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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

UEMA/CAMPUS SANTA INÊS


DEPARTAMENTO DE LETRAS E PEDAGOGIA
CURSO DE PEDAGOGIA
ACADÊMICAS: DAIZE OLIVEIRA, FRANCIELE TORRES, FRANCIHELEN SOUSA,
JORDÂNIA STARLY, VANESSA NASCIMENTO, VERIDIANA MOURA.

TEMA: Pessoa com deficiência e os desafios da inclusão.


No que refere a discriminação de pessoas com alguma deficiência seja física ou mental
percebemos que esse fator era visto como algo comum antigamente, e com o passar das
décadas a humanidade reconheceu as necessidades e cuidados que as pessoas com
deficiências precisam, e as lutas contra o preconceito e inclusão surgiram e começaram
a ganhar força, políticas públicas e organizações também foram criadas. Contudo, é
inegável que a sociedade precisa aperfeiçoar as suas políticas públicas, criando meios
que a inclusão seja para todos, principalmente para a população humilde que necessita
desse apoio. Entretanto, para isso acontecer, primeiramente deve ser discutido propostas
em conjunto com as organizações sociais que lutam pela causa, pois são eles que
conhecem as necessidades da população afetada.

Em primeiro plano, é crucial destacar a importância de políticas públicas que não


apenas reconheçam, mas também enderecem as particularidades das diversas
deficiências. A diversidade de limitações físicas, sensoriais e intelectuais exige
abordagens específicas, seja na oferta de serviços de saúde, na educação ou no mercado
de trabalho. A personalização das políticas é, portanto, um passo essencial para
assegurar que nenhum grupo seja negligenciado.

Além disso, a legislação precisa ser revista e atualizada para incorporar avanços
tecnológicos e sociais que facilitam a inclusão. Isso inclui normativas que garantam
acessibilidade digital, transporte adaptado e espaços públicos universalmente
projetados. O progresso na legislação não só reflete a evolução da sociedade, mas
também impulsiona a conscientização sobre as necessidades das pessoas com
deficiência.
Subsequentemente essas mudanças só ocorrerão a partir do momento de uma
reeducação social para obtenção de uma visão inclusiva nos segmentos da sociedade. É
importante dar atenção devida a alteração da classificação das deficiências pela 54°
assembleia geral de 1980 para (classificação internacional de funcionalidades) CIF em
2010. Assim evitando os futuros paradigmas sociais, ainda sim é inevitável alguns
retrocessos nessas políticas públicas. A educação social para a aceitação e acolhimento
de pessoas com deficiência deve está inserida em todas as esferas da sociedade
iniciando pelas redes de ensino, assim, evitando a incompreensão e preconceito às
pessoa com deficiência.

Com base no que foi abordado, a exclusão, nesse contexto, não se restringe às crianças
com necessidades especiais, mas tende a rejeitar também as pessoas com transtornos,
que consequentemente são excluídas. Pensava-se que por terem suas diferenças
deveriam frequentar escolas diferentes, e perante a sociedade eram vistos como
anormais. Para que isso não se repita no nosso contexto atual é necessário que sejam
aperfeiçoadas as políticas públicas já existentes, e a elaboração de novas, que venham
fazer com que a sociedade e os espaços comuns, se adaptem às pessoas com
necessidades, para que haja equidade, começando pelo sistema educacional.

REFERÊNCIA:

SASSAKI, Romeu. Pessoas com deficiência e os desafios da inclusão. Revista nacional


de reabilitação, Jul/Ago. 2004.

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