Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
EDUCAÇÃO
UNIDADE 2 - LEI DE DIRETRIZES E BASES (LEI
9.394/96): VOCÊ CONHECE A IMPORTÂ NCIA
DESTA LEI PARA A EDUCAÇÃ O NACIONAL?
A promulgação de uma nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação a exemplo do que ocorreu
durante o processo Constituinte para a elaboração da nova Constituição Federal, não se deu sem
embates e divergências entre, de um lado parlamentares que juntamente com algumas entidades
educacionais privadas defendiam um projeto de LDB voltado para o privatismo e, de outro,
associaçõ es da sociedade civil, com representantes no parlamento, reunidas em um movimento
educacional que, ainda inspiradas nos ideais dos pioneiros, representavam um projeto de LDB
que priorizasse definitivamente a escola pú blica.
Embora alguns autores entendam que a disputa entre os interesses privados e a defesa da educação pú blica
tenha provocado prejuízos para a redação de um texto mais democrático e inclusivo das demandas das classes
economicamente desfavorecidas, o certo é que a LDBEN representou um importante passo para a
consolidação da democracia brasileira ao colocar a educação como mecanismo de enfrentamento na luta pela
redução das desigualdades sociais, ampliando significativamente o direito à educação básica no Brasil.
VOCÊ O CONHECE?
Darcy Ribeiro foi um grande intelectual brasileiro e participou ativamente da vida
política do país. Antropólogo e educador, deixou importantes contribuições no campo
da antropologia, e criou um conceito de suma importâ ncia para os estudos da á rea de
humanidades: identidade cultural. No campo da educaçã o, militou a favor da educaçã o
pú blica junto com outros intelectuais de relevante expressã o, como Anísio Teixeira. Foi
senador federal e responsável pela versã o final do texto da LDBEN. Vá rios sites trazem
a vida e a obra desse intelectual brasileiro, entre os quais “ebiografia”. O texto
específico sobre Darcy Ribeiro, escrito por Dilva Frazã o, está disponível em:
<https://www.ebiografia.com/darcy_ribeiro/
(https://www.ebiografia.com/darcy_ribeiro/)>
Cabe sublinhar que diante da disputa de projetos diferentes, acrescida da pressa do governo federal à época em
aprovar a LDBEN ainda no ano de 1996, o então senador pelo Rio de Janeiro, Darcy Ribeiro (do Partido
Democrático Trabalhista), apresentou uma nova versão da lei, reescrita de modo a contemplar as principais
demandas presentes nas versõ es anteriores dela. O texto apresentado pelo parlamentar foi aprovado pelo
plenário, e por esse motivo a Lei n. 9.394/96 ficou conhecida como Lei Darcy Ribeiro.
Apó s breves pinceladas sobre a trajetó ria da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, podemos
prosseguir em nossos estudos do tó pico. Vamos analisar os primeiros 20 artigos da Lei, fazendo destaques
que serão ú teis para a compreensão das questõ es educacionais.
Atente-se que a LDBEN não restringe a educação a um processo que ocorre apenas em instituiçõ es formais de
ensino; antes, valoriza a convivência humana em diferentes espaços como família, trabalho, movimentos
sociais e culturais. Ou seja, a educação, um direito pú blico, é abrangente na perspectiva da formação humana
integral.
Com base em princípios republicanos, o art. 3º, I, garante “igualdade de condiçõ es para o acesso à educação e
a permanência na escola” (BRASIL, 1996). Ao conjugar acesso e permanência, a lei avança de forma definitiva
no enfrentamento das desigualdades sociais ao garantir não apenas que crianças e jovens provenientes das
classes economicamente desfavorecidas tenham vagas asseguradas com vistas à formação escolarizada em
instituiçõ es pú blicas, mas, antes, reitera a permanência nos processos de escolarização, demandando, por
consequência, práticas políticas que promovam, com qualidade socialmente referendada, a continuidade e o
sucesso no prosseguimento dos estudos.
VOCÊ QUER VER?
Se você deseja conhecer experiê ncias de estrutura e organizaçã o escolar bastante
interessantes e inovadoras e identificar alguns questionamentos a respeito dos atuais
modelos de educaçã o, vale a pena conferir o documentá rio La Educación Prohibida (A
Educação Proibida). O filme, uma produçã o argentina de 2012, busca indicar, por meio
dos relatos e das reflexões propostas, a necessidade de um novo paradigma no
contexto educacional. O material está disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=OTerSwwxR9Y&t=41s>.
