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so desi, medio agi tnganos a ath ECO, Bedam@renks (482). propunha etientg de ante Leesa t Reg Fog 423-443. {2 ferePRma de. Seine gyennd So asbe: (© PROBLEMA DA DEFINIGAO GERAL DA ARTE ‘Ate h& poco tempo, 0 tema filosético da «morte da arten parecia ter fleado confinado no Ambito dos sistemes iteticos do ideatismo e, como tal, adstrto a uma situagio Cultural especifica, Assim, falar da cmorte da actew prec mplicar um quadro sistemético bem preciso, uma filosofia do Spinto. bem ‘definida nos seus varios momentos: pols se a te como forma espiritual morte, deverd surgi algo diferente iQue o srtema.preveja como momento sucesivo, estédio, de fegracdo mais alto. Mas de ha um tempo para cf, a ideia| de uima emorte da arte» volta com certa insisténcia fore do ‘quadro idealsta, em escritos erticos de véria ordem, sempre fhe se pretende discutir a stuagdo e 0 destino da arte contem- foramen, Por oulras palavras, a evolugdo das potticas a parti \ Bo tomantsmo tardio. denuneia uma modificagéo sensivel do \Gofceito de arte no Ambito da cultura moderna, © leva of Stitsos ow historiadores, das postcas a perpuntaremse até faue ponto esta modificagio radical; € em que medida impo Tima revislo dos conceitos as proprias esiéticas filosoficas ‘Avriculagdo Ja arte contemporinea que, cada vez. mais, 6 refletio do" seu proprio problema (poesia Jo fazer poss, frte sobre a arte, obra de arte como poética de si prépria) Tevenos a dar-nos conta do facto de, em muitos dos produtos| Catéticos moderna, 0 projecto operativo que exprimem, dela de_um-modo de formar que realizam_em_concreto, 5° omar ceda vez mais importante para a compreensio’ do | Be Ra rats obs ep om on ae [nen ets ft came excluindo ‘explicitamente que se ocupam da «apreciagaos ae, uma obra singular) tomam a obra formada oat > Perunte este desvanietinidlite do valor estético concreto ‘obra, no se apercebendo que o problema implica {oda uma {MONE da artes pare indkar um facto hice aus, eee inveneha. de regras_originais), + : tar doveria consistir na verificegan das. categorde eee Si "at eta ou (6) Avoca dete usunto cfr 9 ensalo Dues histecs sobre more da ate, na segunda pate deste in. nat PH . rs La questione della «morte dellartey e la gencsi della moderna dea di artistic assim como nas %6 texi-que encerram 6 volume. 0 ‘ponto de partida de Formagsio & rigorosaments filssfico (eexame de ideia hegeliana da morte da arte exposigao interpretativa da sua evolugio através do. pensa ‘mento idealist), mas & claro que a mmvestizagio mo pod dcixar de ser estimulada pela situagso das posticas de hoje Formageio demonstra com abuindantes releréncias 8 arte contemporinea, que se introduzem no fae seu dscutso © ue The dio unt caricter de verificacao histérica, exemplifica- ‘Go conereta, ¢ um sabor de actualidade. Ealirma mesmo, desde 0 inicio, que um dos motivs por que efectan a sa investigasio di respeito a uma aceria-chave interpretaiva da feséncia diaéctica que caracteriaa o movimento da arte con tempordnes»,.pelo que a questo. daumorte.da_arieo The parece cum debate resutante de um sentimento de malestar {das inguietagSes da alma romantica perante-« marcha cada vez mais-preciptads dx woeledade citcundante eds Mitra, luma discussto com origem em Schiler, Novalis © Hoge, ave explodia na esttica hegeliana e nunca mais vollow a serenar, auc tomou a ser abordada recentemente, a virios niveis da Feflexéo, a propésito dos conflitr entre o¥ movimentos artis ticos mais avangedos, em todas as artes © mas respectivas teoriasy (9. 25). 7 ‘Tomando a palavra «morten[nidjno seu signifieado comum de fim», etermo stimar, mas 80 sigifieado dialéetico de Auflénng (isolugho-resougio). Formaggio no considera 0 Seat discurso um simples reconheclmento historiografico de uma stuagso especial da arte moderna, mas uma Tundacko flosética precisa, defini¢io. de um momento dialetico cont. uo que atravessa toda a histéra da arte constitul 4 esénc Aq fenémeno sartes, a ponto de influir na préprin rellenso | extética que se eiifca aoeres do fenémeno, Croce, afirma Formaggio, entendes a nogio hegeliana de morte ‘da arte ‘num sentkio demasiado estrito e negativo © nfo captou a sua verdadelra forga dalética; inerpretou-a como fim histrico fe no como morte diléstica (tal como, pelo contrériog a tinha| visto Bosanguet, em polemica com Croce). E mais’ fel 0 filsofo alemo Ihe parece ser De Meis, embora com varias scilagdes ao longo da sua especulagto; asim como De Sanctis, ‘que mosteava ter compreendido a fundo a mudanga que no feu tempo so estava a verficar na histéria da poesia, na pagina ddo seu ensafo sobre a cangio leopardiana Alla sua dona, em ‘que denuncia o excesso de refletso ¢ de autoconsciéncia que ps ivade a poesia dot mows tempos, © vai a9 ponto de falar de uma clea que se teva tnfitado na poesisy mas to al, ‘nar que a simplicidae postic, tal como {ihe sido entendca AG enti, pareia etar morta, cclrecaafinal som exten igor ae! poesia se tithe simplemente transformer se estava'despontar uma nove ist de att; denandoentene, ue arte se situa para lem destastmsormagbs Neworane monte continuamente para assumir novas formes A tas desta interpretuSes egelanas, Formaggio reeressa aon textos do filsofo alemfo, ® respeto dor ques ehbora ma anise minuise e penetrate E revestese We parteular intretie a enumeragdo dos antecedentes do teme em Schiller, yNovali, Frederico. Sehegel e Holerin (nestling surge presstmente 0 problema da xpoesia da joes) Formagso Segue muito bem, paso. a paso, a consncia Hoses de tums attoconcfnc postion "sou ‘lend conheoments” Jive, a medida que avanga © prog vat abendonando' ce Mer‘mais, ate ov ender sompletamenie, os nei dnd {= do senimenion (po), © encontra fi. plenamente dscns | ‘ida em Novalis a nova idea de poesia ie devers vir pre "sir a todas as‘poétess contemporaneas: «a poesia da poesia, bossa transendene, acrid clarvidence Se ts ESnscientemente resins na tua aetade ¢ ta mine “nsateg, asin se Inka, em toda sun riquts Ue sae eas, em toda sit fecuaidae intument, pare ieee brear‘o dvi cotemporinco da arte ns ates eh sabres Sopra celta de nusertean tte. gue eso meso tempo, ans rte da ate tepesenaso' preenae represents por fi, dupcalo duleotee Se pans 4 Concenci,qu por més ng da mote ae me a mort, do dsengano cadaver mall dalone sstoga «lei total a iberagle asta que mover tole fr" contemposiaes at sunt ntrnas © sesso soma Gist (p03 Etemor jf om sine, neste eta eee Si esmuin postr, a clea adn ver mas riers ‘ks dvie de arte para posites em que w aloconsnca ten Selma cada Yer mor apart dos testes hepa th Fenomonoloia at Lgber 42 Euien at Gentle Spite Bunt" Adormo, Weide, Seimast, Ortega y Ganet'e ease petsaores, bem como em ast comer Pause oye “Too te movimento se torn por fin evident na ate contemporins, enguanto qe a refleada ene praia ome teas apenas te entela € prefiguava. 