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Para Romeu Kazumi Sassaki (1997), inclusão é “um processo pelo qual a sociedade se
adapta para poder incluir, em seus sistemas sociais gerais, pessoas com necessidades
especiais e, simultaneamente, estas se preparam para assumir seus papéis na
sociedade” (p.41).
2 - Discriminação Ilícita
A discriminação ilícita é uma conduta humana (ação ou omissão) que viola os direitos
das pessoas com base em critérios injustificados e injustos, tais como raça, o sexo, a
idade, a opção religiosa e outros.
Esses critérios injustificados, são, de maneira geral, fruto de um preconceito, ou seja, de
uma opinião pré-estabelecida ou um senso comum imposto pela cultura, educação,
religião; em outras palavras, pelas tradições de um povo. No caso, o preconceito se
manifesta por um julgamento prévio, negativo, estigmatizando pessoas ou
coletividades por meio de esteriótipos, tais como:
Toda mulher loira é burra.
Toda sogra é antipática.
Todo político é corrupto.
Todo índio é preguiçoso.
Todo negro é burro.
Todo português é estúpido.
Todo pastor é ladrão.
Todo homossexual é promíscuo.
Dentre tantos outros.
Com base nesses estereótipos, as pessoas, a sociedade e o próprio Estado passam a
julgar e a considerar os outros de acordo com esses modelos preconceituosos. Isso fica
na mente das pessoas, gerando produtos como o racismo, o sexismo etc.
A discriminação ilícita pode se manifestar de três formas:
De forma explícita, que seria quando declaradamente segregamos alguém sem
esconder o real motivo;
De forma implícita, quando o fazemos de forma velada, não admitindo que nossas
ações estão sendo movidas por puro preconceito;
E ainda podemos citar outro tipo, que seria a discriminação passiva ou omissão. Isso
ocorre quando nos mostramos indiferentes diante de alguma atitude ou situação de
discriminação.