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UNIVERSIDADE UNIDERP

CURSO DE PEDAGOGIA – LICENCIATURA


5 ° SEMESTRE

SEMANA CULTURAL

JESSICA DA SILVA VARGA

RIO VERDE DE MATO GROSSO– MS


2022
JESSICA DA SILVA VARGA

SEMANA CULTURAL

Trabalho do curso de Pedagogia - Licenciatura


apresentado à Instituição Universidade Uniderp
Quinto semestre.

Orientadora: Paula Fernanda Belebecha


Pereira

RIO VERDE DE MATO GROSSO -MS


2022
Sumário
INTRODUÇÃO..............................................................................................................4
DESENVOLVIMENTO..................................................................................................6
ARTE E EDUCAÇÃO...........................................................................................................6
INTERDISCIPLINARIDADE NA EDUCAÇÃO: O IMPACTO E IMPORTÂNCIA DE
ADOTAR................................................................................................................................8
QUAL A DIFERENÇA ENTRE INTERDISCIPLINARIDADE E
MULTIDISCIPLINARIDADE?..............................................................................................9
SEMANA CULTURAL................................................................................................12
GINCANAS ON-LINE.................................................................................................12
FEIRA DE PROFISSÕES...........................................................................................13
DIA DA FAMÍLIA........................................................................................................13
FEIRA DE CIÊNCIAS.................................................................................................14
PROJETO DE LEITURA.............................................................................................14
PLANO DE AULA.......................................................................................................15
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................17
REFERÊNCIAS...........................................................................................................18
INTRODUÇÃO

A Arte é importante nos anos iniciais da educação uma vez que estimula
o universo lúdico de cada criança, por ser um campo fértil para criatividade e
imaginação. Porque é nesta fase que demonstram grande prazer nas
atividades artísticas e infelizmente este encanto vai desaparecendo, pois as
expectativas de cada uma delas se tornam mais amplas, assim também como
outros fatores. Analisar o olhar do professor sobre suas práticas neste campo,
proporcionando subsídios para que possam buscar o aperfeiçoamento da área,
sabendo das contribuições que a Arte traz para aprendizagem da criança.
Espera-se que o tema abordado possa mobilizar reflexões, discussões,
pesquisas que contribuam para o fortalecimento e democratização da
educação escolar também na área artística, dando sua devida importância
assim como as demais disciplinas.

O uso da tecnologia como ferramenta de ensino pode auxiliar no


processo educacional e, por consequência, na rotina de todos os atores
envolvidos nesse processo – alunos, professores e gestores. As
consequências (positivas e negativas) provenientes da aplicação da tecnologia
no âmbito educacional dependem do uso que fazemos dela e da sua
influência nas rotinas de trabalho. As Novas Tecnologias de Informação e
Comunicação como os artifícios utilizados para agilizar, horizontalizar e facilitar
a captação, a transmissão e a distribuição de informações em rede, surgidos
no contexto da Terceira Revolução Industrial, desenvolvida gradativamente
desde a metade da década de 1970, com seu auge nos anos de 1990.