0 facto ae 2 ane Contemporines ter so acomelida por sia progresia ¢ mor Ls Pea tal astoconsiénia € denuncindo. pel. sua fundamental inten- Sonliade de am recomeso radial dor eis moos devin {puri do gra Ze, por tot loc, por oso, Pos vis proven detectives i posta ou na intr, om ta mia Erno romance, de eps da porsin, de eintara a Pinan, Se tnacn de masa, em sma, de ate dn arte neces dado te reconhesimen' 9 proceso adequagso reverse otconetn tiger ae suse pamagen de domino exer {domino interne ferns cde vee sais atocomcente {vo's arte cone a pari do: Romantiomo,& domed por Se tuprem dominio que para Hegel 6a mort senor abno- Jaton Fado € com efeto, um procsto de mort, mas ur ee mis ¢ um movimento porto em Que more tem © Toso rio do consienc faint; ca Inexorivel comet tia que no s pode deter e-em que se ema e abresa nao $6 ashe mas tier todo. 0 mndo dr caltra 6 da comb. Exchosontemporineas, Nade dito pretende, poi sm fear, como preted Croce,» fim histrice no 50 dst om tls fom Gyan, yas tambem data tot 08 forma unlveral de arta como o seman ger do pense. Inurto hegelano e da Fenomenologe qe estamos & srastt iGvam a pensar snificr mals propeamente.a morte dete {cura Figures da conenla wo iron opera aso ¢*oscco es povantoa sun stern ranamaaglo roenersao Su vnutoconsetenein que vai avangendot por mato gue So ipncado de tal de ngo'€ ost senao een op a ‘Socee no us no plano do conto, «ane vron a propria nesno saat sopresto moral. de forma foteidor por vl do inteto, fae é anda 4 uma ds foerdades\ a su ftnsto emp. empiramente, asim ads c como qu prego, acta e exprimenta 2 propa Inowe, Maso Sige também oe pee toga ate con- {emportnes tem signed: elébragho do. méximo de con Since do esincie de artiiidde na desmontagem snl SNeperimenal day sus estore, portant, na autos fae Que t verfice ne arte E aotalmentesebemos bem ae Shda"do que aconteeou tert sinficnlo um qualquer tim Motors ou clagco da ete, mass ibetasio,ainda gue nto inten propos, de novan formar eens de ‘Etteidae, que talversnpetem ainca uma adequda deseric ffosinn 951, A porte dates textos do pensamento hepe Tano secant o senito em que Formagg2 tiles 1 isu o fete stomio, para dle enrair uma metodologia 1m aa incon capuede_justiiae_uma_transmatago. das vA ideas de arte em diferentes contextoy cultras, onde pale ‘mortesadzuire a conotagiopostva que tem sempre ae mo Pensamento. dalctico se pensa no momento tiddeo di ‘negagion como. a_tapa ‘de um. procs que, ateaves a smetaedo du nezactos, abr camino pars ns va at estabelece 0 ponto de partida para uma op (clr. p. 155 ¢ sexs.). ; a [Na exeie desias pequenas pesquisas, compreendese, pois 4 natura das conclu a que o autr'cheys, tanto fil do ensaio que estamos & analisar como fo conto dis 36 fet 4 menconads: race impose far a mate do ee ‘uma defini. teortiee tl com € propos por mullet tea loses, do ipo a-arte& Beleza, svar ¢ Formas, @ arte 6 Comunicagio» assim por diane Estas defnigbs ‘fo sempre hstreay, Higadas am wnivero de valores el. {urais em relagéo ao" qual a cxperénci.etlisn subeequente 6 falalmenteenearada como a morten de tado- quanto tis Sido defnido eelebradoB, portant, ais defines peter ‘im i ondom des potas nko 8 das formulagbe tlostcas E atilude filostiea correcta Ser, pslo conta, uma ate dialectic, para‘e gual eae Sea) do univers™artsticn nfo, pore dear de se-auloconsririnfintaments atta. dan fstruturas cognoscitvas © opeatvas da expenticiaayiiea fm acto e através de savor nies de reflenbo-quey-do ine. For da actualidade arte, ascendem sos panos da eliza, 4a historiograia, das poticas efnalmentey da retlesao fl Sota; af, eta Tei reconhecese, ants do mais, como ele Je auttidade, ou meso fundamental da. atencionalzaco. poo. Driamente ertstice de experiéncan (p. 304, tex n-'3). Por tanto, seta el suse do complexo deenvavimento dey vis legfeagdes parca ¢ histories (anivero das postcs) © 30 presenta como Lei da continutiade deste derenvoviment, le Aue estabelece a imponsibidade de eloger como let qualquer dos Sus momentos, entio nio 5 podem sestar como contibutos tsoreicos as dfingds gorais Oe-are alavés das qual varias ‘steicas fisofieastenteram uificar numa formula com: Dexidade de'uma experéncla caja motablidade ninguémy ‘ha em vida Dal, pos, erica quo Formaggio faz, por exemple, 20 pensimento do Laigh Persson, no enaio problema datEat. fica in Luigi Perey, incuido No volume Studi dEsterca ©) Mito, Remon, 962 Admitndo que a teoria da formatividads representa uma ton- tative mais ampla — comparada com a6 virls esttics fos shfieas que ndo raro se podem acusar do normativismo — de alcangar uma complexa pureza teorétiea dos conceltos prprios, Formagaio asinalathe 0 Hmite justamente na intenguo propor, ainda e apesar de tudo, um weonceton ey porta hima «delinigio geralo da arte. Enquanto que # estétien, coma ‘imos ao examinarmos as formulagées precedentes, N30 teria realmente esta tarefs. Com flo, nio estari talvez aa-defi higdo.eategorialconceplval em todos os casos vinevlada. i fssungio.interpretativ’ de grupos de experiénciaespeciais f bistorleamente emergentes ¢, portanto, enguanta fal, sempre feoricamente viclade por essa parciaidade fundamenialments Dragmatica (sto , sempre resultante da ete da aco), { Gu também Pareyson ‘ests te acordo em exciuie do. plano de reflexio da Estetica — precisamente por ser filsotien —e fm ligar 4 esse outro movimento da reflexdo bem dlstinto, fue £€ define como plano das possess?» (p. 13). A luz do diseurso levado a efeto em Liden di artista, ara Formaggio, o momento da defiigio eate- fo pela insteuraso de una spassagem do plano ‘Sar determinagies conceituait aq plano ideal esgotado por ‘uma dialéctica da razdo» (para usu, tal como ele, uta re ‘ncia Kantiana), para evilar os riscos resultantes de toda a Setinigho geral da arte, de ter de ser continoamente corrigida © ampliada, part evar cair no riseo ade uma clausura nesta fw naquela pocic,historicamente pragmatizante que as defi= nigbes ontoligicks “necessariamente’impicamy. E_ propiese, portento, abandonar eo plano do intelecto. definitoro.. pas indo resolutamente para o plano da razio dialética e da sua ealidade abertas (pp. 137-138). ‘A detiniglo.proposta por Pareyson so, pois, levantadas dduas objeegdes fundamentais que se referer a qualguer ten tatira anéloga, e que vam negar definitvamente 2s possibi Tidades de uma. definigdo filosofies-da-arte.em_geral. Estas {as objecgies slo: 1) a definigho catogoriheonceptual esta Tignda a assunglo interpretativn de experiencia hivoricamente ‘uadar e, portanto. permancee tigada-agullo- que podemos fchamar-um modelo eultualy especial que-muma epoca pos- terior poderd facimente mudar de fsionomia; 2) 8 assuncio das experizncas historeamente situadas, em que a definigio feral se basta, 6 uma interpretacdo destas e, como tal, adguire f fisionomia de uma escolha, do uma diseriminagio que nfo pode, portant, furiarse & parcalidade