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Hitoshi Nomura

VULTOS DO FOLCLORE BRASILEIRO


Edição especial para o Acervo Virtual Oswaldo Lamartine de Faria

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Dedico esta obra ao colega e amigo


JOHANN BECKER conceituado entomologis-
ta do Museu Nacional do Rio de Janeiro – que
sempre está disposto a ajudar os que se dedi-
cam ao estudo da História da Ciência no Brasil.

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INTRODUÇÃO

O estudo do folclore, principalmente dos animais, tem sido


a nossa distração durante muitos anos.
A palavra folk-lore foi criada pelo arqueólogo William
John Thoms (1803-1885) na revista Athenaeum, sendo o dia do
folclore comemorado mundialmente no dia 22 de agosto. Diz
Cascudo (1979:334) que “Nenhuma disciplina de investigação
humana imobilizou-se nos limites impostos, quando do seu nas-
cimento. Qualquer objeto que projete interesse humano, além de
sua finalidade imediata, material e lógica, é folclórico.”
A bibliografia sobre o folclore brasileiro é rica e variada,
bastando compulsar o volume Bibliografia do Folclore Brasilei-
ro (1971) organizada por Bráulio do Nascimento, com a colabo-
ração de Cydnéa Bouyer (Divisão de Publicações e Divulgação
da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, 357 pp.) e outro de título
idêntico (1979), organizada por Cristina Argenton Colonelli e os
vários fascículos publicados pelo Instituto Nacional do Folclore
(Bibliografia Folclórica – 1-17), que registram as produções
mais recentes. As manifestações folclóricas brasileiras têm sido
observadas desde a época do descobrimento, devidas aos coloni-
zadores, aos índios e aos negros.
Muitos dados pessoais sobre os folcloristas se encontram
nas seguintes obras: Antologia do Folclore Brasileiro (1945 e
outras edições) de Luís da Câmara Cascudo; Dicionário do Folclo-
re Brasileiro (1954 e outras edições), desse mesmo autor; Antologia
do Folclore Cearense (1968, 1983), de Florival Seraine e Antologia
de Folclore Brasileiro (1982), de Américo Pellegrini Filho. Outras
informações foram colhidas em diversos números da Revista Brasi-
leira de Folclore, Folclore (São Paulo), Folclore (Guarujá), Bole-
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tim da Comissão Catarinense de Folclore, Ciência e Cultura, So-


ciologia, Revista de Antropologia, etc.
É importante que o estudioso do folclore conheça a vida e
a obra dos seus precursores. Nesta contribuição registramos os
nomes e as atividades de 197 folcloristas brasileiros, falecidos ou
em atividade, dos quais dispomos de dados biográficos. Foram
excluídos os cronistas e viajantes dos séculos XVI a XIX, que
podem ser consultados em Cascudo (1945 e outras edições).
Recentemente foi publicado o Dicionário de Folcloristas
Brasileiros, de Mário Souto Maior (20-20 Comunicação e Edito-
ra, Recife, 1999), mas o presente livro é algo diferente desse.

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LOPES GAMA
(1791-1852)

Miguel do Sacramento Lopes Gama era natural da cidade


de Recife, PE, onde nasceu a 29 de setembro de 1791, tendo fa-
lecido nessa mesma cidade no dia 9 de dezembro de 1852.
Era monge beneditino do mosteiro de Olinda, foi professor
do Seminário e do Colégio das Artes, jubilando-se em 1839. Di-
rigiu o Liceu e também a Faculdade de Direito, tendo sido eleito
deputado provincial em Pernambuco durante várias legislaturas.
Ele escreveu livros didáticos sobre eloqüência. No perió-
dico O Carapuceiro, (2), de 11 de janeiro de 1940, se encontra
a descrição do bumba-meu-boi no Recife.

PEREIRA CORUJA
(1806-1889)

Antônio Álvares Pereira Coruja era natural da cidade de Porto


Alegre, RS, onde nasceu a 31 de agosto de 1806, tendo falecido na
cidade do Rio de Janeiro, D. F., no dia 4 de agosto de 1889.
Coruja foi professor primário em Porto Alegre, tendo sido
eleito deputado provincial em 1835. Ele se envolveu na revolu-
ção Farroupilha em 1835, foi preso e solto no ano seguinte.
Ele se mudou para o Rio de Janeiro, onde fundou o Colé-
gio Minera.
Coruja publicou livros didáticos sobre gramática, aritméti-
ca e história, além de críticas. Ele publicou sobre alcunhas na ci-
dade de Porto Alegre, publicadas no Rio de Janeiro em 1881,
reproduzidas em 1942 no Boletim Municipal, Porto Alegre, 4
(10):94-106.
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HENRIQUE DE BEAUREPAIRE ROHAN


(1812-1894)

Henrique Pedro Carlos de Beaurepaire Rohan nasceu em


Sete Pontes, município de Niterói, no dia 12 de maio de 1812,
sendo filho do Marechal de Campo Conde de Beaurepaire, e de
Maria Margarida Skeys de Rohan, de origem irlandesa. Seus pa-
drinhos de batismo foram o Príncipe Dom Pedro e a Princesa
Carlota Joaquina.
Ele era o mais velho dentre quatro filhos: Luiz, Amadeu e
Elisa e veio a falecer no dia 10 de julho de 1894, na cidade do
Rio de Janeiro, Distrito Federal.
Como era comum naquela época, Henrique assentou praça
aos 7 anos de idade, no dia 9 de junho de 1819, passando a se-
guir a primeiro cadete. Sua promoção a alferes ocorreu no dia 18
de outubro de 1829, quando era amanuense da secretaria do co-
mando das armas da província do Piauí. O comandante era o seu
pai e ele passou a ser o seu ajudante de ordens.
Em 1833 estava no quarto ano da Imperial Academia Mili-
tar, tendo sido excelente aluno. Ele passou a tenente no dia 19 de
junho de 1835 e a capitão no dia 11 de setembro de 1837. Nessa
ocasião ele exerceu várias comissões, percorrendo as províncias
de Goiás, Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio
Grande do Sul e algumas do norte.
Ele escreveu vários relatórios e descrição de viagens: Via-
gem de Cuyabá ao Rio de Janeiro pelo Paraguay, Corrientes,
Rio Grande do Sul e Santa Catharina (1845), que lhe abriu as
portas do Instituto Histórico e Geographico Brazileiro; O Campo
do Ypiranga (1855); Considerações acerca dos melhoramentos
de que em relação ás seccas são susceptíveis algumas provín-
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cias do Norte do Brasil (1860); A Ilha de Fernando de Noronha,


considerações em relação ao estabelecimento de uma colônia
agrícola penitenciaria (1855), etc.
A sua obra mais conhecida é o Dicionário de Vocábulos
Brazileiros, publicado dm 1889 quando ele era Tenente-General
(Imprensa Nacional, Rio de Janeiro, 147 pp.), que ele dedicou
“Á sua Majestade Imperial O Senhor D. Pedro II - Imperador
Constitucional e Defensor Perpetuo do Brazil”, que teve 2a. edi-
ção em 1956 (Livraria Progresso Editora, Salvador, 244 pp.). É
uma obra de interesse folclórico. Na página 19 (1956) lembra ele
que “A respeito de etimologias, não menciono senão aquelas que
me pareceram racionais. Procura-las na mera semelhança de pa-
lavras é um erro que nos conduz a verdadeiros despropósitos.
Temos um exemplo disso naquelas de que tratou Martius no seu
Glossaria Linguarum Brasiliensium.
“Martius é um sábio digno da justa veranação de todo o
universo, pelos seus serviços á ciência; e nós Brasileiros lhe de-
vemos particular gratidão pela publicação da Flora Brasiliensis,
êsse soberbo momumento da nossa riqueza vegetal; mas como
etimologista claudicou de um modo lamental. Seu Glossaria,
verdadeiro desserviço feito á lingüística, é infelizmente a norma
por onde se guiam certos romancistas, que, semestudos especi-
ais, se julgam autorizados a interpretar vocábulos de que nem
sequer conhecem a genuína significação.” Ele achava que as in-
terpretações de Martius eram muito forçadas, pois conhecia a
fundo o linguajar indígena.

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KARL VON KOSERITZ


(1834-1890)

Karl Julius Christian Adalbert Heinrich Ferdinand von Ko-


seritz era natural de Dessau, capital do Ducado de Anhalt, Ale-
manha, onde nasceu a 3 de fevereiro de 1834, vindo a falecer na
cidade de Porto Alegre, RS, no dia 29 de maio de 1890.
Ele chegou ao Brasil em 1851 como canhoneiro do 2.o Regi-
mento de Artilharia na tropa mercenária que o Império havia contra-
tado. Karl foi para o sul do país, fixando-se no Rio Grande do Sul e
se naturalizou brasileiro. Ele foi um ativo participante da vida políti-
ca e jornalística da província. Koseritz fundou o jornal Koseritz
Deutsche Zeitung (1864-1885), destinado aos alemães lá radicados.
Em Pelotas ele trabalhou como guarda-livros e professor.
Sobre ele escreve Basílio de Magalhães (1928:40): “Prestou
Carlos von Koseritz notável serviço ao nosso folclore, qual o de co-
lecionar as quadras populares sul rio-grandenses, estampando-as em
folhetins de jornais que dirigia ou em que colaborava.”
Ele publicou alguns livros, entre eles: Bosquejos etnológi-
cos (Porto Alegre, 1884), Bilder aus Brasilien (Leipzig, 1885),
traduzido para o português por Afonso Arinos de Melo Franco:
Imagens do Brasil (Livraria Martins, São Paulo, 1943).

JOSÉ VIEIRA COUTO DE MAGALHÃES


(1836-1898)

José Vieira Couto de Magalhães era natural da cidade de


Diamantina, MG, onde nasceu a 1 de novembro de 1836, tendo

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falecido na cidade do Rio de Janeiro, d. F., no dia 14 de setem-


bro de 1898.
Ele era bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais em 1859,
obtendo o título de Doutor em Direito em 1860. Serviu no exér-
cito, onde chegou ao posto de General de Brigada.
Couto de Magalhães presidiu as províncias de Goiás
(1862), Pará (1864), Mato Grosso (1867). Em 1889 presidia a
província de São Paulo quando foi proclamada a República. De-
ve-se à sua atuação a navegação pelos rios Araguaia, Marajó e
Tocantins, a organização da Companhia Minas and Rio Railway,
Sociedade de Imigração São Paulo, etc.
Ele é considerado o iniciador dos estudos folclóricos no
Brasil, por causa da sua obra O Selvagem - Curso da língua ge-
ral segundo Ollendorf, compreendendo o texto original de len-
das tupis. Origens, costumes, região selvagem (Impresso por
ordem do Governo, Typographia da Reforma, Rio de Janeiro,
1876, 281 + 200 pp.). Há outra edição prefaciada e revista pelo
sobrinho do autor, Dr. Couto de Magalhães (Liv. Magalhães Ed.,
São Paulo, s/d, 304 pp.). A 4a. edição surgiu em 1940 (Compa-
nhia Editora Nacional, São Paulo, 332 + 281 pp. - Brasiliana,
vol. 52). Há ainda outras edições recentes. Na VII parte ele
trata da Mythologia Zoologica na Família Tupi-Guarani (p. 209-
227) e na VIII parte cita as Lendas Tupis (p. 229-272).
Há um opúsculo em francês intitulado Contes indiens du
Brésil (Trad. Par Émile Allain. Lombaerts & C., Rio de Janeiro,
1882, 70 pp.).
Em 1873 ele publicou o opúsculo: Família e religião entre
os selvagens (Typographia da Reforma, Rio de Janeiro, 74 pp.).
No livro Viagem ao Araguaya. Edição definitiva (Typ. A Vap.

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Espíndola, Siqueira & Comp., São Paulo, 1902, XXIX + 298


pp.), com outras edições.

CHARLES FREDERICK HARTT


(1840-1878)

Charles Frederick Hartt era natural da cidade de New Bruns-


wick, Canadá, onde nasceu a 23 de agosto de 1840, tendo faleci do
na cidade do Rio de Janeiro entre 17-18 de março de 1878, por
congestão cerebral, segundo a imprensa, ou pela febre amarela.
De 1850 a 1858 foi estudante na Horton Academy e na
Acadian College, em Wolfville, Nova Escócia, Canadá. Ele se
interessou pelos fósseis através dos ensinamentos do seu profes-
sor de História Natural, Cheeseman.
Em 1860 lecionou no colégio fundador pelo seu pai - Hyl
School, em Saint John, Nova Escócia. Continuou coletando fós-
seis com seus colegas Bailey e Matthews e as descrições deles
estão na obra de J. W. Dawson - Acadian Geology.
Louis Agassiz se interessou por Hartt e o convidou a traba-
lhar, como estudante, no Museu de Zoologia Comparada que
havia fundado. Hoje ele faz parte da Universidade de Harvard,
em Cambridge, Massachusetts, Estados Unidos. De 1862 a 1865
freqüentou um curso dirigido por Agassiz no referido Museu.
Em abril de 1865 Agassiz o convidou a participar, como geólo-
go, da Expedição Thayer ao Brasil. De 1865 a 1866 ele realizou
explorações geológicas e paleontológicas nos arredores do Rio
de Janeiro até a Bahia, regressando aos Estados Unidos em ju-
lho. Por conta própria esteve novamente no Brasil em 1867, para
explorar o nordeste da Bahia, desde o arquipélago dos Abrolhos
até as províncias nortistas. Em 1868 tornou-se professor de His-
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tória Natural no Vassar College e foi eleito membro da American


Geographical Society. Nesse mesmo ano foi nomeado professor
de Geologia e Geografia Física da Universidade de Cornell, em
Ithaca, Nova York. Em 1870 saiu a sua obra Geology and Phy-
sical Geography of Brazil, já publicada no Brasil sob o título
Geologia e Geografia Física do Brasil. Introdução de E. Ro-
quette-Pinto. Tradução de Edgar Süssekind de Mendonça e Elias
Dolianiti (Companhia Editora Nacional, São Paulo, 1941, 649
pp., il., Brasiliana - vol. 200).
Em 1870 ele participou da Expedição Morgan em compa-
nhia do Prof. Prentiss e 18 estudantes da Universidade de Cor-
nell, pesquisando o litoral do nordeste do Brasil, baixo Tocantins,
baixo Tapajós e terrenos devonianos de Ererê (Monte Alegre). Em
1871 esteve no Amazonas na 2a. Expedição Morgan, em companhia
do seu aluno Orville Adalbert Derby. De 1872 a 1874 ele lecionou
Geologia Geral, Agrícola e Econômica em Cornell e no último milé-
simo foi eleito membro correspondente do Museu Nacional do Rio
de Janeiro. Em outubro de 1874 chegou novamente no Brasil, con-
vidado pelo Ministro da Agricultura, para organizar um serviço geo-
lógico de todo o Império. Em maio de 1875 ele foi nomeado diretor
da Comissão Geológica do Império do Brasil e teve auxiliares como
Derby, John Casper Branner e outros. De 1876 a 1877 explorou a
bacia carbonífera do rio Tubarão, em Santa Catarina. Em 1877 a
comissão acima foi extinta.
Ele publicou muitos artigos sobre geologia e se interessou
pela língua dos indígenas, publicando em 1872: Notes on the
Lingoa Geral or Modern Tupi of the Amazonas (Transactions of
the American Philological Association). Ao folclore interessam
o seu artigo de 1873: O Mito do Curupira (Aurora Brasileira,
Ithaca) e o opúsculo Amazonian Tortoise Myths (William Scully
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Publishers, Rio de Janeiro, 1875, 40 pp.), havendo uma tradução


e notas de Luís da Câmara Cascudo: Os Mitos Amazônicos da
Tartaruga (Arquivo Público Estadual, Recife, 1952, 69 pp., 2a.
edição - Editora Perspectiva, São Paulo, 100 pp.).

JOÃO BARBOSA RODRIGUES


(1842-1909)

João Barbosa Rodrigues era natural da cidade de São Gon-


çalo do Sapucaí, Campanha, MG, onde nasceu a 22 de junho de
1842, tendo falecido na cidade do Rio de Janeiro, D. F., no dia 6
de março de 1909. Desde criança ele vivia ao ar livre, coletando
insetos como borboletas e besouros, ossos de animais, etc. Nas
suas horas de lazar estudava história natural e matemática, além
de línguas e literatura. Ele adorava a poesia e começou a coope-
rar com os jornais aos 18 anos de idade. Ele publicou o livro
Contos noturnos em 1864 (Raçon & Cia., Paris).
Barbosa bacharelou-se em ciências e letras e mudou-se para o
Rio de Janeiro, ingressando no Instituto Comercial como aluno e,
após a formatura, tornou-se secretário desse estabelecimento.
Ele tomou lições de botânica com Guilherme Schüch de
Capanema, que depois arranjou-lhe a cadeira de Desenho do Co-
légio Pedro II, onde passou a lecionar.
Com 26 anos de idade começou a estudar as orquídeas brasi-
leiras. Em missão do governo Barbosa foi para o Amazonas, partin-
do para essa região no dia 16 de janeiro de 1872. Ele publicou então
o livro O muirakitã e os ídolos simbólicos (Rio de Janeiro, 1889, 2
volumes). Esse termo indígena significa nó de pau. Em 1899 escre-
veu novamente sobre O muirakitã (s. c. e., Manaus, 177 pp.).

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Em junho de 1883 ele foi nomeado Diretor do Museu Bo-


tânico do Amazonas, sediado em Manaus, onde permaneceu até
15 de novembro de 1889, quando foi proclamada a República.
No dia 25 de março de 1890 ele foi nomeado Diretor do Jardim
Botânico do Rio de Janeiro, onde ficou até o seu falecimento.
Além de obras sobre botânica ele publicou a Poranduba
Amazonense ou Kochiyma uára porandub nos Annaes da Biblio-
theca Nacional, Rio de Janeiro, 14:xv + 338 pp. Ele ainda escre-
veu: Vocabulário indígena comparado para mostrar a adulteração
da língua (complemento da Poranduba Amazonense) - nos Ana-
es da Bibliotheca Nacional, Rio de Janeiro, 15 (2): 83 pp., e
Vocabulário indígena com a orthographia correcta. Idem, 1892,
16 (2): 64 pp., 1894.
Há um artigo dele sobre folclore: Lendas, crenças e supers-
tições (Revista Brazileira, Rio de Janeiro, 3 (10):24-47, 1881,
reproduzido no Boletim do Instituto Historico e Geographico
Paranaense, Curitiba, 1 (3):197-220, 1918.

MELLO MORAIS FILHO


(1844-1919)

Alexandre José de Mello Morais Filho era natural de Salva-


dor, BA, onde nasceu no dia 23 de fevereiro de 1844, tendo falecido
na cidade do Rio de Janeiro, D. F., no dia 1 de abril de 1919.
Ele era formado em medicina por uma Faculdade de Bru-
xelas, Bélgica, tendo revalidado seu diploma no Rio de Janeiro
em 1876. Alexandre dirigiu o Arquivo Municipal, posto no qual
se aposentou em 1918. Foi colaborador de muitas revistas e dei-
xou uma vasta obra.

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As suas obras folclóricas são as seguintes: Mitos e Poemas


(Rio de Janeiro, 1884), Os Ciganos no Brasil (Rio de Janeiro,
Garnier, 1886, 203 pp.), Festas Populares do Brasil: tradicionalis-
mo (Rio de Janeiro, Garnier, 1888, 174 pp.), Cantares Brasileiros:
cancioneiro fluminense no quarto centenário (Rio de Janeiro, Jacin-
tho Ribeiro dos Santos, 1900, 2 volumes), História e Costumes (Rio
de Janeiro, Garnier, 1904, 233 pp.), Desenvolvimento das festas de
S. João na vila do Lagarto, em Sergipe (Revista da Academia Brasi-
leira de Letras, Rio de Janeiro, 12 (34):19-24, 1941), Festas e Tra-
dições Populares do Brasil, anotada por Luís da Câmara Cascudo
(Rio de Janeiro, Briguiet, 1946) - última edição em 1979 - Editora
da Universidade de São Paulo, São Paulo e Livraria Itatiaia Editora
Ltda., Belo Horizonte, 312 pp., il., com Prefácio de Sílvio Romero e
Revisão e notas de Luís da Câmara Cascudo. Na orelha dessa edição
lê-se: “Sílvio Romero, que tinha a agressividade de espadachim
mesmo para com aqueles a quem dedicava mais amizade, ressalva
que Melo Morais Filho e Tobias Barreto eram os dois escritores bra-
sileiros com quem mais conviveu, que mais intimamente agasalhou
em sua simpatia, “pela franqueza de seu trato, pela bondade de seus
sentimentos, pelas atrações de seu espírito e pela integridade de seu
caráter.”
A sua obra mais conhecida é a última mencionada, que tra-
ta das festas populares, festas religiosas, tradições e tipos de rua.

SANT’ANNA NERY
(1848-1901)

Frederico José de Sant’Anna Nery era natural da cidade de


Belém, PA, onde nasceu em 1848, tendo falecido na cidade do
Rio de Janeiro, D. F., no dia 5 de junho de 1901.
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Ele ficou órfão da mãe quando tinha 7 anos de idade. Seu


pai, que era oficial militar, foi transferido para Manaus, AM, on-
de ele começou seus estudos primários num seminário. Com 14
anos de idade, junto com o pai e os irmãos, segue para Paris,
pois ele se interessava pela cultura literária. Em 1867 já era ba-
charel em Letras e Ciências pela Universidade de Paris e na Itália,
pela Universidade de Roma, obteve o título de Doutor em Direito.
Foi redator-chefe do jornal Speranza em Roma e correspondente do
jornal Republique Française. Colaborou também no jornal Patrie de
Genebra, Suíça, e na Gazeta des Étrangers, de Roma. A partir de
1874 passou a morar em Paris, trabalhando no Jornal do Comércio,
onde publicou o folheto Ver, ouvir e contar.
Em dezembro de 1885 ele foi convidado para proferir uma
conferência no Instituto Rudy, de Paris, e escolheu o tema A po-
esia popular no Brasil. Essa conferência foi muito apreciada pe-
los ouvintes, que insistiram para que ele a publicasse sob a forma
de livro. Para se aprofundar no assunto ele esteve três vezes no
Brasil, reunindo farto material, que enfeixou na obra: Folk-lore
Brésili - Poésie populaire. Contes et Légendes. Fables et My-
thes. Poésie, Musique, Danses et Croyances des Indiens (Librai-
rie Académique Didier, Perrin et Cie., Paris, 1889, XII + 272
pp.), ainda não publicada em português, mas sua tradição está
sendo preparada pela Baronesa Karwinsky (1980:5).
Sant’Anna Nery recebeu o título de Barão pelo Papa Leão
XII.

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VICENTE CHERMONT DE MIRANDA


(1849-1907)

Vicente Chermont de Miranda era natural da cidade de Belém,


onde nasceu em 1849, tendo falecido na mesma cidade em 1907.
Seu tio e tutor, Antônio de Lacerda Miranda, Visconde de
Arari, o enviou para estudar em Lisboa, onde fez o curso de hu-
manidades. Depois seguiu para Paris, onde não conseguiu ingres-
sar na École Centrale, mas apenas como ouvinte. Por isso foi pa-
ra a Bélgica, onde ingressou na Universidade de Gand, pela qual
se diplomou em engenharia industrial, retornando ao Brasil.
No Pará foi trabalhar na administração do engenho de açú-
car Aproaga, às margens do rio Capim, mas esse tipo de ativida-
de já não dava mais lucro. Por causa disso mudou-se para Belém
e dedicou-se a explorar o curso dos rios Trombetas, Erepecuru,
Cuminã, Tapajós, Alto Capim, etc., com finalidade científica.
Depois ingressou na política, tendo sido eleito deputado
provincial em 1880-1881 e 1885. Tendo falecido o intendente
(prefeito) Gama Malcher, ele foi designado para substituí-lo na
administração da cidade de Belém.
Por motivos políticos ele foi preso e exilado em 1891. De-
pois voltou a Belém e se dedicou ao estudo das ciências naturais
e da lingüística.
Ele foi colaborador do jornal A Província do Pará. Deixou
os livros: Marajó (1894) e Campos de Marajó e sua Flora
(1907). Interessa ao folclore a obra Glossário Paraense - ou Co-
leção de Vocábulos Peculiares à Amazônia e Especialmente à
Ilha de Marajó (1905 - 2a. edição, Universidade Federal do Pará,
Belém, 1968, 98 pp.).

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CELSO MAGALHÃES
(1849-1879)

Celso Tertuliano da Silva Magalhães nasceu na Fazenda


Descanso, município e Penalva, MA. No dia 11 de novembro de
1849, tendo falecido na cidade de São Luís, MA, em 9 de junho
de 1879, com apenas 30 anos de idade. Ele era tio de Raymundo
Lopes da Cunha.
Ele era bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Fa-
culdade de Direito do Recife desde 1873. Desde o início da vida
acadêmica já escrevia sobre política, teatro, crítica, etc., colabo-
rando na imprensa do Maranhão e de Pernambuco. Em Recife
publicou, nas colunas do jornal O Trabalho de Recife, dos núme-
ros 2 a 11, artigos sobre a poesia popular brasileira, continuando-
a nos números 16 e 17 do jornal O Domingo de São Luís. É con-
siderado o primeiro folclorista do Brasil.
A sua obra A poesia popular brasileira foi publicada duas
vezes sob a forma de livro: 1966 – Departamento de Cultura do
Estado, Maranhão, 95 pp. e 1973 – Introdução e notas de Bráu-
lio do Nascimento. Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, 113 pp.

JOÃO CEZIMBRA JACQUES


(1849-1922)
João Cezimbra Jacques era natural da cidade de Santa Ma-
ria, RS, onde nasceu a 13 de novembro de 1849, tendo falecido
na cidade do Rio de Janeiro, RJ, em 1911.
Ele era oficial do Exército, tendo pedido reforma no posto
de Major.

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Foi o primeiro a lutar pela preservação das tradições gaú-


chas, criando o Centro Gaúcho em 1896 e o Grêmio Gaúcho em
1898, ambos em Porto Alegre.
Jacques publicou dois livros importantes para o folclore
gaúcho: Ensaio sobre os costumes do Rio Grande do Sul (Typo-
graphia de Gundlach & Comp., Porto Alegre, 1883, 154 pp. - 2a.
edição - Erus, Porto Alegre, 1979, 128 pp., 1 fig.) e Assumptos
do Rio Grande do Sul (Officinas graphicas da Escola de Enge-
nharia, Porto Alegre, 1912, 258 pp.; 2a. edição - Erus, Porto A-
legre, 1979, 242 pp.).

ALFREDO DO VALLE CABRAL


(1851-1894)

Alfredo do Valle Cabral era natural da Bahia, onde nasceu


a 17 de novembro de 1851, tendo falecido na cidade do Rio de
Janeiro, D. F., no dia 23 de outubro de 1894.
Ele ingressou na Biblioteca Nacional em 1873, chegando a
chefe de Secção de Manuscritos em 1882, aposentando-se em 1890.
Cabral escreveu várias biografias (José da Silva Lisboa,
Gregório de Matos) e outras obras. No campo do folclore escre-
veu Canções Populares da Bahia (Gazeta Literária, Rio de Janei-
ro, pp. 217, 257, 3115 e 417) e Achegas ao estudo do folclore
brasileiro (idem, Rio de Janeiro, pp. 345-352, 1884). Há repro-
duções: Folclore (Anais da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro,
73:273-278, 1953) e Canções populares da Bahia (Revista do
Instituto Histórico e Geográfico da Bahia, Salvador, 82:165-
211, 1958-1960).

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CARLOS TESCHAUER
(1851-1930)

Carl Teschauer ou Carlos Teschauer nasceu na cidade de


Birstein, Hesse, Prússia, no dia 10 de abril de 1851, tendo faleci-
do na cidade de São Leopoldo, RS, no dia 16 de agosto de 1930.
Ele estudou em Fulda e Mogúncia e, em 1874, quando ti-
nha 23 anos de idade, ingressou na Companhia de Jesus e foi a-
perfeiçoar a sua formação acadêmica na Holanda e na Inglaterra.
Em 1880 ele chegou no Rio Grande do Sul, onde se radicou e se
naturalizou brasileiro. Ele foi professor, além de vigário e estudi-
oso dos assuntos gaúchos.
Teschauer publicou estudos etnográficos em 1900, 1904 e
1905. No Annuario para o Rio Grande do Sul para 1902, 1903
e 1904 ele publicou a Poranduba riograndense. Investigações so-
bre as origens do Estado de S. Pedro do Rio Grande e sobre o
idioma falado no Brasil e particularmente no Rio Grande do Sul,
com 2a edição em 1921 na Revista do Instituto Histórico e Geo-
graphico do Rio Grande do Sul, Porto Alegre (81 pp.). Em 1905
publicou A língua guarani e o venerável Pe. Roque Gonçalves
(Annuario do Rio Grande do Sul para 1906, Porto Alegre, com
2a edição em 1921).
Artigos sobre folclore também foram publicados: 1907-
1908 - A erva-mate na historia e na atualidade (Annuario do Rio
Grande do Sul para 1907, Porto Alegre, pp. 241-256 e
1908:289-309); 1909 - A flora nos costumes, superstições e len-
das brasileiras e americanas (Almanak do Rio Grande do Sul pa-
ra 1909, Porto Alegre, 24 pp. - 1912 - Livraria Americana, Rio
de Janeiro, 46 pp. ); 1911 - A lenda do ouro (Estudo ethnologi-
co-historico) (Revista do Instituto do Ceará, Fortaleza, 25:3-49);
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1912 - Apostillas ao “Diccionario de vocábulos brasileiros” (s.


c. e., Petrópolis, 182 pp.); 1918 - Novo Vocabulário Brasileiro.
II série); 1918 - Algumas notas sobre ethnologia e “folklore” na
flora e avifauna do Brasil (Archivos do Museu Nacional, Rio de
Janeiro, 22:223-230); Poranduba riograndense (Revista do Insti-
tuto Historico e Geográfico do Rio Grande do Sul, Porto Ale-
gre, 1:228-306 - 1929 - Livraria Globo, Porto Alegre, 468 pp.);
1923 - Novo vocabulário nacional. III série (cerca de 600 pp.);
1925 - Avifauna e flora nos costumes, superstições e lendas bra-
sileiras e americanas. 3a edição completa. Livraria Globo, Porto
Alegre, 280 pp.; 1928 - Novo Dicionário Nacional. 2a edição.
Livraria Globo, Porto Alegre, 952 pp..

MANOEL QUERINO
(1851-1923)

Manoel Raymundo Querino era natural da cidade de Santo


Amaro, BA, onde nasceu a 28 de julho de 1851, tendo falecido
na cidade de Salvador, BA, no dia 14 de fevereiro de 1823. Era
filho de pais negros.
Em 1865 ele foi voluntário para participar da guerra contra
o Paraguai, tendo atingido o posto de cabo de esquadra em
1870, no Rio de Janeiro, quando regressou à Bahia.
Ele ajudou a fundar a Escola de Belas Artes, onde concluiu
o curso de desenhista de arquitetura em 1884. Nessa escola ele
chegou a lecionar Desenho Geométrico. Manoel aposentou-se
como terceiro oficial da Secretaria da Agricultura.
Escreve Cascudo (1971:304): “Dentro dessa humildade, foi
um dos maiores estudiosos dos assuntos africanos, registrando
com invejável segurança e pureza psicológica, figuras, cenas, epi-
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sódios entre os descendentes dos escravos, observando religião,


costumes, cultos, danças, culinária, liturgia, etc., como nenhum
outro em sua época, exceto o doutor Nina Rodrigues, superior
em método, visão e cultura.”
Querino escreveu vários livros que interessam ao folclore:
Bailes pastoris: trechos coordenados (Typographia Almeida,
Salvador, 1914, 42 pp.); A Bahia de outr’ora: vultos e fatos po-
pulares (Livraria Econômica, Bahia, 1916, 294 pp.; 2a. edição,
idem, 1922, 301 pp.); Costumes africanos no Brasil. Prefácio e
notas de Arthur Ramos (Civilização Brasileira, Rio de Janeiro,
1938, 351 pp.); A raça africana e seus costumes na Bahia (Li-
vraria Progresso, Salvador, 1956, 172 pp. - originalmente publi-
cada na Revista da Academia Brasileira de Letras, Rio de Janei-
ro, 25 (69):126-128, 1927; 25 (70):131-199, 1927); A arte culi-
nária na Bahia. Prefácio de Bernardino José de Souza (Livraria
Progresso, Salvador, 1951, 100 pp.); O africano como coloniza-
dor (Livraria Progresso, Salvador, 1954). Há um artigo dele so-
bre folclore: Candomblé de caboclo (Revista do Instituto Histo-
rico e Geographico da Bahia, Salvador, 45:235-258, 1919).

SYLVIO ROMERO
(1851-1914)

Sylvio Vasconcellos da Silveira Ramos Romero era natural


da cidade de Lagarto, SE, onde nasceu a 21 de abril de 1851,
tendo falecido na cidade do Rio de Janeiro, D. F., no dia 18 de
julho de 1914.
Ele era bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Fa-
culdade de Direito do Recife desde 1873. Foi juiz municipal, pro-
fessor de filosofia no Colégio Pedro II, na Faculdade Livre de
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Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro. Na política foi e-


leito deputado federal.
Escreve Cascudo (1971:282): “Foi o maior divulgador e
agitador de idéias culturais no seu tempo, discutindo-as em po-
lêmicas, em artigos vivos, numa intensidade que durou toda sua
existência. O Folclore lhe deve as primeiras coleções de cantos e
contos, as explicações iniciais das escolas que surgiam, cabendo-
lhe a glória de haver enfrentado a indiferença e a ignorância, de-
fendendo-o com a veemência entusiasta que lhe era uma constan-
te psicológica.”
São bem conhecidas as suas obras sobre folclore: Cantos
Populares do Brazil - Acompanhados de introdução e notas
comparativas por Theophilo Braga. Nova Livraria Internacional,
Lisboa, 2 volumes, 286 + 239 pp., 1883; 2a. edição - 1897 - Li-
vraria Clássica de Alves & C., Rio de Janeiro, XX + 378 + V
pp.; 1954 - Edição anotada por Luís da Câmara Cascudo. Livra-
ria José Olympio, Rio de Janeiro, 1954, 1 volumes; 1985 - Edito-
ra Itatiaia, Belo Horizonte e Editora da Universidade de São
Paulo, São Paulo, 306 pp.); Contos Populares do Brazil - Estu-
do preliminar e notas comparativas por Theophilo Braga. Nova
Livraria Internacional, Lisboa, 1885, 235 pp.; 2a. edição - Livra-
ria Clássica de Alves & Comp., Rio de Janeiro, 1897); Livraria
Francisco Alves, Rio de Janeiro, 1907, 356 pp.; 1954 - Livraria
José Olympio, Rio de Janeiro, 1954, 2 volumes; 1985 - Editora
Itatiaia, Belo Horizonte e Editora da Universidade de São Paulo,
São Paulo, 196 pp.); Uma esperteza. Os Cantos e Contos popu-
lares do Brazil e o Sr. Theophilo Braga. Protesto. Typ. Da Esco-
la Seraphim José Alves, Rio de Janeiro, 1887, 166 pp.; Estudos
sobre a poesia popular do Brazil (1879-1880). Typ. Laemmert
& Cia., Rio de Janeiro, 1888, 368 pp.; 2a. edição - Editora Vo-
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zes, Petrópolis, 1977, 273 pp.; Ethnographia Brazileira. Liv.


Clássica de Alves & Comp., Rio de Janeiro, 1888, 159 pp.; Fol-
clore brasileiro. Livraria José Olympio, 1954, 3 volumes.
Há alguns artigos dele sobre folclore: A poesia popular no
Brazil (Revista Brazileira, Rio de Janeiro, 1 (1):94-102, 194-
203, 264-274, 343-362, 433-440, 503-511, 561-574, 1879; 1
(2):27-39, 112-126, 204-214, 432-437, 1879; 1 (3):51-62, 234-
247, 336-339, 1880; 2 (5):139-151, 211-223, 304-326, 463-486,
1880; 2 (6):18-33, 108-162, 208-223, 307-316, 440-458, 1880;
2 (7):28-39, 1881); A modinha (Revista Brazileira, Rio de Janei-
ro, 2 (8):519-521, 1881); Novas contribuições para o estudo do
folclore brazileiro (Revista da Academia Brazileira de Letras,
Rio de Janeiro, 1 (2):353-369, 1910; 2 (4):292-305, 1911; 4
(7):55-69, 1912); Brazileirismos (Annuario Brazileiro Garnier,
Rio de Janeiro, 11:473-475, 1914).

PEREIRA DA COSTA
(1851-1923)

Francisco Augusto Pereira da Costa nasceu na cidade do Re-


cife, PE, no dia 16 de dezembro de 1851, tendo falecido na mesma
cidade no dia 21 de novembro de 1923. Era filho de Manuel Augus-
to de Menezes Costa e Maria Augusta Pereira da Costa.
Ele estudou no Colégio de Nossa Senhora do Bom Conse-
lho até os 16 anos de idade, quando os abandonou para trabalhar
como balconista de uma livraria.
Seu primeiro artigo tem o título Número Sete e foi publicado
no Diário de Pernambuco quando Francisco tinha 20 anos de idade.
Ele continuou a escrever sobre fatos históricos de Pernambuco.

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Em 1884 ele foi convidado para a função de Secretário do


Governo do Piauí. Em 1891, quando tinha 40 anos de idade, tor-
nou-se bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade
de Direito do Recife. Como gostava de política, foi nomeado
membro do Conselho Municipal do Recife (1884-1891), eleito
deputado estadual e foi um dos fundadores da Academia Per-
nambucana de Letras.
Escreve Souto Maior (1983:5): “Pereira da Costa perma-
neceu vivo na história cultural de Pernambuco pela força e pelo
valor de seus magníficos trabalhos ainda hoje de grande valia pa-
ra os que se dedicam ao estudo da História e do Folclore per-
nambucanos.”
Em 1884 ele publicou o livro Mosaico Pernambucano, co-
leção de excertos históricos, poesias populares, anedotas, curio-
sidades, lendas, antiqualhas, usanças, ditos populares, etc. Sua
obra mais conhecida é O folklore pernambucano - Subsidio para
a historia da poesia popular em Pernambuco (Livraria Leite Ri-
beiro, Rio de Janeiro, 1908, 641 pp., também publicado na Re-
vista do Instituto Historico e Geographico Brazileiro, Rio de
Janeiro, 70 (2):5-641, 1908. Outro livro interessante é o seu Vo-
cabulário pernambucano (Revista do Instituto Arqueológico,
Historico e Geográfico Pernambucano, Recife, 34 (159-162):8-
763, 1936), que apareceu em 2a. edição em 1976, com Prefácio
de Mário Souto Maior (Secretaria de Educação e Cultura, Reci-
fe, 814 pp. (Coleção Pernambucana, volume II). Há um artigo
seu de 1941, excerto da obra acima: Os festejos do dia de S. Jo-
ão em Pernambuco (Revista da Academia de Letras, Rio de Ja-
neiro, 12 (34):25-41, 1941).

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ERMANO DE STRADELLI
(1852-1926)

Ermano de Stradelli era natural de cidade de Borgotaro,


Piacenza, Itália, onde nasceu a 8 de dezembro de 1852, tendo
falecido em Umirizal, perto de Manaus, AM, no dia 24 de março
de 1926. Ele era conde.
Em 1879 ele esteve no Amazonas e Pará, acompanhando a
missão brasileira do Barão e de Pariam ao Rios Branco, Madeira
e Jauaperi. Regressou ao seu país em 1884 e se graduou em Di-
reito pela Universidade de Pisa. Voltou à América do Sul para
tentar descobrir as nascentes do rio Orenoco em 1887 e entrou
no Brasil pelo Cucuí, no rio Negro, seguindo até Manaus em fe-
vereiro de 1888. Ele acabou ficando na Amazônia, onde advogou
e chegou a ser promotor público, naturalizando-se brasileiro em
1893. Ele aproveitou suas viagens para estudar os costumes, su-
perstições e lendas dos índios brasileiros.
Ele publicou duas obras que interessam ao folclore: Duas
lendas amazônicas (Piacenza, V. Porta Libraio Ed., 1900, 181
pp.) e, postumamente, Vocabulários da língua geral portuguez-
nheêngatú e nheêngatú-portuguez, precedidos de um esboço de
gramática nheênga-umbuê-sauá-miri e seguidos de contos em
língua geral nheêngatú poranduúa (Revista do Instituto Historico
e Geographico Brasileiro, tomo 104, 158 (2º de 1928):1-768.
Publicou também os artigos: L’Uaupés e gli Uaupés (Bolletino
della Societá Geografica Italiana, Roma, maggio, 1890); Leg-
genda dell’jurupary (Bolletino della Societá Geografica Italiana,
Roma, juglio, 1890) e Legenda del taria (Bolletino della Societá
Geografica Italiana, Roma, maggio, 1896). Em 1964 o Instituto

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Cultural Ítalo-Brasileiro de São Paulo, no seu caderno 4, publi-


cou La leggenda dell’jurupary e outras lendas amazônicas.
Cascudo analisou a vida e obra dele no opúsculo: Em me-
mória de Stradelli (Manaus, 1936), com 2a. edição atualizada e
prefácio de Arthur Cézar Ferreira Reis (Edições do Governo do
Estado do Amazonas, Manaus, 1967, 107 pp.).

GUILHERME STUDART
(1856-1938)

Guilherme Studart nasceu na cidade de Fortaleza, CE, no


dia 5 de janeiro de 1956, tendo falecido na mesma cidade no dia
25 de novembro de 1938.
Ele formou-se em medicina em 1877. Foi um grande pes-
quisador, principalmente da história cearense, possuidor de um
grande arquivo. O Papa deu-lhe o título de Barão em 1900.
Studart escreveu alguns artigos que interessam ao folclore:
Notas sobre a linguagem e costumes do Ceará (Revista Lusitana,
Lisboa, 3:272, 1892); Usos e superstições cearenses (Revista da A-
cademia Cearense de Letras, Fortaleza, 15:28-57, 1910; também
apud Cascudo, L. C. - 1945 - Antologia do Folclore Brasileiro, Li-
vraria Martins, São Paulo, pp. 298-318) e Medicina popular (Anua-
rio Brazileiro Garnier, Rio de Janeiro, 10:409-410, 1912).

JOSÉ VERÍSSIMO
(1857-1916)

José Veríssimo Dias de Mattos nasceu na Colônia Militar


da cidade de Óbidos, Pará, no dia 8 de abril de 1857, sendo filho

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do médico José Veríssimo de Mattos e de Anna Flora Dias de


Mattos, tendo falecido na cidade do Rio de Janeiro, D. F., no dia
2 de fevereiro de 1916.
Ele realizou os estudos primários em Manaus e Belém e,
quando tinha 12 anos de idade, ficou aos cuidados do seu tio o
Conselheiro Antônio Veríssimo de Mattos, passando a morar no
Rio de Janeiro, onde freqüentou os Colégios Pedro II, Victorio e
Escola Central, depois Escola Politécnica. Aos 19 anos de idade
voltou à terra natal, começando a escrever artigos literários nas
colunas do jornal Liberal do Pará. Veríssimo também trabalhou
na Companhia de Navegação do Amazonas e, prestando concur-
so, foi nomeado para a Secretaria do Governo, atingindo o posto
de chefe de secção. Em 1879 ele fundou a Gazeta do Norte, que
teve duração efêmera.
Para tratar da saúde embarcou para a Europa com 23 anos
de idade, mas aproveitou para participar do Congresso Literário
Internacional que se reuniu em Lisboa. Voltou ao Brasil e come-
çou a colaborar nos jornais Província do Pará, Commercio do
Pará e República. Em março de 1883 fundou a Revista Amazo-
nica, que publicou apenas 11 números, encerrando suas ativida-
des em abril de 1884. Ele fundou então o Collegio Americano,
auxiliado por Maria de Souza Tavares, com quem se casou. Essa
escola funcionou durante seis anos. Em 1889 Veríssimo foi para
Paris a fim de participar do 10º Congresso de Antropologia Pré-
Histórica, quando apresentou uma comunicação sobre o Homem
de Marajó e a antiga civilização amazônica.
Veríssimo escreveu vários livros, interessando ao folclore
os seguintes: 1886 - Scenas da vida amazonica - um estudo so-
bre as populações indigenas e mestiças da Amazonia (Tavares
Cardoso & Irmãos, Lisboa, 267 pp.); 1894 - O folclore do selva-
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gem amazonico (Laemmert, Rio de Janeiro); 1895 - A pesca na


Amazonia (Livraria Clássica de Alves & C., Rio de Janeiro e S.
Paulo, 206 pp.), com 2a. edição em 1970 (Universidade Federal
do Pará, Belém, xi + 130 pp.). Neste último livro ele tratou da
ictiologia amazônica, o pescador e o meio, as pescarias, a pesca
do pirarucu, do peixe-boi e da tartaruga, processos e instrumen-
tos gerais de pesca, um relance histórico sobre a pesca na região
e estatística, valor econômico e legislação pesqueira. No primeiro
livro encontra-se o conto do boto, baseado numa lenda indígena,
que julga que ele seduz as mulheres pelo canto.
Veríssimo defendeu a palavra inglesa folk-lore, que hoje é
grafado folclore em português.

AFFONSO CLÁUDIO
(1859-1934)

Affonso Cláudio de Freitas Rosa era natural da cidade de


Mangaraí Santa Leopoldina, ES, onde nasceu a 2 de agosto de
1859, tendo falecido na cidade do Rio de Janeiro a 16 de junho
de 1934.
Era bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, jornalista e
orador. Foi o primeiro governador republicano da sua província.
Chegou a Desembargador no Tribunal de Justiça de Vitória, em
1891. Depois da aposentadoria mudou-se para o Rio de Janeiro,
onde foi professor na Faculdade de Direito de Niterói.
Ele escreveu obras sobre direito, crítica, biografias, litera-
tura e história.
Para o folclore interessa a obra Trovas e cantares capixa-
bas (Monteiro & Cia., Rio de Janeiro, 1923) e os artigos: Poesia

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popular improvisada (Folclore, Vitória, 2 (7-8):3, 1950 e Ora-


ções em verso (Folclore, Vitória, 7 (37-39):5, 1955).

JOÃO RIBEIRO
(1860-1934)

João Batista Ribeiro de Andrade Fernandes – mais conhe-


cido como João Ribeiro – era natural da cidade de Laranjeiras,
SE, onde nasceu no dia 24 de junho de 1860, tendo falecido na
cidade do Rio de Janeiro, D. F., no dia 13 de abril de 1934.
Quando criança gostava de fazer presépios em sua cidade
natal. Ele foi para Aracaju e depois Salvador, onde estudou em
liceus e academias. Ele ingressou, como ouvinte, na Faculdade
de Medicina da Bahia, mas desistiu logo. Como ele gostava de
matemática, decidiu ir para o Rio de Janeiro a fim de ingressar na
Escola Politécnica. Entretanto, na então capital federal ele come-
ça a se dedicar ao jornalismo, em companhia de Quintino Bocai-
úva, José do Patrocínio e Alcindo Guanabara. Também se dedi-
cou ao estudo da pintura com Batista da Costa. Em 1895 ele foi
para a Alemanha e a Itália para se dedicar à pintura, mas regres-
sou logo. Foi novamente à Europa em 1901, visitando a França,
Itália, Áustria. Voltou a esse continente em 1913.
João Ribeiro figura em alguns artigos sobre folclore: Cur-
so de folclore: apontamentos (Annaes da Biblioteca Nacional,
Rio de Janeiro, 35:213-311, 1916): Tradições populares (pare-
cer) com Gustavo Barroso (Revista da Academia Brasileira de
Letras, Rio de Janeiro, 19 (48):300-302, 1925); Africanismos
(Revista da Academia Brasileira de Letras, Rio de Janeiro, 30
(90):188-197, 1929).

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Ele é mais conhecido no mundo do folclore por causa do


curso que ministrou sobre O folclore: estudos de literatura po-
pular (J. Ribeiro dos Santos, Rio de Janeiro, 1919, 328 pp.), o
primeiro a ser ensinado no Brasil, na Biblioteca Nacional, de 16
de julho a 3 de setembro de 1913. Escreveu também: Frases Fei-
tas - Estudo conjectural de locuções, ditados e provérbios (Rio
de Janeiro, 2 volumes, 302 pp., 1908) e Língua Nacional - notas
aproveitáveis (São Paulo, 1921).

CATULLO DA PAIXÃO CEARENSE


(1863-1946)

Catullo da Paixão Cearense nasceu na cidade de São Luís,


MA, em 1863, tendo falecido na cidade do Rio de Janeiro, D. F.,
em 1946.
Ele foi poeta e compositor popular, tendo deixado a flauta pe-
lo violão, compondo a primeira modinha com o título de “Ao luar”.
Quando perdeu os pais, teve que prover o próprio susten-
to, tendo conseguido apenas o emprego de estivador do cais do
porto. Era freqüentador de rodas boêmias e cantava em festas de
famílias abastadas. Ele se tornou muito conhecido.
O presidente da República, Hermes da Fonseca, sabendo da
sua vida modesta, o nomeou funcionário da Imprensa Nacional. Ou-
tro presidente deu-lhe o emprego de datilógrafo do Ministério da
Viação e no governo Vargas conseguiu a aposentadoria integral.
Ele escreveu os seguintes livros: Cancioneiro popular de
modinhas brasileiras (Livraria Quaresma, Rio de Janeiro, 1908,
223 pp.); Lyra brasileira: repertório de modinhas populares,
escritas e colecionadas por... (Ed. Quaresma, Rio de Janeiro,
1908, 136 pp.); Novos cantares (Ed. Quaresma, Rio de Janeiro,
30

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1909, 260 pp.); Trovas e canções (Ed. Quaresma, Rio de Janei-


ro, 1910, 157 pp.); Florilégio dos cantores (Ed. Quaresma, Rio
de Janeiro, 1915, 165 pp.); Meu sertão (Livraria A. J. de Casti-
lhos, Rio de Janeiro, 1921, 281 pp.); Poemas bravios. Com um
carta do Cons. Ruy Barbosa (Livraria Castilho, Rio de Janeiro,
1921, 290 pp., il.); Lyra dos salões: coleção de modinhas brasilei-
ras (Ed. Quaresma, Rio de Janeiro, 1926, 238 pp.); O cantor das
modinhas brasileiras (Ed. Quaresma, Rio de Janeiro, 1927, 96 pp.);
Fábulas e alegorias (Of. Gráphicas, Rio de Janeiro, 1928, 165 pp.);
Alma do sertão: desafios. A mulher julgada pelos homens (Ed. Lei-
te Ribeiro, Rio de Janeiro, 1928, 244 pp.); Sertão em flor (Bedeschi,
Rio de Janeiro, 5a edição, 1936, 256 pp.).

BRANDÃO DE AMORIM
(1865-1926)

Antônio Brandão de Amorim era natural da cidade de Ma-


naus, AM, onde nasceu a 7 de agosto de 1865, tendo falecido na
cidade de Belém, PA, no dia 27 de outubro de 1926.
Ele foi educado em Portugal, onde chegou a estudar medi-
cina na Universidade de Coimbra, até o segundo ano. Regressando
ao Brasil, foi trabalhar como secretário do Museu Botânico do A-
mazonas, dirigido por Barbosa Rodrigues. Ele se devotou ao estudo
da botânica e da etnografia indígena. Por parte de mãe era descen-
dente dos índios Manau-Camandri, da maloca de Mariuá.
Após deixar o emprego acima, adquiriu um seringal no rio
Purus. Como fazia muitas viagens e tinha contato com os indí-
genas, ele acabou conhecendo seus mitos e tradições. É dele a
obra Lendas em nheêngatú e em portuguez (Revista do Instituto
Historico e Geographico Brazileiro, Rio de Janeiro, tomo 100,
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volume 154(2a de 1926):3-475, 1 fig., 1928. Ele coletou as len-


das entre os indígenas que vivem às margens dos rios Negro e
Branco, como os Tucanos dos Uanana, os Aruaques dos Manau,
Baré e Taria.

OSCAR NOBILING
(1865-1912)

Oscar Nobiling era natural da cidade de Hamburg, Alema-


nha, onde nasceu a 30 de março de 1865, tendo falecido na cida-
de de Bremer no dia 19 de setembro de 1912.
Ele estudou em Friburg, Berlin, Bonn e Paris e chegou ao
Brasil em 1889, naturalizando-se brasileiro em 1894. Ele se radicou
na cidade de São Paulo, dando aulas nos colégios e escrevendo arti-
gos de crítica literária nas revistas. Retornou cinco vezes à Alema-
nha, onde obteve o título de Doutor pela Universidade de Bonn em
1907. Ele aprendeu bem o português e colaborava no jornal O Esta-
do de S. Paulo e na Revista da Sociedade Scientifica.
Entre os seus artigos se destaca o seguinte: Uma página de
história da literatura popular: folklore (Almanak Brazileiro Gar-
nier, Rio de Janeiro, 5:232-236, 1907), ressuscitado por Cascu-
do (1971:412-421).

SIMÕES LOPES NETO


(1865-1916)

João Simões Lopes Neto era natural da cidade de Pelotas,


RS, onde nasceu a 9 de março de 1865, tendo falecido na mesma

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cidade no dia 14 de junho de 1916. Era filho de Catão Bonifácio


Simões Lopes e Tereza de Freitas Lopes.
Viveu em Pelotas até os 13 anos de idade, quando se mu-
dou para o Rio de Janeiro, estudando no Colégio Abílio e na Fa-
culdade de Medicina, que interrompeu por motivo de saúde
quando estava no terceiro ano.
Ele foi industrial, comerciante, corretor, teatrólogo e jorna-
lista e gostava de estudar a história do povo gaúcho.
Sua obra principal tem o título de Contos gauchescos. Folklo-
re regional (Echenique, Pelotas, 1912, 214 pp.), com edição ampli-
ada em 1926: Contos Gauchescos e Lendas do Sul (Globo, Porto
Alegre, 319), com outra edição anotada e comentada por Aurélio
Buarque de Holanda e prefácio e notas de Augusto Meyer (Globo,
Rio de Janeiro, 1949 438 pp.) (4a. edição em 1973, Globo, Porto
Alegre, 242 pp.; 16a. edição em 1981 - Editora Globo, Porto Ale-
gre, 230 pp.). Há outro livro seu com o título Casos de Romualdo:
contos gauchescos (Globo, Porto Alegre, 1952, 201 pp.).
Tratando da obra de Lopes Neto, Laytano escreve
(1965:154): “O centenário de Simões Neto evoca aos corações
do que amam a tradição do Rio Grande, tentando compreender a
beleza comovente da herança sociológica do folclore gauchesco
tão repleto de perspectivas magníficas no vasto horizonte dos
costumes das populações da campanha, cerne verdadeiro da for-
mação do tipo do homem que define a civilização luso-açoriana
do habitante das coxilhas e dos pampas. A força da concepção
criadora, feliz no registro de sua autenticidade, que o autor inspi-
rado de “Lendas do Sul” senhor de vocabulário dialetal de gran-
de gôsto e longe de qualquer abuso, determinou, sem dúvida, um
ciclo de história literária na evolução do pensamento estético da
província.”
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EUCLYDES DA CUNHA
(1866-1909)

Euclydes Rodrigues Pimenta da Cunha era natural de Santa


Rita do Rio Negro, Cantagalo. Província do Rio de Janeiro, ten-
do sido assassinado em Piedade, arrabalde do Rio de Janeiro, no
dia 15 de agosto de 1909, pelo militar Dilermando de Assis, a-
mante de sua esposa.
Ele era formado em engenharia civil e como militar atingiu
o posto de Capitão do Exército. O jornal O Estado de S. Paulo o
enviou para cobrir a última fase da campanha de Canudos em
1907, enviando reportagens que foram reunidas no livro Os Ser-
tões (Campanha de Canudos) em 1902 (Laemmert & Cia., Rio
de Janeiro, 632 pp.). Euclydes dirigiu uma missão na fronteira do
alto Purus em 1905 e foi professor de Lógica no Colégio Pedro
II em 1909. É uma das principais obras brasileiras.
No livro acima Cunha descreveu o traje do vaqueiro (20a.
edição, 1946:118-119) e a vaquejada (1936:125-127), reprodu-
zidos por Cascudo (1971:438-440).

JÚLIO CÍCERO CARNEIRO MONTEIRO


(1867-1933)

Júlio Cícero Carneiro Monteiro era natural da cidade de


Ipu, CE, onde nasceu no dia 18 de janeiro de 1867, tendo faleci-
do na cidade de Camocim, CE, no dia 27 de maio de 1933.
Era professor e jornalista, tendo escrito muitos artigos so-
bre folclore, que estão espalhados pelas colunas dos jornais. Vi-
via no interior cearense, trabalhando como funcionário público.

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Ele se interessava pela linguagem popular cearense, tendo sido


dos primeiros a se dedicar ao estudo dos dialetos.
Eis dois dos seus artigos: Idioma rústico (Revista Escolar,
Fortaleza, (2, 3, 5, 8, 9):, 1911, (1 a 11):, 1912, (1 a 6, 8 a 11):,
1913; (1, 2, 4, 5):, 1914) e Adivinhações (Anuario Brazileiro
Garnier, Rio de Janeiro, 10:404-406, 1924).

RODRIGUES DE CARVALHO
(1867-1935)

José Rodrigues de Carvalho era natural da cidade de Alagoi-


nha, hoje Tauatuba, PB, no dia 18 de dezembro de 1867, tendo fale-
cido na cidade do Recife, PE, no dia 2 de dezembro de 1935.
Carvalho fazia escrituração comercial em Natal e, de 1894
a 1906, morou em Fortaleza, onde foi contador do Banco do Ce-
ará. Em 1906 formou-se na 1ª turma da Faculdade Direito do
Ceará. Em 1907 regressou à Paraíba, tendo-se sido deputado es-
tadual, procurador geral do Estado (1909), secretário geral do
Estado (1912-1916) e advogado militante. Foi presidente do Ins-
tituto Histórico da Paraíba. Em 1931 mudou-se para Recife, PE.
Ele é conhecido como folclorista pelo seu livro: Cancio-
neiro do Norte (1903), com 2ª edição em 1928 (Livraria S. Pau-
lo, Paraíba do Norte, 1928, 422 pp.) e 3ª edição em 1967 (Minis-
tério da Educação e Cultura, Instituto Nacional do Livro, Rio de
Janeiro, 415 pp.). Ele publicou artigos em revistas: No domínio
do folclore: o Ceará (Almanak Brazileiro Garnier, Rio de Janei-
ro, 8:281-285, 1910), Folklore do Norte; peleja do “bem-te-vi”
com o “madapolão” (Almanak Brazileiro Garnier, Rio de Janei-
ro, 8:272-277, 1910), Gíria do Norte (Almanak do Estado da
Parahyba, pp. 367-371), Língua nacional (glossário de termos
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nordestinos) (Revista Nova, São Paulo, 1 (2):278-281, 1931, 1


(3):472-477, 19331, 2 (6):214-218, 1932, 2 (7):261-265, 1932),
Lendas e tradições do nordeste (Revista Nacional, Rio de Janei-
ro, 1:322, 1933), Tradições e costumes do nordeste: os quebra-
quilos (Revista Nacional, Rio de Janeiro, 2:341, 1934), Tradi-
ções e costumes do nordeste: a filosofia das cantigas (Revista
Nacional, Rio de Janeiro, 2:49, 1934), etc.

AFFONSO ARINOS
(1868-1916)

Affonso Arinos de Melo Franco era natural da cidade de


Paracatuba, MG, onde nasceu no dia 1 de maio de 1868, tendo
falecido na cidade de Barcelona, Espanha, em 1916.
Até os 13 anos de idade ele viveu no sertão e depois ini-
ciou os estudos de humanidades em São João Del Rei, concluin-
do-os na cidade do Rio de Janeiro.
Ele cursou a Faculdade de Direito de São Paulo, mudando-
se em seguida para Ouro Preto. Não era atraído pela advocacia.
Arinos conseguiu a cátedra de História do Brasil do Liceu Minei-
ro e depois participou da fundação da Faculdade Livre de Direi-
to, tendo ensinado Direito Criminal.
Ele não ficou muito tempo em Ouro Preto, tendo iniciado via-
gens pelos sertões e pelas grandes cidades, tendo ido à Europa em
1896. Depois o vemos na capital paulista, onde dirigiu o jornal O
Commercio de São Paulo, aceitando convite de Eduardo Prado.
Em 1898 ele publicou o livro Pelo Sertão, que teve 2ª edi-
ção em 1936 (Briguiet, Rio de Janeiro, 153 pp.). Esta obra trata
dos costumes e tradições dos sertanejos. Num artigo ele tratou
da música popular (Kosmos, Rio de Janeiro, 2 (4), abril. A sua
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obra mais conhecida tem o título de Lendas e tradições brasilei-


ras (Typ. Levy, São Paulo, 184 pp., 1917; 2a. edição - F. Brguiet
& C.a., Rio de Janeiro, 165 pp.). Há uma reprodução de um arti-
go seu publicado em 1941: As comemorações de S. João na par-
te central do Brasil (Revista da Academia de Letras, Rio de Ja-
neiro, 12 (34):35-40, junho).

ALBERTO FARIA
(1869-1925)

Alberto Faria era natural da cidade do Rio de Janeiro, D.


F., onde nasceu a 19 de outubro de 1869, tendo falecido na ilha
de Paquetá, D. F., no dia 8 de setembro de 1925.
Em 1881 ele passou a morar na cidade de Campinas, SP, onde
foi professor e jornalista, fundando, dirigindo os jornais e escrevendo
diariamente. Era autodidata que conhecia muito bem o folclore.
Entre os seus escritos se salientam: Jogos infantis (Annua-
rio Brazileiro Garnier, Rio de Janeiro, 7:235-239, 1909); Piroli-
to (idem, 9:409-410, 1911); Aérides. Literatura e folk-lore. Ja-
cintho Ribeiro dos Santos, Rio de Janeiro, 1918, 308 pp.) e Ac-
cendalhas. Literatura e folk-lore (Ed. Leite Ribeiro & Maurillo,
Rio de Janeiro, 1920, 389 pp.). Cascudo (1971:453) ainda cita:
Nariz e narizes (Revista da Academia Brasileira de Letras, Rio
de Janeiro, (39):179, março de 1925); Os sinos (idem, (44):640,
agosto de 1925); Andorinhas (idem, (137):5, maio de 1933) e o
Galo através dos séculos (idem, (140):387, agosto de 1933).

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JOSÉ CARVALHO
(1872-1933)

José Carvalho era natural da cidade do Crato, CE, onde


nasceu a 11 de fevereiro de 1872, tendo falecido na cidade do
Rio de Janeiro, D. F., no dia 15 de dezembro de 1933.
Ele viveu alguns anos em Fortaleza, escrevendo nos jornais
locais. Depois mudou-se para Belém, PA, onde foi deputado es-
tadual, tabelião, jornalista, poeta e historiador. Com a revolução
de 1930 ele perdeu o cartório, retornando a Fortaleza e daí para
o Rio de Janeiro. Era autodidata.
Carvalho escreveu os livros: Perfis sertanejos (Costumes
do Ceará) (Typographia Universal, Fortaleza, 1897); Os janga-
deiros cearenses no “raid” ao Pará (Officina Graphica do Insti-
tuto Lauro Sodré, Belém, 1928, 44 pp.) e O Matuto Cearense e
o Caboclo do Pará (Officina Graphica do Jornal de Belém, 1930,
230 pp.; com 2a edição pela Imprensa Universitária da Universi-
dade Federal do Ceará, Fortaleza, 1973, 239 pp.). Este último
livro é muito importante para o estudo do folclore brasileiro.

VALDOMIRO SILVEIRA
(1873-1941)

Valdomiro Silveira era natural da cidade de Cachoeira, SP,


onde nasceu a 11 de novembro de 1873, tendo falecido na cidade
de Santos, SP, no dia 3 de junho de 1941.
Era bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculda-
de de Direito do Largo de São Francisco desde 1895. Exerceu a
advocacia e escreveu livros jurídicos.

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Ele ingressou na política, tendo sido eleito deputado esta-


dual, sendo nomeado Secretário de Educação no governo paulis-
ta de Armando Salles de Oliveira.
Como jornalista iniciou os contos regionais em 1891 e fi-
xou o caipira do interior.
Seus livros que interessam ao folclore são: Os Caboclos
(Contos) (Ed. Da Revista do Brasil, São Paulo, 1920, 234 pp.);
2a. edição - Companhia Editora Nacional, São Paulo, 1928, 222
pp.); Nas serras e nas furnas (Companhia Editora Nacional, São
Paulo, 1931, 270 pp.); Mixuangos (Contos) (Livraria José Olym-
pio, Rio de Janeiro, 1937, 258 pp.); Leréias. Histórias contadas
por elles mesmos (Livraria Martins, São Paulo, 1945, 206 pp.).

