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As garatujas
Cognitivo
As crianças, ao criar imagens do mundo real e projetá-las em um desenho, expressam
seu conhecimento sobre o mundo que a cerca e, nesse sentido, é possível observar
através de suas produções o seu desenvolvimento cognitivo. As estruturas cognitivas são
resultado da interação com seu meio e varia de criança para criança.
Psicomotor
Desenhar favorece as habilidades motoras, pois à medida que vai criando os traços a
criança tem controle sobre seus movimentos e desenvolve também noção espacial. Aos
poucos a criança consegue manipular lápis ou pincéis de forma firme e precisa, além de
desenvolver linhas e traços mais definidos.
Social
Em seus desenhos a criança retrata sua experimentação no mundo, suas relações
pessoais, seu contexto sociocultural. Ao desenhar, ela estreita seu conhecimento de que
é um sujeito social, com direitos e deveres e começa a entender os acontecimentos da
sua vida e o que acontece à sua volta.
É muito importante que os pais estimulem seus filhos e que eles tenham espaço e
materiais para o desenho, já que esta é uma importante ferramenta para o
desenvolvimento também da criatividade, curiosidade e imaginação.
https://www.museudaimaginacao.com.br/blog/a-importancia-de-desenhar-para-o-
desenvolvimento-infantil
Secretaria de Estado de Educação Diretoria
Regional Metropolitana IV Instituto de
Educação Sarah Kubitschek
Diante das leituras realizadas observamos vários tipos de mídias como as discretas ou
estáticas com a finalidade de oferecer matérias impressos, como textos, gráficos e
imagens, por meio dos recursos e objetos digitais abertos, direcionados a educação que
estão disponíveis a sociedade virtual, podemos afirmar que eles incluem ferramentas
diversas, software para subsidiar o processo de ensino e aprendizagem de forma técnica
e lúdica; com ênfase aos aplicativos que nos possibilitam acesso que podemos
desenvolver atividades interdisciplinar utilizando em sala de aula e a distância,
promovendo um dinamismo de mídias continua como vídeos, áudios .Esse sistema
multimídias populariza a informação em processadores com dispositivos de
armazenamento com grandes capacidades no desempenho tecnológico dos sistema de comunicação por meio de
redes com alta velocidade, possibilitando a interatividade entre o objeto e o organismo das unidades midiáticas ,
modificando o modo de interação inicial e o temporal, assim a comunicação acontece de forma síncrona e
assíncrona, com fenômeno da escrita , vídeos e áudios gravados, fazendo a integração nas áreas de
conhecimentos da informática e educação Com a mudança de paradigmas as escolas necessitam a
cada dia acompanhar tais inovações, não cabe mais ignorar que as tecnologias estão a cada dia mais presentes
em nossas vidas e o grande desafio é equipar as escolas com laboratórios de informática dando formação
adequada aos profissionais da educação para que desta forma aconteça a educação de maneira plena.
ALFABETIZAÇÃO E TECNOLOGIA
Lápis e papel. Houve uma época em que esses eram os utensílios disponíveis para escrever, tanto na
escola como fora dela. Com o passar do tempo, as máquinas de datilografar, primeiro, e os computadores,
depois, foram invadindo os mais diversos ambientes, mas não a sala de aula. Uma pena. Se equipamentos
desse tipo fazem parte do dia a dia da maioria das pessoas, que os usam socialmente para redigir, não há
porque ignorá-los em atividades de alfabetização.
É preciso estar atento, porém, a um ponto: a presença da tecnologia não é garantia de aprendizagem.
Não bastam laptops à disposição na sala, por exemplo, se eles só são usados para jogos - esses
aplicativos certamente chamam a atenção da meninada, mas poucos proporcionam desafios e reflexões
sobre a leitura e a escrita. Mesmo quem não sabe ler e escrever, acredite, pode enfrentar o computador
em atividades com foco na alfabetização. Afinal, muitas crianças aprendem as letras em um teclado e
todas podem usá-lo para grafar palavras da maneira que sabem, mesmo que não seja
convencionalmente.