de toda a escolha ext Heosalorativa, 19 [Nao esté aqui em caus apenas 0 pensamento de Parey. son, mas também « atitude definiéria pela qual Se costuma ‘spscfiear a fungdo de uinaestéticafiloséies; e © pensamento de Pareyson explictamente reputado de expressio mals pru- lente madura de uma atitude que tem na pr6pria «inten- Conaidade consitativay a Sua contradigao (Wejamse 08 parks rafos 3, 4 ¢ 5 do ensaio citado). Ora, Formaggio diz-nos em Eigen di artscita que # ideia Ge arte, quo 08 posticas moder. ‘nas propuseram como dnica-e-absolula, esti a provocar nos hhowsos dias uma erise secular, de tal forma que Se pode lee timamenta falar de «morte da artes, e de advento de novss formas que aguardam uma_adequala deserigio.filosifiea (p. 95):-© perante uma tal perspective, quem esreve estas Tinas no tem que preocuparse, porque Formegsio partitha da ideia-de radieat-sisponibilidade para com 0 deviee-8-trans- Tormacio- das nossas eoncepgdes em torno do Belo € de Forme (9. Em Segundo lugar, Formagglo sugere que, em conseauén | cia desta transformagao radical, se deve também hoje deeretar uma emortes das esttias definitirias propostas pee filosfia, ‘como fontativa de. superar o-plano operativo das. posticas (©)_Uima peraisasobee a wansformasso dos concer de, expe. seni esttten ee forms, com celts, 0. nosg Opera Abeta {ils Som, Th), eve mda oes [Rvtndga Todi, no noes” raso, 9 Tecomecinento de ua ‘todo dos prelette trains nto caida ‘som = pos ide de slater, ind que emo ‘astnte amps una ‘lito’ ‘Sevan! ¢ neue’ cenilo nos parecer entonerse 2 daleies, ‘uno lve se peopuna, ene Fora e Desordum, etre musimo de ‘SMevctaleeponiblidade Ga cbra'de'are © min to de coordenedas formals de modo 2 cractenae ue certs velgso comunicaa come Product uma br ‘epas de" mmifstar,coquant campo ae ‘outbiidades oreaizade Gormads) sum deeinado mao. aren: [Sado propio water” iy preemamente que. Anges” Gesell Stina are oaat come opera apete,sanetande dt, dada"? Auscio da arte ontcmpordncs, nfo se devera tanto. provura fondar posstiligade: ce esrtusar bers, unto. sami inpossl fade", dagsi paste ator se eens ou proper erature ‘isin, Gopcnt move'e insta nel de ui desogio do tod: Ins'de poses enguteta que nor tentivnio engutda trot totes Nin pone gio esis, 130 Be eee Ore, se se tratosse de afirmar abertamente-que-# evolugto-do pensamento contemporineo implica a amorter da filosofia fntendida em sentido tradicional, daixando apenas espaso para se formulagoes motodolésiess, por um lado, € 0 plano das escothar operatives, por outro ou ainda, para as formu lagdes empiricamente veeificiveis @ resoldvels em protocolos, por unt lado, e por oUtt® peas assergoes de conteddo pura Inente emocional no. yerifciveis, paremente imperatives ‘optativas, pscudo-afirmativas —nesse caso, estarfamos ad Tocar 0 iiteurso pata um plano nfo alhelo & problemética Ilosétien contemporinea: e, pelo menos como hipéteseinicial, a perspectiva sera admisvel (@ menos quo se verifique que, pois de felts e& demareagSes de Ambit, reste ainda espago para um tipo de dscurso no estrtamente cientfico, mas que também ago tem a iresponsabllidade manifesta do dscurso pottio). ‘Mes, na ealidade, Formagsio procura ctiar espago para uma posigio «filosficay ¢ ateoréticay no sentido mais Ko mais par (mals tradicionalmente puro, queremos dizer) da palavre, a nivel ideal esgotado de uma diléstica de razioy Tratese, portant, em titima andlie, de ver se © como & ‘que a posiglo em’ que ele se coloca cseapa as acusagoes de Situacionalidade. histrica © de escolha eritico-nterpretativa fque pensimos poder declarar hi pouco. Porque, se também 4 posiglo do Formaggio estvesse por acaso exposta ao mesmo tipo de acusagie, entdo quer a posigho defintro-conceptual ‘gue ee propte, quer a. sua posto racional-dialéetica, se Sncontrarlam envolMdas na mesma negacto global de toda 3 possiiidade de um discurso flosfico que nfo seja formu lagio nfo. verficvel, parcial, submetida, ainda que a varios niveis de abstracgio, Xb necessidades de escolha histbriea © de fscolha operative inconsclento que € prépria do disurso eri- tico e do programa de postcs. Ora, uma definigho conceptual da arte forma-se através, dem irabalho preliminar de andlise, decantacho, descricto compreensiva -e interpretativa de experiéncias "concretas, claro: se afirmo que & arto 6 sintaigdo» 6 porque analisel tiverses experiznces: que congo © achel que podia-abstrair ‘elas uma caractersiea comym; e se afirmo que @ arte € 0 fexereicio de tum aformar por formar» € porgue, analsendo ‘uma rea maior de experincias artistieas, tentando inclu também na frea examinada aspectos que eseapavam a0 campo ‘de definigéo precedente, achei que podia abstrair de. todas sues enperiéncias esta caractefstica comum que as autono- 1B Babette at tessa me pri ye ete ae Comal me erga ine Seen dianart SS te roel cis © ae ane fais aaireaetsin,¢mnnns, Hia, a oe en ce, els ee os 2 Hocta Wine’: © greg cn eons oe 3 ioc ae scam dem ei ae Sita remy me rt (ee eg mace Hee ne ena mm erase et) spore oe et dee eae Sane reerrincge hore os oa Seng So ae ne fe @ hee eee secre an otc ge ee es sei ot con, Cl enon Fr Seine, eaten, yo Sow mc Soe Sem TF) No ort: ogo fpsrenani, (N. do 7) 132 Bo ‘Todas as formulagdes de Formaggio, ¢ a $08 prépria polé- rica contra as definigdes historieamente caractevizveis, sao possveis prectemente como produto de uma dada fe3e, histo. Ficamente determinads, da cultura ocidental, Aristocles ou Leon Battista Alberti ho teriam podio, de facto, falar de uma morte da arte (c travar, portanto, uma polemica contr 8 definigdes conceptuais da’ art), pois parn 0 fazer ser necessério que. cultura ocidental ‘viveste e aventura. da poesia sobre'a poesia que vai desde os roméntcos até altima ‘experiéneia da musica electrics; e, portant, a. posigdo de Formaggio apenas podia surgir no contexto histrico presente ser consilerada —se nfo s0 quiser perder a conscigacia da Inioriidade de tado 0 discurso teortico, que ¢ uma agus 40. indestrutivel_da_flosofia_modema—expressio tipica de tim dado momento di nossa cultura, ligada indissluvelmente 2 certas experitncias das podticas eontemporineas. Toda a -problematica da morte da arte ¢ da eonsitlgdo de uma ideia aléstca de artsticidade, nasce de wma correcta winterpreta- ‘Glow das podticas contemporineas, da presente situaglo da Arte; © ninguém nos digo que dagui a cinquenta anos sera finds acetével, porque no fim de contas nenhuma estética ledriea,seja qual for a forma que assums, nos pode dizer que taminho seguira a arte de amanhé, excepto. que amaahi Tela de arte mudara: mas também esta allemagio € deter \ minada pela experitnea histriea que temos, Noutra experién Gia hitren no tera sido mapinavels numa expeiént. hie {orion future poders, tar, set ejtada, Porteno, 0 plano idcat de uma dnc da rauio ea etodologiamette a tim nivel diferente do. plano as degen categorie mas a 'proclmagio