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O impressionismo foi um movimento que surgiu na pintura francesa do século XIX, vivia-se

nesse momento a chamada Belle Époque ou Bela Época em português. O nome do movimento
é derivado da obra "Impressão: nascer do sol" (1872), de Claude Monet.[1][2]

Começou com um grupo de jovens pintores que rompeu com as regras da pintura vigentes até
então. Os autores impressionistas não mais se preocupavam com os preceitos do realismo
e/ou da academia. A busca pelos elementos fundamentais de cada arte levou os pintores
impressionistas a pesquisar a produção pictórica não mais interessados em temáticas nobres
ou no retrato fiel da realidade, mas em ver o quadro como obra em si mesma. A luz e o
movimento utilizando pinceladas soltas tornam-se o principal elemento da pintura, sendo que
geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o pintor pudesse capturar melhor as
variações de cores da natureza.

O impressionismo não foi aceito em princípio na Europa do século XIX, pois os estilos vigentes
à época eram acadêmicos e lineares: neo-classicismo, realismo e romantismo. No caso do neo-
classicismo, também se preocupava com a perfeição, a ponto de que pintores passariam a
corrigir nas obras os "defeitos" dos corpos de seus modelos para atingí-la. O realismo, por
outro lado, se preocupava em retratar a realidade exatamente como ela era. Já o trabalho
romântico era extremamente subjetivista.[3]

Mas alguns artistas e intelectuais, sob a influência de Charles Baudelaire, possuem o desejo de
mudança. Baudelaire acreditava que era necessário que o olhar do artista fosse desprovido de
preconceito e que houvesse um compromisso com o presente. Este desejo de mudança se
traduz em experimentação de reformulação pictórica, que mais tarde levaria a pintura a ficar
livre para traçar um novo caminho.[3]

O impressionismo é uma arte visual, onde a representação do que se vê é o tema central das
obras do movimento. As cenas pintadas são, em grande parte, apenas as que são observadas
pelo próprio pintor. Neste sentido, o “ver” do impressionismo assume outro sentido; é o de
selecionar, recortar, modelar de acordo com o objeto que se observa diretamente. Os artistas
do impressionismo selecionam a impressão como uma experiência importante a ser
valorizada.[4]

Mas apesar de parecer que o impressionismo se trata de imitação do real, não é exatamente
isso que os artistas impressionistas fazem. O impressionismo é sobre traduzir um objeto real
através do olhar diferenciado, onde posteriormente essa forma de olhar se torna uma
construção sobre o objeto real.[4]

Os impressionistas buscavam retratar os objetos através do contraste de cor e luz, onde as


próprias pinceladas dos pintores se tornam uma marca de luz e sombra na tela. A pincelada do
impressionismo deixa uma marca na tela, como se fosse a letra do autor; seu relevo, deixado

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na tela propositalmente, faz com que a luz e sombra estejam presentes em cada pincelada. A
sensação, elemento fundante do impressionismo, deixa de ser puramente fisiológica e passa a
ser construída e deliberada.[4]

O impressionismo, em primeira instância, se utiliza da paisagem como objeto único e central


no quadro. Seria durante o Realismo que surgiria a paisagem como tema central de pinturas e
quadros, tendo caráter especialmente referencial. O impressionismo é a técnica pictórica que
levou seus artistas a representarem da melhor maneira a impressão visual da realidade.[5]

Mas o impressionismo não causou só reações de críticas. A resistência ao impressionismo e


suas obras vinha da grande ruptura que o impressionismo trazia enquanto movimento: ele
negligenciava as formas para privilegiar a cor. Não é todo o impressionismo que é rejeitado, no
entanto. Algumas das características do impressionismo que foram adotadas da pintura
clássica ainda são bem vistas pela maioria, sendo que podem ser enxergadas como o rigor que
não era presente, até então, nas pinturas impressionistas.[6]

Por volta de 1884, surgiu uma estética relacionada àquela impressionista por excelência, que
ainda que crítica ao impressionismo, continuaria seu legado. O neo-impressionismo não
rejeitava todos os princípios e obras impressionistas como era comum à sua época, mas sim
queriam dar continuidade ao que os impressionistas começaram codificando suas descobertas
de acordo com um método racional. Eles se aproveitam de Eugène Delacroix como o pai da
pintura moderna, sendo que eles então o reivindicam como precursor de todo um movimento.
[6]