As mídias digitais podem ser utilizadas para apoiar as atividades do


professor, do gestor e do aluno por facilitarem, sobretudo, o intercâmbio de
informações, a visualização de forma mais clara dos recursos e o ensino
colaborativo. Como ferramentas de ensino, o uso das mídias é favorecido por
meio da utilização de recursos tecnológicos variados, tais como slides,
exercícios virtuais, vídeos, plataformas de Ensino a Distância (EAD), web
conferências, lousas digitais, e-mails, armazenamento em nuvens, entre outros.
De modo geral, as novas tecnologias estão associadas à
interatividade e à quebra do modelo comunicacional um-todos, em que a
informação é transmitida de modo unidirecional, adotando o modelo todos-
todos, em que aqueles que integram redes de conexão atuam no envio
e recebi-mento das informações (VELLOSO, 2014, p.12). Um grande benefício
que a tecnologia na educação nos traz é a flexibilidade de tempo e espaço, que
torna possível o acesso dos usuários ao material pu-blicado pelos professores
e alunos com a ajuda da internet e permite, assim, que o conteúdo seja
consultado de qualquer lugar e em qualquer momento. Quando professor e
aluno interagem de modo a construir, com o uso das mídias, um
ambiente de aprendizagem colaborativo, isso significa que ambos passam a
ser responsáveis pela construção de conhecimentos e pelo desen-volvimento
de atividades educacionais. Além disso, o trabalho com mídias, quando
feito de forma criativa, pode favorecer uma diversificação de uso e de escolha
das mídias, a depender dos objetivos.
Por definição, o termo interdisciplinaridade é bastante autoexplicativo.
Diz de algo “que estabelece relações entre duas ou mais disciplinas ou ramos
de conhecimento” ou “que é comum a duas ou mais disciplinas”. Na prática, no
entanto, o movimento interdisciplinar precisa se ancorar em algumas diretrizes
que o fortaleça como uma nova estratégia de pensar a educação e o afaste de
algumas armadilhas comuns.
DESENVOLVIMENTO

ARTE E EDUCAÇÃO

De acordo com ALBINATI ao explorar a Arte na primeira infância,


estimulamos diversas habilidades, tanto no aspecto cognitivo, como o afetivo,
pois quando pequenas, as crianças apresentam uma espontaneidade maior,
demonstram grande prazer e interesse em desenhar, pintar, recortar, fazer
colagens, assim como outras formas de Arte, despertando a curiosidade,
sensibilidade, reflexão e o potencial de criação. Sendo assim, o professor pode
explorar todos esses elementos que a criança traz espontaneamente ao seu
favor, pois desta forma ele consegue ampliar a formação de seus alunos em
sua plenitude, uma vez em que estão com todos os sentidos em pleno
funcionamento.

De acordo com o Referencial Curricular Nacional de Educação


Infantil:Por meio de diferentes gestos em um plano vertical (ou pelo menos
inclinado), a criança aprende a segurar corretamente o giz e o lápis. Para que a
criança adquira um traço regular, precisará trabalhar com certa rapidez, sobre
uma grande superfície colocada a sua altura. A criança que não domina bem
seu gesto será solicitada a trabalhar, sobretudo, com o ombro e o cotovelo: fará
então desenhos grandes. Somente mais tarde, quando os movimentos altura
do ombro e do cotovelo tornarem-se desenvolvidos, faremos diminuir as
proporções dos desenhos, exigindo assim da criança um trabalho mais
específico do punho e dos dedos.

Segundo Cunha (1999) a criança é um campo fértil para a criatividade e


a imaginação, sendo assim naturalmente curiosa dentro do que lhe desperta
curiosidade, portanto, basta deixar a criação fluir, porém, sem se esquecer do
papel fundamental do professor, que deve ser o interlocutor, promotor e
organizador do processo de criação, sempre respeitando a individualidade de
cada um dentro do processo de desenvolvimento, e desta forma conhecendo o
ponto de partida para planejar as aulas de Arte. Portanto propor durante as
aulas de Artes uma diversidade de materiais, assim também como apresentar
uma mesma atividade, de diversas maneiras, promove o despertar da
criatividade dos alunos.

Ao trabalhar técnicas com materiais simples e barato de se adquirir,


como os que se tem em casa, e também com materiais mais sofisticados,
exploramos todas as possibilidades para ampliar o repertório de cada criança.
Além das técnicas convencionais, como as diferentes maneiras de fazer
pinturas, até na utilização de materiais mais clássicos como lápis, giz, carvão,
entre outros, pode-se inovar com materiais mais inusitados como escova de
dente, açúcar e detergente, pois a criatividade não tem limite.

