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QUESTÃO 01. A tirinha denota a postura assumida por seu produtor QUESTÃO 03.Entre as sugestões apresentadas para o Museu das
frente ao uso social da tecnologia para fins de interação e de Invenções
informação. Tal posicionamento é expresso, de forma argumentativa, Cariocas, destaca-se o variado repertório linguístico empregado
por meio de uma atitude pelos falantes cariocas nas diferentes situações específicas de uso
social. A respeito desse repertório, atesta-se o(a)
A)Crítica, expressa pelas ironias. A desobediência à norma-padrão, requerida em ambientes urbanos.
B)Resignada, expressa pelas enumerações. B) inadequação linguística das expressões cariocas às situações
C)Indignada, expressa pelos discursos diretos. sociais apresentadas.
D)Agressiva, expressa pela contra-argumentação. C) Não reconhecimento da variação linguística, segundo o grau de
E)Alienada, expressa pela negação da realidade. escolaridade dos falantes.
D) Identificação de usos linguísticos próprios da tradição cultural
Entrevista com Marcos Bagno carioca.
E) inadequação no linguajar carioca em razão da faixa etária dos
Pode parecer inacreditável, mas muitas das prescrições da falantes
pedagogia tradicional da língua até hoje se baseiam nos usos que os QUESTÃO
escritores portugueses do século XIX faziam da língua. Se tantas 04.Campanhas
pessoas condenam, por exemplo, o uso do verbo “ter” no lugar de publicitárias podem
“haver”, como em “hoje tem feijoada”, é simplesmente porque os evidenciar problemas
portugueses, em dado momento da história de sua língua, deixaram sociais. O cartaz tem
de fazer esse uso existencial do verbo “ter”. No entanto, temos como finalidade
registros escritos da época medieval em que aparecem centenas
desses usos. Se nós, brasileiros, assim como os falantes africanos A) alertar os homens
de português, usamos até hoje o verbo “ter” como existencial é agressores sobre as
porque recebemos esses usos de nossos ex-colonizadores. Não faz consequências de seus
sentido imaginar que brasileiros, angolanos e moçambicanos atos.
decidiram se juntar para “errar” na mesma coisa. E assim acontece B) instruir as mulheres
com muitas outras coisas: regências verbais, colocação pronominal, sobre o que fazer em
concordâncias nominais e verbais etc. Temos uma língua própria, caso de agressão
mas ainda somos obrigados a seguir uma gramática normativa de C) conscientizar a
outra língua diferente. Às vésperas de comemorarmos nosso população sobre a
bicentenário de independência, não faz sentido continuar rejeitando necessidade de
o que é nosso para só aceitar o que vem de fora. Não faz sentido denunciar a violência
rejeitar a língua de 190 milhões de brasileiros para só considerar doméstica.
certo o que é usado por menos de dez milhões de portugueses. Só D) despertar nas
na cidade de São Paulo temos mais falantes de português que em crianças a capacidade de reconhecer atos de violência doméstica.
toda a Europa! Informativo Parábola Editorial, s/d E) exigir das autoridades ações preventivas contra a violência
doméstica
QUESTÃO 02.Na entrevista, o autor defende o uso de formas Leia o texto e analise a figura a seguir.
linguísticas coloquiais e faz uso da norma padrão em toda a
extensão do texto. Isso pode ser explicado pelo fato de que ele
Em 1991, a renda média das brasileiras correspondia a 63%
A) apresenta argumentos carentes de comprovação científica e, por do rendimento masculino. Em 2000, chegou a 71%. As
isso, defende um ponto de vista difícil de ser verificado na conquistas comprovam dedicação, mas também necessidade.
materialidade do texto. As pesquisas revelam que quase 30% delas apresentam em
seus currículos mais de dez anos de escolaridade, contra 20%
B) adapta o nível de linguagem à situação comunicativa, norma dos profissionais masculinos.
padrão. Uma vez que o gênero entrevista requer o uso da norma PROBST, Elisiana Renata. “A evolução da mulher no mercado de trabalho”. Revista do Instituto Catarinense de Pós
Graduação. Disponível em: <www.icpg.com.br>. Acesso em: 4 abr. 201
padrão.
C) propõe que o padrão normativo deve ser usado por coloquial
deve ser usada por falantes não escolarizados. falantes
escolarizados como ele, enquanto a norma
D) acredita que a língua genuinamente brasileira está em
construção, o que o obriga a incorporar em seu cotidiano a
gramática normativa do português europeu.
E) defende que a quantidade de falantes do português brasileiro
ainda é insuficiente para acabar com a hegemonia do antigo
colonizador