Orientações gerais que caracterizam a pintura:

a pintura deve mostrar os pontos que os objetos adquirem ao refletir a luz do corpo num
determinado momento, pois as cores da natureza mudam todo dia, dependendo da incidência
da luz do sol;

é também, com isto, uma pintura instantânea (captação do momento), recorrendo,


inclusivamente, à fotografia;

as figuras não devem ter contornos nítidos pois o desenho deixa de ser o principal meio
estrutural do quadro, passando a ser a mancha/cor;

as sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam. O
preto jamais é usado em uma obra impressionista plena;

os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores
complementares. Assim um amarelo próximo a um violeta produz um efeito mais real do que
um claro-escuro muito utilizado pelos academicistas no passado. Essa orientação viria dar mais
tarde origem ao [pontilhismo];

K
as cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura de pigmentos. Pelo contrário,
devem ser puras e dissociadas no quadro em pequenas pinceladas. É o observador que, ao
admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa,
portanto, de ser técnica para se tornar óptica;

preferência pelos pintores em representar uma natureza morta a um objeto;

Valorização de decomposição das cores.

Entre os principais expoentes do Impressionismo estão Claude Monet, Edouard Manet, Edgar
Degas, Auguste Renoir, Alfred Sisley e Camille Pissarro. Podemos dizer ainda que Claude
Monet foi um dos maiores artistas da pintura impressionista da época.[7]

Orientações gerais que caracterizam o impressionista:

rompe completamente com o passado;

inicia pesquisas sobre a óptica e os efeitos (ilusões) ópticos;

é contra a cultura tradicional;

pertence a um grupo individualizado;

falam de arte, sociedade, etc: não concordam com as mesmas coisas, porém discordam do
mesmo;

vão pintar para o exterior, algo mais conveniente com a evolução da indústria,
nomeadamente, telas com mais formatos, tubos com as várias tintas, entre outras coisas.

Os efeitos ópticos descobertos pela pesquisa fotográfica, sobre a composição de cores e a


formação de imagens na retina do observador, influenciaram profundamente as técnicas de
pintura dos impressionistas.

Eles não mais misturavam as tintas na tela, a fim de obter diferentes cores, mas utilizavam
pinceladas de cores puras que colocadas uma ao lado da outra, são misturadas pelos olhos do
observador, durante o processo de formação da imagem.

Ao invés das formas serem representadas exatamente como elas são, os artistas do
impressionismo expressam as formas tal como elas se apresentam sobre a deformação da luz.
O espaço e o volume são definidos não pelos contornos ou pela geometria precisa da
perspectiva, mas sim pela degradação de cor e tons (entende-se por cor como a qualidade da
cor, enquanto por tom entende-se o grau de intensidade das cores).[6]

Os pintores impressionistas abandonam os contrastes de claro e escuro, e trocam os tons que


normalmente se encaixariam nas sombras (marrons, negros, cinzentos) por tons como azuis,
verdes, amarelos, entre outros. Para empregar certas cores, os pintores impressionistas usam

K
de uma técnica chamada de mistura óptica, que consiste em justapor cores diferentes sobre a
tela (e não as misturar na paleta) para então sugerir uma nova cor aos olhos do espectador.
Apesar de experimentarem com muitas noções científicas sobre cor e luz em suas pinturas, os
pintores impressionistas não os aplicavam com regularidade. As pinturas expressionistas eram,
acima de tudo, de uma grande espontaneidade, e rejeitavam teorias metódicas.

Entre 1867 e 1875 foi discípulo, na Academia de Belas-Artes de Lisboa, de Vítor Bastos,
Anunciação e M. A. Lupi. Preterido por duas vezes na Bolsa de Estado para Paris abandona
temporariamente a pintura até que, em 1881, a exposição do quadro A Seara Invadida em
Madrid lhe granjeou apreço crítico. Como um dos fundadores do Grupo do Leão, ligou-se ao
movimento Naturalista gerado então em redor de Silva Porto. Foi expositor da Sociedade
Promotora de Belas-Artes (1880, 1884, 1887), do Grupo do Leão (1881 a 1889), do Grémio
Artístico (1891 a 1899) e, desde 1901, foi presença regular nos salões da Sociedade Nacional
de Belas-Artes (SNBA). Recebeu a Medalha de Honra (1903) e várias Primeiras Medalhas da
snba e foi eleito seu Presidente em 1918.