No que tange aos princípios orientadores do ensino, a LDBEN trouxe, em seu texto original, um conjunto de
preceitos indispensáveis à educação democrática em uma sociedade multicultural e multirracial como é a
brasileira. Ao assegurar o “pluralismo de ideias e de concepçõ es pedagó gica; respeito à liberdade e apreço à
tolerância; coexistência de instituiçõ es pú blicas e privadas de ensino, com a garantia de gratuidade do ensino
pú blico em estabelecimentos oficiais” (BRASIL, 1996), esse ordenamento jurídico se inscreve no solo social
da democracia na perspectiva de, a partir da educação, contribuir com a construção de uma sociedade mais
igualitária e respeitosa das diferenças econô micas, sociais e culturais brasileiras.
Dois princípios foram acrescidos ao texto originalmente aprovado pela LDBEN. São eles: “consideração com a
diversidade étnico-racial” (art. 3º, XII), cuja inclusão se deu pela Lei n. 12.796/13 (BRASIL, 2013); e “garantia
do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida” (art. 3º, XIII), incluído pela Lei n. 13.632/18
(BRASIL, 2018).
VOCÊ SABIA?
As culturas africanas e indígenas devem ser trabalhadas em todos os currículos
da Educaçã o Bá sica. Como sabemos, vivemos em um país em que existe uma
diversidade de raças e etnias e, por consequê ncia, de culturas. No sentido de
valorizar as contribuições africanas e afro-brasileiras, em 2003 foi sancionada a
Lei n. 10.639 que, ao modificar a LDBEN, tornou obrigatória a inclusã o da temá tica
da História e Cultura Afro-Brasileira nos currículos escolares. Cinco anos depois, a
Lei n. 11.645/08 promoveu nova modificaçã o na LDBEN e obrigou a introduçã o
de história e cultura africana e indígena brasileira.
É preciso que você saiba que, com a incorporação da Lei n. 12.796/13, a Educação Infantil, parte integrante da
Educação Básica, se tornou obrigató ria a partir de quatro anos de idade. Dessa forma, a educação pú blica
obrigató ria e gratuita passou a atender a Emenda Constitucional n. 59, de 11 de novembro de 2009, que tornou
obrigató ria a oferta gratuita de Educação Básica a partir de quatro anos até os 17 anos de idade, incluindo
também o “atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas
suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saú de” (BRASIL, 2009a).
Figura 2 - A inclusão da Educação Infantil na Educação Básica é obrigató ria e gratuita a partir de quatro anos
de idade.
Fonte: Tolikoff Photography, Shutterstock, 2018.
A partir da inclusão dos preceitos da Lei n. 12.796/13, passou a ser “dever dos pais ou responsáveis efetuar a
matrícula das crianças na educação básica a partir dos 4 (quatro) anos de idade” (BRASIL, 1996). Por certo as
escolas das redes pú blicas de ensino precisaram (e precisam) fazer adequaçõ es para que a lei seja cumprida
com o padrão de qualidade igualmente referenciado na norma legal. Na prática, o atendimento satisfató rio
desses preceitos necessita de maior investimento dos poderes pú blicos (municipais, estaduais, distrital e
federal) para com a Educação Básica – o que nem sempre vem sendo cumprido.
Desde 2015, por incorporação da Lei n. 13.234/15, a União ficou responsável por organizar, em colaboração
com estados, Distrito Federal e municípios, a identificação, o cadastramento e o atendimento, na Educação
Básica e na Educação Superior, de alunos com altas habilidades ou superdotação (BRASIL, 2015).
Os estados e o Distrito Federal – este, por lei, terá as mesmas incumbências dos outros entes federados –
legislarão sobre as instituiçõ es de ensino que façam parte da sua região de abrangência. Incluem-se entre as
instituiçõ es de ensino mantidas pelo poder pú blico estadual as de educação superior, se mantidas pelo poder
pú blico municipal, e as da rede de ensino estadual, sejam pú blicas, sejam privadas (cf. Lei n. 13.234/15).
Os estados e o Distrito Federal deverão definir, com os municípios, formas de colaboração “na oferta do
ensino fundamental, as quais devem assegurar a distribuição proporcional das responsabilidades, de acordo
com a população a ser atendida e os recursos financeiros disponíveis em cada uma dessas esferas do Poder
Pú blico” (BRASIL, 1996).
De acordo com a Lei n. 9.394/96 (BRASIL, 1996), os municípios são responsáveis pelas instituiçõ es de
educação infantil, ensino fundamental e médio mantidas pelo poder pú blico municipal e pelos
estabelecimentos de educação infantil privados. Fazem parte das incumbências dos municípios organizar
seus Sistemas Municipais de Educação, bem como baixar normas complementares relativas à educação no
âmbito dos municípios, autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos de ensino, além da oferta
de transporte escolar para os estudantes da rede de ensino pú blica municipal. Incumbir-se-ão de “oferecer a
educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação em
outros níveis” (BRASIL, 1996).
