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Lisiane de Jesus Cunha.

Projeto de Pesquisa

Inclusão Social de deficientes físicos e mentais

São Bento - MA
2021

Lisiane de Jesus Cunha.


Projeto de Pesquisa

Inclusão Social de deficientes físicos e mentais

Projeto de Pesquisa, apresentado


a Universidade UniBTA, como
parte das exigências para a
obtenção do título de . Inclusão
Social de deficientes físicos e
mentais.

Orientador: Prof. Elisangela Góis.

São Bento - MA
2021

Lisiane de Jesus Cunha.


APRESENTAÇÃO:

A instituição AMPE no município de São Bento-MA realizou neste


sábado dia 10/07/2021, um projeto que visa contribuir com o atendimento de
deficientes em nossa cidade, atendimento esse que está em falta em nossa
cidade. Muitas mães pais de crianças com as mais variáveis deficiências se
encontram em grande luta toda semana, tendo que fazer viagens semanais
para São Luís e outras cidades para poder ter um atendimento médico decente
para seus filhos, já que em sua própria cidade não possui esse tipo de
atendimento.

Por causa desse e de diversos outros fatores, alguns pais e mães,


amigos, e pessoas que simpatizam com o público alvo, acabaram se reunindo
para poderem lutar por essa causa, juntamente com políticos influentes que
também apoiam essa causa. Várias pessoas estiveram presente na reunião,
pessoas que também lutam essa mesma batalha, pessoas cansadas dessa
vida exaustiva, que buscam um conforto melhor para nossos deficientes e para
responsáveis também, já que ambos são afetados pelas circunstancias
apresentadas.

Hoje, no Brasil, milhares de pessoas com algum tipo de deficiência


estão sendo discriminadas nas comunidades em que vivem ou sendo excluídas
do mercado de trabalho. O processo de exclusão social de pessoas com
deficiência ou alguma necessidade especial é tão antigo quanto a socialização
do homem.

A estrutura das sociedades, desde os seus primórdios, sempre


inabilitou os portadores de deficiência, marginalizando-os e privando-os de
liberdade. Essas pessoas, sem respeito, sem atendimento, sem direitos,
sempre foram alvo de atitudes preconceituosas e ações impiedosas.

A literatura clássica e a história do homem refletem esse pensar


discriminatório, pois é mais fácil prestar atenção aos impedimentos e às
aparências do que aos potenciais e capacidades de tais pessoas.
Nos últimos anos, ações isoladas de educadores e de pais têm
promovido e implementado a inclusão, nas escolas, de pessoas com algum tipo
de deficiência ou necessidade especial, visando resgatar o respeito humano e
a dignidade, no sentido de possibilitar o pleno desenvolvimento e o acesso a
todos os recursos da sociedade por parte desse segmento.

PROBLEMA:

Todos os dias pessoas com mobilidade reduzida precisam enfrentar


diversos obstáculos para conviver em sociedade. Isso mostra o quanto as
cidades não estão preparadas para atender às demandas dessas pessoas.

Uma ação simples como usar o transporte público, em muitos casos, é


um desafio para quem usa cadeira de rodas — altura dos degraus, ausência de
espaços reservados e, até mesmo, a falta de paciência e respeito por parte das
pessoas e motoristas.

Além da falta de acessibilidade física, como rampas e elevadores, a


ausência de uma cultura mais inclusiva (barreiras atitudinais) aumenta o
preconceito com deficientes, colocando-os em situações de constrangimento.

A desorganização das cidades intensifica o preconceito, e este não


colabora para eventuais melhorias, além de atrapalhar a convivência social e
profissional de pessoas com mobilidade reduzida.

SOLUÇÃO:

Como vimos, a falta de acessibilidade e preparo das cidades são


fatores que estimulam o preconceito com deficientes. Contudo, com as atitudes
certas, é possível conscientizar as pessoas a respeito da realidade de quem
tem mobilidade reduzida.

