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Promoção Da Cidadania: Análise Das Vivências Docentes No Curso

Quilombo E Cidadania

Graduando Leandro Neto de Lima¹1

http://lattes.cnpq.br/0663695444049765

leandro.lima.2022@alunos.uneal.edu.br

Graduanda Rayane Cristina da Silva²

http://lattes.cnpq.br/2366328120333783

Rayane.cristina.2022@alunos.uneal.edu.br

RESUMO

O presente artigo visa analisar percepções dos docentes sobre racismo, identidade negra
e o exercício da cidadania por parte de jovens e crianças moradores de uma comunidade
quilombola, envolvendo educadores e lideranças quilombolas participantes do curso de
formação Quilombo e Cidadania, realizado pelo NEAB (Núcleo de Estudos Afro-brasileiros)
da UNEAL (Universidade Estadual de Alagoas),desempenhado entre setembro e novembro de
2022, na comunidade remanescente de quilombo da Vila Pau D´Arco, na cidade de Arapiraca-
AL. Explorando os fundamentos, desafio, trajetórias e impactos da educação quilombola, a qual
busca preservar e fortalecer os laços culturais e históricos das comunidades, valorizando suas
tradições, saberes, linguagem e formas de organização social. Considerando as proposições
constantes das diretrizes curriculares nacionais para a educação quilombola, bem como as

1
Graduando do Curso de História, Campus I, UNEAL; Pesquisador do Núcleo de Estudos Afro-
Brasileiros- NEAB;
2
Graduanda do Curso de História, Campus I, UNEAL; Pesquisadora do Núcleo de Estudos Afro-
Brasileiros- NEAB;
observações de Petronilha Beatriz em torno da educação e formação da identidade negra
quilombola, levantamos questões acerca do impacto dos conteúdos trabalhados no referido
curso na subjetividade e na formação de uma consciência negra dos seus participantes. Com
base numa abordagem qualitativa em que o interesse se dá pelos aspectos mais profundos das
manifestações socias em virtude de uma experiência, assim como define Maria Cecília de Sousa
Minayo, utilizamo-nos de entrevistas orais mediante roteiros abertos de perguntas orientadoras,
tendo em vista o objetivo de estabelecer uma maior aproximação com nossos interlocutores e
favorecer a emergência de ideias mais subjetivas nas suas falas. Concluímos que os conteúdos
ofertados como: História da África, cultura afro-brasileira, religiosidade afro-brasileira e o
debate sobre a manifestação do racismo no cotidiano, quando relacionados diretamente com a
realidade vivida pelos sujeitos, suscita um redimensionamento do seu olhar e da sua
compreensão em torno da sua própria história e negritude.

Palavras-chaves: educação quilombola; prática docente; identidade negra.

INTRODUÇÃO:

No ano de 2003, foi sancionada a Lei 10.639/2003 que obriga o ensino da história afro-
brasileira e africana nas escolas. Após vinte anos, observar-se que tal lei não está sendo
legitimada nos ambientes escolares em virtude da negligência do Estado em incentivar práticas
formativas e que favoreçam a construção de uma educação pautada na percepção de diferentes
fatores que estruturam e corroboram para que o Estado brasileiro se mantenha soberano. A
história foi estruturada por muito baseando-se em uma única perspectiva, a qual sofria
influência do eurocentrismo e do positivismo, tal panorama perpassou o século XX atingindo a
contemporaneidade.

Diante deste cenário, fez-se necessária a mobilização do Núcleo de Estudos Afro-


brasileiros da Universidade Estadual de Alagoas, o qual é coordenado pelo Prof. Dr. Clébio C.
de Araújo. A iniciativa teve como objetivo a formação de docentes da rede municipal da Vila
Pau D´Arco, localizada na zona rural de Arapiraca-AL, comunidade reconhecida como
remanescente de quilombo. A formação atendeu também a outros órgãos da comunidade, como
por exemplo: associação comunitária, instituto de apoio e representantes da unidade básica de
saúde.

Sendo dividido em três momentos, ocorreram entre o mês de outubro de 2022 e


novembro do mesmo ano. Cada momento teve como sede um local diferente, sendo o primeiro
realizado na associação comunitária, o segundo na Escola Municipal Maria Pastora de Melo
que trabalha com os anos iniciais (1º ao 5º ano) e o último sendo na Escola Luiz Alberto de
Melo que trabalha com os anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano).

