Você está na página 1de 2

Ser incluso em uma sociedade é ser tratado de forma igualitária por

todas as esferas sociais, o que independe da sua condição financeira, sua


instrução educacional, seu estado físico, opção sexual, se é homem ou mulher,
de qual etnia pertence dentre outras situações.
Para que haja inclusão é necessário observar quais são os grupos de
cada sociedade que estão sendo excluídos. Olhar para o mínimo de detalhes
de acessibilidade e aceitação leva o deficiente integrante do meio que convive.
Conhecida também como inclusão escolar, abrange ações inclusivas
que abarcam o contexto das instituições de ensino, ambientes tidos como parte
principal para o preparo do ser humano.
A inclusão social nos espaços escolares busca anular o preconceito e a
discriminação, seja ela (étnica, por deficiência, gênero ou orientação sexual.
O Brasil vive grandes desigualdades sociais, o que acarreta a
segregação de vários grupos dos seus direitos básicos como cidadão. As
políticas assistencialistas buscam minimizar essas lacunas, como é o caso do
fome zero, minha casa minha vida, auxílio Brasil entre outros programas.
As leis que visam garantir os direitos dos grupos que ficam a margem da
sociedade ou segregados como os negros, comunidade LGBTQ+ e mulheres,
também são modelos de ações que buscam a inclusão social.
Qualquer dificuldade, impedimento, atuação que empeça a participação
social da pessoa, bem como a satisfação, o prazer e o exercício de seus
direitos à acessibilidade, à liberdade de movimento e demonstração à
comunicação, acesso à informação ao atendimento, à propagação de forma
segura entre os demais.
Conforme a Lei 13.146/2015, há seis tipos de impedimento que podem
estar relacionadas à vida das pessoas com deficiência: as barreiras
urbanísticas, que existem em vias e espaços públicos, arquitetônicas,
encontradas em edifícios, aqueles presente nos meios de transportes, as de
comunicação e informação; as reações que dizem respeito a ações e modo de
agir; e os empecilhos que dificultam ou bloqueiam o acesso da pessoa com
deficiência às tecnologias.
São as dificuldades sociais que, ao delimitar a participação dessas
pessoas provocam a experiência das desigualdades. Consequentemente, a
remoção das barreiras sociais é ensejo fundamental para que as pessoas com
deficiência possam participar plenamente da vida em sociedade e em
igualdade de condições com as demais pessoas.
O município de Paraíso do Tocantins tendo como representante o
prefeito Celso Moraes desenvolve juntamente com os seus secretários ações
de inclusão voltadas para várias áreas da cidade, o município apoia a APAE
(Associações de Pais e amigos dos Excepcionais), proporcionando aos alunos
deficientes a oportunidade de apresentarem a sociedade seus talentos de
música, dança, teatro, artesanato entre outros. Dentro dos acontecimentos
tradicionais temos a festa APAINA com muitas comidas típicas, danças
regionais e diversões para vários públicos, trata-se de um evento que mobiliza
as esferas municipais dando apoio e divulgando para a sociedade.
As escolas recebem os alunos deficientes para um atendimento
educacional, proporcionando a inclusão nas atividades de educação, esporte e
lazer de maneira a respeitar as limitações e individualidades de cada um, o
município oferta uma equipe com psicólogo, assistente social e profissional de
apoio educacional para assistir os alunos com deficiência na rede de educação.
Todas essas iniciativas têm como proposta inicial valorizar a pessoa deficiente
como ser capaz de se desenvolver e interagir de forma natural, despertando o
respeito ao ser humano com suas limitações, trabalhando o amor-próprio e
amor ao outro
Dentro do ambiente escolar ainda podemos mencionar algumas ações
que possa facilitar a inclusão de pessoas com deficiência dentre elas podemos
citar:
1° A oferta de cursos de capacitações voltadas para os profissionais que
atendem diretamente esse público de maneira gratuita.
2° Ambiente educacional acessível as deficiências com estrutura física
adequada a mobilidade e independência dos alunos.
3° Número suficiente de profissionais (psicólogos) que acompanhem alunos,
pais e professores da instituição escolar.
Dentro dos meus estudos do curso de história foi possível refletir sobre a
evolução no passar dos anos no que se refere ao respeito, formas de ensinar e
conviver com as pessoas deficientes, o que a tempos atrás era visto como
incapacidade de aprender e se socializar, hoje pode ser considerada como
desafio prazeroso ligados aos estímulos adequados. Todo esse avanço só se
tornou possível por meio de muitos estudos direcionados as diferentes
deficiências presentes no ambiente atual, alguns agravantes aceleraram com
um aumento significativo os casos de alunos que são diagnosticados
deficientes, após os períodos de pandemia essas crianças ficaram muito tempo
expostos as telas, presos em cada sem interação com outras crianças levando
ao estresse e a ansiedade se assemelhando a sintomas parecidos com
algumas deficiências.

Você também pode gostar