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A comunicação e as deficiências
A autêntica comunicação só se dará quando
respeitamos saberes distintos daqueles que nos
são habituais. É fácil celebrar o saber de alguém
que admiramos. Difícil fica acatar um saber que
nos parece incoerente ou que aparentemente nada
vai nos acrescentar.
Comunicação é um acordo. Acordo não se impõe
nem se manipula.
Busquemos um consenso permanente.
A compreensão do mundo não é monopólio de
ninguém.
O preconceito da sociedade em relação à
deficiência se revela de inúmeras e discretas
formas;
Informação não é entretenimento. Se a matéria não
instiga, cutuca, faz pensar, para que serve? Notas e
reportagens sobre deficiência não devem apenas
provocar sorrisos de compaixão. É preciso mais,
muito mais.
Como família, a escola, a mídia e a literatura
podem colaborar na implementação da
sociedade inclusiva no Brasil?
Nesta sociedade não há lugar para atitudes
como “abrir espaço para o deficiente” ou
“aceitá-lo”, num gesto de solidariedade, e
depois bater no peito ou ir dormir com a
sensação de ter sido muito bonzinho. “Na
sociedade inclusiva ninguém é bonzinho”.
Somos apenas – e isto é o suficiente –
cidadãos responsáveis pela qualidade de
vida de nosso semelhante, por mais
diferente que ele seja ou nos pareça ser.
OBRIGADA...