a acessibilidade dos materiais nas aulas a distância e
no modelo híbrido.

O Instituto Rodrigo Mendes, em conjunto com o Portal Diversa, promoveu uma série de
webinários com enfoque nas práticas desenvolvidas ou aprimoradas durante a pandemia. Andreia
Duque, gestora educacional na Secretaria Municipal de Educação de Cruzeiro, participou de um
dos webinários, falando sobre a relevância do diálogo e da criação de vínculos entre a escola e as
famílias. Duque reforçou a importância de investir em materiais pedagógicos acessíveis para evitar
o aumento das desigualdades de aprendizagem, tanto nas atividades remotas quanto na retomada
gradual das atividades presenciais:

“O foco das atividades trabalhadas é o desenvolvimento das habilidades e competências, evitando


cair no conteudismo e no desgaste. Nossa intenção foi criar conteúdos simples e objetivos, de fácil
compreensão, pensando nas flexibilizações necessárias para que todos sejam atendidos e no
desgaste da família. O mais importante é o vínculo, pois nem sempre a gente vai conseguir
atender a demanda na hora, mas a família sabe que terá um atendimento humanizado.”

O desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas beneficia a todos os estudantes, tenham


eles alguma deficiência ou não. Em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
(Senai) de Cruzeiro, a secretaria municipal desenvolveu o projeto piloto M.A.P.A (Materiais
Pedagógicos Acessíveis):

“Com o objetivo de ressignificar a educação, firmamos a parceria de construção de materiais


pedagógicos acessíveis, procurando mostrar que todos são capazes de aprender, desde que lhes
sejam oferecidos recursos apropriados para participação nas aulas e no desenvolvimento de
competências, a fim de que tenham condições de exercer a cidadania e se preparar para a
realidade do mercado de trabalho.”

O desenvolvimento de modelos tridimensionais do sistema Terra-Lua e da pirâmide alimentar


ampliaram as possibilidades pedagógicas, qualificando o processo de ensino-aprendizagem. A
introdução dessas ferramentas alternativas contribui para o desenvolvimento de competências e
habilidades em todos os estudantes, sobretudo ao incluir a perspectiva deles no desenvolvimento
dos próprios modelos.

Essa abordagem está em consonância com o desenho universal da aprendizagem (DUA), estratégia
pedagógica da educação inclusiva que favorece a diversificação de plataformas e métodos
educacionais. Yara Aparecida da Silva, professora do AEE e do apoio e acompanhamento à
inclusão na Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, reforçou essa perspectiva em sua
participação:

“Nos mobilizamos para estar mais perto das famílias, estreitando esse vínculo, pois é uma parceria
para o desenvolvimento do aprendizado. É a família que dá o feedback para que o professor possa
planejar novas ações, articulado ao professor do AEE, para que possamos eliminar as barreiras e o
estudante tenha garantido o direito à aprendizagem. É importante reforçar o desenho universal da
aprendizagem como instrumento para todos. Temos que pensar no estudante com deficiência, no
estudante em situação de vulnerabilidade, no estudante com deficiência que também está em
situação de vulnerabilidade e nos demais estudantes, como o estudante que está com um
problema emocional, por exemplo.”

Enquanto as redes de ensino ainda lidam com a necessidade de adaptar aulas, tanto remotas
quanto presenciais, às exigências sanitárias impostas pelo atual contexto, outros desafios põem
em risco os direitos dos estudantes com deficiência em nosso país. Em setembro de 2020, o atual
governou promulgou o Decreto nº 10.502, que instituiu a Política Nacional de Educação Especial. A
medida prevê, entre outras coisas, o retrocesso ao modelo de integração segregada, com escolas e
classes especiais. Suspenso em caráter preliminar por decisão do Superior Tribunal Federal (STF)
desde dezembro de 2020, o decreto aguarda uma decisão definitiva da corte.