Para além dessas atribuiçõ es, a LDBEN, ao acolher as prescriçõ es estabelecidas pela Lei n. 13.663/18,
responsabilizou as instituiçõ es de ensino pela promoção da cultura da paz nas escolas. Isso se dá por meio da
adoção de medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência,
especialmente a intimidação sistemática (bullying) no âmbito escolar, conforme dispõ e o art. 12, IX, X da lei
(BRASIL, 1996).
Figura 3 - A promoção da cultura da paz deve incluir medidas contra o bullying, violência que ocorre no
ambiente escolar e geralmente praticada por alunos contra os pró prios colegas.
Fonte: LightField Studios, Shutterstock, 2018.
A LDBEN, nos artigos 19 e 20, classifica as instituiçõ es de acordo com as categorias administrativas. Nesse
sentido, elas podem ser:
Públicas
Privadas
Quando são mantidas e administradas por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado.
Clique nas abas abaixo e veja que as instituiçõ es privadas podem ser:
•
Particulares
Comunitárias
Constituídas por grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas; sem fins
lucrativos, é necessário que haja representantes da comunidade na mantenedora.
Confessionais
Instituídas por grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas que atendem à
orientação confessional e ideologia específicas.
Filantrópicas
Existem normas jurídicas que estabelecem requisitos para que as instituiçõ es possam usufruir das
prerrogativas cabíveis a quem atua na perspectiva da assistência social. A Lei n. 12.101/09, que
trata sobre a certificação das entidades beneficentes de assistência social, assevera, em seu art. 2º,
que as instituiçõ es filantró picas “deverão obedecer ao princípio da universalidade do atendimento,
sendo vedado dirigir suas atividades exclusivamente a seus associados ou a categoria profissional”
(BRASIL, 2009c).
Como vocês puderam acompanhar até aqui, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional se mostrava em
1996 uma legislação moderna e com amplitude suficiente para dar respaldo legislativo às principais
demandas sociais reivindicadas à época de sua aprovação. Todavia, com o passar dos anos, foi se tornando
insuficiente diante das rápidas transformaçõ es sociais que marcaram os ú ltimos 20 anos no Brasil e no
mundo.
Dessa forma, ela precisou ser revista a partir da inclusão de preceitos legais atribuídos por leis específicas
que contribuam para que o principal dispositivo legal da educação brasileira se mantenha como um texto que
determine as bases e as diretrizes da educação nacional.
Apesar do Brasil ter avançado bastante no acesso à educação, quase ao nível de uma universalização total,
muitos problemas assolam o país. Condiçõ es para permanência, estrutura das escolas, dentre outros, são
alguns dos problemas que o país ainda enfrenta.
O Fundo das Naçõ es Unidas para a Infância (Unicef) divulgou em 2018 o “Panorama da distorção da idade-
série no Brasil” que aponta que dos 35 milhõ es de estudantes matriculados no ensino fundamental e no
ensino médio, mais de 7 milhõ es encontram-se com dois ou mais anos de atraso escolar, ou seja, em
distorção idade-série (UNICEF, 2018c). Acresce-se a esse panorama educacional o fato de o Brasil possuir 1,7
milhão de jovens entre 15 a 17 anos fora da escola (VOLPI; SILVA; RIBEIRO, 2014).
Figura 4 - Desempenho de alunos do ensino médio no Brasil é preocupante, segundo dados oficiais do MEC.
Fonte: LStockStudio, Shutterstock, 2018.
Outro fator preocupante em relação ao ensino médio brasileiro foi demonstrado pelos resultados do Sistema
de Avaliação da Educação Básica (SAEB) de 2017. Os dados revelados pelo INEP/MEC apontam que sete de
cada dez estudantes do terceiro ano do ensino médio possuem baixo conhecimento em matérias básicas na
formação escolarizada nessa etapa formativa. Apenas 4% têm um rendimento adequado em português e
matemática (INEP/MEC, 2018a).
Em termos de organização dos fluxos escolares, a LDBEN atribui aos respectivos sistemas de ensino a
responsabilidade pela construção do calendário escolar com as adequaçõ es correspondentes às
singularidades locais e/ou regionais, incluindo questõ es econô micas e climáticas. O cumprimento da carga
horária anual mínima deve ser mantido: 800 horas para o Ensino Fundamental e para o Ensino Médio, e, no
mínimo, 200 dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver.
Diante desse panorama, o governo Temer decidiu reordenar o Ensino Médio, que, segundo o seu
entendimento, estava ultrapassado e desinteressante para a maioria dos jovens brasileiros. Nesse sentido,
propô s uma reestruturação curricular a partir da inclusão de quatro áreas do conhecimento: linguagens e suas
tecnologias; matemática e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; e ciências humanas e
sociais aplicadas (BRASIL, 2017). Segundo os princípios estabelecidos pela reforma do Ensino Médio, o
estudante poderá escolher a área que pretende priorizar.