A metodologia abordada durante a formação foi a oralidade e exposição de materiais


que podem auxiliar nas práticas pedagógicas dos docentes. Tendo como abertura uma palestra
ministrada pela Prof.ª Laurinete Basílio, a qual pertence a comunidade e está à frente da
associação juntamente com o Prof. Israel Medeiros. A palestra teve como objetivo central a
exposição da árvore genealógica da comunidade e as lutas que foram enfrentadas para que esta
viesse a ser reconhecida como remanescente de quilombo. No segundo momento ocorreu uma
aula sobre a História da África, ministrada pelo Prof.º Dr. Clébio C. Araújo

PALESTRA DE ABERTURA DO EVENTO QUILOMBO E CIDADANIA.

Fonte: autores (2022)

No segundo dia de formação foi realizada uma palestra do Prof.º Ivan Jorge e do Prof.º
Israel Medeiros, trazendo questões sobre o mapeamento de pontos importantes do Pau D´Arco.
SEGUNDO ENCONTRO DO EVENTO QUILOMBO E CIDADANIA

Fonte: autores (2022)

Para finalizar a formação tivemos dois momentos, o primeiro pautado por uma
participação da Prof.ª Cícera Maria Sandes, pedagoga e assistente social que trabalha com
neurodivergência e acredita que abordar desde os anos iniciais o ensino sobre a história da
África e as diferentes manifestações religiosas e culturais contribui fortemente para que se crie
um ambiente cada vez mais favorável para que se quebre os padrões racistas que se mostram
ainda presentes dentro das instituições escolares. Para finalizar, o encerramento se deu com uma
palestra do Prof.º Dr. Clébio C. Araújo acerca das religiões de matriz africana e sua influência
na cultura afro-brasileira.
FINALIZAÇÃO DO EVENTO QUILOMBO E CIDADANIA

Fonte: autores (2022)

DESENVOLVIMENTO:

Realizando entrevistas com alguns dos membros que compõem as instituições


localizadas no Pau D´Arco, dentre eles: Marta Rocha (diretora da Escola Luiz Alberto de Melo),
Laurinete Basílio (membro da organização da associação comunitária e professora na Escola
Maria Pastora de Melo), XXX (professora da Creche Pedro Bento) e Israel Medeiros (diretor
da associação comunitária) tivemos abordagens que discutem a questão da educação
quilombola no estado de Alagoas. Segundo Petronilha Beatriz (XXX), a educação quilombola
se dá como uma prática de resistência, assemelhando-se a fala da Prof.ª Laurinete durante a
entrevista realizada, onde a mesma diz que:

“(...) quando esses profissionais chegam aqui, tem que realmente ter clareza
do que é educação escolar quilombola, e a proposta para o educação quilombola na
própria escola que é diferente, tem que primeiro os seus planos de aula, conhecer a
história da comunidade, que temos escrita, já é um diferencial, já difere do ensino das
demais escolas, a escola que está situada no território quilombola, ela tem uma história
específica, uma história que é muito particular, então já parte daí, do conhecimento do
projeto político pedagógico, ele precisa ser diferenciado, ele tem que ter as
características de uma comunidade remanescente de Quilombo, ele tem que
contemplar no seu currículo essa escola, esses conhecimentos da prova história, das
origens dessa comunidade, as práticas que esses professores irão trabalhar é diferente,
trabalhar com conteúdo de interesse, não só de interesse, mas que sejam pertinente a
esse ensino que diferenciado, as abordagens precisam ser diferente. a questão das
relações étnico-raciais, elas precisam ser trabalhadas na sala de aula com esses
professores elevando a autoestima desses alunos contando a história da ancestralidade,
estar bem pautado nas suas aulas, e o diferencial é esse, é o ensino, ele é diferente, ele
tem que estar voltado para as origens. o que é que a educação escolar quilombola
contempla? ela é principalmente o que essa comunidade tem de particular, de especial
em relação as outras, elevando a autoestima, trabalhando também uma pedagogia que
esteja bem próximo desse aluno, tem que ser algo assim, bem no concreto, não pode
ser algo abstrato. A prática deles é importante demais para que esse aluno, ele entenda
que ele tem toda uma história ancestral e precisa que ele conheça, e tem que ter assim,
muito respeito.”