Durante o preparo das aulas de Artes, deve-se tomar alguns cuidados,


como por exemplo, na escolha dos artistas, como ter referências com a
realidade dos alunos para que possam encontrar alguma identificação. Alguns
artistas figurativos são muito atraentes por retratar em sua infância em suas
obras, como Cândido Portinari (Brincadeiras de Criança) e Tarsila do Amaral
(formas inusitadas e cores muito alegres do nosso país tropical). Ainda
trabalhar com autorretratos para trabalhar a identidade da criança, com Volpi e
suas bandeirinhas e mastros, se a intenção for formas simples, entre
outros.Segundo ALBINATI (2008) são inúmeras as contribuições que se
adquire ao trabalhar com obras de Arte, inicialmente podemos citar a relação
da representação complexa entre o artista e sua obra, pois ao nos deparar com
uma obra, cada pessoa pode ter uma leitura e sensação diferente, sendo que o
artista ao produzir a obra teve uma outra intencionalidade.

Também podemos destacar o desenvolvimento de algumas habilidades,


que são adquiridas conforme o constante exercício de trabalhar com diversas
formas de Arte, ou seja, quanto mais o aluno se apropria das diferentes formas
de arte, mais consegue ampliar e aprimorar sua visão, autonomia, socialização,
entre outras habilidades: A pintura pode ser definida com a arte da cor.
Quando pensamos em obras de Arte, as cores ganham grande importância,
pois além do traçado, elas chamam muito a atenção. As cores nos trazem
sensações de quente e frio, que são as mais básicas, assim como de outras
como alegria e tristeza, além de mais possibilidades que variam até de uma
pessoa para outra. Podemos então dizer que as cores despertam nosso lado
afetivo, baseando-se na afirmação que o autor nos traz. As cores também
remetem principalmente para as crianças, a representação de seres e objetos
ajudando até mesmo no reconhecimento dos mesmos, como por exemplo, uma
bolinha verde pode ser um limão, porque esta fruta tem a cor verde, e assim
por diante. A mistura das cores deve ser explorada para ampliação do
repertório sensorial e criativo da criança.

As Artes visuais, o teatro e a dança foram incorporados ao currículo do


ensino básico brasileiro no início do mês de maio de 2016, já que o currículo da
Base Nacional Comum será baseado em disciplinas, a ideia é que a área de
artes inclua quatro disciplinas: artes visuais, música, teatro e dança. Não é um
projeto caro, é um projeto que exige planejamento. Escolas públicas e privadas
têm cinco anos para se adequar aos novos padrões. As Artes visuais
desenvolvem a capacidade de percepção visual, importante desde a
alfabetização até a solução de grandes conflitos da adolescência, a dança
amplia a percepção do corpo, assim como a música desenvolve o ritmo e o
movimento, exercita o equilíbrio, não só físico, mas mental. O teatro
desenvolve a comunicação, coloca em pauta o verbal, o sonoro, o visual e o
gestual, sendo talvez a mais completa das artes incluídas na escola.
Colocando ainda em pauta as leis que nos auxiliam na defesa do objeto em
estudo, segundo a Lei de Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Infantil (2010) esclarecem que essa proposta curricular deve garantir
experiências que explorem o conhecimento de si próprio e do mundo, ao qual
estão inseridos, por meio de experiências corporais, sensoriais e expressivas,
respeitando o ritmo de cada criança, permitindo brincadeiras que oportunizem o
aprofundamento nas diferentes linguagens, sendo elas, verbal, artística,
musical e dramática. Dessa maneira, cabe às instituições de Educação Infantil
elaborar propostas que integrem essas vivências.

INTERDISCIPLINARIDADE NA EDUCAÇÃO: O IMPACTO E IMPORTÂNCIA


DE ADOTAR

A interdisciplinaridade pode ser entendida como “o intercâmbio mútuo e


a integração recíproca de várias ciências”. É a construção do saber a partir da
conjunção de várias áreas do conhecimento. A interdisciplinaridade na
educação, dessa forma, nada mais é que a integração de disciplinas, a fim de
propiciar a associação de várias áreas em torno de um mesmo tema. Com isso,
em vez de trabalharmos separadamente com aulas de, por exemplo, frações
em matemática de um lado, reações químicas de outro e interpretação de texto
em outro, a interdisciplinaridade é a favor de juntar tudo em um único lugar.