de una dnlectia da ta nasce tanto de'um fontexto Hetriey como uma definig categoria, sida que faya todos os esorgor postivls pars superar a determinagip {moment da eoine operative, do ipa subject, de ue alan 36 sbmenam at poets anti ao ogi, fo to wm lai re da pongdo de Formaggo? De modo neahunt Sera qu, plo tmenoy de hiv cem anot a esta data (para nfo exageramos), {Eien em ert ama fomalaglo flostenreconbecendo sn Horie? Fomegno sto prima Tar por diante a pretensio de. querer formula uma exptie-Jo-meta- fisen dilecten suprachstrien, © reeonheccra 4s sazes his red saat Quant &Reenon (nore tah oposto dar uinadfinigao filebfiea da ate capaz de jue Tear, como se dss, quer Dante quer 0 designer contempo- 3 ‘inco), no momento em que sustentava a natureze tcoxética dda sua posigdo, afirmava a historickdade da filorofa e de todo © discurso filgsofico humano (>). Simplesmente, achava que deviating © nsiameto trie de uate igada a um homem, a Um grupo, a uma opgao de gosto, & tuna determinada tradigao estilstica, nacional, a uma declaada Asposigao de humor, ov @ uma ideologia ~~ por outras, pala: ‘rat, yoluntarlamente parcial) do enralzamento histrico. de um discurso filosofio, que procura intencionalimente supers 1S condigdes histrcas das 'experincias que’ investiga, mes ‘que, enguanto se exerce, acsita impictemente como condig Indesirutivel © constitutiva, o enraizamenta historico geral de todos os discursos. possves Dadas as poétcas, at definigdes pera da arte © 0 reco nhecimento- da mutabildade de qualquer definigto geral de arte, eacontramornos perante tr universos de diseurs, todos ‘gualmente possiveis num dado. periodo histérico, que pro- cram estabelecer 18s campos de invetigigdo, ott de opert- ‘Ho ierente. © problema esth precisamente em ver s¢ um © Me em re Soa ei ns seo, a aa fa Bp tiity'a polio de Parewon ate rept. cia deren 4 trtmadacdo® a0 ‘coro. do Histra dn Floolla tsa em ‘Pavia tin CTE cl Face Sas Sa Bice samen arte Beeate hou fnops ears oe Res ge a aia aren See ering ee, te doe Scio wert tt tata Meath lost do ‘st condconaliamo strso, <9 memo que fen de ee coe iat as ee er ee “ima edfiiedo garl da ats tao pode dokar dese um conti Esai Resa ae dimes aah Soci te, sterner usta evlugie esse peosamenta. "Poms ComPrender 14 fexclui os outros, ou se eau um deles nto Umptica afinal os outros, ¢ ge cada um deles no tem um cempo de aplicacio proprio, dentro do qual € legimo ¢ necessrio. Ainda que fenbum} dos t8s possa pretender uma validade absolute e mmeta-histriea. Deixemas de lado, por momento, o discurso que manti- vemos até agui, e procuremos definit a situagfo do fi6sofo (que vai falar nos fendmenos artisticos a partir do seu pr6prio. observatsrio, que & ebviamente um observatrio situado no fespao © no tempo. ‘Antes de mals, temos 0 universo das obras de arte, cada uma delas diferente das outrs, cada-uma-delas-dotada de ‘ania indvidusidade propria, concrets. No momento em que afirmiamos que cada obra presdiu a” um projecto operativo (podtica) que-deduzimas do modo de formar concretizada. em forma ou de documentas explicitos & um propésito, acesorios aue-n0s informam de um deliberado projecto formativo, damo- ‘has conta de que os projects operativos individuals sfo agru- pivels com base em parentescos ¢ afinidades, voluntérias ou Inconscientes (de escola, de tradicio assimilada, ou ssultantes {de um clima cultural comum, aquilo que Riegi teria chamado uum Kunsiwolten) (). Com base nestas podtias, expictas ow implicitas (@ que se apresentam, como sb dist, a nives diferentes, desde 0 pro- jecto do tipo equero fazer uma obra assim ¢ assimo até 20 Drojecto formulavel estes termos: ea obra de arte deve res- onder em geral a estas caracteristicas), posso estabelecer tima determinada stuacio da arte do meu tempo. Posto da-me conta de que a keia de arte commummente aceite nos meus tempos difere da dos séculos anteriores; um inguérito histrio- frifieo (uma hist6ria das pofticas) pode ajudar-me a com preender a génese ¢ 0 desenvolvimento destas noves maneiras Oe ed pos facmnte Miposasive! Como Entidade meted) demos PSs eat Sater. alae ade ee Sosa, eh ech sen ce Ehadeucee samedi eae: iotee dae creat ae ee a ws de-ver a obra e de conceber a fungio da arte. Posto também ddar-me conta de que, 0s meus tempos, este progesso de ever Iuglo da ideia devarie se tornou mais rapide © dento. ‘Neste ponto, para explicar este facto, que parece fas. tarme de todos 6s pontos de referencia estveis,elaboro uma vwiso-tiaéctca da evolupdo das postias: aide de arte mada ((contiuamente, de-acordo. com a8 épocas e com oF povos, & ‘© que para uma dada tradiedo cultural era arte parece des Parecer face aos novos modus de operar e-de fruir. A partir * desta vetificagio posso optar por dois caminhos. Poss, antes do mais, reconhecer na evolugio da ideia de arte uma especie 4e lei que regula o desenvolvimento dos concsitos ¢ une tudo ‘quanto & passado e futuro, de acorda com clapas repilas por lima racionalidede facilmente reeonhecivel e previsivel; posse reonhecer, operando no concreto das experigncas.atistiea, uma dindamiea do real que consttul 0 objecto de uma lg ‘ue 6, ao mesmo tempo onflogia; estamos entdo perante uma Concepgio metalved di dilGetics, que me perme antecipar evoluglo futura do opsfar artisico e que (quer se que‘ 4quct_nio) se tora inevitavelmente normativa, pois obrepbe as experigneias dot artistas a necesidade de um ritmo tisdica rho qual se funda, com a sua sensibildade, © proprio. ritmo dos factos edo pensamento, Esta definigto. dlalectica dos ‘érios momentos histércos estaria entdo fora da histri, ta como o pretende estar toda 2 definigao de ondem ynetaitca. = ~ ‘Mas, de-facto, nada me dria sobre a natureza da estética; a dialéctica, tormandose a Tel e a substincia de todo 0 real, Seria a ica forma possivel do define os Fenémenos artisticos Por um lado, a ferrea necesidade da lo dinleticn que governa (9s facts; por outro, a parcialidede, a relatividade doe momen- tos coneretos, dos quais no existe ciéncia ou teoree fora da diatéetica Deixemos, pos, este terreno ti fragile reportemo-nos a uma concepgia de dislstia como escolha metodologica Perante 0 panorama dos fenémenos artistios, pondo em evi féncia asta complexidade, apercebendo-me de que a8 eias {de arte varia processuslmente, decido conserat esta mutae bilidade © contraditortedade dos. fendmenos, nfo como um facto negative que devo redusir 2 uma Unica abstracgao ress. mida, mat sim definr © panorama precsamente através da fundagio da sua mutabilidade. Fscolter uma vis6o dialéstiea como criterio metodoldgice de explicagéo ¢ de pesquisa mio Sgnfica, pos, substitu of fendmenos coneretos por uma espé- ‘ce de Ii abetrecta, onde os momentos sho deduzidos uns dos 138 ‘outros, de acordo com uma necesidade dss ideas: significa que devo referirme a cada fenémeno a Sua conereticidade, ‘mas utlizando um quadro