É importante mencionar que está resistência se dá também pela junção do papel que é
desenvolvido pela escola enquanto ambiente formador e construtor de identidades dos
indivíduos negros pertencentes a esta comunidade e a família como auxiliadora desta identidade
que está se consolidando, Marta exemplifica sobre esse processo na sua fala:

“ (...) a partir do momento que a parte gestora toma iniciativa de trabalhar o


ano inteiro, não só com os alunos, mas com a família, porque a gente faz evento, a
gente convida a família para observar o que é que a gente está fazendo. Porque não
adianta a gente trabalhar somente com o aluno, é aquele faz e o outro desfaz. A gente
sempre transforma o conhecimento desses cursos, não só dessas palestras que a gente
recebe aqui na escola, também de livros, a gente transfere através, por exemplo, de
projetos.”

Esses dois polos se mostram como fundamentais no exercício da cidadania do ser, uma
vez que o primeiro contato que o indivíduo tem é com a sua prole e em seguida, a escola surge
como extensora dessa rede de constituição do que venha a ser a identidade deste. Dessa forma,
esse elo se perpetua com base nas informações adquiridas nas relações desenvolvidas por este
indivíduo.

Reconhecendo a cidadania como um elemento complexo em que por um longo período


esteve atrelado aos gregos, privilegiando uma parcela social minoritária, no Brasil, a
consolidação da cidadania passou por diversos embates e ainda está sobre um terreno instável,
de forma que o seu cumprimento se mostra volúvel. Este fato pode ser notado quando
averiguamos as congratulações da Lei 10.639/2003, visto que a mesma ainda não se mostra
eficaz acerca do ensino da história da África e da cultura afro-brasileira pelo motivo de não está
sendo posta em prática nas escolas. Ao analisamos os princípios que regem a Educação Escolar
Quilombola que são: o respeito e reconhecimento da história e da cultura afro-brasileira como
elementos estruturantes do processo civilizatório nacional; a proteção das manifestações da
cultura afro-brasileira; a valorização da diversidade étnico-racial; a promoção do bem de todos,
sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, credo, idade e quaisquer outras formas de
discriminação; o conhecimento dos processos históricos de luta pela regularização dos
territórios tradicionais quilombolas (CNE/CEB N°08/2012), percebemos que ainda se tem
esses princípios sendo voltados apenas para as escolas inseridas numa comunidade quilombola,
o que contribui para que os padrões preconceituosos ainda se mantenham contínuo, pois,
normalmente, esse preconceito vem de fora das comunidades. Se analisarmos por esta ótica,
podemos vislumbrar a necessidade de que o ensino sobre a história da África e da cultura afro-
brasileira não esteja apenas atrelado a estas comunidades, mas que seja integrado nas demais
escolas que compõe todo o estado, auxiliando assim no exercício completo da cidadania.

Presente na fala exposta do Prof. Israel Medeiros:

Cumpre sim. Acredito que há um elo entre esses agentes moduladores,


família, escola e comunidade. A formação da identidade do aluno é um processo
complexo que é influenciado pela interação entre esses 3 agentes. Ambos
desempenham papéis complementares e importantes, fornecendo diferentes
perspectivas, valores e experiências que ajudam a formar a identidade do aluno ao
longo de sua vida, assim como o exercício da cidadania.

A identidade é parte do ser composta pelas suas relações sociais, suas crenças,
sexualidade, costumes, etnias e tudo que compõe a particularidade do indivíduo. Entendendo a
identidade como uma parte mutável do ser, sabe-se que o contato com os agentes moduladores
presentes na sociedade pode gerar uma alteridade e quando não se tem uma validação daquilo
que o individuo é ou está sendo, contribui para a negação ou invalidação da sua identidade.
Esse fator afeta diretamente os integrantes das comunidades quilombolas, uma vez que o não
cumprimento da Lei 10.639/2003, de forma que aqueles que não possuem conhecimentos dos
princípios citados anteriormente , dificilmente serão agentes valorizadores da identidade do
indivíduo quilombola.

É de extrema importância que os docentes e todos aqueles que compõe a rede escolar
estejam comprometidos em se inteirarem de práticas pedagógicas que venham colaborar na
explanação dos princípios centrais que regem a Educação Escolar Quilombola, tendo em vista
seus papeis como fundamentais na construção da identidade de seus alunos.

