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Sumário
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 2
CAPÍTULO 1 – DEFINIÇÃO DE CONCEITOS: RAÇA, ETNIA, IDENTIDADE
CULTURAL E INDENTIDADE NACIONAL ........................................................................ 3
CAPÍTULO 2 – UM POUCO DE HISTÓRIA SOBRE A ÁFRICA LUSÓFONA ........... 10
CAPÍTULO 3 – A IDENTIDADE CULTURAL ENTRE A ÁFRICA LUSÓFONA E O
BRASIL................................................................................................................................... 13
CAPÍTULO 4 – HISTÓRIA E HISTORIOGRAFIA INDÍGENA ....................................... 18
CAPÍTULO 5 – SITUAÇÃO CONTEMPORÂNEA DOS POVOS INDÍGENAS ........... 22
CAPÍTULO 6 – POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE AÇÕES AFIRMATIVAS E SOBRE
OS CURRÍCULOS ESCOLARES ...................................................................................... 26
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 31
BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................................... 32
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INTRODUÇÃO
Uma nação é formada por uma série de características comuns aos seus
habitantes, como o espaço físico e geográfico, os símbolos e a língua. Além
dessas características, alguns países também possuem uma grande diversidade
cultural e étnica, o que faz parte de sua identidade também, como é o caso do
Brasil. Para entendermos como é formada nossa identidade nacional e cultural,
explicaremos a seguir como estas se formam, e em seguida, esclareceremos as
diferenças entre raça e etnia, que são as bases da formação humana.
Sabemos que o processo de construção da identidade nacional do Brasil se
iniciou no ato de independência, de modo oficial, mas muitos ideais nacionais já
estavam estabelecidos em nosso território. Já havia influência cultural, além da
dos portugueses, dos povos indígenas e africanos. Após a libertação dos
escravos, em 1888, o país passa a receber uma grande quantidade de
imigrantes. Italianos, alemães, espanhóis, ingleses, holandeses, são muitos os
povos que começam a se estabelecer em nosso território.
Obviamente, a influência cultural e política de Portugal ainda permaneceria forte,
assim como a dependência econômica em relação à Europa. A cultura e a língua
portuguesa eram majoritárias, mas se misturavam a outras bases culturais como
a africana, indígena, italiana, alemã, entre outras. A língua portuguesa, adotada
como língua nacional, ensinada em todas as escolas, passou a ser um dos
fatores de coesão nacional. Embora haja variações e influências de outros
idiomas, a língua portuguesa prevalece no vasto território nacional.
A proclamação da república em 1889 estabelece a política federativa e fortalece
os movimentos culturais regionais, devido à descentralização do poder e da
grande extensão do território nacional, assim, a diversidade cresce e passa a ser
uma característica notória de nossa nação. O século XX se inicia com
industrialização e fortalecimento dos meios de comunicação. As artes se
destacam, principalmente na Semana de Arte Moderna. O Movimento
Modernista de 1920, com Mário de Andrade (autor de Macunaíma), Oswald de
Andrade e Di Cavalcanti, entre outros artistas importantes, organizou uma
semana cultural extremamente representativa e símbolo da nossa
nacionalidade. Como exemplo, temos as pinturas de Tarsila do Amaral, de Anita
Malfatti, obras literárias, poemas, entre outras manifestações artísticas.
Politicamente, o governo de Getúlio Vargas, iniciado na década de 1930, faz com
que o nosso processo de construção da identidade nacional se expanda, do
aspecto social e cultural, para o aspecto político. Para que haja coesão suficiente
para a existência de um Estado, é preciso que a unidade nacional seja formada,
através de uma identidade forte e uma identificação com os símbolos nacionais.
Para que isso ocorresse, o governo investia em propaganda e um discurso
fortemente nacionalista e populista (SOUSA, 2020).