CASO
Luiz Antônio é estudante do Ensino Mé dio de uma escola na Regiã o Metropolitana de
Belo Horizonte. Entre as diversas carreiras profissionais que vem pesquisando, ele
está inclinado a abraçar a de professor, mais exatamente de História, com a qual
sempre se identificou. Nesse sentido, o curso que certamente fará é o de Licenciatura
nessa á rea.
Diante dessa decisã o, e considerando a Lei n. 13.415, de 16 de fevereiro de 2017, que
estabelece que o aluno deva escolher um dos quatro percursos formativos
disponíveis no texto legal, qual será a opçã o de Luiz Antônio: linguagens e suas
tecnologias? Matemá tica e suas tecnologias? Ciê ncias da natureza e suas tecnologias?
Ou ciê ncias humanas e sociais aplicadas?
Ainda sobre as modificaçõ es curriculares trazidas pela reforma do Ensino Médio e incorporadas pela LDBEN,
o ensino de língua inglesa passou a ser obrigató rio a partir do sexto ano do Ensino Fundamental. A carga
horária atual de 800 horas anuais, distribuídas em 200 dias letivos, passará, progressivamente, no prazo de
cinco anos, para 1.400 horas. Além disso, 60% da carga horária serão destinados aos conteú dos curriculares
previstos pela Base Nacional Comum Curricular do ensino médio (BNCC), e os 40% restantes serão optativos
(BRASIL, 2017).
Uma vez que tratamos da reforma do Ensino Médio, nosso pró ximo passo é compreender como a Educação
Superior e a Educação Especial se encontram disciplinadas na LDBEN.
Ainda sobre as modificaçõ es curriculares trazidas pela reforma do Ensino Médio e incorporadas pela LDBEN,
o ensino de língua inglesa passou a ser obrigató rio a partir do sexto ano do Ensino Fundamental. A carga
horária atual de 800 horas anuais, distribuídas em 200 dias letivos, passará, progressivamente, no prazo de
cinco anos, para 1.400 horas. Além disso, 60% da carga horária serão destinados aos conteú dos curriculares
previstos pela Base Nacional Comum Curricular do ensino médio (BNCC), e os 40% restantes serão optativos
(BRASIL, 2017).
Uma vez que tratamos da reforma do Ensino Médio, nosso pró ximo passo é compreender como a Educação
Superior e a Educação Especial se encontram disciplinadas na LDBEN.
Figura 7 - A Educação a Distância, que utiliza as ferramentas tecnoló gicas de comunicação, tem crescido
significativamente no Brasil.
Fonte: Ilkercelik, Shutterstock, 2018.
De acordo com a LDBEN, a Educação Superior abrange cursos sequenciais por campo de saber, cursos de
graduação e de pó s-graduação (programas de mestrado e doutorado, cursos de especialização,
aperfeiçoamento) e cursos de extensão.
Os cursos sequenciais de graduação e pó s-graduação, organizados por campos específicos do conhecimento,
podem atender a diferentes níveis de abrangência. A oferta deles está condicionada aos requisitos
estabelecidos pelas instituiçõ es de ensino superior; os candidatos precisam ter concluído o Ensino Médio ou
equivalente. Já os cursos de extensão são aqueles ofertados pelas universidades e abertos à comunidade de
acordo com os requisitos atribuídos por elas. Certificam e são excelentes para a qualificação profissional.
VOCÊ QUER LER?
A Lei de Diretrizes e Bases da Educaçã o Nacional identifica diversos objetivos
relacionados à Educaçã o Superior. Entre eles se incluem o estímulo ao
desenvolvimento do pensamento reflexivo e à pesquisa científica, a formaçã o de
profissionais aptos a contribuírem para o desenvolvimento da sociedade brasileira e a
atuaçã o em prol da Educaçã o Bá sica. É muito importante você conhecer todos os
objetivos que a lei dispõe a esse respeito, por isso vale a pena conferir o teor da LDBEN
especialmente no art. 43. Ele está disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm>.
Para que a Educação Superior cumpra com suas finalidades educativas, faz-se necessário que as dimensõ es da
autonomia pedagó gica, de gestão administrativa e financeira sejam respeitadas.
De acordo com o Decreto n. 9.235, de 15 de dezembro de 2017, as universidades, como instituiçõ es
pluridisciplinares, se constituem em lugar do pluralismo democrático de ideias, com liberdade para ensinar;
caracterizam-se pela “indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão” (BRASIL, 2017d). Além disso,
devem possuir obrigatoriamente em seus quadros a “proporcionalidade de 1/3 de professores com titulação
de mestrado ou doutorado; [...] “um quinto do corpo docente [deve] estar contratado em regime de tempo
integral” (BRASIL, 2017d).
