Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SÃO PAULO
2024
1
ETEC TAKASHI MORITA
ENSINO MÉDIO COM HABILITAÇÃO TÉCNICA EM ADMINISTRAÇÃO – PI (2° A)
GRUPO B
SÃO PAULO
2024
2
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................1
2. OS PROBLEMAS SOCIAIS..................................................................................9
2.1. CAPACITISMO...............................................................................................9
2.2. CORRUPÇÃO.............................................................................................. 10
2.3. DESIGUALDADE SOCIAL...........................................................................11
2.4. ETARISMO...................................................................................................13
2.5. HOMOFOBIA................................................................................................15
2.6. MACHISMO..................................................................................................17
2.7. RACISMO.....................................................................................................18
2.8. SEXISMO..................................................................................................... 19
2.9. XENOFOBIA.................................................................................................20
3. CONCLUSÃO......................................................................................................21
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................25
3
1. INTRODUÇÃO
A sociedade contemporânea é um mosaico complexo de culturas, ideias e
valores, que se desdobra em uma imensidade de desafios e oportunidades. A
interconexão global, impulsionada pela tecnologia e pela comunicação instantânea,
trouxe consigo uma série de transformações profundas, moldando não apenas a
forma como vivemos, mas também os problemas que enfrentamos.
Ela pode ser medida através da renda, onde a média dos mais ricos são
comparadas a média dos mais pobres, através do IDH, da escolarização, do acesso
à cultura e por meio do acesso aos serviços básicos, como saúde, segurança,
saneamento e entre outros.
6
Na esfera privada, a divisão sexual do trabalho persiste, com as mulheres
ainda sendo responsáveis pela maior parte do trabalho doméstico e pelo cuidado
com os filhos, mesmo quando trabalham fora de casa. Além disso, os estereótipos
de gênero continuam presentes, pressionando meninas e mulheres a se
conformarem com padrões como serem cuidadosas, recatadas e frágeis, enquanto
os homens são encorajados a serem fortes, provedores e dominantes. A cultura do
estupro também persiste, culpabilizando a vítima pela violência sexual e
objetificando o corpo feminino.
8
Manifestando-se de diversas formas em diferentes contextos sociais,
culturais e políticos, a xenofobia muitas vezes se associa a períodos de crise
econômica, conflitos políticos e mudanças sociais. Em muitos casos, indivíduos e
grupos são alvo de discriminação e hostilidade simplesmente por serem percebidos
como estrangeiros ou diferentes.
Diversas situações são causadas pela xenofobia, como por exemplo a
violência, tanto física quanto psicológica, podendo resultar em ferimentos, trauma
psicológico e até mesmo morte. Há também a segregação, limitando seu acesso a
oportunidades educacionais, de emprego e sociais, e assim causando danos a
integração social e gerando um impacto econômico, pois o preconceito pode afastar
renomados profissionais e prejudicar o turismo.
2. OS PROBLEMAS SOCIAIS
2.1. CAPACITISMO
O capacitismo possui raízes históricas profundas que remontam a séculos
passados, assim como os diversos problemas presentes em nossa sociedade. Sua
origem está vinculada à percepção de que a deficiência é uma condição indesejável,
e que as pessoas com deficiência são menos capazes ou menos dignas de respeito
e oportunidades do que aquelas sem deficiência.
9
Com a evolução da ciência moderna e da medicina, a deficiência passou
a ser vista mais como uma condição médica a ser tratada ou curada do que como
uma parte natural da diversidade humana. Contudo, apesar dos avanços
significativos na compreensão e no tratamento das pessoas com deficiência o
capacitismo ainda é muito presente em muitas sociedades, manifestando-se nas
mais diversas formas. Reconhecer a origem histórica do capacitismo é fundamental
para combatê-lo e promover uma sociedade mais inclusiva e justa para todos.
2.2. CORRUPÇÃO
10
Desde a independência até os dias atuais, a corrupção tem sido um
problema persistente no Brasil, permeando todos os setores da sociedade. Políticos,
órgãos governamentais e instituições privadas muitas vezes se envolvem em
esquemas corruptos em busca de poder e enriquecimento ilícito. Esse
comportamento mina a confiança pública nas instituições e prejudica o
desenvolvimento econômico e social do país.
11
presente desde o princípio, mas se intensificou por volta do século XIX, com o maior
avanço do capitalismo.