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• O Conceito de Raça
Existem muitas diferenças físicas entre as pessoas, fruto da diversidade
genética, geográfica e cultural, mas o fato é que biologicamente somos uma
única espécie, a humana. Essas diferenças, porém, têm sido fontes de muitos
conflitos sociais, chegando ao genocídio. Atualmente, discutimos muito as
diferenças entre raça e etnia e se existem realmente raças diferentes na espécie
humana.
Historicamente, sempre houve um sistema de divisão, de segregação social nas
mais diversas culturas, seja por questões de poder, de nascimento, de cultura
ou posição social. Essa divisão pode ser mais sutil, baseada em preconceitos e
ações de discriminação, ou mais evidente e violenta, como nos casos de
escravidão humana, apartheid, etc. No mundo ocidental o cristianismo tem
difundido a ideia de igualdade, mas essa igualdade ainda não é total na maioria
dos países.
Biologicamente, ao longo do tempo, surgiram teorias chamadas Racialistas
(segundo a qual a espécie humana é composta por raças), que pregavam
acentuada diferença racial entre os humanos, salientando inclusive,
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• O Conceito de Etnia
Após todas as discussões e controvérsias a respeito do conceito e definição de
raça nos seres humanos, antropólogos e sociólogos começaram a usar a palavra
Etnia para classificar grupos sociais diferentes cultural e biologicamente entre si.
Etimologicamente falando, a palavra se origina na língua grega e define o
conceito de tribo, de grupo. Um grupo étnico, além das características físicas,
tem em comum espaços geográficos, língua, costumes, religião, etc.
No Brasil, os principais grupos étnicos formadores de nossa cultura e sociedade
são os pretos, vindos do continente africano; os brancos europeus e os nativos
indígenas. Dentro destes três grupos, no entanto, também existe diversidade.
Quando os portugueses chegaram ao nosso território por exemplo, havia mais
de oito milhões de habitantes, divididos em mais de mil tribos. As principais eram:
Pela tabela, notamos que a população indígena sofreu uma redução violenta
desde 1500. Também notamos que os pardos, mestiços entre pretos e brancos,
são bastante significativos. A diversidade étnica brasileira é bastante intensa,
graças à formação cultural e histórica do país. Assim, muitos conflitos podem
surgir nas relações entre os diversos grupos sociais que fazem parte da nossa
sociedade. Cabe a nós encontrarmos formas de diálogo, respeito e convivência
pacífica entre os grupos étnicos.
Uma outra questão urgente é a dos povos indígenas. Não podemos esquecer
que eles estavam aqui quando os portugueses chegaram, tomaram suas terras,
foram mortos, escravizados e violentados. Temos uma dívida histórica com os
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indígenas. Além de dar a eles terras para viverem como quiserem, temos que
respeitar seus direitos de escolha, caso queiram se inserir na nossa sociedade
ou não, e respeitar suas tradições e seus limites. A escola precisa parar também
de tratar os indígenas de forma caricatural, fora da realidade. Vestir as crianças
como os indígenas é apropriação cultural e isso é um desserviço para o ensino.
Os alunos acabam por nunca conhecerem a verdadeira realidade dos povos
indígenas.
Outra questão urgente é o racismo estrutural de nossa sociedade. As questões
raciais nunca deixaram de ser importantes no nosso histórico social, pois, ainda
hoje, mais de um século depois da abolição da escravatura no Brasil, os
afrodescendentes ainda lutam pelo seu espaço na nossa sociedade. O
preconceito racial em relação às pessoas pretas está presente na sociedade, no
mercado de trabalho e na escola, mesmo que muito do racismo seja manifestado
de forma velada.
No mercado de trabalho, é comum as pessoas pretas serem preteridas em
alguns cargos em favor das pessoas brancas, por isso, em alguns casos é
preciso adotar o sistema cotas, em concursos públicos, para prover melhores
oportunidades a essas pessoas. Além do preconceito de cor, existe a exclusão
social, pois a maioria da população com baixa renda é preta ou parda, e tem
poucas condições de acesso ao nível superior de ensino, por isso, a política de
cotas para pessoas com baixa renda também ajuda a sanar a questão da
exclusão escolar de afrodescendentes.