Para além das universidades, existem as instituiçõ es que não possuem esse status, mas que têm o respaldo
legal para ofertar o ensino superior. Clique nos botõ es abaixo e veja quais são elas:
•
Faculdades isoladas.
•
Faculdades integradas.
2.3.1 Art. 43 ao 60
Como pudemos acompanhar nos tó picos anteriores, as transformaçõ es pelas quais passam as sociedades
impulsionam as pessoas a reivindicarem seus direitos sociais como forma de exercitar a cidadania. Com a
Educação Especial não foi diferente. Inserida como um direito constitucional desde 1988, as questõ es
relativas à inclusão escolar ainda enfrentam sérios desafios decorrentes de um conjunto de fatores, entre os
quais se incluem: falta de estrutura física adequada nas escolas, ausência de recursos humanos
especializados, metodologias de ensino adaptadas, materiais didáticos adequados e outros.
Figura 8 - Educação Especial ainda enfrenta dificuldades, entre as quais a falta de material didático
adequado.
Fonte: Elnur, Shutterstock, 2018.
De acordo com o art. 58 da LDBEN, a Educação Especial é considerada uma “modalidade de educação escolar
oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação” (BRASIL, 1996). A lei prevê ainda no mesmo artigo
“serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação
especial” (BRASIL, 1996). No entanto, prescreve que isso possa ser feito a partir de serviços especializados.
Na prática, como as escolas pú blicas possuem poucos recursos, resulta, muitas vezes, que esses serviços
especializados sejam realizados em locais específicos e distantes dos cotidianos das escolas.
VOCÊ QUER LER?
A Educaçã o Especial vem merecendo a atençã o de educadores e legisladores para que
se criem condições de o tema ser tratado adequadamente. Se você deseja se
aprofundar no assunto, leia “Política Nacional de Educaçã o Especial na perspectiva da
Educaçã o Inclusiva”, que apresenta marcos históricos e normativos da temá tica e um
diagnóstico da Educaçã o Especial. O material está disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf>. Outra sugestã o é a
Convençã o Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiê ncia, que o Brasil
promulgou em 2009. O endereço de acesso ao documento é :
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D6949.htm>.
A partir da Lei n. 13.632/18, a responsabilidade do Estado para com a Educação Especial se expande na
medida em que a coloca tendo início na Educação Infantil e estendendo-se ao longo da vida (BRASIL, 2018a).
Essa mudança na legislação é muito significativa, pois assegura o direito à educação para todos,
independentemente de níveis e/ou modalidades.
É importante dizer também que as condiçõ es de trabalho em que atuam os profissionais da educação podem
ser determinantes para qualificar ou deteriorar as atuaçõ es deles. Além das questõ es de infraestrutura, por
vezes bastante deficitárias, exigindo que improvisem condiçõ es estruturais para o exercício da docência,
ainda se faz necessário lembrar que trabalhar em um ambiente democrático e participativo contribui para que
os profissionais da educação se sintam coautores das políticas internas da escola, dando-lhes outro
sentimento de pertencimento à comunidade escolar.
Em termos de legislação, o art. 61 da LDBEN diz que considera “profissionais da educação escolar básica os
que, nela estando em efetivo exercício e tendo sido formados em cursos reconhecidos [...]” (BRASIL, 1996). E
disciplinou três possibilidades:
I – professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na educação infantil e nos
ensinos fundamental e médio;
II – trabalhadores em educação portadores de diploma de pedagogia, com habilitação em
administração, planejamento, supervisão, inspeção e orientação educacional, bem como com
títulos de mestrado ou doutorado nas mesmas áreas;
III – trabalhadores em educação, portadores de diploma de curso técnico ou superior em área
pedagó gica ou afim (BRASIL, 1996).
Figura 9 - O ambiente democrático favorece o sentimento de pertencimento de professores à escola.
Fonte: Rawpixel, Shutterstock, 2018.
A partir da Lei n. 13.415, de 2017, duas outras possibilidades de formação foram incluídas – uma delas
relacionada à reforma do Ensino Médio e exclusivamente para atuar nesse segmento e em que passou a ser
admitido:
profissionais com notó rio saber reconhecido pelos respectivos sistemas de ensino, para ministrar
conteú dos de áreas afins à sua formação ou experiência profissional, atestados por titulação
específica ou prática de ensino em unidades educacionais da rede pú blica ou privada ou das
corporaçõ es privadas em que tenham atuado (BRASIL, 1996).
O outro acréscimo feito pela mesma lei (art. 61, V) diz respeito a “profissionais graduados que tenham feito
complementação pedagó gica, conforme disposto pelo Conselho Nacional de Educação” (BRASIL, 1996).