A argentina Ana Teberosky destaca no livro Contextos de Alfabetização Inicial, que diante do teclado o
aluno usa as duas mãos para digitar e, em vez de traçar grafias, deve escolher uma das opções para
apertar: estão à disposição dele todas as letras possíveis para compor uma palavra (um conjunto finito com
uma disposição diferente da alfabética). As peculiaridades continuam: o computador permite relacionar as
letras impressas no teclado com as imagens que aparecem na tela e escolher formatos variados. Os
recursos tecnológicos não são a salvação para o déficit do conhecimento em leitura e escrita, conforme
afirma Emilia Ferreiro, psicolinguista argentina radicada no México.
Para ela, no entanto, com a ajuda deles ocorrem práticas que levam à alfabetização "que corresponde ao
nosso espaço e tempo". No livro O Ingresso na Escrita e nas Culturas do Escrito, ela destaca algumas
contribuições das tecnologias para o ensino: deixam mais acessível uma grande diversidade de textos (o
que é essencial para alfabetizar), dão mais autonomia ao aluno (já que ele tem à disposição ferramentas
que apontam falhas na escrita independentemente das indicações do professor, como corretores
ortográficos) e reforçam a ideia de que professores ou livros didáticos não são a única fonte de informação.
"Com o bom uso da tecnologia, aliado aos outros recursos, a criança tem mais uma possibilidade de
entrar em contato com os desafios dessa fase", afirma Nanci Folena Pereira Sousa, chefe da Seção de
Laboratório e Educação Tecnológica da prefeitura de São Bernardo do Campo. As possibilidades são
muitas!
Beatriz Santomauro
http://www.almirjr.com/letramentodigital/2019/02/15/a- influencia-das-tecnologias-na-pratica-pedagogica-na-a
t ua l i d
https://novaescola.org.br/conteudo/1980/alfabetizacao-e-tecnologia
ATIVIDADE:
Dúvidas sérias, perguntas importantes, que nos revelam o quanto estamos preocupados com as
experiências que as crianças podem e devem ter até os cinco anos de idade. E por falar em experiência, vamos
conhecer algumas reais, viajando um pouco pelo espaço e até pelo tempo? E, por meio dessas experiências,
vamos situando também o lugar que a leitura e a escrita podem ter na vida de uma criança pequena.
Quem tem medo de “histólia”?
Nossa primeira escala será na cidade de São Paulo e a criança que vamos conhecer será a pequenina
Teresa, de apenas 1 ano e 9 meses. Ela está em seu quarto com a sua mãe, que resolve fazer uma brincadeira
com a leitora muito precoce. Da cestinha dos livros preferidos da menina, a mãe retira uma das histórias que
mais leem juntas e começa a contar a história de outro livro muito querido da menina. Ou seja, troca os
enredos! Teresa não tem dúvida: pega o livro das mãos de sua mãe, leva-o até a sua cestinha, retira o livro
certo e entrega o novo exemplar para a mãe, dizendo: “esse, mamãe!”. E dizendo isso, senta-se muito satisfeita
no colo de sua mãe, a fim de, mais uma vez, reencontrar a história tantas vezes ouvida.
Ainda em São Paulo e no mesmo período de tempo, numa escola de educação infantil, o menino Pedro,
de 3 anos, reúne seus amigos em roda para ler o livro “Quem tem medo de dragão?”. Pedro gosta tanto dessa
história, que já decorou o seu texto, sabe-o de cor. Os colegas escutam atentos, fazem perguntas à Pedro,
trocam opiniões sobre o enredo, as malvadezas do animal imaginário, se emocionam e se encantam com a
história. Alguém duvida de que sejam leitores conversando e desfrutando um bom texto literário?
Nossa próxima parada será no interior da Bahia. Numa zona rural, há uma escola muito simples, onde
podemos ver a Kailany, uma menininha de 3 anos e meio, segurando um papel e um lápis. Sentada na soleira
da porta e, muito compenetrada, faz como se estivesse escrevendo, imitando a letra cursiva de um adulto.