12
Sua origem tem ligação desproporcional de força, uma vez que a
burguesia se mostra mais “forte” e dona dos meios de produção, e o proletariado se
apresenta como uma classe social mais “fraca”, não sendo dona nem de sua força
de trabalho, pois ela é apropriada pela burguesia.
2.4. ETARISMO
O debate sobre o etarismo vem crescendo cada vez mais, com o passar
dos anos essa causa passou a ser levada mais a sério, virando até mesmo crime
segundo a Legislação Brasileira, que com o intuito de combater esse preconceito
que é comumente dirigido aos idosos, criou o Estatuto do Idoso, que tem como
finalidade regularizar os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou
superior a sessenta anos.
Diante disso, fica claro o modo como esse tipo de ideologia prejudica
nossa sociedade de diversas formas, pois além de desvalorizarmos os idosos, que
são uma classe que durante muito tempo contribuiu para o desenvolvimento da
nossa sociedade, deixamos de lado todo o conhecimento e sabedoria retido por eles
com o passar dos anos, diminuindo também a autoestima deles, fatores que podem
levar a exclusão e isolamento de uma das maiores bases da nossa sociedade,
prejudicando o desenvolvimento físico e mental dos mesmos.
2.5. HOMOFOBIA
Na civilização grega antiga, a homossexualidade era comum em alguns
aspectos da sociedade grega. Por exemplo, os soldados espartanos eram
15
encorajados a formar laços emocionais e físicos uns com os outros, acreditando-se
que isso fortalecia o vínculo entre os guerreiros e os tornava mais corajosos e leais
na batalha.
2.6. MACHISMO
Segundo o psicólogo Frederick Leong da Universidade de Michigan, a
palavra machismo surgiu no final do século XV na Península Ibérica e era utilizado
para descrever comportamentos associados à masculinidade, características como,
virilidade, dominância e força física, não necessariamente, de forma negativa, mas
sim uma distinção entre os comportamentos femininos e masculinos, antes disso, o
termo era utilizado de forma neutra pela população. Entretanto, foi apenas no século
XX, mais especificamente na década de 1960, quando os movimentos feministas e
as lutas pela igualdade de gênero se iniciaram e uma estudante das causas
feministas, Evelyn Paniagua Stevens, passou a utilizar o termo de forma pejorativa,
que o machismo recebeu seu novo significado perante a sociedade, associando-o a
desigualdade de gêneros, ao sexismo e à opressão das mulheres, sendo
popularmente empregado para criticar comportamentos que discriminam ou
inferiorizam as mulheres.
17
Contudo esse cenário não é exclusivo dos tempos antigos, apesar da
evolução na configuração familiar o patriarcado ainda é evidente em diversas
famílias e é normalizado. No Brasil, essa naturalização é vista principalmente no
emprego do termo “família tradicional brasileira”, onde o patriarcado se manifesta de
maneira exacerbada, seguindo as ideias antigas da história.
2.7. RACISMO
O racismo tem origens profundas e amplas, dificultando a identificação de
uma única causa específica. No entanto, é possível traçar sua evolução ao longo da
história e citar pensamentos que intensificaram esse preconceito.
19
2.8. SEXISMO
20
capacitando as pessoas desde a infância a reconhecer e enfrentar o sexismo em
todas as suas formas, promovendo valores de igualdade, respeito e diversidade.
2.9. XENOFOBIA
As causas da xenofobia são complexas e multifacetadas, incluindo o
medo do desconhecido, competição por recursos e preconceitos enraizados. Líderes
políticos e grupos extremistas muitas vezes exploram esses sentimentos para
promover suas agendas ou consolidar o poder.
Combater a xenofobia requer uma abordagem abrangente que envolva
educação, conscientização e políticas inclusivas. Promover a compreensão
intercultural, celebrar a diversidade e promover o diálogo são passos fundamentais
para criar sociedades mais tolerantes e inclusivas.
É fundamental que governos, instituições e comunidades se unam para
enfrentar esse desafio, criando um ambiente onde o respeito mútuo e a aceitação da
diferença prevaleçam sobre o medo do estrangeiro. Somente através do esforço
conjunto poderemos construir um mundo mais acolhedor para todos
No Brasil, uma nação marcada pela diversidade cultural e pela história de
imigração, a xenofobia também encontra espaço, mesmo que em formas variadas.
