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escola
Kailany e Queila.
SUMÁRIO:
Problema de pesquisa
Justificativa
Objetivo geral
Objetivos específicos
Hipótese
Fundamentação Teórica
Metodologia
Referências
PROBLEMA DE PESUISA:
Nascer negro num país como o Brasil implica herdar uma variedade de estereótipos que a
elite branca, ainda que minoria, mantém vivos desde a escravidão até os dias de hoje, e
mais que danos morais, impõe a pessoa preta uma série de danos sociais, fazendo com
esta esteja quase sempre relegada a situações de marginalidade e exclusão, que impedem a
vivência plena de seu direito à igualde e o acesso a direitos básicos e essenciais.
A verdade é que o Brasil não foi, capaz, ainda, de superar o sistema de escravidão e não
tendo podido mantê-lo ativo, garantiu que o racismo permanecesse presente nas relações
sociais, de forma que o branco se mantivesse em uma posição de superioridade em relação
ao negro e gozando de privilégios que foram e continuam sendo negados à população negra,
configurando numa verdadeira segregação que, embora não seja explicitamente física, é
notória.
Diante dessa realidade a escola tem um papel fundamental na ruptura com a
prática do racismo. Não somos todos iguais, cada um tem suas particularidades e
características físicas únicas. O que o artigo 5° da Constituição nos afirma é que
somos todos iguais perante a lei, e que por isso ninguém deve receber tratamento
diferente por causa da sua cor, situação sócio econômica, origem étnica entre
outros.
Mas isso muitas vezes não é aprendido nas escolas, lá as diferenças ao invés de
serem discutidas e trazidas a tona são inviabilizadas, assim como são ocultados
muitos atos de racismo que estão presentes, desde o bullying cometido entre
colegas, até nas ações pedagógicas que trazem em si implícitas questões de raça e
gênero, em que favorecem uma raça em desfavorecimento de outra.
Ainda que a escola seja um espaço que favorece o racismo estrutural, com alunos,
professores e membros da comunidade escolar, como um todo, a escola também
pode ser um lugar para a ruptura e desconstrução desse sistema ultrapassado.
Desse modo que a escola, apesar de que seja um espaço em que convivem diferentes
pessoas, num processo mais próximo da interculturalidade, que do
multiculturalismo, é possível que este espaço funcione também como um lugar em
que ocorra a ruptura com os conceitos ultrapassados, que reproduzem o racismo
estrutural, e que todos os segmentos da escola são importantes neste processo de
desconstrução desses preconceitos.
Propõe-se, portanto, o trabalho voltado para a formação do professor e direcionado à
comunidade escolar, no âmbito do multiculturalismo
A escola se configura como um espaço propício para esse debate acerca da aceitação
e da convivência com a diversidade, neste caso específico o convívio e o respeito às
questões raciais, e o rompimento com a estrutura enraizada na sociedade brasileira
que é o racismo estrutural.
“Ninguém nasce odiando o outro pela cor de sua pele, ou por sua origem, ou sua religião.
Para odiar as pessoas precisam aprender, e se elas aprendem a odiar, podem ser ensinadas
a amar”.
NELSON MANDELA
Metodologia