BASÍLIO DE MAGALHÃES
(1874-1957)

Basílio de Magalhães era natural da cidade de São João del


Rei, MG, onde nasceu a 17 de junho de 1874, tendo falecido na
cidade de Lambari, MG, no dia 14 de dezembro de 1957.
Ele era formado pela Escola de Minas de Ouro Preto. Foi
professor de História em São Paulo e no Distrito Federal, tendo
dirigido a Biblioteca Nacional e o Instituto de Educação.
Basílio ingressou na política, tendo sido eleito deputado
federal por Minas Gerais (1922-1928). Em 1930 deixou a políti-
ca para se dedicar inteiramente ao magistério secundário, às pes-
quisas históricas e ao jornalismo.
Foi um grande divulgador do folclore, além de anotador de
obras de viajantes famosos como Spix & Martius e Wallace. Ele
escreveu o livro O Folk-lore no Brasil - Com uma collectanea
de 81 contos populares, dos quaes 75 bahianos, organizada por
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J. da Silva Campos (Livraria Quaresma, Rio de Janeiro, 1928,


332 pp.; 2a. edição - Ministério das Relações Exteriores, Rio de
Janeiro, 1939, 49 pp.; também em inglês - Folk-lore in Brazil (Im-
prensa Nacional, Rio de Janeiro, 1945, 100 pp.); O café na história,
no folclore e nas belas artes (Departamento de Estatística e Publici-
dade, Rio de Janeiro, 1937, 247 pp.; 2a edição - 194? ; 3a edição,
ilustrada (Companhia Editora Nacional, São Paulo e Instituto Na-
cional do Livro, Brasília, 1980, XV + 270 pp.).
Ele escreveu artigos sobre folclore a partir de 1919 - Um
pouco de folclore: adivinhas (Revista de Língua Portuguesa, Rio
de Janeiro, 2:173-178); 1927 - Mythos brasileiros (Revista da
Academia Brasileira de Letras, Rio de Janeiro, 25 (71):341-
345); O mito do saci: transformações e sobrevivência (idem, 25
(71):345-356); O folclore no Brasil (Revista da Academia de Le-
tras, Rio de Janeiro, 11 (33):237-247, 1941); O nome de João no
folclore brasileiro e outras notas aplicadas a plantas e animais
(apud M. L. L. Araújo Lima - Estudos de folclore luso-
brasileiro (Rio de Janeiro, Laemmert, 1952:161-173).
Magalhães foi um assíduo colaborador da revista Cultura
Política, Rio de Janeiro: O povo brasileiro através do folclore - 1
(1):238-241, 1941; 1 (2):248-252, 1941; 1 (3):252-255, 1941; 1
(4):223-226, 1941; 1 (5):256-260, 1941; 1 (6):265-269, 1941; 1
(7):278-282, 1941; 1 (8):255-258, 1941; 1 (9):374-377, 1941; 1
(1):299-303, 1941; 2 (11):257-258, 1942; 2 (12):228-232, 1942;
2 (13):248-251, 1942; 2 (14):205-208, 1942; 2 (15):276-280,
1942; 2 (16):327-330, 1942; 2 (17):356-359, 1942; 2 (18):315-
319, 1942; O elemento religioso afro-brasileiro - 2 (19):155-159,
1942; Folclore religioso afro-brasileiro - 2 (20):136-140, 1942;
Africanismos - 2 (22):156-160, 1942; Filologia folclórica (ame-
rindianismo) - 3 (23):88-92, 1943; Mitos ígneos - 3 (24):134-
40

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138, 1942; Ainda os mitos ígneos do Brasil - 3 (27):164-167,


1943; Mitos aquáticos - 3 (28):190-195, 1943; Trabalhos folcló-
ricos e parafolclóricos - 3 (29):90-95, 1943; Ainda os mitos aquáti-
cos no Brasil - 3 (30):161-167, 1943; Novos patronos celestes e li-
vros parafolclóricos - 3 (33):195-200, 1943; Dois livros parafolcló-
ricos - 3 (34):285-292, 1943; Santos e padroeiros no domínio fol-
clórico - 3 (35):269-274, 1943; Folclore coreográfico e livros para-
folclóricos - 4 (36):265-269, 1944; O frevo pernambucano e notas
bibliográficas - 4 (38):228-234, 1944; Tabuísmo e livros que inte-
ressam ao totemismo - 4 (40):237-242, 1944; Folclore e cultura - 4
(42):157-187, 1944; Maracatu e frevo - 4 (43):232-238, 1944; Ori-
gem do maracatu - 4 (45):154-160, 1944; Folclore do Rio S. Fran-
cisco - 4 (47):65-72, 1944; Folclore geográfico-econômico - 5
(48):175-182, 1945; Folclore poético-político do Brasil colonial - 5
(49):131-137, 1945; 5 (50):24-240, 1945.

LINDOLPHO GOMES
(1875-1953)

Lindolpho Gomes era natural da cidade de Guaratinguetá,


SP, onde nasceu a 12 de março de 1875, tendo falecido na cida-
de do Rio de Janeiro, D. F., no dia 15 de maio de 1953.
Por mais de 50 anos ele viveu em Juiz de Fora, MG, onde e-
xerceu o jornalismo, tendo sido teatrólogo, filólogo emérito e folclo-
rista. Escreveu cerca de 50 livros, sendo que a maioria dos seus arti-
gos sobre folclore se encontra espalhada nos jornais e revistas.
Em 1915 ele pronunciou uma conferência sobre Folclore e
Tradições do Brasil. Escreveu três livros que interessam ao fol-
clore: Folk-lore e tradições do Brasil (Typ. Do Diário do Povo,
Juiz de Fora, 1915, 29 pp.); Contos Populares Brasileiros (Dias
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Cardoso, Juiz de Fora, 1918; Contos populares. Colhidos na


tradição oral, no Estado de Minas. 2a. edição revista e ampliada -
Comp. Melhoramentos, São Paulo, 1931, 2 volumes e Contos popu-
lares brasileiros. 3a. edição revista e ampliada (idem, 1948, 256
pp.); Nihil Novi... Estudos de literatura comparada, de tradições
populares e de anedoctas (Typ. Brasil, Juiz de Fora, 1927, 252 pp.).

RAYMUNDO MORAES
(1875-1941)

Raymundo Moraes era natural da cidade de Belém, PA,


onde nasceu no dia 15 de setembro de 1875, tendo falecido na
mesma cidade no dia 3 de fevereiro de 1941.
Ele trabalhava nos navios fluviais amazônicos e chegou a
comandante de um deles. Era autodidata e divulgava a cultura
indígena e mestiça, fauna, flora, etc.
Depois de certo tempo deixou o rio e foi morar em Belém,
onde dirigiu a Biblioteca Pública e exerceu a função de Inspetor
de Ensino Secundário.
Em 1926 ele publicou o livro Na planície amazonica (A-
guiar, Rio de Janeiro, 243 pp.; 2a. edição 3a. edição - Civilização
Brasileira, Rio de Janeiro, s/d, 237 pp.; 4a. edição). Essa obra foi
premiada pela Academia Brasileira de Letras.
Outros livros que interessam ao folclore: Cartas da flores-
ta (Livraria Clássica, Manaus, 1927, 246 pp.); Paiz das pedras
verdes (Imprensa Publica, Manaus, 1930, 314 pp., il.); O meu
diccionario de cousas da Amazonia (Alba, Rio de Janeiro, 1:1-
203; 2:1-206, 1931); Os Igaraúnas (Romane amazônico. Cos-
tumes paraenses) (Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1938,
326 pp.); Histórias silvestres do tempo em que os animais e ve-
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getais falavam na Amazonia (apólogos) (Melhoramentos, São


Paulo, 1939, 223 pp.); Cosmorama (Irmãos Pongetti, Rio de Ja-
neiro, 1940, 148 pp.); . Outros livros também são de interesse
folclórico: O homem do pacoval (Comp. Melhoramentos de São
Paulo, São Paulo, 297 pp., s/d); Anfiteatro Amazônico. (Cia.
Melhoramentos, São Paulo, 250 pp., s/d; 2a. edição (Comp. Me-
lhoramentos de São Paulo, São Paulo, 278 pp., il., s/d)

DOM FREDERICO COSTA


(1875-1948)

Dom Frederico Benício de Souza Costa era natural de Bo-


im, rio Tapajós, PA, onde nasceu a 18 de outubro de 1875, tendo
falecido no convento dos Carmelitas em Barcelona, Espanha, no
dia 26 de março de 1948.
Ele se ordenou em Roma em 1899, tendo sido vigário de
Nossa Senhora de Nazaré em Belém, PA e, em 1904, nomeado
Governador da Prelazia de Santarém. Foi Bispo do Amazonas
em 1907, ao qual renunciou em 1913 para ingressar na Orem de
São Romualdo, em Roma. Ele deixou os camaldulenses e passou
para a Ordem dos Carmelitas em Barcelona. O religioso viajou
muito pela região amazônica e aprendeu o nheengatu, sobre o
qual organizou uma gramática, que está apensa à sua Carta Pas-
toral. Ele excursionou pelo rio Negro e seus afluentes, de 1 de
julho a 28 de novembro de 1908, cuja narrativa se tornou docu-
mento etnográfico e folclórico (Cascudo, 1971:505), na qual ele
trata da questão do Jurupari. Diz Cascudo (1971:508) que D.
Costa negou a identidade demoníaca do Jurupari, que é uma he-
rança da catequese colonial.

43

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AMADEU AMARAL
(1875-1929)

Amadeu Amaral Penteado era natural de Monte Mor, municí-


pio de Capivari, SP, onde nasceu a 6 de novembro de 1875, tendo
falecido na cidade de São Paulo, SP, no dia 24 de outubro de 1929.
Ele foi para a capital paulista em 1888, com 12 anos de i-
dade, para trabalhar na Casa Lion & Cia. Chegou a freqüentar o
Curso Anexo à Faculdade de Direito. Ele tinha vocação para o
jornalismo, pois seu pai fundara a Gazeta de Capivari e O Popu-
lar. Em 1892 Amadeu já trabalhava no Correio Paulistano.
Amadeu foi membro da Academia Brasileira de Letras,
tendo substituído Olavo Bilac em 1919.
Ele escreveu: O Dialecto Caipira - Gramatica - Vocabula-
rio (Casa Editora O Livro, São Paulo, 1920, 227 pp., com 2a.
edição - Prefácio de Paulo Duarte (Editora Anhembi, São Paulo,
1955, 197 pp.) e 3a edição - Secretaria de Cultura, Ciência e
Tecnologia e Hucitec, São Paulo, 1976, 196 pp.; A poesia da
viola (Ed. Olegário Ribeiro, São Paulo, 1921, 69 pp.); Estudos
folclóricos no Brasil (Terra de Sol, (1), janeiro, 1924, (2): 44-46,
fevereiro, 1924:156-158, (4), abril 1924;32-34; Tradições Popu-
lares. Com um estudo de Paulo Duarte (Revista da Academia
Brasileira de Letras, Rio e Janeiro, 18 (43):523-530, 1925; 19
(45):39-54, 1925, 19 (48):314-321, 1925, 37 (119):259-276,
1931; Tradições populares: adivinhas e outros problemas (idem,
37 (120):481-490, 1931); Tradições populares: paremiologia (i-
dem, 38 (122):148-164, 1932; 32 (123):284-299, 1932, mais
tarde reunidas no livro: Tradições populares. Com um estudo de
Paulo Duarte - Instituto Progresso Editorial, São Paulo, 1948,

44

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418 pp.; Segunda edição. Editora Hucitec e Secretaria da Cultu-


ra, Ciência e Tecnologia, São Paulo, 1976, XLVI + 418 pp.).
Seus outros artigos têm os seguintes títulos: Poesia caipira
(Revista Nacional, São Paulo, 1 (3):24-31, 1921); Estudos fol-
clóricos no Brasil (Terra de Sol, Rio de Janeiro, 1 (4):44-46,
1924; 1 (2):156-158, 1924; 2 (4):32-34, 1924); Folclore e dialec-
tologia (Revista da Academia Brasileira de Letras, Rio de Janei-
ro, 17 (43): , 1925); Poesias, contos e lendas (Idem, Rio de Ja-
neiro, 19:45-46, 1925; Um pouco de provérbios e rifões (Idem,
Rio de Janeiro, 36 (116):403), 1931); Um pouco de provérbios
comparados (Idem, Rio de Janeiro, 36 (116):403-410, 1931);
Mais algumas notas paremiológicas (Idem, Rio de Janeiro, 37
(117-120):, 1931); Os ditados que de fato se dizem (Idem, Rio
de Janeiro, 37 (117-120): , 1931).

AFRÂNIO PEIXOTO
(1876-1947)

Júlio Afrânio Peixoto era natural da cidade de Lençóis,


BA, onde nasceu a 17 de dezembro de 1876, tendo falecido na
cidade do Rio de Janeiro, d. F., no dia 12 de janeiro de 1947.
Ele estudou na Faculdade de Medicina da Bahia, pela qual
se formou em 1897. Em 1901 passou a morar na capital federal.
Em 1911 foi eleito para a Academia Brasileira de Letras e, em
1913, passou a lecionar Medicina Pública na Faculdade de Ciên-
cias Jurídicas e, em 1916, Higiene na Faculdade de Medicina,
após concurso público. Foi diretor da Escola Normal em 1915 e
da Instrução Pública do Distrito Federal em 1916. Foi também
professor do Instituto de Educação em 1932 e Reitor da Univer-
sidade do Rio de Janeiro em 1934. De 1924 a 1930 foi deputado
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federal pela Bahia. Em 1935 a Universidade de Coimbra conce-


deu-lhe o título de Doutor Honoris Causa.
Segundo Cascudo (1971:524), sua bibliografia consta de
“141 tomos, romances, crítica, educação, crônicas, medicina,
criminologia, pesquisas literárias, história...” Suas obras comple-
tas foram editadas na década de 40 pela W. M. Jackson.
Entre os seus livros se salientam os de folclore: Trovas Po-
pulares do Brasil (Francisco Alves, São Paulo, 1919, 316 pp.);
Missangas: poesia e folclore (São Paulo, Companhia Editora
Nacional, São Paulo, 1931, 282 pp.; Miçangas: Fama (folclore
e História) (W. M. Jackson, Rio de Janeiro, 1944, 325 pp.); Tro-
vas Brasileiras: populares e popularizadas (W. M. Jackson, Rio
de Janeiro, 1944, 320 pp.); Breviário da Bahia, Agir, Rio de Ja-
neiro, 1946, 358 pp.) e Brasileirismos (Nova Era, São Paulo,
s/d, 52 pp.). Entre seus artigos estão: Vocabulário médico-
popular do Brasil (Revista da Academia Brasileira de Letras,
Rio de Janeiro, 4 (8):327-338, 1912); Superstições populares
relativas à saúde, doença e morte (idem, 5 (10):231-248, 1912);
Nonada... uma trova popular (idem, 25 (71):357-361, 1927);
Adágios brasileiros (Colúmbia, Rio de Janeiro, 7, 1928 - Revista
da Academia Brasileira de Letras, Rio de Janeiro, 28 (84):403-
423, 1968; 29 (86):143-149, 1929).

FERNANDO SÃO PAULO


(1877-197?)

Fernando São Paulo era natural da cidade de Pacatu, BA,


onde nasceu em 30 de maio de 1887, tendo falecido numa cidade
do interior baiano na década de 1970.

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Ele era graduado pela Faculdade de Medicina da Bahia, es-


cola na qual exerceu a cátedra de Terapêutica.
Em 1936 a editora A Capital dos Livros, do Rio de Janei-
ro, lançou os dois volumes da Linguagem Médica Popular no
Brasil (2a edição pela Editora Itapuã, Salvador, 1:XXVII + 196 pp.;
2:197-384 pp., 1970). Na orelha da 2a edição do livro (1970) escre-
ve José Calasans: “Trabalho erudito e útil, fruto de muitos anos de
criteriosa e acurada pesquisa, Linguagem Médica reúne um imenso
material, válido não apenas como documentário folclórico, mas tam-
bém igualmente uma fonte de ensinamento para jovens médicos, que
nêle encontrarão meios seguros de melhor comunicação com clien-
tes oriundos do povo, cuja terminologia de doenças e sintomas nem
sempre está presente nos manuais versados nas Faculdades. Nos
verbetes do livro de Fernando São Paulo, o leitor encontrará à farta
interessantes e oportunas informações da maior utilidade, de verda-
deiro sentido prático, aprendendo muita coisa da linguagem do po-
vo, onde caminheira é sinônimo de diarréia, já começa quer dizer
sarna, esquente é o mesmo que febrícula.”
Ele ainda apresentou, com Arnaldo Tavares de Melo, o
documento O estudo do folclore perante a medicina (apud: A-
nais do Congresso Brasileiro de Folclore, Rio de Janeiro, 1951 -
Serviço de Publicações do Ministério das Relações Exteriores,
Rio de Janeiro, 1952-153, 3:33).

SILVA CAMPOS
(1880-1940)

João da Silva Campos nasceu em Oliveira dos Campinhos,


Santo Amaro, BA, no dia 27 de janeiro de 1880 e faleceu na ci-
dade de Salvador, BA, a 4 de junho de 1940.
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Ele era graduado pela Escola de Engenharia da Bahia em


1905. Serviu em muitas comissões, viajando por muitos estados.
Recolheu contos e fábulas populares durante as suas andanças.
Os artigos sobre folclore que ele escreveu são: tradições
baianas (Revista do Instituto Historico e Geographico da Bahia,
Salvador, 56:353-248, 1930); Tradições do sul da Bahia (idem,
62:193-256, 1936 - também como livro, mesmo título - Escola
de Artifícios, Bahia, 82 pp., 1936); Folclore da fronteira (Jardim
de Alá, Bahia, 1 (2):24-28, 1939; 2 (3):25-27, 1940); Contos e
fabulas populares da Bahia - Colligidos por João da Silva Cam-
pos (apud: B. Magalhães - O Folk-lore no Brasil. Livraria Quares-
ma, Rio de Janeiro, 1928:157-326; também na Revista do Instituto
Historico e Geografico Brasileiro, Rio de Janeiro, 172:165-397,
1939); Procissões tradicionais da Bahia (Secretaria da Educação e
Cultura, Salvador, 1941, 268 pp.) e Tempo antigo. Crônicas
d’antanhos, marcos do passado. Histórias do Recôncavo (Secreta-
ria da Educação e Saúde, Bahia, 1942, 192 pp.).
Segundo Cascudo (1971:530) ele deixou os seguintes iné-
ditos: Cantos e rimas populares da Bahia, O preconceito regio-
nal do folclore brasileiro e Balangandãs (notas folclorianas).

CARLOS ESTÊVÃO DE OLIVEIRA


(1880-1946)

Carlos Estêvão de Oliveira era natural da cidade de Recife,


PE, onde nasceu no dia 30 de abril de 1880, tendo falecido na
cidade de Fortaleza, CE, no dia 5 de junho de 1846.
Ele era bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Fa-
culdade de Direito de Recife (1907). De 1908 a 1913 foi promo-
tor público em Alenquer, PA e segundo Prefeito de Segurança
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Pública em Belém, PA (1913-1914), consultor jurídico da Direto-


ria de Obras Públicas, Terras e Viação do Pará (1914-1930). Em
1930 foi nomeado Diretor do Museu Paraense Emílio Goeldi, cargo
no qual permaneceu até o seu falecimento. Ele tinha uma coleção
etnográfica que se encontra no Museu Estadual de Pernambuco, em
Recife, com peças oriundas de 42 tribos indígenas.
Oliveira escreveu: A mentalidade do nosso povo através do
folclore (apud: Cronica de la expedición Inglésias al Amazonas,
Madrid, julio de 1934); O ossuário da “Gruta do Padre” em Ita-
parica e algumas notícias sôbre remanescentes indígenas do nor-
deste (Boletim do Museu Nacional - 1938-1941, Rio de Janeiro,
4-17:151-184, 28 pranchas, 1942); A questão da cultura popu-
lar (Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, 1963, 115 pp.).

JOÃO DO RIO
(1881-1921)

João Paulo Emílio Christovão dos Santos Coelho Barretto


- mais conhecido como João do Rio - era natural da cidade do
Rio de Janeiro, D. F., onde nasceu a 5 de agosto de 1881, tendo
falecido na mesma cidade no dia 23 de junho de 1921.
Ele era jornalista, tendo sido diretor e fundador de jornais.
Seus artigos mostram aspectos do povo do então Distrito Fede-
ral, de cunho folclórico.
De interesse folclórico salientam-se: O natal dos africanos
(Kosmos, Rio de Janeiro, 1 (12), 1904); Alma encantadora das
ruas (H. Garnier, Rio de Janeiro, 1910, 347 pp.); As religiões no
Rio (Garnier, Rio de Janeiro, 1951, 241 pp.).

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LUCAS ALEXANDRE BOITEAUX


(1881-1966)

Lucas Alexandre Boiteaux era natural da cidade de Floria-


nópolis, SC, onde nasceu em 1881, tendo falecido na cidade do
Rio de Janeiro, Gb, em 1966.
Ele ingressou na Escola Naval em 1897, chegando a Capi-
tão-de-Mar-e-Guerra em 1935, tendo-se reformado em 1940, no
posto de Contra-Almirante.
Lucas escreveu muitos livros, mas interessam ao folclore:
A Pesca em Santa Catharina (Federação das Colonias Coopera-
tivas de Pescadores do Estado de Santa Catharina, Santa Catha-
rina [Florianópolis], 1934, 89 pp.); Poranduba catarinense (Re-
vista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Ja-
neiro, 184:3-92, 1944; Boletim da Comissão Catarinense de
Folclore, Florianópolis, 2 (5):21-28, 1950; 2 (6):39-46, 1950, 2
(7):41-47, 1951, 2 (8):61-70, 1951, 4 (15-16):174-180, 1953, 4
(17-19):8-12, 1953-1954, 6 (20-21):10-17, 1954, 6 (22):12-22,
1956 - reunidos em livro. Edição da Comissão Catarinense de
Folclore, Florianópolis, 196 pp., 1957) e o artigo Superstições e
crendices (Boletim da Comissão Catarinense de Folclore, Flori-
anópolis, 1 (4):35-36, 1950).

JOSÉ COUTINHO DE OLIVEIRA


(1881-1965)

José Coutinho de Oliveira nasceu na cidade de Belém, PA,


em 1881, tendo falecido na mesma cidade em 1965.

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Ele foi sócio fundador do Instituto de Antropologia e Et-


nologia do Pará, sócio fundador do Instituto Histórico e Geográ-
fico do Pará, sócio-correspondente do Instituto Arqueológico e
Geográfico Pernambucano, sócio da Associação dos Geógrafos
Brasileiros e secretário-geral da Comissão Paraense de Folclore.
Seu nome figura em três obras: Lendas amazonicas (Livraria
Clássica, Pará, 1916, 143 pp.); Folclore Amazônico: Sentenças po-
pulares e adivinhas (Of. Gráf. A Palavra, Belém, 1943, 31 pp.) e
Folclore Amazônico: Lendas (Ed. S. José, Belém, 1951, 246 pp.).

MÁRIO MELLO
(1884-1959)

Mário Carneiro do Rego Mello nasceu no Sítio do Barba-


lho, Várzea, Recife, PE, no dia 5 de fevereiro de 1884, tendo fa-
lecido na capital pernambucana no dia 24 de maio de 1959.
Ele era bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Fa-
culdade de Direito de Recife (1907). Ingressou nos Correios e
Telégrafos, atingindo o posto mais elevado quando se aposentou.
Foi secretário perpétuo do Instituto Arqueológico, Histórico e
Geográfico de Pernambuco.
Lecionou História e foi jornalista, tendo publicado livros
sobre essa disciplina e mais Geografia, Toponímia, impressos de
viagens e outros.
Num dos seus artigos descreveu os Carnijós de Águas Be-
las (Revista do Museu Paulista, São Paulo, 1929:811-813) e
Cascudo (1971:543-544) reproduz o trecho Tolê, a dança religi-
osa dos Carnijós.

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CORNÉLIO PIRES
(1884-1957)

Cornélio Pires era natural da cidade de Tietê, SP, onde


nasceu a 13 de julho de 1884, tendo falecido na cidade de São
Paulo, SP, no dia 17 de fevereiro de 1857. Era seu pai o agri-
mensor Raymundo Pires de Campos Camargo e a mãe Anna Jo-
aquina de Campos Pinto.
Desde criança ouvia histórias contadas pelo seu pai e pelos
caipiras de sua terra natal.
Ele é considerado o bandeirante do folclore paulista (Ros-
sato, 1985:30). Ele escrevia para vários jornais de São Paulo,
Tietê, Santos, Botucatu, Piracicaba e Rio de Janeiro.
Seu primeiro livro apareceu em 1910: Musa caipira (Ed.
Liv. Magalhães, São Paulo, 95 pp., il.), seguido de Versos. Sce-
nas e paisagens da minha terra. Versos velhos. Musa caipira
(Emp. Graf. Moderna, São Paulo, 1912, 162 pp.; Prefeitura Mu-
nicipal de Tietê, Tietê, 1985, pp. 9-78), Cenas e paisagens da
minha terra (musa caipira) (Ed. da Revista do Brasil, São Paulo,
1921, 183 pp.); Conversas ao pé do fogo (Paginas Regionaes)
(1921), sendo a 4a. edição de 1938, 194 pp. (Companhia Editora
Nacional, São Paulo); As estrambóticas aventuras de Joaquim
Bentinho (o queima-campo). 1a. edição, 1924, 4a. edição - Pre-
feitura Municipal de Tietê, Tietê, 1985, pp. 79-170); Quem conta
um conto... (Contos regionais) (5a. edição. Cia. Graph. Ed.
Monteiro Lobato, São Paulo, 1925, 247 pp.); Patacoadas. Ane-
dotas. Simplicidades e astucias de caipiras (Irmãos Ferraz, São
Paulo, 1926, 226 pp.; 6a. edição - Livraria Francisco Alves, São
Paulo, 1935, 236 pp.); Mixórdia. Contos e anedotas (Companhia
Editora Nacional, São Paulo, 1927, 257 pp.); Meu samburá. A-
52

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nedoctas e caipiradas (Cia. Editora Nacional, São Paulo, 1928,


271 pp.; 2a. edição em 1962, Editorial Amadio Ltda., São Paulo,
140 pp.); Sambas e cateretês (Folclore paulista) (Graf. Ed. Uni-
tas Ltda., São Paulo, 1933, 352 pp.); Só rindo. Anedoctas e pilhé-
rias (Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1934, 256 pp.); ´Tá no
bocó...” Anedoctas colhidas, escolhidas, catadas e adaptadas...
Variedades e curiosidades (Cia. Editora Nacional, São Paulo, 1935,
240 pp.); Tarrafadas. Contos, anedoctas e variedades. 2a. edição
(Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1935, 185 pp.); Quem conta
um conto... e outros contos (Liv. Liberdade, São Paulo, 1943, 287
pp.); Enciclopédia de anedotas e curiosidades (Ed. Cornélio Pires
Ltda., São Paulo, 1945, 500 pp.); Antologia caipira: prosa e poesia
(O Livreiro, São Paulo, 1960, 149 pp.). Ele também escreveu um
livro que não é de história ou literatura, mas episódios da Guerra
Paulista: Chorando e rindo (1932, 252 pp.).
Ele mereceu duas belas biografias, uma escrita por Joffre
Martins Veiga: 1961 - A Vida Pitoresca de Cornélio Pires (Edi-
ções O Livreiro Ltda., São Paulo, 182 pp.) e outra por Macedo
Dantas: 1976 - Cornélio Pires - Criação e Riso (Livraria Duas
Cidades, São Paulo, 357 pp.).

ILDEFONSO ALBANO
(1885-1957)

Ildefonso Albano era natural da cidade de Fortaleza, onde


nasceu a 12 de fevereiro de 1885, tendo falecido na cidade do
Rio de Janeiro, D. F., no dia 22 de dezembro de 1957.
Ele terminou os cursos primário e secundário na Europa.
Ingressou na Faculdade de Direito do Ceará, mas abandonou o

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curso no 3º ano. Ingressou na política, tendo sido prefeito de


Fortaleza, Presidente do Estado e Adido Comercial em Cuba.
Albano é conhecido no mundo do folclore por apenas um
livro: Jeca-tatu e mané xiquexique (Livraria Araujo, Rio de Ja-
neiro, 1919, 79 pp.), com 2a edição em 1969 (Secretaria de Cul-
tura do Ceará, Fortaleza).

ANTÔNIO DE ALMEIDA LUSTOSA


(1886-19 ?)

Antônio de Almeida Lustosa nasceu na cidade de São João


del Rei, MG, em 1886, tendo falecido na cidade de Fortaleza,
CE, em data ignorada. Dom Lustosa foi bispo do Pará.
Seu nome figura na obra: No estuário amazônico (a mar-
gem da visita pastoral) (Conselho Estadual de Cultura, Belém,
1976, 498 pp.).

MÁRIO SETTE
(1886-1950)

Mário Sette nasceu na cidade de Recife, PE, no dia 19 de abril


de 1886, tendo falecido na mesma cidade em 25 de março de 1950.
Sette viveu em Santos e no Rio de Janeiro. Fez o curso de
humanidades e tinha a intenção de ingressar num curso superior,
mas desistiu do intento.
Em Recife, para onde retornou, trabalhou como funcioná-
rio, jornalista e professor do ensino médio e, depois, na Faculda-
de de Filosofia do Recife.

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Mais tarde trabalhou como funcionário dos Correios e Te-


légrafos, tendo publicado ao redor de 25 livros, incluindo contos,
romances, crônicas de história, etc.
As obras que interessam ao folclore são: Anquinhas e ber-
nardas (Martins, São Paulo, 1940, 222 pp.); Arruar. História
pitoresca do Recife antigo (Casa do Estudante do Brasil, Rio de
Janeiro, 1948, 407 pp.); Maxambombas e maracatus (Cultura
Brasileira, São Paulo, s/d, 345 pp.).

JOÃO FRANKLYN DE ALENCAR NOGUEIRA


(1887-1946)

João Franklyn de Alencar Nogueira era natural da cidade


de Fortaleza, CE, onde nasceu a 27 de outubro de 1887, tendo
falecido na mesma cidade no dia 2 de dezembro de 1946.
Era engenheiro civil e cronista da história, que apreciava as
tradições regionais. Foi membro do Instituto do Ceará.
Ele escreveu: Os congos (Revista do Instituto do Ceará, For-
taleza, 48:48-49, 1934); A chegada dos caboclos (Revista do Institu-
to do Ceará, Fortaleza, 50:113, 1926); Advinhos (Revista do Insti-
tuto do Ceará, Fortaleza, 51: , 1937); Hábitos e costumes cearenses
(apud: O Ceará, de A, Martins Filho e R. Girão, 1945:70-75); A
música de pife (Almanaque do Ceará, Fortaleza, 1946:5); O Padre
Cícero e os romeiros (Ceará Ilustrado, Fortaleza, 42:68, 194?).

GETÚLIO CÉSAR
(1887-1973)

Getúlio de Albuquerque César era natural da cidade de


Palmares, PE, onde nasceu a 10 de setembro de 1887, tendo fa-
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lecido na cidade de Recife, PE, no dia 29 de abril de 1973. Ele


era filho do ferroviário José Pedro de Albuquerque César e de
Bemvinda de Souza Braga César.
Cursou o primário em Palmares e depois foi para Gara-
nhuns trabalhar como caixeiro em casas comerciais. Esteve traba-
lhando em outras cidades, até chegar a Recife, onde exerceu di-
versas profissões. Nessa cidade ele conheceu o Dr. Gastão Pinto
da Silveira, com quem fez amizade. Ele era deputado estadual,
major do Exército e professor da Escola de Agronomia. Com o seu
auxílio ele estudou e conseguiu ingressar na Escola de Agronomia
de Socorro, PE, onde se formou no dia 28 de novembro de 1917,
com 30 anos de idade. Em 1918 trabalhou como agrônomo do De-
partamento Agrícola do Estado da Paraíba e, em 1920, no Ministé-
rio da Agricultura. Em 1925 foi nomeado prefeito do município de
Pedra de Fogo, PB. Em 1927 era agrônomo da Secretaria do Estado
de Pernambuco, onde permaneceu até 1952, quando se aposentou.
Após a aposentadoria aceitou lecionar as cadeiras de Industrializa-
ção e Conservação de Produtos Agropecuários no Colégio Agro-
técnico e São Lourenço, que era um prolongamento da Universida-
de Rural. Também lecionou Folclore para professoras, estudantes de
filosofia e outros interessados.
Ele percorreu os sertões da Paraíba e de Pernambuco, onde
coletou material folclórico. Seu primeiro livro tem o título:
Crendices do Nordeste (Irmãos Pongetti, Rio de Janeiro, 1941,
203 pp.). Em 1949 publicou o folheto Não é defeito beber
(IBECC/CNFl, Rio de Janeiro, 2 pp.) e, em 1950, descreveu o
carro de boi tanto no passado quanto no presente no livro Zé
Carreiro. Em 1956 reuniu tudo que se conhecia sobre a história
e o aproveitamento industrial e medicinal de 90 vegetais, descre-
vendo-os e dando os seus nomes vulgares no livro Curiosidades
56

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da Nossa Flora (Imprensa Oficial, Rio de Janeiro, 1956, 374


pp.). Em 1957 publicou um poema registrando os sertões em o-
casiões de secas no livro O Aboio e, em 1964, registrou as me-
mórias da sua infância até os 13 anos, em versos, no livro Evoca-
ção. Outro livro importante tem o título: Crendices - Suas ori-
gens e classificação (Ministério da Educação e Cultura, Depar-
tamento de Assuntos Culturais, Rio de Janeiro, 1975, 280 pp.).
Na Apresentação do livro escreve Cascudo (1975:7-8): “Crendi-
ces, nesta ampliação editorial, enfrenta o mais antigo, complexo
e tentador dos ângulos basilares, permanentes e milenários, da
mentalidade coletiva. Getúlio César fez quanto devia. Revelou a
documentação autêntica, recolhida durante sua vida de tenacida-
de desinteressada e realização legítima.” É um dos livros impor-
tantes sobre o folclore brasileiro.
Ele ainda escreveu alguns artigos sobre folclore: Fitolatria
(Boletim da Comissão Pernambucana de Folclore, Recife, 2
(1):33-40, 1966); Velas (Boletim da Comissão Pernambucana
de Folclore, Recife, 2 (2):27-33, 1966: Abstinência (Brasil Açu-
careiro, Rio de Janeiro, 72 (2):113-115, 1968).

GUSTAVO BARROSO
(1888-1959)

Gustavo Dodt Barroso era natural da cidade de Fortaleza,


CE, onde nasceu a 29 de dezembro de 1888.
Ele era Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais e exerceu
cargos de destaque na vida pública, tendo sido Diretor do Museu
Nacional durante vários anos e Membro da Academia Brasileira
de Letras. Eram apreciados os artigos históricos que publicava na
revista O Cruzeiro.
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Ele escreveu muitos livros, interessando ao folclore: Terra


de Sol (Natureza e Costumes do Norte) (Editora B. de Aquila,
Rio de Janeiro, 1912; 2a edição - Editora B. de Aquila, Rio de
Janeiro, 1913; Terceira edição - Livraria Francisco Alves, Rio de
Janeiro, 1930, 273 pp.); 6a edição (Comemorativa do Cinqüente-
nário) (Imprensa Universitária do Ceará, Fortaleza, 1962, 223
pp.); Heroes e bandidos (Os cangaceiros do Norte) (F. Alves,
Rio de Janeiro, 1917, 278 pp.); Idéias e palavras (Leite Ribeiro,
Rio de Janeiro, 1917, 260 pp.); Ao som da viola (folk-lore) (Ed.
Leite Ribeiro, Rio de Janeiro, 1921, 733 pp.); O Sertão e o Mundo
(Ed. Leite Ribeiro, Rio de Janeiro, 1923, 301 pp.); Através dos folk-
lores (Comp. Melhoramentos, São Paulo, 1927, 196 pp.); Alma ser-
taneja: contos trágicos e sentimentaes. Costallat, Rio de Janeiro,
1928) Mythes, contes et légendes des Indiens. Folk-lore brésilien
(Lib. Des Amateus A. Ferroud, Paris, 1930, 179 pp., il.); Almas de
lama e de aço (Lampeão e outros cantaceiros) (Comp. Melhora-
mentos, São Paulo, 1930, 124 pp.); As colunas do templo. Erudi-
ção. Folclore. História. Crítica. Filologia (Civilização Brasileira,
Rio de Janeiro, 1932, 358 pp., il.); Mula sem cabeça (Ed. Olegário
Ribeiro, São Paulo, s/d, 135 pp.); Fábulas sertanejas (s. c. e., Rio
de Janeiro, s/d, 60 pp.). Há também alguns artigos sobre folclore: Os
congos (Revista do Brasil, São Paulo, 7 (26):191-193, 1918); Len-
das biblicas do sertão (Illustração Brasileira, Rio de Janeiro, 8 (6),
fevereiro de 1921); O bumba-meu-boi (Illustração Brasileira, Rio
de Janeiro, 8 (8), abril de 1921); Parlendas populares cearenses (Il-
lustração Brasileira, Rio de Janeiro, 8 (9), maio de 1921); Folk-
lore onomatopaico (Illustração Brasileira, Rio de Janeiro, 8 (11),
junho de 1921); O folk-lore da Guerra do Paraguai (Revista do Bra-
sil, São Paulo, 24 (92):383-385, 1923); Histórias de papagaios (Re-
vista da Academia Brasileira de Letras, Rio de Janeiro, 21 (53):63-
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77, 1926); Sílvio Romero e o folclore do Brasil e do mundo (apud:


Anais do CongressoBrasileira de Folclore, Rio de Janeiro, 1952-
1953, 1:91-98); Trovadores e cantadores (apud: Anais do Congres-
so Brasileiro de Folclore, Rio de Janeiro, 1952-1953, 2:17-22).

ROQUE CALLAGE
(1888-1931)

Roque Callage era natural da cidade de Santa Maria, RS,


onde nasceu a 15 de dezembro de 1888, tendo falecido na cidade
de Porto Alegre, RS, no dia 23 de maio de 1931.
Ele começou a trabalhar no comércio e depois ingressou no
jornalismo profissional tanto em Santa Maria quanto em São Gabriel
e Porto Alegre. Foi um escritor regionalista, tendo publicado nume-
rosas obras: Terra gaúcha: cenas da vida riograndense (s. c. e.,
Porto Alegre, 1914, 137 pp.); Rincão: cenas da vida gaúcha (Cor-
rêa & Darion, Porto Alegre, 1921, 143 pp.); Fandango: cenas da
vida gaúcha (Divulgação Literária, São Paulo, 1928, 48 pp.); No
fogão do gaúcho (Globo, Porto Alegre, 1929, 135 pp.); Vocabulá-
rio gaúcho (Revista do Instituto Historico e Geographico do Rio
Grande do Sul, Porto Alegre, 5 (17-18(:265-272, 1925, ampliado
sob forma de livro (Globo, Porto Alegre, 1928, 143 pp.).

ALCIDES BEZERRA
(1891-1938)

João Alcides Bezerra Cavalcanti era natural da cidade da


Paraíba, hoje João Pessoa, PB, no dia 24 de outubro de 1891,

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tendo falecido na cidade do Rio de Janeiro, D. F., no dia 29 de


maio de 1938.
Bezerra era bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela
Faculdade de Direito do Recife desde 1911. Foi Diretor Geral da
Instrução Pública. Ele foi nomeado diretor do Arquivo Nacional
do Rio de Janeiro em 1922, falecendo nesse posto.
Ele escreveu alguns artigos importantes para o estudo do
folclore: Restos de antigos cultos na Parahyba (Revista do Insti-
tuto Histoico e Geographico Parahybano, João Pessoa, 3:9-40,
1911); Demopsicologia: adivinhas (idem, 4:255-261, 1912);
Folklore: adivinhações (idem, 4:262-275, 1912); Adivinhas (Re-
vista do Instituto Archeologico e Geographico Pernambucano,
Recife, 4: , 1913); Análise folclórica de um romance (Boletim
Ariel, Rio de Janeiro, 191:255, 1934).

CLODOMIR SILVA
(1892-1932)

Clodomir de Souza e Silva nasceu na cidade de Aracaju,


SE, no dia 20 de fevereiro de 1892, tendo falecido na mesma ci-
dade no dia 10 de agosto de1932.
Ele foi professor secundário e jornalista profissional. In-
gressou na política, tendo sido deputado estadual de 1920 a
1925. Clodomir era bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela
Faculdade de Recife desde 1926.
Em 1920 ele publicou o Album de Sergipe – 1820-1920
(São Paulo) e Minha gente (costumes de Sergipe) (Pongetti, Rio
de Janeiro, 1926, 119 pp. – 2a edição – Livraria Regina, Aracaju,
1962, 334 pp.), no qual registrou contos regionais, usos, costu-
mes, superstições, lúdica e lírica do povo sergipano.
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AMERICANO DO BRASIL
(1892-1932)

Antônio Americano do Brasil nasceu na cidade do Bonfim,


GO, no dia 28 de agosto de 1892, tendo sido assassinado em
Santa Luzia, GO, no dia 20 de abril de 1932.
Ele era formado pela Faculdade de Medicina do Rio de Ja-
neiro em 1917, obtendo o título de doutor defendendo a tese
Doutrina endoxinológica.
Em 1919 foi nomeado Secretário do Interior e Justiça de
Goiás e, em 1919, ingressou no corpo médico do Exército, che-
gando a capitão em 1922. Em 1920 foi eleito deputado federal.
Com Henrique Silva ele fundou a revista Informação Goi-
ana no Rio de Janeiro.
Ele escreveu várias obras, interessando ao folclore o Cancio-
neiro de trovas do Brasil Central (Monteiro Lobato, São Paulo,
1925, XV + 286 pp.). Há ainda dois artigos: A décima do boi espá-
cio (Revista da Academia Brasileira de Letras, Rio de Janeiro, 29
(88):431-441, 1929) e O romance popular no Brasil (Revista de
Língua Portuguesa, Rio de Janeiro, 11 (61):5-31, 1929).

BRUNO DE MENEZES
(1893-1963)

Bento Bruno de Menezes Costa nasceu no bairro Jurunas,


Belém, PA, no dia 21 de março de 1893, tendo falecido na cida-
de de Manaus, AM, no dia 2 de julho de 1963, durante uma festa
folclórica.

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Ele foi técnico em cooperativismo, aposentando-se em


1956 na Secretaria da Agricultura do Pará.
Foi jornalista, poeta, pesquisador da cultura popular. Ele
escreveu: Batuque (Gráfica Falangola, Belém, 1966, 94 pp.);
Boi bumbá: auto popular paraense (H. Barra, Belém, 1958, 79
pp.) e São Benedito da Praia (folclore do Ver-o-peso) (H. Bar-
ra, Belém, 1959, 80 pp.). Há o capítulo 6 - Cozinha do extremo
Norte – Pará-Amazonas de Bruno de Menezes publicado por
Cascudo (pp. 45-70 – apud: Antologia da alimentação no Brasil
– Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro, 1977, 254 pp.).

LUCIANO GALLET
(1893-1931)

Luciano Gallet nasceu na cidade do Rio de Janeiro, D. F.,


no dia 28 de junho de 1893, tendo falecido na mesma urbe no dia
29 de outubro de 1931.
Ele fez o curso de piano no Instituto Nacional de Música,
concluindo-o em 1916. Sua ocupação foi a de professor de piano
nesse Instituto, que chegou a dirigir de dezembro de 1930 a ju-
nho de 1931.
Escreve Cascudo (1971:617) que ele “Foi um dos maiores
animadores da música brasileira, fundando associações, orientan-
do revistas, rádios, conferências, compondo, corrigindo, dando
entrevistas, fazendo transcrições e reduções, estudando a melo-
dia popular, escrevendo sôbre os assuntos folclóricos, harmoni-
zando e valorizando os temas musicais brasileiros, pesquisando-
as e fixando-as com amor.”
Há um livro póstumo dele: Estudos de folclore. Introdução
de Mário de Andrade (Carlos Wehrs & Cia., Rio de Janeiro,
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1934, 116 pp.). Ele publicou também Canções populares brasi-


leiras (Carlos Wehrs & Cia., Rio de Janeiro, s/d).

ANTÔNIO MARTINZ DE AGUIAR E SILVA


(1893-1974)

Antônio Martinz de Aguiar e Silva era natural da cidade de


Caucaia, antiga Soure, CE, no dia 4 de maio de 1893, tendo fale-
cido na cidade de Fortaleza, CE, no dia 31 de agosto de 1974.
Começou a trabalhar em jornais e depois dedicou-se ao
magistério, chegando a Catedrático de Português do Colégio Es-
tadual, antigo Liceu do Ceará, onde também exerceu a diretoria
por alguns anos. Foi membro do Instituto do Ceará.
Há dois artigos seus que interessam ao folclore: Os sinais de
Galvão (Revista do Instituto do Ceará, Fortaleza, 48:29-37, 1934;
49:165-168, 1935) e Cirandas infantis (Letras e notas filológicas e
lingüísticas) (Revista do Instituto do Ceará, Fortaleza, 46:3-24,
1932; 47:99-122, 1933; 48:245-266, 1934; 50:205-218, 1936).

MANOEL NUNES PEREIRA


(1893-19 ?)

Manoel Nunes Pereira nasceu na cidade de São Luís, MA,


no dia 26 de junho de 1893, tendo falecido na cidade do Rio de
Janeiro, RJ, em data que ignoramos. Nós o conhecemos em se-
tembro de 1964, no Rio de Janeiro, durante o Symposium on the
Oceanography of the Western South Atlantic.
Ele estudou em Belém, Niterói e Rio de Janeiro, formando-
se pela Escola de Veterinária do Rio de Janeiro.

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Durante muitos anos ele foi biologista da Divisão de Caça


e Pesca do Ministério da Agricultura. Depois de José Veríssimo foi
ele quem estudou o pirarucu e o peixe-boi na Amazônia, esclarecen-
do seus métodos de captura e utilização. Ele publicou o artigo A
tartaruga verdadeira do Brasil (Revista do Departamento Nacional
da Produção Animal, Rio de Janeiro, 1 (3/4):279-290), reproduzido
nos Anexos do Primeiro Congresso Nacional de Pesca, Rio de Ja-
neiro pp. 63-72 (1945) e em folheto no ano de 1954 (Divisão de Ca-
ça e Pesca, Ministério da Agricultura, Rio de Janeiro, 17 pp.).
Em 1935 ele publicou os artigos Um aspecto da pesca na
Amazônia (A Noite Ilustrada, Rio de Janeiro, edição de 25 de
setembro, p. 27, 3 figs.) e O Pirarucú (Resumo Informativo) (Re-
vista do Departamento Nacional da Produção Animal, Rio de Ja-
neiro, 2 (1/3):179-193, 1 fig., reeditado como folheto em 1954 (Di-
visão de Caça e Pesca, Ministério da Agricultura, Rio de Janeiro, 23
pp., 4 figs.); Um peixe enigmático. Os peixes e outros seres aquáti-
cos no folclore nacional (Revista Brasileira, Rio de Janeiro, 6
(1):137-150). Os pescadores potiguares afirmam que no pré-
opérculo do peixe-galo, Vomer setapinnis, da família Carangidae, há
letras gravadas de uma língua desconhecida, o que é pura crendice.
Com Demócrito Silva publicou o artigo: Escadas para peixes
(Revista do Departamento Nacional da Produção Animal, Rio de
Janeiro, 4 (1/3):119-159, 12 fotos, 6 desenhos, 1937). Ele tratou
d’A pesca no rio Purus (A Voz do Mar, Rio de Janeiro, 20 (178):65-
68; 20 (179):98-102; 20 (180):121-124; 20 (181):151-154, 1941).
Ele tratou d’O peixe-boi na Amazônia (Boletim do Minis-
tério da Agricultura, Rio de Janeiro, com separata de 75 pp. em
1945) e reeditado em folheto em 1954 (Divisão de Caça e Pesca,
Ministério da Agricultura, Rio de Janeiro, 132 pp., il.).

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Muito importante para o folclore é o seu livro Panorama


da Alimentação Indígena - Comidas, Bebidas & Tóxicos da A-
mazônia Brasileira (Livraria São José, Rio de Janeiro, 412 pp.,
72 figs., 1974).
Nunes Pereira viajou muito pelo norte do país, estudando e
publicando livros como Bahira e suas experiências. Etnologia
Amazônica. I (Belém, Pará, 84 pp., 10 figs., 1940), Os Índios
Maués (Organização Simões, Rio de Janeiro, 174 pp., 14 figs.,
1954); Morongguetá - Um Decameron Indígena (Civilização
Brasileira, Rio de Janeiro, 1:XIX + 434 pp., 16 ests.; 2:435-840
pp., 16 ests., 1 mapa, 1967); A Ilha de Marajó - Estudo Econô-
mico-social (Ministério da Agricultura, Serviço de Informação A-
grícola, Divisão de Caça e Pesca, Rio de Janeiro, 153 pp., il., 1956).
Escreveu também um Ensaio de Etnologia Amazônica. Sobre uma
peça etnográfica dos Maué (Cadernos Terra Imatura, Belém, 13
pp., 5 figs., com 2a. edição em 1942, Manaus, 478 pp., 7 figs.).Em
1947 publicou A casa das minas: contribuição ao estudo das sobre-
vivências daomeanas no Brasil (Sociedade Brasileira de Antropolo-
gia e Etnologia, Rio de Janeiro, 1947, 67 pp.).

MÁRIO DE ANDRADE
(1893-1945)

Mário de Andrade era natural da cidade de São Paulo, SP,


onde nasceu a 9 de outubro de 1893, tendo falecido na mesma
cidade no dia 25 de fevereiro de 1945. Era filho de Carlos Au-
gusto de Andrade e Maria Luísa de Moraes Andrade.
Fez o curso secundário no Ginásio do Carmo, pertencente
aos irmãos maristas, obtendo o título de Bacharel em Ciências e
Letras em 1909. Em 1911 matriculou-se na Escola de Comércio
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Álvares Penteado, mas a abandonou logo, por ter entrado em atrito


com o professor de português. No mesmo ano ingressou no Con-
servatório Dramático e Musical de São Paulo para estudar música e
piano, diplomando-se em 1917. Nessa época já gostava de literatura
e poesia e começou a escrever para a Revista do Brasil.
Ele foi um dos responsáveis pela Semana de Arte Moderna
de 1922, quando era professor de História da Música e de Estéti-
ca no Conservatório onde se formara. Nesse ano nasceu a poesia
modernista, com o livro de Mário Paulicea Desvairada.
Em 1943 Mário ocupou o cargo de Diretor do Departamento
de Cultura da Prefeitura Municipal de São Paulo, incentivando a
democratização da cultura. Mário foi um dos criadores desse Depar-
tamento na década de 30. Ele criou a Revista do Arquivo Municipal,
publicação que encerra muitos artigos sobre folclore até hoje.
Mário gostava muito de folclore e o divulgou em vários li-
vros: Ensaio sobre musica brasileira (Ed. I. Chiarato & Cia.,
São Paulo, 1928, 94 pp.); Macunaíma, o heróe sem nenhum ca-
rater (Of. Gr. E. Cupolo, São Paulo, 1928, 283 pp., il.); Modi-
nhas imperiais (Casa Chiarato, São Paulo, 1930, 49 pp.); Com-
pêndio de história da música (L. G. Miranda, São Paulo, 1933,
197 pp.); Música, doce música (L. G. Miranda, São Paulo, 1933,
358 pp., il.); A música e a canção populares no Brasil (Ministé-
rio das Relações Exteriores, Rio de Janeiro, 1936, 15 pp.; tam-
bém na Revista do Arquivo Municipal, São Paulo, 2 (19):259-
262, 1936); Museus populares (Problemas, São Paulo, 1 (5):53-
55, 1938); Namoros com a medicina. I. Terapêutica musical. II.
A medicina dos excretos (Livraria do Globo, Porto Alegre, 1939,
130 pp., il.); Música do Brasil (Guaíra, Curitiba, 1941, 79 pp.);
As filhas da Candinha (Livraria Martins, São Paulo, 1942, 292
pp.); La música y la canción populares en el Brasil. Trad. De
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Alarcon Fernándes (Imprensa Nacional, Rio de Janeiro, 1942, 21


pp.); Popular music and song in Brazil. Translated by Luiz Vic-
tor Le Cocq d’Oliveira (Imprensa Nacional, Rio de Janeiro,
1943, 23 pp.); O baile das quatro artes (Livraria Martins, São
Paulo, 1943, 144 pp.); Musica del Brasil. Trad. De Delia Beernabó
(Ed. Schapire, Buenos Aires, 1944, 128 pp., il.); As danças dramá-
ticas do Brasil (Livraria Martins, São Paulo, 1959, 3 vols.); O em-
palhador de passarinhos (Livraria Martins, São Paulo, s/d (194?),
250 pp.); O baile das quatro artes (Livraria Martins, São Paulo,
1963, 198 pp.); Música de feitiçaria no Brasil. Organização, intro-
dução e notas de Oneyda Alvarenga (Livraria Martins, São Paulo,
1963, 295 pp., il.); Aspectos da música brasileira (Livraria Martins,
São Paulo, 1965, 247 pp., il., com 2ª edição pela Livraria Mar-
tins/INL, São Paulo, 1975, 247 pp.; Aspectos da literatura brasilei-
ra (América Editora, Rio de Janeiro, 1943, 259 pp.).
Ele divulgou o folclore em vários artigos: Berimbau (Bole-
tim Ariel, Rio de Janeiro, 1 (7):10-11, 1932); Papel da música de
feitiçaria (Publicações Médicas, São Paulo, 61 (1):66-72, 1934);
A calunga dos maracatus (apud: Congresso Afro-Brasileiro, Re-
cife, 1, 1934 e Estudos afro-brasileiros (Ariel, Rio de Janeiro,
1935, pp. 39-48); Maracatu (O Espelho, Rio de Janeiro, 1935,
junho); Cavalhadas (Boletim da Sociedade de Etnografia e Fol-
clore, São Paulo, 1 (5):6-7, 1938); Os congos (Lanterna Verde,
Rio de Janeiro, 2:36-53, 1935); Origens das danças dramáticas
brasileiras (Revista Brasileira de Música, Rio de Janeiro, 2
(1):34-40, 1935); Folk music in Brazil (Bulletin of the Pan-
American Union, Washington, 70:392-399, 1936); Um inquérito
de costumes (Revista do Arquivo Municipal, São Paulo, 3
(34):203-205, 1937); A entrada dos palmitos (Revista do Arqui-
vo Municipal, São Paulo, 3 (32):51-64, 1937); O samba rural
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paulista (Revista do Arquivo Municipal, São Paulo, 4 (41):37-


116, 1937); A dona ausente (Boletim da Sociedade de Etnogra-
fia e Folclore, São Paulo, 1 (4):1-2, 1938); Folk music and song
in Brazil (apud: Report of the Committee of the conference on
Inter-American relations in the field of music. Washington,
1940, pp. 98-110); A nau catarineta (Revista do Arquivo Muni-
cipal, São Paulo, 7 (73):61-76, 1941 e Revista do Instituto His-
tórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 21
(82):504-517, 1941); Os eufemismos da cachaça (Hoje, São Pau-
lo, 75:1-5, 1944); Música brasileira (Revista Brasileira de Fol-
clore, Rio de Janeiro, 5 (12):119-130, 1965).
Há uma biografia escrita por Oneyda Alvarenga - Mário de
Andrade, um pouco (Livraria José Olympio, Rio de Janeiro e Se-
cretaria de Cultura, Esportes e Turismo de São Paulo, São Pau-
lo, 136 pp., 2 figs., 1974).

FLAUSINO RODRIGUES VALLE


(1894-1954)

Flausino Rodrigues Valle nasceu na cidade de Barbacena,


MG, no dia 6 de janeiro de 1894, tendo falecido na cidade de
Belo Horizonte, MG, em 4 de abril de 1954.
Ele era bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais desde
1923, e exerceu a advocacia, mas tinha vocação para a música,
tendo estudado violino com o professor João Campos.
Durante mais de 25 anos foi professor catedrático do Con-
servatório de Música de Belo Horizonte.
Valle é conhecido pelo livro Elementos de folclore musical
brasileiro (Companhia Editora Nacional, São Paulo, 1936, 165
pp. – Brasiliana, vol. 57; 2a edição – Companhia Editora Nacio-
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nal, São Paulo e Instituto Nacional do Livro, Brasília, 1978,


XVII + 140 pp., il.).

RAYMUNDO LOPES
(1894-1941)

Raymundo Lopes nasceu em Viana, MA, no dia 28 de se-


tembro de 1894, tendo falecido na cidade do Rio de Janeiro, D.
F., em 8 de setembro de 1941. Ele era filho do Dr. Manoel Lopes
da Cunha, que foi o segundo governador do Maranhão no século
XX. Sua mãe foi Maria de Jesus Souza Lopes da Cunha. Era so-
brinho de Celso Magalhães.
Ele cursou o primeiro ano da Escola Politécnica do Rio de
Janeiro e chegou até o quarto ano do curso de Direito, mas pre-
feriu se dedicar à Etnografia, Etnologia, Arqueologia, História e
Sociologia. Ele chegou a Professor Catedrático de Geografia e
História do Brasil no antigo Liceu Maranhense, membro da Aca-
demia Maranhense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico
do Maranhão e da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro.
Em 1915 ele já estava com o manuscrito de O Torrão Ma-
ranhense, publicado em 1916 pelo Jornal do Commercio do Rio
de Janeiro (222 pp.). Ele escreveu outras obras, mas os que inte-
ressam ao folclore são: Os Fortes Coloniais de São Luiz, Uma
região tropical (Cia. Editôra Fon-fon e Seleta, Rio de Janeiro,
[22] + 197, 1970, 1 fig.; 1a edição – 1936-1938 no Boletim do
Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, Rio de Janeiro);
Pesquisa etnologica sobre a pesca brasileira no Maranhão (Revis-
ta do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Rio
de Janeiro, (2):151-186, 9 figs., 1 mapa, 1938); A pesca no norte

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do Brasil e Antropogeografia (Publicações Avulsas do Museu


Nacional, Rio de Janeiro, 1956, 298 pp., 34 figs.).

HUGO DE CARVALHO RAMOS


(1895-1921)

Hugo de Carvalho Ramos nasceu na cidade de Goiás, então


capital de Goiás, no dia 21 de maio de 1895. Era filho do Dr. Mano-
el Lopes de Carvalho Ramos e de Mariana de Carvalho Ramos.
Fez o curso primário em escolas particulares e matriculou-
se no Liceu de Goiás. Em 1909 chegou a escrever duas novelas:
Dramalhões de Faca e Bacamarte do Sertão e Diário dum Es-
tudante, cujos manuscritos ele mesmo os inutilizou.
Em 1910 escreveu a comédia Os Novos Mosqueteiros, que
também foi inutilizada.
Ele escreveu o conto sertanejo O saci.
Em julho de 1911 ele prestou concurso público e foi aprovado
em primeiro lugar, começando a trabalhar na Secretaria de Finanças.
Em março de 1912 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde pu-
blicou o conto A bruxa dos marinhos no jornal Gazeta de Notícias.
Em 1915 matriculou-se na Faculdade de Ciências Jurídicas
e Sociais do Rio de Janeiro. Em 1916 escreveu a novela Gente
da Gleba e, em 1917, saiu a 1a edição do livro Tropas e Boiadas
(Revista dos Tribunaes, Rio), com 2a edição em 1922 (Monteiro
Lobato & Cia., São Paulo), 3a edição em 1938 (Livraria Editora Re-
cord, S. Paulo - Rio - Bahia, 256 pp.); 4a edição em 1965 (José
Olympio, Rio de Janeiro, 154 pp.); 7a edição em 1986 (Editora Itati-
aia, Belo Horizonte, 185 pp., 4 figs.). A Livraria Agir Editora, do
Rio de Janeiro, publicou Hugo de Carvalho Ramos - Trechos esco-
lhidos por Afonso Félix de Sousa, 1959, 103 pp., 1 fig.
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Em agosto de 1920 ele viajou para Uberaba, mas estava


adoentado e não concluiu o curso de Direito, faltando apenas
uma disciplina. No mesmo ano foi para Araxá a fim de se tratar
na estação de águas e trabalhar como agente do recenseamento.
No dia 31 de março de 1921 voltou ao Rio de Janeiro. Sofreu
crise nervosa no dia 12 de maio, se enforcou no interior de uma casa
da sua família, desaparecendo com apenas 26 anos de idade.

RENATO ALMEIDA
(1895-1981)

Renato Costa Almeida era natural da cidade de Santo An-


tônio de Jesus, BA, onde nasceu em 1895, tendo falecido na ci-
dade do Rio de Janeiro, RJ, em janeiro de 1981.
Almeida era bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela
Faculdade de Direito do Rio de Janeiro desde 1915. Ele foi Dire-
tor do Colégio Franco-Brasileiro, professor do Conservatório
Brasileiro de Música, membro da Academia de Música Lorenzo
Fernandes e da Academia Brasileira de Música e Filosofia.
Diz Damante (1981:4) que ele era “da escola modernista
de Graça Aranha, trocou Filosofia e o ensaio literário pelo estudo
da música. Convertido ao Folclore por Mário de Andrade, seu
patrono na Academia Brasileira de Música, cultor de Ronald de
Carvalho, deu à ciência do povo a construção notável. Consa-
grou-se com a “História da Música Brasileira”, um clássico. Foi
um dos renovadores dos estudos folclóricos no Brasil, dando-
lhes a modernidade e bases científicas. A pesquisa de campo lhe
deve muito. Ele marcou, certamente, a geração de folcloristas
que, especialmente em São Paulo, procurou continuar a obra de

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Amadeu Amaral e do próprio Mário. Pôs uma lança na África, já


septuagenário, participando de congresso e investigando as raí-
zes negras da musicalidade brasileira.”
É extensa a bibliografia de Renato Almeida. Ele publicou
os seguintes livros e folhetos: História da Música Brasileira
(Briguiet & Cia., Rio de Janeiro, 1926, 238 pp.; 2a edição - F.
Briguiet, Rio de Janeiro, 1942, 529 pp., il.); Minha jangada de
bambu (s. c. e., Rio de Janeiro, 1949, 214 pp.); Inteligência do
folclore (Livros de Portugal, Rio de Janeiro, 1957, 316 pp.);
Música folclórica e música popular (Comissão Gaúcha de Fol-
clore, Porto Alegre, 1958, 13 pp.); Tablado folclórico (Ricordi,
São Paulo, 1961, 176 pp.); O IBECC e os estudos de folclore no
Brasil (Comissão Nacional de Folclore, Rio de Janeiro, 1964, 36
pp.); Manual de Coleta Folclórica (Campanha de Defesa do
Folclore Brasileiro, Rio de Janeiro, 1965, 221 pp.); A constância
européia no folclore dos países americanos (Junta de Investiga-
ção do Ultramar, Lisboa, 1965, 11 pp.); Música e danças fol-
clóricas (MEC/CNFl., Rio de Janeiro, 1968, 8 pp.); Danses a-
fricaines en Amérique Latine (MEC/CDFB, Rio de Janeiro,
1969, 35 pp.); Vivência e projeção do folclore (Agir, Instituto
Nacional do Livro, Rio de Janeiro, 1971, 161 pp.); Tradições
populares no programa de educação moral e cívica (Campanha
de Defesa do Folclore Brasileiro, Rio de Janeiro, 1972, 8 pp.);
Folclore (MEC/DAC/CDFB, Rio de Janeiro, 1976, 21 pp.).
Há numerosos artigos seus, espalhados em vários periódi-
cos: Jornal de Letras, Boletim da Comissão Catarinense de Fol-
clore, Revista Brasileira de Folclore, Comentário, Cadernos de
Artes e Tradições Populares, Boletim da Comissão Fluminense de
Folclore, Revista de Imigração e Colonização, Revista de Etnogra-
fia, Folclore Fluminense, Petrobrás, Anuário do Folclore, Folklore
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Americas, Folclore, Brasil Açucareiro, Revista CBM, Folklore A-


mericano, Cadernos Henrique Galeno, Boletium Ariel, Província
de São Pedro, Intercâmbio, Para Todos e Cultura.
Para quem vai fazer pesquisas sobre folclore é indispensá-
vel a leitura do seu livro Manual de Coleta Folclórica, de 1965.
Renato Almeida foi um dos principais incentivadores do es-
tudo do folclore brasileiro.

JÓSA MAGALHÃES
(1896-1981)

Jósa Magalhães nasceu na cidade de Canindé, CE, no dia 8


de janeiro de 1896, tendo falecido na cidade de Fortaleza, CE, ao
redor de 1981.
Ele era médico e professor da Universidade Federal do Ce-
ará, membro efetivo do Instituto do Ceará e da Comissão Cea-
rense de Folclore.
Como médico ele atendia os habitantes do interior e sem-
pre anotava a medicina empírica adotada por eles. Assim reuniu
farto material, que inseriu no livro Medicina Folclórica (Impren-
sa Universitária, Fortaleza, 1963, 247 pp.), no qual ele usou uma
linguagem peculiar.
Ele publicou alguns artigos sobre folclore: Previsões folclóri-
cas das secas e dos invernos no nordeste brasileiro (Revista do Insti-
tuto do Ceará, Fortaleza, 66:253-268, 1952), também publicadas em
folheto (Imprensa Universitária do Ceará, Fortaleza, 1963, 46 pp.);
A cobra e o folclore sertanejo (Revista do Instituto do Ceará, Forta-
leza, 82:113-123, 1969); Amuletos das crianças de Fortaleza (Revis-
ta do Instituto do Ceará, Fortaleza, 86:, 1872).

