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Tipos de Paradigmas/Conceitos/definições/significados/ Formas de atendimentos/Criar

exemplos.

Paradigma histórico social da exclusão.

Paradigma da exclusão refere-se à época em que a pessoa com deficiência era


totalmente excluída da sociedade, pois eram consideradas inválidas e não serviam para
funções produtivas A Exclusão Social designa um processo de afastamento e privação
de determinados indivíduos ou de grupos sociais em diversos âmbitos da estrutura da
sociedade.

Trata-se de uma condição inerente ao capitalismo contemporâneo, ou seja, esse


problema social foi impulsionado pela estrutura desse sistema econômico e político.

Assim, as pessoas que possuem essa condição social sofrem diversos preconceitos. Elas
são marginalizadas pela sociedade e impedidas de exercer livremente seus direitos de
cidadãos.

Podemos salientar as condições financeiras, religião, cultura, sexualidade, escolhas de


vida, dentre outros.

Os excluídos sociais, geralmente são minorias étnicas, culturais e religiosas. Como


exemplos, temos os negros, índios, idosos, pobres, homossexuais, toxicodependentes,
desempregados, pessoas portadoras de deficiência, dentre outros.

Observe que essas pessoas ou grupos sociais sofrem muitos preconceitos. Isso afeta
diretamente aspectos da vida, e, em muitos casos, gera outro problema chamado de
“isolamento social”.

No Brasil, a exclusão social está longe de ser um problema resolvido. Com tantas
desigualdades e comportamentos intolerantes, nosso país tem apresentado diversos
casos de exclusão. Destacam-se as escolhas relacionadas com a sexualidade, religião e
culturas.

Por outro lado, podemos comemorar alguns progressos nessa área. Como exemplos,
temos o desenvolvimento de projetos sociais e ainda, a inclusão de disciplinas com
temas transversais nas escolas: pluralidade cultural, orientação sexual e ética.

Temas como estes, estão intimamente relacionados com a cidadania e visam uma
construção social menos desigual e mais tolerante na nossa sociedade.
Além disso, o reconhecimento de culturas minoritárias segue aliadas com o objetivo de
criar cidadãos mais tolerantes e conscientes de suas ações.

Nesse ínterim, diversos projetos e programas sociais surgem com o intuito de oferecer
suporte para a visibilidade desses grupos minoritários.

Um exemplo disso, são as cotas raciais desenvolvidas pelas universidades para incluir


alunos de origem negra ou indígena.

Com isso, essas pessoas somam suas vozes às outras, tendo, portanto, a oportunidade de
mostrar sua história e opiniões sobre determinados temas.

Para os toxicodependentes, podemos citar a cracolândia, situada no centro da cidade de


São Paulo. Nesse local, diversos dependentes de crack andam pelas ruas em busca de
droga. Eles vivem em condições precárias de higiene.

Nesse caso, podemos citar o descaso do sistema público para lidar com essas pessoas.
Assim, elas são completamente excluídas da sociedade e tratadas de maneira hostil.

Diversas tentativas da prefeitura da cidade estão relacionadas com a requalificação da


área. Mas, o intuito é retirar aquelas pessoas dali, sem que haja projetos sociais
associados com a recuperação dos toxicodependentes.

Embora existam propostas recentes de programas sociais destinadas à esses grupos, essa
triste realidade de exclusão social na Cracolândia ainda está longe de ser resolvida.

 A deficiência passa a ser vista como uma doença, e assim ocorre a segregação dessas
pessoas. O paradigma da segregação é o isolamento das pessoas com deficiência em
instituições e escolas especiais, com a finalidade de proteger a sociedade do que era
considerado diferente

Paradigma histórico social da integração. Inserir, colocar ou incorporar um indivíduo


em uma comunidade, ou até mesmo em contexto social. Integração a nível escolar,
integrado o aluno com a escola de modo que este se integre aos meio fornecidos pela
instituição.

A inclusão social envolve todas as ações tomadas para integrar grupos marginalizados,


como homossexuais, negros e pessoas com deficiência, no meio social. Por
questões históricas, esses grupos enfrentaram uma exclusão do processo de socialização,
que perdura na sociedade atual.
Referências Bibliográficas

FONSECA, M. — Proteção Jurídica dos Portadores de Deficiência — In: IBAP —


Instituto Brasileiro de Advocacia Pública & Editora Esplanada ADCOAS, São Paulo,
Dezembro de 2000.

SASSAKI Romeu Kazumi. “Artigo 19” — A Convenção sobre Direitos das Pessoas
com Deficiência Comentada / Coordenação de Ana Paula Crosara Resende e Flavia
Maria de Paiva Vital _ Brasília : Secretaria Especial dos Direitos Humanos.
Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, 2008.

SASSAKI, Romeu Kazumi — Inclusão — Construindo uma Sociedade para Todos —


WVA, Rio de Janeiro, 1997.

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