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INTRODUÇÃO
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Discente do Curso de Pedagogia Universidade Federal do Maranhão em Imperatriz – CCSST 9°
Período/2018.1. e-Mail contato: hudsonfrota@gmail.com
Método
O percurso metodológico partiu da pesquisa bibliográfica, com abordagem
qualitativa. “[...] se aplica ao estudo da história, das relações, das representações [...]”
(MINAYO, 2013, p. 57). Faremos principalmente exposição das políticas de cotas para
acesso às Universidades Federais, focando na questão dos indígenas. Utilizando de
pesquisa em artigos publicados em revistas científicas, notícias vinculadas sites de
notícia e em livros e demais fontes de autores e especialistas.
O debate não é muito proficiente e positivo quando nos deparamos sobre a luta
dos povos indígenas. Demonstrando a necessidade urgente do amadurecimento
político das lideranças indígenas no Brasil, para que consigam pressionar o Estado a
cumprir as leis já estabelecidas e ampliar as conquistas no acesso de seus direitos já
garantidos desde a Constituição Federal de 1988.
Vejamos que também há respaldo na literatura que fundamenta o aspecto
jurídico e normativo, para isto temos Sabrina Moehlecke (2002) utilizando-se dos
conceitos de Antonio Sergio Guimarães (1997):
A convicção que se estabelece na Filosofia do Direito, de que tratar pessoas
de fato desiguais como iguais, somente amplia a desigualdade inicial entre
elas, expressa uma crítica ao formalismo legal e também tem fundamentado
políticas de ação afirmativa. Estas consistiriam em “promover privilégios de
acesso a meios fundamentais - educação e emprego, principalmente - a
minorias étnicas, raciais ou sexuais que, de outro modo, estariam deles
excluídas, total ou parcialmente”. (GUIMARÂES aput. MOEHLECKE, 2002,
p. 200).
São políticas defendidas que tem como objetivo claro, eliminar desigualdades
históricas acumuladas que vem sendo impostas 500 anos no Brasil sobre às
populações indígenas.
Os primeiros registros encontrados sobre políticas compensatórias no Brasil
que encontramos, surgem em meados dos nos anos 1980, quando o Deputado
Federal Abdias Nascimento em seu projeto de Lei n°. 1.332 de 1983 onde ele propõe
uma “ação compensatória”. (MOEHLECKE, 2002). O qual não foi aprovado pelo
Congresso Nacional.
Durante vários anos estas lutas tiveram poucas conquistas. Somente quando o
Brasil foi denunciado em 1992, por estar descumprindo o tratado assumido com a
Organização Internacional do Trabalho – OIT, onde se aborda a descriminação em
matéria de emprego e profissão, ratificada ainda no ano 1968 pelo decreto n° 62.150,
assinado pelo Brasil onde se comprometia a formular e implementar uma política
nacional de promoção da igualdade de oportunidades e de tratamento no mercado de
trabalho.
Fora então criado o Grupo de Trabalho, para Eliminação Da Descriminalização
no Emprego e na Ocupação – GTEDEO. Como fruto deste Grupo de Trabalho, no dia
13 de maio de 1996 foi lançado o Programa Nacional dos Direitos Humanos – PNDH,
ligada a recém-criada Secretaria de Direitos Humanos, com atribuições de:
CONCLUSÃO
GARLET, Marinez; GUIMARÃES, Gleny; BELLINI, Maria Isabel Barros. Cotas para
estudantes indígenas: inclusão universitária ou exclusão escolar?. Revista
Educação , Porto Alegre, v. 33, n. 10, p. 65-74, abr. 2010. Disponível em:
<http://www.redalyc.org/comocitar.oa?id=84813117007>. Acesso em: 06 de junho de
2018.