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ROGER BASTIDE
(1898-1974)

Roger Bastide nasceu na cidade de Nimes, França, no dia 1


de abril de 1898, tendo falecido na cidade de Paris, França, a 10
de abril de 1974.
Ele passou a infância em Anduze, nas Cévennes. Mais tar-
de concluiu o curso superior em Paris. Em 1937 foi convidado
pela Universidade de São Paulo para lecionar Sociologia no De-
partamento de Ciências Sociais da Faculdade de Filosofia, Ciên-
cias e Letras, tendo permanecido 16 anos no Brasil e formado
muitos discípulos. Aqui ele tentou compreender a sociedade bra-
sileira, estudando vários tópicos da sua variada população. Ele
voltou à França em 1954, sendo nomeado professor da École
Pratique des Hautes Études e depois da Sorbonne.
No Brasil ele publicou os seguintes livros, folhetos e arti-
gos que interessam ao folclore: Psicanálise do cafuné. Ensaios
de sociologia estética brasileira (Guaíra, Curitiba, 1941, 75 pp.);
A poesia afro-brasileira (Martins, São Paulo, 1943, 151 pp.);
Imagens do Nordeste místico em branco e Preto (O Cruzeiro,
Rio de Janeiro, 1945, 247 pp.); A cozinha dos deuses. Alimenta-
ção e candomblé (SAPS, Rio de Janeiro, 1952, 27 pp.); Sociolo-
gia do folclore brasileiro (Anhembi, São Paulo, 1959, 321 pp.);
Les réligions africaines au Brésil (PUF, Paris, 1960, 578 pp.); O
candomblé da Bahia (rito nagô) (Companhia Editora Nacional,
São Paulo, 1961, 370 pp.).
Há numerosos artigos de sua lavra: Ensaios de metodolo-
gia afro-brasileira: o método lingüístico (Revista do Arquivo
Municipal, São Paulo, 5 (59):17-32, 1939); État actuel des étu-
des afro-brésiliennes (Revue Internationale de Sociologie, Paris,
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47 (1/2):77-89, 1939); O carnaval de Recife (Revista do Brasil,


4a. fase, Rio de Janeiro, 1:49-51, 1944); Estudos afro-brasileiros,
etude bibliographique: 1939-44 (Bulletin des Études Portugai-
ses, n. s. Paris, 10:213-232, 1945); Structures sociales et religi-
ons afro-brésiliennes (Renaissance, New York, 2-3:13-29,
1945); Estudos afro-brasileiros (Boletim da Faculdade de Filo-
sofia, Ciências e Letras/USP, Sociologia 1, São Paulo, 59 (1):1-
128, 1946); A cadeira de ogan e a poste central (Boletim da Fa-
culdade de Filosofia, Ciências e Letras/USP, Sociologia I, São
Paulo, 59 (1):44-50, 1946); A macumba paulista (Boletim da
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras/USP, Filosofia I, 59
(1):59-112, 1946); Psicanálise do cafuné (Revista do Arquivo
Municipal, São Paulo, 6 (70):117-130, 1940); Contribuição ao
estudo do sincretismo católico-fetichista (Boletim da Faculdade
de Filosofia, Ciências e Letras, USP, Sociologia I, São Paulo,
59 (1):11-43, 1946); Estruturas sociais e religiões afro-brasileiras
(Anhembi, São Paulo, 24 (77):228-243, 1947); As congadas do
sul do Brasil (Província de S. Pedro, Porto Alegre, 10:167-169,
1947); Dans les ameriques noires: Afrique ou Europe? (Annales,
Paris, 3 (4):409-426, 1948); Introdução ao estudo de alguns
complexos afro-brasileiros (Revista do Arquivo Municipal, São
Paulo, 8 (40):7-54, 1948); Introduction à létude de quelques
complexes afro-brésiliens (Bulletin du Bureau e’Ethnologie, Hai-
ti, 2 (5), 1948); A cozinha dos deuses (Cultura e Alimentação,
Rio de Janeiro, 1:30-31, 1950); Magia e medicina nos candom-
blés (Boletim Bibliográfico, São Paulo, 16:7-34, 1950); Le mes-
sianisme chez les noirs du Brésil (Le Monde non Chrétien, Paris,
15:301-308, 1950); O negro no norte do Brasil (Sociologia, São
Paulo, 12 (3):273-277, 1950); Sociologie du folklore brésilien
(Revue de Psychologie des Peuples, Paris, 4:377-412, 1950); O
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segredo das ervas (Cadernos da Bahia, Salvador, abril de 1950);


O folclore brasileiro e a geografia (Boletim Paulista de Geogra-
fia, São Paulo, 8:19-34, 1951); Le batuque de Porto Alegre (a-
pud: Proceedings of the International Congress of Americanis-
tes, New York, 1949. University of Chicago Press, Chicago,
1952, 2:195-206); L’islam noir au Brésil (Hésperis, Paris,
39:373-382, 1952); O ensino e a pesquisa folclórica no Brasil
(apud: Anais do Congresso Brasileiro de Folclore, Rio de Janei-
ro, 1951. Serviço de Publicações do Ministério das Relações Ex-
teriores, Rio de Janeiro, 1952-1953, 3:335-339); Cavalos de san-
to (esboço de uma sociologia do transe místico) (Boletim da Fa-
culdade de Filosofia, USP, Sociologia I, São Paulo, 154 (3):29-
60, 1953); Die Kulturelle anpassung des Brasilianischen Negers
(Staden Jahrbuch, São Paulo, 1:100-104, 1953); Esterótipos de
negros através da literatura brasileira (Boletim da Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras, USP, Sociologia I, São Paulo, 154
(3):11-27, 1953); Estudos afro-brasileiros (Boletim da Faculda-
de de Filosofia, Ciências e Letras/USP, Sociologia I, São Paulo,
154 (3):1-104, 1953); Algumas considerações em torno de uma
“lavagem de contas” (Boletim da Faculdade de Filosofia, Ciên-
cias e Letras, USP, Sociologia I, São Paulo, 154 (3):61-73,
1953); L’axêxê (apud: Les Afro-américains. IFAN, Dakar,
1953:105-110); Contribuição ao estudo da adivinhação na Bahia
(com Pierre Verger) (Revista do Museu Paulista, São Paulo, no-
va série, 7:357-380, 1953); État actuel des études afro-
brésiliennes (apud Anais do Congresso Internacional de Ameri-
canistas, São Paulo, 1954. Ed. Anhembi, São Paulo, 1955,
1:533-554); Le principe de coupure et de comportement afro-
brésilien (apud: Anais do Congresso Internacional de America-
nistas, São Paulo, 1954. Anhembi, São Paulo, 1955, 1:493-504);
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Immigrations et metamorphoses d’un dieu (Cahiers Internatio-


nales de Sociologie, Paris, 20:47, 1955); Religiões africanas e
estruturas de civilização (Afro-Ásia, Salvador, 6-7:5-16, 1968).

JORGE HURLEY
(1898-1956)

Jorge Hurley nasceu na cidade de Natal, RN, em 1898,


tendo falecido na cidade de Belém, PA, em 1956.
Há duas obras de sua autoria sobre folclore: Itarãua (pedra
falsa): lendas, mitos, itarãuas e folclore amazônicos (Of. Graf.
Do Instituto Macedo Costa, Belém, 1934, 200 pp.) e Yarubes da
Amazônia. Folclore do Pará (Revista do Instituto Histórico e
Geográfico do Pará, Belém, 9:13-212, 1934).

ERNESTO CRUZ
(1898-1980)

Ernesto Cruz nasceu na cidade de Belém em 1898, onde


faleceu em 1980.
Há apenas um artigo de sua lavra sobre folclore: Na terra das
iguaácabas. Contos, mitos e folklore da Amazonia (Revista do Insti-
tuto Histórico e Geográfico do Pará, Belém, 10:387-507, 1936).

LUÍS DA CÂMARA CASCUDO


(1898-1987)

Luís da Câmara Cascudo era natural da cidade de Natal, RN,


onde nasceu a 30 de dezembro de 1898, tendo falecido na mesma

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cidade no dia 30 de julho de 1987. Ele era filho do Coronel Francis-


co Justino de Oliveira Cascudo e de Ana da Câmara Cascudo.
Desde jovem costumava ouvir as conversas das criadas,
que relatavam fatos, lendas e contos, que ele foi guardando na
memória e as reproduziu anos depois.
Cascudo começou a escrever para os jornais em 1914,
quando tinha 16 anos de idade. Esses jornais eram A Imprensa e
A República.
Ele estudou humanidades no Ateneu Norte-Riograndense.
Depois ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia, que cur-
sou até o terceiro ano, resolvendo seguir o curso da Faculdade
de Direito do Recife, onde se formou em 1928.
Foi professor de várias disciplinas, tendo lecionado no A-
teneu Norte-rio-grandense, no Instituto de Música, na Escola
Normal e na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (dis-
ciplina de Direito Internacional Público), além continuar a se de-
dicar ao jornalismo. Lecionou História, Geografia Humana, Et-
nografia e Folclore. Trabalhou como Secretário do Tribunal de
Justiça e Consultor Jurídico do Estado.
Produziu mais de 100 livros, incluindo os de Folclore, His-
tória e Etnografia. Nos jornais e revistas escreveu mais de 3 000
artigos. Traduziu e anotou alguns livros.
Recebeu muitas condecorações e foi escolhido o Intelectu-
al do Ano – Prêmio Juca Pato, em 1977, tendo recebido também
o Prêmio Henning Albert Boilesen, da Associgás.
Américo de Oliveira Costa fez uma Viagem ao universo de
Câmara Cascudo – Tentativa de ensaio biobibliográfico (Fun-
dação José Augusto, Natal, 1969, 247 pp.), estudando detalha-
damente sua vida e sua obra. Esse mesmo autor traçou o Perfil
de Luís da Câmara Cascudo (pp. vi-x - apud: Seleta de Luís da
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Câmara Cascudo. 2a edição. Livraria José Olympio Editora, Rio


de Janeiro, 1976, v-x, 197 pp., 1 fig.). Zila Mamede levantou sua
bibliografia em três volumes: Luís da Câmara Cascudo, 50 anos
de vida intelectual; 1918-1968 (Fundação José Augusto, Natal,
1970, Volume 1 - Parte 1 - Bibliografia anotada, 309 pp., il.; Vo-
lume 1 - Parte 2 pp. 318-649; Volume 2 - pp. 661-1043). Dióge-
nes da Cunha Lima tratou de Câmara Cascudo - um brasileiro
feliz (Editora RN/Econômico, Natal, 1978, 184 pp., il. José Luiz
Silva tratou de Cascudo em quadrinhos: Câmara Cascudo (Edi-
tor José Luiz Silva, Natal, 1975, [24] pp., il.). Há numerosos ar-
tigos que tratam da vida e da obra de Cascudo, bastando com-
pulsar os livros de Mamede (1970).
Ele escreveu os seguintes livros e opúsculos que interessam
ao folclore e à etnografia: Vaqueiros e cantadores - Folclore po-
ético do sertão de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e
Ceará (Globo, Porto Alegre, 1939, 274 pp., il.; (Edições de Ou-
ro, Rio de Janeiro, 1968, 275 pp., il.); Informação de história e
etnografia (Of. De Renda, Priori & Cia., Recife, 1940, 211 pp.,
il.); Sociedade Brasileira de Folclore (Pedibus tardus, Tenax
cursu) (Oficinas do D. E. I. P., Natal, 1942, 14 pp.); Geografia
dos mitos brasileiros (José Olympio Editora, Rio de Janeiro,
1947, 467 pp.; 2a. edição - José Olympio Editora, Rio de Janeiro
e Instituto Nacional do Livro, Brasília, 1976, 660 pp., 58 figs.);
Consultando São João - pesquisas sôbre a origem de algumas
adivinhações (Departamento de Imprensa, Natal, 1949, 22 pp.);
O folk-lore nos autos camoneanos (Departamento de Imprensa,
Natal, 1950, 18 pp.); Anúbis e outros ensaios - mitologia e fol-
clore (Ed. O Cruzeiro, Rio de Janeiro, 1951, 281 pp.); Meleagro
(depoimento e pesquisa sôbre a magia branca no Brasil) (Agir,
Rio de Janeiro, 1951, 196 pp., il.); Literatura oral (José Olympio
79

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Editora, Rio de Janeiro, 1952, 465 pp.); Cinco livros do povo.


Introdução ao estudo da novelística no Brasil - Introdução ao
estudo da novelística no Brasil. Pesquisas e notas (José Olympio
Editora, Rio de Janeiro, 1950, 449 pp., il.); Dicionário do folclo-
re brasileiro (Instituto Nacional do Livro, Rio de Janeiro, 1954,
xiv + 660 pp., il, 1962 - 2a. edição revista e aumentada (Instituto
Nacional do Livro, Rio de Janeiro, 2 volumes, 795 pp., 3a. edi-
ção - Edições de Ouro, Rio de Janeiro, s/d (1961), 930 pp.; 4a.
edição. Revista e aumentada - Edições Melhoramentos, São Pau-
lo e Instituto Nacional do Livro, Brasília, 1979, XIX + 811 pp.);
Tradições populares da pecuária nordestina (Serviço de Infor-
mação Agrícola, Rio de Janeiro, 1956, xxi + 78 pp., il.); Janga-
da - uma pesquisa etnográfica (Ministério da Educação e Cultu-
ra, Serviço de Documentação, Rio de Janeiro, 1957, 181 pp., il.);
1964 - 2a. edição. Ed. Letras e Artes, Rio de Janeiro, 165 pp.,
il.); Jangadeiros (Serviço de Informação Agrícola, Rio de Janei-
ro, 1957, 60 pp., il.); Superstições e costumes (Pesquisas e notas
de etnografia brasileira) (Antunes, Rio de Janeiro, 1958, 260
pp., il.); Canto de muro, romance de costumes (José Olympio
Editora, Rio de Janeiro, 1959, 266 pp., il.); Rêde-de-dormir -
uma pesquisa etnográfica (Ministério da Educação e Cultura,
Serviço de Documentação, Rio de Janeiro, 1959, 242 pp., il.;
Etnografia e Direito (s. c. e., Natal, 1961, 28 pp.); Dante Ali-
ghieri e a tradição popular no Brasil (Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 1963, 326 pp.); A
cozinha africana no Brasil (Imprensa Nacional de Angola, Lu-
anda, 1964, 36 pp.); Motivos da literatura oral da França no
Brasil (s. c. e., Recife, 1964, 66 pp.) 1968; Made in Africa (pes-
quisas e notas) (Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1965, 193
pp., il.); Flor dos romances trágicos (Editora do autor, Rio de
80

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Janeiro, 1966, 185 pp.); A vaquejada nordestina e sua origem


(Imprensa Universitária, Natal, 1966, 15 pp.); Voz de Nessus.
Inicial de um dicionário brasileiro de superstições (Universida-
de Federal da Paraíba, Departamento Cultural, João Pessoa,
1966, 108 pp.); Folclore do Brasil - pesquisas e notas (Fundo de
Cultura, Rio de Janeiro, 1967, 252 pp., il.); História da Alimen-
tação no Brasil (Companhia Editora Nacional, São Paulo,
1:1967, 2:1-539 pp., 1968); Mouros, franceses e judeus (três
presenças no Brasil) (Letras e Artes, Rio de Janeiro, 1967, 154
pp.); Coisas que o povo diz (Bloch, Rio de Janeiro, 1968, 206
pp.); Nomes da terra - geografia, história e toponímia do Rio
Grande do Norte (Fundação José Augusto, Natal, 1968, 321
pp.); Prelúdio da cachaça (Instituto do Açúcar e do Álcool, Rio
de Janeiro, 1968, 99 pp.); Tradição, Ciência do Povo. Pesquisas
na Cultura Popular do Brasil (Editora Perspectiva, São Paulo,
1971,195 pp.); História dos nossos gestos. Uma pesquisa na
Mímica do Brasil (Edições Melhoramentos, São Paulo, 1976,
248 pp.); Locuções Tradicionais no Brasil. 2a. edição (Campa-
nha de defesa do Folclore Brasileiro, Rio de Janeiro, 1977, 236
pp.). Há também várias antologias: Antologia do folclore brasi-
leiro (Martins, São Paulo, 1944, 502 pp.); 1956 - 2a. edição.
Martins, São Paulo, 628 pp., il.), 1965 - 3a. edição. Martins, São
Paulo, 2 volumes); Os melhores contos populares de Portugal
(Dois Mundos Ed., Rio de Janeiro, 1944, 277 pp.); Contos tradi-
cionais do Brasil - confronto e notas (Americ-Edit., Rio de Ja-
neiro, 1946, 405 pp.; 1955 - 2a. edição. Progresso, 450 pp.);
Tecnoprint Gráfica, Rio de Janeiro, 1967, 480 pp.); Contos de
encantamento (Progresso, Salvador, 1954, 124 pp., il.); No tem-
po em que os bichos falavam (Progresso, Salvador, 1954, 91
pp.); Trinta “estórias” brasileiras (Portucalense Ed., Lisboa,
81

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1955, 170 pp.. Ele foi co-autor dos livros: Lendas brasileiras. 21
histórias criadas pela imaginação do povo (com L. J. Schidro-
witz e M. P. Schidrowitz (Cattleya Alba, confraria dos Bibliófilos
Brasileiros, Rio de Janeiro, 1945, 89 pp., il.); Grande fabulário
de Portugal e Brasil (com Vieira de Almeida. Ed. Artísticas,
Lisboa, 1961, il. – Cascudo acha que este livro não foi publica-
do). Ele fez anotações nas obras de Mello Moraes, Sílvio Rome-
ro, Nordenskjold, Barbosa Rodrigues e traduziu e anotou quatro
obras: Montagine, Koster e 2 de Hartt. Há uma autobiografia: O
tempo e eu. Confidências e proposições (Imprensa Universitária,
Natal, 1968, 338 pp.). São numerosos os artigos que escreveu,
bastando compulsar a obra de Mamede (1970, 3 volumes). Ele
escreveu livros sobre história brasileira, que não colocamos na
lista acima. Há uma biografia que interessa ao folclore: Em me-
mória de Stradelli. Biographia, jornadas geographicas, tradi-
ções, depoimentos, bibliographia (Livraria Classica, Manáos,
1936, 115 pp., il., com 2a edição atualizada (Edição do Govêrno
do Estado do Amazonas, Manaus, 107 pp.).
Era uma satisfação conversar com ele, como tivemos ense-
jo em dezembro de 1964 e outubro de 1981, quando o visitamos
em sua casa em Natal.

OSWALDO ORICO
(1900-1981)

Oswaldo Orico nasceu na cidade de Belém, PA, no ano de


1900 (Grande Enciclopédia Delta Larousse, 1970, 9:4970, mas
Vicente Salles dá 1901 – Repente & Cordel, FUNARTE, Rio de
Janeiro, 1985:284), tendo falecido na cidade do Rio de Janeiro,
RJ, em 1981.
82

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Ele fez os estudos primário e secundário em sua terra natal.


Foi para o Rio de Janeiro, onde se graduou bacharel em Ciências
Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito. Foi Diretor da Ins-
trução Pública do Distrito Federal (1930). Exerceu a função de
Diretor Geral de Educação e Cultura no Estado do Pará, onde
fez uma reforma no ensino (1936). Foi deputado estadual pelo
Pará e Ministro para Assuntos Econômicos no Itamarati em
1953. Atuou como diplomata em Santiago, Chile (1955-1956),
Buenos Aires (1959-1962), Haia (1962) e Beirute (1963).
Ele escreveu livros retratando a vida de figuras históricas
(José de Alencar, 1929, Evaristo da Veiga, 1931), mas interes-
sam-nos aqui as suas obras de folclore: Os mythos amerindios:
sobrevivencias na tradição e na literatura brasileiro (São Paulo
Editora Limitada, Rio de Janeiro, 1929, 143 pp.); Vocabulário
de crendices amazônicas (Companhia Editora Nacional, São
Paulo, 1937, 271 pp., il.); Contos e lendas do Brasil (Comp. Me-
lhoramentos, São Paulo, 1939, 135 pp., il.); Cozinha amazônica
(Universidade Federal do Pará, Belém, 195 pp.); Mitos amerín-
dios e crendices amazônicas (2a. edição de duas obras acima, de
1929 e 1937) (Civilização Brasileira, Rio de Janeiro e Instituto
Nacional do Livro, Brasília, xxv + 296 pp.).

NERY CAMELLO
(1898-1974)

Constantino Nery Camello era natural da cidade de Santa Qui-


téria, CE, onde nasceu a 25 de dezembro de 1898, tendo falecido na
cidade de Fortaleza, CE, no dia 3 de novembro de 1974.

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Ele era Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais. Trabalhou


como funcionário público e viajou pelo interior brasileiro, às ve-
zes acompanhando Leonardo Motta.
Foi membro da Associação Brasileira de Imprensa e da Or-
dem dos Advogados do Brasil.
Escreveu os livros Alma do Nordeste (Rio de Janeiro, 1936;
2a edição - Tip. Batista de Souza, Rio de Janeiro, 1945, 192 pp.);
Viagens na nossa terra (Editora A Noite, Rio de Janeiro, 1938) e
Atravez dos Sertões (Editora A Noite, Rio de Janeiro, 1938).

ADHEMAR VIDAL
(1899-19?)

Adhemar Victor de Menezes Vidal nasceu na cidade de Jo-


ão Pessoa, PB. Ignoramos a data do seu falecimento.
Ele foi político durante grande da sua vida, tendo publica-
do várias obras sobre esse assunto.
Vidal também enveredou pelo caminho do folclore, tendo
publicado um livro que é clássico: Lendas e Superstições: contos
populares brasileiros (Edições O Cruzeiro, Rio de Janeiro,
1950, 626 pp.). Ele publicou também vários artigos sobre folclo-
re: Congos (Revista do Brasil, Rio de Janeiro, 2 (8):53-62,
1939); Dança do espontão (Revista do Brasil, Rio de Janeiro, 3
(24):47-52, 1940); Costumes e práticas do negro (apud: Con-
gresso Afro-Brasileiro, Bahia, 1940 – O negro no Brasil (Civili-
zação Brasileira, Rio de Janeiro, 1940:33-60); Danças rurais pa-
raibanas (Revista do Brasil, Rio de Janeiro, 4 (39):11-23, 1941);
Hábitos e costumes dos praieiros (Revista do Brasil, Rio de Ja-
neiro, 5 (43):10-16, 1942); A música no folclore brasileiro (A-
tlântico, Lisboa, 4:157-162, 1943); A tradição do maracatu (A-
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tlântico, Lisboa, 5:41-48, 1944); Lendas (Arquivos, Recife, 3


(5-6):199-205, 1944): Hábitos e costumes praieiros da Paraíba
(Atlântico, nova série, Lisboa, 2:17-21, 1946).

HERBERT BALDUS
(1899-1970)

Herbert Baldus era natural de Wiesbaden, Alemanha, onde


nasceu no dia 14 de março de 1899, tendo falecido na cidade de
São Paulo, SP, a 24 de outubro de 1970, filho de Martin e Carolina
Baldus. Ele estudou na Universidade Friedrich Wilhelm, em Berlin,
na qual estudou etnologia e ameiricanística e onde se doutorou.
Com 18 anos de idade imigrou para a Argentina, chegando a São
Paulo em 1923, começando a sua vida profissional de etnólogo. Ele
se naturalizou brasileiro em 1941. De 1939 a 1960 ele regeu a cadei-
ra de Etnologia Brasileira na Escola de Sociologia e Política de São
Paulo e a cadeira de Etnografia Geral e do Brasil na Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de Rio Claro em 1961.
Em 1946 o governo paulista o contratou para organizar as co-
leções etnográficas do Museu Paulista e, em 1947, foi nomeado che-
fe da Secção de Etnologia, tendo realizado inúmeras excursões por
São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás, Pará,
assim como pelo Paraguai. Ele também exerceu a diretoria do Mu-
seu Paulista, quando tivemos o ensejo de conhecê-lo.
Quando completou 65 anos de idade, seus colegas o ho-
menagearam com o livro Beiträge zur Völkerkunde Südamerikas
(Contribuições à Etnologia da América do Sul), organizado por
Hans Becher, de Hannover, em 1964.
Ele conhecia bem a vida e os costumes de muitas tribos in-
dígenas. Interessam ao folclore os seguintes artigos e livros: Li-
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geiras notas sobre os indios Guaranys do littoral paulista (Revista


do Museu Paulista, São Paulo, 16:83-95, 1929); Kaskihá-
Vokabular (Anthropos, Wien, 545-550, 1931); Die Allmutter in
der Mythologie zweier südamerikanischer Indianerstämme (Ar-
chiv für Religionswissenschaft, Leipzig, 29:285-292, 1932 - ver-
são em francês – La “Mère commune” dans la mythologie de
deux tribus sudaméricaines. Traduction par A, Métraux (Revista
del Instituto de Etnología, Tucumán, 1932:471-479); As pinturas
rupestres de Sant’Ana da Chapada (Mato Grosso) (Revista do
Arquivo Municipal, São Paulo, 40:5-14, 31 figs., 13 prs., 1937);
Ensaios de etnologia brasileira (Companhia Editora Nacional,
São Paulo, 346 pp., 32 figs., 1937); com Emílio Willems - Di-
cionário de Etnologia e Sociologia (Companhia Editora Nacio-
nal, São Paulo, 245 pp., 1939); O conceito do tempo entre os
índios do Brasil (Revista do Arquivo Municipal, São Paulo,
71:87-94, 1940); Aldeia, casa, móveis e utensílios entre os índios
do Brasil (Sociologia, São Paulo, 4 (2):157-172, 1942); Novida-
des tupinológicas (Boletim Bibliográfico, São Paulo, 4:83-86,
1944); Almofariz de pedra encontrado no município de Cunha,
Estado de S. Paulo (Revista do Arquivo Municipal, São Paulo,
107:31-35, 4 figs., 1946); Lendas dos índios do Brasil (selecio-
nadas e comentadas) (Editora Brasiliense, São Paulo, 121 pp.,
1946); Vocabulário zoológico kaingang (Arquivos do Museu Pa-
ranaense, Curitiba, 6:149-160, 2 prs., 1947); A alimentação dos
índios do Brasil (Sociologia, São Paulo, 12 (1):44-58, 1950);
Bebidas e narcóticos dos índios do Brasil (Sociologia, São Pau-
lo, 12 (2):161-169, 1950); Lendas dos índios Tereno (Revista do
Museu Paulista, nova série, São Paulo, 4:217-232, 1 pr., 1950);
Estórias e lendas dos índios (Liberart, São Paulo, 303 pp., 1960;
2a. edição - Gráfica e Editôra Edigraf, São Paulo, 303 pp., 1963).
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De 1944 a 1949 ele publicou, em partes, na Revista do Arquivo


Municipal, o trabalho Os Tapirapé, tribo tupi no Brasil Central, que
saiu sob forma de livro, com o mesmo título, pela Companhia Edito-
ra Nacional e Editôra da Universidade de São Paulo, São Pulo, 511
pp., 80 figs., 1970 - Brasiliana, Grande Formato, vol. 17).

GASTÃO GONÇALVES DA JUSTA


(1899-1969)

Gastão Gonçalves da Justa era natural da cidade de Forta-


leza, CE, onde nasceu no dia 1 de junho de 1899, tendo falecido
na mesma cidade no dia 10 de dezembro de 1969.
Foi jornalista, poeta e cronista e trabalhou como funcioná-
rio público do Estado. Foi eleito para a Academia Cearense de
Letras e pertencia à Comissão Cearense de Folclore.
Há quatro artigos seus que interessam ao folclore: O car-
naval do meu tempo (Clã, Fortaleza, 1 (1):53-55, 1948); Espírito
de caboclo (Clã, Fortaleza, 1 (3):74-77, 1948); Cirandas (Clã,
Fortaleza, 1 (6):81-86, 1948) e Notas sobre o folclore (Revista
da Academia Cearense de Letras, Fortaleza, 29:132-157, 1961).

DONALD PIERSON
(1900-19?)

Donald Pierson nasceu na cidade de Indianapolis, Indiana,


no ano de 1900 e faleceu em local e data que ignoramos.
Ele trabalhava como funcionário do governo na Virgínia e
na Carolina do Norte em 1935, iniciando pesquisas sociais.

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A Universidade de Chicago o comissionou para vir ao Bra-


sil estudar a situação racial na Bahia. Com essa pesquisa a que
deu o título de Negros in Brazil, a Study of Face Conctact at
Bahia, publicado em português com o título de Brancos e pretos
na Bahia: estudos de contacto racial (Companhia Editora Na-
cional, São Paulo, 1945, 486 pp.), recebeu o Prêmio Anisfield
nos Estados Unidos. Em 1942 saiu o seu livro O candomblé da
Bahia (Guaíra, Curitiba, 1942, 65 pp.).
Na Universidade de Fisk, Tennessee, ele dirigiu um seminá-
rio sobre raça e cultura, de 1937 a 1939.
A Escola de Sociologia e Política de São Paulo o convidou
para ser professor de Sociologia e Antropologia Social, que ele
aceitou. Foi ele quem organizou o Departamento de Sociologia e
Antropologia Social e a Divisão de Estudos de Pós-Graduação
dessa Escola.
Sob o patrocínio da Smithsonian Institution, Pierson dirigiu
um programa de pesquisas, de 1945 a 1952, que resultou no li-
vro: Cruz das Almas, uma cidadezinha brasileira (José Olympio,
Rio de Janeiro, 1966, 458 pp., il.). Em agosto de 1945 saiu a 1a.
edição do seu livro Teoria e Pesquisa em Sociologia (Edições
Melhoramentos, São Paulo), com 2a. edição, revista e ampliada,
em 1949 (Edições Melhoramentos, São Paulo, 448 pp.).
Com os Profs. Otávio da Costa Eduardo e Levi Cruz ele pu-
blicou O homem do vale do São Francisco em 1950 (3 volumes).
Na cidade do México ele ministrou cursos de sociologia,
de 1960 a 1961, sob os auspícios da Organização dos Estados
Americanos.
A partir de 1964 dirigiu pesquisas sociais e fez conferên-
cias no Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultrama-
rina da Universidade Técnica de Lisboa.
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Há outros artigos seus sobre o folclore brasileiro: Os afri-


canos da Bahia (Revista do Arquivo Municipal, São Paulo, 7
(78):39-64, 1941); O negro na Bahia (Sociologia, São Paulo, 3
(4), 1941); Hábitos alimentares em São Paulo (Revista do Ar-
quivo Municipal, São Paulo, 10 (98):45-79, 1944); Festas religi-
osas em Cruz das Almas (Revista do Arquivo Municipal, São
Paulo, 17 (137):23-38, 1950; Ritual, cerimônia e crença em Cruz
das Almas (Sociologia, São Paulo, 13 (3):209-229, 1951); A eti-
queta em Cruz das Almas (Sociologia, São Paulo, 14 (2):131-
145, 1952); Almas e a santa cruz numa comunidade paulista (So-
ciologia, São Paulo, 14 (3):244-255, 1952); O dialeto caipira
empregado em Cruz das Almas (Sociologia, São Paulo, 14
(4):310-326, 1952); Os santos em Cruz das Almas (Sociologia,
São Paulo, 15 (1):31-43, 1953); Provérbios e outros ditos co-
muns em Cruz das Almas (Boletim da Comissão Catarinense de
Folclore, Florianópolis, 4 (13-14):42-46, 1953); A família em
Cruz das Almas (Cultura, Rio de Janeiro, 4 (6):27-44, 1954);
Sickness and its cure in a brazilian community (apud: Anais do
Congresso Internacional de Americanistas - São Paulo, 1954.
Anhembi, São Paulo, 1:281-293, 1955).

GILBERTO FREYRE
(1900-1987)

Gilberto de Mello Freyre era natural da cidade de Recife,


PE, onde nasceu a 15 de março de 1900, tendo falecido na mes-
ma cidade no dia 18 de julho de 1987. Era filho de Alfredo Fre-
yre, professor de Direito.
Foi matriculado no Colégio Gilreath, depois Colégio Ame-
ricano Batista, mas aos 8 anos de idade recusou-se a continuar na
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escola, preferindo pintar e desenhar. Um preceptor britânico foi


contratado e ele foi alfabetizado em inglês. Ele completou o cur-
so secundário em 1917. Em 1918 ele foi estudar nos Estados U-
nidos, onde obteve o título de bacharel em Ciências Políticas e
Sociais pela Universidade Baylor, no Texas. Em New York ele
fez o mestrado em Sociologia e o doutorado em Antropologia,
na Universidade de Columbia. De 1921 a 1923 esteve na Europa
(Inglaterra, Alemanha, França e Portugal), mantendo contato
com as principais universidades desse continente.
Ele retornou a Recife em 1923, trazendo a tese A vida so-
cial no Brasil nos meados do século XIX. Começa a escrever
artigos para os jornais A Província e Diário de Pernambuco.
Gilberto Freyre também se meteu na política, sendo eleito
deputado federal para a constituinte em 1946. Foram muitas as
atividades de Gilberto, bastando lembrar que ele criou o Instituto
Joaquim Nabuco de Ciências Sociais, que hoje funciona em cinco
prédios no Recife.
Em 1933 ele publicou o livro Casa Grande & Senzala
(formação da família brasileira sob o regime da economia pa-
triarcal) (Maia e Smidt Ltda., Rio) e seu nome se tornou mundi-
almente conhecido. Há muitas informações folclóricas nessa o-
bra, assim como nos livros: Assucar (algumas receitas de doces
e bolos dos engenhos do nordeste) (José Olympio, Rio de Janei-
ro, 1939, 166 pp.), com 2a edição: Açúcar - Em torno da etno-
grafia, da história e da sociologia do doce no nordeste canavi-
eiro do Brasil (Instituto do Açúcar e do Álcool, Rio de Janeiro,
1969, 286 pp., il.); Assombrações do Recife velho: algumas no-
tas históricas e outras tantas folclóricas em torno do sobrenatu-
ral no passado recifense. 2a edição (José Olympio, Rio de Janei-
ro, 1970, 155 pp.); Folclore e sociologia (IJNPS-Centro de Es-
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tudos Folclóricos, Recife, 1976, 3 pp.); Guia prático, histórico e


sentimental da cidade de Recife (José Olympio, Rio de Janeiro,
1942, 240 pp.); Mucambos do nordeste: algumas notas sobre os
tipos de casas populares mais primitivas do nordeste do Brasil
(MEC, Rio de Janeiro, 1937, 34 pp.); Nordeste. Aspectos da in-
fluência da cana sobre a vida e a paisagem do nordeste do Bra-
sil. 2a edição (José Olympio, Rio de Janeiro, 1951, 297 pp.); O-
linda; 2º guia prático, histórico e sentimental da cidade brasi-
leira. 2a edição (José Olympio, Rio de Janeiro, 1944, 230 pp.);
Região e tradição (José Olympio, Rio de Janeiro, 1941, 264
pp.); Novos estudos afro-brasileiros (org.) (Trabalhos apresen-
tados ao I Congresso Afro-brasileiro, Recife, 1934) (Civilização
Brasileira, Rio de Janeiro, 1937, 352 pp.); A Casa Brasileira.
Tentativa de síntese de três diferentes abordagens, já realizadas
pelo autor, de um assunto complexo: a antropológica, a históri-
ca, a sociológica (Grifo Edições, Rio de Janeiro, 1971, 97 pp.).
Há alguns artigos de sua lavra que interessam ao folclore:
The negro in brazilian culture and society (Quarterly journal of
Inter-American Relations, Washington, 1:69-75, 1939); Folclore
e sociologia (apud: Semana Nacional de Folclore, Rio de Janei-
ro, 1948 (IBECC/CNFl., Rio de Janeiro, s/d:23-24); Folclore e
esporte (Brasil Açucareiro, Rio de Janeiro, 72 (2):24-25, 1968);
Alimentação, paladar e cultura nacional (Brasil Açucareiro, Rio
de Janeiro, 78 (2):13-20, 1971); Aspectos da influência africana
no Brasil (Cultura, Brasília, 6 (23):6-19, 1976).

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VICTOR SPALDING
(1901-1976)

Victor Spalding nasceu em Arroio dos Ratos, distrito da


cidade de São Jerônimo, RS, em 28 de outubro 1901, tendo fale-
cido em 5 de junho de 1976 na cidade de Porto Alegre, RS.
Concluídos os estudos de humanidades em Canoas, ele se
mudou para Porto Alegre, onde ingressou no curso superior e se
dedicou ao ensino da história nos colégios.
Ele chegou a dirigir o Arquivo Municipal de Porto Alegre,
onde ele teve contato com o seu rico acervo, quando se decidiu a
fazer pesquisa histórica.
Ele escreveu várias obras sobre história e folclore. Sobre o
último assunto salientam-se: Poesia do povo: folclore (Revista do
Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, Porto
Alegre, 13 (52):155-226, 1933); Mais um pouco de folclore (Re-
vista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul,
Porto Alegre, 14 (54):299-308, 1934); Arcaísmos portugueses
na linguagem popular do Rio Grande do Sul (ensaio) (1947);
Pecuária, charque e charqueadores no Rio Grande do Sul (Revis-
ta do Instituto Histórico do Rio Grande do Sul, Porto Alegre,
1943); Açores: alma e coração do Brasil-sul (ensaio de folclore)
- Anais do I Congresso Catarinense de História, 1); A festa do
divino espírito santo e sua origem (A Voz do Previsul, Porto A-
legre, 14 (92), novembro de 1949); Funda e bodoque (Boletim
da Comissão Catarinense de Folclore, Florianópolis, 2 (6):56-
58, 1950); Contribuição para a bibliografia do folclore
(IBECC/CNF, Rio de Janeiro, 1950); Sociologia do folclore (Bo-
letim da Comissão Catarinense de Folclore, Florianópolis, 1
(4):20-21, 1950); Influência e reminiscências do linguajar portu-
92

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guês dos séculos XVI e XVIII na linguagem popular brasileira de


nossos dias (apud: Anais do Congresso de História da Bahia,
Salvador, 1951, 5:467-520); As pombinhas dos telhados coloni-
ais (Boletim da Comissão Catarinense de Folclore, Florianópo-
lis, 2 (8):15-18, 1951); Adagiário da alimentação (Vida Rural
Econômica, Porto Alegre, fevereiro de 1952); Velórios (Boletim
da Comissão Catarinense de Folclore, Florianópolis, 3 (-10):10-
12, 1953); Quando as flores falavam (idem, 4 (13-14):55-61,
1953); As três raças (idem, 4 (15-16):194-196, 1953); Bibliogra-
fia do folclore do Rio Grande do Sul (Imprensa Oficial, Porto
Alegre, 1954, 18 pp.); Tradições e Superstições do Brasil Sul
(Ensaios de folclore) (Edição da Organização Simões, Rio de
Janeiro, 1955, 225 pp. - 2a. edição com outro título: Na voz do
povo - Ensaios de folclore (Universidade de Caxias do Sul, Es-
cola Superior de Teologia São Lourenço de Brindes, Martins
Livreiro, Caxias do Sul, 1979, 126 pp.); Ditados e comparações
gaúchas (Boletim da Comissão Catarinense de Folclore, Floria-
nópolis, 6 (20-21):36-41, 1954; 6 (22):76-80, 1956); A lingua-
gem popular brasileira, especialmente no Rio Grande do Sul e o
cancioneiro geral de Garcia de Resende (apud: Anais do Con-
gresso Brasileiro de Língua Vernácula (1949), Casa de Rui Bar-
bosa, Rio de Janeiro, 1956, 1:334-377); A história e o povo:
costumes, poesias e lendas (Imprensa Oficial, Porto Alegre,
1956, 104 pp.; Revista do Museu Júlio de Castilhos e Arquivo
Histórico do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 6 (6):67-102,
1956); O sal no populário gaúcho (Boletim da Comissão Catari-
nense de Folclore, Florianópolis, 8 (23-24):60-72, 1957-1958);
Tradições gaúchas (Comissão Gaúcha de Folclore, Porto Alegre,
1957, 28 pp.; Revista do Museu Júlio de Castilhos e Arquivo
Histórico do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 6 (8):143-168,
93

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1957); Vocabulário sul-riograndense (Globo, Porto Alegre,


1964, 489 pp.); Comparações do falar diário gaúcho (Comissão
Gaúcha de Folclore, Porto Alegre, 23 pp., 1968 - com artigo
prévio - Organon, Porto Alegre, 8-9:75-94, 1963-1964).

FREDERICO LANE
(1901-1979)

Frederico Lane era natural da cidade de São Paulo, SP,


onde nasceu a 17 de setembro de 1901, tendo falecido na mesma
cidade no dia 22 de setembro de 1979. Ele era filho de Frederico
Sweester Lane.
Ele estudou na Escola Americana (Mackenzie) e depois in-
gressou na Escola de Agronomia de Lavras, MG, graduando-se em
1920. De 1921 a 1926 ele trabalhou como gerente de transportes do
Frigorífico Anglo, conduzindo boiadas de Mato Grosso para São
Paulo, época em que começou a se interessar pelo folclore.
O pai dele faleceu em 1926 e ele assumiu a direção da Fazen-
da Poço Grande na cidade de Juquiá, SP. Entretanto, as enchentes
de 1928-1929 terminaram com as culturas existentes na fazenda e
ele resolveu se dedicar ao ensino da História Natural, Física e Quí-
mica no Mackenzie College, de 1931 a 1936. Neste último ano ele
aceitou convite formulado por Affonso d’Escragnolle Taunay para
ser assistente da Secção de Invertebrados do Museu Paulista. Ele se
tornou um grande entomologista, especializando-se na descrição de
espécies de besouros (Coleoptera).
São poucos os artigos que ele escreveu sobre folclore: No-
tas sobre o uso do barbilho ou tranca nos estados centrais do
Brasil (Arquivos do Museu Paranaense, Curitiba, 3:233-237,
1943); Notas sobre o uso do barbilho (Revista do Museu Paulis-
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ta, nova série, São Paulo, 2:287-293, 1948); Notas sobre as ra-
becas do Ribeirão Fundo (Folclore, São Paulo, 1 (2):81-94,
1952); Aspectos da cultura material sertaneja (Folclore, São
Paulo, 1 (3):70-83, 1952); Armas e técnicas de briga nas regiões
rurais (Revista do Arquivo Municipal, São Paulo, 26 (161):7-37,
1958); com outros autores: Notas sobre o atual batuque ou tam-
bú do Estado de São Paulo (Folclore, São Paulo, 1 (1):44-52,
1952). Ele escreveu um livro: Vórta, boi, vórta (Ed. Jornal dos
Livros, São Paulo, 1951, 152 pp.).

BENEDICTO PIRES DE ALMEIDA


(1902-1997)

Benedicto Pires de Almeida era natural da cidade de Tietê,


SP, onde nasceu em 1902, tendo falecido na mesma cidade no
dia 15 de fevereiro de 1997, aos 94 anos de idade. Era filho de
Osório Pires e Anna Cândida de Campos.
Ele foi escritor, jornalista e político. Ocupou a prefeitura
da sua cidade natal de 19/3/1947 a 31/12/47. Foi diretor do jor-
nal O Democrata e colaborador de O Estado de S. Paulo, tendo
escrito sobre a vida do humorista Cornélio Pires.
Benedicto é lembrado no folclore por causa de dois arti-
gos: A festa do divino (tradições e reminiscências de Tietê) (Re-
vista do Arquivo Municipal, São Paulo, 5 (69):33-69, 1939);
Festas e tradições de Tietê (Revista do Arquivo Municipal, São
Paulo, 12 (107):59-77, 1946).
Tivemos o ensejo de conhecê-lo em sua casa em Tietê,
quando tentávamos implantar a piscicultura nessa cidade como
parte do Projeto Rondon.

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AUGUSTO MEYER
(1902-1970)

Augusto Meyer nasceu na cidade de Porto Alegre, RS, no ano


de 1902 e faleceu na cidade do Rio de Janeiro, GB, em 1970.
Sempre esteve voltado para o trabalho intelectual, escre-
vendo para jornais e revistas e publicando livros. Ele foi diretor
do Instituto Nacional do Livro. Ele gostava de poesia e folclore.
Há cinco livros sobre folclore de sua autoria: Prosa dos
pagos (Martins, São Paulo, 1943, 163 pp.; 2a. edição - Livraria
São José, Rio de Janeiro, 1960, 336 pp., il.); Guia do folclore
gaúcho (Gráfica Aurora, Rio de Janeiro, 1951, 188 pp., il.; 2a.
edição revista e aumentada. Presença e Instituto Nacional do Li-
vro, Rio de Janeiro, e Instituto Estadual do Livro, Porto Alegre,
1975, 277 pp.), Cancioneiro gaúcho: seleção de poesias popu-
lares com notas e suplemento musical (Globo, Porto Alegre,
1952, 238 pp.); Gaúcho - história de uma palavra (Instituto
Estadual do Livro, Rio de Janeiro, 1957, 71 pp.) e Segredos da
infância (O Cruzeiro, Rio de Janeiro, 1966, 117 pp.). Há um ar-
tigo de 1940: Introdução ao estudo do cancioneiro gaúcho (Pro-
víncia de S. Pedro, Porto Alegre, 4:24-37).

RAYMUNDO OSWALDO DE AGUIAR


(1902-1970)

Raymundo Oswaldo de Aguiar era natural de uma cidade


localizada no Estado do Amazonas, onde ele nasceu a 8 de julho
de 1902, tendo falecido na cidade de Fortaleza, CE, no dia 10 de

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julho de 1970. Seus pais se mudaram para a cidade de Massapé,


CE, e lá ele concluiu o curso primário.
Concluído o curso secundário, Aguiar ingressou na Facul-
dade de Direito do Ceará, obtendo o diploma de bacharel em Ci-
ências Jurídicas e Sociais. Foi advogado e jornalista e exerceu
cargos públicos. Foi membro da Comissão Cearense de Folclore.
Ele publicou o livro Crônicas alegres (Imprensa Universi-
tária do Ceará, Fortaleza, 1960) e deixou inéditos: A cachaça
através do folclore, Rimário Popular e Páginas dispersas.

JOÃO DORNAS FILHO


(1902-1963)

João Dornas Filho nasceu na cidade de Itaúna, MG, em 1902,


tendo falecido na cidade de Belo Horizonte, MG, em 1963.
Ele é autor de seis livros: Itaúna. Contribuição para a his-
tória do município (s. c. e., Belo Horizonte, 1936, 133 pp., il.);
A influência social do negro brasileiro (Editora Guaíra, Curiti-
ba, 1943, 81 pp.); Os ciganos em Minas Gerais (Movimento E-
ditorial Panorama, Belo Horizonte, 1949, 70 pp.), Capítulos da
sociologia brasileira (Organização Simões, Rio de Janeiro,
1955, 249 pp., il.); O ouro das Gerais e a civilização da capita-
nia (Companhia Editora Nacional, São Paulo, 1957, 238 pp., il.,
Brasiliana, vol. 293) e Achegas de etnografia e folclore (Impren-
sa Publicações, Belo Horizonte, 1972, 267 pp.) e numerosos ar-
tigos: Algumas questões de folclore (Revista do Arquivo Muni-
cipal, São Paulo, 4 (46):145-180, 1938); Cantiga dos capinado-
res de rua de Belo Horizonte (Revista do Arquivo Municipal,
São Paulo, 5 (50):89-92, 1938); Vocabulário quimbundo (Revis-
ta do Arquivo Municipal, São Paulo, 5 (49):153-150, 1938); O
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reisado ou congada em Itaúna (Euclydes, Rio de Janeiro, 2


(8):113-116, 1941); Achegas de etnografia e folclore (Cultura
Política, Rio de Janeiro, 4 (36):261-263, 1944); A abdicação e a
musa popular em 1831 (Cultura Política, Rio de Janeiro, 4
(41):155-159, 1944); O jubileu de S. Bom-Jesus da Lapa (Cul-
tura Política, Rio de Janeiro, 5 (49):138-141, 1945); O natal e
os fenômenos de aculturação em Minas Gerais (Revista Brasilei-
ra, Rio de Janeiro, 5 (14):136-145, 1945); O parto, a parturiente e o
diabo na crendice popular do Brasil (Revista Brasileira, Rio de Ja-
neiro, 5 (12):72-80, 1945); Os ciganos em Minas Gerais (Revista do
Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, Belo Horizonte,
3:138-187, 1948); Idéias e práticas sôbre o parto e a criança em Mi-
nas Gerais (Sociologia, São Paulo, 12 (3):247-258, 1950); Folclore
dos garimpos (Boletim Trimestral da Comissão Catarinense de
Folclore, Florianópolis, 2 (8):88-89, 1951); A influência do meio
sobre o fenômeno folclórico (Folclore, São Paulo, 1 (3):60-69,
1952); Apontamentos lingüísticos (Investigações, São Paulo, 4
(41):94-110, 1952); A medicina popular em Minas Gerais (Revista
Brasileira, Rio de Janeiro, 5 (13):136-145, 1952); Vocabulário ci-
gano e vocabulário quimbundo (apud: Manuel Viotti - Novo dicio-
nário da gíria brasileira. 3a. edição revista e aumentada. Livraria
Tupã, Rio de Janeiro, 1957:469-476).

THEOTONIO VILLELA BRANDÃO


(1902-1981)

Theotonio Villela Brandão - mais conhecido como Théo


Brandão - era natural da cidade de Viçosa, AL, onde nasceu a 26
de janeiro de 1902, tendo falecido na cidade de Maceió, AL, no
dia 29 de setembro de 1981.
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Aos 10 anos de idade ele se mudou para a capital alagoana.


Após os estudos primários e secundários, ele ingressou na Facul-
dade de Medicina da Bahia, mas concluiu o curso na do Rio de
Janeiro, em 1928. Ainda na Bahia ele concluiu o curso de Farmá-
cia. Ele conseguiu o título de Doutor em Medicina pela Faculda-
de de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro em 1930.
Theotonio foi médico atuante em vários hospitais e servi-
ços de saúde e professor interino e depois catedrático por con-
curso da cadeira de Higiene e Puericultura da Escola Normal,
depois Instituto de Educação, de 1933 a 1961, em Maceió. Na
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Alagoas ele foi pro-
fessor de Antropologia e Etnografia, de 1953 a 1975; professor
de Higiene e Clínica da Infância na Faculdade de Medicina de
Alagoas, de 1953 a 1961. Ele também exerceu outras funções em
instituições estaduais.
Brandão foi membro do Instituto Histórico de Alagoas, da
Academia Alagoana de Letras, Conselho Nacional de Folclore, se-
cretário-geral e presidente da Comissão Alagoana de Folclore. Ele
foi homenageado com o título de Professor Emérito e com a criação
do Museu Théo Brandão pela Universidade Federal de Alagoas.
Ele foi detentor de diversos prêmios: Othon Lynch, da A-
cademia Alagoana de Letras em 1949, João Ribeiro (Etnografia e
Folclore) da Academia Brasileira de Letras em 1950, Mário de
Andrade da Prefeitura Municipal de São Paulo em 1949 e 1958 e
Cidade de Maceió da Academia Alagoana de Letras em 1961.
Ele escreveu diversas obras: Folclore de Alagoas (Of.
Gráf. Ramalho, Maceió, 1949, 194 pp.); Trovas populares de
Alagoas (Ed. Caeté, Maceió, 1951, 122 pp.); Autos e folguedos
populares de alagoas. I - O fandango (Imprensa Oficial, Maceió,
1957, 91 pp., il.); Folguedos natalinos de Alagoas (Departamen-
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to Estadual de Cultura, Maceió, 1961, 209 pp., il.; 2a. edição em


1973, Ed. DAC/CFC, Maceió, 200 pp.); Novíssimos romances
do gado (Comissão Alagoana de Folclore, Maceió, 1976, 37
pp.); O presépio das Alagoas (um auto popular da natividade).
2a. edição, Museu Théo Brandão, Maceió, 1977, 331 pp.); Ca-
valhadas de Alagoas (MEC/FUNARTE/CDFB, Rio de Janeiro,
1978, 43 pp., il.); Quilombo (MEC/FUNARTE/CDFB, Rio de
Janeiro, 1978, 40 pp., il.) e Seis Contos Populares no Brasil
(Fundação Nacional de Arte, FUNARTE, Instituto Nacional do
Folclore, Rio de Janeiro e Universidade Federal de Alagoas, Ma-
ceió, 142 pp.). Sob o título Folguedos natalinos ele publicou 13
folhetos na Coleção Folclórica da Universidade Federal de Ala-
goas, Museu Théo Brandão, em 1976. Artigos seus podem ser
encontrados nos seguintes periódicos: Revista do Brasil (1939),
Boletim Alagoano de Folclore (1957, 1959, 1961, 1962-1969),
Revista do Instituto Histórico de Alagoas (1938-1939, 1940-
1941, 1952, 1955), Boletim do Instituto Joaquim Nabuco de
Pesquisas Sociais (1961), Revista Brasileira de Folclore (1966,
1968), Boletim da Comissão Catarinense de Folclore (1951),
Módulo (1958), Cultura (1973), Revista de Etnografia (1963),
Revista do Arquivo Público de Pernambuco (1950-1951).
Na Antologia de Folclore Brasileiro, de A. Pellegrini Fi-
lho, ele colaborou com os artigos: O Romance do Conde de A-
lemanha (1982:289-298), Nome e Número dos Pares de França
(1982:341-354) e O “Soldado Inglês”, um Velho Brinquedo da
Infância (1982:367-371).

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ARTHUR RAMOS
(1903-1949)

Arthur Ramos de Araújo Pereira era natural da cidade de Pi-


lar, hoje Manguaba, AL, onde nasceu a 7 de julho de 1903, tendo
falecido na cidade de Paris, França, no dia 31 de outubro de 1949.
O curso primário ele o concluiu em sua cidade natal e o se-
cundário em Maceió.
Ele ingressou na Faculdade de Medicina da Bahia em 1921,
concluindo o curso em 1926 especializando-se em psicanálise e higi-
ene mental. Ramos estudou as religiões e o folclore dos negros da
Bahia. Em 1938 mudou-se para a cidade do Rio de Janeiro, onde foi
exercer a função de professor de Antropologia e Etnografia da Fa-
culdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil.
Ramos fundou, em 1941, a Sociedade de Antropologia e
Etnologia. Era um entendido em questões africanas. Foi indicado
diretor do Departamento de Ciências Sociais da UNESCO,
quando sofreu um infarto e morreu. De 1926 a 1947 Ramos pu-
blicou 2 teses, 6 opúsculos e 17 livros.
Ele escreveu vários livros e folhetos que interessam ao fol-
clore e à etnografia: A possessão fetichista na Bahia (Livraria
Cientifica, Bahia, 1932, 32 pp.); O negro brasileiro: etnografia
religiosa e psicanálise (Civilização Brasileira, Rio de Janeiro,
1934, 304 pp.); As culturas negras no Novo Mundo. 1935, 2a
edição em 1946 e 3a edição em 1979 - Companhia Editora Na-
cional, São Paulo, XXIII + 248 pp.); O folclore negro do Brasil.
1935; O negro brasileiro: etnografia religiosa (1a edição, 1934;
2a edição - Companhia Editora Nacional, São Paulo, 1940, 434
pp.; 3a edição, idem, 1951);); The negro in Brazil, 1939; A acul-
turação negra no Brasil, 1942; Introdução à antropologia bra-
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sileira - As culturas não-européias (vol. 1 -1a. edição - 1943; vol. 2


- As culturas européias e os contatos raciais e culturais) - 1951; 2a
edição - 1947 - 3a edição - Casa do Estudante do Brasil, Rio de Ja-
neiro, 1961-1962, 3 volumes); Estudos de folclore (Casa do Estu-
dante do Brasil, Rio de Janeiro, 1952; 2a edição revista. Idem, 197
pp., 1958); Seis peças simples monotonais sobre tema do folclore
brasileiro (I. G. Miranda, São Paulo, s/d, 15 pp.).
Há também vários artigos de sua autoria: O problema psi-
cológico do curandeirismo (Brasil Médico, Rio de Janeiro, 42:,
1931); A possessão fetichista na Bahia (Arquivos do Instituto
Nina Rodrigues, Bahia, 1 (2):, 1932); Os instrumentos musicais
dos candomblés da Bahia (Bahia Médica, Salvador, 3 (15):191-
195, 1932); Os horizontes míticos do negro na Bahia (Arquivos
do Instituto Nina Rodrigues, Bahia, 1 (1):47-95, 1932); O mito
de Iemanjá e suas raízes inconscientes (Bahia Médica, Salvador,
3 (16):209-212, 1932); As práticas de feitiçaria entre os negros e
mestiços brasileiros (Arquivos de Medicina Legal e Identifica-
ção, Rio de Janeiro, 5 (11):31-45, 1935); Magia e folclore (Re-
vista do Arquivo Municipal, São Paulo, 2 (16):155-157, 1935);
Os mitos de xangô e sua degradação no Brasil (apud: Congresso
Afro-Brasileiro, Recife, 1934, Estudos afro-brasileiros. Rio de
Janeiro, Ariel, pp. 49-54, 1935); Questões de mística negra (Bo-
letim Ariel, Rio de Janeiro, março, 1936); O negro e o folclore
cristão do Brasil (Revista do Arquivo Municipal, São Paulo, 4
(47):47-78, 1938); O mito e o conto popular (Revista Brasilei-
ra, Rio de Janeiro, 3 (6):137-152, 1943).

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JOSÉ LOUREIRO FERNANDES


(1903-1977)

José Loureiro Fernandes nasceu na cidade de Curitiba, PR,


no ano de 1903, tendo falecido na mesma cidade no dia 16 de
fevereiro de 1977.
Ele era formado pela Faculdade de Medicina do Rio de Ja-
neiro desde 1928, tendo exercido a profissão médica em sua ci-
dade natal. Foi provedor da Santa Casa de Misericórdia.
Loureiro foi Professor Catedrático da Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras da Universidade Federal do Paraná, presidente do
Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Paranaense, Diretor do
Museu Paranaense. Ele criou e dirigiu o Departamento de Antropo-
logia da Universidade acima. Foi também Secretário da Educação e
Cultura do Paraná e vereador em Curitiba.
Ele assumiu a direção do Museu Paranaense em 1936 e
fundou sua publicação Arquivos do Museu Paranaense. Foi pre-
sidente da Associação Brasileira de Antropologia. Desde 1963
começou a se dedicar à criação do Museu de Arqueologia e Ar-
tes Populares em Paranaguá, que dirigiu até 1976.
Os seus trabalhos abrangem a etnologia, a antropologia fí-
sica e o folclore. Quanto a este último temos: Contribuição ao
folclore campeiro: as cavalhadas de Palmas (apud: Semana Na-
cional de Folclore, Porto Alegre, 1950, Rio de Janeiro, IBECC,
1953:61-71); Notas para a festa de S. Benedito: congadas da La-
pa (apud: Anais do Congresso Brasileiro de Folclore, Rio de
Janeiro, 1951. Serviço de Publicações do Ministério das Rela-
ções Exteriores, Rio de Janeiro, 1952-1953, 3:241-302); Estu-
dos de folclore no Paraná (Folclore, São Paulo, 2 (1):59-82,
1953); O interesse da investigação lingüística nos domínios do
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folclore do mar (Letras, Curitiba, 7-8:29-44, 1957); As cavalha-


das no folclore brasileiro (apud: Uma experiência pioneira de
intercâmbio cultural. Porto Alegre, Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, Porto Alegre, 1963:193-223); Sobrevivências de
tecnologia arcaica portuguesa nas prensas de mandioca brasileira
(Conselho de Pesquisa da Universidade Federal do Paraná, Curitiba,
1964, 33 pp.); Congadas paranaenses (MEC/DAC/CDFB, Rio de
Janeiro, 1977, 45 pp.).

OSWALDO RODRIGUES CABRAL


(1903-1978)

Oswaldo Rodrigues Cabral era natural da cidade de Laguna,


SC, no dia 12 de outubro de 1903, tendo falecido vítima de enfarte
na cidade de Florianópolis, SC, no dia 17 de fevereiro de 1978.
Ele cursou medicina na Faculdade de Medicina da antiga Uni-
versidade do Brasil em 1929. Após a formatura foi morar em Join-
ville, SC, onde escreveu seu primeiro livro de caráter histórico: San-
ta Catharina - História - Evolução, publicado em 1937 (Companhia
Editora Nacional, São Paulo, 445 pp., il., Brasiliana, vol. 80).
Em 1936 ele se mudou para Florianópolis, a fim de dirigir a
Assistência Médica Municipal. Nessa cidade ele se ocupava tam-
bém com a pesquisa histórica. Era autodidata em História e Antro-
pologia. Ele foi membro da Sociedade Brasileira de Sociologia, do
Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, da Comissão Nacional
de Folclore, da Associação Brasileira de Antropologia, da Academia
de História de São Paulo, etc. Ele foi um dos fundadores da Comis-
são Catarinense de Folclore. A Universidade Federal de Santa Cata-
rina concedeu-lhe o título de Professor Emérito e o Museu de An-
tropologia dessa universidade leva o seu nome.
104

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No tocante ao folclore ele publicou vários livros e folhetos:


As Congadas da Lapa (1926); Medicina, Médicos e Charlatães
do Passado (Imprensa Oficial do Estado de Santa Catarina, Flo-
rianópolis, 1942, 295 pp., il.); Assuntos insulanos - Contribuição
ao estudo do povoamento de Santa Catarina pelos casais açori-
anos e madeirenses (Imprensa Oficial, Florianópolis, 1948, 98
pp., il.); Notícia histórica da Irmandade de Nossa Senhora do
Rosário e São Benedito (s. c. e., Florianópolis, 1950, 19 pp., il.);
A música em Santa Catarina no século XIX (s. c. e., Florianópo-
lis, 1951, 40 pp., il.); Cantos de natal (Edição da Comissão Ca-
tarinense de Folclore, Florianópolis, 1953, 5 pp.); Contribuição
ao estudo dos folguedos populares de Santa Catarina (Edição
da Comissão Catarinense de Folclore, Florianópolis, 1953, 36
pp., também no Boletim da Comissão Catarinense de Folclore,
Florianópolis, 4 (15-16):25-78, 1953); Cultura e Folclore - Ba-
ses científicas do folclore. Prefácio de Roger Bastide (Edição da
Comissão Catarinense de Folclore, Florianópolis, 1954, 302 pp.).
Ele escreveu vários artigos sobre folclore: A seta, a funda e o
bodoque (Boletim da Comissão Catarinense de Folclore, Floria-
nópolis, 1 (1):6-10, 1949); Vocabulário do consultório médico
(Boletim da Comissão Catarinense de Folclore, Florianópolis, 1
(4):38-39, 1950); Os santos nas lendas marítimas catarinenses
(Boletim da Comissão Catarinense de Folclore, Florianópolis, 2
(5):29-33, 1950); Pasquins (Boletim da Comissão Catarinense
de Folclore, Florianópolis, 2 (8):51-57, 1951); A necessidade do
aparelhamento das comissões estaduais de folclore (Boletim da
Comissão Catarinense de Folclore, Florianópolis, 3 (9-10):83-
91, 1951; também nos Anais do Congresso Brasileiro de Folclo-
re, Rio de Janeiro, 2:11-15, 1952-1953); Danças de congo no sul
do Brasil (Província de São Pedro, Porto Alegre, 15:102-105,
105

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1951); Folclore do jogo do bicho (Douro Litoral, Porto, 5-6:1-


16, 1951); Medicina caseira: contribuição para o folclore catari-
nense (Douro Litoral, Porto, 7-8:1-52, 1953); Calungas de barro
cozido (Boletim da Comissão Catarinense de Folclore, Floria-
nópolis, 3 (11):33-45, 1952); Da conceituação do fato folclórico
(Anhembi, São Paulo, 9 (25):167-171, 1952); Antigos folguedos
infantis de Santa Catarina (Boletim da Comissão Catarinense de
Folclore, Florianópolis, 3 (12):58-80, 1952); A medicina teoló-
gica e as benzeduras. Suas raízes na história e sua persistência no
folclore. Pref. de Walter Spalding (Revista do Arquivo Munici-
pal, São Paulo, 24 (160):5-204, 1957, il., havendo separata de
204 pp., il., 1958.

JOÃO ALVES DE FIGUEIREDO FILHO


(1904-1973)

João Alves de Figueiredo Filho nasceu na cidade do Crato,


CE, no dia 14 de julho de 1904, tendo falecido na mesma cidade
no dia 29 de agosto de 1973.
Sua profissão era a de farmacêutico. Foi membro e Presi-
dente do Instituto Cultural do Cariri, sócio da Academia Cearen-
se de Letras e da Comissão Cearense de Folclore.
Ele escreveu um romance, crônicas literárias e os seguintes
livros de folclore: Cidade do Crato (com Irineu Pinheiro - MEC-
Serviço de Documentaçã, Rio de Janeiro, 1955, 132 pp.); Enge-
nhos de rapadura no Cariri (Serviço de Informação Agrícola,
Rio de Janeiro, 1958, 74 pp.); O folclore no Cariri (Imprensa
Universitária, Fortaleza, 1962, 112 pp.); Folguedos infantis cari-
rienses (Imprensa Universitária, Fortaleza 1966, 141 pp.) e A
Patativa do Assaré (Fortaleza, 1970).
106

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Há vários artigos seus sobre folclore: Bandas cabaçais do


Cariri (Itaytera, Crato, 1:107-112, 1955); Renasce pujante e rico
o folclore caririense (Itaytera, Crato, 4:1-2, 1958); Quando a
cobra cascavel deixa de ser terrível (O Povo, Fortaleza, edição de
30 de janeiro de 1963); Brasil de chapéu de couro (Itaytera, Cra-
to, 9:82-84, 1963-1964); A criança e o folclore (Itaytera, Crato,
10 (1):43-60, 1964); Haverá cantorias especiais no mutirão (En-
contro com o Folclore, Rio de Janeiro, 4 (12):14-15, 1967); Re-
pulsa ao recrutamento: versos populares que o condenam (As-
pectos, Fortaleza, 2 (2):139-148, 1968); É bem vivo o folclore
nos pés-de-serra e subúrbios de Crato (Brasil Açucareiro, Rio de
Janeiro, 72 (2):66-72, 1968); Potentado cearense no folclore
nordestino (Encontro com o Folclore, Rio de Janeiro, 5-6
(13):3-6, 1968-1969); Sobrevivência portuguesa no Cariri cea-
rense (apud: Anais do Simpósio Nacional de História, São Pau-
lo, 4:311-343, 1969); Revivendo o poeta José de Mattos (En-
contro com o Folclore, Rio de Janeiro, 7 (14):6-8, 1970); Pega-
de-boi-brabo, espetáculo condenado a desaparecer (Itaytera,
Crato, 14:153-155, 1970).