Levando esse exemplo para uma solução na prática, o simples ato de


preparar um bolo pode fazer parte do processo. No estudo de frações,
podemos levar os estudantes a comparar as diferentes medidas fracionais, ¼,
½, ou ¾, de determinado componente. Enquanto leem a receita, também estão
praticando a interpretação, já que precisam compreender qual processo precisa
ser realizado. O texto ainda é um treino para identificar os diferentes estilos
existentes (narrativo, argumentativo, injuntivo). Com relação à Química, é
possível ver conceitos de diluição, solubilidade, decantação, além da
explanação sobre alteração de propriedades químicas.

Assim, em vez de seguir um planejamento rígido e tradicional, a ideia é


romper os limites entre as matérias, a fim de tornar o ensino mais genuíno.
Com isso, o aluno enxerga o aprendizado como algo mais tangível à sua
realidade.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE INTERDISCIPLINARIDADE E


MULTIDISCIPLINARIDADE?
Antes de continuarmos, é preciso esclarecer a diferença entre
interdisciplinaridade e multidisciplinaridade. Esse último, apesar de também se
relacionar à abordagem de um conjunto de disciplinas, não demanda tanta
integração e linearidade entre elas. Temos informações de várias matérias ao
estudar dado assunto, mas não existe preocupação de fazer uma interligação.
Com isso, o conhecimento adquirido não é percebido de forma tão correlata.

Para facilitar o entendimento, imagine diversas caixas, uma em cima da


outra. Todas elas abordam o mesmo assunto, mas cada uma representa
alguma disciplina diferente. Isso é a multidisciplinaridade. Até é possível
enxergar uma relação, mas as matérias não se misturam. Na
interdisciplinaridade, há mais interação e coordenação. No lugar de várias
caixas pequenas, teríamos uma caixa imensa, em que cada disciplina
contribuísse com um pouco de conhecimento. Isso torna a aprendizagem mais
estruturada e rica, já que os conceitos são compartilhados e analisados a partir
de vários pontos de vista.

Conforme a Lei de Diretrizes e Bases, o ensino fundamental e o ensino


médio têm como finalidade preparar o aluno não apenas para o ensino
superior, mas também formá-lo como pessoa apta a viver em sociedade. Essa
formação diz respeito, entre outras coisas, ao posicionamento crítico e à
aquisição de repertório para lidar com o mundo no qual o indivíduo está imerso.
Paulo Freire completa o pensamento ao dizer que a educação básica deve
proporcionar ao indivíduo a autopercepção, fazendo-o notar-se como um ser
ativamente capaz de produzir e transformar, um elemento ativo, que está “com
a sociedade”, e não apenas “na sociedade”.

Isso acarreta certa responsabilidade para o educador, que, para atingir


tais propósitos, não deve estar preso apenas à sua disciplina. Entramos, assim,
na importância da interdisciplinaridade, que é a melhor maneira de preparar o
aluno para o pensamento crítico e para estimulá-lo a ter uma atitude mais ativa
diante da vida. Sendo assim, podemos dizer que o grande objetivo da
interdisciplinaridade na educação é sair do tradicional e mostrar ao aluno um
conhecimento globalizante, rompendo qualquer limite. Por meio dessa
metodologia, é possível capacitá-lo a ter uma nova postura diante do
conhecimento adquirido. Ou seja, a interdisciplinaridade age em prol de
construir mais contextualização e de formar profissionais que enxergam muito
além do que o visto em sala de aula.

O economista Alvin Toffler denomina o nosso estado atual de


transformação no mundo como Terceira Onda. Uma breve explicação, para
você se situar: a primeira se relaciona à descoberta da agricultura, a segunda,
à revolução industrial. “Onda”, nesse sentido, diz respeito a uma grande
mudança, que leva a enormes consequências em diversas áreas, como
economia, trabalho e organização social. A previsão do economista é que, com
o avanço da tecnologia e da automação, milhares de pessoas se tornarão
desempregadas em um futuro próximo. Além disso, algumas disciplinas
consideradas diferenciais até tão pouco tempo atrás perderão logo esse status.
Mas qual a relação disso com a educação? A partir desses aspectos, é
possível perceber que o amanhã exigirá novas competências dos profissionais,
e a escola precisará se adaptar, para conseguir suprir as exigências do novo
mercado.