A inclusão na LDBEN de profissionais com notó rio saber entre os profissionais da educação, ainda que de
forma restrita ao Ensino Médio, levou muitos estudiosos do campo da educação a criticarem essa
possibilidade. Isso porque dificilmente um profissional sem o conhecimento dos saberes específicos das
licenciaturas, incluindo didática, metodologia de ensino, teoria e prática pedagó gicas, pode ter as habilidades
e competências necessárias para a docência.
Sobre os profissionais da educação, cabe a ressalva feita pela professora Sofia Lerche Vieira, quando diz: “No
terreno concreto do exercício da profissão, porém, a valorização do magistério tem deixado muito a desejar,
sendo uma reivindicação comum a todas as categorias docentes a melhoria de suas condiçõ es salariais e de
trabalho” (VIEIRA, 2015, p. 28).
Na LDBEN, a formação dos professores para atuarem na Educação Básica foi modificada por interferência da
Lei n. 13.415/17 e passou a ser disciplinada da seguinte maneira: “em nível superior, em curso de licenciatura
plena, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos cinco
primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio, na modalidade normal” (BRASIL, 1996).
Figura 10 - A atuação qualificada do professor exige igualmente uma formação de qualidade.
Fonte: Syda Productions, Shutterstock, 2018.
Por lei, caberá à União, ao Distrito Federal, aos estados e aos municípios, em regime de colaboração, a
responsabilidade pela promoção da formação inicial e continuada dos professores. Em consonância com o
disciplinamento atribuído pela Lei n. 9.394/96, a utilização de recursos e tecnologias da Educação a Distância
estaria voltada à formação continuada e a capacitação dos profissionais de magistério.
Em termos de formação inicial, a LDBEN (art. 62, § 3º) utiliza o termo “preferencialmente” para referir-se ao
ensino presencial e “subsidiariamente fazendo uso de recursos e tecnologias de educação a distância”
(BRASIL, 1996). No entanto, em especial, a partir do Decreto n. 9.057/17, que regulamentou o art. 80 da Lei n.
9.394/96, a oferta de cursos de graduação e pó s-graduação na modalidade da Educação a Distância ficou mais
ampla e tem sido utilizada de forma expressiva para cursos de licenciaturas.
VOCÊ QUER LER?
Que tal conhecer a legislaçã o sobre Educaçã o a Distâ ncia, alé m de manter-se sempre
atualizado com informações sobre essa modalidade? Uma interessante é o site da
Associaçã o Brasileira de Educaçã o a Distâ ncia (Abed). Ali você encontra també m
artigos científicos, eventos acadê micos e cursos ofertados tanto pela rede privada
quanto pú blica. O endereço eletrônico da associaçã o é:
<http://www.abed.org.br/site/pt/>.
Por fim, vale a pena sublinhar que, de acordo com o que pudemos acompanhar no percurso até aqui, a
realidade brasileira apresenta imensos desafios a serem enfrentados e vencidos. Entre eles, a formação e a
valorização dos profissionais da educação se tornam fundamentais, pois sem educadores qualificados não
poderemos ter uma educação qualificada, conforme é o anseio da nossa sociedade. Nesse sentido, a qualidade
da formação inicial de professores não pode ser julgada pela modalidade (presencial ou a distância) e, sim,
por aquilo que os cursos de formação de professores oferecem na perspectiva de democratizar o ensino com
qualidade socialmente referendada.
Conclusão
Ao concluir este capítulo você teve a possibilidade de percorrer a legislação educacional desde 1996 aos dias
de hoje. Além disso, conheceu com profundidade a Lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei n.
9.394/96 –, o mais importante dispositivo legal para a educação brasileira. Pô de perceber também que, como
a sociedade passa por transformaçõ es culturais, econô micas, políticas e sociais, essa lei sofreu ajustes os
quais foram feitos a partir de leis específicas demandadas para situaçõ es singulares como foi, por exemplo, a
reforma do Ensino Médio.
Você viu ainda os níveis da educação e suas relaçõ es com os entes federativos – União, estados, Distrito
Federal e municípios – e compreendeu a legislação que rege os docentes, figuras centrais para o processo de
democratização da educação com a inclusão de todos.
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
Bibliografia
ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância. Disponível em: <
(http://www.abed.org.br/site/pt/)http://www.abed.org.br/site/pt/ (http://www.abed.org.br/site/pt/)>.
Acesso em: 15/12/2019.
