SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ

SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA
DIVISÃO DE OBRAS E PROJETOS

MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE

CALÇAMENTO PARA ACESSIBILIDADE FÍSICA ENTRE O BLOCO DE
ARTES E LOGÍSTICA E O PÓRTICO DA UNIDADE 3 DO CAMPUS DE
MARABÁ DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ –
UNIFESSPA

Titular: Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará

Local: Cidade universitária, avenida dos ipês, s/n°, loteamento Cidade Jardim - Nova
Marabá – Pará

1 INTRODUÇÃO

O presente memorial descritivo tem o objetivo de definir requisitos técnicos,

materiais a utilizar, e normatizar a execução do projeto de calçamento da Unidade III de
Marabá da UNIFESSPA. Buscou, com base em normativas técnicas, promover a inclusão
da pessoa com deficiência, como uma responsabilidade da Universidade para com a
comunidade acadêmica.

A Unidade III da UNIFESSPA possui 483.858,62 m² de área e 11 (onze) prédios

construídos, com mais 3 (três) prédios em construção. Na adaptação da rota acessível oito
edificações serão conectadas, isto é, poderão ser acessados de modo facilitado pela
comunidade acadêmica.

Foram projetadas 285,46 m² de calçadas e rampas acessíveis para a Unidade III,

com piso tátil direcional e de alerta, sinalização refletiva em travessias de pedestres,
rampas com inclinações adequadas ao que recomendam as normas vigentes em termos de
acessibilidade.

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Forma utilizadas como referências de projeto e devem ser observadas em sua

execução as seguinte normas técnica:

1 - Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR 9050: Acessibilidade a

edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2015.

2 - Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR 16537: Acessibilidade —

Sinalização tátil no piso —Diretrizes para elaboração de projetos e instalação. Rio de
Janeiro, 2016.

2 MEMORIAL DE PROJETO:
2.1 Locação:
As locações serão realizadas com gabaritos de tábulas, à trena ou a linha, e deverão
ser globais e sobre um ou mais gabarito que envolvam o perímetro da calçada, devendo
ser utilizado qualquer método previsto nas normas de execução, obedecendo
rigorosamente o projeto e suas cotas de níveis.

2.2 Instalações provisórias:

A obra será dotada das instalações pertinentes a sua complexidade, destinadas ao
seu perfeito funcionamento, tais como: depósito, ligações provisórias de água e esgoto,
luz e força, ficando a empresa responsável também, pelo pagamento do consumo mensal
das mesmas, caso seja necessário.

2.3 Limpeza do terreno:

A limpeza do terreno deverá ser feita antes da locação da obra e compreenderá os
serviços de capina, roçado e destocamento, se for o caso, e a devida remoção dos entulhos
de forma a deixar a área livre para a execução dos serviços.

2.4 Demolições:
Será de responsabilidade do contratado, se for acaso, a demolição dos passeios
existentes assim como o nivelamento do terreno e a remoção de entulhos, observando-se

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que as demolições serão reguladas, sob o aspecto de segurança e medicina do trabalho,

pela Norma Regulamentadora NR-18.

Todas as demolições (previstas ou julgadas necessárias no decorrer da obra) serão

efetuadas dentro da mais perfeita técnica, tomados os devidos cuidados para serem
evitados danos a terceiros e com todas as garantias de preservação dos imóveis.

As demolições INDICADAS EM PROJETO (a demolir) serão efetuadas

manualmente ou com auxílio de equipamentos leves.

Os materiais reaproveitáveis remanescentes das demolições, a critério da

Fiscalização, deverão ser transportados, às expensas do Empreiteiro, para local designado
pela Fiscalização.

Sempre que a demolição implicar na suspensão do funcionamento de instalações

como de água e fornecimento de energia elétrica, tal fato deverá ser comunicado à
Fiscalização para que, previamente à suspensão aludida, seja providenciada a ciência aos
atingidos. A suspensão de funcionamento referida no item anterior será sempre
acompanhada da comunicação do prazo máximo de interrupção.

Sempre que for constatada a existência de material ou técnica construtiva diferente

do que é usual em edificações de época e características do Prédio, deverá ser comunicado
à Fiscalização, para que dê ciência do fato à Fiscalização, cabendo a esta definir o
procedimento a ser adotado.

Todo material produto da demolição ou remoção de calçadas, escadas ou rampas,

que não for reutilizado, deverá ser removido do canteiro de obras sob responsabilidade
da empreiteira sem qualquer ônus adicional.

2.5 Remoção de entulho:

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Deverá ser removido todo material proveniente dos serviços de escavação de

modo a deixar a área completamente livre do entulho, conforme as orientações da
Fiscalização.

2.6 Movimento de terra:

Aterro em terreno, conforme detalhes e cortes de projeto. As escavações,
conforme projeto, deverão ser executadas manualmente, devendo o material ser retirado
para local a ser determinado pela Fiscalização.

2.7 Fundações:
Para estruturas a construir foram propostos para fundação de 0,30 m a 1 m de
solo compactado, com estrutura de piso ancorada em pilaretes de 0,15 m x 0,15 x 0,60
m, em concreto armado.

2.8 Formas:
As formas devem ser executadas com emprego de madeira branca, devendo estar
alinhadas, niveladas e estanques, de modo a garantir um acabamento satisfatório às peças
a serem concretadas.

