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INTRODUÇÃO
O nosso estudo nesta disciplina se deu pelo conhecimento das diversidades étnico-
culturais,onde esses povos vivem, como é a fonte de economia, quais são seus costumes,
danças, rituais, crenças e tradições, mas, aprofundamos nossos estudos nos processos
educacionais das diferentes etnias: indigenas, quilombolas,ciganos, assentados, ribeirinhos
etc, onde estudamos sobre cada um deles e ficamos responsáveis por criar um curriculo (plano
de aula), e apresentar como aula viva(trazendo para a sala de aula elementos concretos de
cada etnia para discutir e dialogar com as pessoas da turma) o mesmo. Sendo assim,
conseguindo identificar quais são as necessidades de cada etnia, como devemos planejar um
curriculo, que materiais devemos utilizar para que a aula não fique distante da realidade
dessas pessoas, assim como, utilizar os recursos que a comunidade proporciona e adaptar aos
assuntos nos preocupando sempre com o processo de ensino-aprendizagem e uma
aprendizagem significativa como explica Ausebel (1980):
A aprendizagem significativa implica na aquisição de novos conceitos, ou ainda, é
um processo pelo qual uma nova informação se relaciona com aspecto relevante da
estrutura de conhecimento do indivíduo. Tem respaldado muitos estudos referentes a
aquisição de conceitos na escola e tem na aprendizagem significativa por recepção
seu principal tema.
Nosso projeto consistiu nas seguintes etapas: primeiro contamos a história cujo titulo era “O
cabelo de Lelê”, que falava dos ancestrais da Lelê e do por que ela tinha o cabelo cacheado, e
mostrava um pouco da diversidade desse cabelo, partindo disso, montamos um mural com as
crianças onde reproduzimos o cabelo da personagem com a pintura das mãos das crianças,
sempre enfatizando que devemos respeitar as diferenças sejam elas físicas, étnicas,
intelectuais etc. No segundo momento apresentamos para os alunos um vídeo em que
retratava uma das danças, rituais e ritmo musical da Diáspora, com intuito de mostrar a
cultura do povo Afro.
Apliquei também esse projeto juntamente com uma colega da classe em uma escola particular
de Belém, onde levamos algumas informações para os pais, aluno e comunidade escolar sobre
a História e Cultura Afro e Afro-brasileira. Trabalhamos com o conhecimento prévio dos
alunos em relação ao tema, depois apresentamos um pouco da história da África e o quanto a
ancestralidade está presente em nossa sociedade, seja nas característica físicas ou nas
comidas, crenças, danças e rituais. Também fizemos a construção do mural com a pintura das
mãos para a formação do cabelo. A aplicação deste projeto foi mais um vez uma forma de
instigar nos professores e na comunidade escolar a obrigatoriedade de se colocar no currículo
as teorias e as praticas que a lei exige como está explícito na LDB (1994):
AUSUBEL, David P., NOVAK, Joseph D., HANESIAN, Helen. Psicologia educacional.
Tradução Eva Nick. Rio de Janeiro: Interamericana , 1980.
PIMENTA, Selma G. Formação de professores: Saberes da docência e identidade do
professor. Faculdade de Educação. São Paulo, v. 22, n 2. P. 72-89, julho/dezembro 1996.
JORDÃO, C. M. Uma breve história da leitura no século XX, ou de como se podem calar
as nativas. Revista de letras, v. 5, 2002.
HOOKS, Bell. Ensinando a Transgredir: a educação como prática de liberdade/ bell
hooks; tradução de Marcelo Brandão Cipolla. - 2, ed- São Paulo: Editora WMF Martins
Fontes, 2017.