Atenta, a sua professora pergunta o que ela está escrevendo. A menina não titubeia e responde: uma
histólia. Dá vontade de esperar para conhecer o enredo, mas precisamos continuar nossa jornada e observar
mais experiências de leitura e de escrita entre os pequenos.
Voltamos para São Paulo e encontramos novamente a Teresa, agora mais
crescida, com 5 anos. Ela está ajudando a sua mãe nos preparativos da festa de
aniversário e produz uma pequena lista de coisas que não poderão faltar na
comemoração. Sua lista fica assim:
Seguimos viajando no tempo e no espaço e vamos parar na cidade de Jarinu, no estado de São Paulo,
década de 1960. Ali, a menina Adriana, de 4 anos, está ajudando sua mãe na cozinha e sem querer, derruba
uma caixa de ovos, quebrando-os todos. Diante da expressão de desespero de sua mãe, Adriana sai da
cozinha e volta com um bilhete de desculpas. Nele, escreveu, ao seu modo, o seguinte texto: mamãe, prometo
não quebrar mais ovos, sua filha, Adriana.
O que essas experiências nos dizem?
O que essas crianças, em locais e tempos tão diferentes, nos revelam sobre seu conhecimento acerca
da linguagem escrita? E sobre as experiências que já tiveram até os quase 2, aos 3, 4 ou 5 anos de idade, para
que pudessem constituir-se nesses pequenos leitores e escritores, que já demonstram não só um saber, mas
também prazer no contato com a língua escrita?
Para começo de conversa, já conhecem muito bem o valor da escrita e como esse objeto social pode
servir a propósitos muito diferentes: para que entremos no mundo da fantasia por meio de uma história, para
que possamos nos lembrar de coisas importantes que precisamos fazer, para nos comunicarmos com alguém,
pedindo desculpas etc. Não é pouco conhecimento!
E para que Adriana, Kailany, Teresa e Pedro soubessem de tudo isso, podemos afirmar que
participaram de muitas situações em que a leitura e a escrita se fizeram presentes, de forma contextualizada. O
que isso significa? Que observaram adultos escrevendo bilhetes, fazendo listas, lendo histórias. Que estão
buscando compreender e apropriar-se de seu uso.
Ou seja, essas foram crianças que não só participaram de práticas sociais de leitura e de escrita, mas
que tiveram a chance de se fazer perguntas sobre elas: como são, para que servem? E que, tentando
responder a essas questões, encontraram muitas outras práticas reais, que fizeram eco às primeiras
experiências. Práticas que existem no mundo, que são importantes em nosso contexto social, e por isso
mesmo, devem fazer parte da escola, constituindo experiências importantes a ser garantidas, desde a educação
infantil.
Leitura e escrita aliadas à prática social
Delia Lerner, pesquisadora e professora argentina, autora de um livro que já se tornou um clássico entre
os profissionais que trabalham com alfabetização, afirma que a escola precisa funcionar como uma micro
sociedade de leitores e escritores. Isto significa que para se enfrentar o desafio de formar pessoas que de
fato saibam ler e escrever é preciso que as crianças tenham, desde cedo, experiências de leitura e escrita,
numa “versão que se ajuste muito mais à prática social, o que permite que as crianças possam se apropriar
efetivamente da língua escrita”.
Apresentar os textos em seus contextos reais também ajuda a criança na hora de ler e de escrever, pois
elas contarão com conhecimentos importantes acerca do porquê os textos nos servem, a sua função, do que
eles costumam tratar, que forma possuem. Para que cheguem com esse conhecimento ao aprender a ler e
escrever por conta própria, as crianças precisam ter participado de muitas situações de leitura e de escrita.
Precisam ter ouvido histórias lidas com muita frequência, ter tido contato com textos diversos, ter preparado
pratos a partir de receitas, ter recebido e escrito bilhetes, ter sido incentivadas a escrever “do seu jeito”,
construindo hipóteses sobre o sistema de escrita.