Já faz um tempo que apenas se formar no ensino médio e fazer uma


faculdade não significa aquele diferencial para alguém conseguir um emprego.
Cada vez mais, são exigidas novas habilidades. O futuro demandará isso de
forma muito dinâmica. Para o estudante ter boas perspectivas, precisará
adquirir capacidades como inovação, criatividade e imaginação. Precisará estar
apto a ter um pensamento ativo, como já preconizou Paulo Freire, e ser capaz
de adaptar, constantemente, sua forma de avaliar e resolver problemas. A
formação terá de ser continuada. Isso tudo vai ao encontro da filosofia da
interdisciplinaridade na educação, que é, ainda, capaz de oportunizar os
seguintes benefícios:

 Proporcionar uma aprendizagem de mais qualidade


 Levar os alunos a rever conceitos e preconceitos
 Estimular o pensamento crítico
 Conscientizar o aluno da interdisciplinaridade do mundo
 Ampliar a visão dos educadores sobre os tópicos abordados

Trabalhar a interdisciplinaridade exige do professor uma atitude que vai
além do que manda a grade curricular. É necessário ter uma postura
endógena, além de criatividade na educação. Para que seja interessante, é
importante estimular o interesse em torno de um assunto geral e utilizar as
disciplinas como ferramentas para compreender cada detalhe dele.De início, é
importante sensibilizar os professores sobre a relevância da
interdisciplinaridade na educação. Por mais que os gestores compreendam o
valor dessa abordagem na forma de ensinar, o efeito não será tão positivo se a
questão for apenas imposta. Isso significa que, além de o corpo docente estar
preparado para a implementação, ele precisa ter motivação para tal.

Com isso, apresente a questão de forma teórica, reforçando, por meio


de exemplos e experiências, o quanto a abordagem é necessária e benéfica.
Uma das ideias da interdisciplinaridade é estimular o aluno a buscar uma
formação continuada, sendo ativo diante de sua própria educação. Assim,
professores precisam ser estimulados a ter a mesma atitude. É a partir da
educação e instrução que eles adquirem, que serão aptos a incentivar os
estudantes a ir pelo mesmo caminho.

SEMANA CULTURAL

Eventos escolares são muito importantes para estimular o engajamento


dos alunos, promover atividades dinâmicas para sair da rotina e promover a
participação da família e a interação entre a comunidade escolar. Em tempos
de isolamento social os eventos on-line também são ótimas alternativas para a
sua escola. Esses eventos geram muitos benefícios para a escola, por
exemplo, aproximam a família da instituição, colaboram para o melhor
desempenho dos alunos e desencadeiam marketing positivo e fidelização.

Para realizar um evento na escola, é preciso estabelecer um


planejamento escolar, incluí-lo no Projeto Político-Pedagógico, definir seus
objetivos, alinhá-lo ao currículo e elaborar um plano de ação. As atividades
realizadas durante os eventos escolares são ótimas oportunidades para utilizar
e estimular as metodologias ativas de aprendizagem, as competências
socioemocionais e as habilidades essenciais para o desenvolvimento dos
alunos.Entretanto, a participação dos pais nos eventos da escola não costuma
ser aderida por todos, pois, devido à rotina intensa, muitos não conseguem
comparecer, o que torna os eventos on-line para a escola uma ótima
alternativa, de acordo com o apresentado acima vamos descrever a baixo
algumas ideias e exemplos que podem ser utilizados pelos professores nas
escolas ondem ministram :