geral,'um eritério de orientagao, procurando especifiear em cada fendmeno a. direcgio tipice ‘ue nele toma'o processo de mudangs, procarando especifcar ‘io fenémeno que mudou os elementos de Higago © de contra 4iggo. como. fenémeno em telagéo ao qual s© operou ‘musanga; significa decidir procurar uma razio paca a mudanca, ‘io uma razio abstract, aplicivel a todos or fenémenos, mas ‘9 mecanismo tipico de cada um dees, servindo-me como qua Aro interpretative do. prineipio (que, por ser metodologico, & hipotétieo) segundo o qual, para a realzagio de cada fenomeno, oncorreram diversos elementos originariamente opotos, que Se foram compondo ¢ compehetrando, de scordo com uma dinimica pela gual a negagdo de um facto &, por sua vez, negada pela fase’ resolutiva desta contradiglo, dando origem @ um Row facto, que € qualitativamente siferente dos factos origi ities, mas que nasce gragas a sua colisio C). Principio metodolégico, dissemos. F, enguanto tal, & ldo, ainda que o nio limite a um unico campo. de invest facto (por exemplo, os fenomenos estéicas: porque 0 aceto justamente para reduzir a um quadro interpretative unitario varias ondens de fenomenos. Por outras paavras, se. decido faceitar um método. dialéctico para investigar os fenémenos, E precisamente porque realize o esforgo filosétco de adoptat ‘uma Tinguagem explicativa, comum a todas as ordens de fen6 menos, em ver de accitar para cada ordem as categorias que 1 imediata evidéneia conereta dos fendmenos me sconsslha a tsar. O méodo tomna-se garantia de uma explicapto unitria, fembora a. nivel hipotétice, das coisas, Se depois, a partir do resultado da'aplicagdo do método em varios cempes, quiser (©), Eaendor 2 aiken, antes do mals, como método e nto como Ii Sisauts dos encatice Mtaieay pare mor set tabi Speman dr pte ae Mas Records “Srl ot 'ncontrat neste ob aaquee sbjeco oy em tar ‘ie’ patel, ‘no centro "Se tal movimento. Mare” afm fie a dein ero oetody nip dapena areees cada objeto Seal mesma forsee sinpleamente um Aun, um to, gy ne Sreatapfo pafa‘atafo, no combecment do cach realada Em cada fede, Ener’ coe ts ne, pian contain ose ‘rcpt tovimento ites, sia quumldade e sas brstas tras Toehasben "A fora gia! dosurado dere ply aubordoar-se 20 SSurekin, ap objeto, mate etudadas (ens Lteoer If Mar io, Garant lo, 938) 137 SSS que cle deixa supor uma unidade «ontologicay das Imanifestagdes da reslidade nos seus vrs aspectos, isso ja € outro problema; e pode perfeitamente divcutirse a sua vali: dade mas, nesse caso, sai-se dos limites da metodologia como convengig operativa ‘Mas, pelo facto de aplicar esta metodologia aot fenémenos artstios, ngo fundei ainda uma esética como discipline espe tifiea, Aceitei, também no campo dos fendmenos artistic, tm sritério que decidi aplicar a qualquer tipo de investigasio, Isto é, apliqusi também aqui o eritério que me permite eccitar © devie dos fenémenos e estabelecer nele um possvel meet: rismo de evoluglo. Método, lei roguladora. da investgagao, sarantia de uma unidade compreensiel na confusa variededs dos scontecimentos, a conviegio de” que mas idcies deat existe mudangs, morte © reaparecimento das outras formas ‘sto nada me diz acerca da arte apenas me diz que tamper 5 fendmenos artists s40 explicéveis na sua apesente com traditoriedade, de acordo com os mesos critéioy explicatvos que uso em relagho & outros factor CChegados a este ponte, poderfamos parse. Se 0 nico tipo de uniformidade que’ posso reconhecer na contratiedae dos fendmenos & 0 comporiamento evolve. geral,claifichvel dileeticamente, quanto 20 resto, talver 96 reste aecitar as alterdncas das podticas, a lua dos eltris ertico-vlorativs, 4 realidade individual das obras. Quando muito, 0 trabalho historiogratico baseado em criterios daléticos: procurar com: preender como a8 viras ideias de arte se sucederam ao longo 4a histria, evidenciando passagens e derivagdes, nexos ¢ supe ragdes. Mas que fique bem claro que, dum lado, esta a flo: sofia definir os normas de emprego de um eritéio diléctico «, do outro, a realidade concreta dos fenmenos. J no se pode falar de Estetica. O que nio seria escandaloso, Tal como ‘fo seria eseandaloso concluir que, perante a-muliplcidade lrredutivel dos fenomenos, se pode e deve unieamente formu Jar-a decisio operativa que estabelece que cles sejam invest- ‘ados & luz de certos métodos c, para etter véros métodos, Cstabelece algumas normas de uso geral; quanto a filosotia, fentendida emt sentido tradcionel, ¢ assunto do pastado eno fe deve falar mais disso, Nao é um problema inventado por ‘ccasizo das discusbes sobre estétics, 60 problema que ocupou © ocupe ainda uma boa parte das" discusses filosofieas con: ‘emporiness. "Om, que existem fenomenos’ em condigSes de serem cexpliadés “com base em posigdes.veriicdveis experimental Be Ice, € que a cic propriamente dit & sonstinida. plo enjuato deat proposes, € Gov gue oy stoma de Droposgdes que protendem explear de fo%ns unin © cot Kanto dos fendmenos chamado emundoy nto stb verfcaven om: base smear experéncle'® portant no. pooem aspire & valde lente, tame tole te set Set wa Yer gue so seco. posto anerioe “Un ‘osiisiaa ae tsretnobserinea rele todos ess ips ue aheue pace 4 categoria os ctor denaioy de seni, comsdce dos ado atlmaybes mas preudoshimasden,clbeandoe so tmesmo nivel on Score pocicon or suse Sopaanaas en {Stato de esi, ume sitet do imaginsie’ que eco Feagie ao estilo dav cosas, sem que se poss dar es diserss iais ero do que se dda fans do aps a iwengao de um corpo humano com cabega de cavalo, mute Yalgtes nos autores Tablas E deve hotarse que uit do sntemas ossticospasados, que procurnram ‘expen e ‘tmundos todos o sein aspect, ce, poli reg sty eves ema consraqa de tipo tro em gue fade tinbao'seu luge «sua anfiagio 6 podem, ta wera, Ser vito camo constgéescomplnday Jo uma imaging aliments pela intelgéncia © pelt punto, embora teem, ¢ teaham ainda uma fngio de exile de oventagao pare fgutles que procuram moverse” no conjunto\ de fastoy “ae ons o manger. Mas a palavraworenagfow sgerenos que, s© 9 ciécia me exp fendmenorreunios em dominion ti restlon ¢ Se recuse sblamente toner ina tnifeagio don vos dot nis, ¢ Se inaginagaoefabuadors (on peda) me, propos "xplichgds unin es no entantoy nfo podem serine ds base porn vir e complexes diet de ondem fin ¢ ineectal, toler reste capo pa um tipo de actvidedss au, embora stm pretenders dar expicagdes completamente ‘erica, de scbrdo com Proesosexperenta me pro Diem biptese, deegcs de nvestigaio, modules de ote {aeto, Tratarseia de um tipo do dieu que faz nscesarin mente referécin tor resultados de vas cece toda tem tendncin para me ofrecer generalizagen que me oven sk domi mal vos pgamene tte toner, por exempl, mo uniero, das relies mana as fegier mors ou das expleager istorsay” A ext Forma de salto Gittatsmoy, consent a0 mesmo tempo do se limite (ede sia isubtuvel Tans, poderemes