De acordo com Nilma Nilo Gomes:

Nessa perspectiva, quando pensamos a escola como um espaço específico de


formação inserida num processo educativo bem mais amplo, encontramos mais do
que currículos, disciplinas escolares, regimentos, provas, testes e conteúdos.
Deparamo-nos com diferentes olhares que se cruzam, que se chocam e que se
encontram. A escola pode ser considerada, então, como um dos espaços que interferem
na construção da identidade negra. O olhar lançado sobre o negro e sua cultura, no
interior da escola, tanto pode valorizar identidades e diferenças quanto pode
estigmatizá-las, discriminá-las, segregá-las e até mesmo negá-las. Sendo entendida
como um processo contínuo, construído pelos negros e negras nos vários espaços –
institucionais ou não – nos quais circulam, podemos concluir que a identidade negra
também é construída durante a trajetória escolar desses sujeitos. Nesse percurso, o
negro e a negra deparam-se, na escola, com diferentes olhares sobre o seu
pertencimento racial, sobre a sua cultura e a sua história. Muitas vezes esses olhares
chocam-se com a sua própria visão e experiência da negritude. Estamos no complexo
campo das identidades e das alteridades, das semelhanças e diferenças e, sobretudo,
das diversas maneiras como estas são tratadas.

A busca do conhecimento dos docentes acerca de como se constrói a identidade


negra contribui para que a sala de aula se torne afetiva e um ambiente de afirmação, uma
vez que os alunos se encontram sob um perfil de apoio. Ao mesmo passo em que estes
alunos se sentem assegurados e assistidos, os professores vão se mostrando cada vez
mais como uma rede de transmissão da consciência histórica, não como construtores
dela, uma vez que esta se constrói individualmente, mas como auxiliadores. Os docentes
ainda passam por uma relação de aprendizado mutuo. Essa relação foi captada durante
a formação, inicialmente pelas pessoas que eram pertencentes a comunidade do Pau
D´Arco e em seguida, pelos profissionais que vieram de fora da comunidade. Houve
uma tomada de consciência por parte destes, os quais alegaram durante o termino do
curso, falas que remetiam a como espaços como estes são fundamentais na nossa
desconstrução enquanto pessoas que foram criadas dentro de um ambiente racista, onde
desde a educação básica a “história dos negros” sempre foi tipo como uma história sem
importância, ou se quer, mencionada. Quando se fala da trajetória das pessoas negras
ainda se remete estritamente ao período escravocrata, de forma que pessoas negras
sempre são associadas a escravos, quando trazemos o ensino acerca desta história
negada, trazemos também inspirações e aceitação por parte dos alunos que se
reconhecem como negros.

É importante ressaltar que ao introduzir as temáticas até aqui mencionadas,


precisamos nos comprometer de assegurar que isso seja feito de uma forma responsável
e com um olhar de afeto, visto que por muito tempo o modelo de educação que temos
funcionou como um jogo de poder para separar e descriminar parcelas da sociedade, ou
seja, não basta introduzir a história do continente africano e tão pouco a cultura afro
presente na sociedade brasileira, se isso não for feito como uma atitude de quebra de
padrões e estigmas presentes nesta mesma sociedade. Quando se usa do conhecimento
para perpetuar estereótipos que levam o outro a um lugar que o menospreza, nosso
conhecimento se torna improdutivo, e assim, nada devolvemos para a sociedade. A
educação é um ato politico e como docentes, aquilo que se faz dentro da sala de aula
acaba por influenciar na formação dos educandos, aqui percebe-se a importância de que
essa educação seja feita com compromisso e levando o outro a um lugar digno, lhe
atribuindo valor enquanto ser e auxiliando-o no exercício da sua construção de
identidade e cidadania.

CONCLUSÃO:

Após a conclusão do curso de formação, foi analisado que parte dos integrantes
se identificaram e se doaram na tentativa de reter a maior quantidade de conhecimento
acerca da educação quilombola, enquanto outros ainda sentiram dificuldade de assimilar
todas as informações disposta durante os encontros.

Entretanto, no mês de março de 2023, foi realizado um projeto unindo


novamente as instituições participantes e esse projeto teve como objetivo, narrações a
respeito da data 21 de março, Dia Internacional para Eliminação da Discriminação
Racial. Com este evento, foi possível notar que aqueles participantes que ainda tinham
dificuldade durante o curso de formação, estavam superando-as e incluindo nas suas
práticas docentes aquilo que havia sido abordado nos três encontros.

EVENTO EM COMEMORAÇÃO AO 21 DE MARÇO

Fonte: autores (2022)

A Escola Luiz Alberto de Melo também conta com a presença de um projeto macro, o
qual traz a interdisciplinaridade como uma porta para se discutir a história de Pau D´Arco e
suas lutas travadas até os dias de hoje. É importante valorizar essa característica, visto que,
dessa forma, o aluno entra em contato com suas origens para além da aula de história ou
geografia, passa a ser um elemento presente na sua identidade que está sendo construída no
seu cotidiano.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

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