Além de seguir um modelo duramente criticado por especialistas, familiares e organizações que
atuam em defesa dos direitos das pessoas com deficiência, o decreto pode retroceder muito as
conquistas da educação inclusiva consolidadas nas últimas décadas. Ao determinar salas e escolas
especiais, o decreto divide a previsão orçamentária, desestimulando o investimento para inclusão
em escolas e classes regulares. Dessa forma, abre-se o precedente para que o Estado não custeie
as adaptações necessárias à diminuição das barreiras para os estudantes com deficiência nas
escolas.
O pressuposto falacioso, reproduzido em uma das declarações do ministro da Educação, Milton
Ribeiro, de que existem deficiências severas com as quais seria “impossível a convivência”
transfere a responsabilidade de garantir as condições de acessibilidade do Estado para o indivíduo.
Não é o estudante que não possui as habilidades necessárias para estar numa sala de aula regular,
é a escola que precisa se capacitar, eliminando barreiras – inclusive as atitudinais –, para
possibilitar o pleno desenvolvimento das capacidades de todos. Como explica Ricardo Henriques,
trata-se de um momento crucial para a defesa do direito à educação universal:

“O modelo brasileiro de educação inclusiva é o mais contemporâneo, mais do que o de vários


países. Não podemos permitir que falas do ministro Milton Ribeiro, nem decretos como o que será
analisado no STF, retrocedam as conquistas das últimas três décadas. Não podemos esquecer que
o modelo de escola especial que segrega os alunos com deficiência foi testado por várias décadas
e fracassou. As gerações que passaram por escolas inclusivas tiveram convívio, interação, estímulo
contínuo e altas expectativas, isso que garantiu serem cidadãos mais autônomos. Precisamos
continuar na rota de evolução da educação brasileira, e para isso precisamos reconhecer a escola
inclusiva como tão importante para o estudante com deficiência quanto para aquele que não tem
deficiência.”

O aumento exponencial das matrículas de pessoas com deficiência tanto no Ensino Médio quanto
no Ensino Superior demonstram de maneira inquestionável os avanços promovidos pela inclusão,
sobretudo no que tange ao aumento da autonomia e independência desses estudantes na vida
adulta. Levantamento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(Inep) demonstra como, em uma década (2003-2013) de investimento em práticas inclusivas, as
matrículas de jovens com deficiência no Ensino Médio aumentaram quase 88%. Já no Ensino
Superior, o aumento ficou pouco acima dos 83%. Nos últimos anos, esse aumento se manteve: em
2020, o número de matrículas de estudantes com deficiência chegou a 1,3 milhão, um aumento de
34,7% em relação a 2016. Além disso, entre os estudantes de 4 a 17 anos, observa-se que o
percentual de matrículas em turmas e escolas inclusivas continuou aumentando gradativamente,
passando de 89,5%, em 2016, para 93,3%, em 2020.

Qualquer proposta que vá na contramão da inclusão põe em risco não apenas o acesso à educação
de milhões de crianças e adolescentes, como também o seu desenvolvimento pleno para uma vida
adulta independente. Além disso, o retorno aos modelos de segregação e integração empobrece a
educação brasileira, impedindo que a comunidade escolar como um todo desenvolva suas
capacidades plenamente. A inclusão é um investimento que extrapola os muros da escola, uma
vez que é capaz de promover uma sociedade mais plural e democrática.
>.

Equidade Nova lei estadual torna obrigatório símbolo mundial do autismo em órgãos públicos

Publicado em |9 maio 2023

Uma iniciativa fomentada desde 2021 pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), por
meio da Coordenação Estadual de Políticas Para o Autismo (Cepa), foi consolidada na Lei estadual
nº 9.905, de 05 de maio de 2023, tornando obrigatória a inserção nas placas de atendimento
prioritário dos órgãos da administração pública do Pará o símbolo mundial da conscientização
sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A Lei é mais um importante avanço nas políticas públicas para pessoas com autismo e suas
famílias, pois independe de gestão a inserção da fita quebra-cabeça nas placas de prioridade. Mais
de 80 órgãos estaduais já exibem placas com o símbolo da conscientização.