De 1897 a 1912 participou no Salon de Paris, onde recebeu uma Menção Honrosa em 1901 e a
Legião de Honra em 1905. Obteve segundas Medalhas na Exposição Universal de Paris de
1900, nas Exposições Internacionais de Berlim (1896) e Madrid (1901) e primeiras Medalhas
nas de Barcelona (1910) e Buenos Aires (1910). Recebeu Medalhas de Honra na Exposição
Internacional do Rio de Janeiro (1908) e Panamá-Pacífico (S. Francisco, 1915).

As suas pinturas de género, espécie de «odisseia rústica nacional» como as considerou Fialho,
na sua fixação tipológica de costumes e hábitos campesinos, reconstituem o imaginário mental
ruralista do Portugal Monárquico e Republicano. Apreciado por ambos os regimes como autor
por excelência de um certo «portuguesismo» desprovido de convicções ideológicas, de um
costumismo ensolarado e paganizante, que episódicas cenas de costumes urbanos pintadas
desde os anos 20 não contaminaram, Malhoa converteu-se no mais popular dos pintores
portugueses, reputação que ainda hoje mantém. Retratista também, recebeu encomendas
oficiais neste género, e realizou composições históricas de pendor decorativo para o Palácio da
Ajuda (1890), Assembleia Constituinte (1891), Câmara Municipal de Lisboa (1899) e Museu
Militar (1907 – 08).

Faleceu em Figueiró dos Vinhos, onde tinha atelier, em 1933. No ano seguinte, o Estado Novo
inaugurou na sua cidade natal (que, em 1928, já o homenageara com exposição individual e
estátua por Costa Mota) um Museu com o seu nome, único Museu estatal que o regime
concebeu de raiz.

Postumamente, foram-lhe consagradas grandes exposições retrospectivas, em 1928 (SNBA) e


1983 (SNBA e Museu José Malhoa).

http://www.museuartecontemporanea.gov.pt/pt/artistas/ver/15

Óleo sobre madeira

K
46 × 38 cm

assinado e datado

Inv. 427

Historial

Adquirido ao artista pelo Legado Valmor em 1918.

Exposições

Lisboa, 1918, 93; Lisboa, 1921, 124; Lisboa, 1928, 90; Caldas da Rainha, 1950, 118; Bruxelas,
1967, 8, p.b.; Paris, 1968, 8, p.b.; Madrid, 1968, 8, p.b.; Lisboa, 1980; Caldas da Rainha, 1981,
92, cor; Lisboa, 1983, SNBA, 24, p.b.; Lisboa, MNAC, 1983, 19, cor; Paris, 1987, 182, cor; Lisboa,
1988, 182, cor; Queluz, 1989, 84; Almada, 2001, 17, cor; Rio de Janeiro, 2003, 8, cor; Caldas da
Rainha, 2005, 55, cor.

Bibliografia

Pintura portuguesa no MNAC(...), 1927, 31, cor; BRAGANÇA, s.d. (c. 1936), 12; MACEDO, 1948,
13, p.b.; MONTÊS, 1950, 68, p.b.; Panorama, 1955, 12; FRANÇA, 1967, vol. II, 287, p.b.; Art
Portugais: Peinture et sculpture du Naturalisme à nos jours I, 1968, 8, p.b.; Arte Portugués:
Pintura y escultura del Naturalismo a nuestros dias, 1968, 8, p.b.; Dicionário de pintores e
escultores portugueses ou que trabalharam em Portugal, vol. 3, 1, 1973; Dicionário da Pintura
Universal: Pintura Portuguesa, 1973, vol. 3, 222; FRANÇA, 1975, 19, p.b.; COUTO, 1981, 92, cor;
Cinquentenário da morte de José Malhoa:, 1983, 71, p.b.; Malhoa nas colecções do Museu,
1983, 41, cor; COSTA, 1983, 53; RIO-CARVALHO, 1986, 56; FRANÇA, 1988, 49; FRANÇA e
COSTA, 1988, 214, cor; SILVEIRA, 1994, 47, cor; PEREIRA, 1995, 340; Natura Artis Magistra: A
natureza mestra das artes, 2001, 115, cor; FERREIRA, 2001, 90; COSTA e BRANDÃO, 2003, 48,
cor, 40 cit.; Confluências de uma geração, 2005, 96, cor.

O autor pretende estabelecer uma sensação outonal através de uma cortina de pequenas
pinceladas luminosas. Ramalho Ortigão entende esta obra
como o resultado da influência de Claude Monet na pintura
portuguesa e mais tarde, a crítica situa-o como exemplo
intencional do divisionismo da estética pós-impressionista.