É preciso que tenham sido provocadas por suas professoras e professores, com boas intervenções, é
preciso que tenham se arriscado a escrever e pensar sobre esse objeto de conhecimento. Precisam também ter
brincado de restaurante, de escolinha, de escritório, situações em que a escrita pode estar presente, inseridas
no contexto da brincadeira, com sentido e significado.
Emilia Ferreiro afirma que o grande fracasso que observamos em relação à alfabetização deve-se ao
fato de a escrita ser vista como meramente uma técnica, retirada de seu contexto, oferecendo textos sem
sentido, muitas vezes, criados apenas para uso escolar. De acordo com a autora:
As crianças são facilmente alfabetizáveis, desde que descubram, através de contextos sociais
funcionais, que a escrita é um objeto interessante que merece ser conhecido (como tantos outros objetos da
realidade aos quais dedicam seus melhores esforços intelectuais).
Disponível em https://diversa.org.br/artigos/alfabetizacao-na-educacao-infantil/
Secretaria de Estado de EducaçãoDiretoria Regional Metropolitana IV
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Instituto de Educação Sarah Kubitschek
Na cultura oriental ter uma árvore genealógica completa é quase natural. Os japoneses, por
exemplo, por conta da reverência que possuem aos seus ancestrais, possuem dados e
informações de seus familiares que chegam, comumente, até a 6ª ou 7ª geração facilmente. Uma
tradição muito bonita para seguir e preservar.
FONTE
https://brasilescola.uol.com.br/brasil/as-origens-povo-brasileiro.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/curiosidades/arvore-genealogica.htm
1- Construa sua árvore genealógica. Converse com seus familiares e procure saber de
2, 3 ou mais gerações passadas de sua família, e contrua a partir dos dados
coletados. Conte como foi essa experiência para você.
ATIVIDADES
LEIA O TEXTO ATENTAMENTE E DEPOIS RESPONDA AS QUESTÕES:
FUNÇÕES DA LINGUAGEM
Ao contrário do que muitos pensam, a comunicação não acontece somente quando falamos,
estabelecemos um diálogo ou redigimos um texto, ela se faz presente em todos (ou quase todos) os
momentos.
Comunicamo-nos com nossos colegas de trabalho, com o livro que lemos, com a revista, com
os documentos que manuseamos, através de nossos gestos, ações, até mesmo através de um beijo
de “boa-noite”.
a) Emissor: aquele que envia a mensagem (pode ser uma única pessoa ou um grupo de pessoas).
b) Mensagem: é o conteúdo (assunto) das informações que ora são transmitidas.
c) Receptor: é aquele a quem a mensagem é endereçada (um indivíduo ou um grupo), também
conhecido como destinatário.
d) Canal de comunicação: é o meio pelo qual a mensagem é transmitida.
e) Código: é o conjunto de signos e de regras de combinação desses signos utilizado para elaborar a
mensagem: o emissor codifica aquilo que o receptor irá decodificar.
f) Contexto: é o objeto ou a situação a que a mensagem se refere.
Partindo desses seis elementos, Roman Jakobson, linguista russo, elaborou estudos acerca
das funções da linguagem, os quais são muito úteis para a análise e produção de textos. As seis
funções são:
1. Função referencial: referente é o objeto ou situação de que a mensagem trata. A função referencial
privilegia justamente o referente da mensagem, buscando transmitir informações objetivas sobre ele.
Essa função predomina nos textos de caráter científico e é privilegiado nos textos jornalísticos.
Ex.: Informamos que recebemos os produtos solicitados, no dia 19 de janeiro de 2020. Agradecemos a rapidez na
entrega da mercadoria.
2. Função emotiva: através dessa função, o emissor imprime no texto as marcas de sua atitude
pessoal: emoções, avaliações, opiniões. O leitor sente no texto a presença do emissor, como em
poemas, cartas, diários.
Ex.: Estou muito orgulhosa! Meu filho foi aprovado em uma universidade federal!