Para isso, primeiramente, é primordial o apoio mútuo, mais empatia e


respeito pelo próximo. Veja algumas ações para reduzir a discriminação na
sociedade.

O respeito e a empatia são as principais atitudes para criar uma


sociedade mais igualitária. Falar sobre as diferenças é o principal caminho para
diminuir a distância entre a sociedade e as pessoas que têm mobilidade
reduzida. Nesse quesito entram as ações individuais e coletivas.

Se as pessoas agirem ao verem um ato de preconceito com


deficientes, a falta de acessibilidade nos ambientes e buscarem mais
informações sobre esse tema, atitudes preconceituosas serão reduzidas na
sociedade.

Um bom exemplo disso é questionar com a prefeitura das cidades o


porquê da falta de rampas de acesso nas calçadas, lutar por acessibilidade nas
escolas e faculdades e incentivar a contratação de mais pessoas com
deficiências, respeitando suas competências e os direitos.

OBJETIVOS:

Após fazer uma breve apresentação dos problemas e dificuldades que


pessoas com deficiência convivem em seu dia a dia, irei agora também
apresentar os objetivos impostos como meta na realização do projeto, objetivo
esse que nem todos foram alcançados, mas com o decorrer do tempo e do
impacto que o projeto vai tendo, tenho certeza que atingiremos todas as
nossas expectativas.

OBJETIVO GERAL:

o objetivo dessas ações é possibilitar que todos os cidadãos tenham


oportunidades de acesso a bens e serviços, como saúde, educação, emprego,
renda, lazer, cultura, entre outros.

A inclusão social traz no seu bojo a equiparação de oportunidades, a


mútua interação de pessoas com e sem deficiência e o pleno acesso aos
recursos da sociedade. Cabe lembrar que uma sociedade inclusiva tem o
compromisso com as minorias e não apenas com as pessoas portadoras
de deficiência.

OBJETIVOS ESPECIFICOS:

 Sensibilizar a sociedade para a causa das pessoas


com deficiência;
 Identificar entidades de promoção de Acessibilidade. Reabilitação
e Inclusão Social para pessoas com deficiência;
 Realizar a conscientização da inclusão social de pessoas com
deficiência, compartilhando as práticas e estratégias com demais órgãos
governamentais, entes privados, instituições de ensino, organizações da
sociedade civil e sociedade, em geral.
 Oferecer oportunidades e condições que estimulem a percepção
de si e do outro;

JUSTIFICATIVA:

A falta de conhecimento e de mecanismos de apoio apropriados, fazem


com que a deficiência seja considerada uma doença crônica, um peso ou um
problema. O estigma da deficiência é grave, transformando as pessoas cegas,
surdas e com deficiências intelectuais ou físicas em seres incapazes,
indefesos, sem direitos, sempre deixados para segundo plano.

A inclusão social de pessoas com deficiência contribui para a


construção de uma nova sociedade, desenvolvida por meio de transformações
nos ambientes, nos procedimentos técnicos e na mentalidade da população,
inclusive da própria pessoa com deficiência. A acessibilidade está relacionada
ao fornecimento de condições para utilização, com segurança e autonomia,
total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das
edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de
comunicação e informação. A reabilitação é um processo orientado para a
recuperação física e psicológica da pessoa com deficiência, tendo em vista a
sua reintegração social. Está associada a um conceito mais amplo de saúde,
incorporando o bem-estar físico, psíquico e social.

REFERENCIAL TEORICO:

Estigmas e preconceitos ainda são enormes obstáculos para a inclusão


de pessoas com deficiência, mas parcerias entre os setores público e privado
podem e devem ajudar a superar esses obstáculos. A conclusão é de
especialistas que participaram hoje (6), no Rio, de uma palestra sobre
superação, oportunidades de trabalho e empregabilidade de pessoas com
deficiência.