chamar Flcsta 19 © seu ambito & 0 de uma atviade interdsiplinar levada a tm alto gray de abstract, Um diseurso que a partir do momento em que renuncia 40 tipo de valiads que tem a itaca,ndo pode Ser Feomad Bor exa'e que pretende recusar a cine, embore pr Por yezs enrever a posaldade de certs explcyben cent fas ‘nfo Sere sthfatoas.Proponha, como, modelo de equitiio neste tipo de relagies, at mediegoeseflostcass &s Elhstcin, que tendom 8 consruir am quadro imginaivo, ipo, telco, dev um emundor, embora permanecendo sndzpendentes das deseobertas cientfias que constuirem 0 Seu pont, Se patties e, sem contradzer ets deseaberay (que pode ele tivamente, ser usadas mesmo por agueles que nio acim 6 4qutdro.fsoticoinstelatano™-como aconece em rlagdo tos desenelviments indeterministas te ceranpropsiges da fisicaeintiniana, procursm, no entano, obvi uma cata insaisfgdo do iemina face} parcaiide des Tormulagber cientfias, que dea no vacio algamas das exigncies hima, has mas complexas. Mas este dicurso de tipo flosifice pod ter pretenses aide mas resrtas © modestase poe ate eps Tar a-um certo tipo de veicbiidade: quando, por exempl, Gstabelecids as ropras de uso de alguns termos deserve, porano, suteindormeambiguidade eum discus Piramente-esigestivon, xemotivo,sposticos), procuro far flguns pontes de referencia staves, trays de ‘una fenomes hologia da varedade dos acontecinentos num dado campo de investigcio, Verticase presiamente um caso semelhante coma exien ‘As obras indvidunis es potas sucedemse ¢ opens. A hipstese metodoigen de ume sei de coneXOes dicts sjudarme a racionlzar e-a compreender eta, muitpliidade aparentemente irveduvel Asim, se gut, #2 n0 meu tempo ‘ge uma forma de operas arica que me parece conraizer tudo o” que’ os meus antepseados pesavam acerca Jaate a belea, iso no significa que & arte ea bein etejam feta smpesnente qe suman nv formes gue empre_tisin-aconteceuaa longo dot sel). "Today Ys. me compreender se, ne mudanga das Wels ae 98 onservaram constaates ue me permitam reonfect, a0 Tengo a proceso, a permanénca Je um model esrutial Valle br todos os casn. Se, por exemplo, apesar da scesio das Finges.c- dos modes: de'produsdo fruio, # ctvdade da arlo-nlo esteve sempre pada a um sfazety apenas um ftemplo, A constants sere minima, mus permitfe Yer, de 40 condo com um ponto de vista unit, tudo quanto aconte- cou no nivero hiséeco da arte Quanto mals no feng, Petmitimee delimitar © campo de invesigeto Mais ainda: as-actividades-consderadas eatstiasy ‘fo implceram sempre, com a operacao técnica designada por sfzers, um fazer utlando materi, um fazst com ny So, por parte de quem se dedicava 4 arte, de se incorporr hur fac fico (pedra, som, gesto.)? Se reipondo a eta pevgunta, cao Aa onde. dat etinigds,conceptuais; ena trdem das detinigdee Floste, pois’ hopotese,definkéria Gus claboro, mesmo que se basic em faces engineriamente ualifietves' como ciettcos, colocuse ne orem do nao. “verificdvelemprieamente. E,todavie, funda uma. comvegso ima eazoablidade que se‘basiam num néimero sufiente fe dados conhecdos, numa anise dos fendmenos que suselts ‘© mou astentimente_€ no empregy de termes cujo dominio de aplicagio esclreci anteriormente. Depois dst desloco-me com Ua malor consléncia no wniverso dos fenemenos ails ticas Distingo agulo, que, vom base na definigaor pole pet tencer go mundo da arte € 0 que dele ext exchidor De tm forma muito ger, nfo ecolho ainda entre os. vation pos de arte portanto, ainda no cheguet eseolha programtiica fundacs 0 gosto pessoal, portant, parca Distingo im: plesmente entre um process fogico ou um sentiment moral {um proceso artistic, No ignoro nem nego que, no dominio era detinigao, as mencias de fazer entender &aste mul am_radicalments, mito ménos nego que esta evol faa set escareida & luz de uma explcaglo dialectics, Pre- ‘hamente porque estava coniciente deta procestualidade das ‘dss do arte, tenet emontar a ums formulagto muito eral, Nconfigoragio de um modelo de obra Je arte. A formalagao tao geral que. me permit ale, umn vee que de define fazem parte as determinagies do efazorn © 09 fazer Incospo- reads) examina sob ctr deat aad ue ecem fora dela: por exemplo, poder afirmar que também {im acto moral ou'um gevto de coriia pode ser estudado bu realizado de acordo com certs modaliades de incorpor fo de modo & manifests em toda a sua completudey mas ‘etinigdo que de} de are servome justamente para. eae Tecer que, em tal ato, estou a consider sob a catporn de fne.o que néo ers arte mas outro tips. de-acividade. Pot: fantoy pods acoatoee que @ definigfo no me dalimite uma era! ondem de fendmenos especfices, mas uma estrature ‘comin a todos ot fenémenos, Sei. De qualquer modo, € uma Ma operagdo que tenho nectsidade de fazer, precisamente para sme poder mover entee 08 fendmenos ¢ reconhect-os de acordo ‘com wcategorias» que outros podem acetar iaeluindo aqueles, por exemplo, que gostem de musica que me desagradam ¢ Dréfiram eomibinagdes de cores que eu detesto) ( No entanto, este tipo de actividade filoséica (e chama- morse procisemente tactividadey flloafies, em lugar de “Filosoian, se 380. pode-servie para nos libertar da hipoteca psivoldpiea'de uma flosoia entendida como sistemética omni- Clarifcadora, capaz de explicar a natareza do Real de um odo inico eo mals completo porsivel) = pode ser-desen- ‘olvida se ou 56 porque — os dé conta da sua historieidade. ‘A efinigdo que hoje: procuro dar de arte no pode deixar 4e ser a definigio de um homem do século XX alimentado pola cultura geidental. Antes de mais, porgue se vale da soma de experiéncias acumuladas pela humanidade at agora; em Segundo Tugar, porque no pode fatalmente deixar de acentusr, fnire as caracterstices que utibul ao facto artistico, as que, ho mbito da nossa cultura, se tornaram, de facto, privilegia- das. Ainda que esteja consclente de que na arte gréga prevale- csclaacer melnor © contibuto ta metodcieria, propsie, duet e Beit Pio eed moe ae Jenestce soba formas de models, seit cal for 2 um. natura Ser are Saas sath oe ‘ts oalighzagdo de cmodeloy em relarto 2 uma poeica (que em Aaa eee ose Sete Sekine oe SSR prin aim Sm en anton goto mil Sa ire ch Sa ae eect owliidage doa alse da Langue «0 problema Que se leva 1a SS Se iam intesex oats © rimivas dierent os gue gu arte moderna aparecem em primeiro plano, @ minha defiigho tral de arc erdeniar ftslmente ceeentos mas falar S06 meus eontempordnes, quer eu me apereeba G0, quer Porque sou um contemporingo gue fala a08 conten ‘incos, Porque a eta perspecina nem meio a eels eScpe, Cate na defini ciemicn da gun ou sleto a composgao tmolctar (ado que 8 civlnglo contemporinca me pertte Yer a agua como'conjunto de molecule ence agi taba. Tanto Sobre a8 moleuls,levando-s a reuniemse em outos Comporos), em vez de dtinit a Agua do ponto de vse fa telaozan, 60 da iqde, ot da fesurs, ou de potabade; et efinigho clenica & valida pora tds.» agua de todos ts tempos, ainda que saba mulio-ben que um grego & via er ullizava tendo em conta. aqules culos aspect, pl tie mnisimeditos-c importante, € gue, pelo contro, 9 tina definigdo exactadescur. Asim, uma definio gerl da arte sabe que tem limites: o sto os limites do una generaliagio nfo verificavel mas tne tadora 0s limites de ume definggo marcada pela NStoricidade { portant, stceptve de modflcagio noutt contest hist fico: os limites oo uma defini. gue goneatiza, pot com Ghinde de dscuso comum, uma série de fendmenon coneretos {ue possiem uma vivaciade Ue deternagoes que na dein lo be perdem nesesariamente, No entanto, ume defiigho feral a arte indspenstvel um gato quo se praia, um dover que se compre pare tear estabslecer um ponto de Tete ftncia "pura or dcutos que so, pelo contro, dliterads mente istrics, parla timid, orenados_para uma ‘soothe (enti Ou"opeatva)” Ma ainda a pari do mo- tmento em que ae fla de arte ainda que pact Noga &:pos- stilide Go a detinirconceptalente, no 0s podem fu fae-d-exigtncia-da-sun defini ‘Também Formaggio no 0 consegue (¢, no Ambito de presente angumentagao, seria estranho que 0 consequiss) Leia, apenas para dar um exemplo entre muitos, a décima setima das trina e sels tses(p. 311), onda se diz, por exemplo, fue wo artista tematiza grapes interos ou conjuntos qualtati- ‘Yos do mundo sensfrel © actuando sobre eles materialmente, Incorporando-os —e no apenas sentindo-os ou vivendo-or — transforma o- esético em artsticos. Que signifia isto, st fio a proposta de uni deflagho categorial da arte como 1 actividade pela qual as experiéncas do murtdo sensvel per~ 18 Cepcionaies ely. antia segundo as modalidedes do pono tba oo Incorgraes uma mata Iva‘ coe ‘uirse no piano eristca? Datiigto muito gel mas, apeae dis detnigt. Dein parc que compart tna inp tugio dos viios fenomenos artes ey afinal, ma escolte eam fora dla, com cfeto, exter operagdes 42 ate conte Dorinea ‘au conitiem a crrnte mas rads do new dae Americano. Hit misics que compocm paris deste modo ‘seam numa fothaeesercvem nels de improv, ee tga fot aro que se poderia objectar que, neste cas, © produto Antstico ent, 30 qe nio € 1 compesaos mas ¢fotba vista omo quae, come facto figuratvn, Mas a verdae € Que, Pare pintres'ou musics. desis correney a are nfo cOnssIS fm_eferverinjungoes sobre a fol, consste nagule que & SBE sta ‘da arte, na resto. da sh Uns eee dd Thre dor ae la ay deo inns os asagem dO plano EXC a pan da dao Ora, se afimmarmos, como faz Formaggio © como nos parece aositivel, que 6 necesilo saber reconheser as novas onfiguragies de ima ‘dein de arte num novo peciodo his {érzo, revonhecendo a morte de delermioadas formas «0 Seu renascimento em novasTormas, esta sttado dialétca deve ‘mi tambem resultados semelhantes 20 que fol refed, fmmbora neste caso alo concorde com Gefniglo, por muito feral que esa sla, em que asentn a ilein de arlstiidae, onfgurads nas trinta esc tees, Ou o. novo. fendmend omtradiz a. dfiigdo de easeS0 incorporando experencian, f entao também esta definieho ents em nse, ¢ com cla 6 ‘ltimo vestigio de comunicabiidade de wena Hela de arts cidade que’ deve, porém, exprimirse para. conferir um ‘sigifieadon a0 conjunto ‘de sons que. constitu a palavra, ‘artes. Ou entlo entra em jogo um esforgo heementutic ten dente a ver também o gesto do misico new dada como wacgdo ‘ncorporaaten (isto é, fez entrar Tenémeno no ambito de ums vefinigfo poral) Ou ainda, negase que o fenémeno dee Crto seja inegrivel no univerto da arte: ¢ assim, a idea de faristcidade revela também uma perigosa vocagBo normatva, [Na realidade, ¢ Tél reduzir ao absurdo qualquer formulagio filosofica, precisemente por ser hipotéticn e generalizante e, ‘mais ced OU mais tarde, encontrar pela Trente um Tendmeno fue parece contradi2e-la © que a obriga a reajustarse de qual- ‘quer’ modo. Nisto consiste precisamente a actividade filosiea ue, Teconhecendo sua natureza hist6rica, no pretende ma rials num sistema vilido de uma ve Por todas, Eta & também uma defingao geal da arte Como guniqur formulaydo fsa, et no. pretende rmodfcnr «ends dat expergnces conc, 26 pore fo stu geri, prom 4 conserva uma sinerona difel’e um fui stve. E-¢verdade gue a defini nfo 6 6 cons. ite reuse, canteen, etn ‘Shr mis compreensivo: #6 quam sta de for poe pensar fur nave sn 0 foto € um etstesnastcivo do com of, que’ prourerotalsr como bon, = too 0 cisio © [impress fu define; na ruaac, © flee procure des: Shien su eine stsontements gers potas ade Gur também seve Tenomenos Er portant a etnies Fo" no senda als compreeasiva pose Pan Sep ‘Rormeggio rica a Pareyson a definigio da ttidate avticn como forme po formar, obserando, Geho tandos tn nao pee’ exponen do ate-apinda) WR como a ecrmia © # armutestora as, na tealdae, © Sesamee todos de acordo se destnam ao 30 excsho info t forateéade mat «fig conretes como recolher gun ou rgar err humanox. Mas dsr que 0. que forme Tey Bae in teem wuss SE Sn ne ee See Pee aes octet Sat eee ence meat cia Ses suena a pe PEER TRE ee iets Garcon Fae ace Si lee Sie et eam ta sak Sasso aie momtsaes ip aa dita Von ie meee cae Sarna bin 2 peate ase cee aa is dndas ‘ur condiobs de equlbre forsal do objeto sete, ao Shea Seana eae saeco ts Sch on Sa a tae Paco Precinae 6 ae en ae He Se A a oe pear ete ld ts, ak SSR ES pane, a uaanse hincice do. gieto| «dg pesca Spenvas flo pur’ em onset (omulacio ‘estes sas chr (Binie'o a propio crip de aplesse de wma forma mals amp fo segunda zoe a evalasto hstoren obvi uma resto de tod us expeifica a arte 6 9 formar por formar» nfo significa que © atta dg vida a objection apenas para thes por em-evidenia Caractericas estraturais © dar prtver, coms forma prod ia, a um apreiador quo a ve apenas sob ese sopecto. Le Corbusier consti uma adage hebliacioal para reoiet ios problemas de urbanites; project cm volta dela zonas ‘Verdes coloa-the na base complenos comercinis © servgat vation pare fathferer certas consequencis’ da sluflo ew ‘stn; conse de acordo com ums visio moray economic ¢ politica do homem e dab suas exigéncias materi © expt Sensi um‘h‘tele pore © moi pos He de faturera varia que ndo slo acidentas no que respeia 80 com unto da sun obra, mas que a content em todas asst éaacteristcas: ninguem aeredta numa concepgdo.puramente sti a acydo do arqutecto. Se Le Corbusier a tivese Daido de todas estas motivages que, em relaco arte, odem ser definidayheeroninament]tambem io tern sido » capaz de criar uma obra de arte, tal como nfo a 6 0 gedmetra «que copia alguns elementos esporadicos de Le Corbusier para os ) jumtar numa casa de campo, que nio consegue exprimit mals {Go que um vazio pretensiosismo ‘modernists, Aqui Intervem 4 definigdo geral da arte,-paraprocurar explear em que medida a complexa operagio de Le Corbusier n8o fol apenas tuma operagio téenica e ideoliges, mas também ariiea, Era arte, na medida em que, enquanto