A inserção do símbolo, além de ter função educativa, serve como garantia para que os direitos de
pessoas com autismo sejam respeitados em todo o território paraense. A partir da Lei
13.977/2020, conhecida como Lei Romeo Mion, pessoas com autismo passaram a ser incluídas
entre os grupos com direito a atendimento prioritário no País. Como em grade parte dos casos o
autismo é uma condição invisível, ter a identificação presente nas placas de atendimento é muito
importante para assegurar os direitos.

Exemplo – Segundo a coordenadora da Cepa, Nayara Barbalho, a Lei influenciará a inserção em


placas até em instituições fora da administração estadual. Mesmo antes da nova legislação, órgãos
de gestão municipais no Pará e da iniciativa privada já haviam incluído o símbolo, seguindo o
exemplo do governo do Estado.

A coordenadora aprovou a nova lei. “Ficamos muito felizes com legislações que regulamentem os
projetos que são realizados pelo Governo do Pará voltados à política pública para pessoas com
autismo, porque isso torna esta política algo de Estado, e não de governo. E é isso que buscamos”,
afirmou.

A Lei pode ser considerada uma nova etapa das políticas públicas para pessoas com autismo, que
vêm se tornando referência fora do Pará. Desde a criação da Cepa, importantes iniciativas vêm
sendo tomadas. São mais de 10.500 carteiras de identificação de pessoas com autismo
distribuídas, implementação de Núcleos de Atendimento do Transtorno do Espectro Autista
(Natea) em diferentes regiões e promoção regular de eventos culturais e de empreendedorismo
para pessoas com TEA.

Você sabia que pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), têm o direito, por Lei, de
receber o benefício pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), no valor de um salário mínimo?
Isso mesmo!

Essas pessoas estão incluídas no rol de pessoas com deficiência do INSS, e, assim, possuem direito
ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), por exemplo. No entanto, é preciso preencher alguns
requisitos. Conheça-os:

– comprovação do TEA, por meio de laudo médico – que pode ser do Sistema Único de Saúde
(SUS) ou particular;

– é preciso estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico), junto a um Centro de Referência de


Assistência Social (CRAS);

– comprovar renda familiar de até ¼ do salário mínimo, não estar recebendo outro benefício e
possuir nacionalidade brasileira (nato ou naturalizado);

– comprovar situação de impossibilidade de prover o próprio sustento ou de tê-lo provido por sua
família, acompanhado dos documentos pessoais do portador do TEA, como carteira de identidade
e CPF;

– para o caso de BPC, não é necessário ter contribuído com o INSS, por isso, o benefício, pode ser
concedido também às crianças autistas.

Porque a Lei chama Berenice Piana?

A partir da Lei 12.764, de 27 de dezembro de 2012 (Lei Berenice Piana – em alusão a mãe de um
autista que lutou arduamente pela sua aprova- ção) a pessoa com TEA foi reconhecida como
pessoa com deficiên- Page 20 CARTILHA DOS DIREITOS DA PESSOA COM AUTISMO | 21 cia para
todos os efeitos legais.A Lei Romeo Mion, sancionada em 2019, tem como objetivo garantir
direitos básicos às pessoas com autismo em todo o Brasil. A lei é uma homenagem ao filho do
apresentador Marcos Mion, que é autista. Desde a promulgação da lei, muito se tem discutido
sobre seus impactos e benefícios. Neste artigo, discutiremos os principais direitos garantidos pela
Lei Romeo Mion, como funciona a prioridade no atendimento em serviços de saúde, como a lei
impacta a educação de pessoas com autismo, como exigir seus direitos previstos na lei e quais são
os desafios na implementação da Lei Romeo Mion.

O que é a Lei Romeo Mion e qual é seu objetivo?

A Lei Romeo Mion é uma lei federal que tem como objetivo garantir os direitos das pessoas com
autismo, visando uma vida mais inclusiva e digna. A lei traz uma série de medidas que visam
assegurar a inclusão dos autistas em diversos setores da sociedade, como saúde, educação,
trabalho e lazer. Além disso, a lei também busca conscientizar a população sobre o tema,
reduzindo o preconceito e a discriminação.