SEBASTIÃO ALMEIDA OLIVEIRA


(1904-1993)

Sebastião Almeida Oliveira nasceu na cidade de Monte


Azul Paulista, SP, no dia 8 de março de 1904, tendo falecido na
cidade de Tanabi, SP, no dia 9 de abril de 1993.
Quando tinha 8 anos de idade a família se mudou para Ri-
beirão Claro, hoje Guapiaçu. Em 1927 passou a morar em Tana-
bi, onde trabalhou como oficial do Registro Civil e Tabelião, a-
pós prestar concurso público. O semanário O Município foi fun-
107

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dado por ele e existe ainda hoje. Foi colaborador dos jornais
Correio Paulistano, Diário de S. Paulo e O Estado de S. Paulo.
Ele criou os topônimos Votuporanga e Cosmorama, quan-
do membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.
Ele ainda foi membro do Instituto Histórico e Geográfico de
Goiás e de Minas Gerais, Sociedade de Geografia do Rio de Ja-
neiro, Buenos Aires e Washington, União Brasileira de Escrito-
res, Sociedade de Etnografia e Folclore de São Paulo.
Escreve Rossato (1994:125): “Fiei à terra e sua gente, seu
grande sonho era divulgar as produções espontâneas do povo, no
cotidiano. Sua grande angústia era não conseguir inventariar tudo
que via, ouvia e sentia. Foi antes de tudo um batalhador, um folclo-
rista ávido de registros e de viagens. Era um sonhador, com os pés
no chão e sempre fiel às suas origens. Sua vida foi direcionada para
preservar, documentar, catalogar e proteger, dentro dos limites cabí-
veis, este patrimônio de incalculável valor. Foi um incansável e dedi-
cadíssimo lutador, com tenacidade de herói e vontade férrea de eter-
nizar-se. Atingiu plenamente os objetivos traçados.”
Ele escreveu dois livros sobre folclore: Expressões do Po-
pulário Sertanejo: vocabulário e superstições (Civilização Brasi-
leira, São Paulo, 1940, 219 pp.) e Folclore e outros temas (Em-
presa Gazeta, São Paulo, 1948, 223 pp.). Há ainda mais dois li-
vros: Garcia Redondo (1942) e Subsídios para a História de
Tanabi (1977). Ele é também autor de vários artigos sobre fol-
clore: Superstições de Tanabi (Revista Nova, São Paulo, 2
(7):365-367, 19323); Armadilhas usuais do indio e do sertanejo
(Revista do Arquivo Municipal, São Paulo, 2 (15):131-135,
1935); Provérbios e afins nos domínios da fauna (Revista do Ar-
quivo Municipal, São Paulo, 2 (15):181-194, 1935); Contribui-
ção à paremiologia matrimonial luso-brasileira (Revista do Ar-
108

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quivo Municipal, São Paulo, 5 (45):121-124, 1938); Vestígios e


hábitos aborígenes nos usos e costumes dos sertanejos (Revista
do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, São Paulo, 35
:183-198, 1938); O eufemismo perante a religião e o folclore
(Revista do Arquivo Municipal, São Paulo, 6 (61):285-290,
1939); Cem adivinhas populares (Revista do Arquivo Municipal,
São Paulo, 6 (66):59-76, 1940); Divagações pelos domínios do
folclore (Revista do Arquivo Municipal, São Paulo, 7 (83):1611-
166, 1942); Cancioneiro tanabiense (Revista do Arquivo Munici-
pal, São Paulo, 13 (114):159-171, 1947).

THEOBALDO MIRANDA SANTOS


(1904-1971)

Theobaldo Miranda Santos nasceu em 1904 e faleceu em


São Paulo, SP, em 1971. Não encontramos outras informações
sobre a sua pessoa.
Ele é autor de um livro muito conhecido: Lendas e mitos
do Brasil (Quarta edição. Companhia Editora Nacional, São
Paulo, 148 pp., il., 1974).

ALUÍSIO DE ALMEIDA
(1904-1981)

Aluísio de Almeida, pseudônimo do Monsenhor Luiz Cas-


tanho de Almeida, era natural da cidade de Guareí, SP, onde nas-
ceu em 1904, tendo falecido na cidade de Sorocaba, SP, em fe-
vereiro de 1981.

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Almeida era historiador e folclorista. Escreve Damante


(1981:4): “Como historiador, porém, embasava sua obra no co-
nhecimento dos usos e costumes de nossa gente. Reabilitou Feijó
como sacerdote exemplar, desvendou-se as raízes da cultura ca-
tólica do nosso povo, em “São Paulo, filho da Igreja”.
Ele escreveu algumas obras sobre folclore: 50 contos po-
pulares de São Paulo (Ed. Revista dos Tribunais, São Paulo,
1947, 114 pp.); Contos do povo brasileiro (Editora Vozes, Rio
de Janeiro, 1949, 109 pp.); Vida e morte do tropeiro (Livraria
Martins, São Paulo, 1971, 228 pp., com 2a. edição pela Livraria
Martins e Editora da Universidade de São Paulo, São Paulo,
1981, 228 pp., il.). Há muitos artigos seus sobre folclore: Notas
de folclore infantil sul-paulista (Revista do Arquivo Municipal,
São Paulo, 12 (108):113-119, 1946); No tempo das festas (Na-
tal) (Paulistânia, São Paulo, 37 (4):10-13, 1950); Pintores, san-
teiros e músicos (Investigações, São Paulo, 2 (19):63-71, 1950);
Tradições orais religiosas (Investigações, São Paulo, 2 (24):7-36,
1950); Alguns materiais de folclore (Revista do Arquivo Munici-
pal, São Paulo, 18 (141):19-40, 1951); Arquivo de folclore (In-
vestigações, São Paulo, 3 (30):23-36, 1951); Notas de folclore
(Investigações, São Paulo, 3 (33):37-55, 1951); 141 histórias
brasileiras colhidas em São Paulo (Revista do Arquivo Munici-
pal, São Paulo, 18 (144):161-332, 1951); Apenas folclore (In-
vestigações, São Paulo, 4 (37):41-56, 1952); Arcaísmos portu-
gueses em nossa linguagem popular (Boletim da Comissão Cata-
rinense de Folclore, Florianópolis, 3 (12):81-92, 1952); Poesias
infantis do sul de São Paulo (Revista do Arquivo Municipal, São
Paulo, 18 (146):7-16, 1952); Religião e folclore (Investigações,
São Paulo, 4 (41):32-37, 1952); Lendas e contos do planalto e
do litoral (Investigações, São Paulo, 4 (38):33-61, 1952); Saraus
110

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e assustados do século XIX em Sorocaba (Investigações, São


Paulo, 4 (45):35-41, 1952); Contos populares do planalto (Revista
do Arquivo Municipal, São Paulo, 18 (147):3-50, 1952); Pesquisas
de folclore (Investigações, São Paulo, 4 (47):27-32, 1953); Folclore
da banda de música (Revista do Arquivo Municipal, São Paulo, 32
(178):45-79, 1969; Entre a história e as estórias (Revista do Arquivo
Municipal, São Paulo, 32 (178):5-35, 1969).

MANUEL CAVALCANTI PROENÇA


(1905-1966)

Manuel Cavalcanti Proença nasceu na cidade de Cuiabá, MT,


em 1905, tendo falecido na cidade do Rio de Janeiro, RJ, em 1966.
Seu nome figura em duas obras: Literatura popular em
verso – Catálogo (com Orígenes Lessa) (MEC/Casa de Rui Bar-
bosa, Rio de Janeiro, 1961, 399 pp.) e Literatura popular em
verso – Antologia (MEC/Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro,
1964, 592 pp.).

JOSÉ MARIA DE MELLO


(1906-1984)

José Maria de Mello era natural do Engenho Flor da Pe-


nha, que fica no município de Capela, AL, no dia 17 de fevereiro
de 1906, tendo falecido na cidade de Maceió, AL, em 30 de ja-
neiro de 1984. Ele era filho de José Ferreira de Mello e Maria
Vitória de Mello.
Ele começou a aprender as primeiras letras no engenho a-
cima, continuando os estudos na Escola Municipal de Capela e

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terminando-as em Viçosa. Fez o ginásio do Colégio Diocesano de


Maceió e os exames preparatórios no Liceu Alagoano, ingressando
na Faculdade de Medicina da Bahia em 1925, concluindo o curso
em 1930, especializando-se em Clínica Geral. Em 1936 foi clinicar
em Viçosa, sendo conhecido como “o médico dos pobres”.
Foi em Viçosa que Mello começou a escrever nos jornais.
Com as suas atividades literárias chegou a membro da Academia
Alagoana de Letras, vice-presidente do Instituto Histórico de
Alagoas e presidente de honra da Comissão Alagoana de Folclo-
re. O governo do Estado concedeu-lhe a Medalha do Mérito
Jorge de Lima. Ele escreveu crônicas, ensaios e um romance. No
que se refere ao folclore ele publicou: Costumes e tradições po-
pulares: casamento matuto (Gazeta de Alagoas, Maceió, edição
de 29 de maio de 1938); Contribuição ao estudo do nosso folclo-
re: a história do boi Leição (Gazeta de Alagoas, Maceió, edição
de 19 de junho de 1938); Contribuição ao estudo do nosso fol-
clore: Compadre pobre e compadre rico (idem, edição de 10 de
julho de 1938); O caboclo e o caxeiro (idem, edição de 24 de
julho de 1938); Medicina popular: o resguardo (idem, edição de
17 de julho de 1938); Quando Maceió era de palha (Revista Ala-
goas, Maceió, (2), setembro de 1938 e Gazeta de Alagoas, edi-
ção de 25 de janeiro de 1953); Contribuição ao estudo do nosso
folclore: Adivinhações (idem, edições de 11 e 25 de dezembro de
1938); Costumes e tradições populares: Sentinela (idem, edição
de 18 de dezembro de 1938); Adivinha (Folha de Viçosa, Viço-
sa, dezembro de 1938); Costumes e tradições populares: Bendi-
tos e excelências (Gazeta de Alagoas, edição de 12 de fevereiro
de 1939); Os quatro glosadores (Contribuição ao estudo do nos-
so folclore) (idem, edição de 5 de março de 1939); Adivinhações,
a influência negro-africana (Jornal de Alagoas, Maceió, edição
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de 31 de março de 1942); Através dos enigmas (Revista do Insti-


tuto Histórico de Alagoas, Maceió, 23:48-74, 1944); Enigmas
Populares (Coletânea e classificação de adivinhas) - Estudo de
folclore comparado (Ed. A Noite, Rio de Janeiro, 1950, 385
pp.); Adivinhas das Alagoas (A Gazeta, São Paulo, edição de 18
de abril de 1959); Contos populares alagoanos: o caboclo e o
caixeiro. O homem e o coelho. O caboclo glosador (Boletim A-
lagoano de Folclore, Maceió, (4), 1959); Medicina popular em
Alagoas (Gazeta de Alagoas, edição de 5 de junho de 1960);
Reisado não dança mais!... (Viçosa das Alagoas, Maceió, edição
de 6 de outubro de 1975); Galvão, mestre ensinador de cavalo
(Revista da Academia Alagoana de Letras, Maceió, (1), 1976);
Enigmas populares (Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro,
Rio de Janeiro, 1976, 30 pp. (Cadernos de Folclore nº 13).
Mello ingressou na política, tendo sido prefeito de Viçosa
(dois mandatos), três vezes deputado federal e Secretário da Fa-
zenda do governo Arnon de Mello.

GUILHERME SANTOS NEVES


(1906-1989)

Guilherme Santos Neves nasceu em Porto Final, município


de Baixo Guandu, ES, em 1906, tendo falecido na cidade de Vi-
tória, ES, em novembro de 1989.
Ele foi professor de Literatura Portuguesa na Universidade
Federal do Espírito Santo e na Faculdade de Filosofia de Colati-
nas. Foi membro do Conselho Nacional de Folclore e presidente
da Comissão Espírito-santense de Folclore, da qual foi um dos
fundadores. A publicação desta Comissão, intitulada Folclore,
foi fundada e dirigida por ele até a ocasião do seu falecimento, e
113

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em todos os seus números se encontram artigos de sua lavra, ha-


vendo outros na Revista Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro.
Neves escreveu no jornal A Gazeta, de Vitória, durante
mais de vinte anos. Ele fazia pesquisas folclóricas de campo,
principalmente sobre o romanceiro tradicional.
Ele publicou alguns livros e folhetos: Cantigas de rodas. I
(com J. R. Costa. Oficina Gráf. Vida Capixaba, Vitória, 1948, 50
pp.); Nau Catarineta - contribuição ao estudo do folclore do
Espírito Santo (Escola Técnica, Vitória, 1949, 25 pp.); Cachaça
e folclore (IBECC/CNFl, Rio de Janeiro, 1949, 5 pp.); Cantigas
de rodas. II (Oficina do IBGE, Vitória, 1950, 49 pp.); O folgue-
do-infantil do “sarapico” (Tip. Livraria S. Lopes, Porto, 1953,
10 pp.); Alto lá e alto mora... (nótulas de folclore) (s. c. e., Vitó-
ria, 1954, 123 pp.); História popular do convento da Penha (Ed.
Livro Espírito Santo, Vitória, 1958, 86 pp.); Medicina e folclore
(Of. ETFES, Vitória, 1966, 15 pp.); Nau Catarineta (versões
capixabas) (Ed. Da Comissão Espírito-santense de Folclore, Vi-
tória, 1969, 22 pp.); Ticumbi (MEC/DAC/CDFB, 1976); Folclo-
re Brasileiro - Espírito Santo (MED/DAC/FUNARTE, Rio de
Janeiro, 1978, 77 pp., il.); Bandas de congos (Instituto Nacional
do Folclore, Rio de Janeiro, 32 pp., il., 1980); Romanceiro capi-
xaba (Fundação Nacional de Arte e Fundação Ceciliano Abel de
Almeida, Vitória, 1983, 201 pp.).
Há muitos artigos de sua lavra: Toadas de congos (Folclo-
re, Vitória, 1 (2):5 e 3, 1949); “Casaca”- instrumento musical
indígena (Folclore, Vitória, 5 (30-31):15-17, 1954; Revista do
Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, Vitória,
(18):103-111, 1958); As bandas de congos do folclore capixaba
(Para Todos, Rio de Janeiro, 1 (36):9, 1957); Registro da música
folclórica no Espírito Santo (Folclore, Vitória, 12 (70-74):15-17,
114

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11, 1961); Tambor de São Benedito (Folclore, Vitória, 13-14


(75-78(:13-15, 1962-1963); Bandas de xongos do século XIX
(Folclore, Vitória, 16 (81):6-8, 1965); A puxada do mastro
(Folclore, Vitória, 23-24 (89-90):9-10, 1972-1973).

ARMANDO BORDALLO DA SILVA


(1906-1991)

Armando Bordallo da Silva nasceu na cidade de Bragança,


PA, em 3 de maio de 1906, tendo falecido na mesma cidade em
4 de abril de 1991. Em 1927 ele concluiu o curso de Farmácia
em Belém, PA;em 1930, o de Medicina na Faculdade de Medici-
na e Cirurgia do Pará e, em 1938, concluiu o curso intensivo de
Sanitarista no Pará. Em 1940 fez o curso de especialização na
Escola de Educação Física e Desportos da Universidade do Bra-
sil, no Rio de Janeiro.
Foi professor de Ciências Sociais e Humanas da Divisão de
Antropologia do Museu Goeldi, do qual foi diretor de 1951 a
1954. Foi catedrático de Antropologia na Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras da Universidade Federal do Pará, tendo se apo-
sentado em 1967.
Pelo trabalho A Costa Oriental do Pará, escrito com seu
irmão Bolívar Bordallo da Silva, recebeu o Prêmio José Boiteaux
– Medalha de Bronze, conferido pelo Plenário do X Congresso
Brasileiro de Geografia.
Em 1991 foi homenageado por Maria de Graça Diniz, que
escreveu Folclore Paraense: traços biográficos do folclorista
Armando Bordallo da Silva (Academia Paraense de Letras).

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RAYMUNDO NONATO
(1907 – )

Raymundo Nonato Ferro do Lago nasceu na cidade de


Serra do Martins em 1907. Bacharelou-se em Direito em 1955.
Ele escreveu mais de 40 livros, sendo os seguintes aqueles
que interesse ao folclore: Roteiros da Zona Oeste (Irmãos Pon-
getti, Rio de Janeiro, 1952, 224 pp.); Lampião em Mossoró (Ir-
mãos Pongetti, Rio de Janeiro, 1955, 296 pp.); Estórias de lobi-
somem (1951; 2a edição em 1959, Rio de Janeiro), Memórias de
um retirante (Irmãos Pongetti, Rio de Janeiro, 1957, 232 pp.).
Figurações e tradições do nordeste (Irmãos Pongetti, Rio de Ja-
neiro, 1958, 170 pp.); O Pilão (pesquisa nas fontes da comuni-
dade), 1960; Em casa está batendo no mato está calado. Fontes
de uma pesquisa sobre o pilão (Centro de Imprensa, Natal,
1961, 31 pp.); Visões e Abusões Nordestinas - I (Instituto Histó-
rico e Geográfico do Rio Grande do Norte, Natal, 137 pp., 1977;
II (idem, 137 pp., 1979).
Escreve Gumercindo Saraiva (apud: R. Nonato, 1979:8)
que “Raimundo Nonato, em sua juventude e mesmo depois de
adulto, visitou freqüentemente velhos historiadores anônimos
enclausurados em fazendas, casa de farinha, engenhos de cana de
açúcar, taperas em beira de estradas, feiras livres, onde em con-
tacto com inteligência de observadores, conseguiu material im-
portante para transmitir através de conferências e obras, atingin-
do um lugar de destaque na literatura brasileira.”

116

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RAYMUNDO MAGALHÃES JÚNIOR


(1907 – 1981)

Raymundo Magalhães Júnior era natural da cidade de Uba-


jara, CE, onde nasceu em 12 de fevereiro de 1907, tendo falecido
na cidade do Rio de Janeiro, RJ, vítima de atropelamento quando
se dirigia à redação da revista Manchete, onde publicava colunas
semanais, em janeiro de 1981.
Ele estudou em Fortaleza e depois em Campos, RJ, inici-
ando suas atividades jornalísticas na Folha do Comércio, onde
chegou a redator-chefe. Em 1930 mudou-se para o Rio de Janei-
ro, D. F., começando como diretor das revistas Carioca, Vamos
ler! Revista da Semana, secretário de A Noite Ilustrada, redator
da Folha Carioca e do Diário de Notícias. Em 1940 foi corres-
pondente estrangeiro, tendo trabalhado em diversos países latino-
americanos e nos Estados Unidos. A este país ele retornou em
1942 para ser assistente especial do Escritório do Coordenador
de Assuntos Inter-americanos, Nelson Rockefeller, onde perma-
neceu até 1944. Foi colaborador de jornais americanos. Voltou
ao Brasil continuando na imprensa. Em 1952 visitou alguns paí-
ses europeus. Na política ele foi eleito vereador (1949-1953 e
1954-1958). Ele foi redador-chefe da revista Manchete. Foi elei-
to membro da Academia Brasileira de Letras.
Ele é autor de vários livros, principalmente biográficos. O
que interessa ao folclore está concentrado em duas obras: Dicio-
nário brasileiro de provérbios, locuções e ditos curiosos, bem
como de curiosidades verbais, frases feitas, ditos históricos e
citações literárias, de curso corrente na língua falada e escrita
(Cultrix, São Paulo, 1a. edição - Dicionário de provérbios e cu-
riosidades (Cultrix, São Paulo, 1960, 297 pp.); 2a. e 3a. edições
117

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em 1974; 4a. edição - Editora Documentário, Rio de Janeiro, 330


pp., 1977) e Como você se chama? Estudo sócio-psicológico
dos prenomes e cognomes brasileiros (Editora Documentário,
Rio de Janeiro, 1974, 276 pp.).

FRANCISCO MANUEL BRANDÃO


(1907 – 1971)

Francisco Manuel Brandão nasceu na cidade de Óbidos, PA,


em 1907, tendo falecido na cidade do Rio de Janeiro, RJ, em 1971.
Ele é lembrado no campo do folclore por apenas dois li-
vros: Terra pauxi (poema) (s. c. e., Rio de Janeiro, 1955, 105
pp., il.) e Brasília, folclore e turismo (Oficina Gráfica Ouvidor,
Rio de Janeiro, 1957, 213 pp.).

JOAQUIM RIBEIRO
(1907 – 1964)

Joaquim Ribeiro era natural da cidade do Rio de Janeiro,


D. F., onde nasceu a 27 de maio de 1907, sendo filho do histori-
ador João Ribeiro. Ele veio a falecer na mesma cidade no dia 27
de abril de 1964. Nessa cidade ele realizou todos os seus estu-
dos, bacharelando-se em ciências jurídicas pela Faculdade de Di-
reito da Universidade do Rio de Janeiro.
Ele foi professor em várias escolas: Colégio Pedro II, Es-
cola Dramática do antigo Distrito Federal, Faculdade de Filosofia
de Campo Grande, além de técnico em educação e técnico do
Serviço Nacional do Teatro. Além de professor foi jornalista e
conferencista.

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Em 1941 ele fundou, com Mariza Lira, uma Sociedade de


Folclore, da qual foi o presidente. Foi um dos fundadores da Comis-
são Nacional de Folclore e esteve sempre em seus congressos.
Ribeiro publicou muitos livros, de natureza literária, filológica,
histórica e folclórica. No campo do folclore publicou: A tradição e
as lendas: folclore (Marcello, Rio de Janeiro, 1928, 87 pp.), Intro-
dução ao estudo do folclore brasileiro (Alba, Rio de Janeiro, 1935,
212 pp.), Folclore da restauração (Imprensa Nacional, Rio de Ja-
neiro, 1941, 49 pp.), Folclore brasileiro (Zélio Valverde, Rio de
Janeiro, 1944, 222 pp.), Folclore dos bandeirantes (José Olympio,
Rio de Janeiro, 1946, 212 pp.), Folclore baiano (MEC, Serviço de
Documentação, Rio de Janeiro, 1956, 259 pp.), Folclore de Januá-
ria (Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro, Rio de Janeiro,
1970, 194 pp. - trata-se de uma pesquisa de campo), Folclore do
açúcar (Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro, Instituto do
Açúcar e do Álcool, Rio de Janeiro, 1977, 227 pp. - originalmente
publicado em 1944 na revista Brasil Açucareiro, Rio de Janeiro, 23
(2):133-141, 23 (4):354-358, 23 (5):434-438, 23 (6):534-539, 24
(1):22-26, 24 (2):178-182, 24 (3):286-289, 24 (4):392-394, 24
(6):736-739; Os Brasileiros (Pallas, Rio de Janeiro e Instituto Na-
cional do Livro, Brasília, 593 pp.).
Ribeiro publicou muitos artigos sobre folclore, destacando-
se: Folclore: um modismo popular (Revista da Academia Brasi-
leira de Letras, Rio de Janeiro, 33 (101):51-55, 1930); Folclore
comparado (Revista da Academia Brasileira de Letras, Rio de
Janeiro, 41 (133):94-99, 1931); Folclore e literatura (uma com-
paração sacra) (Revista Nova, São Paulo, 1 (2):206-212, 1931);
Afonso Arinos, observador de folclore (Euclydes, Rio de Janeiro,
2 (12):77, 1941), Folclore de guerra (Revista Brasileira, Rio de
Janeiro, 3 (6):137-152, 1943), A influência holandesa no folclore
119

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brasileiro (Revista Filológica, Rio de Janeiro, 6 (24):319-322,


1944); Rui e o folclore (Revista do Instituto Histórico e Geográ-
fico Brasileiro, Rio de Janeiro, 205:8-20, 1949), O homicídio
mágico no folclore brasileiro (Revista Brasileira de Folclore,
Rio de Janeiro, 1 (1):63-70. 1961), etc.

DANTE DE LAYTANO
(1908 – )

Dante de Laytano nasceu na cidade de Porto Alegre, RS, em


23 de março de 1908. Ele bacharelou-se em Direito pela Faculdade
de Direito da Universidade de Porto Alegre, RS. Exerceu as funções
de juiz municipal em Sobradinho e Torres, RS, e promotor público
de Cachoeira do Sul, RS. Foi Professor Catedrático da Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras da Pontifícia Universidade Católica do
Rio Grande do Sul e da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da
Universidade do Rio Grande do Sul.
Ele publicou muitos artigos sobre folclore, inclusive uma mo-
nografia sobre Linguagem: vocabulário dos pescadores do Rio
Grande do Sul – Fala dialetal dos pescadores de Torres, litoral
nordeste gaúcho (Anais do 2.o Congresso Sul-riograndense de His-
tória e Geografia, 1937) e o livro Folclore do Rio Grande do Sul –
Costumes e Tradições Gaúchas (Escola Superior de Teologia São
Lourenço de Brindes, Universidade de Caxias do Sul e Martins Li-
vreiro Editor, Porto Alegre, 382 pp., 1987.

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CARLOS F. OTT
(1908 – )

Carlos F. Ott nasceu na cidade de Bierungen, Alemanha,


em 13 de outubro de 1908. Era diplomado em Filosofia pelo An-
tenianum de Urbee, Alemanha e foi catedrático de Etnologia Ge-
ral e do Brasil na Faculdade de Filosofia da Universidade da Ba-
hia. Também trabalhou no Museu da Bahia, em Salvador e foi
professor de Latim.
Ele publicou os livros: Vestígios de cultura indígena no
sertão da Bahia (Secretaria de Educação e Saúde, Salvador, 71
pp., 1945, il. - Publicações do Museu da Bahia nº 5); Formação
e evolução étnica da cidade de Salvador (o folclore baiano)
(Tip. Manu, Salvador, 1957, 2 volumes); Bailes pastoris (s. c. e.,
Salvador, 1958, 94 pp.) e os artigos: Os elementos culturais da
pescaria baiana (Boletim do Museu Nacional, n. s., Rio de Janei-
ro, Antropologia (4):1-67, il., 1944); Os bailes pastoris da Bahia
(Arquivos da Universidade da Bahia - Faculdade de Filosofia,
Salvador, 3:37-58, 1954); O negro baiano (apud: Les afro-
américains. IFAN, Dakar, 1953:141-152); O reisado de mussa-
nibê (Juazeiro, Bahia) (Arquivos da Universidade da Bahia, Fa-
culdade de Filosofia, Salvador, 5:91-100, 1957); A transforma-
ção do culto da morte da igreja do Bonfim em santuário de ferti-
lidade (Afro-Ásia, Salvador, 8-9:35-40, 1969).

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WALDEMAR VALENTE
(1908-1992)

Waldemar de Figueiredo Valente era natural da cidade de


Recife, PE, onde nasceu a 9 de novembro de 1908, tendo faleci-
do na mesma cidade no dia 27 de novembro de 1992.
Foi um folclorista nordestino muito ativo.
Ele publicou alguns livros e folhetos sobre folclore: Mar-
cas muçulmanas nos xangôs de Pernambuco (Tip. da Faculdade
de Filosofia Federal, Recife, 1954); Islamismo em Pernambuco:
aspectos da etnografia religiosa afro-brasileira do nordeste
(Imprensa Universitária, Recife, 1957, 71 pp.); Misticismo e re-
gião (aspectos do sebastianismo nordestino). (Instituto Joaquim
Nabuco de Pesquisas Sociais, Recife, 1963, 120 pp.); Sincretis-
mo religioso afro-brasileiro (Companhia Editora Nacional, São
Paulo,1955, 173 pp.; 2a. edição - idem, 1976); Sobrevivências
daomeanas nos grupos de cultura afro-nordestina (IJNPS/MEC,
Recife, 1964, 46 pp.); Panteísmo em Pernambuco (Imprensa U-
niversitária, Recife, 1966); O Japonês no Nordeste agrário - As-
pectos Sócio-culturais e Antropológicos (Recife, Instituto Joa-
quim Nabuco de Pesquisas Sociais, Recife, 1978, 232 pp., il.); Xan-
gô: um ritual afro-brasileiro de Pernambuco (Editora Massangana,
Recife, 1982); Folclore Brasileiro: Pernambuco
(MEC/DAC/FUNARTE, Rio de Janeiro, 1979); Nordeste em três
dimensões folclóricas (Pastos de antigamente - Tabus e preconcei-
tos alimentares; O carro de boi como fator de progresso econômico
e evolução sócio-cultural (Ed. Asa Pernambuco, Recife, 1986, 68
pp.); Antologia Pernambucana do Folclore (com Mário Souto
Maior) (Editora Massangana, Recife, 198, 348 pp.); Antologia da
Poesia Popular de Pernambuco (com Mário Souto Maior) (Editora
122

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Massangana, Recife, 1989, 248 pp.). Ele escreveu outros livros e


folhetos não relacionados com o folclore.
Também há vários artigos seus sobre folclore: A função
mágica dos tambores (Revista do Arquivo Público, Recife, 7-10
(9-12):81-88, 1952-1956); Santo Antônio no folclore nordestino
(Boletim do Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, Re-
cife, 9:89-104, 1960); Santo Antônio militar e milagreiro: aspec-
tos do folclore santológico nordestino (Boletim da Comissão
Pernambucana de Folclore, Recife, 2 (1):17-32, 1966); Tabus e
preconceitos alimentares (Brasil Açucareiro, Rio de Janeiro, 78
(2):30-35, 1971); Medicina do folk na área canavieira nordestina
(Brasil Açucareiro, Rio de Janeiro, 80 (2):125-130, 1972); O
bumba-meu-boi visto pelo padre Carapuceiro (Revista Pernam-
bucana de Folclore, Recife, maio-agosto:68-70, 1976); Pastoril
(Folclore, Recife, (7):1-3, 1976); Gonfalões, bandeiras e estan-
dartes (Folclore, Recife, 1977, (25); 1-3); Almanaques e folhi-
nhas (Folclore, Recife, (36):1-4, 1977); etc.

FRANKLYN CASCAES
(1908-1983)

Franklyn Joaquim Cascaes era natural da cidade Itaguaçu


(João José), SC, onde nasceu no dia16 de outubro de 1908, ten-
do falecido na cidade de Florianópolis, SC, em março de 1983.
Cascaes estudou na Escola Estadual de Coqueiros em 1914
e, em 1917, freqüentou uma escola particular da Praia do Meio.
Em 1938 se matriculou no curso noturno da Escola de Aprendi-
zes de Artífices. Em 1940 fez o curso de madureza. Em 1941 era
nomeado coadjuvante de ensino no Curso de Desenho da Escola
Industrial de Florianópolis, passando a professor efetivo em
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1945. Depois passou pelo curso de Museologia do Patrimônio


Histórico e Artístico Nacional em 1957.
Ele era escultor (artista plástico) e também gostava de es-
tudar os costumes dos habitantes da Ilha de Santa Catarina.
Sua obra, exposta num museu da Universidade Federal de
Santa Catarina, foi objeto de estudo de Carlos Humberto Corrêa
no livro Arte e artesanato - quatro artistas da cerâmica (edição
da Universidade Federal de Santa Catarina, 1978). Também foi
tratado no livro de Raimundo Carrera - Franklin Cascaes - vida
e arte e a colonização açoriana.
Entre seus escritos estão: A farinhada; As rendeiras de
bilro; A moenda; A procissão da mudança do Senhor Jesus dos
Passos (52 figuras, 1960); A procissão da imagem do Senhor
Jesus dos Passos (60 figuras, 1965). Ele costumava colaborar no
Boletim da Comissão Catarinense de Folclore, Florianópolis.
Um dos artigos publicado em outra revista tem o título de: As
bruxas da ilha de Santa Catarina (Revista Brasileira de Folclore,
Rio de Janeiro, 3 (6):125-130, 1963).

MÁRIO YPIRANGA MONTEIRO


(1909 – )

Mário Ypiranga Monteiro nasceu na cidade de Manaus,


AM, em 23 de janeiro de 1909.
É folclorista muito conhecido e respeitado, autor de nume-
rosos livros e artigos.
Ele escreveu: Artesanato popular (Imprensa Oficial, Ma-
naus, s/d); Festa do espírito santo (IBECC/CNFl., Rio de Janei-
ro, s/d (Documento 214); O aguadeiro – Reconstituição históri-
ca de um tipo popular da província (s. c. e., Manaus, 1947, 53
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pp., il.); Folclore amazônico - 1a. série (s. c. e., Manaus, 1950,
58 pp.); O complexo-gravidez parto e suas conseqüências no
folclore amazônico (s. c. e., Manaus, 1952, 52 pp.); Duas dan-
ças amazônicas (s. c. e., Manaus, 1952, 28 pp., il.); Memórias
sobre a cerâmica popular do Manaquiri (Instituto Brasileiro de
Bibliografia e Documentação, Rio de Janeiro, 1957, 23 pp.); O
regatão (notícia histórica) (Ed. Planície, Sérgio Cardoso & Cia.,
Manaus, 1958, 158 pp.); Roteiro do folclore amazônico Tomo I
(Ed. Sérgio Cardoso, Manaus, 1964, 228 pp., il.); Antropogeo-
grafia do guaraná (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazô-
nia, Manaus, 1965, 84 pp.); Folclore: danças dramáticas (Em-
presa Amazonense de Turismo, Manaus, 1972, 15 pp.); Roteiro
do folclore amazônico (Fundação Cultural do Amazonas, Ma-
naus, 1974, 2 volumes).
Há também artigos de sua lavra: Festa dos cachorros (Re-
vista Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro, 1 (1):29-43, 1961);
Alimentos preparados à base da mandioca (Revista Brasileira de
Folclore, Rio de Janeiro, 3 (5):37-82, 1963); Folclore da maco-
nha (Revista Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro, 6 (16):285-
300, 1967); Carro-de-boi no Amazonas (Brasil Açucareiro, Rio
de Janeiro, 78 (2):36-38, 1971).

VICTOR PELUSO JÚNIOR


(1909-1994)

Victor Antonio Peluso Júnior era natural da cidade de Flo-


rianópolis, SC, onde nasceu a 5 de julho de 1909, e lá faleceu em
21 de abril de 1994.
Ele foi um dos fundadores da Faculdade Catarinense de Fi-
losofia, onde defendeu tese de mestrado e doutorado e dela rece-
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beu, mais tarde, o título de Professor Honoris Causa. Era histori-


ador, geógrafo e homem de letras e foi Secretário Estadual em
dois governos catarinenses.
Foi vice-presidente da Comissão Catarinense de Folclore e
membro da Academia Catarinense de Letras.
Peluso publicou vários livros: Estudos de Geografia Urbana
de Santa Catarina, Aspectos Geográficos de Santa Catarina, etc.
Ele escreveu alguns artigos sobre folclore: Geografia e folclo-
re (Boletim da Comissão Catarinense de Folclore, Florianópolis, 3
(-10):115-164, 1951); Tradição e plano urbano: cidades portuguesas
e alemãs no Estado de Santa Catarina (Boletim da Comissão Cata-
rinense de Folclore, Florianópolis, 4 (15-16):123, 1953; A pecuária
e a pequena propriedade no planalto de São Joaquim.

AYRES DA MATA MACHADO FILHO


(1909-1985)

Ayres da Mata Machado Filho nasceu na cidade de Dia-


mantina, MG, no dia 24 de fevereiro de 1985, tendo falecido tra-
gicamente no dia 23 de agosto de 1985, vítima de acidente au-
tomobilístico. Era filho de Augusto Ayres da Mata Machado e
Mariana de Godoy da Mata Machado.
Ele começou a cursar o primário em sua terra natal e de-
pois foi estudar na cidade do Rio de Janeiro.
Machado começou a militar no jornalismo a partir de 1928
e, neste mesmo ano, foi professor primário, tendo lecionado por-
tuguês no curso secundário. Mais tarde chegou a Professor Ca-
tedrático de Filologia Românica da Universidade Federal de Mi-
nas Gerais e de Filologia Portuguesa da Universidade Católica.

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No Instituto de Educação lecionou português e, no Instituto Su-


perior de Estudos Rurais, deu aulas de Folclore, em Ibireté.
Ele foi redator do jornal Minas Gerais até se aposentar em
1967. Foi chefe de redação do Conselho Administrativo do Esta-
do, oficial de Gabinete da Secretaria do Interior, técnico do Cen-
tro Regional de Pesquisas Educacionais, orientador de ensino da
Língua Portuguesa, assessor técnico do Secretário da Educação
e vice-presidente do Conselho Estadual de Cultura. No serviço
público ele se aposentou em 1965. Ele passou então a ser o dire-
tor e professor de Língua Portuguesa e Lingüística Geral da Fa-
culdade de Filosofia e Letras de Diamantina.
Ayres foi membro da Academia Brasileira de Filologia, da As-
sociação Brasileira de Antropologia, da Sociedade Brasileira de Fol-
clore, da Academia Mineira de Letras, da Academia Municipalista
de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais.
Em 1951 ele publicou o livro Curso de folclore (Livros de
Portugal, Rio de Janeiro, 1951, 158 pp.), sendo mais conhecido pela
obra O negro e o garimpo em Minas Gerais (2a. edição, Civilização
Brasileira, Rio de Janeiro, 1964, 131 pp.), com a qual ganhou o
Prêmio João Ribeiro, da Academia Brasileira de Letras. A la. edição
foi publicada sob forma de artigos seriados na Revista do Arquivo
Municipal, São Paulo, 5 (60):97-122, 1939; 6 (61):259-284, 1939;
6 (62):309-356, 1939; 6 (63):271-298, 1940).
Há vários artigos sobre folclore: Os caboclinhos (Cultura
Política, Rio de Janeiro, 1 (10):292-298, 1941); A festa do divi-
no e os caboclinhos de Diamantina (apud: Anais do Congresso
Brasileiro de Folclore, Rio de Janeiro, 1951. Ministério das Re-
lações Exteriores, Serviço de Publicação, Rio de Janeiro, 1952-
1953, 3:73-91; O folclore em Minas Gerais (apud: Seminário de
Estudos Mineiros, Belo Horizonte, 1956. Imprensa da Universi-
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dade de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1957:209-224); Áreas


folclóricas em relação à divisão política, administrativa e geográ-
fica do país (Revista Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro, 7
(19):254-259, 1967); Limites do folclore (Cultura, Brasília, 3
(11):32-36, 1973).

AMADEU AMARAL JÚNIOR


(1910-1944)

Amadeu Amaral Penteado Júnior nasceu na cidade de São


Paulo, SP, no dia 10 de novembro de 1910, tendo falecido na
mesma urbe no dia 20 de dezembro de 1944, com apenas 34 a-
nos de idade. Era filho do conhecido jornalista e folclorista Ama-
deu Amaral Penteado.
Era autodidata, tendo-se especializado em etnografia e fol-
clore. Ele escreveu artigos para várias revistas. Os artigos que
interessam ao folclore são: Superstições paulistas (Revista Nova,
São Paulo, 1 (3):478-484, 1931; 1 (4):621-628, 1931; 2 (5-
6):98-102, 1932), Reisado, Bumba-meu-Boi e Pastoris(Revista
do Arquivo Municipal, São Paulo, 6 (64):273-284, 1940); Con-
tos de macumbas (idem, 5 (68):201, 1940).

MANOEL PINTO DE ALENCAR


(1910 – )

Manoel Pinto de Alencar nasceu na cidade de Alagoinhas,


BA, no dia 7 de março de 1910.
Ele cursou o primário em Alagoinhas e o secundário nos
Colégios Dom Bosco e Antônio Vieira, de Salvador, terminando-

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o no Aldridge College, Rio de Janeiro. Em 1928 ele ingressou na


Faculdade de Direito da Bahia, bacharelando-se em Ciências Ju-
rídicas e Sociais em 1932. Ele exerceu a advocacia tanto na capi-
tal quanto no interior da Bahia, de 1931 a 1935. Em 1933 foi
nomeado para o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio,
Em novembro de 1933 foi nomeado diretor da Caixa Econômica
Federal da Bahia. Foi deputado estadual em 1935 e depois dirigiu
a Petróleo Brasileiro S/A . Foi também professor de Geografia
no Ginásio e Escola Normal de Alagoinhas, em 1929, e em 1935,
foi nomeado Catedrático de Direito Industrial e Legislação Ope-
rária na Faculdade de Ciências Econômicas da Bahia. Em 194\61
foi eleito para a Academia de Letras da Bahia.
Ele escreveu vários livros, interessando ao folclore: Contos
regionais brasileiros (2a. edição, Livraria Progresso, Salvador,
1957, 255 pp.); Mandioca - pão do Brasil (Civilização Brasilei-
ra, Rio de Janeiro, 181 pp., 1982). Traduziu 27 livros, entre eles
O Folclore, de Arnold van Genneps.

FLORIVAL SERAINE
(1910 –1999)

Florival Alves Seraine nasceu na cidade de Viseu, PA, no


dia 19 de abril de 1910 e faleceu na cidade de Fortaleza, CE, em
4 de janeiro de 1999.
Sua família mudou-se para Fortaleza, CE, quando ele era
ainda criança. Ele formou-se em medicina e exerceu a profissão
durante muitos anos. Ele tem ministrado cursos na Universidade
Federal do Ceará.
Florival foi eleito membro efetivo do Instituto do Ceará e
da Academia Cearense de Letras.
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Sua produção principal é sobre folclore, mais possui arti-


gos sobre crítica literária e dialectologia.
Os seus livros sobre folclore são: Estudos cearenses - 1a.
série; temas de linguagem (s. c. e., Fortaleza, 1941, 150 pp.);
Poesia popular (IBECC/CDFB, Rio de Janeiro, 1949); Os estu-
dos folclóricos e etnográficos cearenses (s. c. e., Ceará, 1951,
15 pp.); Dicionário de termos populares registrados no Ceará
(Org. Simões, Rio de Janeiro, 1959, 276 pp.); Antologia do Fol-
clore Cearense (ed. Henrique Galeno, Fortaleza, 1968, 185 pp.;
2a. edição - Introdução e Notas do Organizador (Edições UFC,
Fortaleza, 1983, 356 pp.); Folclore Brasileiro - Ceará
(MEC/DAC/FUNARTE, Rio de Janeiro, 1978, 64 pp., il.).
Ele escreveu vários artigos sobre o assunto: Contribuição
ao estudo da pronúncia cearense (apud: Anais do 1º Congresso
da Língua Nacional Cantada, São Paulo, 1938, pp. 439-484);
Setra, funda, bodoque, baladeira (Boletim da Comissão Catari-
nense de Folclore, Florianópolis, 1 (4):46-47, 1950); Os estudos
folclóricos e etnográficos cearenses (Revista do Instituto do Cea-
rá, Fortaleza, 65:28-40, 1951); Sobre currais e outros métodos
de pesca no litoral catarinense (Folclore, Vitória, 3 (16-17):1-2,
1952; 3 (18):3-4, 6, 1952); Aspectos da festa de S. Francisco de
Canindé, Ce (Boletim da Comissão Catarinense de Folclore,
Florianópolis, 4 (15-16):181-189, 1953); Reisado no interior ce-
arense (Revista do Instituto do Ceará, Fortaleza, 68:31-83,
1954); Sobre o reisado no interior cearense (Boletim da Comis-
são Catarinense de Folclore, Florianópolis, 6 (20-21):32-35,
1954); Do sertão cearense (Anhembi, São Paulo, 21 (61):142-
149, 1955); Sobre o torém: dança de procedência indígena (Re-
vista do Instituto do Ceará, Fortaleza, 69:72-87, 1955; também
em Para Todos, Rio de Janeiro, 2a. quinzena de junho de 1957);
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O Barão de Studart e o folclore (Revista do Instituto do Ceará,


Fortaleza, 70: ,1956); Contribuições ao estudo da formação de
palavras na linguagem popular cearense (Revista do Instituto do
Ceará, Fortaleza, 71:5-29, 1957); Cerâmica utilitária de Cascavel
(com F. A, A, Castro). Boletim de Antropologia, Fortaleza,
1:116-149, 1957); Curral-de-pesca do litoral cearense (Revista
de Antropologia, Fortaleza, 2 (1):21-44, 1958); Nota sobre a
decoração da cerâmica cearense (Folclore, Vitória, 10 (61-
63):20, 22, 1959); Para a metodologia da investigação folclórica
(Revista de Antropologia, Fortaleza, 3 (1):77-102, 1959); Con-
gresso Internacional de Folclore (Revista do Instituto do Ceará,
Fortaleza, 74:389-391, 1960); Sugestões para estudos folclóricos
(Folclore, Vitória, 9 (64-69):18, 1960); Fundamentos para uma
classificação da matéria folclórica (Revista do Instituto do Ceará,
Fortaleza, 79:18-48, 1965); A “Relação do Maranhão” do Padre
Luis Figueira e o falar cearense atual (Revista do Instituto do
Ceará, Fortaleza, 84 (88):21-55, 1970).

ONEYDA ALVARENGA
(1911-1984)

Oneyda Paoliello de Alvarenga nasceu na cidade de Vargi-


nha, MG, no dia 6 de dezembro de 1911, tendo falecido na capi-
tal paulista em 1984. Era filha de Orpheu Rodrigues de Alvaren-
ga e Maria Paoliello de Alvarenga.
Ela foi aluna de Mário de Andrade no curso de Etnografia
e Folclore instituído pelo Departamento de Cultura da Prefeitura
de São Paulo em 1937 e a organizadora da Discoteca Pública
Municipal de São Paulo a partir de 4 de setembro de 1935.

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Ela foi uma das fundadoras da Sociedade de Etnografia e


Folclore criada por Mário de Andrade de 1937, de duração efê-
mera. Ela foi membro da Academia Nacional de Música, do Con-
selho Nacional de Folclore, do Comitê Executivo da Association
Internationale des Bibliothèques Musicales de Paris, membro-
correspondente do International Fok Music Council de Londres.
Alvarenga é autora de vários livros e artigos sobre folclore:
Cateretês do sul de Minas Gerais (Revista do Arquivo Munici-
pal, São Paulo, 3 (30):31-70, 1936); Notícias bibliográficas so-
bre cavalhadas (Boletim da Sociedade de Etnografia e Folclore,
São Paulo, 1 (5):4-5, 1938); Comentários a alguns cantos e dan-
ças do Brasil (Revista do Arquivo Municipal, São Paulo, 7
(80):209-246, 1941); A Discoteca Pública Municipal (organiza-
ção e estatística) (Revista do Arquivo Municipal, São Paulo, 8
(88):7-98, 1942); Música Popular Brasileira (folclore musical)
com 133 exemplares musicais, com o qual ganhou o Prêmio Fá-
bio Prado em 1945, publicado no México: Musica Popular
Brasileña (Fondo de Cultura Econômica, 1947) e na Itália - Mu-
sica Popolare Brasiliana (Sperling & Kupfer, Milano, 1953); as
duas edições brasileiras são da Editora Globo, Porto Alegre,
1950, 330 pp., il. e 1960); A influência negra na música brasileira
(Boletim Latino-Americano de Música, Rio de Janeiro, 6:357-
408, 1946); Melodias registradas por meios não mecânicos
(Departamento de Cultura, São Paulo, 1946, 480 pp.); Tambor
de mina e tambor-de-crioulo (Departamento de Cultura, São
Paulo, 1948, 93 pp.); Xangô (Departamento de Cultura, São
Paulo, 1948, 149 pp.); Catimbó (Departamento de Cultura, São
Paulo, 1949, 217 pp.); Bibliografia sobre folclore brasileiro (a-
pud: Rubens Borba de Moraes - Manual bibliográfico de estu-
dos brasileiros (pp. 299-317). Gráfica Editora Souza, Rio de Ja-
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neiro, 1949); Babassuê (Departamento de Cultura, São Paulo,


1950, 136 pp.); Catálogo Ilustrado do Museu Folclórico (Disco-
teca Pública Municipal, São Paulo, 1950, 259 pp.); Chegança de
marujos (Departamento de Cultura, São Paulo, 1955, 318 pp.);
Música folclórica e música popular (Revista Brasileira de Fol-
clore, Rio de Janeiro, 9 (25):219-229, 1969).
Ela escreveu sobre Mário de Andrade, um pouco (Livraria
José Olympio Editora, Rio de Janeiro e Secretaria de Cultura,
Esportes e Turismo de São Paulo, São Paulo, xiv + 136 pp., 2
figs.), em 1974.

MARIA DE LOURDES BORGES RIBEIRO


(1912-1983)

Maria de Lourdes Borges Ribeiro nasceu na cidade de A-


parecida, SP, no dia 19 de setembro de 1912, tendo falecido na
mesma cidade no dia 11 de junho de 1983.
Ele era pedagoga, tendo sido professora, fundadora e pri-
meira diretora do Ginásio Municipal de Aparecida. Trabalhava
também como técnica de educação do Estado de São Paulo. De-
pois foi professora de Folclore e de Educação Artística na Facul-
dade de Filosofia, Ciências e Letras de Lorena, tendo sido tam-
bém docente da Faculdade de Música de Pindamonhangaba. Ela
deu aulas no Curso de Folclore Brasileiro na Universidade de
Concepción, Chile, e de Música Folclórica Brasileira no Instituto
Bernasconi, Argentina. Desde 1949 trabalhava também na Co-
missão Nacional de Folclore do Instituto Brasileiro para a Edu-
cação, Ciência e Cultura (IBECC), da UNESCO, tendo sido su-
pervisora da área de Folclore no Programa de Ação Cultura do
MEC, de 1973 a 1977. Ela participou dos Congressos Brasileiros
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de Folclore, de 1951 a 1974, dos Congressos Internacionais de


São Paulo (1954) e Buenos Aires (1960, 1980), V Reunião da
UNESCO dos Países do Hemisfério Ocidental em Ottawa, Cana-
dá (1971) e I Reunião Técnica de Educação e Cultura Popular
Tradicional, promovida pela OEA no Equador (1979).
Pelos serviços que prestou à Educação e ao Folclore, recebeu
as medalhas Anchieta e Sílvio Romero. Pela atuação no campo da
Cultura no Rio de Janeiro recebeu o título de Cidadã Carioca.
Maria de Lourdes escreveu uma série de artigos, folhetos e
livros: A hora da saudade de um jongueiro (Correio Paulistano,
São Paulo, edição de 3 de junho de 1951); Chico Santeiro (Fol-
clore, São Paulo, 1 (1):74-79, 1952); Festa de São Benedito em
Aparecida (histórico) (Folclore, São Paulo, 1 (4):5-31, 1952); A
dança do ramalhão (Comissão Nacional de Folclore, Rio de Ja-
neiro, 1956, 3 fls.); A lenda do corpo seco na versão dos pesca-
dores de Aparecida do Norte (Paratodos, Rio de Janeiro, no-
vembro de 1957); Companhia de moçambique de Aparecida do
Norte (Comissão Nacional de Folclore, Rio de Janeiro, 1958, 3
fls.); O jongo do centenário de São José do Barreiro (Diário de
Notícias, Suplemento Literário: 2 e 6, edição de 31 de maio de
1959); Um grupo de moçambique de Aparecida do Norte (Revis-
ta do Arquivo Municipal, São Paulo, 27 (164):11-119, 1959 - 1º
Prêmio do Concurso Mário de Andrade, 1953); A dança do mo-
çambique (Ricordi, São Paulo, 1959, 54 pp.); O baile dos congos
(apud: Estudos e ensaio folclóricos em homenagem a Remato
Almeida - Ministério das Relações Exteriores, Rio de Janeiro,
1960:639-691); Melodias folclóricas brasileiras em festas do
Chile (Comissão Nacional de Folclore, Rio de Janeiro, 1960, 2
fl.); O folclore no ensino primário (Revista Brasileira de Folclo-
re, Rio de Janeiro, 2 (3):91-112, 1962); Sob as palmas do indaiá
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(Folclore, Vitória, 13-14 (75-78):11-12, 1962-1963); A festa do


Divino em Lagoinha (Revista Brasileira de Folclore, Rio de Ja-
neiro, 4 (8-10):189-208, 1964); O jongo (Revista do Arquivo
Municipal, São Paulo, 31 (173):165-238, 1968 - com separata
em 1969 - 1º Prêmio do Concurso Mário de Andrade de 1960;
2a. edição - Instituto Nacional do Folclore, Rio de Janeiro, 1984,
73 pp., il., 1984); Influência da cultura angolense no Vale do Pa-
raíba (Revista Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro, 8 (21):155-
172, 1968); Folclore musical de Angola. Povo Quioco (Revista
Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro, 8 (22):285-292, 1968; O
jongo (Comentário, Rio de Janeiro, 10 (10/4):336-339, 1969);
Inquérito sobre práticas e superstições agrícolas de Minas Ge-
rais. Pesquisa de campo elaborada pela Universidade Rural de
Viçosa, MG (Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro, Rio de
Janeiro, 1971, 149 pp.); Na trilha da Independência: história e
folclore (Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro, Rio de Ja-
neiro, 1972, 216 pp.); Turismo, folclore e religião (Revista Bra-
sileira de Folclore, Rio de Janeiro, 12 (36):61-65, 1973); A mú-
sica africana (Revista Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro, 12
(37):17-35, 1973); Música e folclore: um tema errante no folclo-
re popular (Cultura, Brasília, 3 (11):19-26, 1973); Que é folclo-
re? 3a. edição (Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro, Rio
de Janeiro, 1971, 8 pp.; Anuário de Folclore, Olímpia, 19
(22):93-94, 1992); Defesa e preservação do folclore brasileiro
(Cultura, Brasília, 3 (12):51-64, 1974; transcrito na Universida-
de Católica de Minas Gerais (Centro de Extensão, Curso de in-
trodução aos estudos folclóricos, Belo Horizonte, 1975:3-12); O
Folclore na Escola (Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro,
Rio de Janeiro, 1976, 30 pp.); Contribuição para a conceituação
e caracterização de manifestações folclóricas em danças e fol-
135

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guedos, Rio de Janeiro, 1977, 2 fls. (Comunicação apresentada


na V Festa Nacional do Folclore, Maceió, AL, em colaboração
com Maria de Cáscia Nascimento Frade); Contribuição do índio
ao folclore brasileiro (Boletim da Comissão Catarinense de Fol-
clore, Florianópolis, 17 (32):39-41, 1979); Folclore (Bloch e
MEC/FENAME, Rio de Janeiro, 1980, 64 pp.); Influência espa-
nhola no folclore brasileiro (Cultura, Brasília, 10 (35):70-80,
1980); Festejos populares: la Navidad en el Brasil (Bra-
sil/Cultura, Buenos Aires, 5 (46):2-9, 1980); Reis-de-boi (Fol-
clore, Vitória, (93):16,1980); El mito castigo (BrasilCultura,
Buenos Aires, 6 47):42-43, 1981); El lobisón. II. Maria Isabel
Bazán (Brasil/Cultura, Buenos Aires, 6 (48):50-56, 1981); Mo-
çambique (Instituto Nacional do Folclore, Rio de Janeiro, 1981,
79 pp. - edição revista e ampliada).

MANUEL DIÉGUES JÚNIOR


(1912-1991)

Manuel Diégues Júnior era natural da cidade de Maceió,


AL, onde nasceu a 21 de setembro de 1912, tendo falecido na
cidade do Rio de Janeiro, RJ no dia 27 de novembro de 1991.
Era filho de Manoel Balthazar Pereira Diégues e Luiza Amélia
Chaves Diégues.
Ele foi um conhecido e respeitado sociólogo, antropólogo
e folclorista. Em 9 de agosto de 1927 fundou o Grêmio Literário
Guimarães Passos em Maceió.
Desde o I Congresso Brasileiro de Folclore, em 1951, era
comum a sua presença nesses tipos de conclaves, sempre apre-
sentando artigos úteis para o folclore.

136

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Ele foi o Diretor do Departamento de Assuntos Culturais


do Ministério da Educação e Cultura, quando foi fundada a
Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro em 1958.
Diégues foi membro da Comissão Nacional de Folclore do
IBECC/UNESCO, do Conselho Nacional de Folclore, do qual
ele foi presidente após suceder Renato Almeida.
Ele era professor jubilado da Pontifícia Universidade Católica
do Rio de Janeiro (lecionava Sociologia) e membro do Conselho
Estadual de Cultura. Às vésperas de completar 80 anos de idade, o
folclorista Bráulio do Nascimento resolveu homenageá-lo, convi-
dando diversos especialistas a escreverem para o volume: Estudos
de Folclore em homenagem a Manuel Diégues Júnior (Comissão
de Folclore e Instituto Arnon de Mello, Maceió, 1991, 306 pp., il.).
Diégues é autor de diversos livros, alguns considerados
clássicos: O banguê das Alagôas - Traços da influência do sis-
tema econômico do engenho de açucar na vida e na cultura re-
gional. Prefácio de Gilberto Freyre (Instituto do Açúcar e do Ál-
cool, Rio de Janeiro, 1949, XX + 288 pp.); O engenho de açúcar
no nordeste (Serviço de Informação Agrícola, Ministério da A-
gricultura, Rio de Janeiro, 1952, 68 pp., il.); Etnias e culturas no
Brasil (MEC/Serviço de Documentação, Rio de Janeiro, 1952,
78 pp.); História e folclore do nordeste (Imprensa Oficial, Vitó-
ria, 1953, 15 pp.); Literatura de cordel (MEC/DAC/CDFB, Rio
de Janeiro, 1975, 38 pp.); População e açúcar no nordeste do
Brasil (Comissão Nacional de Alimentação, Rio de Janeiro,
1954, 236 pp.); População e propriedade da terra no Brasil (U-
nião Pan-Americana, Washinfgton, 1959, 277 pp.); Regiões cul-
turais do Brasil (MEC/INEP, Rio de Janeiro, 1960, 535 pp.).
Ele escreveu numerosos artigos sobre folclore: O coco e suas
origens (Flama, Salvador, 1 (12): julho de 1937); Festas de natal
137

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(Vida Capichaba, Vitória, 515, dezembro de 1940); Danças ne-


gras no nordeste (apud: O negro no Brasil (Congresso Afro-
Brasileiro, Bahia; Civilização Brasileira, Rio de Janeiro,
1940:293-304 - Revista Sergipana de Cultura, Aracaju, 1
(1):35-40, 1977); Provérbios e ditos de origem bíblica (Revista
do Brasil, Rio de Janeiro, 3 (27):25-27, 1940); Notas sobre a
poesia popular (Revista da Cruz Vermelha, Rio de Janeiro, janei-
ro – fevereiro de 1946); Motivos de açúcar no folclore (Brasil
Açucareiro, Rio de Janeiro, 30 (4):452-454, 1947; 30 (5):586-
588, 1947); Relatório da IV Semana Nacional de Folclore (Fol-
clore, São Paulo, 1 (1):90-97, 1952); O congresso de folclore da
Bahia (Folclore, Vitória, 7-8 (40-48): 1956-1957); História e
folclore do nordeste (Folclore, Vitória, 4-5 (24-25):1-4, 1953);
As folias de Reis (Folclore Fluminense, Niterói, 1 (1):19, 1953);
As secas no folclore regional (O Observador Econômico e Fi-
nanceiro, Rio de Janeiro, (207), maio de 1953); Um museu de
arte popular (Folclore, Vitória, 6 (32-33):23, 1954); Formação
das populações nordestinas (Cultura, Rio de Janeiro, 4 (6):57-
82, 1954); Folguedos populares nas Alagoas (Boletim do Insti-
tuto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais, Recife, 7:37-53,
1958); Poetas que nascem feitos. Os cantadores do nordeste (A-
méricas, Washington, 10 (7):29-32, 1958); A “fazenda” como
ambiente de relações étnicas e de cultura no Brasil (apud: Actas
do Colóquio Internacional de Estudos Luso-Brasileiros, Lisboa,
1:101-113, 1959); Assuntos não só de folclore (Folclore, Vitó-
ria, 7-8 (40-48):20, 1956-1957); A poesia dos cantadores do
nordeste (apud: A, J. Dias & R. T. Lima - Estudos e ensaios fol-
clóricos em homenagem a Renato de Almeida. Ministério das
Relações Exteriores – Serviço de Publicações, Rio de Janeiro,
1960:621-638); Formação do folclore brasileiro: origens e ca-
138

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racterísticas culturais (Revista Brasileira de Folclore, Rio de Ja-


neiro, 2 (4):43-58, 1962); Origens, formação e características
brasileiras do folclore (Revista Shell, Rio de Janeiro, 27 (3):1-4,
1964); Rendas de biulros, manifestações típicas do nosso artesa-
nato (Revista Esso, Rio de Janeiro, 27 (3): 1964); Componentes
culturais do folclore (Integração, Juiz de Fora, 3-4:117-123,
1965); Um precursor do folclore: Almeida Garret (Revista Brasi-
leira de Folclore, Rio de Janeiro, 5 (12):143-148, 1965); Lou-
vação ao cancioneiro do norte (apud: J. R. Carvalho - Cancio-
neiro do norte. 3a. edição, Instituto Nacional do Livro, Rio de
Janeiro, 1967, 415 pp.); Rendas e rendeiras do nordeste (Folclo-
re, Vitória, 18 (83):5-7, 1967); Sugestões para uma caracteriza-
ção regional do folclore brasileiro (Revista Brasileira de Folclo-
re, Rio de Janeiro, 7 (19):259-263, 1967); O culto de Nossa Se-
nhora na tradição popular (Revista Brasileira de Folclore, Rio
de Janeiro, 8 (20):17-32, 1968); Lembranças do folclore canavi-
eiro (Brasil Açucareiro, Rio de Janeiro, 72 (2):16-19, 1968);
Melo Morais Filho: centenário (Revista do Livro, Rio de Janeiro,
12 (37):83-97, 1969); Melo Morais Filho e os temas folclóricos
(Revista Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro, 9 (24):125-130,
1969); Sugestões para o estudo regional do folclore brasileiro
(Vozes, Petrópolis, 63 (10):903-910, 1969); Literatura de cordel
(Revista do Livro, Rio de Janeiro, 12 (38):51-58, 1969); Regiões
culturais para o estudo do folclore brasileiro (Revista Brasileira
de Folclore, Rio de Janeiro, 10 (28):204-214, 1970): Folclore
amazônico (Boletim do Conselho Federal de Cultura, Rio de
Janeiro, 2 (8):26-27, 1972); Cidade e vida urbana em folhetos
populares (Cultura, Brasília, 3 (11):59-67, 1973); Ciclos temáti-
cos na literatura de cordel (tentativa de classificação e de inter-
pretação dos temas usados pelos poetas populares) (apud: Lite-
139

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ratura popular em verso. Fundação Casa de Rui Barbosa, Rio de


Janeiro, 1973:1-151); Notas para um futuro estudo sobre o car-
naval (Revista Fluminense de Folclore, Niterói, 1 (1):6-7, 1974);
Cultura e comunidade (Revista Brasileira de Folclore, Rio de
Janeiro, 14 (41):7-12, 1976); Cultura brasileira: suas raízes, suas
características (Cultura, Brasília, 7 (27):42-46, 1977);

ÉDISON CARNEIRO
(1912-1972)

Édison de Souza Carneiro era natural da Bahia, onde nas-


ceu no dia 12 de agosto de 1912, tendo falecido na cidade do
Rio de Janeiro, RJ, no dia 2 de dezembro de 1972, vítima de
trombose cerebral. Era irmão do Senador Nélson Carneiro.
Em Salvador ele fez todos os seus estudos, obtendo o grau
de bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de
Direito em 1935.
Sua carreira de escritor e folclorista teve início na cidade de
Salvador, BA. Foi ele quem teve a idéia de criar a Campanha de De-
fesa de Folclore Brasileiro, da qual foi o primeiro diretor, passando a
editar a Revista Brasileira de Folclore, que chegou a 41 números.
Ele iniciou suas atividades como jornalista e folclorista na
cidade de Salvador, BA, tendo escrito muitas obras importantes
para o folclore.
Escreve Vivaldo Costa Lima (1978:219): “Carneiro repre-
senta um tipo de “intelectual de transição”, que marcou funda-
mente todo um período da história da inteligência brasileira na
primeira metade deste século.”
Interessam ao folclore os seguintes livros e folhetos de sua
autoria: Religiões negras (Civilização Brasileira, Rio de Janeiro,
140

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1936, 188 pp.); Negros bantus: notas de etnografia religiosa e


de folklore (Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1937, 190
pp.); Os mitos africanos no Brasil (Companhia Editora Nacional,
São Paulo, 1937, 506 pp.); O quilombo dos Palmares (Ed. Bra-
siliense, São Paulo, 1947; 2a. edição. Companhia Editora Nacio-
nal, São Paulo, 1958, 268 pp.); Candomblés da Bahia (Secreta-
ria de Educação e Saúde, Bahia, 1948, 140 pp.; 2a. edição em
1954 - Editora Andes, Rio de Janeiro, 239 pp., il; 3a. edição em
1961; 4a. edição s/d - Edições de Ouro, Rio de Janeiro, 191 pp.).
Conquista, Rio de Janeiro, 189 pp., il.); Antologia do negro bra-
sileiro (Globo, Porto Alegre, 1950, 432 pp.); A linguagem popu-
lar da Bahia (Rio de Janeiro, 1951, 77 pp.); O folclore nacio-
nal:1943-1953 (Souza ed., Rio de Janeiro, 1954, 73 pp.); Pes-
quisa de folclore (IBECC/CNFl., Rio de Janeiro, 1955, 38 pp.);
A sabedoria popular (MEC/INL, Rio de Janeiro, 1957, 230 pp.);
Os cultos de origem africana no Brasil (Decimalia) (Rio de Ja-
neiro, Ministério da Educação e Cultura, Rio de Janeiro, 1959,
20 pp.); Les cultes d’origine africaine au Brésil MEC/CNFl.,
Rio de Janeiro, 1959); Samba de umbigada (MEC/CDFB, Rio
de Janeiro, 1961, 81 pp.); Folklore in Brazil (CDFB, Rio de Ja-
neiro, 1963, 48 pp.); Ladinos e crioulos: estudo sobre o negro
no Brasil (Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1964, 240 pp.);
Dinâmica do folclore (Cvilização Brasileira, Rio de Janeiro,
1965, 187 pp.); Festas tradicionais (Conquista, Rio de Janeiro,
1974, 214 pp.); Folguedos tradicionais (Conquista, Rio de Ja-
neiro, 1954; 2a. edição - Edições FUNARTE/INF, Rio de Janei-
ro, 1982, 175 pp.); Capoeira (MEC/DAC/CDFB, Rio de Janei-
ro, 1975, 23 pp.); O negro em Minas Gerais (MEC, Rio de Ja-
neiro, s/d, 18 pp.).