dava forma a sua bra, 0 arguitecto ndo criava apenas pare poder responder @ todas as cexigéncias-apontadas (que, no entanto, o impeliam a formar © a formar daquela manei), mas também para mostrar como todas essasexigéncias tomavam forme; para transformar numa forma unitéra © conjunto das motivagoes; para fruir © fazer fruir 0 modo como as motivagées se tinham unificado, tinham crescido conjuntamente num organismo tal, que cada u fdas suas partes mais pequenss mostrava pertencer & forma complera ‘e reflect ab suas caractersicas de totalidade; na ‘medida em que 0 arguiteco iealizava a. forma estimulado pela funslo, mas obrigava fungbes diferentes a reduziremse ‘formas unidas por tendénciss comuns. E, portanto, embora factuasse principalmente na base de valores diferentes Jos valo- res artéticos, sabia dar origem, ao.mesmo tempo, «um valor ‘auténomo. Formava. por una infinidade de razdes. mas, fenquanto satisfazia todas essas razSes, formava pelo gosto © pela satisagio de-formar e, ap fazilo, constitulase_como fartista, Tratase do im mero exemplo; mas mostra-nos como 5° pode enunciar ¢ ler uma definicdo geral.da arte sem que ela 46 nos obzigue-a. uma escola. programdtice ligads a um gosto © ‘uma corrente, Ligada-a uma sensbiidade-hstica, sim [Nio hd nada a faze, nfo se sai de histria, Estas objeesSes & posigdo de Formaggio vsavam, pois: 1) por um lado, demonstrat a possibiidade © a legitimidade de uma actividade flosfica que procure formular uma defi- rigio geral da arte; 2) por outro lado, estabeleecr que a act Yidade defini6ria deve coexistr, a'um outro nivel, com uma itade toa gral gue expiqu ran da musbliade ‘as perspoctivas poctics e das definigbes estes, como, aids, be qualquer definigio filosética @). ‘parece que 0 proprio Formageio oscla entre os dois polos desta coexistinca e nfo. pode fugir a esta oscilacio, poraue Eafinal um homem do seu tempo que se move num univers Ge valores de que no pode dar-se conta, Neste sentido, = feusagio de contaminagao que se faz aqui a0 seu ideal de fhiolutapurezs teoréteatransforma-se nume tentativa de Gi Gina definigko eral da arte nos termes. gue foam ree igo ndo se tort potante, ua eptcle de eistlzeao supa ‘Welan df tyotugan conren es mtavel dae expenenctas ms tenuatva de defines do ares lo de modelos sets de tEnidodenlfear ema crrtira comm em expescnle. ie (ee'anlt jusamente du vericarto cx histoldage don eperiencas Sees, reese tee ith da iors © Se ‘ermomor no desearoar dos experencny, explicndoray fb fen [indo um Gacaso geal em como dlan”A seman de Ban (clo Sonamentytedna bse das poser" de Formatslo), pars quem cesta gua" engioestoretea encotte ose blest io"suma senerlisaie tmpfeadom da ekpenc mas ma deo: Geta" ST"E tun intsomne tens Intema© oseu movnentos {SEiperens eteey vig delfartes in? roblont di stueie fo- ‘ofa HorenguMiso, 1961) obmaaines, por trond pensar {ue impontie) fast desma tencomtorme. oa ida" arte SS ni!" comesnt pot dar ugh sentido plova saftey ut ‘plies precanmente 2fommulagso de um mode gue de ite a6 elo lp rnin sala de ty ado ‘Soneetos, Se, para Bani, como "Foemusgio. i subetia persuntar 9 (quesd are’ un tipo ce pergana plein € press ‘Sibi creifear que Sulcado el a expretelo «0 que ¢ a are ‘Sine gr doa a pun Hum edo ma rere auc ‘uboran "uns filo. hiporaten “da ate fo" significa pocender gor pars supra proba de oma eastside ate, noe sabe: ‘aram!modela part ce fescmencearicer”semelante elaborate (emotes nfo ‘excl, como Protaras demon, comsadaels th Mistontlaace dos pépros modelos Feo ctiso,¢ exh conssane erica ave sindor 8 bors de moaelos ws Salvaguatdar a indubitvel actuatidade © « humanidade con. crete do. sew seurso. Poraue ha 'um perigoso limite para além do qual a purezs teorética se toma ‘uma forma vazie de todos os possvels, FOFmaRgTO, aorta altura, faz referencia 20 campo da experdncia moral: «Uma filosofia morsl, que queira Salvaguacdar inferamente & pureza do proprio movinien te0- tic, nfo pode, continuar a ter como tarefe a defniglo con- ‘eptual do gue’ # moral, pois «Sta na natureza deste género dd definigbes determinar sta ou aguela moral... mas no a lei de finite, consitigto de todos os concetos pare 1088 88 morais possiveis, uma vez que esta implica a passagem part © plano das ideas da razio; também a filosofia moral, Por fagto, se tem de assumir uma tarefa, ela no sera '@. da Aefinisso conceptual, mas a de reesncontrar¢ tragar um seal rmetodoldgico © recional no campo de qualquer experdncia moral possivel» (P. 134 de Studd exerca). E tambem aqui a situagdo.€ diplice: é ‘verdade que em qualquer dscussio {ijsofiea sobre @ moral € indispensivel a conteiéncia (Que deve transformar-se em citéios metodolégicos para a disct~ So) dume certs relatividade das idelas ‘morais através do Tempo ¢ do espago; e tomas necessiria ma definigio da atitude moral aplicdvel a5 vatlas atitudes morais coneretas, de modo a que nfo me possa acontecer o que acontecla acs Wiajantes antigos, que julgavam barbaros ¢ amoras certo sel- ‘vagens s6 porqué no se aperceblam de que as suas relagées tram repidas por um cédigo diferente do noso; €verdade que, para ld desta posigdo. metodologia, se estende o universo das ‘arias atitudes moras, descrito pela antropologia (al como uma histéria-e uma ahélise das poéteas desereve 0 universo das diferentes ideies de arte). Mas fica ainda espago para uma factvidade filesofea que, da observagdo do costume, avance ‘era cotta hipoteses acerea do comportamento humeno, com fnengbes de orientasio & clarifiacio, consciente da sua his. toriekdade. E se, apesar de se consituir numa zona autonoma de discurso (que do € a dos sistemas éticos individua’s, de tuma seitarcligiosa ou de uma tribo), corre por vezes 0 riseo| de so tornar normativa, é um risco a enffentar. Tendo de fscolher entre & formulagdo geral kantiana (lazer dos homens © fim ¢ nlo o melo das sues proprias acpbes), que se toma fatalmente normativa e, portanto, probe, por exemplo, que se sacrfigue wm milhar de homens numa experiéncia clentiica (u sociolégica, ¢ 0 complexo sistema de normas através das ‘quais Moore, nos Princleia Bthico, me propoe—se bem que por via empirica —uma Tei de infinita Constitugdo do todos ae (5 conccitos para todas 28 mosis posiveis (¢ tora, portant, igualmentemaginuvelum univers de. valtes 20 qual 95 omens" podem ser coerentemente’enendides como ‘nop, ertore reeonhecendo a neceidade dp formulagSes como ext iim penso gue a actiiade Hoseiea deve entrearse tam hem a operagaes Jo primeira po. Tater porque ole 0. Uesino da actividade fostica acege-mais "ico de powbildades” em eesao.@ um com Fromxg continuo com outro nies do eben nlp et Gee Glo tum piers teortea a seguir & too 6 euro, Ba poe hnita de" Formageio.revela-se mais viva justamente quando Cunguccida por ima tomada de conselécia apaixonada de Ses'proprias motivages Nitorice 1963 19

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