GINCANAS ON-LINE
Gincanas são excelentes atividades para promover a interação entre a
comunidade escolar. Trata-se de um evento com propósitos recreativos e
educativos que propõem a realização de provas que demandam habilidades
físicas e intelectuais. Envolve uma competição entre indivíduos ou equipes, que
devem realizar provas ou desafios com objetivos específicos de modo a
atingirem uma pontuação e promover um vencedor.
O ideal é estabelecer um objetivo a ser alcançado com a gincana,
associando a um tema de importância social, por exemplo, e definir as provas,
as regras de pontuação e a premiação. Essas atividades podem ser realizadas
on-line, com a orientação e supervisão do professor, através chamadas de
vídeo, transmissão ao vivo ou gravação e compartilhamento de vídeos com os
demais participantes. É uma boa opção durante o período de isolamento social,
pois os alunos podem participar em casa com os familiares e interagirem com
os colegas e professores, além disso, ajuda a sair da rotina e oferece uma
atividade dinâmica e divertida.

Exemplo: elaborar um desafio em que os alunos gravam um vídeo com


suas habilidades culinárias, fazendo uma receita de sua preferência com a
supervisão dos pais, oferecem a eles para experimentar e filmam sua reação.
Depois, o vídeo é compartilhado e é proposta uma votação da receita que
parece ser a mais saborosa e mais elaborada.

FEIRA DE PROFISSÕES
Feiras de profissões são eventos muito importantes para que os alunos
possam entrar em contato com a realidade sobre a carreira que desejam
seguir, interagindo com profissionais que atuam na área e entendem do
assunto. Eles podem obter informações a respeito do mercado de trabalho de
cada setor e das boas práticas de atuação, fazer perguntas e tirar dúvidas para
guiar a decisão sobre a escolha profissional.

Exemplo: pode ser realizada em formato de evento on-line através de


lives, webinários ou palestras, abordando as principais profissões a partir de
um cronograma que apresenta cada uma delas em dias e horários específicos.
Assim, os alunos podem escolher as que mais os interessam e utilizar o
espaço nos comentários para interagirem.

DIA DA FAMÍLIA
Promover o Dia da Família na escola é muito importante para engajar os
pais e responsáveis na vida escolar dos filhos, proporcionar um momento em
família e aproximá-los da equipe escolar. Para os alunos, saberem que os pais
estão interessados em suas atividades escolares ajuda em seu desempenho
acadêmico e o torna mais significativo, por isso é interessante reservar um dia
especial para ressaltar essa necessidade. O evento on-line possibilita a
vivência desse momento em casa, no ambiente familiar, tornando-o ainda mais
especial. Exemplo: construir juntos um brinquedo com materiais reciclados, tirar
fotos ou filmar e compartilhar com os professores e outras famílias, participar
de gincanas, propor uma sessão de cinema com um filme específico para
depois discutir a respeito dele, elaborar uma homenagem aos familiares, entre
outros.

FEIRA DE CIÊNCIAS
A feira de Ciências é um dos eventos mais comuns nas escolas e uma
excelente forma de aliar a teoria à prática, pois envolve toda a escola em uma
atividade dinâmica e promove a importância da Ciência em nossas vidas.
Trata-se da exposição dos trabalhos dos alunos sobre um tema específico,
após a realização de pesquisa e a elaboração de uma solução para um
problema relacionado. Projetos como esse dão espaço para as investigações
científicas, o que é muito importante para o processo de ensino e
aprendizagem, já que o aluno ganha autonomia e é protagonista de seu próprio
conhecimento, como propõe a BNCC.Exemplo: na feira de Ciências on-line, as
exposições dos trabalhos ocorrem virtualmente e com a interação através de
comentários.