CENSO. 2018. <
(http://download.inep.gov.br/educacao_superior/censo_superior/documentos/2019/censo_da_educacao_sup
erior_2018-
notas_estatisticas.pdf)http://download.inep.gov.br/educacao_superior/censo_superior/documentos/2019/ce
nso_da_educacao_superior_2018-notas_estatisticas.pdf
(http://download.inep.gov.br/educacao_superior/censo_superior/documentos/2019/censo_da_educacao_sup
erior_2018-notas_estatisticas.pdf)>: Acesso em: 15/12/2019.
BOLLMANN, M.; AGUIAR, L. LDB: projetos em disputa. Da tramitação à aprovação em 1996. Revista Retratos
da Escola Brasília, v. 10, n. 19, p. 407-428, jul./dez. 2016. Disponível em: <
(http://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/viewFile/703/705)http://retratosdaescola.emnuvens.
com.br/rde/article/viewFile/703/705
(http://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/article/viewFile/703/705)>. Acesso em: 15/12/2019.
BRASIL. Lei n. 4.024, de 20 de dezembro de 1961. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF,
27/12/1961. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1960-1969/lei-4024-20-dezembro-
1961-353722-publicacaooriginal-1-pl.html (http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1960-1969/lei-4024-
20-dezembro-1961-353722-publicacaooriginal-1-pl.html)>. Acesso em: 15/12/2019.
BRASIL. Lei n. 5.540, de 28 de novembro de 1968. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF,
03/12/1968. Disponível em: <
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5540.htm)http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5540.ht
m (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5540.htm)>. Acesso em: 15/12/2019.
BRASIL. Lei 5.692, de 11 de agosto de 1971. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF,
12/08/1971. Disponível em: <http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1970-1979/lei-5692-11-agosto-
1971-357752-publicacaooriginal-1-pl.html (http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1970-1979/lei-5692-
11-agosto-1971-357752-publicacaooriginal-1-pl.html)>. Acesso em: 15/12/2019.
BRASIL. Constituição (1988). Brasília: Senado, 1988. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm)>. Acesso em: 15/12/2019.
BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF,
23/12/1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm)>. Acesso em: 15/12/2019.
BRASIL. Lei 10.639, de 09 de janeiro de 2003. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF,
10/01/2003. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.639.htm
(https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.639.htm)>. Acesso em: 15/12/2019.
BRASIL. Decreto n. 5.224, de 1º de outubro de 2004. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF,
4/10/2004. Disponível em: < (http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/2004/decreto-5224-1-outubro-
2004-534243-norma-pe.html)http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/2004/decreto-5224-1-outubro-
2004-534243-norma-pe.html (http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/2004/decreto-5224-1-outubro-
2004-534243-norma-pe.html)>. Acesso em: 15/12/2019.
BRASIL. Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC,
2008. Disponível em: <
(http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf)http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/polit
icaeducespecial.pdf (http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf)>. Acesso em:
15/12/2019.
BRASIL. Emenda Constitucional n. 59, de 11 de novembro de 2009. Diário Oficial da União, Poder Executivo,
Brasília, DF, 12/11/2009a. Disponível em: <
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc59.htm)http://www.planalto.gov.br/c
civil_03/constituicao/emendas/emc/emc59.htm
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc59.htm)>. Acesso em: 15/12/2019.
BRASIL. Decreto n. 6.949, de 25 de agosto de 2009. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF,
26/08/2009b. Disponível em: < (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-
2010/2009/Decreto/D6949.htm)http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-
2010/2009/Decreto/D6949.htm (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-
2010/2009/Decreto/D6949.htm)>. Acesso em: 15/12/2019.
BRASIL. Lei n. 12.101, de 27 de novembro de 2009. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF,
30/11/2009c. Disponível em: < (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2009/lei/l12101.htm)http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12101.htm
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12101.htm)>. Acesso em: 15/12/2019.
BRASIL. Lei n. 12.796, de 4 de abril de 2013. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF,
05/04/2013. Disponível em: < (http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2013/lei-12796-4-abril-2013-
775628-publicacaooriginal-139375-pl.html)http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2013/lei-12796-4-
abril-2013-775628-publicacaooriginal-139375-pl.html (http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2013/lei-
12796-4-abril-2013-775628-publicacaooriginal-139375-pl.html)>. Acesso em: 15/12/2019.
BRASIL. Lei n. 13.234, de 29 de dezembro de 2015. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF,
30/12/2015. Disponível em: < (http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2015/lei-13234-29-dezembro-
2015-782192-norma-pl.html)http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2015/lei-13234-29-dezembro-2015-
782192-norma-pl.html (http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2015/lei-13234-29-dezembro-2015-
782192-norma-pl.html)>. Acesso em: 15/12/2019.
BRASIL. Censo da Educação Superior 2016. Brasília: Ministério da Educação/INEP, 2016. Disponível
em: <http://inep.gov.br/censo-da-educacao-superior (http://inep.gov.br/censo-da-educacao-superior)>.
