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gradualmente o mesmo. Como resultado desta ação, os emires refletem sobre o
poder que o califa tem sobre os mesmos.
Em termos da religião, não existia qualquer diferença entre estes variados grupos.
Pairava a convivência respeitosa, muito provavelmente associado ao comércio. O
exército conquistador tem um papel pouco imponente em relação a conversão da
islamização da população, ainda que o processo fosse lento e gradual. As
comunidades judaicas eram muito ricas e por isso não valia a pena expulsá-los de
lá para fora uma vez que saíram prejudicados. Os Moçarabes ortodoxos viviam sob
o governo de Al-Andaluz. Os seus descendentes não se convertem ao Islão, mas
adotam elementos da língua e cultura árabe.
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Reconquista: (tem muito politico social e religioso (é o mlhrzim))
A partir das tribos que se vão formar vai emergir um chefe, conhecido como
pelágio que se vai intitular rei em 719.
A nível político ele vai liderar uma batalha contra os muçulmanos em 722 onde vai
perder. Esta batalha foi considerada o berço da reconquista.
Afonso I das Astúrias vai continuar este processo fazendo vários ataques em Al-
Andaluz. Estas invasões esvaziarão as zonas invadidas tornando-se territórios
ermos. Este território ermo passou a ser propicio para conflito, surgindo aqui a
teoria do ermamento. Esta teoria baseia-se na interpretação literal das fontes.
Muitos testemunhos de repovoamento revelam que existiu um território ermo. Por
outro lado, encontramos a política de não ermamento, que defende que o
despovoamento não existiu, e que apesar de em número reduzido existiram lá
pessoas.
Em meados do séc. IX Afonso III vai conseguir avançar bastante através de uma
política agressiva de invasão. A partir daqui vão surgir novas ordens políticas como
os condados, onde são formados dois.
Afonso III morre em 910 e divide o território pelos 3 filhos. Com o tempo e com a
morte de dois dos seus filhos, acaba por se unir de novo o território.
Fernando Magno vai reatar a reconquista, avançando até Coimbra. Com a morte
de Fernando Magno em 1063 volta a haver uma divisão. Com esta
divisão os diferentes espaços ficaram sujeitos ao pagamento de impostos. O que
acontece é que os filhos de Fernando Magno acaba por se zangar e afastam-se uns
aos outros. Quem se assume como rei será Afonso VI que vai desenvolver ainda
mais a reconquista cristä.
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Desta forma, o espaço volta a ser dominado e voltam a surgir entidades politicas
que posteriormente darão origem ao condado Portucalense.
Em termos sociais o palatium (poder central) era delegado pela familia regia.
Magnates, condes palatinos, oficiais do palácio e bispos e condes. Os monarcas
delegavam o poder e a nivel central os oficiais estavam responsáveis por funções
especificas no seio da "palatium" e a nivel territorial os condes estavam
encarregues de tutelar e proceder à cobrança de impostos.
A nivel religioso, o clero tinha um papel fundamental na sociedade, o clero não era
uma ordem pela qual se tem acesso devido à posição de nascimento, todos
aqueles que quiserem podem ingressar, com exceção dos bastardos, pessoas com
menos de 7 anos e com deficiência fisica,
As suas funções dividiam-se em religiosas, onde o clero era a ponte entre deus e
as pessoas, aconselhavam os outros poderes e assistencial onde providenciam
esmolas e acolhimento.
O clero é visto na igreja como uma entidade sagrada e respeitada. Este era um
grupo privilegiado com direitos judiciais, ou seja o clero não era julgado no mesmo
tribunal que pessoas comuns, estando assim isentos do direito civil e tinham
direito de asilo.
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Depois tinham direito canónico que eram conjuntos de leis e regulamentos feitos
pelos líderes da igreja, por fim o direito fiscal onde não pagavam impostos, a não
ser que fosse para algo ligado à igreja e Deus. O clero podia excomungar e
interditar.
Dentro da igreja encontramos dois tipos de clero, o clero secular que não era
obrigado a clausura e desempenha atividades voltadas para o público em geral e
que vive junto dos leigos; depois tinhamos o clero regular que podia ser obrigado
à clausura. Havia junto dos leigos: depois tinhamos o clero regular que podia ser
obrigado à clausura. Havia ainda a presença das escolas monásticas que visava, a
formação do clero secular e também de leigos instruidos que eram preparados
para defender a doutrina da igreja da vida civil.
Para concluir, um motivo para a igreja querer entrar na corte de leão foi
implementar a reforma gregoriana que foram trazidas pelos monges de cluny. Esta
reforma consistia em fortalecer a independência do clero, reformá-lo e fomentar o
poder do papa.