PROJETO DE LEITURA
A leitura é fundamental para a formação dos alunos e seu hábito deve
ser incentivado, pois ela estimula as habilidades cognitivas superiores, como
atenção, percepção, memória e abstração, além de aspectos sociais. É papel
da escola e da família incentivar a leitura, oferecendo um acervo de livros,
orientando o que deve ser lido e como ler, e informando os benefícios que esse
hábito proporciona. Sendo assim, promover um projeto de leitura é uma ótima
estratégia para motivar os alunos, podendo ser realizado em conjunto com os
colegas ou algum familiar. Exemplo: pode ser definido um livro específico, de
acordo com um tema, e ser elaborado um cronograma, com a leitura de um
capítulo por dia, por exemplo. Realizar um evento on-line para discutir sobre o
livro, fazer apresentações, encenar trechos do livro, fazer e compartilhar
desenhos que recriam os personagens, criar enquetes sobre a história, entre
outros.
PLANO DE AULA
DADOS DE INDENTIFICAÇÃO
Escola Municipal Pingo de Gente 8° ano B 22 alunos 21/02/2022
TEMA
 Diversidade Cultural Brasileira
OBJETIVOS
Reconhecer a diversidade cultural existente em nosso país bem como os seus costumes. •
Promover reflexões nos educandos sobre a extensa diversidade cultural e racial existente
no país. • Destacar a importância e a necessidade de respeitar todas as culturas quaisquer
que sejam elas. • Situar alguns estados brasileiros na qual a diversidade cultural tem maior
ênfase. • Abordar as questões de se valorizar e compreender um pouco mais sobre a
beleza e diversidade da cultura afro-brasileira. • Respeitar a diversidade cultural, étnica,
religiosa.
CONTEUDOS
: Identidade e diversidade cultural, linguagem oral e escrita e produção artísticas
METODOLOGIAS
No primeiro momento será aberta a discussão sobre o tema com os alunos afim de que
eles exponham suas ideias sobre a diversidade cultural em nosso país. Logo a após os
comentários da turma relacionados ao assunto, será proposto que eles façam uma
pesquisa na internet e livros relacionada ao assunto. Após essa pesquisa será sugerido
que a turma se divida em quatro grupos. E montem um painel da diversidade. Cada grupo
ficará responsável por um assunto: 1º grupo: Um pouco da história sobre a chegada dos
negros no Brasil; 2º grupo: Influências africanas na música e dança brasileira; 3º grupo:
Influências africanas na religiosidade do povo brasileiro; 4º grupo: Influências africanas na
culinária. Depois os alunos irão juntar todos os trabalhos e montar um grande painel com
recortes, colagens e desenhos, para o qual eles irão dar um título e o colocarão em
exposição no corredor da escola. Para encerrar faremos um círculo aonde os educandos
irão falar o que acharam da atividade e o que aprenderam sobre diversidade cultural
brasile
RECURSOS
Internet, livros, revista e jornais, TNT, cartolina, E.V.A., sulfite, lápis, tinta guache e
materiais variados para colagem.. 
AVALIAÇÃO
Os educandos serão avaliados de acordo com seu interesse em participar e colaborar nas
atividades propostas. • De acordo com os conhecimentos adquiridos no decorrer das aulas
e se eles tiveram alguma assimilação dos objetivos propostos com a construção desses
conhecimentos. • Através da Observação no decorrer das atividades, com o intuito de
verificar a criatividade e o desenvolvimento dos alunos.
REFERÊNCIAS
*PRIETO, Lilian Medianeira et al. Uso das Tecnologias Digitais em Atividades Didáticas nas Séries Iniciais.
Revista novas tecnologias na educação, Porto Alegre, v. 3, n. 1, p.1-11, maio 2005.Disponívelem:
http://www.cinted.ufrgs.br/renote/maio2005/artigos/a6_seriesiniciais_revisado.p df.
*VALENTE, J. A. (org.). Aprendendo para a vida: os computadores na sala de aula. Sã Paulo: Cortes, 2001.
https://youtu.be/o0SDa7sH7FU
CONSIDERAÇÕES FINAIS 

É importante ressaltar que as tecnologias digitais agem como


facilitadoras no processo de ensino-aprendizagem, e negar o seu uso nas
aulas seria como um retrocesso para a educação. Vale lembrar que, estamos
passando por um processo de adaptação, na qual seguimos nos reinventando
e aprendendo novas metodologias. Nesse sentido a tecnologia se torna uma
oportunidade de contribuir positivamente tanto no ensino remoto, quanto aos
processos de aprendizagem, proporcionando novas formas de ensinar e,
principalmente, de aprender. Apesar dos desafios presentes, o docente deve
ter um olhar otimista diante da tecnologia, e vê-la como uma aliada do
processo de ensino-aprendizagem.

