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Democratizar esta discussão de forma a nos

tornamos cúmplices dela.


• Impregnar a sociedade de bons motivos que garantam a
ampla convivência de pessoas deficientes e não deficientes;
• Dar à escola brasileira perfil mais ético, instituindo nas salas
de aula (não apenas em currículo, mas na prática) ampla
discussão sobre as diferenças individuais;
• Valorizar a literatura infantil como instrumento indispensável
ma luta contra qualquer discriminação;
• Conscientizar a família de que a criança tem o direito de ter
informação correta sobre o que os adultos costumam rotular
de anormalidades (ou persistiremos no erro continuar
formando cidadãos pela metade?);
• Fazer da mídia uma aliada: informação não é entretenimento,
deve instigar o público e detonar reflexões capazes até de
romper com paradigmas estabelecidos;
• Instituir nova ordem social através da tríplice parceria
família-escola-mídia, alicerce da construção de uma
sociedade inclusiva;
A “falta de informação” corrompe o individuo,
impedindo-o de assumir a questão da
deficiência como sua.
A formação mais humana é um dos pré
requisitos da sociedade inclusiva.
• Como filosofia, incluir a crença de que todos têm
direito de participar ativamente da sociedade,
contribuindo de alguma forma para o seu
desenvolvimento.
• Como ideologia, a inclusão vem para quebrar
barreiras cristalizadas em torno de grupos
estigmatizados.
• Indivíduos marginalizados terão a oportunidade
de mostrar seus talentos.
• O processo de virar tudo pelo avesso é
sustentado pela variedade de comportamentos
da espécie humana e das possibilidades que cada
um tem de se mostrar em certo momento
histórico.
A inclusão é para todos porque somos
diferentes
 Em 1981, ao instituir o Ano Internacional das
Pessoas Deficientes (AIPD), que a ONU
oficializou o embrião do conceito de
sociedade inclusiva;
• aspecto relevante do Programa Mundial de
Ação Relativo às Pessoas com Deficiência foi
ter definido o conceito de incapacidade como
um resultante da relação entre as pessoas
(com e sem deficiência) e o meio ambiente.
Incapacidade passava a ser, então, um
problema de todos.
 A integração e a inclusão são dois sistemas
organizacionais de ensino que tem origem no
princípio de normalização.
 Normalizar uma pessoa não significa torná-la
normal. Significa dar a ela o direito de ser
diferente e ter suas necessidades
reconhecidas e atendidas pela sociedade.
 Os vocábulos integração e inclusão no âmbito do ensino
encerram uma mesma idéia, ou seja, a inserção da
pessoa com necessidades educativas especiais na
escola.
 Entretanto, quando empregamos a palavra inclusão
estamos nos referindo a uma inserção total e
incondicional.
 Quando usamos a palavra integração queremos dar a
idéia de que a inserção é parcial e condicionada ás
possibilidade de cada pessoa.
 Ao modelo organizacional de cascatas corresponde o
vocábulo integração. Ao modelo do caleidoscópio, a
inclusão.
 A inclusão exige uma transformação da escola, pois
defende a inserção no ensino regular de alunos com
quaisquer déficits e necessidades.
 A inclusão exige rupturas.
O mais polêmico de todos os princípios da
inclusão é ser ela incondicional.
CONCEITOS DE ESCOLA INCLUSIVA:

 O objetivo da inclusão escolar é preparar os estudantes para tornarem adultos


produtivos como membros de suas comunidades;
 Como prática, inclusão é um processo educacional através do qual todos os
estudantes, incluindo os com deficiência, são educados juntos, com o apoio
necessário, na idade adequada, em instituições de ensino regular, na
vizinhança de suas casas;
 Inclusão plena significa conscientizar-se de que estudantes com síndrome de
Down são partes do sistema regular de ensino, mesmo quando seus objetivos e
necessidades diferirem dos resta da classe;
 Parentes, educadores, irmãos, diretores e professores são parceiros no
processo de inclusão e devem trabalhar juntos para que ele seja bem-sucedido;
 Incluir uma criança com necessidades especiais não é deixa-la em classes
especiais e só leva-las para a classe regular na hora dos assuntos acadêmicos;
 Incluir não significa deixar o estudante com necessidade especiais numa sala de
aula sem suporte adequado;
 O sucesso da inclusão depende de avaliação constante do processo, da
flexibilidade da equipe multidisciplinar para alterar programas e do apoio da
família, da escola e da comunidade;
 Quando o processo de inclusão na escola é bem conduzido, as pesquisas
mostram que os benefícios são amplos; amizades se desenvolvem, estudantes
sem deficiência aprendem a apreciar as diferenças e aqueles com deficiência se
tornam mais motivados. A comunidade ganha.
Escola só é escola se for transformadora
A hora da lei
“DEMOCRACIA”

Toda criança pode e deve ser educada. E,


ainda, que toda aprendizagem é legítima.
 Os professores do ensino regular ficam
constrangidos porque são levados a assumir papéis
indesejados;
 aceitar que alunos com necessidades educativas
especiais sejam inseridos nas turmas por idade
cronológica.
Quatro documentos precisam ser pesquisados por
quem deseja conhecer o assunto
inclusão/integração/legislação brasileira com
relação aos direitos das crianças e dos
adolescentes com necessidades educativas
especiais quando se fala em inseri-los na rede
regular de ensino. São elas: Constituição Federal de
88, o ECA, a LDB e a Lei federal 7853/89 que criou
a Coordenadoria Nacional para Integração da
Pessoa Portadora de Deficiência.
 A criança e a deficiência – Falta informação e ...
formação
 A atitude de adultos é o estopim do
preconceito.
 Criança não discrimina a diferença, que
apenas olhar, experimentar a brincadeira
daquele amigo, ver de que jeito ele leva a
vida.
 É impossível acabar com o preconceito na idade
adulta. O preconceito não vem apenas da falta de
informação, vem também da falta de formação.
 A falta de formação é um processo silencioso,
lento, progressivo e cumulativo de noções
inadequadas sobre temas-tabu como a deficiência.

A comunicação e as deficiências
A autêntica comunicação só se dará quando
respeitamos saberes distintos daqueles que nos
são habituais. É fácil celebrar o saber de alguém
que admiramos. Difícil fica acatar um saber que
nos parece incoerente ou que aparentemente nada
vai nos acrescentar.
 Comunicação é um acordo. Acordo não se impõe
nem se manipula.
 Busquemos um consenso permanente.
 A compreensão do mundo não é monopólio de
ninguém.
 O preconceito da sociedade em relação à
deficiência se revela de inúmeras e discretas
formas;
 Informação não é entretenimento. Se a matéria não
instiga, cutuca, faz pensar, para que serve? Notas e
reportagens sobre deficiência não devem apenas
provocar sorrisos de compaixão. É preciso mais,
muito mais.
Como família, a escola, a mídia e a literatura
podem colaborar na implementação da
sociedade inclusiva no Brasil?
Nesta sociedade não há lugar para atitudes
como “abrir espaço para o deficiente” ou
“aceitá-lo”, num gesto de solidariedade, e
depois bater no peito ou ir dormir com a
sensação de ter sido muito bonzinho. “Na
sociedade inclusiva ninguém é bonzinho”.
Somos apenas – e isto é o suficiente –
cidadãos responsáveis pela qualidade de
vida de nosso semelhante, por mais
diferente que ele seja ou nos pareça ser.
OBRIGADA...

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