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CLAUDMARA OTONI

PSICOLOGIA DA SAÚDE

Trabalho de Psicologia Da Saúde do curso de Bacharel


Psicologia da Faculdade Evangélica de Goianésia –
FACEG – Apresentada à Prof. Me. Ana Cristina
Gomes.

Goianésia

PALESTRA SOBRE CONSCIÊNCIA NEGRA

AGNES E ROGÉRIO
Mecanização das lavouras

a utilização de máquinas agrícolas torna as etapas dos processos mais rápidas e econômicas,
com um aumento relevante da produtividade.

Cota branca 354 anos, obscurantismo da história do Brasil

A demanda por políticas públicas específicas para a população negra se iniciou em 1995, 17 anos
antes da Lei de Cotas, quando a Marcha Zumbi dos Palmares levou um documento ao então
presidente Fernando Henrique Cardoso, como relata o professor e pesquisador da História da
Cultura Negra no Brasil José Antônio dos Santos, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS). Os principais avanços, contudo, ocorreram nos anos 2000.

O negro não tinha direito de estudar

Construída historicamente, essa desigualdade é fruto da falta de políticas públicas pós-


escravatura para incluir negros nas escolas, universidades e no mercado de trabalho e da
interiorização de preconceitos direcionados à população negra no inconsciente e subjetividade de
indivíduos e instituições .

Paulo Cruz

‘A discussão do racismo foi sequestrada politicamente’, diz Paulo Cruz

1827 educação inclusiva, exceto escravos

As desigualdades acumuladas na experiência social da população negra, nos processos de


escolarização tem sido denunciadas há muitos anos pelo movimento social negro, por estudiosos
das relações raciais, e, mais recentemente, também pelas análises no âmbito de órgãos
governamentais no Brasil. São desigualdades graves e múltiplas, afetando a capacidade de
inserção da população negra na sociedade brasileira em diferentes áreas e comprometendo o
projeto de construção de um país democrático e com oportunidades para todos.

Democracia racial

Democracia racial é um conceito que nega a existência do racismo no Brasil. É tratada como mito
e ideologia por buscar exprimir a vigência de uma suposta democracia plena .
Racismo estrutural

O racismo estrutural é um conjunto de práticas, hábitos, situações e falas presentes no dia a dia
da população que promove, mesmo que sem a intenção, o preconceito racial.

Racismo reverso

Acreditar em racismo reverso é mais um modo de mascarar esse racismo perverso em que os
negros sofrem.

Marco da resistência- Zumbi dos palmares

Zumbi é considerado um dos maiores líderes da história brasileira, mas, principalmente, como
representante da resistência negra contra a escravidão. Além de ter lutado contra as violências
sofridas pela população escravizada, lutou pela liberdade religiosa e cultural de seu povo.

Ninguém questiona sobre os líderes negros

No Brasil, às vezes é privado da nossa própria história de resistência. O que contam é que os
negros foram escravizados e ponto, não falam que existiram resistências. É muito importante
saber que os quilombos foram organizações políticas de resistência e até hoje tem comunidades
descendentes de quilombos, os quilombolas, ainda lutando para ter direito à titulação das suas
terras.

Tem o movimento negro, frente negra brasileira, movimento negro que lutou por ações afirmativas
quando foram adotadas no Brasil - a primeira universidade a adotar cotas foi UERJ em 2001, a
segunda foi a UnB em 2004 e depois teve a lei federal de cotas em 2012. Essas conquistas são
reivindicações históricas dos movimentos negros.

13 de maio- a princesa Isabel não libertou os escravos

Anteriormente, o discurso dessa luta estava bastante ligado ao 13 de maio e à figura da princesa
Isabel por causa da data em que foi assinada a Lei Áurea. Tanto a luta ancestral dos
escravizados quanto a luta pela abolição da escravatura são importantes, a perda do
protagonismo da data na luta de homens e mulheres negros se deu ao longo das décadas numa
sociedade que quis apagar a escravidão do seu passado e, consequentemente, seus
descendentes,

Religião de matriz africana


Umbanda e candomblé- Rio Grande do Sul

As religiões de matrizes africanas são parte da diversidade religiosa do Brasil. Entre algumas
dessas manifestações, que têm como referência a cultura trazida pelos africanos durante mais de
300 anos de escravidão, estão catimbó, cabula e principalmente umbanda e candomblé, que se
propagaram com mais intensidade pelo Brasil.

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