141

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Édison escreveu muitos artigos sobre folclore: O folclore


negro no Brasil (Boletim Ariel, Rio de Janeiro, 5 (4):104-106,
1936); Omulu (Boletim Ariel, Rio de Janeiro, 7:210, 1937);
Xangô (apud Congresso-Afro-Brasileiro, Recife, 1934 - Novos
estudos afro-brasileiros (Civilização Brasileira, Rio de Janeiro,
1937:139-145); Condição social e econômica das “filhas de san-
to” (Problemas, São Paulo, 2 (13):9-21, 1938); Linhas gerais da
casa de candomblé (Revista do Arquivo Municipal, São Paulo, 6
(121):129-140, 1940); The structure of african cults in Brasil
(Journal of American Folklore, New York, 53 (210):271-278,
1940); Candomblés da Bahia (Revista do Arquivo Municipal,
São Paulo, 7 (134):127-138, 1942) e Boletim do Ministério do
Trabalho, Indústria e Comércio, Rio de Janeiro, 9 (108):269-
282, 1943); Vocabulário dos negros da Bahia (vocabulário de
termos usados no candomblés da Bahia) (Revista do Arquivo
Municipal, São Paulo, 10 (99):45-62, 1944); O caruru de Cosme
e Damião (Província de São Pedro, Porto Alegre, 5:79-81,
1946); Mães de santo (Província de São Pedro, Porto Alegre,
11:51-53, 1948); Mutirão (Temário, Rio de Janeiro, set.out.:54-
56, 1951); Folclore do negro (Folclore, São Paulo, 2 (1):28-37,
1953); Proteção e restauração dos folguedos populares (Folclo-
re, Vitória, 6 (34-36):17-21, 1955); Folclore (Para Todos, Rio
de Janeiro, junho de 1957); O folclore no Brasil (Folclore, Vitó-
ria, 7-8 (40-48):12, 1957); O morro vem chorar suas mágoas no
asfalto (Manchete, Rio de Janeiro, (251):20-26, fevereiro de
1957); O Terceiro Congresso Brasileiro de Folclore (Folclore,
Vitória, 8 (49-50):1-2, 1957); A sociologia e as ambições do fol-
clore (Revista Brasiliense, São Paulo, 23:132-145, 1959); O fol-
clore do cotidiano (Folclore, Vitória, 11 (64-69):1960); Os ca-
boclos de Aruanda (Revista do Livro, Rio de Janeiro, 5 (19):75-
142

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82, 1960); Classificação decimal do folclore brasileiro (apud: A,


J. Dias & R. T. Lima - Estudos e ensaios folclóricos em home-
nagem a Renato de Almeida. Ministério das Relações Exteriores,
Serviço de Publicações, 1960:563-570); Evolução do estudo do
folclore no Brasil (Revista Brasileira de Folclore, Rio de Janei-
ro, 2 (3):47-62, 1962; idem: adendo e retificação. Idem, 2
(4):39-42, 1962); Formação de novos quadros em folclore (Fol-
clore, Vitória, 13-14 (75-78):5, 1962-1963); Proteção à música
folclórica (Folclore, Vitória, 15 (79-80):13, 1964); Representa-
ções populares (Revista Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro, 5
(12):131-137, 1965); As pastoras do Natal (Revista Brasileira
de Folclore, Rio de Janeiro, 6 (16):277-284, 1966 e apud: 25
estudios del folklore (Universidad Nacional Autonoma de Mexi-
co, Mexico, 1971:249-257); Danças folclóricas no Brasil (Brasil
Açucareiro, Rio de Janeiro, 70 (2):67-69, 1967); Documentação
do folclore brasileiro (Revista Brasileira de Folclore, Rio de Ja-
neiro, 8 (18):207-209, 1967); A divindade brasileira das águas
(Revista Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro, 8 (21):43-54,
1968); O negro como objeto de ciência (Afro-Ásia, Salvador, 6-
7:91-100, 1968); Os pares de França (Cadernos Brasileiros, Rio
de Janeiro, 45:73-83, 1968); Partido alto: Portela (Revista Brasi-
leira de Folclore, Rio de Janeiro, 9 (24):209-213, 1969); Desfi-
les e cortejos populares (Brasil Açucareiro, Rio de Janeiro, 74
(2):111-117, 1969); Os bailes de Parati (Boletim da Comissão
Catarinense de Folclore, Florianópolis, 2 (3):3-4, 1970 e Bole-
tim da Comissão Fluminense de Folclore, Niterói, 5 (7):16-17,
1973); As divindades de Angola (Brasil Açucareiro, Rio de Ja-
neiro, 78 (2):144-147, 1971); Uma revisão na etnografia afro-
brasileira (apud: O negro no Brasil - Congresso Afro-Brasileiro,
Bahia, 1940. Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1940:61-68 e
143

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Problemas, São Paulo, 1 (1):48-53, 1973); Elementos africanos


na música e na dança brasileira (Cadernos Brasileiros, Rio de
Janeiro, 4:21-31, s/d); Les religions du noir brésilien. (apud: La
contribution de l’Afrique à la civilisation brésilienne, Paris,
SOPIC, S/D:21-29).

MANUEL RODRIGUES DE MELLO


(1912 – )

Manuel Rodrigues de Mello nasceu na cidade de Macau, RN,


no dia 7 de julho de 1912, sendo filho de agricultores e criadores.
A princípio ele trabalhou no comércio de balcão no interior
do estado. Com um colega de trabalho e um barbeiro fundou um
jornal, onde escrevia. Depois mudou-se para Natal e estudou
contabilidade. Lia bastante, ampliando seus conhecimentos.
Em 1940 publicou a 1a edição do livro A Várzea do Açú (Pai-
sagens, Tipos e Costumes do Vale do Açu) ( 2a. edição. Livraria A-
gir Editora, Rio de Janeiro, 1951, 284 pp.). Depois escreveu Patri-
arcas & Carreiros (Ed. Tradição, Recife, 1944, 65 pp.).
Escreveu também os artigos: Lendas pernambucanas (Re-
vista do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Per-
nambucano, Recife, 29 (135-142):33-49, 1928-1929); Supersti-
ções e canto de ave agoureira acauã (Euclydes, Rio de Janeiro, 2
(2):22, 1940; 2 (3):35, 1940) e Afro-indianismo na orografia
pernambucana (Revista do Instituto Arqueológico, Histórico e
Geográfico Pernambucano, Recife, 40:278-291, 1945).
Ele foi eleito membro da Academia Norte-rio-grandense de
Letras, sócio dos Institutos Histórico e Geográfico do Rio Grande
do Norte e da Bahia e membro da Sociedade Brasileira de Folclore.

144

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PROTASIUS FRIKEL
(1912-1974)

Gunther Protasius Frikel nasceu na cidade de Breslau, A-


lemanha, em 1912, e faleceu na cidade de Belém, PA, em 1974,
em conseqüência da malária.
Ele era filho de um relojoeiro e chegou ao Brasil para se-
guir os cursos de Filosofia com a Ordem Franciscana de Olinda,
PE, assim como Teologia em Salvador, nos anos de 1931 a
1937. Nessa ocasião ele se interessou pelos cultos afro-
brasileiros (candomblés).
Depois ele foi transferido como missionário para Belém, e
foi trabalhar com os índios Mundurukus do alto Tapajós. Ele foi
designado para estabelecer a missão Tiriós na Guiana, em 1938.
Nessa ocasião ele estudou os mocambeiros, ou seja, descenden-
tes de escravos fugidos. Ele também manteve contato com diver-
sas tribos indígenas.
Em 1957 ficou agregado ao Museu Paraense Emílio Goeldi
e conseguiu uma bolsa de estudos do CNPq como pesquisador.
Foi aí que ele deixou a Ordem Franciscana e se casou.
Dois artigos seus são de interesse ao folclore: Die Seelen-
lehre der Gege und Nagô (Santo Antônio, Bahia, 18-19, 1940-
1941) e Traços da doutrina gege e nagô sobre a crença na alma
(Revista de Antropologia, São Paulo, 12 (1-2):51-82, 1964).

JOSÉ GERALDO DE SOUZA


(1913 – )

O Padre José Geraldo de Souza nasceu na cidade de Apa-


recida, SP, no dia 8 de dezembro de 1913.
145

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Ele possui diploma do Instituto de Pedagogia e Filosofia de


Lorena, SP (1931-1933) e do Conservatório Dramático e Musical
de São Paulo em Composição e Regência (1950-1958). Também
participou de cursos de extensão em Paleografia, Artes, Latim Me-
dieval pela Pontifícia Universidade Gregoriana e pela Pontifícia Uni-
versidade Lateranense de Roma. Fez o doutorado em Musicologia
no Instituto Pontifício de Música Sacra, defendendo a tese Carlos
d’Argentilly - Cantor Pontifício e Compositor em seu tempo, ambi-
ente e obras (Editora Salesiana Dom Bosco, 1977).
Em 1951 recebeu o 2º Prêmio no 7º Concurso de Mono-
grafias sobre Folclore, instituído pela Discoteca Pública Munici-
pal de São Paulo em 1951. É detentor da Medalha Sílvio Romero
da Prefeitura do Distrito Federal desde 1958.
É professor de Musicologia Sacra, História, Canto Grego-
riano e Polifônico no Instituto Teológico Pio XI de São Paulo;
Musicologia, História da Música, Folclore, Estética e Composi-
ção na Faculdade de Estudos Musicais de Santos, SP, Faculdade
Paulista de Música, Academia e Faculdade Mozarteum e Facul-
dade de Música do Instituto Musical de São Paulo.
Ele publicou: Corais do folclore brasileiro (Ricordi, São
Paulo, 1956, 121 pp.); Cancioneiro folclórico do Brasil: estudo
histórico-crítico, análise estética, harmonização para piano
(Ricordi, São Paulo, 1957, 37 pp.); Contribuição rítmico-musical
do canto gregoriano para a música popular brasileira (Revista do
Arquivo Municipal, São Paulo, 27 (163):39-66, 1959); A música
folclórica na atual legislação litúrgica da igreja (Revista Brasilei-
ra de Folclore, Rio de Janeiro, 5 (11):23-32, 1965); Folcmúsica
e liturgia (Vozes, Petrópolis, 1966, 74 pp.); Brindes cantados
do folclore brasileiro (Irmãos Vitale, São Paulo, 1967, 31 pp.);
Mi modal e mi tonal. Notas sobre as séries sonoras de mi (Revis-
146

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ta Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro, 8 (20):63-72, 1968);


Características da música folclórica brasileira (MEC/CDFB,
Rio de Janeiro, 1969, 12 pp.); Tradição musical brasileira e adap-
tação litúrgica (Revista de Liturgia, São Paulo, (3), setembro-
outubro de 1976); O ciclo do Natal no folclore brasileiro (Revis-
ta de Catequese, São Paulo, 1979); A “Alvorada do Divino” em
São Luís do Paraitinga - um exemplo de canto discursivo (nótu-
las de folcmúsica paulista - 1) (Folclore, Guarujá (10):15-19, 2
figs., 1985); “Quatro Dias de Viagem”, um dobrado de São Luís
do Paraitinga (Folclore, Guarujá (11):8-10, 1 fig., 1986); 1º
Congresso Brasileiro de Musicologia (Folclore, Guarujá (12):32-
34, 1987); O canto religioso no Brasil - Orações e hinos da área
central (Nótulas de Folcmúsica Brasileira nº 1) (Folclore, Guaru-
já (1988):26-32, 3 figs., 1988); O plangente canto da Verônica
no Vale do Paraíba (Nótulas de Folcmúsica Paulista - 5) (Folclo-
re, Guarujá (18):18-21, 2 figs., 1993); O plangente canto da Ve-
rônica no Vale do Paraíba (Nótulas de Folcmúsica Paulista nº 6)
(Folclore, Guarujá, (19):8-9, 1994); O plangente canto da Verô-
nica no Vale do Paraíba (Nótulas de Folcmúsica Paulista - Nº 8)
(Folclore, Guarujá, (21):9-13, 1 fig., 1996), etc.

GIOCONDA MUSSOLINI
(1913-1969)

Gioconda Mussolini nasceu em 1913 e faleceu na capital pau-


lista em 1969.
Ela se formou em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofi-
a, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, tendo sido pro-
fessora de Antropologia dessa universidade. Gioconda teve mestres

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de nacionalidade francesa, alemã, inglesa e norte-americana, tendo


estudado também na Escola Livre de Sociologia e Política.
Seu mestrado foi no campo da antropologia cultural. Ela estu-
dou Os meios de Defesa contra a Moléstia e a Morte em duas Tri-
bos Brasileiras: Kaingang de Duque de Caxias e Bororo Oriental
(Revista do Arquivo Municipal, São Paulo, (110):7-152, 1946 - se-
parata). Ela também escreveu Notas sôbre os Conceitos de Molés-
tia, Cura e Morte entre os Índios Vapidiana (Sociologia, São Paulo,
6 (2):134-155, 1944); O Cerco da Tainha na Ilha de São Sebastião
(Sociologia, São Paulo, 7 (3):135-147, 1945); Os “Pasquins” do
Litoral Norte e suas Peculiaridades na Ilha de São Sebastião (Revis-
ta do Arquivo Municipal, São Paulo, (134):5-68, 1950); Aspectos
da Cultura e da Vida Social no Litoral Norte Brasileiro (Revista de
Antropologia, São Paulo, 1 (2):81-98, 1953); Persistência e Mudan-
ça em Sociedades de Folk no Brasl (Anais do XXXI Congresso de
Americanistas, São Paulo - Editora Anhambi Ltda., São Paulo,
1:333-355, 1955); Os Japoneses e a Pesca Comercial no Litoral
Norte de São Paulo (Revista do Museu Paulista, nova série, São
Paulo, 14:283-298, 1963).

EGON SCHADEN
(1913-1991)

Egon Schaden era natural da cidade de São Bonifácio, SC,


onde nasceu em 1913, tendo falecido na capital paulista em 1991.
Ele era licenciado em Ciências Sociais pela Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo desde
1941. Ele foi professor de Antropologia dessa Faculdade. Foi ele
quem fundou a Revista de Antropologia e Staden Jahrbuch.

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Egon produziu muitos artigos em antropologia, mas no ter-


reno do folclore interessam apenas os seguintes: Povos e trajes
da América Latina (com Gioconda Mussolini) (Melhoramentos,
São Paulo, 1951, 69 pp.); Velha história (Boletim da Comissão
Catarinense de Folclore, Florianópolis, 5 (17-19):62-64, 1954) e
Alguns problemas e aspectos do folclore teuto-brasileiro (Revista
de Antropologia, São Paulo, 8 (1/2):123-135, 1959). Importante
também é a sua obra A Mitologia Heróica de Tribos Indígenas
do Brasil - Ensaio etno-sociológico, tese publicada no Boletim
da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras - USP, São Paulo,
Antropologia (1). 1945 e na revista Sociologia, São Paulo, 7 (4),
1945, com nova edição pelo Serviço de Documentação do Mi-
nistério da Educação e Cultura, Rio de Janeiro, 185 pp., 1959).

FRANCISCO ALVES DE ANDRADE E CASTRO


(1913 – )

Francisco Alves de Andrade e Castro nasceu na cidade de


Monbaça, CE, no dia 21 de novembro de 1913.
Ele formou-se pela Escola de Agronomia do Ceará, sendo
também bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade
de Direito do Ceará. Foi professor universitário.
Foi eleito membro do Instituto do ceará, da Academia Cea-
rense de Letras, da Comissão Cearense de Folclore, etc.
Possui algumas obras relacionadas com o folclore: Subsí-
dios para o estudo dos usos e costumes pastoris do nordeste
(marcas de ferro a fogo usadas no Ceará) (Escola de Agrono-
mia do Ceará, Fortaleza, 1947, 36 pp., il.); O pioneiro do folclo-
re no nordeste do Brasil - Estudo sobre Juvenal Galeno (Ed.
Instituto do Ceará, Fortaleza, 1949, 19 pp.; Anais da Casa de
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Juvenal Galeno, Fortaleza, 1 (1):203-223, 1949); Folclore má-


gico do vaqueiro cearense (Comissão Nacional do Folclore, Rio
de Janeiro, 1951 - documento 220, 2 de agosto); Cerâmica utili-
tária de Cascavel (com F. Seraine) (Revista de Antropologia,
Fortaleza, 1:116-149, 1957).

ALCEU MAYNARD ARAÚJO


(1913-1974)

Alceu Maynard Araújo era natural da cidade de Piracicaba,


SP, onde nasceu no dia 21 de dezembro de 1913, vindo a falecer
na cidade de São Paulo, SP, no dia 23 de fevereiro de 1974.
Após concluir os cursos primário e ginasial, ele ingressou
no curso normal na cidade de Botucatu, SP, onde viveu vários
anos. Transferindo-se para a capital paulista, Alceu ingresssou no
curso de Ciências Políticas e Sociais da Escola de Sociologia e
Política de São Paulo, e na Faculdade de Direito da Universidade
de São Paulo, tornando-se bacharel em ambos os cursos.
Ele foi professor primário e de geografia econômica. Com
Mário de Andrade e Nicanor Miranda, ele fundou os Clubes de
Menores Operários da Divisão de Educação e Recreio de São
Paulo. Foi comissário regional de educação física, chefe de equi-
pe de pesquisas sociológicas da Faculdade onde se formou, chefe
do setor de História do Instituto de Administração da Faculdade
de Ciências Econômicas e Administrativas da USP e orientador
de pesquisas sociais. Ele produziu muitos filmes educativos sobre
folclore, veiculados pela TV Tupi de São Paulo. Alceu era um
excelente pesquisador de campo, tendo deixado inúmeras obras,
tais como: Seis lendas amazônicas - Álbum de fotografias (Grá-
fica Municipal de São Paulo, 1946); Danças e ritos populares de
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Taubaté (Ed. Instituto de Administração, USP, 1947, 53 pp., em


colaboração com V. J. Taborda); Cururú (Publicação do Institu-
to de Administração, São Paulo, 1948, 14 pp.); Folias de Reis
de Cunha (1949); Documentário Folclórico Paulista (Divisão
do Arquivo Histórico, São Paulo, 1952, 145 pp.); Rodas infantis
de Cananéia (1952); Instrumentos musicais e implementos (Grá-
fica Municipal de São Paulo, 1954); Literatura de cordel (1955);
Canta Brasil! (Ricordi, São Paulo, 1957, com a colaboração de
V. Aricó Jr.); Cem melodias folclóricas - Documentário musical
nordestino (Gráfica José Ortiz Jr., São Paulo, 1957, 174 pp.,
com a colaboração de V. Aricó Jr.); Poranduba Paulista - Tomo
I - Festas (Edição comemorativa do XXV Aniversário da Escola
de Sociologia e Política de São Paulo, São Paulo, 1957, 189 pp.,
il.); Estórias e lendas de SãoPaulo, Santa Catarina e Paraná
(Liberart, São Paulo, 1960, 248 pp.) - Apud: Antologia Ilustrada
do Folclore Nacional, vol. 4-5) Medicina rústica (Companhia
Editora Nacional, São Paulo, 1961, 395 pp., Brasiliana, vol.
300); Populações ribeirinhas do baixo S. Francisco (Ministério
da Agricultura, Serviço de Informação Agrícola, Rio de Janeiro,
196 pp., 126 pp.); Escôrço do folclore de uma comunidade (Se-
cretaria da Educação e Cultura, Prefeitura Municipal de São Pau-
lo, São Paulo, 1962, 472 pp., il.); Folclore Nacional - vol. I -
Festas, Bailados, Mitos e Lendas (Edições Melhoramentos,
1964, 479 pp., il., com 2a. edição em 1967; vol. II - Danças -
Recreação - Música. Edições Melhoramentos, São Paulo, 1964,
457 pp., il., com 2ª edição em 1967; vol. III - Ritos - Sabença -
Linguagem - Artes e Técnicas. Edições Melhoramentos, São
Paulo, 1964, 423 pp., il., com 2a. edição em 1967); Cultura Po-
pular Brasileira. 2a. edição (Melhoramentos, São Paulo, 1973,

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198 + [23] pp., il.; 3a. edição - 1977, Melhoramentos, São Paulo,
198 + [23] pp., il.).
Entre os inúmeros artigos que escreveu salientanm-se: Al-
guns ritos mágicos: abusões, feitiçaria e medicina popular (Revis-
ta do Arquivo Municipal, São Paulo, 26 (161):39-162, il.), com
o qual recebeu o Prêmio Mário de Andrade da Prefeitura Muni-
cipal de São Paulo em 1952; Escôrço do folclore de uma comu-
nidade (separata mencionada acima) (Revista do Arquiro Muni-
cipal, São Paulo, 28 (166):133-368, 1960; 28 (167):95-328,
1960 - com o qual recebeu o Prêmio Mário de Andrade, de
1956). Com o livro Medicina rústica ele ganhou os Prêmios Ar-
naldo Vieira de Carvalho, de 1958, Brasiliana, de 1959 e Interna-
cional Giuseppe Pitré, de 1961. Com o artigo: Ciclo agrícola,
calendárioreligioso e magias ligadas às plantações (Revista do
Arquivo Municipal, São Paulo, 23 (159):11-155, 1957, ele rece-
beu o Prêmio Mário de Andrade de 1951. Seus outros artigos se
encontram nos periódicos: Paulistânia, Boletim Paulista de Ge-
ografia, Sciologia, Bolecidade da Sociedade de História do
Folclore de Taubaté, Província de São Pedro, Habitat, Funda-
mentos, Almanaque Piracicabano, Revista do Instituto Histórico
e Geográfico de São Paulo, Revista do Centro de Ciências, Le-
tras e Artes, Revista do Museu Paulista, Revista Vida Rotária,
Boletim da Comissão Catarinense de Folclore, Revista de Etno-
grafia, Revista de Educação).
Os verbetes sobre folclore do Novo Dicionário Brasileiro Me-
lhoramentos (Melhoramentos, São Paulo, 1962, foram preparados
por Alceu). Também colaborou no livro Brasil - Paisagens e Cos-
tumes (Melhoramentos, São Paulo, 1962) e preparou o documentá-
rio cinematográfico Veja o Brasil para a TV Tupi - Canal 4.

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JOSÉ CALASANS
(1914 – )

José Calasans Brandão da Silva nasceu no estado de Sergi-


pe em 1914.
Ele é autor de vários livros e folhetos sobre folclore: Ritual
de bebedores (IBECC/CNFL,Rio De Janeiro, 1949, 4 pp.); Ca-
chaça, fonte inspiradora (s. c. e., Salvador, 1950); O ciclo folcló-
rico de Bom Jesus Conselheiro: contribuição ao estudo da cam-
panha de Canudos (Tipografia Beneditina, Salvador, 1950, 97
pp.); Cachaça, moça branca: um estudo de folclore (Secretaria da
Educação, Salvador, 1951, 112 pp.); Achegas ao estudo do ro-
manceiro político nacional (Centro de Estudos Bahianos, Bahia,
s/d, 11 pp.); O sebastianismo no folclore de Canudos (Artes Grá-
ficas, Bahia, 1959, 16 pp.); Genealogia da cachaça; suas origenss
nas trovas populares. A cana e o canavial. O pai da cachaá e o
pai da preguiça (IBECC/cnfL, Rio De Janeiro, 1959, 5 pp.); No
tempo de Antônio Conselheiro (figuras e fatos da Campanha de
Canudos) (Editora Progresso, Salvador, s/d, 121 pp.); Folclore
geo-histórico da Bahia e seu Recôncavo (Universidade Federal
da Bahia, salvador, 1970, 91 pp.).
Ele escreveu vários artigos sobre folclore: O folclore do
açúcar em Sergipe (Brasil Açucareiro, Rio de Janeiro, 19
(5):554-555, 1942); Aspectos folclóricos da cachaça (Revista de
Aracaju, Aracaju, 1 (1):3-21, 1943); Cantigas de de cacumbis e
taieiras de Sergipe (Revista de Aracaju, Aracaju, 4 (4):177-182,
1951); Cantigas do dois de julho (Revista Brasileira de Folclore,
Rio de Janeiro, 12 (37):11-15, 1951); Romanceiro político na-
cional (Arquivos da Universidade da Bahia, Faculdade de Filoso-
fia, Salvador, 3:113-119, 1954); A guerra de Canudos no can-
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cioneiro popular do Brasil (apud: Actas do Colóquio de Estudos


Etnográficos Dr. José Leite de Vasconcelos, Porto, Junta da
Província do Douro-Litora, 1959, 2:55-60); A guerra de Canu-
dos (Revista Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro, 6 (14):53-64,
1966); Os ABC de Canudos (Caderno Antônio Vianna, Salva-
dor, 3:3-18, 1969); O folclore histórico no Recôncavo da Bahia
(Revista de Cultura da Bahia, Salvador, 5:43-53, 1970); Clodo-
mir Silva e o folclore sergipano (Revista Sergipana de Cultura,
Aracaju, 1 (1):47-52, 1977).

KAROL LENKO
(1914 – 1975)

Karol Lenko era natural de Plock, Polônia, onde nasceu a


27 de junho de 1914, tendo sido vítima de enfarte na capital pau-
lista no dia 6 de janeiro de 1975.
Na Polônia a sua família morava numa mansão de 400 anos
de idade e seu pai possuía uma rica coleção de moedas, que foi
confiscada pelos russos durante a Segunda Guerra Mundial.
Em 1939 ele concluiu o curso básico de entomologia na
Faculdade de Filosofia da Universidade de Wilno. Com o início
da guerra ele se refugiou na Áustria, junto com a esposa, mas
seus pais foram fuzilados.
Ele imigrou para o Brasil, onde chegou em dezembro de
1949, optando por morar em São Paulo, onde foi acolhido pelos
membros da colônia polonesa. Lenko aprendeu logo o português
e, em 1951, estabeleceu residência na cidade de Barueri, SP, on-
de abriu uma merceria. Foi nessa cidade e na vizinha Santana do

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Parnaíba que ele coletou inúmeros dados folclóricos, obtidos


conversando com os habitantes mais idosos dessa região.
Na década de 1950 ele foi trabalhar como entomologista na
Faculdade de Higiene e Saúde Pública da Universidade de São Pau-
lo. Como não tinha interesse nos aspectos médicos da entomologia,
ele pediu transferência para o Departamento de Zoologia da Secre-
taria da Agricultura de São Paulo em julho de 1960, onde permane-
ceu até abril de 1969, transferindo-se para o Instituto Biológico.
Ele foi um excelente pesquisador de campo, tendo se especia-
lizado em cupins, sobre os quais publicou alguns artigos científicos.
Conhecemos Lenko pessoalmente quando ele trabalhava no
Museu acima. Era uma pessoa afável e muito comunicativa.
Ele foi colaborador do jornal paulista A Gazeta, no qual
publicou os seguintes artigos folclóricos: 1958 - Remédios para a
cura de verrugas (23 de agosto); Terapêutica popular (23 de a-
gosto); Remédios para reumatismo (27 de setembro); Linguagem
infantil (18 de outubro); Remédios para asma e bronquite (1 de
novembro); 1959 - Escritos em papel-moeda (17 de janeiro); O-
rações e cadeia (24 de janeiro); Remédios para asma e bronquite
II (14 de fevereiro); Raio e pedras de raio (7 de março); Tera-
pêutica popular - sapinho (4 de abril); Picadas de cobras, aranhas
e escorpiões (11 de abril); Notas sobre a medicina popular do
Amapá (16, 23 e 30 de maio); Tosse comprida (11 de junho);
Fígado e icterícia (1 de agosto); Pedra de bucho de boi (22 de
agosto); Formiga feiticeira (12 de setembro); Nambiuvu, tosse e
colar milagroso (3 de outubro); 1960 - Terapêutica popular (16
de janeiro); Dor de barriga não dá uma vez só (6 de fevereiro);
Para “talhar” o sangue (12 e 19 de março); Coisas do nosso ser-
tão - Veneno de cobra (26 de março); terapêutica popular (2 de
abril); A formiga que vira cipó (9 de abril); Como se livrar de
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baratas (23 de abril); Formiga correição e barata (7 de maio);


Plantas desorientadoras (21 de maio); O guará no folclore (28 de
maio); Folclore do papo (25 de junho, 30 de julho, 6 e 13 de a-
gosto); Contente que nem barata em bico de galinha (23 de ju-
lho); O pepino e seu folclore (3 de setembro); O melão de São
Caetano (24 de setembro); A içá, um petisco tradicional (22 de
outubro); Mãe de ouro de Ivoturuna (5 de novembro); 1961 - As
baratas na medicina popular (14 e 21 de janeiro e 4 de fevereiro);
Bichos que se transformam em outros bichos (1 de fevefreiro);
Jaquinarabóia, inocente sugadora de seiva de várias árvores (4 de
março); O folclore que inspira cientistas (18 de março); Carim-
bamba oucurimbamba (1 e 8 de abril); Nomenclatura popular en-
tomológica (29 de abril e 6 de maio); Tanajuras vestidas, lem-
branças do velho S. Paulo (10 de junho); Adeus, aguardente mi-
mosa (1 e 8 de julho); Nomes populares dos insetos (10 de outu-
bro); Terminologia popular zoológica (14 de outubro, 4, 18 e 25
de novembro, 9, 16 e 30 de dezembro); 1963 - Recortes goianos
(12 de janeiro); Dor de dentes e sua terapêutica (2 de fevereiro);
Amazonarum Rebus (23 de fevereiro); Medicina caseira e mágica
no Município de Salesópolis (16 e 23 de março); Guizo de cas-
cavel e outros amuletos e talismãs (15 de junho); Cavalo-marinho
e seu folclore (14 de setembro); Crendice do Brasil e da Mand-
chúria (12 de outubro); Anotações de leitura (26 de outubro).
Na revista Caça e Pesca, São Paulo, ele publicou: 1959 -
Será que existe a planta que amolece ferro? 19 (218):10-11, ju-
lho): Jaquiranabóia - Inseto caluniado há séculos. 19 (219):9-11,
1 fig., agosto; Achegas à medicina popular do Amapá. 19
(220):12-18, 4 figs., setembro; Comadre, puxa daqui! (Expulsão
das baratas). 19 (221):17-19, outubro; Formiga feiticeira. 19
(222):12-13, 1 fig., novembro; Pedra de bucho de boi. 19
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(223):31-32, dezembro; 1960 - As baratas na medicina popular.


19 (224):17-19, janeiro; A formiga que vira cipó. 19 (225):17-
18, 2 figs., fevereiro; Em volta de um crime sertanejo. 19
(225):27, fevereiro; 1965 - Cauixi ou Mãe-da-coceira. 25
(290):24, 2 figs., julho; 1966 - Marimbondo caçador. 26
(302):20, 1 fig. (julho).
Na revista Chácaras e Quintais, SP, ele publicou: 1958 -
Couro de “Lobo” e Picada de Cobra. 98 (5):616, novembro;
1959 - “Minguita” - Um Marimbondo Milagroso. Almanaque
Agrícola Chácaras e Quintais, 100 (1):267-270, 3 figs., julho:
1961 - Marimbondo caçador. 103 (2):204-206, 1 fig., fevereiro;
O bodoque. 103 (5):551, 1 fig., maio; O curupira - protetor das
florestas. 104 (3):545-546, setembro; Vocabulário folclórico.
103 (5):551-552, maio; 104 (3):548-550, setembro; 104 (5):809-
819, 1 fig., novembro; 1962 - 106 (4):563-565, 1 fig., outubro;
Tecelagem caseira. 104 (3):546, 1 fig., setembro; Noticiário fol-
clórrico. 104 (3):550, setembro; Ainda sobre o bodoque. 104
(4):669, outubro; Formiga-feiticeira. 104 (4):669-670, 1 fig., ou-
tubro; Pelos domínios da Medicina Popular. I. Para “Talhá” o
sangue. 104 (6):927-928, dezembro; 1962 - Crendices e proteção
à fauna. 15 (1):55-56, janeiro; Culinária tradicional. 105 (2):225-
226, 1 fig., fevereiro; “Nordeste Pitoresco”. 105 (2):226, feverei-
ro: Jasmim-de-cachorro. 105 (3):288, 1 fig., março; Vozes das
aves. 105 (4):417-418, abril; Pelos domínios da medicina popu-
lar. II. Tratamento de alcoolistas. 105 (5):565-566, maio; Magia,
simpatias e exorcismos no combate às formigas. 105 (6):671-
673, junho; Cupins na Magia, Feitiçaria e Terapêutica. 106
(2):275-277, agosto; Os Cupins na alimentação. 106 (3):407-
408, setembro; As “Castas” das Baratas. 106 (5):669-670, no-
vembro; Cauixiu - mãe-da-coceira. 106 (5):670-671, novembro;
157

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Pelos Domínios da Medicina Popular - III - Ajudar a bem morrer


ou eutanásia popular. 106 (6):785-786, dezembro; 1963 - Pelos
Domínios da Medicina Popular. IV. Drogas Afrodisíacas. 107
(1):109-110, 112, 2 figs., janeiro; Mamangavas no Folclore. 107
(2):147-148, 1 fig., fevereiro; A planta que amolece ferro. 107
(2):148-150, fevereiro; O Pepino e seu Folclore. 107 (4):407-
408, abril; Baratas na Alimentação. 107 (4):408-409, abril; Ara-
puá. 107 (5):509-510, 1 fig., maio; Cobras que Mamam. 107
(5):510-511, maio; Camorupim no folclore. 107 (5):512, 1 fig.,
maio; A Môsca de Urubu e do Caburé. 107 (6):599-602, 2 figs.,
julho; Saúva e cirurgia. 108 (3):359-362, 1 fig., setembro; Os
Tatuzinhos - Bichinhos Humildes e Desprezados. 108 (4):519-
520, 522, 1 fig., outubro; Tchun-Van, deus dos insetos. 108
(4):522, 524, 526, 3 figs., outubro; Os insetos que viram plantas.
108 (6):719-720, dezembro: 1964 - Gustavo Barroso e folclore.
109 (1):63, janeiro; Os poderes sobrenaturais dos sapatos. 109
(1):63-64, janeiro; Opiniões confusas sobre os morcegos. 109
(1):64, janeiro; Anhuma - pobre vítima de crendices seculares.
109 (3):265-266, 1 fig., março; Cavalo-marinho. 109 (4):341-
343, 1 fig., abril; Pedra de bucho de boi. 109 (5):473-476, maio;
Vagalumes - poeira das estrelas. 110 (1):113-118, 120-130, 3
figs., julho; Formigas-Correição e Baratas - Mamoeiros no fol-
clore. 110 (3):381-382, setembro; O anum, pássaro preto... 110
(4):529-531, 1 fig., outubro; Que cobras são estas? 110 (5):619,
1 fig., novembro; O branco tem também sua vez... 110 (5):619-
620, novembro: Jogo das moscas. 110 (5):620, novembro; Içá
nos presépios e no comércio de São Paulo antigo. 110 (6):719-
720, dezembro; 1965 - Curadores de pastos e suas “artes”. 111
(1):27-28, 30, 1 fig., janeiro; Pilão e seu poder misterioso. 111
(2):133-134, 1 fig., fevereiro; Medicina popular na Ilha dos Bú-
158

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zios. 111 (3(:279-282, 3 figs., março; Índios e cachorros. 111


(4):315-316, 1 fig., abril; Migalhas folclóricas da Ilha dos Búzios.
111 (5):413-417, 3 figs., maio; Tudo é velho neste mundo. 111
(5):417-418, maio; Dança dos Tangarás. 111 (6):565-568, 2 figs.,
junho; Os olhos das cobras. 112 (2):277, agosto: A Içá, um petisco
tradicional. 112 (6):683-685, 1 fig., dezembro; 1966 - Bichos que se
transformam em outros bichos. 113 (1):33-34, 1 fig., janeiro; Curio-
sidades sobre o âmbar amarelo. 113 (3):187-188, março; As plantas
curam picadas de cobra? 114 (4):489-492, outubro; 1967 - O Guizo
de Cascavel. 115 (2):99-100, fevereiro.
Postumamente foi publicado o livro Insetos no Folclore,
que contou com a colaboração de Nélson Papavero (Conselho
Estadual de Artes e Ciências Humanas, Secretaria da Cultura,
Ciência e Tecnologia, São Paulo, 1979, 518 pp. (Coleção Folclo-
re nº 18), com 2a edição pela Plêiade Editora, São Paulo, 1996.

THEOBALDO COSTA JAMUNDÁ


(1914 – )

Theobaldo Costa Jamundá nasceu na cidade do Recife, PE,


no dia 10 de março de 1914, sendo filho de Tiburtino Costa e
Luzia Jamundá Costa.
Ele tem atuado como jornalista e escritor, tendo publicado
muitos livros. Costa pertence à Academia Catarinense de Letras,
Comissão catarinense de Folclore, Associação Brasileira de Im-
prensa, Sociedade Catarinense de Engenheiros agrônomos, Aca-
demia Pernambucana de Letras, etc.
Dos 14 livros que publicou pelo menos um interessa ao
folclore: Catarinensismos (1974), além de 4 artigos: Costumes
dos teuto-brasileiros do vale do Itajaí (Boletim da Comissão Ca-
159

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tarinense de Folclore, Florianópolis, 2 (7):21-24, 1951); A pre-


sença do palmito na sociedade teuto-brasileira (idem, 3 (9-
10):74-82, 1951); Cigarro, cachimbo, cigarro-de-palha e cerveja
na sociedade teuto-brasileira (idem, 3 (12):26-38, 1952); Do folk
teuto-brasileiro (idem, 6 (22):4-, 1956).

DULCE MARTINS LAMAS


(1914 – 1992)

Dulce Martins Lamas era natural da cidade do Rio de Ja-


neiro, D. F., onde nasceu a 4 de julho de 1914, tendo falecido na
mesma cidade no dia 23 de novembro de 1992.
Ela publicou alguns folhetos sobre folclore: Achegas à ge-
nealogia da cachaça (IBECC/CNFl., Rio de Janeiro, Ducumento
(182):1-4, 1950; A coreografia negra e sua influência na música
erudita (IBECC/CNFL., Rio de Janeiro, Documento (253); Um
costume nordestino: a “derrubada” (IBECC/CNFl.), Rio de Ja-
neiro, Documento (127);. Contribuição de Portugal ao folclore
nacional (Jornal do Commercio, Rio de Janeiro, 1954, 18 pp.).
Há também artigos em várias publicações: As característi-
cas da música folclórica e a distinção em estabelecer entre música
folclórica e música popular (Revista CBM, Rio de Janeiro, 1
(1):56-59, 1955); Migração e adaptação de uma melodia ao fol-
clore brasileiro (Revista CBM, Rio de Janeiro, 1 (3):60-61,
1956); Cantos negro-feticishistas (apud: Brasil. Escola Nacional
de Música. Relação dos discos gravados no Estado do Rio
Grande do Sul, Rio de Janeiro, pp. 123-125, 1959); Cantos de
troveiros (idem, pp. 65-91, 1959); Folclore musical de Parati
(Revista Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro, 2 (2):25-62,
1962); Boi-bumbá e pássaros (Revista Brasileira de Folclore,
160

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Rio de Janeiro, 8 (20):33-42, 1968); A cana-de-açúcar e o folclo-


re poético musical (Brasil Açucareiro, Rio de Janeiro, 72 (2):80-
84, 1968); Impressões do folclore nordestino (Brasil Açucareiro,
Rio de Janeiro, 74 (2):88-101, 1969); Reminiscências do canga-
ço na zona açucareira (Brasil Açucareiro, Rio de Janeiro, 76
(2):32-37, 1970); A arte político-musical no Estado do Rio (Bo-
letim da Comissão Fluminense de Folclore, Niterói, 1 (2):8-10,
1970); Falando do folclore fluminense (Boletim da Comissão
Fluminense de Folclore, Niterói, 2 (4):3-5. 1971); Aspectos do
culto fetichista do Rio de Janeiro (Boletim da Comissão Flumi-
nense de Folclore, Niterói, 5 (7):23-24, 1973); A festa do Divino
(Angra dos Reis) (Revista Fluminense de Folclore, Niterói, 1
(1):14-17, 1974); etc.

DALMO BELFORT DE MATTOS


(1914 – )

Dalmo Fairbanks Belfort de Mattos nasceu na cidade de


São Paulo, SP, no dia 16 de setembro de 1914. Tornou-se bacha-
rel em Ciências Jurídicas e Sociais em 1935.
Ele publicou: Palestra sore pagelança, macumba, etc. (re-
sumo) (Boletim da Sociedade de Etnografia e Folclore, São
Paulo, 1 (5):45, 1937); As macumbas em São Paulo (Revista do
Arquivo Municipal, São Paulo, 5 (49):151-160, 1938); A mãe de
ouro (Revista do Arquivo Municipal, São Paulo, 1 (11):47-50,
1935); Folclore paulista. O ciclo dos tesouros escondidos (Re-
vista do Arquivo Municipal, São Paulo, 10:43-46, 1935); A et-
nografia e a cruz (Boletim da Sociedade de Etnografia e Folclo-
re, São Paulo, 1 (4):2-3, 1938); O folclore praiano de São Paulo
(Revista do Arquivo Municipal, São Paulo, 5 (57):151-156,
161

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1939); Escolas e métodos de folclore (Revista do Arquivo Mu-


nicipal, São Paulo, 6 (64):285-288, 1940); Os folclores regionais
do País (Revista do Arquivo Municipal, São Paulo, 6 (71)::95-
111, 1940); Por que estudar folclore (Resenha Musical, São
Paulo, 4 (43):17-18, 1942); Cururu, folksong paulista (Resenha
Musical, São Paulo, 4 (41):27-29, 1942; 4 (42):16-18, 1942); A
montanha no cancioneiro paulista (Paulistânia, São Paulo,
16:36-37, 1943); O catererê (Boletim Latino-Americano de Mú-
sica, Rio de Janeiro, 6 (1):193-212, 1946); O ciclo da água no
folclore paulista (Apud: Semana Nacional de Folclore, São Pau-
lo, 1949 (IBECC/CNFl., Rio de Janeiro, 1950:21-34).

LAVÍNIA DA COSTA VILLELA


(1914? – )

Lavínia da Costa Villela (Raymond pelo casamento) deve ter


nascido por volta de 1914, se seguiu o curso normal dos estudos.
Ela se licenciou em Ciências Sociais pela Faculdade de Fi-
losofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo em
1937. Ela fez parte da primeira diretoria da Sociedade de Etno-
grafia e Folclore como 2a. Secretária (1937); essa sociedade foi
fundada por Mário de Andrade. Seu nome é lembrado por Flo-
restan Fernandes (1978:103) como a autora da primeira tese de
doutoramento no Brasil sobre sociologia, tendo por tema o fol-
clore: Algumas danças populares no Estado de São Paulo (São
Paulo, março de 1945, 156 pp.).
Ela ainda publicou os artigos: A festa do divino em S. Luiz
do Paraitinga em 27 a 29 de maio de 1946 (Boletim da Faculda-
de de Filosofia, Ciências e Letras - USP, São Paulo, Sociologia

162

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I, 59 (1):113-122, 1946); Algumas danças populares no Estado


de São Paulo (Boletim da Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras da USP, São Paulo, (191), Sociologia (6):1-139, il.,
1954, com o sobrenome Raymond).

DORALÉCIO SOARES
(1914 – )

Doralécio Soares nasceu na cidade de Recife, PE, no dia


23 de outubro de 1914, sendo filho de Alberto José Soares e Ma-
ria Carneiro Soares.
Ele cursou a Escola Industrial Federal de Pernambuco -
Escola Técnica. Mudou-se para o sul e na Universidade Federal
de Santa Catarina freqüentou os cursos de Dialectologia Brasilei-
ra, Introdução à Arte Contemporânea, Aspectos e Práticas do
Jornalismo, Desenvolvimento de Comunidade e Política Social,
Folclore e Turismo Cultural.
Em Florianópolis foi professor da Escola Industrial de San-
ta Catarina e desde 1970 preside a Comissão Catarinense de Fol-
clore e edita o seu Boletim.
Sobre folclore ele publicou: Do artesanato e a sua prote-
ção: rendas da ilha de Santa Catarina (Gráfica Grajaú, Floria-
nópolis, 1947, 14 pp.); Aspectos do folclore catarinense (Im-
prensa Oficial do Estado, Florianópolis, 1970, 119 pp.); Boi-de-
mamão catarinense (MEC/DAC/FUNARTE/CDFB, Rio de Ja-
neiro, 1978, 39 pp.); Folclore Brasileiro - Santa Catarina (Insti-
tuto Nacional do Folclore, Rio de Janeiro, 1979, 84 pp., il.); Jo-
go da mora “Alla Mora” (Comissão Catarinense de Folclore,
Florianópolis, 1986, 24 pp., il.); Jogo de bocha - “Boccie” (Cul-
tura Popular Italiana) (Comissão Catarinense de Folclore, Flori-
163

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anópolis, 1986, 24 pp., il.); Rendas e Rendeiras da Ilha de Santa


Catarina (Fundação Catarinense de Cultura, Florianópolis, 1987, 79
pp., il.); Schützenverein - Sociedade de Atiradores - Cultura Popu-
lar Teuto-Brasileira (Imprensa Oficial do Estado de Santa Catarina,
Florianópolis, s/d (1987), 48 pp., il.); Valentes & Valentões - Fatos
da História Popular do Recife Antigo (Imprensa Oficial do Estado
de Santa Catarina, Florianópolis, 1996, 141 pp., il.).
No Boletim da Comissão Catarinense de Folclore ele tem
publicado muitos artigos, tais como: Do artesanato e a sua pro-
teção: rendas de Santa Catarina. 8 (23-24):163-175, 1958); O III
Congresso Brasileiro de Folclore. 8 (23-24):155-158, 1957-
1958); Santa Catarina no IV Congresso Brasileiro de Folclore
(notas). 11 (25-26):100-121, 1959-1960); Culinária típica da co-
zinha catarinense: cozinha alemã. 19 (34):19-22, il.,1981); Culi-
nária regional de Santa Catarina. 21 (35-36):29-31, 1983); Ren-
das e rendeiras. 21 (35-36):7-11, 1983); Assim cantavam as nos-
sas rendeiras. 21 (35-36):12-17, 1983); Rendas e rendeiras da
Ilha de Santa Catarina (apud: Estudos de folclore em homena-
gem a Manuel Diégues Júnior - coordenação de Bráulio do Nas-
cimento (pp. 79-90, il.). Comissão de Folclore e Instituto Arnon
de Mello, Maceió, 1991, 306 pp., il.), etc.
Doralécio recebeu o título de Cidadão Honorário de Flori-
anópolis em 1989 e a Associação Catarinense de Imprensa o ho-
menageou com o Troféu Prensa em 1995. A Biblioteca Munici-
pal Professor Barreiros Filhos criou o Espaço Cultural Jornalista
Doralécio Soares. Em 12 de dezembro de 1995 ele foi homena-
geado como destaque cultural dos últimos 50 anos pela Acade-
mia Catarinense de Letras, recebendo certificado, medalha e pla-
ca alusivos ao fato.

164

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WÍLSON DE LIMA BASTOS


(1913 – )

Wílson de Lima Bastos nasceu na cidade de Juiz de Fora,


MG, no dia 7 de agosto de 1915, sendo filho de João de Campos
Monteiro Bastos e Maria da Conceição Lima Bastos.
Ele é graduado pela Faculdade de Odontologia da Univer-
sidade de Juiz de Fora (1939) e bacharel em Ciências Jurídicas e
Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade de Juiz de Fo-
ra (1953).
Bastos obteve o título de Mestre em Educação pela Faculdade
de Educação e Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universi-
dade Federal do Rio de Janeiro em 1976, sendo Doutor em Odonto-
logia e em Educação. Foi professor de diversas diciplinas de odonto-
logia, assim como de Sociologia da Educação. Pertence a inúmeras
agremiações culturais, sendo autor de mais de 40 livros.
Suas obras referentes ao folclore são: Folclore no setor re-
ligião em Juiz de Fora (Pesquisa) (Edições Paraibuna, Juiz de
Fora, 1973, 44 pp.); Fauna na Linguagem Popular - Pesquisa
na Zona da Mata de Minas Gerais e Algumas áreas do Centro-
Sul do País (Edições Paraibuna, Juiz de Fora, 330 pp., 1990),
com a qual recebeu a 2a menção honrosa no Concurso Sílvio
Romero de 1981 do Instituto Nacional do Folclore.
Ele vem publicando a série Arquivos de Folclore, Juiz de
Fora, tendo assinado os artigos: Estudo científico do folclore
(1):1-8, 1969; Figuras presentes em cultos afro-brasileiros (5):1-
42, 1977; Danças no registro do folclore brasileiro (6):1-35,
1977; Presença do boi no folclore brasileiro (8):1-31, 1979, Ins-
trumentos de música no registro do folclore brasileiro (9):1-25,
1980. Publicou também Lindolfo Gomes (Folcloristas Brasilei-
165

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ros I) (Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro, Rio de Janei-


ro, 1975, 21 pp.), Folclore no setor religião em Juiz de Fora
(Edições Paraibuna, Juiz de Fora, 1973, 46 pp.); Mas... finalmen-
te... o que é folclore? (Boletim da Comissão Mineira de Folclo-
re, Belo Horizonte, 1 (3):92-94, 1976); Preservação do folclore
(Boletim da Comissão Mineira de Folclore, Belo Horizonte, 1
(2):19-20, 1976).

ROSSINI TAVARES DE LIMA


(1915-1987)

Rossini Tavares de Lima era natural da cidade de Itapeti-


ninga, SP, onde nasceu a 25 de abril de 1915, tendo falecido na
cidade de São Paulo, SP, no dia 5 de agosto de 1987.
Tavares cursou Direito na Universidade de São Paulo até o
3º ano, mas o abandonou para se dedicar à música e ao folclore.
Ele foi professor de Música e de Folclore Nacional do
Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. Era assistente
de Mário de Andrade. Rossini foi membro da Comissão Paulista
de Folclore e da Comissão Nacional de Folclore e vice-presidente
do Conselho Nacional de Folclore e da Associação Brasileira de
Folclore. Depois de Mário de Andrade, Rossini foi o principal
incentivador dos estudos folclóricos em São Paulo, tendo prepa-
rado muitos discípulos. Ele criou o Centro de Pesquisas Folclóri-
cas Mário de Andrade, e começou a editar a revista Folclore.
O Museu de Artes e Técnicas Populares de São Paulo -
Museu do Folclore - foi criado por Rossini em 1960, e acha-se
instalado no Pavilhão Lucas Nogueira Garcez, no Parque Ibira-
puera. As primeiras peças vieram do acervo do centro de Pesqui-

166

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sas Folclóricas Mário de Andrade, que foi iniciado em 1947, e


tem recebido muitas doações.
Diz Giffoni (1988:7): “Autor de valiosos trabalhos sobre a
matéria, abordados de forma inédita, sob vários aspectos, enri-
queceu a bibliografia nacional. Dinâmico e inteligente, tomou
iniciativas pioneiras e de grande alcance. A divulgação das mani-
festações folclóricas fazia parte do seu comportamento diário.”
Rossini escreveu muitos livros, folhetos e artigos. Entre os
primeiros estão: Nótulas sôbre pesquisas do folclore musical
(Artes Gráficas Mangione, São Paulo, 1945, 39 pp.); Folclore
nacional (Conservatório Dramático e Musical. Centro de Pesqui-
sas Folclóricas Mário de Andrade, São Paulo, 1946, 39 pp.); Po-
esias e adivinhas (Departamento Estadual de Informações, Divi-
são de Turismo e Expansão Cultural, São Paulo, 1947, 48 pp.);
Ai! Eu entrei na roda... (Cinquenta rodas infantis brasileiras)
(Casa Wagner, São Paulo, 1947, 40 pp., il.); ABC do folclore
(Conservatório Dramático e Musical, São Paulo, 1952, 132 pp.;
2a edição ampliada – Ricordi, São Paulo, 1958, 227 pp., il., com
outras edições em 1962, 1968 e 1972); Da conceituação do lun-
du (s. c. e., São Paulo, 1953, 32 pp., il.); Melodia e ritmo no fol-
clore de São Paulo (Ricordi, São Paulo, 1954, 143 pp., il.); Fol-
clore de São Paulo (melodia e ritmo) (Ricordi, São Paulo, 1961,
154 pp.); O folclore na obra dos escritores paulistas (Ed. da
Comissão de Literatura, São Paulo, 1962, 84 pp.); Folguedos
populares do Brasil (Ricordi, São Paulo, 1962, 221 pp.); Geo-
grafia do folguedo popular (Campanha de Defesa do Folclore
Brasileiro, Rio de Janeiro, 1968, 8 pp., il.); Romanceiro folclóri-
co do Brasil (Irmãos Vitale, São Paulo, 1971, 112 pp.); O fol-
clore do litoral norte de São Paulo (Fundação Nacional de Arte,
Instituto Nacional do Folclore, Rio de Janeiro e Secretaria de
167

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Estado da Cultura de São Paulo, São Paulo e Universidade de


Taubaté, Taubaté, 1981, 317 pp., il., realizado em equipe). Com
Julieta de Andrade ele publicou: Escola de Folclore, Brasil - Es-
tudo e pesquisa de cultura espontânea (Escola de Folclore, São
Paulo, 1979, 207 pp., com 2a edição em 1985).
Entre os seus artigos podem-se salientar: Mitos do estado
de São Paulo (Revista do Arquivo Municipal, São Paulo, ano 15
(volume 119):5-27, 1948); Superstições e crendices benéficas de
São Paulo (Folclore, São Paulo, 1 (2):5-23, 1952); Superstições
e crendices maléficas (Folclore, São Paulo, 1 (3):5-18, 1952);
Crendices e superstições maléficas (Folclore, São Paulo, 1 (3):5-
18, 1952); O folclore na literatura colonial (Folclore, São Paulo,
1 (4):32-45, 1952); Peças do museu folclórico: instrumentos
(Habitat, São Paulo, 2 (8):44-45, 1952); Gestos populares em
São Paulo (Folclore, São Paulo, 2 (2):5-13, 1953); A atualidade
do pensamento folclórico de Amadeu Amaral (Revista da ABDE,
São Paulo, 1 (1):67-76, 1956); Aos universitários paulistas cabem
papel de importância na divulgação de nosso folclore (O Politécni-
co, São Paulo, 44:4-5, 1957); A malhação de Judas em São Paulo
(Revista do Arquivo Municipal, São Paulo, ano 27 (volume 163):9-
38, 1959); Alguns complexos culturais das festas joaninas (Revista
Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro, 1 (1):17-28, 1961); Folclore,
cultura espontânea e gente do campo e da cidade (Revista do Ensi-
no, Porto Alegre, 13 (98):70-71, 1953); Folclore do litoral sul: Ca-
nanéia (Revista Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro, 11 (31):343-
352, 1971); Aspectos do folclore em São Paulo (Cultura, Brasília, 3
(11):38-43, 1973), etc.
Com a monografia A malhação de Judas em São Paulo Ros-
sini recebeu o 1º Prêmio no 7º Concurso sobre o Folclore Nacional,
instituído em 1951 pela Discoteca Pública Municipal, do Departa-
168

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mento de Cultura da Prefeitura Municipal de São Paulo. A comissão


julgadora escreveu: “...concebida e executada dentro da melhor e
mais moderna técnica de pesquisa folclórica”.

HERMILO BORBA FILHO


(1917-1976)

Hermilo Borba Filho nasceu em Engenho Verde, PE, no


dia 8 de julho de 1917, tendo falecido na cidade de Recife, PE,
em 2 de junho de 1976.
Ele tinha o título de bacharel em Ciências Jurídicas e Soci-
ais pela Faculdade de Direito de Recife. Foi professor de História
do Tetrao na Escola de Belas Artes e diretor da Divisão Cultural
da Universidade Federal de Pernambuco.
Borba Filho escreveu vários livros, entre eles: Apresenta-
ção do bumba-meu-boi (Imprensa Universitária, Recife, 1967,
175 pp.); Espetáculos populares do nordeste (Desa, São Paulo,
1966, 179 pp., il.); Arte popular do nordeste (Serviço de Recre-
ação e Turismo, Recife, 1966, 112 pp.); Fisionomia e espírito do
mamulengo (Companhia Editora Nacional e Editora da USP,
São Paulo, 1966, 296 pp.); Cerâmica popular do nordeste (com
Abelardo Rodrigues, MEC/CDFB, 1969, 204 pp.) e o folheto:
Pastoril (Secretaria de Recreação e Turismo, Recife, 1965, 8
pp.). Publicou alguns artigos sobre folclore: Um teatro popular
(Revista Shell, Rio de Janeiro, 27 (3):22-24, 1964); Três espetá-
culos populares de Pernambuco (Brasil Açucareiro, Rio de Ja-
neiro, 70 (2):58-62, 1967); Atualidade do bumba-meu-boi (Estu-
dos Universitários, Recife, 10 (3/4):89-105, 1970; Um problema
de cultura popular (Ensaios, Recife, 1 (1):71-78, 1970).

169

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CARLOS FEITOSA
(1917 – )

Carlos Feitosa nasceu na cidade de Fortaleza, CE, no dia


17 de novembro de 1917.
Ele era bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Fa-
culdade de Direito do Ceará. Tornou-se juiz de direito e após a
aposentadoria começou a advogar. Escreveu artigos de cunho
histórico e genealógico.
Há dois artigos seus sobre folclore: A manufatura da sela
do artesanato do couro (Boletim de Antropologia, Fortaleza, 4
(1):67-90, 1960) e A vestimenta de couro do vaqueiro nordesti-
no (Aspectos, Fortaleza, 6:114- , 1974).

PEDRO BRASIL BANDECCHI


(1917-1985)

Pedro Brasil Bandecchi nasceu na cidade de São Paulo, SP,


no dia 30 de abril de 1917, tendo falecido na mesma cidade a 28
de junho de 1985.
Ele era bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Fa-
culdade de Direito da Universidade de São Paulo. Foi advogado
militante e também se dedicou à política, tendo sido eleito verea-
dor de 1948 a 1951. Foi também Secretário de Educação e Cul-
tura do município de São Paulo.
Bandecchi escreveu muitos livros, principalmente sobre po-
lítica. Dois deles foram dedicados ao folclore: Barqueiros do
Tietê (Alarico, São Paulo, 1955) e Romanceiro paulista (Livraria
Brasilia, São Paulo, 1959, 92 pp.; 2a edição – 1962 – Editôra

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Obelisco, São Paulo, 113 pp. e também na Revista do Arquivo


Municipal, São Paulo, 27 (164):187-259, 1959).

SAUL MARTINS
(1917 – )

Saul Alves Martins nasceu na cidade de Januária, MG, no


dia 1 de novembro de 1917.
Ele é bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Fede-
ral de Minas Gerais desde 1957, tendo concluído a licenciatura
do mesmo curso em 1959. Saul defendeu sua tese de doutora-
mento no dia 14 de dezembro de 1970.
Foi professor desde o curso primário até o curso superior,
tendo sido Diretor Geral das Escolas Caio Martins, chefe do Depar-
tamento de Sociologia e Antropologia da Faculdade de Filosofia e
Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais durante
quatro anos. Foi membro do Conselho Universitário da Pontifícia
Universidade Católica de Minas Gerais, durante dois anos, e do
Conselho de Cultura Popular do Estado de Minas Gerais.
Foi um dos fundadores da Comissão Mineira de Folclore e
é seu presidente honorário. Foi o Mestre do Ano de 1963.
Saul é autor de vários livros e folhetos: A dança de São
Gonçalo (Ed. Mantigueira, Belo Horizonte, 1954, 80 pp.); O ar-
tesanato no Sêrro (Secretaria de Estado do Trabalho e Cultura
Popular, Belo Horizonte, 1964, 27 pp.); A indústria caseira de
Pitangui (Secretaria de Estado do Trabalho e Cultura Popular,
Belo Horizonte, 1966, 47 pp.); Proteção ao artesanato (Secreta-
ria de Estado do Trabalho e cultura Popular, Belo Horizonte,
1966, 28 pp.); O museu e a pesquisa artesanal (Academia Pa-
tense de Letras, Pato de Minas, 1969, 42 pp.); Os barranqueiros
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(Imprensa Universitária Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte,


1969, 263 pp.); Contribuição ao estudo científico do artesanato
(Imprensa Oficial, Belo Horizonte, 1973, 100 pp.); Arte e artesana-
to folclóricos (MEC/DAC/DCF, Rio de Janeiro, 1976, 23 pp.); Arte
popular figurativa (Carranca, Belo Horizonte, 1977, 32 pp.). Sem
dúvida a sua obra mais importante é o Folclore: Teoria e Método
(Imprensa Oficial, Belo Horizonte, 1966, 441 pp.).
Há vários artigos seus sobre folclore: Crendices (Boletim
da Comissão Catarinense de Folclore, Florianópolis, 2 (7):58-
59, 1951); O campeio (Boletim da Comissão Catarinense de
Folclore, Florianópolis, 3 (11):74-78, 1952); Artes e ofícios ca-
seiros (Revista do Arquivo Municipal, São Paulo, 27 (164):154-
185, 1959; As diversões (um capítulo do folclore norte-mineiro
do vale do S. Francisco (Revista do Arquivo Municipal, São
Paulo, 27 (162):335-382, 1959); Vida e obra de Alexina (Revista
Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro, 10 (28):225-227, 1970);
Arte e artesanato folclóricos (Revista do Folclore Fluminense,
Niterói, 1 (2):8-14, 1974); “Milho verde e maduro” (Folclore,
Guarujá, (10):27-28, 1976); Artesão (Boletim da Comissão Mi-
neira de Folclore, Belo Horizonte, 1 (2):5-7, 1976); Messianis-
mo e artesanato (Boletim da Comissão Mineira de Folclore, Be-
lo Horizonte, 1 (3):39-42, 1976); Do artesanato à fábrica (Fol-
clore, Guarjá, (20:10-12, 1977); O artesanato na escola (Boletim
da Comissão Mineira de Folclore, Belo Horizonte, 2 (5):5-9.
1977); A cooperativa da produção artesanal (Boletim da Comis-
são Mineira de Folclore, Belo Horizonte, 4:5-8, 1977); Pé na
boca (Folclore, Guarujá, (7):9, 1982); Formas sincréticas e ana-
logias (Folclore, Guarujá, (14):57, 1989).

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MARIA AMÁLIA CORRÊA GIFFONI


(1918-1994)

Maria Amália Corrêa Giffoni era natural da cidade de Santa


Rita do Passa Quatro, SP, onde nasceu no ano de 1918, tendo fale-
cido na cidade de São Paulo, SP, no dia 14 de dezembro de 1994.
Ela foi Professora Titular da Escola de Educação Física da
Universidade de São Paulo, membro da Comissão Paulista de Fol-
clore, da Associação Brasileira de Folclore e de outras entidades cul-
turais.
Giffoni escreveu diversos livros que interessam ao folclore:
Vira. Apostila do I Curso de Aperfeiçoamento Técnico Pedagó-
gico, Santos, 1951); Danças folclóricas brasileiras e suas apli-
cações educativas (Melhoramentos, São Paulo, 1964, 361 pp.,
il.); Danças miúdas do folclore paulista (Livraria Noel, São Pau-
lo, 1972, 112 pp., il.); Danças folclóricas brasileiras: sistemati-
zação pedagógica (Livraria Martins, São Paulo, 1955, 355 pp.,
il.); Danças folclóricas brasileiras (Melhoramentos, São Paulo,
1973, 132 pp., il.); Danças de salões brasileiros de ontem e de
hoje (Departamento de Educação Física e Desportos, São Paulo,
1974); Danças tradicionais da América (Melhoramentos, São
Paulo, s/d, 182 pp., il.); Danças folclóricas da Europa (Edições
Melhoramentos e Editora da Universidade de São Paulo, São
Paulo, 1974, 170 pp., il.).
Ela ainda escreveu os seguintes artigos: Tradições brasilei-
ras (Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo,
São Paulo, 68:31-44, 1970); Manifestações coreográficas na re-
ligiosidade brasileira (Revista Brasileira de Folclore, Rio de Ja-
neiro, 11 (31):263-288, 1971); Tradições brasileiras: parte 3 -
Serenatas (Boletim Bibliográfico, São Paulo, 30:7-18, 1972); A
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Dança Folclórica e os dias atuais (Folclore, Guarujá (7(:7-8,


1982); O acompanhamento na dança (Folclore, Guarujá,
(14):15-18, 1989).

CÂNDIDA GALENO
(1918 – )

Cândida Maria Santiago Galeno nasceu na cidade de Russas,


CE, no dia 18 de março de 1918, filha do poeta Juvenal Galeno. É
assistente social e professora da Universidade Federal do Ceará.
Ela é folclorista, cronista e contista, tendo sido eleita para a
Academia Cearense de Letras. É membro da Comissão Cearense
de Folclore e diretora da Casa de Juvenal Galeno.
Há dois artigos interessantes dela: Cerâmica utilitária de
Cascavel (com F. Seraine e F. Alves) (Boletim de Antropologia,
Fortaleza, 1: , 1957) e Ritos fúnebres no interior do Ceará (Re-
vista do Arquivo Municipal, São Paulo, 32 (178):73-100, 1969 -
reeditado como folheto pela Editora Henriqueta Galeno, Fortale-
za, 1977, 72 pp.). Com este artigo ela recebeu Menção Honrosa
no Concurso Mário de Andrade, de São Paulo (monografias so-
bre folclore).