3. Função conativa: essa função procura organizar o texto de forma que se imponha sobre o receptor
da mensagem, persuadindo-o, seduzindo-o. Nas mensagens em que predomina essa função, busca-
se envolver o leitor com o conteúdo transmitido, levando-o a adotar este ou aquele comportamento.
Ex.: Não perca a chance de levar duas pizzas pelo preço de uma!
4. Função fática: a palavra fático significa “ruído, rumor”. Foi utilizada inicialmente para designar
certas formas usadas para chamar a atenção (ruídos como psiu, ahn, ei). Essa função ocorre quando
a mensagem se orienta sobre o canal de comunicação ou contato, buscando verificar e fortalecer sua
eficiência.
Ex.: O desentendimento entre eles poderia ter sido evitado, entende?
Essas funções não são exploradas isoladamente; de modo geral, ocorre a superposição de
várias delas. Há, no entanto, aquela que se sobressai, assim podemos identificar a finalidade principal
do texto.
Referências Bibliográficas:
https://brasilescola.uol.com.br/redacao/as-funcoes-linguagem.htm
SILVA, Marina Cabral da. "As Funções da Linguagem"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/redacao/as-funcoes-linguagem.htm. Acesso em 14 de abril de 2021.
JOGOS E BRINCADEIRAS MUSICAIS
“Num ninho de mafagafos/Seis mafagafinhos há/ Quem os desmafagafizar/ Bom desmafagafizador será...”, ou
ainda,
“Um, dois, feijão com arroz/ Três, quatro, feijão no prato/ Cinco,
seis, feijão
“A moda da carranquinha”, “Você gosta de mim”, “Fui no Itororó”, “A linda rosa juvenil”, “A canoa
Brincar de estátuas - é um exemplo de jogo em que, por meio do contraste entre som e silêncio, se desenvolve a
expressão corporal, a concentração, a disciplina e a atenção.
Brincadeira das cadeiras é outro exemplo de jogo que pode ser realizado com as crianças.
Os acalantos e os chamados brincos são as formas de brincar musicais característicos da primeira fase da vida da
criança. Os acalantos são entoados pelos adultos para tranqüilizar e adormecer bebês e crianças pequenas; os
brincos são as brincadeiras rítmico-musicais com que os adultos entretêm e animam as crianças, como : “Serra,
serra, serrador, serra o papo do vovô”, e suas muitas variantes encontradas pelo país afora, que é cantarolado
enquanto se imita o movimento do serrador. “Palminhas de guiné, pra quando papai vier...”,
todos...”, “Upa, upa, cavalinho...” são exemplos de brincos que, espontaneamente, os adultos
O jogo é uma atividade que tem valor educacional intrínseco. Leif diz que "jogar educa, assim como viver
educa: sempre sobra alguma coisa". A utilização de jogos educativos no ambiente escolar traz muitas
vantagens para o processo de ensino e aprendizagem, entre elas:
A criança através do jogo obtém prazer e realiza um esforço espontâneo e voluntário para atingir o objetivo do jogo.
O jogo favorece a aquisição de condutas cognitivas e desenvolvimento de habilidades omo coordenação, destreza,
rapidez, força, concentração, etc.
A participação em jogos contribui para a formação de atitudes sociais:
respeito mútuo, cooperação, obediência às regras, senso de
responsabilidade, senso de justiça, iniciativa pessoal e grupal. O jogo é o
vínculo que une a vontade e o prazer durante a realização de uma
atividade. O ensino utilizando meios lúdicos proporciona ambientes
gratificantes e atraentes, servindo como estímulo para o desenvolvimento
integral da criança.