Na verdade, há uma tentativa de mostrar o indizível de uma


paisagem em jogos luminosos, e de sobrepor, à evocação do
motivo, jogos de pincelada solta, geradora de luz,
característica de uma divulgação internacional, e tardia, do
impressionismo de 1870. Como se Malhoa quisesse provar a
sua capacidade de ser moderno.

No entanto, foi um exercício empírico e sem consequências,


revelando a sua proverbial facilidade plástica sem pôr em
causa um culto fixado nos valores celebratórios de um
específico naturalismo.

K
O Ocidente, entre final do século XVIII e início do século XIX, é varrido por uma onda de
revoluções liberais, políticas, e por outro lado, de revoluções industriais. Toda esta situação
vem provocar mudanças, principalmente ao nível político, verificando-se uma maior
estabilidade, devido ao triunfo das democracias liberais e à consolidação da burguesia. Na
França, após o Segundo Império e a Guerra Franco-Prussiana, com o episódio da Comuna de
Paris, em 1871, chega a paz, assim como na Itália e na Alemanha. O Estado assume
responsabilidades para com a Saúde, Educação e Trabalho, essencialmente, devido ao
aparecimento de oposição, nomeadamente, o Republicanismo, o Socialismo e o Anarco-
Sindicalismo. Contudo, as cidades tornam-se símbolos da vida moderna, com os seus
caminhos-de-ferro, novos processos de comunicação, novos meios de transporte. Também se
verifica a intensificação da vida noturna, sendo que as sociedades se tornaram mais otimistas e
amantes do que é moderno. Durante o período que ficou conhecido como Belle Époque, a
França era um país sem muitos problemas, com o Império Africano e a Indochina. Entre 1875 e
1914, verificam-se, então, algumas alterações:

- Crescimento das cidades, com Paris como protagonista;

- Canalizações, esgotos, estações e mercados, bem como parques, boulevards e edifícios


públicos (ópera, Palais de l’Industrie...) são algumas das obras realizadas;

- A iluminação vem permitir a circulação à noite, sendo, então, possível as exposições estarem
abertas até mais tarde;

- Os cafés continuam a ser o centro da vida pública e das tertúlias artísticas e literárias.

Outras características deste período são o Capitalismo e a industrialização em ascensão, bem


como o avanço das ciências e técnicas. São criações desta época o telefone, a electricidade, o
cinema e a fotografia, grandes símbolos de Modernidade. Começam a organizar-se exposições
universais, para apresentar as inovações. Paris torna-se o centro da vida artística e cultural
ocidental. As ciências que mais beneficiaram são a medicina, a física, a geografia, melhorando
a qualidade de vida do homem. Também na arte se verificaram diversas alterações, que
mudaram o sentimento do artista perante a obra de arte e, também, perante a Arte, em geral.
Isto é, verifica-se um afastamento da Arte, relativamente ao religioso e político, numa
tentativa de aproximação ao indivíduo, enquanto criador e consumidor. Para tal, foi instalado
um mercado de arte e estabelecido um círculo de críticos de arte. Verifica-se uma revolução
nas técnicas, nos objectivos. Acontece, então, o inédito. Surgem duas tendências no
respeitante à Arte. Por um lado, o conservadorismo académico, os que se diziam os
guardadores da verdadeira arte. Por outro, os que desejavam inovar, os que estavam sujeitos à
não-aceitação por parte dos académicos, mas que acabariam por se impor como
corrente/escola mais ou menos definida, e que viriam a ser a base da arte do século XX.

https://www.notapositiva.com/old/trab_estudantes/trab_estudantes/historia/historia_trab/
impressionismo.htm

K
A luz do sol refletida em uma clareira na floresta exuberante.

Um jovem empurra a folhagem para o lado para abrir caminho para sua companheira...

ela vira a cabeça de lado em uma demonstração de modéstia, talvez hesitante em segui-lo
mais para dentro da floresta.

Em The Promenade, as duas figuras são cruciais para a cena, mas são tratadas de maneira
muito diferente.

Bem iluminada e com um vestido branco, a mulher é o foco dominante da foto.

Vestindo uma jaquets escura e pressionando as costas contra a folhagem, o homem é uma
figura muito mais sombria, apenas parcialmente iluminada por raios de sol espalhados por
suas calças, mãos, colarinho e chapéu.