OSWALDO ELIAS XIDIEH


(1918? – )

Oswaldo Elias Xidieh nasceu por volta de 1918, se seguiu


o curso normal dos estudos.
Ele se licenciou em Filosofia pela Faculdade de Filosofia,
Ciências e Letras da Universidade de São Paulo em 1940, tendo

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sido professor em uma das faculdades da Universidade Estadual


Paulista, onde se aposentou.
Escreveu artigos interessantes sobre folclore: Elementos
mágicos do folk mojiano (Sociologia, São Paulo, 5 (2):116-133,
1943); Um elemento ítalo-afro-brasileiro na magia mojiana (So-
ciologia, São Paulo, 6 (1):5-14, 1944); Elementos mágicos no
folk paulista: O intermediário (Sociologia, São Paulo, 7 (1-2):11-
29, 1945); Subúrbio (Revista do Arquivo Municipal, São Paulo,
114:173-184, 1947); Simpatias para animais (O Estado de S.
Paulo, São Paulo, edição de 2 de junho de 1949); Religiose
Volkserzählungen in ihere sozialen bedeutung (Staden Jahrbuch,
São Paulo, 9-10:77-87, 1961-1962); Cultura popular (apud: Fei-
ra nacional de cultura popular. Serviço Social do Comércio,
São Paulo, 1976:8-16).
Ele escreveu um livro e um folheto: Narrativas pias popu-
lares (IEB/USP, São Paulo, 1968, 145 pp.) e Semana santa ca-
bocla (IEB/USP, São Paulo, 1972).

ANTÔNIO CÂNDIDO
(1918 – )

Antônio Cândido de Mello e Souza nasceu na cidade do


Rio de Janeiro, RJ, no dia 24 de julho de 1918.
Ele é licenciado em Ciências Sociais pela Universidade de
São Paulo desde 1941. Ele foi professor dessa faculdade e aí se
aposentou.
É famosa a sua tese de doutoramento: Os parceiros do Rio
Bonito: estudo sobre o caipira paulista e a transformação de
seus meios de vida (José Olympio, Rio de Janeiro, 1964, 240
pp.; 7a edição – Livraria Duas Cidades, São Paulo, 284 pp.,
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1987). O autor concluiu essa tese em setembro de 1954, defenden-


do-a no Departamento de Ciências Sociais da Faculdade de Filosofi-
a, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, onde ele foi as-
sistente de Sociologia durante 16 anos. A banca examinadora foi
composta pelos professores Aroldo de Azevedo, Egon Schaden,
Paul Arbousse-Bastide, Roger Bastide e Fernando de Azevedo.
Ele ainda publicou os seguintes artigos sobre folclore: Opinião
e classes sociais em Tietê (Sociologia, São Paulo, 9 (2):97-112,
1947); Possíveis raízes indígenas de uma dança popular (Revista de
Antropologia, São Paulo, 4 (1):1-24, 1956); A vida familial do caipi-
ra (Sociologia, São Paulo, 16 (4):341-367, 1958).

HILDEGARDES VIANNA
(1919 – )

Hildegardes Cantolino Vianna nasceu na cidade de Salvador,


BA, no dia 31 de março de 1919, sendo filha de Antônio Vianna.
Vianna foi professora da Universidade Federal da Bahia
desde 1964, onde lecionou Dança Folclórica.
Ela publicou vários livros sobre folclore: A cozinha baia-
na: seu folclore, suas receitas (Fundação Gonçalo Muniz, Bahia,
1955, 151 pp.); Festas de santos e santos festejados (Livraria
Progresso, Bahia, 1960, 71 pp.); Ternos de reis (com Emília B.
Ferreira - Comissão Baiana de Folclore, Salvador, 1968, 22 pp.);
Folclore Brasileiro - Bahia (Instituto Nacional do Folclore, Rio
de Janeiro, 1981, 94 pp., il.). É autora também dos seguintes
artigos: Bodoque, funda e seta (Boletim da Comissão Catarinen-
se de Folclore, Florianópolis, 1 (1):9-12, 1949); As aparadeiras,
as sendeironas e seu folclore (Revista do Instituto Histórico e
Geográfico da Bahia, Salvador, 81 :83-112, 1957; Revista do
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Arquivo Municipal, São Paulo, 32 (179):55-88, 1969; Universi-


dade Federal da Bahia, Centro de Estudos Baianos, Salvador,
1988, 38 pp.); A mulher vestida de homem: versões baianas (Re-
vista Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro, 3 (6):177-193,
1963); Do entrudo ao carnaval na Bahia (Revista Brasileira de
Folclore, Rio de Janeiro, 5 (13):83-298, 1965); Samba de roda
vem dos tempos da colonização (Folclore, Vitória, 16 (81):1-2,
1965); Um velho lundu (Folclore, Vitória, 19 (85):5-6. 1968);
Bonôco ou boconô? (Cadernos de Antônio Vianna, Salvador,
3:19-22, 1969); Nascimento e vida do samba (Revista Brasileira
de Folclore, Rio de Janeiro, 12 (35):49-59, 1973); Samba e fol-
clore (Cultura, Brasília, 3 (11):44-50, 1973); Dois de julho na
Bahia: uma festa cívico-folclórica (Revista Brasileira de Folclo-
re, Rio de Janeiro, 13 (40):59-71, 1974); Um contador de histó-
rias (folclore português) (Revista Fluminense de Folclore, Nite-
rói, 3 (6):36-38, 1976); O ofício de Nossa Senhora (Cadernos de
Antônio Vianna, Salvador, 4:13-18, 1976); Ternos e ranchos de
reis da Bahia (Cultura, Brasília, 7 (26):81-86, 1977); Maneiras
de dizer (Folclore, Guarujá (14):7-8, 1989); Casa de Mestra
(Crônica de costumes) (apud: Estudos de folclore em homena-
gem a Manuel Diégues Júnior - coordenação de Bráulio do Nas-
cimento (pp. 111-118). Comissão de Folclore e Instituto Arnon
de Mello, Maceió, 1991, 306 pp., il.); Treinamento de professo-
res de 1º e 2º graus para ensino de folclore (apud: Anais do Sim-
pósio Nacional de Ensino e Pesquisa de Folclore (pp. 276-286),
São José dos Campos, 1992, 386 pp.).

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JOÃO CHIARINI
(1919-1988)

João Chiarini nasceu na cidade de Piracicaba, SP, no dia 17


de novembro de 1919, tendo falecido na mesma cidade em 1988.
Ele era bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculda-
de de Direito da Universidade de São Paulo. Também era formado
pela Escola de Sociologia e Política da mesma Universidade.
Chiarini foi o fundador e Presidente do Centro de Folclore
de Piracicaba e da Academia Piracicabana de Letras. Era membro
da União Brasileira de Escritores e outras entidades culturais. Ele
é considerado o pai da expressão dialeto piracicabano, como
lembra Rossato (1989:118).
Ele publicou vários artigos sobre folclore, bastando lem-
brar os seguintes: Cururu (Revista do Arquivo Municipal, São
Paulo, 13 (115):81-198, 1947: Folclore e compositores (Alma-
naque de Piracicaba, Piracicaba, 1955:107-108) e Folclore da
aguardente (apud: Semana de Fermentação Alcoólica e Fermen-
tação do Caldo de Cana. Instituto Zimotécnico, Piracicaba,
1966:439-468). Com o primeiro artigo recebeu o Prêmio do
Concurso da Discoteca Pública Municipal de São Paulo.
Chiarini participou da política, tendo sido vereador de Pi-
racicaba.

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HÉLIO DAMANTE
(1918 – )

Hélio Damante nasceu na cidade de Bom Jesus dos Per-


dões, SP, no dia 6 de maio de 1919, sendo filho de Francisco
Damante e Zélia Moreira Damante.
Ele se diplomou pelo Instituto de Educação da Universida-
de de São Paulo - hoje Caetano de Campos, e começou a sua
carreira jornalística em 1940 no jornal O Estado de S. Paulo, on-
de se aposentou em 1991. Costumava escrever sobre religião e
história, crônicas e artigos, quase sempre assinados H. D.
Hélio teve a oportunidade de participar do Congresso In-
ternacional de Folclore realizado em Buenos Aires em 1960. Foi
nessa ocasião que ele propôs a instituição do mês de folclore,
centrado em agosto. Ele lançou o termo civilização caipira num
artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo de 13 de setem-
bro de 1969, “para designar a cultura autônoma que se desenvol-
veu nas chamadas “zonas velhas” do Estado e em regiões limítro-
fes depois do bandeirismo.”
Ele foi professor de História das Religiões na Faculdade de
Comunicação Social Cásper Líbero e é presidente honorário da
Comissão Paulista de Folclore, sendo também membro da Aca-
demia Paulista de História.
Damante publicou um livro: Folclore Brasileiro - São Pau-
lo (Instituto Nacional do Folclore, Rio de Janeiro, 1978, 80 pp.,
il.) e os seguintes artigos: Perfil de Amadeu Amaral (Revista do
Arquivo Municipal, São Paulo, 15 (125):65-90, 1949); Cornélio
Pires: seu meio, seu tempo (Revista Brasileira de Folclore, Rio
de Janeiro, 5 (13):239-244, 1965); A “Batalha de Itararé” e o
folclore das revoluções (Revista Brasileira de Folclore, Rio de
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Janeiro, 7 (19):253-254, 1967; Folclore, Guarujá, (7):5, 1982);


Mário Neme e o folclore (Revista Brasileira de Folclore, Rio de
Janeiro, 12 (36):5-10, 1973); Folclore, ontem e hoje (Folclore,
Guarujá, (13):13, 1976); O caipira e o caiçara (Folclore, Guaru-
já, (2):11-12, 1977); Pentecostes, festa do povo brasileiro (Fol-
clore, Guarujá, (5):4, 1980); Os Dois Almeidas do Folclore Bra-
sileiro (Folclore, Guarujá, (6):4, 2 figs., 1981); O folclore de Ge-
túlio Vargas (Folclore, Guarujá, (8):17, 1983); Cozinha paulista
- cozinha caipira (Folclore, Guarujá, (10):29, 1985); “Folclore”
lembra Rossini e Freyre (Folclore, Guarujá, (14):25, 1989); O
ciclo litúrgico popular (Folclore, Guarujá, (14):26, 1989); IV
Centenário da Morte de S. Benedito (Folclore, Guarujá, (15):9-
10, 1990); A dança de Santa Cruz - exemplo da cultura comoda-
tiça promovida pelos missionários católicos no Brasil (Folclore,
Guarujá (19):10-11, 1994); Revisitando o Dicionário de Folclore
de Câmara Cascudo (Folclore, Guarujá (20):8-9, 1995). Ele está
elaborando o livro sobre Santos Populares do Brasil e faz anota-
ções sobre o Dicionário de Cascudo.

REGINA LACERDA
(1919-1992)

Regina Lacerda nasceu em Goiás no dia 25 de junho de


1919, tendo falecido na cidade de Goiânia, GO, no dia 14 de de-
zembro de 1992.
Ela foi membro da Comissão Alagoana de Folclore.
Lacerda escreveu alguns livros e folhetos sobre folclore:
Cerâmica popular: artesanato vivo em Goiás (Secretaria do Es-
tado da Educação e Cultura, Goiânia, 1957, 23 pp.); Vila Boa -

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Folclore II, de Manuel Hermano (Bolsa de Publicações Hugo de


Carvalho Ramos, Goiás, 1957); Vila Rica: folclore (Publicação
Hugo de Carvalho Ramos, 1957, 160 pp.); Estórias e lendas de
Goiás e Mato Grosso - Antologia Ilustrada do Folclore Brasilei-
ro - Seleção e introdução de Regina Lacerda, Ilustrações J. Lanze-
lotti. 2a. edição. Gráfica e Editora Edigraf, São Paulo, 7:7-320 pp.,
il., la. Edição,1960; 2a. edição: s/d); Papa-ceia: notícias do folclore
goiano (Gráfica Oriente, Goiânia, 1968, 111 pp., il.); Condição só-
cio-econômica do artesão (Ed. Sudeco, 1976); Aspectos sócio-
econômicos do artesão (Superintendência do Desenvolvimento da
Região Centro-Oeste, Goiânia, 1977, 9 pp.); Folclore Brasileiro:
Goiás (MEC/DAC/FUNARTE, Riode Janeiro, 1977, 75 pp., il.);
Histórias que o homem de bronze contou (livro didático sobre A-
nhanguera), 1984; Cantigas e cantores (1985); Romaria da Trinda-
de (Gráfica O Popular, Goiânia, 1989, 45 pp., il.).
Há também vários artigos sobre folclore: Traços da cultura
portuguesa em Goiás (Revista Brasileira de Folclore, Rio de
Janeiro, 8 (22):269-274, 1968); Tradição da cultura portuguesa
em Goiás (Folclórica, Goiás, 1 (1):43-48, 1972); Romaria - Pe-
dreira de São Sebastião (Anuário de Folclore, Olímpia, 8:5-6,
1972); Cerâmica popular (Folclórica, Goiânia, 1 (1):49-62,
1972); O Folclore nas preocupações de Hugo de Carvalho Ra-
mos (Folclórica, Goiânia, 4 (5):76-107, 1974-1975); Comunica-
ção - folk (veículos) (Boletim da Comissão Goiana de Folclore,
Goiânia, 1 (1):37-49, 1977); Folclore em agosto (O Popular,
Goiânia, edição de 11 de setembro de 1977); Preservação e pro-
moção dos grupos folclóricos (O Popular, Goiânia, edição de 2
de outubro de 1977); Artesanato e arte popular (Jornal do Arte-
sanato, Goiânia, 1 (1):2, edição de agosto de 1980); Procissão
do fogaréu (Fundação Joaquim Nabuco, Instituto de Pesquisas
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Sociais, Recife, Folclore (108), 1991); Folclore da chuva (Fol-


clore, Guarujá, 7:12-13, 1982); Curiosidade em torno de uma
palavra (Folclore, Guarujá, 15:27-28, 1990).

OSWALDO LAMARTINE DE FARIA


(1919 – )

Oswaldo Lamartine de Faria nasceu na cidade de Natal,


RN, em 15 de setembro de 1919. Formou-se Técnico Agrícola
pela Escola Superior de Agricultura de Minas Gerais, adminis-
trou fazendas e trabalhou no Banco do Brasil (1955-1979).
Ele publicou os seguintes livros: ABC da pescaria de açu-
des no Seridó (Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais,
Recife, 1961, 53 pp.); A caça nos sertões do Seridó (Serviço de
Informação Agrícola, Ministério da Agricultura, Rio de Janeiro,
1961, 79 pp.); Conservação de alimentos nos sertões do Seridó
(Serviço de Informação Agrícola, Ministério da Agricultura, Re-
cife, 1965); Encouramento e arreios do vaqueiro no Seridó
(Fundação José Augusto, Natal, 1969, 79 + 23 pp.). Com Gui-
lherme de Azevedo publicou: Vocabulário do criatório norte-
riograndense (Serviço de Informação Agrícola, Ministério da
Agricultura, Rio de Janeiro, 1966, 92 pp.); Os açudes dos ser-
tões do Seridó (Fundação José Augusto, Natal e Coleção Mosso-
roense, Mossoró, 1978, 48 pp.). Publicou também o artigo: Al-
gumas Abelhas dos Sertões do Seridó (Instituto de Antropologia
da UFRN, Natal, 1 (2), 1964). Em 1980 saiu o livro Sertões do
Seridó (Senado Federal, Brasília, 231 pp., il.), reproduzindo os
livros e o artigo acima.

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FAUSTO TEIXEIRA
(1920-1977)

Fausto Teixeira nasceu na cidade de Sorocaba, SP, no dia


20 de outubro de 1920, tendo falecido em 1977, na cidade de
Lavras, MG. Era técnico-agrícola pela Escola Superior de Agri-
cultura de Lavras e foi um conceituado folclorista.
Ele é autor de importantes livros, folhetos e artigos sobre
folclore: Vocabulário do caipira paulista (1200 têrmos) (Revista
do Arquivo Municipal, São Paulo, 18 (111):67-104, 1946); Es-
tudos de folclore (Edições João Calazans, Belo Horizonte, 1949,
196 pp., il.); Congadas e moçambiques em Belo Horizonte
(IBECC/CNFl., 1949); Algumas crendices populares
(IBECC/CNFl., Rio de Janeiro, 1949); Folclore mineiro: parlen-
das infantis (Boletim da Comissão Catarinense de Folclore, Flo-
rianópolis, 2 (6):67-68, 1950); Medicina Popular Mineira (E-
dição da Organização Simões, Rio de Janeiro, 1954, 168 pp.); O
tupi na geografia mineira (Boletim Mineiro de Geografia, Belo
Horizonte, (1):55-65, 1957); Caboclinhos em Minas Gerais (Fol-
clore, Vitória, 9 (55-60):5-6, 1958-1959); O carro de bois (Fol-
clore, Vitória, 10 (61-63):21-22, 1959); Corrente de Santo An-
tônio de Pádua (Folclore, Vitória, 12 (70-74):23, 1961); Os as-
tros no folclore capixaba (Revista Brasileira de Folclore, Rio de
Janeiro, 2 (2):63-105, 1962); O livro das adivinhas brasileiras
(Ed. Letras e Artes, Rio de Janeiro, 1964, 226 pp.); Meteorolo-
gia popular dos capixabas (Revista Brasileira de Folclore, Rio
de Janeiro, 5 (13):253-282, 1965); Fórmulas de escolha das cri-
anças capixabas (Revista Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro,
9 (24):137-157, 1969); Amostras do folclore de Colatina (Fa-
culdade de Filosofia, Ciências e Letras, Imprensa Oficial de Cola-
183

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tina, Colatina, 1970, 17 pp.); A cana-de-açúcar no Espírito San-


to (história, etnografia, folclore) (Brasil Açucareiro, Rio de Ja-
neiro, 80 (2):89-106, 1972); Cantigas de ninar (Cultura, Brasília,
4 (14):50-61, 1974); Crendices & superstições (Fundação Cultu-
ral do Espírito Santo, Vitória, 1975, 123 pp.); Canciones de cura
(Revista de Cultura Brasileña, Madrid, 40:107-120, 1975,
41:95-108, 1976).

FLORESTAN FERNANDES
(1920-1995)

Florestan Fernandes nasceu na cidade de São Paulo, SP, no


dia de 1920, vindo a falecer na mesma cidade no dia 10 de agos-
to de 1995, alguns dias após um transplante de fígado.
Ele era de origem muito humilde e começou a trabalhar
como engraxate quando tinha 6 anos de idade. Depois trabalhou
como auxiliar de marceneiro e de capinteiro, ajudante de alfaiate
e garção num bar. Só voltou a estudar quando tinha 16 anos de
idade, matriculando-se num curso de madureza, concluindo o
ginásio de cinco anos em três. Depois prestou exame par ingres-
sar num ginásio estadual. Ele ingressou diretamente no curso de
Ciências Sociais da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da
Universidade de São Paulo, tendo sido examinado pelos sociólo-
gos franceses Roger e Paul Bastide para discutir o assunto A di-
visão do trabalho social.
Já no primeiro ano do curso teve que fazer uma pesquisa
sobre folclore em 1941. Esse estudo resultou no livro Folclore e
Mudanças Sociais na Cidade de São Paulo, somente publicado
em 1961 pela Editora Anhembi, de Paulo Duarte, com 2a. edição
em 1979 pela Editora Vozes de Petrópolis.
184

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Concluído o curso na USP, ele se matriculou na pós-


graduação da Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo.
Sob a orientação de Herbert Baldus, ele fez pesquisas sobre os tupi-
nambás do litoral, resultando na dissertação de mestrado intitulada:
A organização social dos Tupinambá. Prefácio de Herbert Baldus
(Ipê, São Paulo, 1949, 327 pp., 1 mapa, 8 figs.). Continuando tais
estudos, ele preparou a tese de doutorado: A função social da guerra
na sociedade Tupinambá (Revista do Museu Paulista, São Paulo,
nova série, 6:7-425, 16 pranchas, 1952).
Florestan escreveu 58 livros e alguns interessam ao folclo-
re: A etnologia e a sociologia no Brasil (Ensaio sobre aspectos
da formação e desenvolvimento das ciências no Brasil (São
Paulo, Anhembi, 1958 - capítulo sobre Folclore e ciências soci-
ais: antigas e novas perspectivas, pp. 247-327); Folclore e mu-
dança social na cidade de São Paulo (Anhembi, São Paulo,
1961, 475 pp., 2a edição revista pelo autor – Vozes, Petrópolis,
1979, 410 pp.); A investigação etnológica no Brasil e outros en-
saios (Vozes, Petrópolis, 1985); O folclore em questão (Hucitec,
São Paulo, 1978, 227 pp.); Mudanças sociais no Brasil: aspec-
tos do desenvolvimento da sociedade brasileira (Difusão Euro-
péia do Livro, São Paulo, 1960; 2a edição em 1974 e 3a em 1979
– capítulo Representações coletivas sobre o negro: o negro na
tradição oral, 1960:344-381).
Ele escreveu vários artigos sobre folclore publicados em
revistas: Congadas e batuques em Sorocaba (Sociologia, São
Paulo, 5 (3):242-254, 1943); Educação e cultura infantil (Socio-
logia, São Paulo, 5 (2):136-146, 1943); Folclore e grupos infan-
tis (Sociologia, São Paulo, 4 (4):396-406, 1942); Aspectos má-
gicos do folclore paulistano (Sociologia, São Paulo, 6 (2):69-
100, 1944; 6 (3):175-196, 1944); Sobre o folclore (Filosofia,
185

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Ciências e Letras, São Paulo, 9:59-66, 1945); Mário de Andrade


e o folclore brasileiro (Revista do Arquivo Municipal, São Paulo,
12 (106):135-158, 1946 e Folclore, Vitória, 6 (34-36):1-2,
1955); As trocinhas do Bom Retiro: contribuição ao estudo fol-
clórico e sociológico da cultura e dos grupos infantis (Revista do
Arquivo Municipal, São Paulo, 13 (113):7-124, 1947); A serpen-
te e o folclore do Brasil (Revista do Arquivo Municipal, São
Paulo, 15 (122):196-197, 1948); Cantigas de ninar paulistanas
(Trópico, São Paulo, 1 (1):21-23, 46, 1950); Amadeu Amaral e o
folclore brasileiro (Revista do Arquivo Municipal, São Paulo, 18
(143):3-28, 1951); Contribuição ao estudo de um líder carismáti-
co (Revista do Arquivo Municipal, São Paulo, 17 (138):19-34,
1951); Contribuição ao estudo sociológico das cantigas de ninar
(Revista Brasiliense, São Paulo, 16:50-76, 1958); Folclore e ci-
ências sociais (Revista Brasiliense, São Paulo, 24:133-151,
1959); O folclore de uma cidade em mudança (Anhembi, São
Paulo, 36 (106):16-30, 1959; 36 (107):269-282, 1959); 36
(108):491-505, 1959; 37 (109):63-89, 1959; 37 (110):289-304,
1960; 37 (111):517-529, 1960; 38 (112):71-86, 1960; 38
(113):290-306, 1960; 38 (114):498-513, 1960); estes artigos fo-
ram publicados como livro em 1961.
Foi colaborador do jornal Folha de S. Paulo, nele tendo
publicado 319 artigos, de 16/6/1989 a 7/8/1995.
Florestan Fernandes pertenceu a várias agremiações cultu-
rais brasileiras e estrangeiras e foi um dos maiores sociólogos
brasileiros.

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RUTH GUIMARÃES
(1920 – )

Ruth Guimarães nasceu na cidade de Cachoeira, SP, em 1920.


Ela é romancista e folclorista, tendo produzido algumas
obras: Festa de preto (Globo, Porto Alegre, s/d); Os filhos do
medo (Globo, Rio de Janeiro, 1950, 231 pp.); As mães na lenda
e na história (Editora Cultrix, São Paulo, 1960, 194 pp.); Lendas
e fábulas do Brasil (Editora Cultrix, São Paulo e Instituto Na-
cional do Livro, Brasília, 162 pp., 1972).

MÁRIO SOUTO MAIOR


(1920 – )

Mário Souto Maior nasceu na cidade de Bom Jardim, PE,


no dia 14 de julho de 1920, sendo filho de Manuel Gonçalves
Souto Maior e Maria da Mota Souto Maior.
Ele fez os estudos primário e secundário em Recife (1929-
1937), assim como o pré-jurídico (1938-1940), ingressando na
Faculdade de Direito de Alagoas e obtendo o título de bacharel
em Ciências Jurídicas e Sociais em 1945.
A princípio ele trabalhou como secretário da Prefeitura de
Bom Jardim, depois militou como advogado, foi promotor públi-
co em Surubim e João Alfredo, Diretor do Ginásio de Bom Jar-
dim, Prefeito de Orobó. Foi diretor da revista Ciência & Trópico
(1973-1975) e do Centro de Estudos Folclóricos da Fundação
Joaquim Nabuco (1980-1990) e pesquisador dessa fundação
(1976-1990).

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Souto Maior é membro da Comissão Pernambucana de


Folclore, da União Brasileira de Escritores, do Instituto Histórico
e Geográfico da Paraíba e do Espírito Santo, da Academia de
Letras do Rio Grande do Sul e de Piracicaba, do Instituto de Es-
tudos de Folclore de São Paulo.
Por algumas de suas obras ele recebeu os seguintes prê-
mios: Joaquim Nabuco, da Academia Pernambucana de Letras,
pelo livro Nordeste, a inventiva popular (1976); Vânia Carvalho,
da Academia Pernambucana de Letras, pela obra Território da
danação (1977); Sílvio Romero, da Campanha de Defesa do
Folclore Brasileiro-MEC, pelo estudo Alimentação & Folclore
(1979) e Ibero Americano Dr. Augusto R. Cortazar, do Fondo
Nacional de las Artes, do Ministerio de Educación y Justicia da
Argentina, pelo livro Alimentação & Folclore (1979).
Ele é autor dos seguintes livros sobre folclore: Como nasce
um cabra da peste (Arquimedes Edições, São Paulo, 1969, 93
pp.; 2a. edição, Edições Grumete, Recife, 1984); Cachaça: his-
tória, humor, medicina, proibições, religião, serenata, sinoní-
mia, sociologia e outros aspectos da aguardente no Brasil (Ins-
tituto do Açúcar e do Álcool, Rio de Janeiro, 1970, 203 pp.; 2a.
edição, Thesaurus, Brasília, 1985, 118 pp.); Antônio Silvino, ca-
pitão de trabuco (Arquimedes Edições, Rio de Janeiro, 1971,
150 pp.); Em torno de uma possível etnografia do pão (Edição
do Autor, Recife, 1971, 95 pp.); Dicionário folclórico da cacha-
ça (s. c. e., Recife, 1973, 144 pp.; 2a. edição, Fundação Joaquim
Nabuco, Recife, 1980; 3a. edição, Editora Massangana, Recife,
1985); A morte na boca do povo (Livraria São José, Rio de Ja-
neiro, 1974, 50 pp.); Nomes próprios pouco comuns - Contribui-
ção ao Estudo da Antroponímia Brasileira (1ª e 2ª edições), Li-
vraria São José, Rio de Janeiro, 1974; 3ª edição, s. c. e., Recife,
188

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1992, 111 pp.); Território da danação (Livraria São José, Rio de


Janeiro, 1975. 102 pp.); Nordeste, a inventiva popular (Editora
Cátedra e Instituto Nacional do Livro, Rio de Janeiro, 1978, 139
pp.); Dicionário do palavrão e termos afins (1ª, 2ª e 3ª edições,
Editora Guararapes Ltda., Recife, 1980, 154 pp.; 4ª, 5ª e 6ª edi-
ções, Record, Rio de Janeiro, 1988-1990, 173 pp.); Folcloretis-
mo (1ª e 2ª edições, Pirata, Recife, 1980, 42 pp.; 2a edição. Edi-
ções Pirata, Recife, 1981, 50 pp.); Galalaus e batorés (Editora
Universitária, Recife, 1981, 73 pp.); Painel folclórico do nordes-
te (Editora Universitária, Recife, 1981, 143 pp.); Comes e bebes
do nordeste (1ª, 2ª e 3ª edições, Editora Massangana, Recife,
1984-1985, 143 pp.; 3ª edição com 193 pp.); Mulheres e ruas
(Grumete Edições, Recife, 1984, 24 pp.); Sete histórias sem rei
(Grumete Edições, Recife 1984, 80 pp.); Remédios populares do
nordeste (Editora Massangana, Recife, 1986, 130 pp.); Folclore
quase sempre (Grumete Edições, Recife, 1986, 128 pp.); Velhos
e jovens: uma folclórica rivalidade (Grumete, Recife, 1987, 50
pp.); Alimentação & Folclore (Instituto Nacional do Folclore,
Rio de Janeiro, 1988, 196 pp.); Antologia Pernambucana de
Folclore (com Waldemar Valente) (Editora Massangana, Recife,
1988, 345 pp.); Antologia da poesia popular de Pernambuco
(com Waldemar Valente) (Editora Massangana-Fundação Joa-
quim Nabuco, Recife, 1991, 246 pp.); Antologia do carnaval do
Recife (com L. D. Silva) (Editora Massangana-Fundação Joa-
quim Nabuco, Recife, 1991, 406 pp.); A língua na boca do povo
(Editora Massangana-Fundação Joaquim Nabuco, Recife, 1992,
91 pp.); Sogras: prós & contras e outras conversas (Recife,
1992, 112 pp.); O Recife: quatro séculos de sua paisagem (com
L. D. Silva) (Editora Massangana-Fundação Joaquim Nabuco,
Recife, 1992, 298 pp.); O puxa-saco: aqui, ali & acolá (Edição
189

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do Autor, Recife, 1993, 146 pp.); A paisagem pernambucana


(com L. D. Silva) (Editora Massangana-Fundação Joaquim Na-
buco, Recife, 1993, 279 pp.); Três histórias de Deus quando fez
o mundo (Folclore infantil) (20/20 Comunicação e Editora, Re-
cife, 1993); Riqueza, alimentação e folclore do coco (20-20
Comunicação e Editora, Recife, 1994, 100 pp.); Geografia vo-
cabular do pau através da língua portuguesa (20-20 Comunica-
ção e Editora, Recife, 1994, 128 pp.); A mulher e o homem na
sabedoria popular (20-20 Comunicação e Editora, Recife, 1994,
99 pp.); A mulher que enganou o diabo (20-20 Comunicação e
Editora, Recife, 1994); As dobras do tempo: quase memórias
(20-20 Comunicação e Editora, Recife, 1994, 226 pp.); O ho-
mem e o tempo (20-20 Comunicação e Editora, Recife, 1995);
Brasil x Portugal: aquele abraço (20-20 Comunicação e Edito-
ra, Recife, 1995, 100 pp.); A moça que casou com uma cobra
(20-20 Comunicação e Editora, Recife, 1995); Folclore etc. &
tal (20-20 Comunicação e Editora, Recife, 1995, 124 pp.); Os
mistérios do faz-mal (20-20 Comunicação e Editora, Recife,
1996, 103 pp.); Dicionário de Folcloristas Brasileiros (20-20
Comunicação e Editora, Recife, 195 pp., 1999).
Lúcia Gaspar levantou toda a sua bibliografia no livro Má-
rio Souto Maior - Cronologia e Bibliografia (20-20 Comunica-
ção e Editora, Recife, 1995, 127 pp., il.).
Souto Maior é um assíduo colaborador do periódico Folclore,
do Centro de Estudos Folclóricos da Fundação Joaquim Nabuco,
encontrando-se artigos seus também nas revistas Brasil Açucareiro,
Revista Brasileira de Folclore, Folclore (Guarujá), etc.

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OCTÁVIO DA COSTA EDUARDO


(1920? – )

Octávio da Costa Eduardo deve ter nascido por volta de


1920. Como seu nome não consta na lista de formandos da Fa-
culdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São
Paulo (1936-1960), supomos que tenha estudado na Escola de
Sociologia e Política de São Paulo.
Publicou o livro The negro in Northern Brazil. A study in
acculturation (J. J. Augustin Publisher, New York, 1948; Un-
iversityy of Washington Press, Seattle, 1966, 131 pp.) e os arti-
gos: Three way religious acculturation in a North Brazilian city
(Afro-America, Mexico, 2 (3):81-90, 1946); Aspectos do fol-
clore de uma comunidade rural (Revista do Arquivo Municipal,
São Paulo, 144:11-60, 1951) e O tocador de atabaques nas casas
de culto afro-maranhense (apud: Les Afro-Américains. IFAN,
Dakar, 1953:119-124). O trabalho acima publicado em 1951 ele
o apresentou no 2º Concurso de Monografias sôbre o Folclore
Nacional instituído em 1947 pela Discoteca Pública Municipal de
São Paulo e recebeu o 1º prêmio.

JAMILE JAPUR
(1920-1979)

Jamile Japur era natural da cidade de Piracicaba, SP, onde


nasceu a 11 de agosto de 1920, tendo falecido na mesma cidade
no dia 8 de julho de 1979, sendo filha de João Miguel Japur e
Encarnación Lopes Japur.
Ela se formou pela Escola Normal Sud Minnucci da sua ci-
dade e depois pela Escola de Biblioteconomia da Fundação Es-
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cola de Sociologia e Política de São Paulo. Jamile se aperfeiçoou


em Técnicas de Pesquisa Social, Orientação Educacional, Folclo-
re e Relações Públicas no Departamento de Administração.
Jamile recebeu a Medalha Sílvio Romero em 1957 da Pre-
feitura do antigo Distrito Federal. Tanto a Prefeitura de São Pau-
lo quanto a de Piracicaba a homenagearam colocando o seu no-
me numa rua.
Ela escreveu o livro A cozinha tradicional paulista (Folc-
Promoções, São Paulo, 1963, 104 pp.) e o folheto Cozinha bra-
sileira de norte a sul (Publicação da Esso Brasileira de Petróleo,
s/d, 14 pp.). Ela ainda publicou os artigos: Apelidos usados na
cidade de São Paulo (coligidos pela classe de folclore do Con-
servatório Dramático Musical de São Paulo e ordenados por Ja-
mile Japur) (Folclore, São Paulo, 1 (3):48-59, 1952); Esboço
bibliográfico da cozinha nacional (Revista Nacional de Folclore,
Rio de Janeiro, 9 (25):247-256,1969).
Escreve Rocha (1987:12): “Além da culinária, sua paixão,
Jamile coletou e classificou material sobre usos e costumes pau-
listas e paulistanos. Entusiasta das nossas festas, nutria especial
predileção por Moçambiques e Congadas, Jongos e Batuques,
incentivando a Luzia, o Paulo e tantos outros. Nunca abandonou
a participação ativa nos eventos folclóricos da sua querida Pira-
cicaba: Cateretê, Cururu, Divino no rio...”

EDUARDO GALVÃO
(1921 – 1976)

Eduardo Enéas Gustavo Galvão era natural da cidade do


Rio de Janeiro, D. F., onde nasceu em 25 de janeiro de 1921 e
faleceu na cidade de Belém, PA, em 26 de agosto de 1976.
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Fez o curso primário e o secundário na sua cidade natal e,


em 1939, foi aceito como estagiário pela Divisão de Antropolo-
gia do Museu Nacional, passando a naturalista-auxiliar e natura-
lista em 1945. Charles Wagley o teve como aluno de Etnologia
Geral. Freqüentou também um curso ministrado por Arthur Ra-
mos, assim como o curso de Geografia e História da Faculdade
de Filosofia do Instituto Lafayete, por onde se graduou em 1946.
Galvão recebeu uma bolsa de estudos para cursar pós-
graduação nos Estados Unidos em 1947, na Universidade de Co-
lúmbia. Em 1952 ele obteve o título de PhD com a tese mencio-
nada abaixo.
Ele realizou uma pesquisa de campo, de junho a setembro
de 1948, numa comunidade do baixo Amazonas, sob a orienta-
ção de Charles Wagley, da Universidade de Colúmbia, New
York. O trabalho resultou na tese de Ph. D. intitulada The Reli-
gion of an Amazon Community: A Study in Culture Change, ver-
tida para o português com o título: Santos e visagens - um estu-
do da vida religiosa de Itá, Baixo Amazonas (Companhia Edito-
ra Nacional, São Paulo, 1955, 202 pp.; 2a. edição. Companhia
Editora Nacional, São Paulo e Instituto Nacional do Livro, Bra-
sília, 1976, XII + 153 pp.).
Ele se desligou do Museu Nacional em 1952 e aceitou ser
o chefe da Secção de Orientação e Assistência do Serviço de
Proteção aos Índios, passando para o Museu Paraense Emílio
Goeldi, onde chefiou a Divisão de Antropologia em 1955. Foi
professor da Universidade Federal do Pará de 1957 a 1958, co-
ordenaor do Instituto de Ciências Humanas da Universidade de
Brasília de 1963 a 1964, coordenador do Centro de Estudos So-
ciais e Culturais da Amazônia em Belém (1968-1973), voltando à

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direção da Divisão de Antropologia o Museu Goeldi, onde a


morte o surpreendeu.
Há vários artigos de sua autoria: Boi-bumbá: versão do
baixo Amazonas (Anhembi, São Paulo, 3 (8):276-291, 1951);
Panema: uma crença do caboclo amazônico (Revista do Museu
Paulista, nova série, São Paulo, 5:221-225, 1951); Vida religiosa
do caboclo da Amazônia (Boletim do Museu Nacional, nova sé-
rie, Rio de Janeiro, Antropologia (15):1-18, 1953).

VERÍSSIMO DE MELO
(1921-1996)

Veríssimo de Melo era natural da cidade de Natal, RN,


tendo nascido no dia 9 de julho de 1921 e falecido na mesma ci-
dade em 18 de agosto de 1996.
Ele era formado pela Faculdade de Direito da Universidade
de Pernambuco em Recife desde 1948, curso iniciado na PUC do
Rio de Janeiro.
Melo foi Juiz Municipal em Natal e professor de Etnografia
do Brasil na antiga Faculdade de Filosofia de Natal. Foi discípulo
de Luís da Câmara Cascudo.
Veríssimo foi professor de Antropologia Cultural da Uni-
versidade Federal do Rio Grande do Norte. Fundou e dirigiu a
secção de Antropologia Cultural do Museu Câmara Cascudo. Foi
membro do Conselho Estadual de Cultura do Rio Grande do
Norte, secretário-geral da Comissão Norte-Riograndense de Fol-
clore, da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras e do Institu-
to Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte. Foi presiden-
te do Conselho Estadual de Cultura do seu Estado.

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Ele é autor de diversos livros e folhetos: Adivinhas (s. c.


e., Natal, 1948, 78 pp.); Parlendas (Biblioteca da Sociedade
Brasileira de Folk-lore, Natal, 1949, 103 pp.); Superstições de S.
João e do Natal (Ed. Bando, Natal, 1949, 18 pp.); Adagiário da
alimentação (Diretoria de Documentação e Cultura, Prefeitura
Municipal, 1950, 33 pp.); Alcunhas do Brasil e de Portugal (Tip.
da Liv. Simões Lopes, Porto, 1951, 12 pp.); O ataque de Lam-
peão a Mossoró através do romanceiro popular (Departamento
de Imprensa, Natal, 1953, 23 pp., il.); Apresentação do bambelô
(Prefeitura Municipal, Natal, 1956, 7 pp.); Início da Catingueira
(s. c. e., Natal, 1956, 13 pp.); Populário natalense (Biblioteca
da Sociedade Brasileira de Folclore, Natal, 1957, 103 pp.); Ges-
tos populares (Ed. Cactus, Natal, 1960, 38 pp.); Cantador de
viola (Imprensa Oficial, Recife, 1961, 86 pp.); Gestos populares
(Ed. Cactus, Natal, 1962); Garrafas de areia do Tibau (Natal,
1962, 8 pp.); Duas devoções populares (s. c. e., Natal, 1964, 28
pp., il.); Xarias e canguleiros: ensaios de folclore e antropolo-
gia aplicada (Imprensa Universitária, Natal, 1968, 171 pp.); En-
saios de antropologia brasileira (Imprensa Universitária, Natal,
1973, 172 pp.); O conto folclórico no Brasil (MEC/DAC/CDFB,
Rio de Janeiro, 1976, 16 pp.); Folclore brasileiro: Rio Grande
do Norte (MEC/DAC/CDFB, Rio de Janeiro, 1977, 78 pp.); Fol-
clore infantil - Acalantos, Parlendas, Adivinhas, Jogos Popula-
res, Cantigas de Roda (Editora Cátedra, INL-MEC, Rio de Ja-
neiro, 1981; 2ª edição, Editora Itatiaia, Belo Horizonte, 1985,
258 pp., il.); Medicina popular num mundo em transformação
(Fundação Vingt-un Rosado, Coleção Mossoroense, série B
(1326):1-33, 1996). Ele também escreveu muitos artigos sobre
folclore, tais como: Três aspectos da superstição brasileira (Ri-
vista di Folklore, Napoli, 5 (1/2):1-30, 1950; Paremiologia jurí-
195

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dica brasileira (Revista do Tribunal de Justiça, Natal, 10:395-


402, 1952; Mestre Cascudo na intimidade (Revista Brasileira de
Folclore, Rio de Janeiro, 8 (22):275-279, 1968; Folclore em “Os
Sertões” (Cultura, Brasília, 5 (18):82-87, 1975; Medicina popu-
lar e desenvolvimento (Revista Fluminense de Folclore, Niterói,
3 (6):12-13, 1976; Algumas fontes para o estudo da medicina
popular (Tempo Universitário, Natal, 1 (4):63-81, 1977, etc.
Com a monografia Rondas infantis brasileiras (Revista do
Arquivo Municipal, São Paulo, 19 (155):227-256, 1953, ele re-
cebeu o 2º Prêmio do Concurso Mário de Andrade promovido
pela Discoteca Pública Municipal de São Paulo em 1949. Com o
trabalho Itinerário da contribuição germânica à antropologia
brasileira, ele ganhou o PrêmioThomas Mann, oferecido pela
União Brasileira de Escritores, Rio de Janeiro, em 1973 e, final-
mente, com o ensaio Albert Einstein, o humanista, ele recebeu o
Prêmio César Lates no Concurso promovido pela Universidade
Federal de Alagoas em 1979.
Aproveitando uma folga durante um seminário de cama-
rões, fomos ao seu apartamento em Natal para conhecê-lo e tro-
car idéias sobre folclore em outubro de 1981.

ISAAC GRINBERG
(1922 – )

Isaac Grinberg nasceu na cidade de Mogi das Cruzes, SP,


em 1922.
Ele foi aluno de Folclore de Rossini Tavares de Lima na
capital paulista e desde 1940 vem reunindo material sobre folclo-
re da sua cidade.

196

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Grinberg é membro dos Institutos Históricos e Geográficos


de São Paulo, Minas Gerais e Santos, do Instituto Genealógico
Brasileiro, da União Brasileira de Escritores e do Sindicato dos
Escritores do Estado de São Paulo.
Ele escreveu vários livros sobre a sua cidade natal, interes-
sando-nos o que tem o título Folclore de Mogi das Cruzes (Lis -
Gráfica e Editora Ltda., São Paulo, 1983, 147 pp.).

LAURA DELLA MÔNICA


(1922 – )

Laura Della Mônica nasceu na cidade de São Paulo, SP, no


dia 21 de novembro de 1922, sendo filha de Vicente Della Môni-
ca e Antonietta P. F. Della Mônica.
Ela é licenciada em Música pelo Conservatório Dramático
e Musical de São Paulo em 1947, licenciada em Pedagogia pela
Faculdade de Educação e Ciências Humanas Prof. Laerte de
Carvalho, Santos, em 1978 e licenciada em Educação Artística
pela Faculdade de Ciências e Letras de Araras, SP, em 1980.
Cursou especialização em Percepção Musical na Escola
Nacional de Música do Rio de Janeiro e no Instituto Musical São
Paulo, de São Paulo, Didática do Ensino Superior na Faculdade
São Judas Tadeu, de São Paulo e Mueologia no Instituto de Mu-
seologia de São Paulo.
Laura ingressou no curso de pós-graduação da Escola de
Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, cursando
as dsciplinas de Folclore: A difusão escrita e a difusão oral
(1988), Metodologia da pesquisa em ciências e artes e A proble-
mática da comunicação e do patrimônio cultural/natural frente ao
turismo (1989), A máscara e o ator (I e II), História da arte e a
197

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teoria da pura visibilidade (I, II) (1990) e Direito e política na


comunicação (1991). No dia 18 de setembro de 1992 ela defen-
deu a dissertação de mestrado: O nordestino no Brás. Uma ques-
tão cultural, orientada por Américo Pellegrini Filho.
Em 1995 ela iniciou o curso de pós-graduação em nível de
doutorado, na mesma escola supra. Em 1995 ela cursou a disci-
plina: Sistema de turismo I: Instrumentação e Operacinalização,
Marketing de Recursos culturais no turismo e lazer, Sistema de
tiuirismo II: Planejamento integrado e controle de gestão; 1996 -
Marketing aplicado ao turismo. Em 1996 ela fez um estágio no
Museu da Imigração de São Paulo. A tese de doutorado que ela
está redigindo tem o título provisório de: Museu do mar e turis-
mo cultural no Brasil, orientada por Mário Carlos Beni.
Ela participou de muitos cursos de extensão universitária,
em ministrado cursos de folclore e participado e muitos congres-
sos sobre folclore.
A sua produção literária foi iniciada em 1951. Em 1965
publicou Folclore Paulista (Edições Aquarela, São Paulo); 1967
- Rosa Amarela (rodas e brinquedos cantados) (Conservatório
Musical Marcelo Tupinambá, São Paulo, 1967, 114 pp., il.);
1975 - Cerâmica (Produções Audiovisuais, São Paulo); 1976 -
Manual de folclore (Publicações Audiovisuais Brasileiras Ltda.,
São Paulo, 201 pp.; 2a edição - (Edart, São Paulo, 1982, 180 pp.;
3a edição (Global Editora, São Paulo, 1989); Folclore brasileiro
(fatos do folclore paulista) - Álbum nº 20, Aquarela/Folc-
Promoções, São Paulo); 1986 - Acorda, Povo! (Departamento
de Folclore do Mueu de História e Folclore Maria Olímpia, O-
límpia, 145 pp.); O monstro de Loch Ness (Editora Fênix, Itape-
vi, 1991); Os Três Santos do Mês de Junho (Departamento de
Folclore, Olímpia, 82 pp., 1995).
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Ele também tem escrito em revistas especializadas: Cente-


nário de dois folcloristas (Revista Brasileira de Folclore, Rio de
Janeiro, 7 (19):304-305, 1967); Cinqüentenário da folia de reis
de Guarujá (Folclore, Guarujá, (2):17-18, 1977); Cultos e devo-
ções (Anuário do Folclore, Olímpia, 6 (8), agosto de 1977);
Minguita (Anuário do Folclore, Olímpia, 11 (13): [18-20, 1 fig.],
1984); Apelidos (Anuário de Folclore, Olímpia, 13 (15):52-54,
1986); O folclore no Brasil (Anuário do Folclore, Olímpia, 18
(20):90-93, 1991). Nos jornais ela publicou cerca de 200 artigos
e tem os seguintes livros prontos para publicação: Abrangência
folclórica, Ai, que dor de dente! , Cerâmica - meio de comuni-
cação de um povo; Culinária Paulista, Içá na cultura popular
brasileira; O nordestino no Brás: uma questão cultural (disser-
tação de mestrado).
Atualmente ela está encarregada de atualizar o Dicionário
do Folclore Brasileiro, de Luiz da Câmara Cascudo.

LILIAN ARGENTINA BRAGA MARQUES


(1922 – )

Lilian Argentina Braga Marques nasceu na cidade de Porto


Alegre, RS, no dia 30 de abril de 1922, sendo filha de Ernesto
Heitor Braga e Elena Ranaud Braga.
Ela formou-se pela Escola Normal General Flores da Cu-
nha em 1940 (Porto Alegre) e também participou do Curso de
Orientadores de Educação Primária da Secretaria de Educação e
Cultura do Rio Grande do Sul em 1972. Interessada em folclore,
ela se aprofundou no assunto, estudando na Escola Gaúcha de
Folclore em nível de 3º grau na Secretaria da Educação e Cultura
de Porto Alegre (1969-1970), tendo participado também do Cur-
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so de Folclore e Turismo (1972), Curso de Folclore e Educação


(1972) e Treinamento e Divulgação do Folclore Brasileiro
(1972). Ela concluiu as disciplinas de Folclore Musical e Brasilei-
ro e Folclore II do Curso de Licenciatura em Educação Artística
da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Na Ilha dos Aço-
res ela participou do Curso para Monitores na Área de Folclore
promovido pelo Gabinete de Emigração e apoio às Comunidades
Açorianas (19/5 a 13/6/1991). Atualmente ela é Chefe do Setor
de Pesquisa do Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore e Presi-
dente da Comissão Gaúcha de Folclore.
Lilian tem paticipado de diversos congressos, simpósios,
encontros, seminários sobre folclore, aqui e no exterior, pronun-
ciando conferências e apresentando artigos.
São de sua autoria os livros e artigos abaixo: O Pescador
Artesanal do Sul (Instituto Nacional do Folclore, Rio de Janeiro,
75 pp., il., 1980 - Prêmio Sílvio Romero 1973); Carretas e car-
reteiros (Fundação Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore,
Porto Alegre, 102 pp., il., 1984, coordenação de Lilian Argenti-
na); Brincadeiras cantadas (Editora Kuarup, Porto Alegre,
1988, 124 pp., com 4a edição em 1991, em colaboração com Ro-
se Marie Reis Garcia); Jogos e passeios cantados (Editora Kua-
rup, Porto Alegre, 1989, 182 pp., com 2a edição em 1992); A
“doma” no Rio Grande do Sul (Revista Fluminense de Folclore,
Niterói, 3 (6):38-412, 1976); O cavalo no folclore do Rio Grande
do Sul (pp. 125-164, il.) (Apud: Alfredo João Rabaçal (coorde-
nador): Anais do II Simpósio de Pesquisa de Folclore, São Pau-
lo, 11 a 18 de novembro de 1976. Conselho Estadual de Artes e
Ciências Humanas, Secretaria da Cultura, Ciência e Tecnologia,
São Paulo, 313 pp., il., 1979); Aspectos do folclore no Rio
Grande do Sul (em colaboração com Sônia Siqueira Campos,
200

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Rogério Sanchotene e Paula S. Ribeiro). Martins Livreiro, Porto


Alegre, 177 pp., il., 1989; 3a edição. Martins Livreiro, Porto A-
legre, 177 pp., il., 1995); Situação dos estudos de folclore no Rio
Grande do Sul (apud: Anais do Simpósio Nacional de Ensino e
Pesquisa de Folclore, São José dos Campos, 1992:264-268); O
poder tradicional do povo (Revista Eco, Porto Alegre, agosto de
1969); Festas e bailados (Revista Eco, Porto Alegre, setembro de
1969); Danças (Revista Eco, Porto Alegre, outubro de 1969);
Mitos e lendas (Revista Terra Nativa, Porto Alegre, (3), 1972);
Charla de carreteiros (Diário de Notícias, Porto Alegre, edição
de 18 de novembro de 1973); Ensaio de Promessa de Quicumbi
(apud: Anais da Secretaria Municipal de Educação e Cultura,
Gravataí, pp. 218-220, 1990); Tradição no Rio Grande do Sul -
Contribuições açorianas (apud: Anais da Presença Açoriana,
Santo Antônio da Patrulha, pp. 70-73, 1993); O folclore nas dife-
rentes regiões do antigo município de Santo Antônio da Patrulha
(apud: Anais de Raízes de Lagoa Vermelha, pp. 183-186, 1993);
Danças folclóricas (Revista Pampeana, Porto Alegre, 1 (5),
1994); Carreira de Cancha Reta (Jornal Tchê Gaudério, Porto
Alegre, 1 (23), 1994); Querência e pago (Jornal Tradição do Rio
Grande do Sul, junho de 1995); Manifestações espontâneas do
litoral norte (Raízes de Torres I, Edições EST, Porto Alegre,
1996); Manifestações populares de Lagoa Vermelha II (Edições
EST, Porto Alegre, 1996); Apontamentos sobre o folclore de
Vacaria e região (Raízes de Vacaria, Edições EST, Porto Ale-
gre, 1996).
Pelos serviços que tem prestado ao folclore Lilian recebeu
várias distinções, como o Troféu Pioneiro (1992), a Comenda do
Seival (1992), o Troféu Destaque Pesquisa, etc.

201

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MARINA DE ANDRADE MARCONI


(1923 – )

Marina de Andrade Marconi nasceu na cidade de São José


da Bela Vista, SP, no dia 11 de março de 1923, sendo filha de
Augusto Esteves de Andrade e Theodósia Ribeiro de Andrade.
Ela possui vários diplomas de curso superior: Canto Orfe-
ônico (1954-1955), Piano (1957-1958), Canto (1957-1958) e
Educação Artística, o primeiro pelo Conservatório Paulista de
Canto Orfeônico da Faculdade de Música de São Paulo, o se-
gundo, o terceiro e o quarto pelo Instituto Musical de São Paulo,
da Faculdade de Música. Também é graduada em História pela
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Franca (1965-1969),
em Pedagogia (1976-1977) e Estudos Sociais (1979) pela Facul-
dade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava, SP e em Su-
pervisão Escolar pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
de Batatais, SP. Ela concluiu dois cursos de pós-graduação: em
nível de mestrado (1970-1971) e em nível de doutorado (1971-
1973), ambos na Fundação Escola de Sociologia e Política de
São Paulo. Ela obteve o título de Doutora em Ciências, disciplina
de Antropologia, no dia 27 de março de 1974, defendendo a tese
Garimpos e Garimpeiros em Patrocínio Paulista, na Faculdade
de Filosofia, Ciências e Letras de Franca, SP. Em 1979-1983 ela
lecionou Antropologia no novel Instituto de História e Serviço
Social de Franca, da UNESP, Sociologia Geral (1980) e Pré-
História (1982). Ela ainda foi Professora Titular de Antropologia
Cultural (1972-1973) e de Folclore (1977) na Faculdade de Filo-
sofia, Ciências e Letras de Ituverava, SP, Sociologia Geral
(1973-1980) e História da Educação (1976-1980) na Faculdade
de Filosofia, Ciências e Letras de Batatais, SP.
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Em 1957 Marina prestou concurso para Professora Secundá-


ria na Secretaria dos Negócios da Educação do Estado de São Paulo
e para Professora Assistente da Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras de Franca em 1984, onde exerceu a função de Professora As-
sistente Doutora de Antropologia até a sua aposentadoria. Ela havia
ingressado nessa Faculdade como Instrutora dessa disciplina em
1970. No magistério secundário ela lecionou Canto Orfeônico em
Patrocínio Paulista (1956-1957), Miguelópolis (1957-1962), Bata-
tais (1962-1969), Cristais Paulista (1969-1974) e Franca (1961-
1964), Música (1968-1969), Educação Musical (1969-1972) e Edu-
cação Artística em Franca (1974-1979), História (1979-1983), Es-
tudos Sociais (1979-1983), Orfeão e Música (1958-1963) e Canto
Orfeônico e Música (1968-1969) em Franca.
Marina publicou alguns livros e artigos sobre folclore:
Cantos escolares (Bandeirantes, São Paulo, 1957); Folclore de
Franca: danças e folguedos populares (Trabalho apresentado ao
concurso de estudos folclóricos de comunidade para professores
do ensino secundário) (s. c. e., São Paulo, 1961, 74 pp.); Folclo-
re do café (Conselho Estadual de Cultura, São Paulo, 1976, 135
pp., il., monografia premiada no Cuncurso Sílvio Romero de
1966); O trabalho temporário: em São Paulo, no ABC e no Rio
de Janeiro (Assertem, São Paulo, 1977); Garimpos e garimpei-
ros em Patrocínio Paulista (Conselho Estadual de Artes e Ciên-
cias Humanas, São Paulo, 1978, 152 pp. - tese de doutoramen-
to); Brinquedos cantados e danças do Brasil (Ricordi, São Pau-
lo, 1978); Achegas ao estudo do artesanato de colchas (Diário
de Franca, Franca, 1981, 101 pp.); Artesanato Masculino
(UNESP, Franca, 1991); Linguagem (UNESP, Franca, 1991);
Folclore I (UNESP, Franca, 1992); Folclore II (UNESP, Franca,
1993); Folclore III (UNESP, Franca, 1993); Lundú baiano, desa-
203

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fio coreográfico (Revista Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro,


3 (5):23-36, 1963); A dança dos velhos em Franca (Revista Bra-
sileira de Folclore, Rio de Janeiro, 4 (1-10):39-52, 1964); Cava-
lhadas em Franca (Revista Brasileira de Folclore, Rio de Janei-
ro, 8 (20):43-62, 1968); A dança da cana verde (Boletim de His-
tória e Ciências Correlatas, Franca, 2, 1968); Cercas e porteiras
do Nordeste Paulista. Painel (Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras, Ituverava, 1, 1974).
Marina publicou muitos artigos na imprensa: no Jornal do
Comércio de Franca: Cornélio Pires (15.9.1960); Mês do Fol-
clore (4.8.1966); Coisas do Povo (20.4.1967), Calendário do
mês do folclore (1.8.1968); no jornal paulista A Gazeta: Cava-
lhada de Franca (28.4.1962); O Reisado de Viçosa, AL
(31.8.1963); no jornal Diário de Franca, na coluna Folclore, sob
o pseudônimo Rofo: Orações fortes (2.11.1973); Linguagem po-
pular (31.5.1974); Ex-votos (31.1.1975); Técnicas populares
(27.7.1976); Agosto, sexta-feira, 13 (12.8.1976); Bumba-meu-
boi (12.8.1976); Cerâmica utilitária (7.12.1976); Dança de São
Gonçalo (1.1.1977); Cordão de bichos (23.11.1977); Reisado
(7.1.1978); Trajes típicos (4.6.1978); Congadas (1.11.1978);
Capoeira (5.3.1980); na coluna Mosaicos, sob o pseudônimo
Marni: Usos e costumes (18.4.1980); Trajes típicos (9.5.1980 e
7.6.1980); A volta do morto (18.5.1980); Le Musée de l’Homme
(3.9.1980); Mulher africana (19.9.1980); Iemanjá (22.22.2980);
Faraó desprezado (28.3.1981); Jardim de Villandry (26.5.1981);
Honolulu (28.5.1981); Cabanas de junco (21.6.1981); Cavalhada
da Franca (5.7.1981); O templo de Mariamman (21.10.1981);
Cavalhada de Pirinópolis (5.11.1981); Templo Phara Keo
(22.1.1982); Usos e costumes (7.2.1982); Templo sanjusangendo
(13.4.1982); Habitações (29.10.1982); 13 de agosto, 6a. feira
204

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(12.8.1982); Porto Alegre (2.12.1982); Folias de Reis


(5.1.1983); São Paulo (28.1.1983); Aborígenes australianos
(15.3.1983); Uma visão desapaixonada do Leste Europeu (11 a
17.5.1985); Os mistérios da Índia e China (30.11 a 18.12.1990);
O Canadá de costa a costa (29.9 a 9.10.1991); Escandinávia e
Marrocos (15.10 a 24.10.1992); Austrália e Nova Zelândia (6.6.
a 15.6.1993) e A República da Irlanda (5.10 a 15.10.1995).

ARTHUR NAPOLEÃO FIGUEIREDO


(1923-1989)

Arthur Napoleão Figueiredo era natural da cidade de Be-


lém, PA, onde nasceu a 23 de março de 1923, tendo falecido na
mesma cidade no dia 8 de março de 1989.
Ele era bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais desde
1946. Mais tarde fez o curso de Planejamento Regional, promo-
vido pela Fundação Getúlio Vargas, em nível de pós-graduação.
Teve a oportunidade de estagiar na Divisão de Antropologia do
Museu Paraense Emílio Goeldi, de 1957 a 1962. Em 1973 foi
para Lisboa estagiar no Centro de Estudos de Antropologia Cul-
tural e Museu de Etnologia do Ministério do Ultramar.
Figueiredo exerceu diversas atividades, sendo algumas delas a
de pesquisador associado do Museu Paraense Emílio Goeldi, de
1956 a 1983, diretor do Instituto de Pesquisas Educacionais da Fa-
culdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade do Pará.
No curso superior ele lecionou diversas disciplinas: Pesqui-
sa Social, Politica Financeira, Etnologia e Etnografia do Brasil,
Sociologia da Educação, Arqueologia Brasileira, Antropologia
Cultura e Etnologia da Amazônia.

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Ele recebeu o título de Professor Emérito da Universidade


Federal do Pará e Pesquisador Emérito do Museu Paraense Emí-
lio Goeldi. Era também bolsista do Conselho Nacional de Desen-
volvimento Científico e Tecnológico - CNPq, desde 1987.
Sua produção científica beira o número oitenta, salientan-
do-se: Alguns elemenetos novos para o estudo dos batuques de
Belém (com A. V. Silva – apud: Atas do Simpósio sobre a Biota
Amazônica, Belém, 1966 – CNPq, Rio de Janeiro, 1967, 2:101-
122); Alguns elementos novos para o estudo dos batuques de
Belém (apud: Anais da Reunião Brasileira de Antropologia.
Imprensa Universitária, Belém, 1967); Festas de santo e encan-
tados (Academia Paraense de Letras, Belém, 1972, 37 pp.); Os
caminhos de Exu (apud: 7 Brasileiros e seu universo (Departa-
mento de Assuntos Culturais do Ministério da Educação e Cultu-
ra, Brasília, 1974); Religiões mediúnicas na Amazônia: o batuque
(Journal of Latin American Lore, University of California, Los
Angeles, 1 (2), 1975); Pajelança e catimbó na região bragantina
(Revista de Cultura do Pará, Belém, 22-23, 1976); Amazônia:
tempo e gente (Secretaria Municipal de Educação e Cultura, Be-
lém, 1977, 152 pp.); Rezadores, pajés & puçangas (Universidade
Federal do Pará, Editora Boitempo, Belém, 1979); Todas as di-
vindades se encontram nas “encantarias” de Belém (apud: Amé-
rico Pellegrini Filho - Antologia de Folclore Brasileiro (pp. 105-
122) Edart, São Paulo, Universidade Federal do Pará, Belém e
Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 387 pp., 1982);
Banhos de Cheiro, Ariachés & Amacis (Instituto Nacional do
Folclore, Rio de Janeiro, 1983, 47 pp.).

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EDUARDO CAMPOS
(1923 – )

Manuel Eduardo Pinheiro Campos nasceu na cidade de


Guaiúba, então distrito de Pacatuba, CE, no dia 11 de janeiro de
1923, sendo filho de Jonas Acióli Pinheiro e Maria Dolores Edu-
ardo Pinheiro.
Ele se tornou bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela
Faculdade de Direito do Ceará em 1948.
Campos atua como jornalista e radialista, tendo exercido a di-
reção dos jornais Correio do Ceará e Unitário, ambos de Fortaleza,
da Rádio Araripe do Crato e TV Ceará - Canal 2, de Fortaleza.
Ele foi secretário de congressos de escritores, de radiodifusão,
de Folclore, etc. Presidiu a Academia Cearense de Letras de 1965 a
1974, sendo membro também do Instituto do Ceará, da Academia
Cearense de Retórica, da Comissão Cearense de Folclore, da Asso-
ciação Cearense de Emissoras de Rádio e Televisão, etc.
De 1966 a 1979 foi membro do Conselho Universitário da
Universidade Federal do Ceará, assim como do Conselho de Cul-
tura do Estado, de 1966 a 1973. Foi Secretário de Cultura e
Desporto, de 1979 a 1982 e de 1982 a 1983, assessor de Juiz do
Tribunal Regional do Trabalho e seu Diretor de Comunicação
Social, de 1987n a 1993.
Pelo muito que fez pelo jornalismo falado e escrito ele re-
cebeu muitas medalhas. Uma das homenagens mais importantes
que recebeu é o título de Doutor Honoris Causa pela Universi-
dade Federral do Ceará em 1973. Campos recebeu muitos prê-
mios culturais, como o Aequitas, do Ceará Rádio Clube, de
1944, o e Reportagem no Correio do Ceará em 1944, o José de
Alencar, sobre obra de ficção pela Universidade Federal do Cea-
207

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rá em 1965, o Cidade de Fortaleza pela Prefeitura Municipal de


Fortaleza em 1987, o de Melhor Espetáculo O Morro do Ouro
em, São José do Rio Preto, SP, em 1971; o Estado do Ceará, no
gênero Ensaios Literários em 1983; o Especial de Dramaturgia
pela peça A Donzela Desprezada no 1º Festival de Teatro de
Fortaleza em 1995.
Campos escreveu vários contos, peças teatrais, romances,
estudos, biografias, memórias, mas interessa-nos o que produziu
sobre folclore: Medicina popular: superstições, crendices e mei-
zinhas (ed. da Revista Clã, Fortaleza, 1951, 105 pp.; 2a. edição,
Casa do Estudante do Brasil, Rio de Janeiro, 1955, 190 pp.);
Folclore do Nordeste (ed. O Cruzeiro, Rio de Janeiro, 1959, 285
pp.); Estudos de folclore cearense (Imprensa Universitária, For-
taleza, 1960, 125 pp.); Cantador, musa e viola (INL/Ed. Ameri-
cana, Rio de Janeiro, 1973, 142 pp.); As manifestações popula-
res do Ceará: o Folclore. Edição comemorativa do Primeiro
Centenário do Instituto do Ceará, Fortaleza, 1986, 22 pp.) e os
seguintes artigos: Romanceiro do Padre Cícero (Boletim da Co-
missão Catarinense de Folclore, Florianópolis, 2 (8):30-33,
1951); Cerâmica popular cearense (Para Todos, Rio de Janeiro,
1957) e Inspiração popular e as elites no teatro brasileiro (Clã,
Fortaleza, 10 (19):30-33, 1960).

