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CURSO: Pedagogia

POLO DE APOIO PRESENCIAL: Higienópolis

SEMESTRE: 7º semestre

COMPONENTE CURRICULAR / TEMA: Práticas docentes em educação inclusiva

NOME COMPLETO DO ALUNO: Nívea Lopes de Lima e Albuquerque

TIA: 10917002885

NOME DO PROFESSOR: ​ Sheila Carla de Souza

Sintetize 2

Dentre as muitas funções do professor, uma delas é contribuir para o


desenvolvimento social dos alunos. Em tempos de inclusão social, o professor tem
mais esse desafio, primeiro de se desconstruir para então contribuir com a diminuição
das separações na sala de aula.

Por conta da sociedade, colegas e até mesmo da família, muitas crianças chegam na
escola e ao se depararem com pessoas diferentes podem não aceitar bem e agir de
maneira desrespeitosa, excluindo e/ou afastando pessoas diferentes.

De acordo com o ​Artigo 205 da Constituição Federal de 1988​, “a educação, direito de


todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração
da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.” Todas as pessoas têm
direito a educação e ninguém pode ter a liberdade de impedir, por conta disso, há
algumas estratégias que o professor pode utilizar na sala de aula na tentativa de
diminuir a exclusão e aumentar a inclusão social, permitindo assim, que alunos
deficientes se sintam parte do ambiente, garantindo uma melhor qualidade de ensino e
de vida.
Cito a seguir algumas estratégias que podem ser bem sucedidas na tentativa de
diminuir o preconceito na sala de aula:

1. Uso de literatura: tanto na educação infantil, como no ensino fundamental e


médio é efetivo usar da literatura como incentivador para boas práticas, com
exemplos e lições de moral que atingem o aluno, a imaginação e até o
emocional.
2. Conversas explícitas sobre o tema: mostrar de forma explícita as dificuldades
enfrentadas por pessoas com deficiência e o que podemos fazer para
ajudá-las, deixando claro que é nosso papel incluí-los. Envolve desenvolver a
empatia, mostrando que apesar das diferenças todos merecem respeito.
3. Passeios: para ver na prática recursos e facilitadores para pessoas com
deficiência, a escola pode organizar passeios a feiras, como feiras de
tecnologias acessíveis, ou de recursos de acessibilidade. Nessas feiras os
alunos sem deficiência podem enxergar a importância da acessibilidade e o
impacto, ou seja, a diferença que faz na vida de uma pessoa deficiente.
4. Visita a instituições: a última sugestão que deixo aqui é um trabalho social
feito na escola de arrecadação de alimentos, roupas e brinquedos, assim
como confecção de cartazes, posters, ensaio de músicas e apresentações
para que seja feito uma ou mais visitas a instituições de pessoas com
deficiência, desenvolvendo afeto, carinho, respeito e aceitação.

É comovente pensar em sugestões para a inclusão de pessoas com


deficiência, sabemos que mesmo em tempos de inclusão, na prática o que mais
vemos é no máximo integração. Por conta do preconceito da nossa sociedade ainda
há muito sofrimento e sentimento de desprezo por parte das pessoas com
deficiência. Cabe a nós nos esforçarmos ao máximo para garantir que todos tenham
os mesmos direitos e liberdades.

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