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O Escravismo
Colonial
FICHA CATALOGRÁFICA
O ESCRAVISMO COLONIAL 6
INTRODUÇÃO 7
26. O ESCRAVISMO COLONIAL 8
26.1 O ESCRAVISMO AFRICANO 10
PARA FIXAR 12
REFERÊNCIAS 13
O ESCRAVISMO COLONIAL
PRÉ-REQUISITOS:
• mercantilismo e comércio
negreiro;
• formação colonial;
CURIOSIDADE
O escravismo é uma prática extremamente remota nas
comunidades humanas. A escravidão foi recorrente desde
as sociedades do Império Antigo no Egito (c. 2700 – 2200
a.C.), assim como na região da Mesopotâmia, sobretudo
na Suméria, por volta de 2.500 a.C.
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OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
8 HISTÓRIA
peus, levando a um declínio populacional significativo. Além desse fator, outras
ocorrências corroboraram para que os portugueses passassem da exploração
da mão de obra nativa para a africana, como a resistência sub-reptícia (desde
embriaguez até o suicídio), as fugas constantes para as selvas adjacentes, os
ataques aos aldeamentos e às vilas e a interferência dos jesuítas que, por volta
da segunda metade do século XVI, iniciaram várias missões catequizando os na-
tivos e se opondo à sua escravidão indiscriminada.
GLOSSÁRIO
Sub-reptícia: de forma velada, evasiva, uma ação
disfarçada ou escondida, agir de forma não evidente ou
furtiva.
Vale ressaltar que os jesuítas não eram contra todos os tipos de escra-
vidão, mas se opunham à escravidão que visava unicamente ao lucro, bem
como à de nativos já catequizados, pois a Igreja tinha interesses em conquis-
tar novos fiéis no continente americano, e os jesuítas disputaram os indígenas
com os colonizadores, gerando imensos conflitos entre esses dois setores.
No entanto, a brutalidade do sistema escravista e a superioridade numérica
e tecnológica dos europeus dificultaram a conquista da liberdade dos grupos
autóctones.
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BRUNIAS, A. ÍNDIOS ATRAVESSANDO UM RIACHO (O CAÇADOR DE ESCRAVOS). 1730-1796.
PINTURA. ÓLEO SOBRE TELA. 80,5 CM × 112,2 CM × 2,5 CM.
10 HISTÓRIA
tudo para o estabelecimento da sociedade sacarocrática (baseada no comércio
do açúcar e na qual o poder se concentrava nas mãos dos Senhores de Enge-
nho), também conhecida como elite açucareira ou aristocracia rural brasileira.
Fonte: ARAGO, J.; HORTET, O.; POMMERET, G. Souvenirs d' un aveugle: voyage autour du monde.
Paris: Hortet et Ozanne (1839).
#pratodosverem: na imagem, observa-se a figura de Anastácia, uma mulher negra amordaçada
com um colar de ferro em torno de seu pescoço.
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GLOSSÁRIO
Libambo: gargalheira de ferro que se colocava no pescoço
de escravizados para prendê-los nas paredes de senzalas
ou para evitar que fugissem pelas matas, uma vez que
várias pontas poderiam se projetar da gargalheira, pesando
sobre o corpo e enroscando na vegetação.
PARA FIXAR
Durante nosso estudo, abordamos os fatores que foram determinantes para a
ocorrência do processo escravista no Brasil no decorrer do período colonial. Tan-
to a mão de obra indígena quanto africana foram exploradas, apesar de seu cruel
legado de infelizes desigualdades. Assim, seu estudo é de suma importância para
compreender o desenvolvimento e constituição do país.
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REFERÊNCIAS
GOMES, L. Escravidão: da corrida do ouro em Minas Gerais até a chegada da
corte de dom João ao Brasil. São Paulo: Globo Livros, 2021. v. 2.
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