Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
UNEAD
CURSO: Especialização em Gênero, Raça/Etnia e Sexualidade na
Formação de Educadoras/es
Disciplina Performances, Corpos e Sexualidades Dissidentes
Estudantes Luiza Dias, Mirella Novaes, Mônica Tamiris, Pablo Mateus dos Santos
Jacinto, Sílvia Ysnair
Tratar sobre gênero, os lugares que o gênero pode alcançar vem a cada dia
ganhando espaço nas discussões em vários âmbitos sobretudo na política nacional,
estadual e municipal, pois, foi compreendido que a sociedade produz conceitos, corpos,
normas, símbolos, preconceitos, constroem um modelo a ser seguido, ignorando “como
uma construção sócio histórica produzida sobre as características biológicas” (LOURO
1997), foram e são fundamentais para manifestações de exclusão, marginalização a
determinados grupos da sociedade, corpos que fogem ao que é regra binária biológica.
Diante do escrutínio experienciado por pessoas LGBTQIAP+, referente a
subjetivação das suas vidas em sociedade em torno da pauta biologização dos corpos
juntamente com concepções religiosas, através dos códigos morais, a repulsão a esses
corpos, compreende-se e necessidade de movimentar-se por direitos civis e sociais.
A noção de gênero ganha novos contornos referentes ao seu conceito, no que
tange à promoção da pluralidade e garantias de igualdade, sobretudo no ambiente
escolar e do trabalho. A luta dos movimentos ganha concretude e a partir daí grupos
extremistas no intuito de desmoralizar, tratam a pauta de maneira pejorativa como
“ideologia de gênero”,
E a imprensa pois,
Assim, essa aliança entre setores distintos a “ideologia de gênero” ganha força
com mecanismos legitimados pela sociedade, interferindo especialmente no ambiente
escolar formal, por ser um espaço de formação que tem o papel fundamental de separar
e privilegiar corpos, histórias, culturas, raças, gêneros e sexualidades e que exige
regramentos. Os currículos escolares são um dos mecanismos de controle para os
antigêneros, pois, através deles, são reforçadas as dinâmicas de retroalimentações das
padronizações construídas pela sociedade. Como afirma Miranda:
O que Miranda nos alerta é que, quando ocorre na tenra infância o processo de
internalização, pode ser ainda mais incisivo, visto que o processo de escolarização da
criança carrega a formação de si como sujeito/a e a sociabilização. Este modelo escolar
literalmente extermina pessoas fora da norma heterossexual, seja retirando dos
processos escolares ou retirando-lhes a própria vida.
Algumas considerações...
Referências
REIS, Toni ; EGGERT, Edla. Ideologia de Gênero: Uma Falácia Construída Sobre Os
Planos De Educação Brasileiros. Educação & Sociedade, v. 38, n. 138, p. 9–26, 2017.
Disponível em: <https://www.scielo.br/j/es/a/htcmPttvFjg4sb8rYT8CzPD/abstract/?
lang=pt>. Acesso em: 26 mar. 2023.