Secretaria de Estado de Educação Diretoria Regional Metropolitana IV Instituto de
Educação Sarah Kubitschek
Todo mundo sabe que a gente só se comunica por meio da linguagem, não é verdade? Sem ela, não há
interação entre as pessoas. A linguagem compõe-se de elementos verbais e não verbais! Mas, você sabe a
diferença entre eles? Bom, “verbal” vem do latim verbum, que significa “palavra”. Por isso, a linguagem verbal
é o uso da palavra na comunicação, seja na oralidade ou na escrita:
Prazeres
Bertold Brecht
Note que Bertolt Brecht construiu o poema acima com a linguagem verbal. Isto é, ele usou as palavras para
enumerar os prazeres da vida. Se a linguagem verbal é o uso da palavra, a linguagem não verbal é o não uso
da palavra na comunicação. Nesse caso, entram em cena vários elementos, como estes:
Quem não conhece essas carinhas, hein? Esses elementos não verbais exprimem diferentes sentimentos e
pensamentos nas redes sociais, que são marcadas pela agilidade na comunicação. Muito bonitinhas, não?
As expressões faciais, a pintura, a dança, os sinais, os desenhos... Todos eles são exemplos da linguagem
não verbal:
Há textos que apresentam apenas a linguagem verbal e há textos que apresentam apenas a linguagem não
verbal. Mas, há aqueles que misturam as duas! Nesse contexto, apresentam a linguagem mista. Veja:
Na tira do Armandinho, a linguagem verbal e a linguagem não verbal fundem-se de modo harmônico, compondo
o texto que visa à critica social. Podemos citar outros textos que também empregam a linguagem mista:
propagandas, notícias, reportagens, manuais de instrução, embalagens de produtos...
Enfim, a linguagem constitui-se de elementos (verbais e não verbais), que são instituídos pela sociedade, para a
interação entre as pessoas nas diversas situações comunicativas. Portanto, a linguagem é uma atividade
interativa, concretizada mediante os conhecimentos e valores de mundo compartilhados entre os sujeitos
envolvidos.
Para reforçar:
Linguagem verbal: uso da palavra na comunicação.
Linguagem não verbal: o não uso da palavra na comunicação.
Linguagem mista: a união da linguagem verbal e da linguagem não verbal na comunicação.
Referências:
BECK, Alexandre. Tira do Armandinho. Disponível em: <https://tirasarmandinho.tumblr.com>. Acesso em: 21
de outubro de 2019.
BRECHT, Bertold. Poema e canções. Coimbra, Livraria Almedina, 1975.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Texto não verbal. In: ___Para entender o texto: leitura e
produção. 15 ed. São Paulo: Ática, 1999, p.371-383.
Imagens referentes à linguagem não verbal: Disponíveis em: <https://pixabay.com>.
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/comunicacao/linguagem-verbal-e-nao-verbal/
Arquivado em: Comunicação, Linguística, Redação
Fonte: https://www.infoescola.com/comunicacao/linguagem-verbal-e-nao-verbal/
ATIVIDADE AVALIATIVA
2) Existem leis de proibição do uso do celular em escolas, no trânsito, nas agências bancárias. Umas já caíram,
outras não. Vamos conhecer um pouco delas.
a- Lei nº 5222/2008
Dispõe sobre a proibição do uso de telefone celular nas Escolas Estaduais do Estado do Rio de Janeiro.
c- Lei 5.939/11
Publicada no Diário Oficial Legislativo, proíbe o uso de celulares, rádio transmissores, palmtops e similares
dentro de agências bancárias no Estado do RJ.
O AMBIENTE ALFABETIZADOR
Atualmente o termo ambiente alfabetizador ainda é compreendido de forma em que só é possível desenvolver
a aprendizagem da leitura e da escrita quando se cria um ambiente efetivo, onde as paredes das salas devem estar
repletas de cartazes com textos e palavras escritas, e que os objetos contidos nas salas devem estar devidamente
identificados.
Os cartazes expostos nas paredes geralmente são voltados para as famílias silábicas simples, vogais isoladas
que ajudam a formar palavras-chaves das lições da cartilha e ou/ livro didático.
Hoje sabemos que só é possível desenvolver aprendizagem significativa de leitura e escrita quando os sujeitos
convivem em um ambiente onde o ato de ler e escrever acontece de forma sistemática, ou seja, no qual o ato de ler e
escrever sejam tão necessários como respirar.