ISEH BUENO DE CAMARGO


(1923 – )

Iseh Bueno de Camargo nasceu na cidade de Pirangi, SP,


no dia 28 de maio de 1923, sendo filha de Sebastião Bueno de
Camargo e Lydia Cazé Camargo.

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Ela é licenciada em Pedagogia pela Faculdade de Filosofia,


Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, sendo
graduada também em Jornalismo pela Fundação Escola de Jornalis-
mo Cásper Líbero. Fez o curso de Educação Pré-Escolar na Facul-
dade Piratininga, SP e Ensino Médio na Escola Normal Santa Úrsu-
la, de Ribeirão Preto, SP. Tem participado dos festivais de folclore
realizados pela Prefeitura Municipal de Olímpia de 1970 a 1996, fa-
zendo parte da Comissão de Folclore de Olímpia.
Iseh escreveu os opúsculos: Grupos folclóricos (1985) e
Danças e folguedos do folclore brasileiro (Olímpia, 1988) e vá-
rios artigos no Anuário de Folclore, Olímpia, onde tem colabo-
rado desde 1972, tais como: Projeção do Folclore no meio esco-
lar. 6 (8):, agosto de 1977; Abrolhos e abrolheiras - 9 (10-12):5-
8, 1982; Retalhos - artesanato fantástico - 12 (15):52-55, il.,
1985); Artesanato decorativo - 13 (16):7-9, il., 1986); O forno
do nosso pão nosso de cada dia - 14 (17):47-50, il., 1987); Ar-
quitetura folclórica - 15 (18):2-6, il., 1988); O coração no folclo-
re (16 (19):86-88, 1989); Procura-se... - 17 (20):74-83, il.,
1990); Cada povo com seu uso, cada roca com seu fuso - 18
(21):15-30, il., 1991); O homem e seus parentes irracionais - 19
(22):3-19, il., 1992); Rosa, rainha das flores - 20 (23):26-35, il.,
1993); Maravilhas do Reino Vegetal - 20 (23):22-46, il., 1993);
Medicina rústica - A magia das tisanas - 22 (25):73-84, il.,
1995), etc. Publicou também artigos sobre folclore nos jornais
Tablóide da Nova Paulista, Jornal da Região (Olímpia, SP), Fo-
lha de Pirangi, O Município e Pirangi. Iseh teve a oportunidade
de publicar um Histórico de Pirangi, na edição especial de A Fo-
lha de Pirangi (1985).
Pelas suas atividades didáticas e de divulgação recebeu a
Comenda da Ordem dos Jornalistas do Brasil (Rio de Janeiro),
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Diploma de Honra ao Mérito do Rotary Clube de São José do


Rio Preto, Louvor ao Mérito pelos eventos culturais de que tem
participado na cidade de Olímpia, SP e foi homenageada pelos
professorandos de 1976 do CENE Capitão Narciso Bertolino, de
Olímpia, com o título Turma Professora Iseh Bueno de Camargo.

BRÁULIO DO NASCIMENTO
(1924 – )

Bráulio do Nascimento nasceu na cidade de João Pessoa,


PB, no dia 22 de março de 1924. Ele é diplomado em Letras e
vice-presidente da Comissão Nacional de Folclore. Anteriormen-
te ocupou o cargo de Diretor do Instituto Nacional do Folclore.
Ele escreveu vários artigos e livros: Um segmento capixaba
do romance de Juliana e D. Jorge (Folclore, Vitória, 15 (79-
80):11, 14, 1964); As seqüências temáticas no romance tradicio-
nal (Revista Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro, 6 (15):159-
190, 1966); Processos de variação do romance (Revista Brasi-
leira de Folclore, Rio de Janeiro, 4 (8-10):59-126, 1964); Pes-
quisa do romanceiro tradicional no Brasil (apud: El romancero
en la tradición oral moderna - Colóquio Internacional sobre el
romancero, Madrid, 1971. Menendez Pidal y Universidad de
Madrid, Madrid, 1972:65-83); Bibliografia do folclore brasilei-
ro (Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, 1971, 353 pp.); Roman-
ceiro folclórico do Brasil de Rossini Tavares de Lima (Revista
Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro, 12 (34):251-260, 1972);
O romanceiro tradicional no Brasil (Cultura, Brasília, 3 (11):78-
86, 1973); Um século de pesquisas do romanceiro tradicional no
Brasil (Revista Brasileira de Cultura, Rio de Janeiro, 5 (17):37-

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54, 1973); Celso de Magalhães: a poesia popular brasileira


(Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, 1973, 113 pp.); O mito das
sereias (Planeta, São Paulo, 7:61-67, 1973); O ciclo do boi na
poesia popular (apud: Literatura Popular em Verso. Estudos
(Fundação Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro, 1973, 1:165-
232); Arquétipo e versão na literatura de cordel (Revista Sergi-
pana de Cultura, Aracaju, 1 (1):41-46, 1977); Sílvio Romero e
os contos sergipanos de origem africana (apud: Estudos de Fol-
clore em Homenagem a Manuel Diégues Júnior (pp. 59-66)
(Comissão de Folclore, Maceió e Instituto Arnon de Mello, Ma-
ceió, 1991, 306 pp., il.). Essa homenagem a Diégues Júnior foi
coordenada por ele.

AMARO RIBEIRO SEIXAS NETTO


(1924-1984)

Amaro Ribeiro Seixas Netto nasceu em Florianópolis, SC,


no dia 2 de novembro de 1924, tendo falecido na mesma cidade
em 23 de maio de 1984.
Ele concluiu a Escola Complementar em 1942 e nesse
mesmo ano começou a colaborar na imprensa catarinense. Ele
era graduado em Matemática (1945-1947) e depois estudou me-
teorologia com Juan Yazich, na Universidade de Córdoba, Ar-
gentina, de 1948 a 1951. Em 1952 estudou Meteorologia Física
no Instituto de Estudos Superiores do Uruguai, com Juan Maria
Bergeiro. Ele ainda concluiu outros cursos, como o de Psicologia
Aplicada à Publicidade. Seixas Netto pertenceu à Academia Ca-
tarinense de Letras e outras associações culturais e foi membro
da Comissão Catarinense de Folclore.

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Seixas Netto publicou vários artigos sobre folclore: Meteo-


rologia Matuta Ilhoa (Jornal do Beto, Florianópolis, reproduzido
no Boletim da Comissão Catarinense de Folclore), Astronomia
Popular da Ilha de Santa Catarina (Boletim da Comissão Catari-
nense de Folclore, Florianópolis, 17 (32):9-11, 1979); A meteo-
rologia matuta da Ilha de Santa Catarina (idem, 19 (34):12-15,
1981); Rita Maria (idem, 19 (34):29-30, 1981); Um Parecer im-
portante sobre obra importante. A obra monumental de Ana Ma-
ria Amaro (idem, 19 (34):65-66, 1981); Festival de Pandorgas
(idem, 19 (34):71-72, 1 fig., 1981); Carta aos folcloristas de hoje
e de amanhã (idem, 21 (35-36):18-22, 1983); Folclore (idem, 23
(37-38):14-15, 1985). Publicou alguns livros sobre a sua especia-
lidade: Geometria do átomo, Nem deuses nem astronautas, Po-
voadores do Universo, Gênese Estelar e Os Signos e os Homens.

DOMINGOS VIEIRA FILHO


(1924-1981)

Domingos Vieira Filho nasceu no Maranhão em 1924, ten-


do falecido na sua capital, São Luís, em 11 de setembro de 1981.
Vieira era um conhecido folclorista, que se preocupava com o
estudo das manifestações populares da sua terra. Foi professor da
Universidade Federal do Maranhão, membro da Comissão Mara-
nhense de Folclore e diretor da Fundação de Cultura de São Luís.
Ele escreveu muitos artigos, livros e folhetos: A festa do
divino espírito santo (Tip. S. José, São Luís, 1949, 10 pp.); Adi-
vinhas populares (Boletim da Comissão Catarinense de Folclo-
re, Florianópolis, 3 (9-10):187-198, 1951); Informação bibliográ-
fica de folclore do Maranhão (Revista do Maranhão, São Luís,
2:3-8, 1951); O negro na poesia popular (Revista do Maranhão,
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São Luís, março de 1951); Pesquisa etnográfica sobre renda de


almofada (Revista do Maranhão, São Luís, 1 (2):38-40, 1951);
Superstições ligadas ao parto e à vida infantil (Revista do Institu-
to Histórico e Geográfico do Maranhão, São Luís, 1952:3-8);
Adivinhas populares (Anhembi, São Paulo, 10 (28):160-168,
1953); A linguagem popular do Maranhão (Revista de Geografia
e História, São Luís, 4 (4):69-108, 1953 - 2a. edição em forma
de livro. Livraria Teixeira, São Luís, 1958, 83 pp.); Orações po-
pulares (Boletim da Comissão Catarinense de Folclore, Floria-
nópolis, 5 (17-19):41-47, 1953-1954); Folclore sempre (Revista
de Geografia e História, São Luís, 5:3-18, 1954 e em folheto. s.
c. e., São Luís, 1954, 18 pp., il.); A festa do Divino Espírito San-
to (s. c. e., São Luís, 1954, 10 pp.); Folklore no Maranhão (En-
saio bibliográfico) (s. c. e., São Luís, 1959, 18 pp.); Carnaval no
Maranhão. A presença do dominó (Senhor, Rio de Janeiro, 4
(2):46-47, 1962); O mundo das superstições (Departamento de
Cultura do Estado, Maranhão, 1963); Bumba-meu-boi do Mara-
nhão (Brasil Açucareiro, Rio de Janeiro, 72 (2):102-103, 1968);
Folclore no Maranhão (Cultura, Brasília, 3 (11):27-31, 1973); A
festa do divino em São Luís (IBECC/CNFl, Rio de Janeiro, s/d
(Documento 174); Folclore brasileiro - Maranhão
(MEC/CDFB, Rio de Janeiro, 1977, 65 pp., il.); Pesquisas de
folclore no Maranhão (pp. 178-187) (apud: João Alfredo Raba-
çal (coordenador) - Anais do II Simpósio de Pesquisa de Folclo-
re, São Paulo, 11 a 18 de novembro de 1977. Conselho Estadual
de Artes e Ciências Humanas, Secretaria da Cultura, Ciência e
Tecnologia, São Paulo, 312 pp., il., 1979); Lendas da Ilha do
Livramento (Secretaria de Indústria, Comércio e turismo, São
Luís, 6 pp., 1980).

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MARCEL JULES THIÉBLOT


(1924 – )

Marcel Jules Thiéblot nasceu em 1924. Foi aluno de Rossi-


ni Tavares de Lima, na Escola de Folclore de São Paulo.
Ele publicou livros bem documentados sobre folclore: Poaia,
ipeca, ipecacuanha (Escola de Folclore, São Paulo, 19); Rondônia -
um folclore de luta (Escola de Folclore, São Paulo, 1977, 122 pp.,
il.); Os homens do sal no Brasil (Conselho Estadual de Artes e Ci-
ências Humanas, São Paulo, 141 pp., il., 1979).

FERNANDA MACRUZ
(1925 – )

Fernanda Francisca Mariana Penalva Santos de Moraes Sar-


mento Macruz nasceu na cidade de Lisboa, Portugal, no dia 19 de
abril de 1925, sendo naturalizada filha de Hugo Pinto de Moraes
Sarmento e Antônia Augusta Penalva Santos de Moraes Sarmento.
Macruz formou-se em Biblioteconomia e graduada em Ciên-
cias Sociais pela Faculté de Sciences Sociales, Université Laval,
Québec, Canadá. Freqüentou também o curso de Folclore da Escola
de Folclore de São Paulo, dirigido por Rossini Tavares de Lima.
Ela foi Presidente da Comissão de Folclore da Secretaria
de Estado da Cultura do Estado de São Paulo, Presidente da As-
sociação Brasileira de Folclore e Diretora-Presidente do Museu
de Folclore de São Paulo (1991-1993).
Macruz realizou várias pesquisas de campo: currutela de
Porto Alegre do Norte, MT, garimpinho de ouro, dentro da ma-
ta, ao norte de Conceição do Araguaia, PA, alardo em Alcobaça

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e Prado, BA, comunicação visual folclórica no Brooklin Novo e


Velho, bairros da capital paulista, cavalhadas em Pirenópolis, GO
e estudos na Ilha dos Búzios, litoral norte de São Paulo. Ela mi-
nistrou cursos de folclore no Museu de Folclore Rossini Tavares
de Lima, na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de
São Paulo, na Universidade de Montes Claros, MG, na Fundação
Cultural Cassiano Ricardo, de São José dos Campos, SP e na
Faculdade de Filosofia de Araras, SP.
Contando com a colaboração da sua filha homônima Fer-
nanda ela escreveu os livros Folclore de peões e posseiros em
luta pela sobrevivência - Porto Alegre, município de Luciara,
Mato Grosso (Escola de Folclore, São Paulo, 235 pp., il., 1983)
e Uma proposta pedagógica em conceitos atualizados (Funda-
ção de Desenvolvimento da Educação, São Paulo, 1989, junto
com outros colaboradores). Ela descreveu as Atividades do Mu-
seu de Folclore “Rossini Tavares de Lima”, SP, nos Anais do
Simpósio Nacional de Ensino e Pesquisa de Folclore, São José
dos Campos, SP, pp. 311-315, 1992.

WALTER FERNANDO PIAZZA


(1925 – )

Walter Fernando Piazza nasceu na cidade de Nova Trento,


SC, no dia 6 de novembro de 1925. Bacharelou-se em Geografia
e História (1957), sendo Doutor em Ciências Humanas (1962).
Ele foi professor de História Geral e do Brasil, do Instituto
de Educação e Colégio Estadual Dias Velho, de Florianópolis,
SC. É também jornalista, que colabora em vários jornais.
É membro da Comissão Catarinense de Folclore, do Pen
Clube do Brasil, da Associação Catarinense de Imprensa, da A-
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merican Folklore Society, do Centro de Tradições Gaúchas, do


Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, do Instituto Genealó-
gico Brasileiro, do Colégio Brasileiro de Genealogia e do Institu-
to Argentino de Ciências Genealógicas.
Ele é autor de livros, folhetos e artigos: Aspectos Folclóri-
cos Catarinenses (Edição da Comissão Catarinense de Folclore,
Florianópolis, 1953, 141 pp., il.); O quicumbi (ed. da Comissão
Catarinense de Folclore, Florianópolis, 1954, 22 pp.); A mandio-
ca e sua família (aspectos culturais da Ilha de Santa Catarina)
(Faculdade de Filosofia, Florianópolis, 1956, 40 pp.); Folclore
de Brusque: um estudo de uma comunidade (Ed. da Sociedade
Amigos de Brusque, Santa Catarina, 1960, 223 pp.); Nota prévia
à bibliografia para um estudo do litoral catarinense (Ed. da A-
cademia Catarinense de Letras, Florianópolis, 1960, 16 pp.).
Há muitos artigos de sua lavra: Cirandas infantis (Boletim
da Comissão Catarinense de Folclore, Florianópolis, 1 (1):13-
14, 1949); As verrugas no folclore catarinense (idem, 1 (2):17-
18, 1949); Os santos no calendário neotrentino (idem, 1 (4):32-
34, 1950); Contribuição ao folclore do boi no Brasil (idem, Flo-
rianópolis, 2 (8):72-74, 1951); A cerâmica popular catarinense
(idem, Florianópolis, 3 (11):23-32, 1952); O lobisomem (idem, 3
(12):39-52, 1952); O quicumbi (estudo da contribuição africana
ao folclore do litoral catarinense) (idem, 4 (17-19):17-36, 1953-
1943); Cacumbi de branco (idem, 6 (20-21):30-31, 1954); Apon-
tamentos sobre os “pão-por-deus” (idem, 6 (22):31-46, 1956); O
artesanato rural em Santa Catarina (notas preliminares) (idem, 14
(27-28):8, 1963). Há ainda: O lobisomem (apud: Anais do Con-
gresso Brasileiro de Folclore, Rio de Janeiro, 1951. Serviço de
Publicações do Ministério das Relações Exteriores, Rio de Janei-
ro, 1952-1953, 3:341-353); Contribuição ao folclore do boi no
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Brasil: boi-de-vara (apud: Semana Nacional de Folclore, Porto


Alegre, 1950. IBECC, Rio de Janeiro, 1953:79-80); Nota prévia
sobre um brinquedo infantil (numa área catarinense) (apud: Con-
gresso Brasileiro de Dialetologia e Etnografia, Porto Alegre,
1958); A vitória da cultura popular açoreana em Santa Catarina
(Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, Angra do He-
roísmo, 16:129-141, 1958); Resultados do processo colonizador
em Santa Catarina (Cadernos de Estudos Sociais, Recife, 1
(2):263-268, 1985).

ADELINO BRANDÃO
(1926 – )

Antônio Adelino Menezes da Silva Brandão nasceu na ci-


dade de Belém, PA, no dia 28 de setembro de 1926. Ele se ba-
charelou em Pedagogia, Ciências Jurídicas e Sociais e Economia.
Brandão foi Professor de Sociologia do Instituto Estadual
de Educação Experimental de Jundiaí, SP e membro da Associa-
ção Brasileira de Folclore, da Academia Piracicabana de Letras e
da Associação Paulista de Imprensa.
Ele é autor dos livros: Recortes de folclore (Gráfica Araça-
tuba, Araçatuba, 1956, 206 pp.) e Amadeu Amaral e o folclore
brasileiro (Conselho Estadual de Artes e Ciências Humanas, São
Paulo, 1977, 190 pp.).
Há também alguns artigos sobre folclore: Boi-bumbá (Lei-
tura, Rio de Janeiro, 17 (22):27, 1959); Lampião nos temas mu-
sicais e populares do Nordeste (Leitura, Rio de Janeiro, 18
(29):30, 1959); O folclore em “Os Sertões” (Revista Brasiliense,
São Paulo, 30:139-147, 1960); Contribuições afro-negras ao lé-
xico popular brasileiro (Revista Brasileira de Folclore, Rio de
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Janeiro, 8 (21):119-128, 1968); Presença do saci (Revista do Ar-


quivo Municipal, São Paulo, 182: , 1970); Influências árabes na
cultura popular e folclore no Brasil (Revista Brasileira de Fol-
clore, Rio de Janeiro, 11 (29):65-84, 1971).

VALDELICE CARNEIRO GIRÃO


(1926 – )

Valdelice Carneiro Girão nasceu na cidade de Morada No-


va, CE, no dia 21 de janeiro de 1926.
Ela é licenciada em Geografia pela Faculdade de Filosofia
do Ceará e em História pela Universidade Estadual do Ceará,
sendo professora da Universidade Federal do Ceará.
Ela publicou vários artigos que interessam ao folclore:
Contribuição à nomenclatura e classificação das rendas do Ceará
(Boletim de Antropologia, Fortaleza, 4 (1):45-66, 1960); Rendas
do Ceará (Revista Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro, 3
(6):131-169, 1962) e Coleção Arthur Ramos (Revista de Ciên-
cias Sociais, Fortaleza, 2 (1):93-113, 1971), além do folheto:
Rendas e bordados do Ceará (Imprensa Universitária do Ceará,
Fortaleza, 1965, 18 pp.).

MARIA THEREZA LEMOS DE ARRUDA CAMARGO


(1928 – )

Maria Thereza Lemos de Arruda Camargo nasceu na cida-


de de Cruzeiro, SP, no dia 22 de abril de 1928.
Os cursos de que ela participou abrangem a morfologia ex-
terna e utilização de chaves para identificação de angiospermas,

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morfologia e taxonomia de fanerógamas, botânica para paisagis-


tas e tópicos de botânica, realizados no Departamento de Botâni-
ca do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. Na
Faculdade de Medicina da USP ela freqüentou o curso sobre
plantas tóxicas e medicinais. Realizou estágios no Departamento
de Botânica do Instituto de Biociências da USP (1972-1982),
assim como no Herbário de Plantas Medicinais e Tóxicas de São
Paulo, especializando-se em Botânica Médica. Atualmente ela se
encontra no Centro de Estudos da Religião “Duglas Teixeira
Monteiro”- Departamento de Sociologia da Faculdade de Filoso-
fia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.
Ela pertence à Associação Brasileira de Antropologia, So-
ciedade Latinoamericana de Botânica, Asociación Latinoameri-
cana de Estudos Afro-Asiáticos, Asociación Latinoamericana de
Farmacobotânica, Directory for Medicinal Plants Conservation
(Bonn, Alemanha) e Repertorio de Especialistas de la Africania,
Universidad de Alcalá, Madri.
Camargo participou de 35 congressos nacionais e interna-
cionais, sendo autora de vários livros e folhetos: Garrafada
(MEC/CDFB, Rio de Janeiro, 1975, 35 pp.; Revista Brasileira
da Sociedade de Ginecologia, São Paulo, 5 (8):583-588, 1977),
Medicina popular (MEC/DAC/CDFB, Rio de Janeiro, 1976, 40
pp.); Medicina Popular - Aspectos metodológicos para pesquisa
- Garrafada - objeto de pesquisa - Componentes medicinais de
origem vegetal, animal e mineral (Almed, São Paulo, 1985, 130
pp., il.), Plantas medicinais e de rituais afro-brasileiros - I (Al-
med, São Paulo, 1988) e de vários artigos: Medicina popular em
favela em São Paulo (Revista Fluminense de Folclore, Niterói,
São Paulo, 1 (3):12-16, 1974); Verdades terapêuticas da medici-
na popular (Revista Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro, 14
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(41):37-44, 1976); Plantas usadas como anti-helmíntico na medi-


cina popular (com Orestes Scavone - Ciência & Trópico, Recife,
6 (1):89-106, 1978); Denominação de doenças na linguagem
médica popular (Revista Sergipana de Cultura, Aracaju, 2
(3):69-96, 1978); Garrafadas: crendices ou remédio de verdade
(Jornal de Plantas e Flores, Suplemento, 75:828), 1979); De-
nominações de doenças na linguagem popular (Revista Sergipa-
na de Cultura, Aracaju, 2 (3), 1978); Medicina popular (Jornal
Labor, 1 (3):6, 1979); O cobreiro na medicina popular (apud:
Américo Pellegrini Filho - org. - Antologia de Folclore Brasilei-
ro (pp. 129-143) (Edart, São Paulo, Universidade Federal do Pa-
rá, Belém e Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 1982,
387 pp.); O bálsamo de ferrabrás (Revista do Instituto Histórico
e Geográfico de Goiás, Goiânia, 10 (1):121-127, 1982); Contri-
buição ao estudo etnofarmacobânico da planta ‘mulungu’ Erytri-
na verna Velloso (E. mulungu Martius) empregada em rituais
afro-brasileiros (Rojasiana, Asunción - no prelo); Mirra, incenso e
estoraque nos cultos afro-brasileiros (apud: Moura, Carlos E. M.
(org.): Meu sinal está no teu corpo - Escritos sobre a religião dos
orixás. Edicon-Edusp, São Paulo, 1989); Plantas condimentícias
usadas na medicina popular (apud: Estudos de folclore em homena-
gem a Manuel Diégues Júnior - coordenação de Bráulio do Nasci-
mento (pp. 185-195), Comissão de Folclore e Instituto Arnon de
Mello, 1991, 306 pp., il.); Trajectoria historica de las plantas rituales
en las religiones afrobrasileñas - Relaciones interculturales (Revista
Montalban, Caracas (27), 1994). Há um livro no prelo: Plantas no
catimbó em Meleagro de Luís da Câmara Cascudo, com o qual re-
cebeu o Prêmio Câmara Cascudo em 1990.
Com o trabalho Medicina popular em favela de São Paulo
conquistou o 1º lugar no Concurso Mário de Andrade sobre Mo-
220

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nografias de Folclore (Revista do Arquivo Municipal, São Paulo,


37 (186):175-247, 1974).

RENATO JOSÉ COSTA PACHECO


(1928 – )

Renato José Costa Pacheco nasceu na cidade de Vitória,


ES, no dia 16 de dezembro de 1928.
Renato tornou-se bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais
em 1951 e em Ciências em 1979. Ele é Professor da Universida-
de Federal do Espírito Santo, membro da Comissão Espirito-
santense de Folclore e seu presidente (1997).
Pacheco é autor de dois folhetos e um livro sobre folclore:
Páginas de folclore: contribuição ao estudo do folclore no Espí-
rito Santo (Escola Técnica, Vitória, 1950, 49 pp.); Antologia do
Jôgo de Bicho (Organização Simões, Rio de Janeiro, 1957, 153
pp.); Medicina popular em S. Mateus (Comissão Espirito-
santense de Folclore, Vitória, 1963, 31 pp.); Cerâmica popular
em Vitória (Comissão Espirito-santense de Folclore, Vitória,
1975, 20 pp.). Também escreveu muitos artigos em revistas:
ABC do amor (Folclore, Vitória, 1 (1):2, 1949); Sobre o boi Ja-
raguá (Folclore, Vitória, 1 (2):7, 1949); Os calangos do jogo do
bicho (Folclore, Vitória, 1 (3):4, 1949); ABC dos anos (Boletim
da Comissão Catarinense de Folclore, Florianópolis, 2 (5):82-
83, 1949); Versos de reis (Folclore, Vitória, 1 (4):2, 1950); Um
palhaço de reis (Folclore, Vitória, 1 (5):4, 1950); Ainda o brin-
quedo de reis (Folclore, Vitória, 1 (6):5-6, 1950); Outro ABC
do amor (Folclore, Vitória, 2 (7-8):julho-outubro de 1950); O
jogo do papão (Folclore, Vitória, 2 (9):6, 1950); Três folcloris-
tas centenários (Manuel Querino, Vale Cabral, Pereira da Costa)
221

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(Folclore, Vitória, 2 (11-12):5, 1951); O picolé (Folclore, Vitó-


ria, 2 (11-12):11, 1951); Adivinhas (Folclore, Vitória, 3 (16-
17):13-14, 16, 1952); Guerra do Paraguai (Folclore, Vitória, 4
(19-21):13, 1952); Uma crioula folclórica (Folclore, Vitória, 4
(22-23):5, 1953); Brinquedos periódicos (Folclore, Vitória, 4-5
(24-25):5, 1953); Cerâmica popular em Vitória (Folclore, Vitó-
ria, 5 (26):15-19, 1953); Evocação do congresso (Folclore, Vi-
tória, 6 (32-33):5-6, 1954); O povo ainda louva os reis magos
(Folclore, Vitória, 6 (34-36):22-23, 1954); A festa de Santa
Cruz na aldeia de Carapicuíba (Folclore, Vitória, 5 (30-31):3-4,
1954); Festas populares (Folclore, Vitória, 7-8 (40-48):9, 1956-
1957); O jogo no Cachoeiro (Folclore, Vitória, 7-8 (40-48):15-
16, 1956-1957); Um mutirão de folclore (Folclore, Vitória, 8
(51-54):4, 6, 1958); Estudo sociológico de uma comunidade. Ca-
choeiro do Itapemirim (Revista do Instituto Histórico e Geográfico
do Espírito Santo, Vitória, 18:5-87, 1958); Primeira notícia sobre
tropas e tropeiros (Folclore, Vitória, 9 (55-60):9-10, 1958-1959);
Roubo ou parença (Folclore, Vitória, 12 (70-74):13, 1961); Pers-
pectivas da pesquisa folclórica no Espírito Santo (Folclore, Vitória,
13-14 (75-78):17, 1962); Casa de farinha em S. Mateus (Folclore,
Vitória, 16 (81):11, 1965); Jogos e caxambus de Guaçaí (Folclore,
Vitória, 17 (82):6, 9, 1966); Folclore capixaba: o próximo qüinqüê-
nio (Folclore, Vitória, 19 (84):8, 1968); Religião rural no Espírito
Santo (Folclore, Vitória, 19 (84):15, 1968); Três artesãos capixa-
bas (Folclore, Vitória, (91): 9-10, 1976); Uma tentativa de classifi-
cação do anedotário brasileiro (Folclore, Vitória, (94):20-22, 1981)
Artesanato brasileiro, uma visão crítica (apud: Estudos de folclore
em homenagem a Manuel Diégues Júnior - coordenação de Bráulio
do Nascimento (pp. 251-256). Comissão de Folclore e Instituto Ar-
non de Mello, 1991, 306 pp., il.); O ensino e a pesquisa do folclore
222

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no Espírito Santo (apud: Anais do Simpósio Nacional de Ensino e


Pesquisa de Folclore, São José dos Campos, pp.77-80, 1992).
Em 1978 ele defendeu a dissertação O juiz em alguns ro-
mances brasileiros: uma análise sociológica de conteúdo, ob-
tendo o título de Mestre em Ciências pela Escola de Sociologia e
Política de São Paulo.

ENO TEODORO WANKE


(1929 – )

Eno Teodoro Wanke nasceu na cidade de Ponta Grossa,


PR, no dia 23 de junho de 1929, sendo filho de Ernesto Francis-
co Wanke e Lucilla Klüppel Wanke.
Efetuou os estudos primário e secundário em Ponta Grossa
e Castro. Em 1948 mudou-se para Curitiba, a fim de estudar en-
genharia civil na Universidade do Paraná, curso no qual ingres-
sou em 1949 e concluiu em 1953.
Trabalhou como engenheiro da Prefeitura de Ponta Grossa,
de 1954 a 1955 e, em 1956, ingressou na Companhia de Força e
Luz do Paraná. Em 1957 começou a trabalhar na Petrobrás. Fez
o curso de refinação de petróleo no Rio de Janeiro e, em abril de
1958, mudou-se para Santos a fim de trabalhar na Refinaria de
Cubatão. De 1964 a 1968 ficou na Assessoria de Organização e
Métodos dessa refinaria. Em 1969 transferiu-se para o Rio de
Janeiro, a fim de chefiar a Divisão de Organização até 1975. A-
posentou-se em 1989 e hoje se dedica à literatura.
É vasta a sua produção literária, interessando-nos os se-
guintes títulos que se referem ao folclore: A trova popular (En-
saio sobre a trova folclórica) (Rio de Janeiro, 1974); Neste lu-
gar solitário (Folclore escatológico: as trovas de privada) (Edi-
223

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ções Plaquette, Rio de Janeiro, 1980, 24 pp.); A trova da batati-


nha (Folclore, Centro de Estudos Folclóricos, Recife, (101):[1-
5], 1980); Dicionário lusitano-brasileiro (lusitanismos na língua
portuguesa) (Rio de Janeiro, 1981); A trova escabrosa (Folclo-
re, principalmente) (Edições Plaquette, Rio de Janeiro, 1981, 40
pp.); Vida e luta do trovador Rodolfo Coelho Cavalcante (bio-
grafia) (Folha Carioca, Rio de Janeiro, 1983, 322 pp.); O cordel,
de Leandro a Rodolfo (Ensaio) (Edições Plaquette, Rio de Janei-
ro, 1983, 16 pp.); Esboço de um Dicionário de cacófatos e qüi-
proquós verbais (Cacofonias, maosonâncias, palavras e frases
de duplo sentido, ruídos de comunicação oral e assemelhados)
(Edições Plaquette, Rio de Janeiro, 1984, 23 pp.); Fábulas sele-
cionadas (Edições Plaquette, Rio de Janeiro, 1993, 14 pp., il.).
Muito interessante é o seu livro: Neste lugar solitário (Folclore -
um levantamento da trova escabrosa nos grafitos latrinários e
na literatura secreta) Seguido de um estudo sobre o palavrão e
um vocabulário elucidativo das palavras escabrosas do livro
(Editora Codpoe, Rio de Janeiro, 1988, 152 pp.).

WALDEMAR IGLÉSIAS FERNANDES


(1929 – )

Waldemar Iglésias Fernandes nasceu na cidade de Piracica-


ba, SP, em agosto de 1929.
Ele concluiu o curso primário no Grupo Escolar Barão do
Rio Branco e chegou até a terceira série do antigo curso ginasial,
estudando à noite no Colégio Piracicabano, de 1953 a 1955, que
não concluiu por carência de recursos.
Waldemar conseguiu emprego na Estrada de Ferro Soro-
cabana - hoje Fepasa - onde já trabalhavam seu pai e irmãos.
224

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Estudou por conta própria, lendo muito, seguindo os conse-


lhos do escritor David Antunes, que lhe ensinou a arte de escrever.
Ele publicou alguns livros que interessam ao folclore: 82 estó-
rias populares colhidas em Piracicaba (Serviços de Artes Gráficas,
São Paulo, 157 pp., 1971), com o qual recebeu o Prêmio Sílvio
Romero de 1968 oferecido pela Campanha de Defesa do Folclore
Brasileiro do Ministério de Educação e Cultura; 52 Estórias Popu-
lares (Sul de São Paulo e Sul de Minas) (Editora Franciscana, Pira-
cicaba, 135 pp., 1976), que obteve a 1a. Menção Honrosa no 26º
Concurso “Mário de Andrade”, de Monografias sobre o Folclore
Nacional, da Discoteca Pública Municipal em 1971; Lendas e cren-
dices de Piracicaba e outros estudos (Instituto Histórico e Geográ-
fico de Piracicaba, Piracicaba, 95 pp., 1975).
Há ainda dois artigos: Algumas estórias populares colhidas
em Sorocaba (Revista do Arquivo Municipal, São Paulo, 33
(181):183-231, 1970 e Um velho caderno sul-mineiro (Revista
Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro, 12 (32):17-44 - também
sob a forma de livro, com o mesmo título - Impr. Publicações, s.
l. e., 267 pp., 1972).

JULIETA DE ANDRADE
(1930 – )

Julieta de Andrade nasceu no ano de 1930. Ela foi aluna de


Rossini Tavares de Lima, que se tornou sua orientadora no terre-
no do folclore.
Com Lima ela publicou o livro: Escola de Folclore (Escola
de Folclore, São Paulo, 1980 e 1983). Muito interessante é o seu
opúsculo: Folclore na região do Salgado, Pará - Teredo na ali-
mentação. Profissões ribeirinhas (Escola de Folclore, São Pau-
225

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lo, 1979, 94 pp., 1 fig.); 2a. edição 1984, 83 pp., 4 figs.); Cocho
mato-grossense: um alaúde brasileiro (Escola de Folclore e Edi-
torial Livramento, São Paulo, 85 pp., il., 1981). Ela também pu-
blicou artigos como: Aculturação e síntese no folclore da Cuia-
bania (Boletim do Museu da Casa Brasileira, São Paulo, 3
(3):68-72, 1976); Pesquisa de folclore no Mato Grosso: siriri,
cana verde, viola de cocho, cururu (Cultura, Brasília, 7 (25):88-
92, 94-96, 1977).

HUGO PEDRO CARRADORE


(1930 – )

Hugo Pedro Carradore nasceu na cidade de São Paulo, SP,


no dia 21 de fevereiro de 1930, sendo filho de Carmelo Carrado-
re e Flora Gereto.
Em 1948 ingressou na Escola Superior de Agricultura Luiz
de Queiroz, da Universidade de São Paulo, mas abandonou o
curso quando estava no 4º ano e resolveu prestar novo vestibu-
lar, agora na Faculdade de Direito da USP, onde obteve o grau
de bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais.
Ele colabora no jornal O Diário, de Piracicaba, escrevendo
sobre folclore desde 1959 (foi editor do suplemento infantil Dia-
rinho). Foi um dos fundadores do Centro de Folclore de Piraci-
caba. É membro da Academia Piracicabana de Letras e Cidadão
Piracicabano. Exerce (1997) o cargo de Secretário de turismo do
município de Piracicaba.
Ele publicou 21 obras, sendo algumas de folclore: Retrato
das tradições piracicabanas (Folclore) (Prefeitura Municipal de
Piracicaba, Piracicaba, 1978, 81 pp.), Digressões em torno do
folclore (Editora Franciscana, Piracicaba, 262 pp., 1978); Fol-
226

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clore do pão (Piracicaba); Folclore do jogo-do-bicho (Edição da


Tribuna Piracicabana, Piracicaba, 1979, 94 pp.); Contos mal con-
tados e outros tantos (Editora Pannartz, São Paulo, 1982, 113
pp.); Etnografia e Folclore do Demônio (Editora Pannartz, São
Paulo, 84 pp., 1984); Carnaval - uma sinópse da história (She-
kinah Editora, Piracicaba, 1996, 45 pp.).

STHER DE KARWINSKY
(1931 – )

A Baronesa Esther Sant’Anna de Almeida Karwinsky nas-


ceu na cidade de Brodósqui, SP, no da 17 de novembro de 1931,
sendo filha do dr. João Marciano de Almeida e Aurélia
Sant’Anna de Almeida.
Ela é bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Facul-
dade de Direito de Santos (Unisantos).
A Prefeitura Municipal de Guarujá criou a Comissão Mu-
nicipal de Folclore e Artesanato no dia 7 de dezembro de 1969 e,
em 2 de setembro de 1975, oficializou os Festivais de Folclore e
Artesanato da cidade, com o nome de Associação de Folclore e
Artesanato de Guarujá. A Baronesa foi escolhida para presidir
essa Associação e até hoje ela vem publicando o seu órgão de
divulgação intitulado Folclore, no qual ela tem colaborado assi-
duamente desde agosto de 1976. Ela é Presidente da Comissão
Municipal de Folclore e Artesanato de Guarujá e da Comissão
Paulista de Folclore, sendo membro da Associação Brasileira de
Folclore, da Société d’Ethnologie Française, da American Foklo-
re Society, da Société International d’Ethnologie et Folclore e da

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International Society for Folk Narrative Research e Conselheira


do Museu de Folclore Rossini Tavares de Lima.
Em reconhecimento aos seus serviços prestados à divulga-
ção do folclore, ela recebeu a Placa de Prata do Sesquicentenário
da Independência do Brasil (Cubatão, 1972), Placa de Prata do
Sesquicentenário da Independência do Brasil e Cinqüentenário da
Pedra Fundamental da Capital Federal (Brasília, D. F.) e Medalha
Legislativa do Mérito do Trabalho (Guarujá, 1975).
Nesse órgão ela publicou os seguintes artigos: Arte com
temas folclóricos (1):5. 1976; “Uma experiência em levantamen-
to de folclore” (1):14-18, 1976; Grupos folclóricos autênticos de
Guarujá (2):1316, 1977; A cobra grande da praia de Guaecá
(2):20-21, 1977; Santa Anna Nery - Um folclorista esquecido
(5):5-7, 1 fig., 1980; In memoriam Theo Brandão (7):4, 1 fig.,
1982; Festa de Reisado na favela (7):16, 1982; Receitas de Me-
dicina Popular (8):9, 1983; Prevenção e cura de picadas de ofí-
dios na medicina popular (9):18-21, 1984; O ciclo da vida - A
Terceira Idade no Brasil (12):35-38, 1987); Epitáfios (13):44-45,
1 fig., 1988; Oração ao glorioso S. Roque (13):45, 1988; Igreja his-
tórica em ruínas (15):14-15, 1 fig., 1990; In Memoriam - Regina
Lacerda (18):6, 1 fig., 1993; Medicina popular (18):27-28, 1993;
Problemas da terceira idade e sua prevenção (19):19-20, 1994; O
pescador e sua filha - Um Conto Popular Brasileiro (20):17-19,
1995; Bibliografia 1976-1995 (20):41-47, 1995; Folk culture, gen-
res, their theoretic implications (21):17-20, 1996; Folk narrative and
problems of the third age - an experiment. Apud: Folk Narrative and
World View, Innsbruck, 1996:365-370.
Ela publicou o livro O Caiçara (Associação de Folclore e
Artesanato de Guarujá, Guarujá, 134 pp., il., 1993), muito bem
recebido pela crítica especializada. A Baronesa também escreveu:
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Danças e folguedos de Guarujá (Comissão Municipal de Folclo-


re e Artesanato de Guarujá, Guarujá, 1974); Guarujá - uma Ex-
periência em levantamento de Folclore (Prefeitura Municipal de
Guarujá, Guarujá, 1975); Museus e Museologia (Associação de
Folclore e Artesanato de Guarujá, Guarujá, 1990), etc.

VICENTE SALLES
(1931 – )

Vicente Juarimbu Salles nasceu na Vila de Caripi, municí-


pio de Igarapé Açu, PA, em 1931. Foi criado em Castanhal e Be-
lém, PA. Formou-se pela Faculdade Nacional de Filosofia da U-
niversidade do Brasil, especializando-se em Antropologia.
Durante muitos anos ele trabalhou na Campanha de Defesa
do Folclore Brasileiro como Chefe da Secção de Documentação,
Rio de Janeiro, depois Instituto Nacional do Folclore.
Ele publicou vários livros e um folheto que interessam ao
folclore: O exilado do Rancho Fundo (Academia Paraense de
Letras, Belém, 1960); Alexina de Magalhães Pinto
(IBECC/CNFl, Rio de Janeiro, 1970, 3 pp.); Música e músicos
do Pará (Conselho Estadual de Cultura, Belém, 1970); O negro
no Pará (Fundação Getúlio Vargas, Rio de Janeiro e Universida-
de Federal do Pará, Belém, 1971, XVI + 336 pp.); A música e o
tempo no Grão-Pará (Conselho Estadual de Cultura, Belém,
1980); Bibliografia Analítica do Artesanato Brasileiro (Institu-
to Nacional do Folclore, Rio de Janeiro, 96 pp., 1984 - série Re-
ferência 1); Repente & Cordel - Literatura popular em versos na
Amazônia (Instituto Nacional do Folclore, Rio de Janeiro, 1985,
287 pp. - Prêmio Sílvio Romero 1981).

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Há numerosos artigos de sua lavra: Boi-bumbá de Belém


(Leitura, Rio de Janeiro, 27 (20):33, 1959); A presença do negro
na música do Pará (Leitura, Rio de Janeiro, 19 (51):12-14,
1961); Folclore: bibliografia (apud: Amazônia. Bibliografia
(1617-1962) (Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documenta-
ção, Rio de Janeiro, 1963:307-334); Folclore da cana-de-açúcar -
Bibliografia (Brasil Açucareiro, Rio de Janeiro, 68 (2):46-52,
1966); Carta do Pará (Cadernos Brasileiros, Rio de Janeiro, 4-5
(37):35-45, 1966); Bibliografia folclórica (Revista Brasileira de
Folclore, Rio de Janeiro, 7 (19):265-293, 1967); O negro na luta
de classes (Leitura, Rio de Janeiro, 25 (109):36-38, 1967); Um
folguedo de escravos (Correio da Manhã, Rio de Janeiro, 1968,
2º caderno: 1, edição de 17 de novembro); Folclore da região
canavieira do Pará (Brasil Açucareiro, Rio de Janeiro, 72 (2):9-
15, 1968); Bibliografia crítica do folclore brasileiro: bumba-meu-
boi (com Sônia Sampaio - Revista Brasileira de Folclore, Rio de
Janeiro, 8 (20):93-99, 1968; 8 (21):209-226, 1968; 8 (22):325-
340, 1968); A cabanagem, os escravos, os engenhos (Brasil A-
çucareiro, Rio de Janeiro, 36 (5):33-38, 1968); No botequim do
pimpão (Brasil Açucareiro, Rio de Janeiro, 73 (4):33-38, 1969);
Cachaça, pena e maracá (Brasil Açucareiro, Rio de Janeiro, 74
(2):46-55, 1969); Bibliografia crítica do folclore brasileiro: capo-
eira (Revista Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro, 8 (23):79-
103, 1969); Trabalho e lazer do caboclo (com Marena Isdebski
Carimbó - Revista Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro, 9
(25):257-282, 1969); Questionário teórico do folclore (Vozes,
Petrópolis, 63 (10):878-888, 1969; Boletim da Comissão Flu-
minense de Folclore, Niterói, 2 (4):18-20, 1971); A civilização
do caboclo (Boletim da Comissão Fluminense de Folclore, Nite-
rói, 1 (2):11-12, 1970); O folclore de João Ribeiro (Boletim da
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Comissão Fluminense de Folclore, Niterói, 1 (1):7-8, 1970);


Mário de Andrade, folclorista (Boletim da Comissão Fluminense
de Folclore, Niterói, 2 (3):6-7, 1970); O boi-bumbá no ciclo ju-
nino (Brasil Açucareiro, Rio de Janeiro, 38 (6):2733, 1970);
Bêbado que nem gambá (Brasil Açucareiro, Rio de Janeiro, 76
(2):67-70, 1970); Jaguarina, folhetaria de Francisco Lopes (Re-
vista Brasileira de Cultura, Rio de Janeiro, 3 (9):87-102, 1971);
Usos e costumes nos engenhos do Pará (Brasil Açucareiro, Rio
de Janeiro, 78 (2):47-56, 1971); Nem todos bebem (Brasil Açu-
careiro, Rio de Janeiro, 80 (2):131-134, 1972); As artes e os ofí-
cios: o artesanato (apud: História da Cultura Brasileira -
FENAME, Rio de Janeiro, 1972-1976, 1:173-187); Alguns as-
pectos do folclore da alimentação (Cultura, Brasília, 3 (11):90-
103, 1973); Metamorfoses da colônia (Brasil Açucareiro, Rio
de Janeiro, 82 (2):52-63, 1973); O folclore no Brasil (Cultura,
Brasília, 7 (27):120-128, 1977).

HITOSHI NOMURA
(1933 – )

Hitoshi Nomura, filho do jornalista Tchuzabro Nomura


(1898-1946), redator-chefe do antigo periódico da colônia nipônica
- Nippak Shinbum e um dos fundadores do Jornal Paulista - e de
Dona Sumie Nomura (1903-1980), nasceu na cidade de São Paulo,
SP, no dia 8 de março de 1933. É casado com a advogada Lucilla
Angélica de Garcia Nomura e tem os seguintes filhos: Renata, ba-
charel em Letras, Lingüística e em Direito; Rodrigo, bacharel em
Direito, e Marcelo Luís, médico ginecologista.
Desde criança se interessa pelos animais, razão pela qual
ingressou no curso noturno, parcelado, de História Natural, da
231

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antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade


de São Paulo, tornando-se Naturalista em 1962.
Em 1970 obteve o título de Doutor em Ciências pela Uni-
versidade Estadual de Campinas, defendendo a tese Biologia da
piava, Leporinus copelandii Steindachner, 1875 - do rio Mogi
Guaçu, Estado de São Paulo e, em 1974, o de Livre-Docente em
Zoologia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribei-
rão Preto, da Universidade de São Paulo, com a tese Compara-
ção dos caracteres merísticos e da biologia de três espécies de
peixes do gênero Astyanax Baird & Girard, 1854 (Pisces, Cha-
racidae) do rio Mogi Guaçu, São Paulo (além de provas de di-
dática e análise do Memorial). Nesta mesma Faculdade prestou
concurso para Professor Adjunto (hoje Professor Associado) em
1978, tendo sido Professor Titular de Zoologia de 1968 a 1979.
Ele começou as suas atividades científicas no Instituto Ocea-
nográfico da Universidade de São Paulo no dia 28 de março de 1958
como estagiário em sistemática de peixes sob a orientação do Dr.
João de Paiva Carvalho (1903-1961) até julho desse ano na capital
paulista. Com a vinda do especialista inglês Ian Dennis Richardson, a
serviço da FAO, tornou-se encarregado da amostragem de peixes no
Entreposto de Pesca de Santos, quando exercia a função de Auxiliar
de Oceanógrafo e, com o grau de Naturalista, passou a ocupar o
cargo de Oceanógrafo até 31 de março de 1964.
Aceitando convite formulado pelo Prof. Dr. Melquíades
Pinto Paiva, foi trabalhar na então Estação de Biologia Marinha
da Universidade Federal do Ceará, mudando-se para Fortaleza
em 19 de abril de 1964, lá ficando até abril de 1967. Nessa insti-
tuição pesquisou biologia e biometria de peixes e crustáceos e
participou do Curso de Aperfeiçoamento em Biologia Marinha
em 1964, que concluiu com louvor, em primeiro lugar.
232

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Contemplado com uma bolsa da UNESCO, foi para a Dina-


marca em março de 1966 para participar do Advanced Training
Course in Marine Biology, concluído no dia 26 de maio desse ano.
Em 2 de maio de 1967 começou as suas atividades docentes e
de pesquisas de peixes de água doce na Faculdade de Filosofia, Ci-
ências e Letras de Ribeirão Preto acima mencionada, na qual perma-
neceu até 28 de janeiro de 1982, onde lecionou Zoologia de Verte-
brados e de Invertebrados e Anatomia Comparada de Vertebrados.
Em janeiro de 1982 transferiu-se para o Departamento de
Zootecnia da tradicional Escola Superior de Agricultura Luiz de
Queiroz, da Universidade de São Paulo, em Piracicaba, onde le-
cionou Piscicultura até a sua aposentadoria,ocorrida no dia 13 de
abril de 1985.
Orientou duas teses de doutoramento, 24 monografias de
conclusão de curso de Biologia e 14 estagiários, tendo participa-
do de bancas examinadoras de professor-adjunto, livre-docência,
doutorado, mestrado e professor-assistente.
Atualmente decica-se a escrever livros de divulgação zoo-
lógica e de folclore e traduz livros e artigos científicos sobre vários
assuntos, para editoras e alunos universitários. Foi bolsista-
pesquisador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq) de 1 de março de 1994 a 29 de fevereiro de
1996, desenvolvendo um longo projeto intitulado: História da Zoo-
logia no Brasil, desde o século XVI até o século XX. Em fevereiro
de 1996 já tinha concluído os volumes I - século XVI, e II - século
XVII, em dezembro de 1996 concluiu o volume III - século XVIII,
e em maio de 2000, o volume IV – século XIX.
Participou de 72 congressos científicos (1958-1996), sendo 66
nacionais e 6 internacionais (2 no Brasil - São Paulo e Rio de Janei-

233

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ro, 1 no Uruguai, 1 no Japão, 1 na Índia e 1 em Israel). Em sua vida


profissional teve oportunidade de conhecer 26 países estrangeiros.
É autor de 92 artigos técnico-científicos (1960-1988), 65 bio-
grafias (1955-1990) + 31 (1991), 36 + 37 + 42 + 25 (1992), 90
(1995), 29 resenhas de livros e revistas (1957-1983), 473 artigos de
divulgação (1952-1989), sendo 240 no Suplemento Agrícola do jor-
nal O Estado de S. Paulo (1973-1983) durante a gestão do agrôno-
mo Jorge Bierrenbach de Castro, 20 traduções de artigos científicos
e 3 livros: Analisando o Amor, de Robert Brown (Editora Papirus,
Campinas, 1990); Fatos e Argumentos a Favor de Darwin, de Fritz
Müller (co-edição Fundação Catarinense de Cultura, Companhia de
Pesquisa de Recursos Minerais, Departamento Nacional da Produ-
ção Mineral, Florianópolis e Rio de Janeiro, 1990; e A Arte Secreta
do Ator, de Eugênio Barba e Nicolau Savarese (Hucitec, São Paulo
e Editora da Unicamp, 1995).
É autor dos seguintes livros: Peixes: Pesca e Biologia (E-
dições Pisces, Rio de Janeiro, 1973); Ictiologia e Piscicultura
(Editora Nobel, São Paulo, 1976, 1977 e 1978 - 3 edições); Cri-
ação e Biologia de Animais Aquáticos (Editora Nobel, São Pau-
lo, 1976); Aqüicultura e Biologia de Peixes (Editora Nobel, São
Paulo, 1978); Criação de Moluscos e Crustáceos (Editora No-
bel, São Paulo, 1978, abril e agosto de 1984, 1985 - 4 edições);
Curso de Atualização em Piscicultura (FEALQ-USP, Piracicaba,
1983); Dicionário dos Peixes do Brasil (Editerra Editorial, Bra-
sília, 1984); Vamos Criar Peixes (Editerra Editorial, Brasília,
1985); Criação de Camarões (Editora Papirus, Campinas, 1985
e 1986 - 2 edições); Vultos da Zoologia Brasileira (Fundação
Guimarães Duque, Mossoró, vol. I-II, 1991; vols. III-V - 1992;
vol. VI - 1995; 2a. edição - vol. I-V em II, 1997); Vultos da Bo-
tânica Brasileira (Fundação Guimarães Duque, Mossoró, partes
234

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I-II, 1992); A Vida e a Obra do Dr. Rodolpho von Ihering (Fun-


dação Guimarães Duque, Mossoró, 1992); Usos, crendices e
lendas sobre anfíbios (Fundação Vingt-un Rosado, Mossoró,
1996); Usos, crendices e lendas sobre peixes (Fundação Vingt-
un Rosado, Mossoró, 1996); Usos e costumes dos animais (Fun-
dação Vingt-un Rosado, Mossoró, 1996); O mundo fascinante
dos peixes (Fundação Vingt-un Rosado, Mossoró, 1996); Os
mamíferos no folclore (Fundação Vingt-un Rosado, Mossoró,
1996): Os répteis no folclore (Fundação Vingt-un Rosado, Mos-
soró, 1996), Avifauna no folclore (Fundação Vingt-un Rosado,
Mossoró, 1996), História da Zoologia no Brasil: século XVI
(Fundação Vingt-un Rosado, Mossoró, 193 pp., 6 figs., 1996 -
duas partes) e século XVII (Fundação Vingt-un Rosado, Mosso-
ró, 405 pp., 32 figs., 1996-1997 - três partes); História da Zoo-
logia no Brasil: século XVIII (Museu Bocage, Museu Nacional
de História Natural, Lisboa, Publicações Avulsas, 2a. Série, Nº 4,
311 pp., 13 ests., 1998); Os moluscos no folclore (Conselho Es-
tadual de Cultura, Mossoró, 80 pp., 2000 – Coleção Mossoroen-
se, Série C, volume 1098).
Foi assessor de pesca da FAO em 1969 junto com William
Ellis Ripley, assessor-científico da FAPESP em 1984-1986 e
1991- 2000, da CAPES em 1986, da Revista Unimar da Univer-
sidade Estadual de Maringá, PR, em 1992, da FAPERG em
1984-1985 e 1997, e consultor ad-hoc do CNPq (1994-1997).
Com a monografia Os Peixes no Folclore obteve a 2a.
Menção Honrosa no Concurso Sílvio Romero, do Instituto Na-
cional do Folclore em 1980 e a 1ª Menção Honrosa no concurso
de 1981 com a monografia Os Invertebrados no Folclore. Com a
monografia A Vida e a Obra do Dr. Rodolpho von Ihering, insti-
tuída pela Prefeitura Municipal de Taquara, RS, obteve a 1ª clas-
235

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sificação em 1983. Em 1984 o Conselho Nacional de Desenvol-


vimento Científico e Tecnológico concedeu-lhe o Prêmio José
Reis de Divulgação Científica relativo ao ano de 1983.
Foi homenageado com duas espécies científicas: a) Insecta
Vespidae: Mischocyttarus (Haplometrobius) nomurae Richards,
1978 (O. W. Richards - The social wasps of the Americas, exclu-
ding the Vespinae, p. 430 - publicação do British Museum of Natu-
ral History, London); 2) Acari, Tetranichidae - Eutetranychus no-
murai Flechtmann, 1997 (International Journal of Acarology, Mi-
chigan, 23 (4):269-273, December 1997) e seu nome está indexado
nas seguintes publicações: Instituciones Científicas y Científicos
Latinoamericanos - Brasil (Científicos), Fascículo V:836-837,
Montevideo, 1964; Repertório/Cientistas Brasileiros - Zoologia e
Ciências Correlatas - CNPq-IBBD, Rio de Janeiro, 1967:41; Aca-
demia de Ciências do Estado de São Paulo - Quem é quem - Ciên-
cias Exatas e Naturais, 1:151, 1976; Quem é quem? Revista Náuti-
ca do Brasil, São Paulo, (36):7, 1973; Editora Delta - Grande Enci-
clopédia Delta Larousse, Rio de Janeiro, 8:4831, 1970; Novíssima
Enciclopédia Delta Larousse, Rio de Janeiro, (73):1445, 1983; La-
rousse Cultural – Brasil A/Z:565-566, 1988; Melquíades Pinto Paiva
- A Universidade e o Mar, Edições Universidade Federal do Ceará,
Fortaleza, p.153, 1990 e Mário Souto Maior – Dicionário de Fol-
cloristas Brasileiros, 20-20 Comunicação e Editora, Recife, p. 85,
1999).

JOSÉ MUNIZ JÚNIOR


(1933 – )

José Muniz Júnior nasceu na cidade de Penedo, AL, em 1933.

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Ele morou em Salvador e Rio de Janeiro e, em 1939, a fa-


mília se fixou em Santos, SP. Ele sempre gostou de batuques e
introduziu o Dia do Samba na cidade de Santos.
Ele trabalhou em vários jornais e vem estudando o folclore
afro-brasileiro. Deve-se a ele o livro Do Batuque à Escola de
Samba (Subsídios para a História do Samba) (Edições Símbolo,
São Paulo, 207 pp., il., 1976).

ALFREDO JOÃO RABAÇAL


(1933-1997)

Alfredo João Rabaçal nasceu na cidade de São Paulo, SP, em


1933, tendo falecido na mesma urbe no dia 14 de abril de 1997. Era
filho de Alfredo da Ressurreição Rabaçal e Leonor Lima Rabaçal.
Em julho de 1976 Rabaçal assumiu a presidência da Co-
missão de Folclore e Artesanato do Grupo de Artes e Ciências
Humanas do Conselho Estadual de Cultura, tendo sido nomeado
pelo Secretário de Estado da Cultura, Ciência e Tecnologia do
Governo de São Paulo. Ele foi professor titular e diretor da Fa-
culdade de Filosofia, Ciências e Letras de Franca, SP, pertencen-
te à UNESP. Foi também diretor do Instituto de Artes do Planal-
to (UNESP), membro da Academia Paulista de Jornalismo, da
Associação dos Cavaleiros de São Paulo, do Instituto Histórico e
Geográfico de São Paulo e da Academia Paulistanana de Histó-
ria, tendo sido vice-presidente da Ordem dos Velhos Jornalistas
do Estado de São Paulo. Ele recebeu várias condecorações, sen-
do uma delas a medalha Marechal Rondon, da Sociedade Geo-
gráfica Brasileira. Foi colaborador dos jornais A Gazeta e Folha
de S. Paulo. Ele foi aluno do Prof. Rossini Tavares de Lima.

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Ele publicou livros e folhetos sobre folclore: A importância


do folclore no desenvolvimento turístico (IV Congresso Brasilei-
ro de Folclore, Ro Grande do Sul, 1959, 22 pp.); Embaixadas
pacíficas (Fundação Escola de Sociologia e Política, São Paulo,
1962, 241 pp.); Cerâmica figurativa do vale do Paraíba (SP)
(Junta de Investigações do Ultramar, Lisboa, 1965, 65 pp.); Os con-
ceitos de folclore e etnografia em Portugal e no Brasil (Museu de
Cerâmica Popular Portuguesa, Barcelos, 1968, 21 pp.); As conga-
das no Brasil (Conselho Estadual de Cultura, São Paulo, 1976, 295
pp. - dissertação de mestrado defendida na Fundação Escola de So-
ciologia e Política de São Paulo); coordenador: Anais do I Simpósio
de Pesquisa de Folclore, São Paulo, 4 a 8 de outubro de 1976
(Conselho Estadual de Artes e Ciências Humanas, Secretaria da Cul-
tura, Ciência e Tecnologia, São Paulo, 191 pp., il., 1977); coordena-
dor: Anais do II Simpósio de Pesquisa de Folclore, São Paulo, 11 a
18 de novembro de 1977 (Conselho Estadual de Artes e Ciências
Humanas, Secretaria da Cultura, Ciência e Tecnologia, São Paulo,
312 pp., il., 1979).
Há também artigos de sua lavra em várias revistas: IV
Congresso Brasileiro de Folclore (Sociologia, São Paulo, 21
(3):298-302, 1959); Figurinhas e figureiros do bairro de S. João
(Habitat, São Paulo, 11 (63):51-53, 1961; Artes e técnicas popu-
lares: um museu a serviço do Brasil (Habitat, São Paulo, 13
(6):49-51, 1962); Revista do Arquivo Municipal, São Paulo, 32
(176):7-43, 1969); Museu de artes e técnicas populares - São
Paulo (apud: Atas do Congresso Internacional de Etnografia,
San Tirso, 1963 (Junta de Investigações do Ultramar, Lisboa,
1:361-372, 1965); Cerâmica figurativa do vale do Paraíba (SP)
Brasil (apud: Atas do Congresso Internacional de Etnografia,
San Tirso, 1963. Junta de Investigações do Ultramar, Lisboa,
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2:243-298, 1965); Influências indígenas no folclore brasileiro


(Revista de Etnografia, Porto, 7 (1):1-19, 1966); A máscara no
litoral de São Paulo (Boletim de História e Ciências Correlatas,
Franca, 1 (3):19-28, 1968); Presença de mouros e cristãos nas
congadas brasileiras (Revista da Faculdade de Filosofia, Ciên-
cias e Letras de Franca, Franca, 1 (1):1-17, 1968); Gigantes de
cortejo (com Arnaldo M. Roseira - Revista da Faculdade de Fi-
losofia, Ciências e Letras de Franca, Franca, 1 (2):123-143,
1968). Na revista Sociologia, São Paulo, 26 (1):145-147, 1964,
ele comentou o livro de Rossini Tavares de Lima: Folguedos
Populares do Brasil, 222 pp., 1963.

IVAN ESPÍNDOLA DE ÁVILA


(1933 – )

Ivan Espíndola de Ávila nasceu na cidade de Santos, SP,


no dia 4 de março de 1933, sendo filho do reverendo Augusto
Paes de Ávila e da Profa. Oscarina Espíndola de Ávila.
Ele fez os cursos primários e parte do secundário em Santos.
Seu pai foi transferido para o Rio de Janeiro em 1946, onde ele es-
tudou no Colégio Pedro I, concluindo o secundário e o científico.
Em 1949 entrou na Sociedade Bíblica do Brasil. Tornou-se
bacharel em Teologia e Direito e licenciou-se em Filosofia, sendo
ministro evangélico desde 1955.
Atua como jornalista profissional e escritor.
Seu nome está associado ao livro Anedotário Religioso do
Brasil (Folclore) (Distribuidora Biblos, São Paulo, 1983, 108 pp.).

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NIOMAR DE SOUZA PEREIRA


(1935 – )

Niomar de Souza Pereira nasceu no Goiás Velho no ano de


1935. Tendo-se casado com um paulista, vive em São Paulo, SP,
há mais de vinte anos.
Ela estudou na Escola de Folclore, tendo Rossini Tavares
de Lima, Julieta de Andrade e outros como professores. Dedica-
se também à música e leciona piano e folclore. Pesquisa folclore
na Escola acima.
Niomar publicou: Uma festa religiosa brasileira (com Ma-
ra P.S. V. Jardim -Conselho Estadual de Artes e Ciências Huma-
nas, São Paulo, 1978); Música religiosa folclórica na folia,
companhia, bandeira do Divino (CIMS, Roma, 1981, fazendo
parte da Coletânea de Música Sacra Brasileira, de Antônio Ale-
xandre Bispo et alii. Cavalhadas no Brasil (Escola de Folclore,
São Paulo, 1983) e Folclore - Teorias - Conceito - Campo de
ação (Companhia Editora Nacional, São Paulo, 95 pp., il.).