A trilha para as profundezas do bosque pode ser bem iluminada, mas há a sugestão, nos traços
fortemente sombreados, quase caricaturais do jovem, de que suas intenções podem ser
menos do que puras.

O cenário de "The Promenade

Não há nada na pintura que nos permita identificar a localização exata da cena de Renoir, mas
é claro pela folhagem densa e coberta de vegetação e terreno acidentado e irregular que este
não é o espaço cultivado de um parque ou jardim.

A pista mais reveladora são as roupas urbanas relativamente informais das figuras, o que
sugere que elas são caçadoras de prazer parisienses em uma excursão fora da cidade.

O distintivo chapéu de fita usado pelo homem o identifica como um canotier, ou velejador -
uma visão comum ao longo do vale do rio Sena, a oeste de Paris.

Esses dois acabaram de sair do barco na beira do rio em busca de maior privacidade?

Uma pintura de gênero

K
The Promenade é considerada uma pintura de gênero, o que significa que retrata uma cena
familiar da vida cotidiana, cujos personagens são tipos sociais reconhecíveis. Rejeita as noções
tradicionais de desenho e o imperativo de delinear claramente e modelar cuidadosamente as
formas. Em vez disso, Renoir trabalha em um modo vibrante, animando toda a superfície da
imagem com pinceladas fluidas e quebradas, manchas e traços de tons e cores contrastantes.

Enquanto a folhagem escura no canto superior esquerdo destaca a mulher de branco.

os verdes salpicados de sol no canto superior direito realçavam a figura escura do homem...

Nos cantos inferiores, a cena é emoldurada por um delicado spray de galhos frondosos e um
enorme trecho de árvore - elementos naturais contrastantes que ecoam espirituosamente a
oposição de gênero das figuras femininas e masculinas de Renoir.

E assim como o homem conduz a mulher pelo caminho, uma sequência de toques rosa e
vermelho conduz o olhar do observador pela composição...

"Gosto de pintura que me dá vontade de passear."-Renoir~

No quadro, consegue imaginar-se uma grelha por detrás da pintura, que Monet terá utilizado,
sobre a qual, solidamente, são sobrepostas pinceladas de tinta sem grandes misturas, ou seja,
as tintas originais.

A sobreposição de cores originais, cruas, sem misturas, é uma grande característica da técnica
impressionista, continuada a partir do momento em que os espectadores e os artistas se
deram conta de que conseguiam obter resultados mais próximos da realidade.

Esta pintura rompeu com todos os padrões tidos até à altura e com as barreiras realistas que
ainda sobressaiam. Como tal, a pintura marcou uma profunda revolução social, embora
demorada.

A ideia principal dos pintores impressionistas é fazer com que a imagem pareça, quase que
completamente, iluminada pelo sol. Para conseguir este efeito, o autor implica à sua tela
pinceladas em tons mais claros (áreas iluminadas pelo sol) e tons mais escuros (áreas
sombreadas).

K
Impressão, nascer do sol (do francês: Impression, soleil levant) é a famosa pintura
impressionista de Claude Monet, realizada em 1872.

A pintura nasceu em Le Havre, porto francês representado na obra, com uma cerrada névoa
sobre o estaleiro, os barcos e as chaminés no fundo da composição. A pintura em óleo sobre a
tela está exposta no Museu Marmottan, em Paris

Esta pintura rompeu com todos os padrões tidos até à altura e com as barreiras realistas que
ainda sobressaiam. Como tal, a pintura marcou uma profunda revolução social.

No quadro, consegue imaginar-se uma grelha por detrás da pintura, que Monet terá utilizado,
sobre a qual, solidamente, são sobrepostas pinceladas de tinta sem grandes misturas, ou seja,
as tintas originais.

Quando Monet criou um jardim aquático em sua casa em Giverny, passou a perceber as
possibilidades pictóricas, utilizando-o como tema e pintando repetidamente, até sua morte.
Sua primeira série de quadros do jardim, executada nos verões de 1899 e 1900, reflete as
constantes variações de luz e ar através da superfície do lago de nenúfares.

Cintilante de cores e reflexos que se misturam, esta paisagem é etérea e saturada de luz.
Monet conseguia esse efeito cobrindo a tela com pinceladas isoladas de cores diferentes,
criando uma rica névoa de azuis, vermelhos e verdes, que cintila como luz na superfície da
água.

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