O ensino da história dos africanos trazidos para o Brasil também precisa ser
expandido para além da escravidão, mostrando como, superando a
marginalização e a exclusão, muitos afrodescendentes se sobressaíram na
nossa cultura, na nossa sociedade e na nossa história. Contar a história de luta
de Zumbi dos Palmares e mostrar que ainda existem quilombos, onde se convive
cooperativamente, mantendo a cultura de várias regiões da África, seria
importante para contextualizar os alunos sobre a situação dos quilombolas
atualmente. Portanto, embora a pluralidade cultural seja algo positivo, em nosso
país ainda falta reflexão e mudanças comportamentais para tornar nossa
convivência mais pacífica.
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chegar à América. A cidade de Ceuta foi uma conquista importante por ser um
porto bem localizado de comércio com outros países africanos. Os portugueses,
mais do que expandir o cristianismo, se interessavam pelo lucro com o comércio
de especiarias africanas, marfim e ouro (ENDERS, 1997).
Após a conquista de Ceuta, os portugueses então se expandiram a outros
territórios como à ilha de Porto Santo, à Ilha da Madeira, aos Açores, às ilhas de
Cabo Verde, às ilhas de São Tomé e Príncipe, ainda desabitadas. Em 1446, os
portugueses alcançaram a Guiné- -Bissau, em 1483 chegaram a Angola e, após
Bartolomeu Dias cruzar o Cabo das Tormentas (renomeado para Cabo da Boa
Esperança, devido ao sucesso da empreitada), Vasco da Gama partiu em sua
viagem para a Índia (AMORIM, ARAÚJO & PALADINO, 2016).
Assim, no desejo de estabelecer e fundamentar relações comerciais com os
países africanos que fossem as mais vantajosas possíveis, Portugal começa a
construir um império no continente. Contornaram toda a costa africana,
buscando novas rotas para o oriente, chegaram inclusive ao território brasileiro
em uma dessas tentativas e foram fundando cidades e colônias. Esses territórios
conquistados serviram de fundamento para o início da exploração humana, já
que muitas tribos e muitos cidadãos foram escravizados.
Primeiramente, esses escravizados eram levados às ilhas de São Tomé e
Madeira, para trabalharem em lavouras de cana-de-açúcar. Na África, os
portugueses fundaram as feitorias, algo parecido com fortes, que serviriam para
abastecimento de caravelas, escoamento de mercadorias (negociadas com os
nativos locais) e mais tarde escoamento de escravizados (ENDERS, 1997).
A partir do século XV o tráfico de humanos ganhou força, sendo usado na
América e também na Europa. Mais de 10 milhões de pessoas foram
escravizadas na África. Trabalhavam em lavouras e mais tarde na mineração.
Os principais fornecedores de mão-de-obra escrava foram a Angola, a Guiné e
Gana. Com a independência do Brasil em 1822, os lucros de Portugal começam
a sofrer queda. Ao mesmo tempo, outras potencias europeias como Espanha,
Inglaterra e Holanda desejavam e investiam na conquista de territórios na África.
Salazar governou com extrema rigidez e em 1932 instaurou o Ato Colonial que
obrigava os nativos das colônias africanas a trabalhos forçados por um período
da vida. Isso gerou uma grande insatisfação nas colônias e, consequentemente,
foram criados grupos de resistência e de protesto. Inspirados em intelectuais
africanos, os grupos cresceram e se colocaram na luta pela independência de
Portugal, principalmente em Moçambique, Guiné e Angola. Salazar respondia
com violência, mas não conseguiu impedir os conflitos armados (ENDERS,
1997).