AMÉRICO PELLEGRINI FILHO


(1935 – )

Américo Pellegrini Filho nasceu na cidade de São Paulo,


SP, no ano de 1935.
Ele concluiu o curso colegial no Colégio Paulistano em
1955, quando fomos colegas de turma. No ano seguinte ele in-
gressou no curso de Jornalismo da Escola de Jornalismo Cásper
Líbero, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, con-
cluindo-o em 1958, enquanto éramos aprovados para o curso

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noturno de História Natural, da Faculdade de Filosofia, Ciências


e Letras da Universidade de São Paulo.
Por ter inclinação para o estudo do folclore, matriculou-se
no curso de extensão cultural dessa disciplina na Fundação Esco-
la de Sociologia e Política de São Paulo em 1960, e no de Muse-
ologia, oferecido pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
de Moema, São Paulo, em 1974.
Ele trabalhou no jornal A Gazeta, onde escreveu vários ar-
tigos sobre folclore. Colaborou nos jornais Correio Paulistano e
O Estado de S. Paulo. Depois lecionou na Universidade Mac-
kenzie, na Faculdade Ibero-Americana e no Instituto Musical de
São Paulo, até que ingressou como professor assistente na Esco-
la de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, para
lecionar a disciplina de Comunicações e Artes, de Turismo e E-
ducação Artística. Em Mogi das Cruzes deu cursos de pós-
graduação nas cidades de Marília e Mogi das Cruzes. Ministrou
aulas também na Universidade Federal do Pará, em Belém.
Com a monografia 2.112 dísticos de caminhão Américo
participou do 23º Concurso Mário de Andrade, da Discoteca Pú-
blica Municipal de São Paulo, em 1968, obtendo Menção Honro-
sa. Em 1971 ele participou do 26º Concurso Mário de Andrade,
obtendo o 1º Prêmio com a monografia Literatura oral no Esta-
do de São Paulo, que foi publicada na Revista do Arquivo Muni-
cipal, São Paulo, 36 (185):175-325, 1973.
Em 1972 ele se inscreveu no Concurso Sílvio Romero, da
Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro do Ministério da E-
ducação e Cultura, obtendo Menção Honrosa com a monografia
40 contos populares.
Em 1980 ele defendeu a monografia Aldeia de Carapicuí-
ba - folclore e mudanças, obtendo o título de Mestre em Ciên-
241

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cias da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da


Universidade de São Paulo.
Com a tese Folclore: comunicação escrita e urbana, Amé-
rico obteve o título de Doutor em 22 de dezembro de 1987, na
mesma Escola acima. Nessa tese ele analisou 3.920 registros de
campo sobre manifestações folclóricas que encontrou em cidades
médias e grandes brasileiras: grafitos populares, grafitos em pa-
pel-moeda, grafitos em hotéis, latrinária, epitáfios populares, fra-
ses de caminhão e outros veículos, fórmulas de fiado, inscrições
religiosas e mensagens em jornais. O método utilizado foi o da
análise da comunicação social.
Américo esteve pesquisando no Museu Nacional de Etno-
logia, de Osaka, Japão, sob o patrocínio do Ministério da Educa-
ção, Ciência e Cultura desse país e com a participação do Centro
de Estudos Nipo-Brasileiros, sediado em São Paulo.
Ele publicou os livros: Folclore Paulista - Calendário &
Documentário (Instituto Musical de São Paulo, São Paulo, 1975,
209 pp., il., com 2a. edição revista e ampliada - Secretaria de Es-
tado da Cultura e Cortez Editora, São Paulo, 240 pp., 1985, il.);
Literatura Folclórica (Editora da Universidade de São Paulo e
Nova Stella, São Paulo, 1986, 144 pp.); Crônica informativa de
cinco pintores folclóricos (s. c. e., São Paulo, 1977, 63 pp., il.) e
Danças folclóricas (Universidade Mackenzie, São Paulo, 1980;
2a. edição, Ed. Esperança, 1986, 76 pp.) e vários artigos, tais
como: Folclore na escola (O Professor, São Paulo, 4 (52/54),
1973); Cristãos Impõem sua Fé aos Mouros Durante as Cavalha-
das (Correio Paulistano, São Paulo, edição de 17 de maio de
1962); Temas e problemas da pintura folclórica (Suplemento
Cultural, O Estado de S. Paulo, São Paulo, 3 (146):11, edição
de 19 de agosto de 1979); Divulgação e estudo de folclore (a-
242

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pud: Encontro com o Folclore, São Paulo - Instituto Mackenzie,


1979:4-7); Formas escritas de comunicação folclórica (SP-
Cultura, São Paulo, 1 (3):54-75, 1982); O que é isso chamado
folclore? (Folclore, Guarujá, (15):8-9, 1990); Literatura de cor-
del continua viva no Brasil (O Estado de S. Paulo, Cultura, 17
(854):D4-D5, 5 figs., edição de 18 de janeiro de 1997). Ele or-
ganizou a Antologia de Folclore Brasileiro (Edart, São Paulo,
Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa e Universidade
Federal do Pará, Belém, 387 pp., 1982), na qual ele assinou o
capítulo: Conceitos brasileiros de folclore (p. 11-33) e Cupido e
psiquê no Brasil (p. 301-326).
Américo foi um dos fundadores do Instituto de Estudos de
Folclore em julho de 1987, do qual ele foi o primeiro presidente.

ALTIMAR PIMENTEL
(1936 – )

Altimar de Alencar Pimentel nasceu na cidade de Maceió,


AL, no dia 30 de outubro de 1936.
Em 1939 a família se mudou para João Pessoa, PB. Ele con-
cluiu o curso secundário e o terceiro ano de Letras nessa cidade. Foi
Diretor do Departamento de Extensão Cultural, Diretor do Teatro
Santa Rosa, Membro do Conselho Estadual de Cultura.
Em 1967 ele obteve o prêmio de folclore da Comisão Na-
cional de Folclore e o 1º prêmio do Departamento Cultural da
Universidade Federal da Paraíba em 1966-1967. Ele escreveu
algumas peças teatrais.
Altimar é autor de vários livros sobre folclore: O côco
praieiro (Caravela, João Pessoa, 1964, 112 pp.; 2a. edição - Edi-
tora Universitária, João Pessoa, 1978, 135 pp.); O diabo e outras
243

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entidades míticas do conto popular (Paraíba) (Coordenada Edi-


tôra de Brasília, Brasília, 1969, 106 pp., il. - tratando-se da reu-
nião das monografias O diabo no conto popular paraibano - 1º
lugar no concurso da Comissão Nacional de Folclore e A sombra
da caiçara - 1º lugar no concurso promovido pelo Departamento
Cultural da Universidade Federal da Paraíba.); Barca da Paraíba
(Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro, Rio de Janeiro,
1978, 71 pp.); Chuva e sol - ritos e tradições (Thesaurus, Brasí-
lia, 116 pp., 1980).
Há muitos artigos sobre folclore de sua lavra: Três peças
de João Redondo (Revista Brasileira de Folclore, Rio de Janei-
ro, 4 (8-10):145-178, 1964); A origem do côco (Revista Campi-
nense de Cultura, Campina Grande, 3 (7):36-41, 1966); As ima-
gens da vida no teatro popular do Crato (Vozes, Petrópolis, 63
(10):889-892, 1969); Ritual do fogo no carnaval do nordeste
(Revista Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro, 8 (23):35-42,
1969); Maneira pau, uma dança dramática? (Revista Brasileira
de Folclore, Rio de Janeiro, 10 (26):39-44, 1970); João Redon-
do (Revista Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro, 13 (40):21-
31, 1974); A pesquisa do folclore na Paraíba (apud: Anais do
Simpósio Nacional de Ensino e Pesquisa de Folclore, São José
dos Campos, 98-112, 1992).

JACKSON DA SILVA LIMA


(1937 – )

Jackson da Silva Lima nasceu na cidade de Aquidabã, SE,


no dia 26 de novembro de 1937, mas foi registrado civilmente
em Aracaju, sendo seus pais José de Oliveira Cruz e Perolina da
Silva Lima, humildes lavradores.
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Ele estudou em Aracaju, conluindo o primário em 1948,


onde também fez o 1º ano ginasial e se transferiu para o Colégio
Estadual de Sergipe em 1950, onde terminou o científico em
1957. Em 1963 tornou-se bacharel em Ciências Jurídicas e Soci-
ais pela Faculdade de Direito de Sergipe. Ele ingressou também
no Instituto de Letras da Universidade Federal de Sergipe, inter-
rompendo o curso no terceiro ano, em 1970.
Ingressou no serviço público por concurso, sendo nomea-
do postalista dos Correios e Telégrafos em 1960, onde ficou até
1967, quando foi transferido para a Secretaria da Justiça Federal
para ocupar uma chefia.
Ele lecionou literatura luso-brasileira no Colégio Estadual
de Sergipe em 1964, e gramática portuguesa nos pré-vestibulares
de Direito, Letras e Serviço Social, de 1964 a 1967.
Jackson foi membro do Conselho Estadual de Cultura, de
1970 a 1971, presidente da Comissão Sergipana de Folclore, de
1976 a 1977, e sócio do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe.
Ele publicou livros e folhetos e possui outros inéditos. Dos
publicados interessam ao folclore: Ilustração do cordel em Ser-
gipe (Comissão Sergipana de Folclore, Aracaju, 1976, 16 pp.) e
O Folclore em Sergipe - I - Romanceiro (Livraria Editora Cáte-
dra, Rio de Janeiro e Instituto Nacional do Livro, Brasília, 1977,
595 pp., il.), com o qual recebeu o Prêmio Sílvio Romero, da
Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro.

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JOSÉ SANT’ANNA
(1937 – 1999)

José Sant’Anna nasceu na cidade de Olímpia, SP, no dia 8


de julho de 1937 e faleceu na mesma cidade em 8 de janeiro de
1999, vítima de derrame cerebral.
Ele era formado em Letras e também bacharel em Ciências
Jurídicas e Sociais.
Sant’Anna atuou há muitos anos como professor de Portu-
guês, incutindo nos alunos o amor pelo folclore. Foi dele a con-
cretização da criação do Museu de História e Folclore Maria O-
límpia e a realização anual do Festival do Folclore, que em 1996
completou 32 anos ininterruptos. Essa cidade é hoje conhecida
como a capital do folclore.
Ele ingressou na política e atuou como vereador de sua ci-
dade, tendo sido presidente da Câmara Municipal numa das legis-
laturas. Ele apresentou um anteprojeto, que criou o Conselho
Municipal de Cultura, no qual funciona a Comissão de Folclore.
Em 1967 o governo paulista criou a Comissão de Folclore
no Conselho Estadual de Cultura e Sant’Anna foi um dos indica-
dos para integrá-la, atuando nela durante vários anos.
Em 1989 o Departamento de Folclore do Museu de Histó-
ria e Folclore Maria Olímpia publicou, como Caderno de Folclo-
re 1 - Folclore Verbal - o seu opúsculo O que é? - Quadras - A-
divinhas (45 pp.); em 1997 publicou Quadras Anônimas (222
pp.) e, em 1998, São Pedro na Boca do Povo (185 pp.).
Durante o Festival do Folclore é lançado, todos os anos, o
Anuário correspondente, no qual sempre se encontram artigos de
sua lavra, tais como: Ely Camargo (Anuário do Folclore, Olím-
pia, 6 (8):? ,1977); Vamos contar “causos”? idem, 6 (8): , 1977);
246

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Quadrilha junina. idem, 8 (9):42, 1979); Terno de Moçambique


“São Benedito”. idem, 8 (9):1, 1979); Padre-nosso Pequenino -
Poderosa oração para afugentar o demônio. idem, 11 (14):[62-
78] ; Seis contos folclóricos recolhidos. idem, 12 (15):21-29,
1985); Quadras - adivinhas. idem, 12 (15):40-45, 56, 1985); Via-
jando pelo Nordeste. idem, 12 (15):101, 1985); Oito contos fol-
clóricos de Olímpia. idem, 13 (16):10-19, il., 1986); Festas juni-
nas - O acentuado gosto pelas trovas. idem, 13 (16):48-51, il.,
1986); A presença de São João Batista no folclore de Olímpia.
idem, 14 (17):2-47, 1987); Sete contos de reis. idem, 14 (17):53-
66, il., 1987); Aspectos folclóricos da quaresma no município de
Olímpia. idem, 15 (18):7-66, 1988); Jocelino conta alguns con-
tos. idem, 15 (18):76-85, 1988); Santo Antônio do Brasil - Reli-
gião e Folclore (idem, 16 (19):2-69, il., 1989); São Pedro da
Terra e do Céu. idem, 16 (20):1-71, il., 1990); Quem conta um
conto acresce-lhe um ponto. idem, 17 (21):3-12, 1991); Antes
que fazes, vê o que fazes. idem, 17 (21):37-41, il., 1991); Quar-
téis de São Benedito em Olímpia. idem, 17 (21):50-84, il., 1991);
Folclore verbal - Quadrinhas Folclóricas: a Lua. idem, 18
(22):36-39, 1992); Contadores de Patranhas. idem, 18 (22):78-
100, il., 1992); Travalíngua. idem, 19 (23):20-21, il., 1993); Fol-
clore verbal - A Mulher nas Trevas. idem, 19 (23):47-51, 1993);
Contos folclóricos - Era uma vez... idem, 19 (24):70-89, il.,
1993); Folclore verbal - Linguagem Folclórica. idem, 19 (24):99-
102, 1993); Casos de doidivanas. idem, 20 (25):51-55, il., 1994);
Contos - Quem quiser que conte outro. idem, 20 (25):56-73, il.,
1994); Literatura oral - O povo. idem, 21 (26):3-11, il., 1995);
Contos folclóricos - Quem conta estórias de dia cria rabo. idem,
21 (26):36-51, il., 1995); Folclore devocional - Cai chuva, cai lá
do céu. idem, 21 (26):36-51, il., 1995); Papagaio, simpático e
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irritante imitador da voz humana. idem, 22 (27):24-36, il., 1996);


Contos de animais - Não te conto nada! idem, 22 (27):46-59, il.,
1996); O folclore das estrelas - No céu, as estrelas brilhantes.
idem, 22 (27):71-95, il., 1996); Linguagem figurada nas quadras
folclóricas (Folclore, Guarujá (20):10-16, 1995).

ÁTICO VILAS-BOAS DA MOTA


(1938 – )

Ático Frota Vilas-Boas da Mota nasceu na cidade de Li-


vramento, BA, no dia 11 de outubro de 1938. Mota graduou-se
em Letras (1957) e em Ciências Jurídicas e Sociais (1974).
Ele é o Presidente da Comissão Nacional de Folclore desde
1992 e atualmente leciona na Bahia.
Mota publicou vários livros sobre folclore: Mutirão - In-
quérito lingüístico, etnográfico, folclórico. I. Questionário (Im-
prensa Universitária, Goiânia, 49 pp.); Aspectos da cultura goia-
na (com Modesto Gomes - Departamento Estadual de Cultura,
Goiânia, 1971, 2 volumes); Provérbios em Goiás: contribuição à
paremiologia brasileira (Oriente, Goiânia, 1974,235 pp.); Rezas,
benzeduras etcetera - medicina popular em Goiás (Oriente, Goi-
ânia, 1977, 115 pp.). Com a monografia Queimação de Judas -
Catarismo, Inquisição e Judeus no Folclore Brasileiro (Funda-
ção Nacional de Arte, Rio de Janeiro, 1981, 117 pp., il.) Mota
foi contemplado com o Prêmio Sílvio Romero de 1976 com essa
monografia: Contribuição à história da ciganologia no Brasil
(Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, Goiânia,
(10):1-42 (separata).

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Ele tem publicado vários artigos sobre folclore: Rondas in-


fantis (com Braz de Pina - Folclórica, Goiânia, 2 (2):7-97,
1973); Tradições, crenças e costumes de Luziânia (Folclórica,
Goiânia, 2 (3):9-32, 1973); Histórico da Comissão Goiana de
Folclore (Boletim da Comissão Goiana de Folclore, Goiânia, 1
(1):13-22, 1977); A poesia popular brasileira e uma revista ro-
mena do século XIX (apud: Estudos de folclore em homenagem
a Manuel Diégues Júnior - coordenação de Bráulio do Nasci-
mento (pp. 29-45, il.) (Comissão de Folclore e Instituto Arnon
de Mello, Maceió, 1991, 306 pp., il.).

CARLOS RODRIGUES BRANDÃO


(1940 – )

Carlos Rodrigues Brandão nasceu na cidade do Rio de Ja-


neiro, D. F., no dia 14 de abril de 1940, sendo filho de Joaquim
Rodrigues Brandão e Solange Hartung Brandão.
Ele é formado em Psicologia pela Pontifícia Universidade
Católica do Rio de Janeiro desde 1965. Fez o mestrado em An-
tropologia na Universidade de Brasília e o doutorado na Univer-
sidade de São Paulo.
Em 1982 escrevia o próprio biografado (Brandão,
1982:112): “Há vinte anos comecei a pesquisar assuntos ligados
ao folclore: trabalhava no Movimento de Educação de Base, do-
cumentando e recolhendo ‘manifestações de cultura popular’ que
pudessem ser devolvidas ao povo em programas radiofônicos.
Mais tarde, em Goiás, desenvolvi pesquisas mais sistemáticas,
ligadas à universidade, e de então para agora, preocupei-me so-
bretudo com os rituais religiosos do catolicismo popular pratica-
do no interior por camponeses e negros. De formação antropoló-
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gica, procuro sempre reunir a pesquisa tradicional do folclore aos


modos de abordagem da Antropologia Social. Atualmente traba-
lho no Departamento de Ciências Sociais da UNICAMP”, onde
se encontra desde 1976.
Ele é autor de vários livros e um folheto: A dança dos con-
gos da cidade de Goiás (Serviço de Proteção ao Folclore, Goiâ-
nia, 1977, 103 pp.); Peões, pretos e congos (Editora da Univer-
sidade de Brasília, Brasília, 1977, 245 pp.); A Folia de Reis de
Mossâmedes (MEC/DAC/CDFB, Rio de Janeiro, 1977, 36 pp.,
il.); Sacerdotes de viola (Editora Vozes, Petrópolis, 1981, pp.);
O que é folclore? (Editora Brasiliense, São Paulo, 1982, 112
pp.), Plantar, Colher, Comer - um estudo sobre o campesinato
goiano (Graal, local?, ano?, pp.?), Os deuses do povo (Editora
Brasiliense, São Paulo, ano? pp.?); Cavalhadas de Pirenópolis -
Um estudo sobre representações de cristãos e mouros em Goiás
(Oriente, Goiânia, 1974, ? pp.); O Divino, o Santo e a Senhora
(editora? Local? Ano? pp.?); A Festa do Santo de Preto (editora,
local, ano, pp.?).
Há também alguns artigos, tais como: Congos, congadas e
reisados: rituais de negros católicos (Cultura, Brasília, 6 (23):78-
93, 1976); A dança dos congos da cidade de Goiás (Folclórica,
Goiânia, 5 (6):13-99, 1976-1977); Rituais religiosos de negros
católicos do Estado de Goiás (Ciência e Cultura, São Paulo, 28
(7):683, 1976).

JOSÉ CARLOS ROSSATO


(1942 – )

José Carlos Rossato nasceu na cidade de Jaboticabal, SP,


no dia 13 de abril de 1942, sendo filho de Dante e Zilda Rossato.
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Ele é graduado em Geografia pela Faculdade de Filosofia,


Ciências e Letras de Franca; em Pedagogia pela Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de Jales, SP, e em Estudos Sociais
pela Faculdade Riopretense de Filosofia, Ciências e Letras de
São José do Rio Preto, licenciatura breve, e pela Faculdade de
Educação, Ciência e Artes Dom Bosco, de Monte Aprazível, SP,
licenciatura plena. Ele vem ministrando aulas de Geografia
Física, Cartografia e Geografia Humana no curso de Geografia
da Fundação Educacional de Votuporanga desde 1987, Antropo-
logia Cultural e Geografia Física na Faculdade de Ciências e Le-
tras de Fernandópolis desde 1987 e diretor da Escola Estadual
EEPG Sebastião Almeida Oliveira, em Votuporanga, SP. Fez
pós-graduação em Geografia Física, Geografia Humana, Geogra-
fia Agrária e Cartografia Aplicada à Pesquisa Cartográfica e di-
versos cursos de aperfeiçoamento e extensão universitária.
Em setembro de 1991 esteve em Lisboa, Portugal, partici-
pando do V Festival e I Congresso Internacional de Folclore.
Tem participado também de congressos realizados no Brasil.
Desde 1991 é membro correspondente da Associação Paulista de
História e membro do Centro de Folclore e Cultura de Votupo-
ranga e Departamento de Folclore de Olímpia.
Ele tem se dedicado ao folclore, escrevendo livros e arti-
gos: O folclore em síntese (Iguatemi, Franca, 19 pp., 1976); In-
fluências indígenas na cultura brasileira (Iguatemi, Franca, 20
pp., 1976); Influências do negro na cultura brasileira (Iguatemi,
Franca, 14 pp., 1976); O dinheiro na boca do povo (Anuário de
Folclore, Olímpia, 9 (10-12):21-25, 1982 e Boletim da Comis-
são Catarinense de Folclore, Florianópolis, 21 (35-36):78-90,
1983); Subsídios para o folclore do mel (Anuário de Folclore,
Olímpia, 10 (13):9-16, 1983); Centenário de nascimento de Cor-
251

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nélio Pires (Anuário de Folclore, Olímpia, 11 (14):[86-87], 1984


e Folclore, Guarujá (10):30-31, 1985); A saúva no folclore pau-
lista (Anuário de Folclore, Olímpia, 11 (14):[31-38], 1984); Tri-
cadesfobia (Anuário de Folclore, Olímpia, 12 (15):30-38, il.,
1985); Culinária folclórica de Votuporanga (Folclore, Guarujá
(10):20-21, 1985); Falsas noções de folclore (apud: Escritores
do Brasil. Folha Carioca, Rio de Janeiro, pp. 255-260, 1985);
Setolatria - temor e respeito (Anuário de Folclore, Olímpia, 13
(16):2-7, il., 1986); Sebastião Almeida Oliveira - insigne folclo-
rista (Anuário de Folclore, Olímpia, 13 (16):76-77, 1986); Foli-
as de Reis (Veja Lux, São Paulo, 22 pp., 1986); Vocabulário do
viciado (Apud: Escritores do Brasil. Folha Carioca, Rio de Ja-
neiro, pp. 238-242, 1986); O real e o fantástico nos mitos brasi-
leiros (Pau Brasil, São Paulo, 2 (11):91-93, 1986, il.); Associa-
ção de Folclore e Artesanato (Folclore, Guarujá, (11):19, 1986);
O dinheiro na comunicação humana (Folclore, Guarujá (11):11-
12, 1986); Nosso folclore (Soma, São Paulo, 1987, 53 pp.); Vo-
tuporanga em Três Dimensões (Edicon, São Paulo, 48 pp.,
1987); Sebastião Almeida Oliveira, o folclorista e o regionalista
(Revista da Academia Petropolitana de Letras, Petrópolis, 12
(15):90-91, 1987); O mágico três (Anuário de Folclore, Olímpia,
14 (18):67-75, il., 1987); Câmara Cascudo, um imortal (Anuário
de Folclore, Olímpia, 14 (18):79-81, 1987); Um idealista que
precisa ser mais conhecido (Anuário de Folclore, Olímpia, 14
(18):82, 1987); Reflexões sobre o mel no folclore (Folclore,
Guarujá (12):28-30, 1987); 1º Simpósio Nacional sobre Folclore
(Folclore, Guarujá (12):31-32, 1987); Saci - O Mito dos Mitos
(Prefeitura Municipal de Olímpia, Olímpia, [39 pp.], il., 1988);
Mel de abelha (Almanaque do Pensamento, São Paulo, 76:158-
159, 1988); Ecologia dos mitos (Boletim da Comissão Catari-
252

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nense de Folclore, Florianópolis, 26 (39-40):158-161, 1988);


Achegas ao vocabulário lupanar (Conselho Municipal de Cultu-
ra, Olímpia, 20 pp., 1988; 2a. edição. Saci, Porto Velho, 22 pp.,
1990); Fiado e calote na vida do povo (Folclore, Guarujá
(13):19-24, 1988); Cascavel, cobra de guizo (Almanaque do
Pensamento, São Paulo, 77:135-137, 1989); Curupira (Anuário
de Folclore, Olímpia, 16 (19):69-82, il., 1989); Três folcloristas
no além (Anuário de Folclore, Olímpia, 16 (19):115-120, 1989,
il.); Civilização da mandioca: o papel do brasileiro (Folclore,
Guarujá, (15):23-26, 1990); A cebola no folclore olimpiense (A-
nuário de Folclore, Olímpia, 18 (21):42-48, 1991, il.); Cebola
que muito muda, não cria nada (Anuário de Folclore, Olímpia,
18 (22):42-48, 1991); O folclore em Olímpia (Anais da Funda-
ção Cultural Cassiano Ricardo, São José dos Campos, pp. 130-
134, 1992); Folclore. Tentativa de conceituação (Anuário de
Folclore, Olímpia, 19 (22):122-123, 1992); Saul Martins (Anuá-
rio de Folclore, Olímpia, 19 (22):132, 1992, il.); Contribuição
acerca do termo “pé” (Folclore, Guarujá, (17):32-35, 1992); Li-
cor. Bebida folclórica (Boletim da Comissão Catarinense de
Folclore, Florianópolis, 29 (43-44):65-70, 1992); Prelúdio ao
Folclore da Banana (Anuário de Folclore, Olímpia, 20 (24):3-19,
il., 1993); Mais uma despedida a um folclorista (Anuário de Fol-
clore, Olímpia, 21 (25):125-126, 1994); O folclórico jogo-do-
bicho (Folclore, Guarujá, (19):17-18, 1994); Dois, número sím-
bolo do equilíbrio e do antagonismo (Anuário de Folclore, O-
límpia, 22 (26):88-95, il., 1995); O popular e o folclórico (Anais
do I Congresso Sul-Americano da IOF (The International Or-
ganization of Folk Art. São Paulo, pp. 12-16, 1995); Folclore
(IX Antologia de Poetas e Escritores do Brasil. Revista Brasília,
Brasília, 24:105-107, 1995); O povo e a linguagem do futebol
253

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(Anuário de Folclore, Olímpia, 23 (27):37-43, il., 1996); Biogra-


fia de Florestan Fernandes (Anuário de Folclore, Olímpia, 23
(27):129-131, 1996); Cantigas de roda (Anuário de Folclore,
Olímpia, 23 (27):128, 1996); Saci (Fundação Cultural Cassiano
Ricardo, São José dos Campos, 87 pp., il.); Introdução à folclo-
rística (CMFL Notícias, Belo Horizonte, 1 (11):608, 1996) e O
licor artesanal no Brasil (Boletim da Comissão Mineira de Fol-
clore, Belo Horizonte, 17 (17):89-101, 1996).
Pelos seus artigos de folclore recebeu vários prêmios em
diversos concursos, sendo membro de diversas entidades cultu-
rais paulistas e de outros estados brasileiros.

JOSÉ MARIA TENÓRIO ROCHA


(1944 – )

José Maria Tenório Rocha nasceu na cidade de Quebrângulo,


AL, no dia 9 de janeiro de 1944, sendo filho de Florentino Rocha de
Oliveira e Maria Soares Tenório de Oliveira. Ele é primo em terceiro
grau do escritor Graciliano Ramos pelo lado do seu avô.
Rocha é graduado em História pela Universidade Federal
de Alagoas desde 1970. Foi professor do 2º grau, pertencendo
atualmente ao Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da
Universidade de Alagoas, onde ministra a disciplina Folclore
Brasileiro. Leciona a mesma disciplina na Faculdade de Filosofia
do Centro de Estudos Superiores de Maceió. Trabalha na área de
folclore do Departamento de Assuntos Culturais da Secretaria da
Educação e Cultura do Estado de Alagoas. É membro da Comis-
são Alagoana de Folclore e da Academia Maceioense de Letras.
Ele possui o título de Mestre em Antropologia Cultural pe-
la Universidade Federal de Pernambuco (1992) e desde 1994 faz
254

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o curso de doutorado em História Social na Universidade de São


Paulo.
Tem escrito livros, folhetos e artigos: Subsídios à história
da cinematografia em Alagoas (DAC/SEC, Maceió, 1974);
Cordeiro Manso, grande poeta menor (Departamento de Assun-
tos Culturais/SENEC, Maceió, 1975); O mundo maravilhoso da
literatura de cordel (Departamento de Assuntos Cultu-
rais/SENEC, Maceió, 1975); Sobrevivência da lúdica folclórica
em Alagoas (com Pedro Teixeira de Vasconcelos - Departamen-
to de Assuntos Culturais/SENEC, Maceió, 1975, 30 pp.); Pacífi-
co Pacato, Cordeiro Manso (Folclore, Centro de Estudos Fol-
clóricos, Recife, 1976, 4 pp.); Folclore Brasileiro - Alagoas
(MEC/CDFB, Rio de Janeiro, 1977, 79 pp., il.); Mané do Rosá-
rio, folguedo alagoano (DAC/SEC, Maceió, 1978); Folguedos
carnavalescos de Alagoas (Departamento de Assuntos Culturais,
Maceió e Departamento de Assuntos Culturais do MEC, Rio de
Janeiro, 1978, 164 pp., il.); Folguedos e danças de Alagoas,
Maceió, DAC/SEC, 1979); Iniciação ao folclore (DAC/SEC,
Maceió, 1980, 2 volumes); Folguedos e danças de Alagoas (sis-
tematização e classificação (Secretaria de Educação e Cultura
de Alagoas e comissão Alagoana de Folclore, Maceió, 1984, 253
pp., il.); Alimentação tradicional em Alagoas (Serviços Gráficos
de Alagoas, Maceió, 1984, 12 pp.); Théo Brandão, mestre do
folclore brasileiro (Edufal, Maceió, 1988, 274 pp., il.). Escreveu
também os artigos: Santos, beatos e fanáticos em Alagoas (Prê-
mios UFAL 1976, Maceió, 1978); Em Tapera (Anadia) um fato
desconhecido: Bandos correm há 156 anos, anunciando as festas
de santo (Jornal de Alagoas, Maceió, edição de 28 de dezembro
de 1978); Mãos rudes e suas criações maravilhosas (Calendário
Phillips 1980 - com Théo Brandão); Bandos: expressão de reli-
255

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giosidade popular (apud: Américo Pellegrini Filho (org.) - Anto-


logia de Folclore Brasileiro (pp. 153-163). Edart, São Paulo;
Universidade Federal do Pará, Belém e Universidade Federal da
Paraíba, João Pessoa, 1982, 387 pp.); Medicina do Mato faz Mi-
lagres (Folclore, Guarujá (8):12-15, 1983); Revista Brasileira de
Folclore: bibliografia analítica (Boletim Alagoano de Folclore,
Maceió, 28:47-63, 1984); O folclore na escola (Folclore, Guaru-
já, (11):16-17, 1986); Cantoria de viola: expressão de alegria e
esperança do povo nordestino (Revista do Centro de Ciências
Humanas, Letras e Artes, Maceió, 1 (2):62-70, 1986); As quatro
festas do ano e outras festas (Boletim Alagoano de Folclore,
Maceió, (29):33-75, 1986); As bandas de pífanos do nordeste do
Brasil (Folclore, Guarujá (13):33-37, 1988); Minha cartilha de
folclore (Secretaria de Comunicação Social, Maceió, 1989, 61
pp.); Repensando o folclore nordestino: verificando a sua apli-
cabilidade na sala de aula (Secretaria de Comunicação Social,
Maceió, 1990, 47 pp.); Os pastoris profanos do Nordeste: o Pas-
toril dos Estudantes de Alagoas (apud: Estudos de folclore em
homenagem a Manuel Diégues Júnior - coordenação de Bráulio
do Nascimento (pp. 155-164. Comissão de Folclore e Instituto
Arnon de Mello, 1991, 306 pp., il.); O ensino e a pesquisa de fol-
clore em Alagoas (apud: Anais do Simpósio Nacional de Pes-
quisa e Ensino de Folclore (pp. 81-97, 1992, 386 pp.); O conhe-
cimento da cultura brasileira através da obra de Diégues Júnior
(Folclore, Guarujá, (19):15-16, 1994) De pimenta, cebola e mel
com... terra! Que barulho é esse, o dos forrozeiros? (Folclore,
Guarujá, (21):25-27, 1996).

256

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ROBERTO TOLEDO
(1945 – )

Roberto Toledo nasceu na cidade de São José do Rio Pre-


to, SP, no dia 12 de dezembro de 1945.
Ele trabalha como radialista na sua cidade natal desde 1968
e passou também a ser jornalista profissional, sendo colunista da
Folha de Rio Preto. Na rádio ele mantém, todos os dias úteis, a
atração “a simpatia do dia”.
Toledo é conhecido pelo seu opúsculo Álbum de simpatias
a
(2 . edição, Verbo Editora, São José do Rio Preto, 72 pp., il.,
1983), reunindo as 200 melhoras simpatias apresentadas no seu
programa “Roberto Toledo entre Amigos.”

CÁSCIA FRADE
(1948 – )

Maria de Cáscia Nascimento Frade nasceu na cidade de


Carangola, MG, em 18 de janeiro de 1948.
Ela é graduada em Música pela Escola de Música da Uni-
versidade Federal do Rio de Janeiro. Também freqüentou cursos
de extensão: Etnomusicologia, Museu Nacional da Universidade
Federal do Rio de Janeiro; Folclore, Museu de Artes e Tradições
Populares, de São Paulo.
Cáscia é professora de Folclore Brasileiro no curso de Li-
cenciatura em Educação Artística da Universidade do Estado do
Rio de Janeiro e também do Instituto Metodista Bennett, do Rio
de Janeiro, sendo professora titular de Danças Folclóricas no
curso de Musicoterapia do Conservatório Brasileiro de Música.

257

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Dirige a Divisão de Folclore do Departamento de Cultura da Se-


cretaria Estadual de Educação e Cultura do Rio de Janeiro.
Ela publicou vários trabalhos: Aspectos da festa do Divino
no Estado do Rio de Janeiro (Revista Fluminense de Folclore,
Niterói, 3 (6):28-20, 1976); Significados e funções da música do
povo na educação do professor de Primeiro Grau (Unesco, Bra-
sília, 1978 - como coordenadora geral da pesquisa de campo e
organizadora da metodologia); Jogos e brincadeiras infantis no
Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, 1978, como coordenadora geral
da pesquisa); Rendeiras de bilro no Estado do Rio de Janeiro
(SEEC, Rio de Janeiro, 1979 - como coordenadora geral da pes-
quisa); Folclore brasileiro - Rio de Janeiro (CDFB/MEC, Rio
de Janeiro, 1979, 116 pp., il.); Os mapas e as minas (apud: Arte-
fato - Conselho Estadual de Cultura, Rio de Janeiro, 1980); Bra-
sil, festa popular (Livroarte, Rio de Janeiro, 1980, 211 pp., il.);
Cavalhadas - Ciclo da Quaresma - Festas de fogueira (apud:
Brasil Festa Popular (Livroarte, Rio de Janeiro, 1980); Guia do
Folclore Fluminense (Secretaria de Estado de Ciência e Cultura
do Rio de Janeiro e Presença, Rio de Janeiro, 1985, 253 pp., il. -
sob sua coordenação); Cantos do Folclore Fluminense (Secreta-
ria de Estado de Ciência e Cultura do Rio de Janeiro e Presença,
Rio de Janeiro, 1986, 234 pp., il.); Estudos de Folclore na UERJ
(apud: Anais do Simpósio Nacional de Ensino e Pesquisa de
Folclore, São José dos Campos, 1992:292-296); Para entender
Folclore (Global Editora, São Paulo, 69 pp., 1991).
Publicou também os artigos: Aspectos da festa do divino
no Estado do Rio de Janeiro (Revista Fluminense de Folclore,
Niterói, 3 (6):18-30, 1976); Vida o divino! (apud: Américo Pel-
legrini Filho (org.) - Antologia de Folclore Brasileiro (pp. 145-
152). Edart, São Paulo; Universidade Federal do Pará, Belém e
258

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Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 1982, 387 pp.);


“Preto quando pinta, tem trinta vezes trinta”. Um pequeno estu-
do sobre os velhos caxambuzeiros fluminenses (apud: Estudos de
folclore em homenagem a Manuel Diégues Júnior - Coordena-
ção de Bráulio do Nascimento (pp. 67-77). Comissão de Folclore
e Instituto Arnon de Mello, Maceió, 1991, 306 pp., il.); Estudos
de Folclore na UERJ (apud: Anais do Simpósio Nacional de En-
sino e Pesquisa de Folclore (pp. 292-296), São José dos Cam-
pos, 1992, 386 pp.).

FRANCISCO RENATO DE SOUSA DANTAS


(1949 – )

Francisco Renato de Sousa Dantas nasceu na cidade de Ju-


azeiro do Norte, CE, no dia 23 de março de 1949.
Ele é licenciado pela Faculdade de Educação Física da U-
niversidade Federal de Pernambuco e exerce o magistério na ci-
dade onde nasceu. Foi um dos fundadores do Instituto Cultural
do Vale Caririense.
Sobre folclore ele publicou: Lendas e mitos de Juazeiro e
do Cariri (Boletim do Instituto Cultural do Vale Caririense, Jua-
zeiro do Norte, 3:32- , 1976); Literatura de cordel - “Os folhetos
do Padre Cícero” (idem, 5:67-81, 1978).

MARIA CECÍLIA CREPSCHI COIMBRA


(1950 – )

Maria Cecília Aparecida Crepschi Coimbra nasceu na cida-


de de Araras, SP, no dia 28 de janeiro de 1950, sendo filha de
João Crepschi e Ephigênia Volpe Crepschi.
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Ela é licenciada em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas


Artes de São Paulo (1974-1976), com Licenciatura em Educação
Artística I e II Graus, sendo professora de Antropologia no De-
partamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São
Carlos. De 1978 a 1981 fez o bacharelado em Ciências Sociais
no Departamento dessa disciplina na Faculdade de Filosofia, Le-
tras e Ciências Sociais da Universidade de São Paulo.
Crepschi defendeu sua dissertação de mestrado N. S. A-
chiropita no Bexiga: uma festa religiosa do catolicismo popular
na cidade de São Paulo no Departamento de Ciências Sociais da
Universidae de São Paulo em 1987. Também obteve o doutorado
em 1992 en Antropologia com a tese: Num tempo e num espaço,
fora do tempo e fora do espaço: um estudo do ciclo junino em
Piracicaba - São Paulo.
Ela é colaboradora da revista Folclore, do Guarujá, onde
tem publicado os artigos: Rituais votivos no catolicismo popular
(7):6, 1982; O cerco da tainha em Barra do Sahy (11):7, 1986;
Nossa Senhora Sant’Ana em Barra do Sahy (13):48-31, 1988; A
Festa do Espírito Santo em Piracicaba (15):16-19, 1990; A festa
de Santa Isabel em São Carlos - de uma personagem histórica a
uma reconstrução mítica (Folclore, Guarujá, (20):25-27, 1 fig.,
1995). Na Revista da Mocidade, de Santo André e Tatuí, ela pu-
blicou: Como surgiu o carnaval (314):6-7, 1984; Papagaio - uma
arte milenar (325):29-31, 1984; Gira pião (317):18-20, 1984;
Cerâmica: arte do povo (327):2-3. 1985; Lá vai o balão (330):1-
3, 1985; Folclore nacional: origens (332):2-3, 1985; Medicina
popular: alternativas de saúde (Revista Vida e Saúde, Tatuí,
(8):32-33, 1985), etc.

260

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RAUL LODY
(1951 – )

Raul Giovanni da Motta Lody nasceu na cidade do Rio de Ja-


neiro, D. F., no dia 14 de outubro de 1951, sendo filho de Jorge
Lody e Léa Rêgo da Motta Lody. Ele é formado em Antropologia e
Museologia e especialista em folclore de origem africana. Tem estu-
dado a cultura negra tanto na Bahia quanto no Rio de Janeiro.
Lody escreveu muitos folhetos, livros e artigos: Notas fol-
clóricas: ciclo natalino (Boletim da Comissão Fluminense de
Folclore, Niterói, 5 (7):12-13, 1973); Feira de S. Cristóvão: o
nordeste na Guanabara (Revista Brasileira de Folclore, Rio de
Janeiro, 13 (38):45-64, 1974); Música religiosa afro-brasileira (O
Fluminense, Niterói, edição de 12 de maio de 1975); O caboclo
no folclore brasileiro (O Fluminense, Niterói, edição de julho de
1975); Ao som do Adjá (Departamento de Cultura, Prefeitura de
Salvador, Salvador, 1975, 101 pp.); Afoxé (Campanha de Defesa
do Folclore Brasileiro, Rio de Janeiro, 1976, 36 pp.); O culto ao
Divino (Folclore, Centro de Estudos Folclóricos, Recife (17):1-
3, 1976); Jongo - alegria do corpo e lenitivo da alma (Revista
Fluminense de Folclore, Niterói, 3 (6):25-27, 1976); O aprovei-
tamento do folclore no turismo cultural (Secretaria Municipal de
Turismo, Rio de Janeiro, 1976, 34 pp.); O culto do Divino (Fol-
clore, Centro de Estudos Folclóricos, Recife, 1976, 3 pp.); O
folclore no Rio de Janeiro (Secretaria Municipal de Turismo,
Rio de Janeiro, 1976, 26 pp.); Jongo - alegria do corpo e lenitivo
da alma (Revista Fluminense de Folclore, Niterói, 3 (6):25-27,
1976); Samba de caboclo (Campanha de Defesa do Folclore Bra-
sileiro, Rio de Janeiro, 1977, 29 pp., il., 1977); Pano da costa
(Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro, Rio de Janeiro, 16
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pp., 1977); O dendê e a comida afro-brasileira (Folclore, Centro


de Estudos Folclóricos, Recife (43):1-3, 1977); Oxê de Xangô:
um estudo de casa da cultura material afro-brasileira (Afro-Ásia,
Salvador, (14):15-21, 1983); Espaço, orixá, sociedade - um en-
saio de antropologia visual (R. Lody, Rio de Janeiro, 1984, 63
pp., 23 diagramas); Coleção culto afro-brasileiro: um documen-
to do candomblé na cidade do Salvador (Fundação Cultural do
Estado da Bahia, Salvador e Instituto Nacional do Folclore, Rio
de Janeiro, 1985, 145 pp., il.); Artesanato - uma visão complexa
(Ciência & Trópico, Recife, 14 (2):151-155, 1986); Arte africana
no Museu Nacional de Belas Artes - um trabalho de base antro-
pológica (Boletim do Museu Nacional de Belas Artes, Rio de
Janeiro, 6 (16-18):21-23, 1987, il.); O cabra: a palavra e o tipo
etnossocial (s. c. e., Rio de Janeiro, 1987, 4 pp.); Candomblé -
religião e resistência cultural (Ática, São Paulo, 1987, 85 pp.);
Carnaval, orgia pagã (Criativa, São Paulo, 5 (53):52-55, 1987);
Coleção afro-brasileira - Museu Théo Brandão (Instituto Na-
cional do Folclore, Rio de Janeiro, 1987, 83 pp., il.); Recife, 124
anos de maracatu (Programação Funarte, Rio de Janeiro, feve-
reiro de 1987:8, il.); Coleção Maracatu Elefante e de objetos
afro-brasileiros (com Maria Regina Martins Batista - Instituto
Nacional do Folclore, Rio de Janeiro, Museu do Homem do
Nordeste, Recife, 1987, 163 pp., il.); Cultura material dos xan-
gôs e candomblés - em torno da etnografia religiosa do Nordes-
te (Instituto Nacional do Folclore, Rio de Janeiro, 1987, 13 pp.);
Coleção Arthur Ramos (Instituto Nacional do Folclore, Rio de
Janeiro e Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 1987, 78
pp., il.); Bajado: muito além do naif (s. c. e., Rio de Janeiro,
1988, 4 pp.); Oxê de Xangô: ferramenta e símbolo na visualida-
de de um herói-orixá-yorubano (s. c. e., Rio de Janeiro, 1988,
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28 pp., il.); Artes étnicas, um estudo sobre o fazer e o significar


do patrimônio material do homem africano (Revista Tempo Bra-
sileiro, Rio de Janeiro, (92/93):173-186, 1988); Pencas de ba-
langandãs - um estudo etnográfico das jóias-amuletos (Instituto
Nacional do Folclore, Rio de Janeiro, 1988, 167 pp., il.); Achanti
- um estudo etno-tecnológico de 13 peças da Coleção Arte Afri-
cana do MNBA (com M. G. Dias - MNBA, Rio de Janeiro,
1988, 19 pp., il.); Artesanato brasileiro - madeira (Instituto Na-
cional do Folclore, Rio de Janeiro, 1988, 202 pp.); O atabaque
no candomblé baiano (com Leonardo Sá - Funarte, Rio de Janei-
ro, 1989, 60 pp., il.); Coleção Fernando Ortiz - introdução à
morfologia afro-cubana (Ed. R. Lody, Rio de Janeiro, 1989, 4
pp.); Tem dendê, tem axé (Revista da Bahia, Salvador, 31
(16):51-60, il., 1990); Dezoito esculturas antropomorfas de Ori-
xás (Funarte, Rio de Janeiro, 1990, 31 pp., il.); Nordeste: um
livro germinal de Gilberto Freyre sobre ecologia religi-
ão/cultura (Editora Massangana, Recife, 1990, 13 pp.; Ciência
& Trópico, Recife, 18 (2):179-192, 1990); Pimenta-da-costa: da
costa da África à costa do Brasil (R. Lody, Rio de Janeiro,
1990, 4 pp.); Santo se carrega na cabeça: o iaô é a cabeça e a
cabeça é o orixá (R. Lody, Rio de Janeiro, 1990, 4 pp.); Vinte e
um bastões cerimoniais: poder, mando e magia (R. Lody, Rio
de Janeiro, 1990, 16 pp.); Coleção etnográfica africana e afro-
brasileira (org.) (Fundação Gilberto Freyre, Recife, 1990, 24
pp., il.); Fon: os ideogramas-enigmas dos resposteiros do Benin
(BNBA, Rio de Janeiro, 1990, 18 pp., il.); O homem e suas re-
presentações na arte yorubá (Departamento Cultural da UERJ,
Rio de Janeiro, 1991, 16 pp., il.); Árvores sagradas: etnografia e
ecologia no Candomblé, no Xangô e no Mina Jejê-Nagô (Comu-
nicações do Iser, Rio de Janeiro, 10 (40):72-79, 1991); A cons-
263

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trução mítica de Oxalá na perspectiva afro-brasileira: opaxorô


- um objeto de ancestralidade e poder (R. Lody, Rio de Janeiro,
1991, 4 pp., il.); Axé da boca: temas de antropologia da alimen-
tação (ISER, Rio DE Janeiro, 1992, 37 pp.); O carnaval africa-
no do Recife (s. c. e., Rio de Janeiro, 1992, 4 pp.); Coleção afro-
brasileira no Rio Grande do Norte: acervo do Museu Câmara
Cascudo, UFRN (s. c. e., Rio de Janeiro, 1992, 2 pp.); Coleção
Perseverança: da apreensão policial à formação de uma cole-
ção sobre o negro nas Alagoas (s. c. e., Rio de Janeiro, 1992, 16
pp.); Etnia e estética: em torno do discurso do objeto (s. c. e., s.
l. e., 1991, 11 pp.); Uma missa para Oxóssi: o rei de Kêtu visita
o Rosário dos Pretos (s. c. e., Rio de Janeiro, 1992, 4 pp.).

BIOGRAFIAS INCOMPLETAS

As biografias abaixo estão incompletas no que se refere às


datas de nascimento e/ou falecimento.

HERMÓGENES LIMA FONSECA


(19 ? – 1996)

Hermógenes Lima Fonseca era natural da cidade de Vitó-


ria, ES, onde nasceu no dia e ano ignorados por nós, tendo fale-
cido na mesma cidade no dia 15 de maio de 1996.
Ele era membro da Comissão Espirito-santense de Folclore
e publicou os seguintes artigos: Embarreio (Folclore, Vitória, 1
(2):2, 1949); Folclore infantil: o picolé (Folclore, Vitória, 1
(1):5, 1949); Para um vocabulário de pesca (Folclore, Vitória, 1
(3):6, 1949); A quarta-feira de trevas (Folclore, Vitória, 1 (5):7,

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1950); Serões com Mané Pretinho (Folclore, Vitória, 2 (7-


8):julho-outubro de 1950); Pedro Malazarte e o moleque de bar-
ro (Folclore, Vitória, 2 (7-8): julho-outubro de 1950); Chora
bandona (Folclore, Vitória, 2 (11-12):13-14, 1951); Tentativa de
sistematização (Folclore, Vitória, 3 (11):67-73, 1952); Versões
da xácara “rio preto” (Folclore, Vitória, 9 (55-60):4, 1958-
1959); Na toca dos velhos cantadores (Folclore, Vitória, 23-24
(89-90):12-14, 1972-1973); Inácio da Catingueira (Folclore, Vi-
tória, 91:11-12, 1976); Carta de Conceição da Barra (Folclore,
Vitória, (94):12-16, 1981); Eucalipto, cana-de-açúcar e o Ti-
cumbi (Folclore, Vitória, (95):27-28, 1982).

MARIA DO ROSÁRIO TAVARES DE LIMA


(19? – )

Maria do Rosário de Souza Tavares de Lima nasceu na ci-


dade Caçapava, SP, no dia 7 de setembro de 19.., mas vive na
capital paulista desde os 5 anos de idade.
Ela foi casada com o folclorista Rossini Tavares de Lima e
trabalha no Museu do Folclore na capital paulista. Nesse Museu
ela concluiu o curso da Escola de Folclore em 1983, tendo apre-
sentado uma tese sobre o lobisomem, abaixo citada, defendida
por uma banca examinadora presidida pelo Professor Rubbo
Müller. Em 1994-1995 foi professora de Folclore da Escola Mu-
nicipal de Música, SP. Ela integra o corpo docente do Curso de
Folclore Brasileiro coordenado pela Associação Brasileira de
Folclore, no Museu do Folclore, SP. Pertence à Associação Bra-
sileira de Folclore (eleita vice-presidente para o triênio 1997-
1999), Comissão Internacional para a Ciência e Pesquisa da

265

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UNESCO, International Organization of Folk Art, União Brasi-


leira de Escritores e Comissão Paulista de Folclore.
De 21 a 25 de agosto de 1995 ela foi a Coordenadora Ge-
ral do 1º Congresso Internacional de Folclore da International
Organization of Folk-art, realizado nas instalações da Universi-
dade São Judas Tadeu, SP.
Ela participou de vários congressos realizados no exterior:
Havana, Cuba, em 1994, quando apresentou a comunicação Te-
rapia folclórica no Brasil; em 1996, A dança como função reli-
giosa - A festa de Santa Cruz na Aldeia de Carapicuíba, SP e
em maio de 1997: Linguagem Folclórica (6 pp.); em Lisboa,
Portugal, como convidada de honra, representando o Estado de
São Paulo em 1995, tendo apresentado a comunicação: Mitos
que fizeram história - o sebastianismo na História do Brasil. Ela
também proferiu diversas palestras em instituições estaduais e
particulares de ensino superior. Maria do Rosário foi designada
Delegada da IOF no Brasil para intercâmbio cultural, sendo tam-
bém Delegada para intercâmbio cultural com Cuba e membro
correspondente da Comisión Internacional Permanente de Fol-
klore, da Argentina.
Ela é autora de livros e artigos sobre folclore: Lobisomem:
assombração e realidade (Escola de Folclore, São Paulo, 1983,
99 pp., il.); O significado mitológico do sangue (apud: Infância e
Violência Doméstica, Editora Cortez, São Paulo, 1993); 1988 -
O Diabo na tradição cultural Judaico-Cristã e suas comparsas as
Bruxas (Boletim da Comissão Catarinense de Folclore, Floria-
nópolis, 26 (39-40):145-157, 1988); Cobras e crendices (Comis-
são Municipal de Folclore, São José dos Campos, 1995, 20 pp.;
parte publicada em D. O. Leitura, São Paulo, (10):3, 1991); Cur-
so de folclore em nível de especialização (apud: Anais do Simpó-
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sio Nacional de Ensino e Pesquisa de Folclore, São José dos


Campos, 1992:347-348); O feitiço do amor e da morte (Boletim
da Comissão Catarinense de Folclore, Florianópolis, 29 (43-
44):51-57, 1991-1992); Mário de Andrade: sua contribuição aos
folcloristas (Boletim de Leitura, Associação Brasileira de Folclo-
re, São Paulo, (11):7-9, 1993); O erotismo, a feitiçaria e o pueril
no folclore do sapo (Boletim da Comissão Catarinense de Fol-
clore, Florianópolis, 33 (45-46):91-98, 1994); Uma pitada de
folclore (Papa-Formiga Editora, São Paulo, 93 pp., 1995); Ori-
gem, tradição e anonimato: monstros sagrados do folclore? (I
Congresso Sul Americano da IOF, São Paulo, 1995:89-91):
Serpentes: folclore e biologia (I Congresso Sul Americano da
IOF, São Paulo, 1995:113-127, 6 figs. (com C. Jared & R. C.
Toledo); As culturas populares: espontânea, popularesca e de
massa (Folclore, Guarujá, (21):23-24, 1996). No Suplemento
Literário do Diário Oficial do Estado de São Paulo (D. O. Lei-
tura) há artigos de sua autoria, de 1987 a 1995.

EDMUNDO KRUG
(18? – 1944?)

Edmundo Krug nasceu na capital paulista no século passa-


do, tendo falecido na década de 40.
Ele publicou alguns artigos interessantes sobre folclore: A
superstição paulistana (Revista da Sociedade Scientifica São
Paulo, São Paulo, 5:3-35, 1910); O promombó (Anuario Brazi-
leiro Garnier, Rio de Janeiro, 10:422-423, 1912); Deus e os san-
tos na superstição brasileira (Revista do Instituto Historico e Ge-
ographico de São Paulo, São Paulo, 23:157-208, 1927); Curio-
sidades da superstição brasileira (Revista do Instituto Histórico e
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Geográfico de São Paulo, São Paulo, 35:223-258, 1938); Histó-


ria das nossas superstições (Revista do Instituto Histórico e Ge-
ográfico de Sergipe, Aracaju, 11 (16):29-48, 1942.

NICANOR MIRANDA
(191? – 19?)

Nicanor Miranda nasceu na cidade de São Paulo, SP, em


data ignorada.
Ele foi assíduo colaborador da Revista do Arquivo Munici-
pal, São Paulo, na qual publicou os seguintes artigos: Congresso
Internacional de Folclore (4 (42):79-96, 1937); Corso de carroça
de lenha em Jundiaí (5 (54):208-210, 1939); Jogos motores para
crianças de 4 a 6 anos (8 (88):237-268, 1943); Jogos motores
para crianças de 7 a 9 anos (9 (93):163-241, 1943); Três lendas
paulistas (28 (166):7-63, 1960). Ainda publicou: Congresso In-
ternacional de Folclore (Departamento de Cultura, São Paulo,
1940, 24 pp.) e 200 jogos infantis (Globo, Porto Alegre, 1947,
293 pp.) e artigos em dois congressos internacionais: Études car-
tographiques des tabus alimentaires et des danses populaires (a-
pud: Congress International de Folklore, Paris, 1937. Tours,
Arrauld & Cie., 1938:279-282) e Loisirs ouvriers dans la ville de
São Paulo, Brésil (idem, 1938:332-333).

ALBERTO IKEDA
(19? – )

Alberto T. Ikeda nasceu na cidade de São Bernardo do


Campo, SP.

268

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Ele é graduado em Educação Artística (Música) pelo Insti-


tuto Musical de São Paulo (1977) e freqüentou vários cursos de
extensão universitária: Especialização de Música Folclórica no
Instituto Musical de São Paulo, Introdução à Musicologia no
Instituto Musical, Fundamentos da Música Polifônica na Facul-
dade de Música Mo. Julião, da UNESP, Música Eletro-Acústica
na mesma faculdade e Musicologia Africana na Faculdade de Ci-
ências Sociais da Universidade de São Paulo.
Ele ministra folclore no Conservatório Musical Magda Ta-
gliaferro e na Faculdade Ibero-Americana de São Paulo.
Ikeda é especialista em música folclórica e música popular
brasileira. Publicou: Notas sobre o nacionalismo musical (apud:
Catálogo do 2º Seminário de Folclore, Câmara Municipal de
São Paulo, 1978), Música folclórica (apud: Catálogo do 1º En-
contro com o Folclore, Universidade Mackenzie, São Paulo,
1979), Notação gráfica das músicas folclóricas (Suplemento Cul-
tural, O Estado de S. Paulo, São Paulo, (146), edição de 19 de
agosto de 1979); Fórmulas de escolha no populário infantil (A-
pud: Antologia de Folclore Brasileiro, de Américo Pellegrini
Filho, pp. 357-365 - EDART, São Paulo, Universidade Federal
do Pará, Belém e Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa,
387 pp., 1982).

269

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BIBLIOGRAFIA

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Museu Paulista, nova série, São Paulo, 18:1-23, 1 fig.

Anônimo - 1983 - Franklin Joaquim Cascaes. Ciência e Cultura,


São Paulo, 35 (7):1028-1029.

Anônimo - 1994 - Síntese biográfica (Theobaldo Costa Jamun-


dá). Boletim da Comissão Catarinense de Folclore, Florianópo-
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Benjamin, R. - 1993 - Registro - In Memoriam: Waldemar de Fi-


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Comissão Mineira de Folclore, Belo Horizonte, 6 (9):27-31, 1 fig.

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ria Martins Editora, São Paulo, 502 pp.; 1971 – 4ª edição. Livra-
ria Martins Editôra, São Paulo, 675 pp.

Cascudo, L. C. - 1954 - Dicionário do Folclore Brasileiro. Insti-


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de Antônio Cândido. EDART-São Paulo Livraria Editôra, São
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de Beaurepaire Rohan - Visconde de Beaurepaire Rohan (1812-
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Veiga, J. M. - 1961 - A Vida Pitoresca de Cornélio Pires. Edi-


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Lamas. Anuário do Folclore, Olímpia, 29:128-129.

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ÍNDICE REMISSIVO

Introdução

Aguiar, Raymundo Oswaldo de (1902 – 1970)


Aguiar e Silva, Antônio Martinz de (1893 – 1984)
Albano, Ildefonso (1885 – 1957)
Alencar, Manoel Pinto de (1910 – )
Almeida, Aluísio de (1904 – 1981)
Almeida, Benedicto Pires de (1902 – 1997)
Almeida, Renato (1895 – 1981)
Alvarenga, Oneyda (1911 – 1984)
Amaral, Amadeu (1875 – 1929)
Amaral Júnior, Amadeu (1910 – 1944)
Amorim, Brandão de (1865 – 1926)
Andrade, Julieta de (1930 – )
Andrade, Mário de (1893 – 1945)
Andrade e Castro, Francisco Alves de (1913 – )
Araújo, Alceu Maynard (1913 – 1974)
Arinos, Affonso (1868 – 1916)
Ávila, Ivan Espíndola de (1933 – )
Baldus, Herbert (1899 – 1970)
Bandecchi, Pedro Brasil (1917 – 1985)
Barroso, Gustavo (1888 – 1959)
Bastide, Roger (1898 – 1974)
Bastos, Wílson da Silva (1915 – )
Bezerra, Alcides (1891 – 1938)
Boiteux, Lucas Alexandre (1881 – 1966)
Borba Filho, Hermilo (1917 – 1976)
Brandão, Adelino (1926 – )
277

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Brandão, Carlos Rodrigues (1940 – )


Brandão, Francisco Manoel (1907 – 1971)
Brandão, Thetonio Villela (1907 – 1981)
Brasil, Americano do (1892 – 1932)
Cabral, Oswaldo Rodrigues (1903 – 1978)
Cabral, Valle (1851 – 1894)
Calasans, José (1915 – )
Callage, Roque (1888 – 1931)
Camargo, Iseh Bueno de (1923 – )
Camargo, Maria Thereza Lemos de Arruda (1928 – )
Campos, Eduardo (1923 – )
Camello, Nery (1898 – 1974)
Campos, Silva (1880 – 1940)
Cândido, Antônio (1918 – )
Carneiro, Édison (1912 – 1972)
Carradore, Hugo Pedro (1930 – )
Carvalho, José (1872 – 1933)
Carvalho, Rodrigues de (1867 – 1935)
Cascaes, Franklyn (1908 – 1983)
Cascudo, Luiz da Câmara (1898 – 1987)
Cearense, Catullo da Paixão (1863 – 1946)
César, Getúlio (1887 – 1973)
Chiarini, João (1919 – 1988)
Cláudio, Affonso (1859 – 1934)
Coimbra, Maria Cecília Crepschi (1950 – )
Coruja, Pereira (1806 – 1889)
Costa, Dom Frederico (1875 – 1948)
Costa, Pereira da (1851 – 1923)
Cruz, Ernesto (1898 – 1980)
Cunha, Euclydes da (1866 – 1909)
278

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Damante, Hélio (1919- )


Dantas, Beatriz Góis (1941- )
Dantas, Francisco Renato de Sousa (1949 - )
Della Mônica, Laura (1922 - )
Diégues Júnior, Manoel (1912-1991)
Dornas Filho, João (1907-1963)
Eduardo, Octávio da Costa (1920? - )
Faria, Alberto (1869-1925)
Faria, Oswaldo Lamartine de (1919 - )
Feitosa, Carlos (1917 - )
Fernandes, Florestan (1920-1995)
Fernandes, José Loureiro (1903-1977)
Fernandes, Waldemar Iglésias (1929 - )
Figueiredo, Arthur Napoleão (1923-1989)
Figueiredo Filho, João Alves (1904-1973)
Fonseca, Hermógenes Lima (19? - 1996)
Frade, Cáscia (1948 - )
Freyre, Gilberto (1900-1987)
Frikel, Protasius (1912-1974)
Galeno, Cândida (1918 - )
Gallet, Luciano (1897-1963)
Galvão, Eduardo (1921-1976)
Gama, Lopes (1791-1852)
Giffoni, Maria Amália Corrêa (1918-1996)
Girão, Valdelice Carneiro (1926 - )
Gomes, Lindolpho (1875-1953)
Grinberg, Isaac (1922 - )
Guimarães, Ruth (1920 - )
Hartt, Charles Frederick (1840-1878)
Hurley, Jorge (1898-1956)
279

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Ikeda, Alberto (194? – )


Jacques, João Cezimbra (1849-1922)
Jamundá, Theobaldo Costa (1914 - )
Japur, Jamile (1920-1979)
Justa, Gastão Gonçalves da (1899-1969)
Karwinsky, Baronesa Esther de (1931 - )
Koseritz, Karl von (1834-1890)
Krug, Edmundo (18? -1944? )
Lacerda, Regina (1919-1992)
Lamas, Dulce Martins (1914-1992)
Lane, Frederico (1901-1979)
Laytano, Dante de (1908 - )
Lenko, Karol (1914-1975)
Lima, Jackson da Silva (1937 - )
Lima, Maria do Rosário de Souza Tavares de (19? - )
Lima, Rossini Tavares de (1915-1987)
Lody, Raul (1951 - )
Lopes, Raymundo (1894-1941)
Lopes Neto, Simões (1865-1916)
Lustosa, Antônio de Almeida (1886-19 ?)
Machado Filho, Ayres da Mata (1909-1985)
Macruz, Fernanda (1925 – )
Magalhães, Basílio de (1874-1957)
Magalhães, Celso de (1849-1879)
Magalhães, José Vieira Couto de (1836-1898)
Magalhães, Jósa (1896-1981)
Magalhães Júnior, Raymundo (1907-1981)
Marconi, Marina de Andrade (1923 – )
Marques, Lilian Argentina Braga (1922 – )
Martins, Saul (1917 – )
280

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Mattos, Dalmo Belfort de (1914 – )


Mello, José Maria de (1906-1984)
Mello, Manoel Rodrigues de (1912 – )
Mello, Mário (1884 – 1959)
Mello, Veríssimo (1921 – 1996)
Menezes, Bruno de (1893 – 1963)
Meyer, Augusto (1902 – 1970)
Miranda, Nicanor (1907 – )
Miranda, Vicente Chermont de (1849 – 1907)
Monteiro, Júlio Cícero Carneiro (1867 – 1933)
Monteiro, Mário Ypiranga (1909 – 19?)
Moraes, Raymundo (1875 – 1941)
Moraes Filho, Mello (1844 – 1919)
Mota, Ático Vilas Boas da (1938 – )
Muniz Júnior, José (1933 – )
Mussolini, Gioconda (1913 – 1969)
Nascimento, Bráulio do (1924 – )
Nery, Sant’Anna (1848 – 1901)
Neves, Guilherme Santos (1906 – 1989)
Nobiling, Oscar (1865 – 1912)
Nomura, Hitoshi (1933 – )
Nogueira, João Franklin de Alencar (1887-1946)
Nonato, Raymundo (1907 – )
Oliveira, Carlos Estêvão de (1880-1946)
Oliveira, José Coutinho de (1881-1965)
Oliveira, Sebastião Almeida (1904-1993)
Orico, Oswaldo (1900-1981)
Ott, Carlos F. (1908 – )
Pacheco, Renato José Costa (1928 – )
Peixoto, Afrânio (1876-1947)
281

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Pellegrini Filho, Américo (1935 – )


Peluso Júnior, Victor (1909-1994)
Pereira, Manoel Nunes (1893-19 ?)
Pereira, Niomar de Souza (1935 – )
Piazza, Walter Fernando (1925 – )
Pierson, Donald (1900-19 ?)
Pimentel, Altimar (1936 – )
Pires, Cornélio (1884-1957)
Proença, Manoel Cavalcanti (1905-1966)
Querino, Manoel (1851-1923)
Rabaçal, João Alfredo (1933 – )
Ramos, Arthur (1903-1949)
Ramos, Hugo de Carvalho (1895-1921)
Ribeiro, João (1860-1934)
Ribeiro, Joaquim (1907-1964)
Ribeiro, Maria de Lourdes Borges (1912-1983)
Rio, João do (1881-1921)
Rodrigues, João Barbosa (1842-1907)
Rocha, José Maria Tenório (1944 – )
Rohan, Henrique de Beaurepaire (1812-1894)
Romero, Sylvio (1851-1914)
Rossato, José Carlos (1942 – )
Salles, Vicente (1931 – )
Sant’Anna, José (1937-1999)
Santos, Theobaldo Miranda (1904-1971)
São Paulo, Fernando (18? -197?)
Schaden, Egon (1913-1991)
Schmidt, Carlos Borges (1908-1980)
Seixas Netto, Amaro Ribeiro (1924-1984)
Seraine, Florival (1910-1999)
282

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Sette, Mário (1886-1950)


Silva, Armando Bordallo da (1906-1991)
Silva, Clodomir (1892-1932)
Silva, Henrique (1865-1935)
Silveira, Valdomiro (1873-1941)
Soares, Doralécio (1914 – )
Souza, Bernardino José de (1884-1949)
Souza, José Geraldo de (1913 – )
Spalding, Victor (1901-1976)
Stradelli, Ermano (1852-1926)
Studart, Guilherme (1856-1938)
Teschauer, Carlos (1851-1930)
Teixeira, Fausto (1920-1977)
Teixeira, José Aparecido (1909-1971)
Thiéblot, Marcel Jules (1924 – )
Toledo, Roberto (1945 – )
Valente, Waldemar (1908-1992)
Valle, Flausino Rodrigues (1894-1954)
Veríssimo, José (1857-1916)
Vianna, Hildegardes (1919 – )
Vidal, Adhemar (1899-19 ?)
Viégas, Ahmés Pinto (1905-1986)
Vieira Filho, Domingos (1924-1981)
Villela (Raymond), Lavínia Costa (1914? – )
Xidieh, Oswaldo Elias (1918? – )
Wanke, Eno Teodoro (1929 – )

283

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