Apesar da contribuição dos imigrantes para a construção de uma sociedade
multicultural, ainda enfrentamos casos de discriminação e hostilidade direcionados a
esses grupos, especialmente em momentos de crise.
3. CONCLUSÃO
Após o desenvolvimento do trabalho e a realização de inúmeras
pesquisas, os integrantes do grupo entenderam que no Brasil esses problemas
estão profundamente firmados em nossa sociedade.
Por exemplo, o capacitismo manifesta-se através de barreiras físicas que
impedem as pessoas de realizar algumas atividades de forma independente, falta de
educação e de emprego no mercado de trabalho para pessoas com deficiência.
Em particular, a corrupção no Brasil é um elemento abominável e está
ligado na formação cultural do nosso povo. Os colonos portugueses deram aos
índios espelhos para ganhar o seu apoio, esta seria uma forma de explorar
21
ilegalmente o poder intelectual de conseguir tudo de maneira fácil, essa corrupção
ainda pode ser vista atualmente de maneira nítida em nosso governo.
Em termos de desigualdade social, o Brasil é conhecido por sua alta
concentração de renda, com 1% da população mais rica detendo 28,3% da renda
total, o que o torna um dos países mais desiguais do mundo. Nas últimas décadas, o
país passou por mudanças significativas em termos de desigualdade, especialmente
em 2000.
O etarismo é uma realidade em alguns aspectos da vida dos idosos no
Brasil. No mercado de trabalho, as pessoas são frequentemente excluídas das
oportunidades de emprego devido a preconceitos e estereótipos negativos sobre a
sua idade. Proporcionando danos no psicológico desses indivíduos.
A homofobia pode ser vista socialmente de muitas maneiras diferentes.
Por exemplo, estrutural, secreto, interno; No Brasil, a homofobia ainda não é
considerada crime, mas é punida pelas leis raciais.
O machismo permeia a sociedade brasileira de forma profunda e
complexa e se manifesta em muitas áreas da vida cotidiana. O machismo tem suas
raízes na era colonial, caracterizada pela escravidão e pelo patriarcado. A cultura
machista existe há séculos, influenciada por fatores como a Igreja Católica, as
estruturas familiares tradicionais e a divisão sexual do trabalho.
O sexismo causa desigualdade salarial porque as mulheres ganham
menos do que os homens pelo mesmo trabalho. Isto, juntamente com os elevados
níveis de feminismo e os ataques às mulheres, leva à violência doméstica. Limites
da representação das mulheres na política. Isto reforça os estereótipos de género e
limita as oportunidades para homens e mulheres. Perpetua a cultura do estupro,
culpa a vítima e cria medo e ansiedade.
A xenofobia, caracterizada pelo ódio a pessoas de outras culturas ou
nacionalidades, é um problema premente no Brasil, apesar da tendência do país de
projetar uma imagem amigável. Isto assume diversas formas, desde comentários
preconceituosos até atos de violência, e tem um impacto negativo na vida de
imigrantes, refugiados e brasileiros de outras regiões.
O racismo tem impulsionado a desigualdade racial no Brasil desde os
tempos coloniais, com negros e indígenas com pior desempenho nos indicadores
sociais. Isto levou à violência racial com muitos assassinatos e agressões contra
22
esta população. Limita a representação política dos povos negros e indígenas. Isto
limita as opções de todos, reforçando estereótipos raciais. Isto manifesta-se na
discriminação contínua nas instituições estatais e privadas.
De fato, não há uma solução definida para eles, mas o mundo vem se
transformando e a exterminação dessas diferentes adversidades se torna cada vez
mais nítida. Todos os problemas citados vêm diminuindo gradativamente, a
conscientização vem aumentando e contribuindo com essas causas, principalmente
com as novas formas de lidar com essas questões, gerando um ambiente menos
hostil para os indivíduos desses grupos sociais.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
25
MOYA, Isabela. Machismo: você entende mesmo o que significa? Politize
2019. Disponível em: https://www.politize.com.br/o-que-e-machismo/. Acesso em: 18
mar. 2024.
26
https://www.unimedcampinas.com.br/blog/viver-com-saude/capacitismo-o-
que-e-e-expressoes-que-devem-ser-excluidas-do-vocabulario-#:~:text=Essa
%20forma%20de%20discrimina%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9,dignas%20de
%20respeito%20e%20oportunidades.
https://escolakids.uol.com.br/historia/racismo.htm
27