Em 1961 eclode uma guerra pelo controle da África, conhecida como Guerra da
Libertação e que duraria até 1974, acabando com a derrota de Portugal e o fim
da ocupação portuguesa na África. Essa guerra consumiu vidas de 10% da
população jovem masculina portuguesa e também um grande contingente de
jovens africanos. Enquanto se envolvia nessa guerra, o governo de Salazar
sofreu ataques internos e acabou enfraquecido. Oficiais do exército português
se uniram, especialmente os tenentes e os capitães. Esse movimento das forças
armadas iniciou a revolução dos cravos, em 1974, que derrubou o regime de
Salazar (ENDERS, 1997).
A guerra na África marcou o fim do Império Colonial Português e foi um dos
fatores que propiciou a queda da ditadura salazarista. Certos traços da cultura
portuguesa e a adoção e o uso da língua portuguesa nesses países, ainda que
modificada e enriquecida pelas diversas línguas locais, são exemplos de como
a cultura portuguesa enraizou-se nos territórios africanos anteriormente
ocupados. No século XX, a falta de investimento externo e uma série de conflitos
políticos, empobreceu a população de vários países africanos, o que foi
agravado pelas duas grandes guerras mundiais. Atualmente, a África Lusófona
tenta reestabelecer suas raízes culturais ao mesmo tempo em que convive com
o progresso e a chegada das novas tecnologias (ENDERS, 1997).
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Os deuses cultuados na África também passam a ser cultuados aqui, tais como
Oxossi, do reino de Ketu, Xangô de Oió, Oxum de Oxogbô. A religiosidade
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Por fim, temos na culinária uma forte presença da cultura africana com pratos
como o acarajé, o vatapá e a feijoada. Além das comidas, os povos africanos
também se fazem presentes na nossa cultura através da língua, com palavras
como dengo, cafuné, quitanda, moleque, fubá, cachaça, entre outras.
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Os povos nativos americanos viveram aqui por mais de 12 mil anos antes da
chegada de portugueses e espanhóis. As civilizações pré-colombianas, como os
maias, incas e astecas tinham uma organização social complexa e bastante
evoluída em algumas ciências. No Brasil, havia mais de 1400 povos indígenas,
somando mais de 8 milhões de habitantes, na época da chegada de Pedro
Álvares Cabral. Não era, portanto, um território pouco habitado. De qualquer
forma, o território que viria a ser o Brasil não foi “descoberto” pelos portugueses,
mas encontrado e, em seguida, explorado.
• A Exploração Portuguesa
A partir de 1500 então, após a chegada inicial das caravelas de Cabral, o
território indígena, atual Brasil, seria explorado e colonizado através da violência
e da escravidão pelos portugueses. Chegando ao litoral do atual estado da
Bahia, os portugueses conheceram a tribo tupi, que ocupava grande parte do
litoral. Nos primeiros contatos se estabelece uma troca comercial entre eles e
também algo que foi fatal para os indígenas: a contaminação por doenças
trazidas pelos europeus (AMORIM, ARAÚJO & PALADINO, 2016).
Conforme os portugueses foram percebendo o potencial comercial do território
recém encontrado, começaram a explorar os recursos naturais e a colonizar as
regiões encontradas. A colônia começou a receber os jesuítas, que iniciaram a
catequização dos indígenas, almejando a domesticação desse povo para a
conversão ao cristianismo e para trabalhar para os portugueses sem oferecerem
resistência (AMORIM, ARAÚJO & PALADINO, 2016).
A resistência, porém, aconteceu. Muitos indígenas se recusaram a trabalhar nas
lavouras, resistiram à escravidão e fugiram. Como conheciam melhor o território,
raramente eram capturados. As doenças também exterminaram boa parte dessa
população. Além disso, a conversão ao cristianismo não foi bem aceita nas
aldeias indígenas. Com essas dificuldades, os portugueses então começaram a
traficar africanos, como já estudamos em capítulos anteriores.