Esse momento atual deve ser encarado como uma oportunidade para
ressignificação da prática acadêmica e de mudanças de algumas posturas no
funcionamento da educação universitária. Mas também, é uma oportunidade
para compartilharmos conhecimento e aprendermos juntos a cuidar do outro, a
olhar como a ferramenta tecnológica pode possibilitar o acesso à
aprendizagem e ser um complemento ao encontro presencial. A metodologia
tradicional de ensino precisa se reinventar na prática, de forma a tornar o
ensino mais atrativo, pois do jeito que se encontra não têm apresentado
resultados satisfatórios no processo de ensino-aprendizagem.

Cada vez mais são presentes os casos de desistência dos alunos,


aumentando assim a evasão nos cursos acadêmicos, por diversos motivos,
dentre eles, está a desmotivação do estudante diante da metodologia de
ensino que não está focada na aprendizagem ativa do aluno. A formação
continuada surge como elemento fundamental quando se pretende constituir
espaços de estudo e discussão a respeito do uso das novas tecnologias.
Destacando a importância das ações de formação de professores, propiciarem
vivências na prática, como fazer a integração das tecnologias na educação,
caso contrário, dificilmente conseguirá ensinar a seus alunos fazendo uso delas
de forma satisfatória. Contudo, há ainda aqueles que resistem na inovação do
ensino devido aos desafios ocasionados pelas mudanças.
 REFERÊNCIAS 

ANTUNES, Celso. Professores e professauros: Reflexões sobre a aula e


práticas pedagógicas diversas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. 
BARILLI, Elomar Christina Vieira Castilho. Avaliação: acima de tudo uma
questão de opção. São Paulo: edições, Loyola, 2006.p.153-170 
 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Lei n. 9.394,
de 20 de dezembro de 1996. 
 
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível
em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf.
Acesso em: 25 de MAIO de 2020. 
 
FERREIRO E, TEBEROSKI A. A Psicogênese da língua
escrita. Reflexões sobre alfabetização, São Paulo. Ed. Cortez. 
 
GATTI, B. A. Formação de professores no Brasil: características e
problemas. Educação e Sociedade, Campinas, v. 31, n. 113, p. 1355-1379,
out./dez. 2010. 
 
GHEDIN, E. A articulação entre estágio-pesquisa na formação do professor-
pesquisador e seus fundamentos. In: BARBOSA, R. L. L. (Org.). Formação de
educadores: artes e técnicas – ciências e políticas. São Paulo: UNESP, 2006.  
 
KENSKY, Vani Moreira. O que são tecnologias e por que elas são essenciais.
In: KENSKY, Vani Moreira. Educação e tecnologias: o novo ritmo da
informação. 8. ed. Campinas: Papirus, 2012. 
 
MORAN, José. Metodologias ativas para uma aprendizagem profunda. In:
MORAN, José; BACICH, Lilian (Org.). Metodologias ativas para uma educação
inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018. 
NÓVOA, A. As organizações escolares em análise. Lisboa: Dom Quixote,
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PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004.  
 
SARMENTO, M. J. O estudo de caso etnográfico em educação. In: ZAGO, N.;
CARVALHO, M. P.; VILELA, R. A. T. (Org.). Itinerários de pesquisa:
perspectivas qualitativas em sociologia da educação. Rio de Janeiro: DP&A,
2003. SILVA, A. P. S. et al. Educação os Nos Anos iniciais do campo. São
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PIMENTA, Selma Garrido. Estágio: diferentes concepções. In: PIMENTA,
Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. José
CerchiFusari (rev. téc.) – São Paulo: Cortez, 2004. 

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