Quais são os principais direitos garantidos pela Lei Romeo Mion?

A Lei Romeo Mion garante uma série de direitos às pessoas com autismo, entre eles: prioridade no
atendimento em serviços de saúde, atendimento preferencial em repartições públicas e
estabelecimentos privados, direito à educação inclusiva, direito à profissionalização e ao trabalho,
dentre outros.

Como funciona a prioridade no atendimento em serviços de saúde?

A prioridade no atendimento em serviços de saúde é um dos direitos garantidos pela Lei Romeo
Mion. Isso significa que as pessoas com autismo têm prioridade no atendimento em hospitais,
postos de saúde e demais serviços de saúde, de acordo com a gravidade do seu estado de saúde.
Além disso, a lei também garante que os profissionais de saúde sejam capacitados para atender as
pessoas com autismo, respeitando suas particularidades e necessidades.

Como a Lei Romeo Mion impacta a educação de pessoas com autismo?

A Lei tem um impacto significativo na educação de pessoas com autismo. A lei garante o direito à
educação inclusiva, o que significa que as escolas devem estar preparadas para receber alunos
autistas, garantindo sua inclusão e participação plena na escola. Além disso, a lei prevê a
capacitação dos profissionais da educação para atender os alunos com autismo, bem como a
oferta de recursos e materiais adaptados às suas necessidades.
Como exigir seus direitos previstos na Lei Romeo Mion?

Para exigir seus direitos previstos na Lei Romeo Mion, é importante que as pessoas com autismo e
seus familiares conheçam a lei e estejam informados sobre seus direitos. Além disso, é importante
denunciar casos de descumprimento da lei aos órgãos competentes, como o Ministério Público e
os Conselhos de Saúde e Educação.

Quais são os desafios na implementação da Lei Romeo Mion?

Apesar dos avanços garantidos pela Lei, ainda existem desafios na sua implementação. Um dos
principais desafios é a falta de capacitação dos profissionais da saúde e da educação para atender
as pessoas com autismo. Além disso, ainda há falta de investimentos em recursos e materiais
adaptados às necessidades dos autistas. Outro desafio é o preconceito e a discriminação, que
ainda são obstáculos para a inclusão plena das pessoas com autismo na sociedade.

Conclusão

A Lei Romeo Mion representa um avanço na garantia dos direitos das pessoas com autismo em
todo o Brasil. A lei traz uma série de medidas que buscam assegurar a inclusão e a dignidade das
pessoas com autismo em diversos setores da sociedade. No entanto, ainda existem desafios na
sua implementação, como a falta de capacitação dos profissionais e a discriminação. É importante
que a sociedade como um todo se engaje na luta pela inclusão e pela garantia dos direitos das
pessoas com autismo, visando uma sociedade mais justa e inclusiva para todos. Quando a escola
pode negar matrícula?

Com a virada do ano e do semestre letivo, o aluno que estiver inadimplente pode ser impedido de
fazer a rematrícula. De acordo com a Lei nº 9.870, de 1999, a instituição de ensino pode negar a
renovação da matrícula ao aluno inadimplente, fazendo com que ele perca o vínculo com a escola,
a universidade ou a faculdade.

O que fazer se a escola não tem vaga para meu filho?

Com a Emenda Constitucional 59, a Pré-escola passou a ser obrigatória no Brasil. Isso significa que
se a criança não frequenta essa etapa por falta de vaga, a responsabilização é institucional, ou
seja, ao tentar fazer a matrícula e a escola negar, os pais podem acionar o conselho tutelar ou o
judiciário.O que diz a Lei sobre alunos especiais?

Art. 1º É instituída a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com
Deficiência), destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos
direitos e das liberdades fun- damentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social
e cidadania. Qual é a penalidade da escola que se nega a matricular um aluno portador de
deficiência?

O Estatuto da Pessoa com Deficiência estabelece que, se houver vaga na instituição de ensino, é
crime recusar a matrícula, cobrar valores adicionais, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer
cessar inscrição de aluno portador de deficiência. O crime pode ser punido com pena de dois a
cinco anos e multa.