Acesso em: 15/12/2019.
BRASIL. Censo da Educação Escolar Básica 2017. Brasília: Ministério da Educação/INEP, 2017a.
Disponível em: < (http://inep.gov.br/censo-escolar)http://inep.gov.br/censo-escolar
(http://inep.gov.br/censo-escolar)>. Acesso em: 15/12/2019.
BRASIL. Censo da Educação Escolar Básica 2018. Brasília: Ministério da Educação/INEP, 2019.
Disponível em: < (http://inep.gov.br/censo-escolar)http://inep.gov.br/censo-escolar
(http://inep.gov.br/censo-escolar)>. Acesso em: 15/12/2019.
BRASIL. Lei n. 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF,
17/02/2017b. Disponível em: < (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-
2018/2017/Lei/L13415.htm)http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13415.htm)>. Acesso em: 15/12/2019.
BRASIL. Decreto n. 9.057, de 25 de maio de 2017. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF,
30/05/2017c. Disponível em: < (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-
2018/2017/Decreto/D9057.htm)http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-
2018/2017/Decreto/D9057.htm (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-
2018/2017/Decreto/D9057.htm)>. Acesso em: 15/12/2019.
BRASIL. Decreto n. 9.235, de 15 de dezembro de 2017. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília,
DF, 18/12/2017d. Disponível em: < (http://www.planalto.gov.br/CCIVil_03/_Ato2015-
2018/2017/Decreto/D9235.htm#art107)http://www.planalto.gov.br/CCIVil_03/_Ato2015-
2018/2017/Decreto/D9235.htm#art107 (http://www.planalto.gov.br/CCIVil_03/_Ato2015-
2018/2017/Decreto/D9235.htm#art107)>. Acesso em: 15/12/2019.
BRASIL. Lei n. 13.632, de 6 de março de 2018. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF,
07/03/2018a. Disponível em: < (http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2018/lei-13632-6-marco-2018-
786231-publicacaooriginal-154957-pl.html)http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2018/lei-13632-6-
marco-2018-786231-publicacaooriginal-154957-pl.html (http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2018/lei-
13632-6-marco-2018-786231-publicacaooriginal-154957-pl.html)>. Acesso em: 15/12/2019.
BRASIL. Lei n. 13.663, de 14 de maio de 2018. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF,
15/05/2018b. Disponível em: < (http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2018/lei-13663-14-maio-2018-
786678-publicacaooriginal-155555-pl.html)http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2018/lei-13663-14-
maio-2018-786678-publicacaooriginal-155555-pl.html (http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2018/lei-
13663-14-maio-2018-786678-publicacaooriginal-155555-pl.html)>. Acesso em: 15/12/2019.
EDUCAÇÃ O PROIBIDA. La Educació n Prohibida. Direção: German Doin e Verô nica Guzzo. Documentário.
2h25min. Argentina. 2012. Disponível em: < (https://www.youtube.com/watch?
v=OTerSwwxR9Y&t=41s)https://www.youtube.com/watch?v=OTerSwwxR9Y&t=41s
(https://www.youtube.com/watch?v=OTerSwwxR9Y&t=41s)>. Acesso em: 15/12/2019.
FRAZÃ O, D. Darcy Ribeiro – antropó logo brasileiro. Ebiografia, 18/10/2018. Disponível em: <
(https://www.ebiografia.com/darcy_ribeiro/)https://www.ebiografia.com/darcy_ribeiro/
(https://www.ebiografia.com/darcy_ribeiro/)>. Acesso em: 15/12/2019.
PRO DIA NASCER FELIZ. Direção: João Jardim. Documentário. 1h28min. Brasil. 2006. Disponível em: <
(https://www.youtube.com/watch?v=nvsbb6XHu_I&t=70s)https://www.youtube.com/watch?
v=nvsbb6XHu_I&t=70s (https://www.youtube.com/watch?v=nvsbb6XHu_I&t=70s)>. Acesso em:
15/12/2019.
UNICEF – Fundo das Naçõ es Unidas para a Infância. Panorama da distorção da idade-série no Brasil.
Brasília: [s.n.], 2018c. Disponível em:
<https://www.unicef.org/brazil/pt/panorama_distorcao_idadeserie_brasil.pdf
(https://www.unicef.org/brazil/pt/panorama_distorcao_idadeserie_brasil.pdf)>. Acesso em: 15/12/2019.
VIEIRA, S. L. Estrutura e funcionamento da educação básica. 2. ed. atual. Fortaleza: EdUECE, 2015.
VOLPI, M.; SILVA, M. S.; RIBEIRO, J. (Coord.). 10 desafios do ensino médio no Brasil: para garantir o direito
de aprender de adolescentes de 15 a 17 anos. Brasília: UNICEF, 2014.