Realizado na sede da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), o


evento é uma iniciativa da empresa franco-belga Engie, patrocinadora da ONG
Observatório Social Internacional (OSI) do Comitê Paralímpico da Bélgica, que
trouxe 29 atletas, de oito modalidades, ao Rio para disputar os Jogos
Paralímpicos.

O representante da Engie, Jacques Spelkens, destacou que os


estereótipos sobre pessoas com deficiência caem por terra, quando elas são
incluídas no mercado de trabalho. "Existe resistência por parte de algumas
empresas, inclusive de funcionários, que pressupõem que pessoas com
deficiência são menos competitivas, mais lentas, mas a inclusão delas no
ambiente de trabalho prova o contrário."

De acordo com Spelkens, as pessoas têm medo, porque não sabem


como lidar com as diferenças e a questão da acessibilidade. "Parte desse
medo explica o baixo número de empresas que empregam pessoas com algum
tipo de deficiência", afirmou.

Para o diretor de Treinamento, Talento e Desenvolvimento da Nestlé


no Brasil, Gilberto Rigollon, a presença de trabalhadores com deficiência na
empresa torna-a mais diversa e melhora a produtividade. "Temos mais de 1,2
mil empregados com deficiência, extremamente dedicados e eficientes, cerca
de 7% do total de empregados. Acreditamos que eles ajudam a melhorar o
ambiente de trabalho", disse Rigollon.

Ele destacou a importância do patrocínio a esportes praticados por


pessoas com deficiência e citou três paratletas francesas patrocinadas pela
Nestlé: Marie-Amélie Le Fur, Nantenin Keïta e Emannuelle Morch. "E
performance e deficiência são totalmente compatíveis", completou.

Para os palestrantes, os Jogos Paralímpicos são eventos que ajudam a


mudar o olhar da sociedade sobre as pessoas com deficiência, além de
contrituir para empoderá-las. O tenista belga em cadeira de rodas Jef van
Dorbe, de 15 anos, participou do encontro e ressaltou a importância de uma
estrutura de apoio para que pessoas com deficiência comecem a praticar um
esporte e continuem.

Van Dorbe, que veio ao Brasil como parte de um programa do comitê para
inspirar novos atletas, disse que seu maior sonho é ser selecionado para a
Paralimpíada de 2020, em Tóquio. "Vir ao Rio é uma possibilidade de ver boas
partidas e sentir o clima dos Jogos e da cidade", comentou ele. O tenista
afirmou que tem grande número de apoiadores, entre treinadores, membros de
federações, do comitê, patrocinadores e principalmente seus pais. "Eles não
me deixam perder os treinos e as competições."

METODOLOGIA:

Para a realização do projeto foram usados de vários recursos e


doações de colaboradores, a movimentação dos pais em favor do projeto
também foi muito bom para a realização de tal evento. Graças as doações, foi
possível realizar um evento muito mais equipado e organizado, doações como
os uniformes doados pela MMA Malharia, e o banner doado pela MM Gráfica
Visual, que permitiu que uma equipagem adequada para o evento.

A movimentação de pais e de deficientes deu uma força muito grande


que alcançou um raio muito grande de pessoas para a conscientização de tal
causa.

O empenho de alguns vereadores também foi muito importante, e


também graças a eles foi concedida a câmara de vereadores como local onde
seria realizado o evento as principais reuniões da AMPE.

RECURSOS:

Durante o evento foram usados, um computador, um projetor de


imagem, para passar vídeos de conscientização, também foram usados
microfones e sons de qualidade boa para que fosse possível alcançar um
melhor entendimento sobre o que era falado.
O local havia um espaço adequado, e o conforto necessário para
abrigar as pessoas interessadas por essa causa. Foram usados uniformes
personalizados, todos doados por um dos colaboradores.

REFERENCIAS:

AMPE, Instituição responsável pela inclusão social dos deficientes na cidade


de São Bento;

Câmara de Vereadores da cidade de São Bento – MA

Conceito Tutelar de São Bento – MA

Recanto da Paz

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