Os povos indígenas que conseguiram uma relação mais pacífica com os
portugueses passaram a fazer parte dos aldeamentos (lugares em que eram
segregados os indígenas escravizados ou submissos, para serem catequizados
e trabalharem para os portugueses) ou, mantendo as próprias aldeias,
comercializarem com os mesmos. Esses povos ajudaram na manutenção dos
aldeamentos através da produção de alimentos e criação de animais, defesa e
exploração do território ocupado.
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A partir do século XIX a questão indígena deixa de ser uma questão de mão-de-
obra, pelo menos em sua maior parte, para se tornar uma questão de posse de
terras. E essa questão ainda persiste, marcada por muita violência, até os dias
de hoje.
Durante todo o período imperial todos os artifícios legais e ilegais possíveis foram
usados para tomar e/ou explorar as terras indígenas. Com a proclamação da
República, em 1889, tampouco trouxe grandes alterações nesse contexto.
Somente em 1910, foi criado o Serviço Social de Proteção ao Índio (SPI),
primeiro órgão destinado a proteger a população indígena. Durante o Estado
Novo, regime comandado por Getúlio Vargas, houve uma política de incentivo à
exploração e povoamento do Norte e Centro-Oeste brasileiros conhecido como
“Marcha para o Oeste” (AMORIM, ARAÚJO & PALADINO, 2016).
Nesse movimento, os irmãos Villas-Bôas ficaram conhecidos por serem
sertanistas que estabeleceram um contato mais profundo com os indígenas, se
preocupando em preservar a cultura dos mesmos. Com a ajuda dos irmãos
Villas-Bôas, em 1961, foi fundado o Parque Nacional do Xingu, uma importante
reserva indígena. Em 1967, foi criada a FUNAI – Fundação Nacional do Índio,
para demarcar e preservar terras indígenas (AMORIM, ARAÚJO & PALADINO,
2016).
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Apesar de muitas terras terem sido demarcadas como território indígena nas
últimas décadas, ainda existe disputa por terras entre povos indígenas e
posseiros e muitas reivindicações dos primeiros ainda precisam ser atendidas
nesta questão. E não são somente posseiros que tentam se apossar de terras
indígenas, latifundiários, madeireiros, caçadores, pescadores, garimpeiros,
todos querem explorar essas terras e esgotar seus recursos naturais.
artes de uma forma geral. Essa cultura é fruto de muitos séculos de contato com
a natureza, de evolução em suas técnicas de exploração dos recursos do meio
em que vivem e das relações entre as aldeias.
Atualmente, ainda se falam mais de 180 línguas entre os povos indígenas, mas
muitas estão em risco de extinção. Muitos povos, embora vivam em reservas e
mantenham algumas tradições, só falam português.
Para muitos povos, portanto, o direito sobre a terra deve ser deles e não do
Estado, e essa é uma reivindicação atual de alguns deles, para poderem dispor
de suas terras como bem entenderem.
A vida espiritual da cultura indígena é bem representativa. Como já dissemos,
os líderes espirituais, sejam eles xamãs ou pajés, são valorizados, respeitados
e consultados periodicamente, guiando não só o aspecto individual, mas o
coletivo. A mitologia e o folclore indígena fazem parte de nossa cultura e devem
ser conhecidas e reconhecidas pelo povo brasileiro. As lendas, as histórias, são
representadas na música, nos contos orais, na pintura corporal, nas danças, é
rica e variada a expressividade indígena no aspecto ritualístico.
Por fim, no aspecto político e jurídico, atualmente, se debatem três questões
fundamentais, já comentadas e detalhadas no capítulo anterior: a demarcação
das terras indígenas (a quem cabe e a urgência dela), a preservação da cultura
e das tradições indígenas, e as garantias legais aos povos indígenas em relação
à terra, à saúde, à educação e à segurança. Essas questões precisam ser
debatidas, acolhidas e garantidas pelo poder público de forma urgente.
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Assim, o governo, em suas diversas esferas, pode implementar várias ações que
beneficiem a sociedade e resolvam questões mais urgentes, tais como as raciais
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
BIBLIOGRAFIA