Emília Ferreiro (1993, p.59) Afirma que:
“A criança que cresce em um meio ‘letrado’ está exposta à influência de uma série de ações” Em todo momento do
seu cotidiano escolar, a criança está interagindo com colegas e professores, entre os quais, durante todo o ano letivo,
trocam experiência de leituras e fazem interpretações do que estava escrito. Desse modo, o professor conseguirá manter
o aluno envolvido nas aulas, além de colaborar para a construção de indivíduos letrados e alfabetizados.
Entendemos, portanto que o ambiente alfabetizador não se resume em apenas como um lugar com muitos
escritos expostos, mas num lugar onde se pratica a leitura e a escrita, ou seja, um lugar onde as crianças possam se
sentir a vontade para realizarem perguntas a respeito do real funcionamento do sistema da escrita.
De acordo com Ana Teberosky (2003), um ambiente alfabetizador “é aquele em que há uma cultura letrada,
com livros, textos – digitais ou em papel – um mundo de escritos que circulam socialmente. A comunidade que usa a
todo o momento esses escritos, que faz circular ideias que eles contêm, é chamada alfabetizadora”. Permitindo desta
maneira, a inserção da língua escrita no cotidiano do alfabetizando, seja por meio de revistas, jornais, gibis, livros,
cartazes, das palavras na lousa, ou de situações cotidianas, como outdoors, letreiro de ônibus ou metrô, caixas
eletrônicos etc. Diante deste argumento, fica claro que toda sorte de material que se traz para sala, terão maior ou menor
valor dependendo do uso que deles se faz.
Nas palavras de Emília Ferreiro, criar um ambiente alfabetizador significa: Organizar a sala de aula de maneira
que favoreçam a aquisição de conhecimento e obtenha-se ou desenvolva a participação em práticas de leitura e escrita.
A participação ativa das crianças nesses momentos de letramento configura um ambiente alfabetizador (1999, 35). É
através do ambiente que a criança terá a oportunidade de explorar e desenvolver seus conhecimentos, sendo assim, é
importante que se tenha um preparo antecipado para o recebimento da criança que vem chegando mais cedo à sala de
aula. Neste momento o professor tem que estar aberto e ter um olhar positivo diante de suas possibilidades, mesmo que
utilize a sala com outra turma em período contrário. Cabe à sua agilidade, dinamismo e comprometimento, modificar
o ambiente de acordo com a atividade proposta. Este ambiente letrado e adequado torna-se promissor criando estímulos
“gerando frutos” na alfabetização. Deve estar presente na sala de aula, e em toda instituição para estimular o hábito da
leitura não só no processo da alfabetização, mas ao longo do período escolar.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FERREIRO, Emilia: Reflexões sobre alfabetização. 22 ed. São Paulo: Cortez, 1993.
TEBEROSKY, Ana. Aprender a ler e escrever: uma proposta construtivista. Porto Alegre: 2003.
FONTE
https://aprenderbem.wordpress.com/2010/11/14/do-ambiente-alfabetizador-a-aprendizagem-significativa/
https://www.trabalhosgratuitos.com/Sociais-Aplicadas/Pedagogia/Ambiente-Alfabetizador-703591.html
Secretaria de Estado de Educação Diretoria Regional Metropolitana IV Instituto de
Educação Sarah Kubitschek
O QUE É LINGUAGEM?
Tipos de Linguagem
Verbal: a linguagem verbal é aquela que faz uso das palavras para comunicar algo.
As
figuras acima nos comunicam sua mensagem através da linguagem verbal (usa
palavras para transmitir a informação).
Não Verbal: é aquela que utiliza outros métodos de comunicação, que não são as
palavras. Dentre elas estão a linguagem de sinais, as placas e sinais de trânsito, a
linguagem corporal, uma figura, a expressão facial, um gesto, etc.
Essas figuras fazem uso apenas de imagens para comunicar o que representam.
2
Linguagem mista ou híbrida: utiliza simultaneamente, palavras escritas e figuras.
Referência Bibliográfica:
https://www.significados.com.br https://www.soportugues.com.br