A execução das formas deverá atender ao disposto na especificação de serviço e

projeto, bem como aos aspectos a seguir relacionados:

As formas só poderão ser retiradas quando o concreto tiver capacidade de resistir

aos esforços atuantes. Caso não seja utilizado cimento de alta resistência inicial, deverão
ser obedecidos os prazos indicados pela NBR 6118, a saber:

-Faces laterais: 03 (três) dias, mantendo-se o processo de cura definido no projeto ou

especificado pela ABNT.

A retirada das formas deverá ser efetuada sem choques, obedecendo a um

programa elaborado de acordo com o tipo de estrutura.

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Nenhuma obra será aceita como concluída pela Fiscalização, caso não tenham sido
retiradas todas as fôrmas.

2.9 Estruturas:
As estruturas de calçadas e rampas a construir, quando indicado em projeto,
devem ser em concreto armado e o aço de CA 50 e CA 60. O corte das barras será
realizado sempre a frio.

2.10 Alvenaria:
A construção de calçadas, conforme projeto, deve ser executado com blocos
cerâmicos de 6 furos 0,09 m x 0,19 m assentados deitados, vez com argamassa de traço
1:2:8.

2.11 Pisos:
Os pisos de calçadas, rampas e escadas devem ser executados em concreto
armado, espessura de 6 (seis) centímetros, com juntas de dilatação em madeira e com
inclinação transversal de até 2%.
Conforme projeto, o piso podotátil direcional e de alerta, deve ser de concreto com
dimensões de 0,25 m x 0,25 m cada peça, na cor amarela conforme contraste
recomendado pela NBR 9050/2015 e 16537.

2.12 Revestimentos e pinturas:

As tintas deverão ser entregues na obra lacradas e em sua embalagem original.
Não será permitida a mistura de tintas e a utilização daquelas que não sejam
especificamente recomendadas.
Foram projetadas linhas-guia ao longo do comprimento da calçada e estas deverão
ser pintadas com base selante e pintura acrílica na cor amarela em no mínimo duas e no
máximo quatro demãos, com intervalos de 4 (quatro) horas.
Após a cura do concreto do piso de calçadas e rampas, estas deverão ser limpas
para retirada de resíduos como terra, poeira e graxa.

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Travessias de pedestres e demais sinalizações horizontais deverão ser executadas

conforme projeto, com pintura retro refletiva em, no mínimo, duas demãos com intervalo
de aplicação conforme orientações da embalagem do fabricante.

2.13 Rampas:
As rampas, deverão ter seus níveis elevados com alvenaria na lateral e aterro
compactado sob piso de 0,06 m em concreto armado. Serão dotadas de corrimãos e
guarda-corpos se indicados em projeto, bem como de linhas-guia. Não deverão ser
assentados ao longo de rampas (i > 5%) pisos do tipo podotátil, apenas no início, com
piso de alerta no limite do início da rampa (nível mais baixo), e há no mínimo 0,25 m no
final da rampa (nível mais alto), conforme exemplo da Figura 1:

Figura 1: Rampas fixas i ≥ 5%.

Fonte: ABNT, 2016.
2.14 Calçadas:
As calçadas a construir deverão possuir estrutura em concreto armado,
desempenado, sobre solo compactado, na espessura de 0,06 m.

2.15 Linhas- guia:

Devem ser executadas em concreto armado FCK 20, com forma de madeira branca,
pintado na cor amarela na superfície superior. Assentadas no comprimento de rampas, e
devem ser de 0,15 m de altura e 0,05 m de largura. É indispensável que as linhas-guia
mantenham a uniformidade na altura e largura ao longo de toda a sua extensão.

2.16 Drenagem

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A drenagem adotada é a de abertura sob o calçamento para tubulação para

escoamento de água do terreno circundante (D = 150 mm );

2.17 Limpeza de obra:

A obra de acessibilidade deve ser entregue totalmente limpa, com todos os entulhos
retirados, bem como desmontadas as instalações provisórias.

2.8 Danos ao patrimônio existente:

Todo e qualquer dano provocado ao patrimônio da Universidade, no decorrer da
execução dos serviços, deve ter seu reparo de inteira responsabilidade da Contratada,
reproduzindo as características originais do objeto ou edificação afetada, como cores,
texturas, espessura e natureza do material, salvo juízo da Fiscalização.

_______________________________________________
Thamys da C. Costa Coelho
Arquiteta e Urbanista
CAU-PA 96728-9
SIAPE 2361910

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 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ
SISTEMA INTEGRADO DE PATRIMÔNIO, ADMINISTRAÇÃO
FOLHA DE ASSINATURAS
E CONTRATOS

Emitido em 19/08/2020

MEMORIAL DESCRITIVO Nº 3/2020 - DEPROJ (11.78.04)

(Nº do Protocolo: NÃO PROTOCOLADO)

(Assinado digitalmente em 19/08/2020 16:26 )

THAMYS DA CONCEICAO COSTA COELHO
ARQUITETO E URBANISTA
2361910

Para verificar a autenticidade deste documento entre em https://sipac.unifesspa.edu.br/documentos/ informando seu

número: 3, ano: 2020, tipo: MEMORIAL DESCRITIVO, data de emissão: 19/08/2020 e o código de verificação:
79cd3899ea