Qual a consequência legal pela recusa de matrícula a pessoa com deficiência?

Qualquer escola, pública ou particular, que negar matrícula a um aluno com deficiência comete
crime punível com reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos (Art. 8º da Lei nº 7.853/89).

O que a escola não pode exigir?

Volta às aulas: escolas não podem exigir materiais de uso ...

A legislação brasileira determina que as escolas não podem cobrar, dos pais ou responsáveis, itens
de uso coletivo, ou seja, aqueles que serão utilizados por todos os estudantes ou que beneficiarão
toda a comunidade escolar. A regra vale para escolas particulares ou públicas

Como funciona a intenção de vaga escolar?

Transferência entre escolas | Secretaria Municipal de ...

A busca é feita primeiro nas unidades que estão a até dois quilômetros de distância. No segundo
caso, de a família escolher uma escola, o estudante permanece onde está até que abra vaga na
escola desejada. O aviso é feito por telefone e, por isso, é importante manter o cadastro da
criança atualizado.

Quando posso processar a escola?

Tema atualizado em 19/4/2021. A conduta omissiva de escola particular que, por não agir com a
cautela necessária ao cumprimento do dever de guarda e vigilância dos alunos, causa violação à
integridade corporal ou mental de um deles configura falha na prestação de serviço e gera direito
à indenização por danos morais.

Quantos alunos especiais por sala na educação infantil?

De acordo com a proposta, cada sala de aula poderá receber até 20 matrículas, desde que tenha
apenas um único aluno com deficiência. Caso haja dois ou três, o número de matrículas será
limitado a 15, com a possibilidade de receber um professor auxiliar.

O que diz a Lei 9394 96 sobre educação especial?

De acordo com a LDB 9.394/96, em seu art. 59, a educação especial atende aos estudantes com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. Quantos
alunos especiais por sala na educação infantil?

De acordo com a proposta, cada sala de aula poderá receber até 20 matrículas, desde que tenha
apenas um único aluno com deficiência. Caso haja dois ou três, o número de matrículas será
limitado a 15, com a possibilidade de receber um professor auxiliar.

Qual a lei que ampara o aluno com deficiência?

DECRETO No 3.298, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1999. - Regulamenta a Lei no 7.853, de 24 de outubro


de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência,
consolida as normas de proteção, e dá outras providências. Quantos alunos especiais por sala na
educação infantil?

De acordo com a proposta, cada sala de aula poderá receber até 20 matrículas, desde que tenha
apenas um único aluno com deficiência. Caso haja dois ou três, o número de matrículas será
limitado a 15, com a possibilidade de receber um professor auxiliar.

Pode haver reprovação para alunos com deficiência?

O ideal é que o aluno com deficiência acompanhe as demais crianças da sua idade, mas diante de
situações específicas é perfeitamente possível formular um pedido de retenção escolar junto à
instituição de ensino, bem como perante à Secretaria de Educação responsável.13 de

O que significa vaga compulsória?

A transferência compulsória é a modalidade de ingresso concedida a servidor público federal civil


ou militar, ou seu dependente discente, em razão de comprovada remoção ou transferência de
ofício, sendo concedida na forma da Lei Federal n° 9536/97.

Quais são os direitos garantidos por Lei para os portadores de deficiência?

8o É dever do Estado, da sociedade e da família assegurar à pessoa com deficiência, com


prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à sexualidade, à paternidade e à
maternidade, à alimentação, à ha- bitação, à educação, à profissionalização, ao trabalho, à
previdência social, à habilitação e à ...

O que diz a Lei sobre inclusão escolar?

No artigo 206, inciso I, estabelece a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola”


como um dos princípios para o ensino e garante, como dever do Estado, a oferta do atendimento
educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino (art. 208).

O que diz a Lei 13146 2015 sobre a pessoa com deficiência?


Art. 2o Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de
natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras,
pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as
demais pessoas.

O que os professores não podem fazer com os alunos por Lei?

São vedadas, em sala de aula, a prática de doutrinação política e ideológica bem como a
veiculação de conteúdos ou a realização de atividades que possam estar em conflito com as
convicções religiosas ou morais dos pais ou responsáveis pelos estudantes.

O que colocar na carta de intenção educação infantil?

O que colocar em uma Carta de Intenções na Educação Infantil? Uma carta de intenção para a
Educação Infantil deve apresentar as premissas, intenções e objetivos da escola, dos educadores e
da equipe pedagógica em relação à educação das crianças na faixa etária de 0 a 5 anos.30 de a

O que é constranger um aluno?

Envolvendo um ou mais indivíduos que praticam atos repetitivos de humilhação, bullying,


constrangimento, exclusão, agressão física, ameaças, e intimidação direcionados a uma pessoa ou
a um grupo. Geralmente, ocorre entre estudantes, professores, funcionários da escola e pais.

O que mudou na educação especial em 2023?

DECRETO Nº 11.370, DE 1º DE JANEIRO DE 2023

Revoga o Decreto nº 10.502, de 30 de setembro de 2020, que institui a Política Nacional de


Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida.

Qual é o salário de um professor de educação especial?

No cargo de Professora de Educação Especial se inicia ganhando R$ 1.697,00 de salário e pode vir
a ganhar até R$ 3.758,00. A média salarial para Professora de Educação Especial no Brasil é de R$
2.597,00. A formação mais comum é de Graduação em Pedagogia.

O que diz o artigo 28 da lei brasileira de inclusão?

É dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar educação de


qualidade à pessoa com deficiência, colocando-a a salvo de toda forma de violência, negligência e
discriminação. Art. 28.6

O que diz o artigo 2º do Estatuto da Pessoa com Deficiência?


§ 2o A pessoa com deficiência tem direito, em igualdade de oportuni- dades com as demais
pessoas, a condições justas e favoráveis de trabalho, incluindo igual remuneração por trabalho de
igual valor.

Quais são os três direitos para as pessoas com deficiência?

Cabe, pois, ao Poder Público assegurar às pessoas com deficiência o pleno exercício de seus
direitos básicos como educação, saúde, trabalho, lazer, previdência social, amparo à infância e à
maternidade, bem como outros que propiciem o bem-estar pessoal, social e econômico.

O que diz o artigo 88 da lei brasileira de Inclusão?

Abandonar pessoa com deficiência em hospitais, casas de saúde, entidades de abrigamento ou


congêneres: Pena – reclusão, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, e multa. Parágrafo único. Na
mesma pena incorre quem não prover as necessidades básicas de pessoa com deficiência quando
obrigado por lei ou mandado.

Art. 91. Reter ou utilizar cartão magnético, qualquer meio eletrônico ou documento de pessoa
com deficiência destinados ao recebimento de benefícios, proventos, pensões ou remuneração ou
à realização de operações financeiras, com o fim de obter vantagem indevida para si ou para
outrem:Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.Parágrafo único. Aumenta-se a
pena em 1/3 (um terço) se o crime é cometido por tutor ou curador.

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O que significa F84 no autismo?

O que é CID F84? Como já falamos, o CID F84 se refere aos Transtornos Globais do
Desenvolvimento. Esta categoria dentro do manual da Classificação Internacional de Doenças e
Transtornos Mentais foi definida para incluir diversos transtornos e condições cujos sinais e
sintomas eram semelhantes.

Qual é o Cid de autismo leve?

De acordo com as subdivisões, o TEA (6A02), na CID 11, é classificado como: 6A02.0 – Transtorno
do Espectro do Autismo sem Transtorno do Desenvolvimento Intelectual e com leve ou nenhum
comprometimento da linguagem funcional.1

Qual a lei que ampara o autismo na escola?

A Lei Berenice Piana, de 2012, garante direitos dos alunos autistas

Como citar a Lei 12764?

Referências bibliográficas
BRASIL, Lei nº 12.764 de 27 de dezembro de 2012. Política Nacional de Proteção dos Direitos da
Pessoa com Transtornos do Espectro Autista. Presidência da República, Casa Civil.

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