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A humilhante ocupação da Prússia pelos franceses (quarta coalizão, era napoleônica Prússia
x França e confederação do Reno) Teve como resultado um esforço por parte de intelectuais e
reformadores políticos prussiano no sentido de restaurar o país a sua antiga posição entre as
potências européias. Derrotas o marcador imposta pelos franceses a Prússia em 1806 foram
resultado lógico da inércia que havia tomado conta do país durante o período mais ou menos de 50
anos. Contudo, ao contrário dos demais estados alemães, alinhados diretamente a França na
Confederação do Reno, o Reino da Prússia evitava conscientemente a ‘contaminação’ francesa,
participando com relutância do Bloqueio Continental ou mantendo distância por outros meios.
Tinha Prússia, como sua principal tarefa, reconstruir seus exércitos, pois só assim poderia
reafirmar se contra Napoleão. Reforma militar:: Os oficiais eram recrutados e promovidos
segundo o mérito, e não por sua origem social. Os oficiais idosos ou deficientes foram afastados de
posições de comando e Academia Real em Berlim modernizou-se.
As reformas que ilustram a maneira como desejo liberal de modernização podia combinar
se com o nacionalismo acompanharam mudanças semelhantes realizadas no período de sua direção
do principal ministro da Prússia, o Barão Heinrich von Stein e de seu sucessor, Karl von
Hardenberg. Reforma de Stain no governo: Havia lido Kant e Fichte, deixando pessodir-se
por eles que de alguma maneira um estado tinha de tornar seus cidadãos conscientes de sua
obrigação em relação ao interesse nacional. Esforçou-se para desmantelar o sistema de castas que
até então caracterizar a Prússia a fim de permitir aos indivíduos ascender dentro da sociedade. O
regulamento municipal de Stein, decretado em 1802, representou uma tentativa consciente de
aumentar a percepção que os alemães de classe média tinham de si mesmo como cidadãos.
Nacionalismo econômico: a mais importante vitória (da luta confirma para se firmar
como potência nacional independente dentro da Alemanha e em oposição a Áustria) foi a criação
do Zollverein, ou união alfandegária. Na década de 1840, a união abrangia quase toda a
Alemanha exceto Áustria alemã. Entrementes, a Prússia havia produzido na obra a economista
Friedrich List uma resposta nacionalista ao internacionalismo dos economistas partidários do livre-
cambismo. Nas palavras de List, ainda que o livre-cambismo pudesse servir para os britânicos não
atende aos interesses da Prússia. A economia, argumentava ele, longe de ser uma ciência abstrata,
aplicável igualmente em toda parte era a disciplina que devia alicerçar-se na experiência nacional
de cada país. A experiência da Alemanha e, portanto, da Prússia, exigia não livre-câmbio, mas altas
tarifas alfandegárias. Somente se escudada no sistema protecionista poderia a Prússia construir as
fábricas e produzir as mercadorias que garantiria sua saúde econômica.
Nacionalismo no Império austríaco: Após 1815, começou a tornar-se mais forte um espírito
nacionalismo cultural se não político:
Dois outros movimentos nacionais ganhavam força antes em 1848: na Itália ( a dos carbonários
italianos no qual Giuseppe Mazzini fundou a sociedade própria chamada jovem Itália dedicada a
causas de unificação da península) .
Guerra civil na Hungria: O partido radical de Kossuth era, acima de tudo, Um partido
nacionalista húngaro. Assim que assumiu o poder, transferiu a capital para Budapeste e novamente
proclamou húngaro como a língua oficial do país. Tais atos melindraram as minorias nacionais da
Hungria, principalmente os croatas, que antes da revolução havia gozado de certas liberdades sob o
domínio austríaco. Os croatas organizaram o exército rebelde e lançaram a guerra civil. O
imperador Ferdinando, mais uma vez estimulou divisão segundo linhas nacionalistas nomeou
rebelde croata como comandante militar contra os húngaros. Essa altura os liberais vienenses
haviam começado a perceber -tarde demais- que a seguir poderia ser a vez deles. Não estava
enganado. Apesar de um segundo levante em Viena, no mês de outubro, a revolução se esgotará.
Forças leais ao imperador investiram contra Viena vindo da Boémia. A 31 de outubro, o governo
liberal capitulou.
Formação nacional imperial: então logo reimpôs seu domínio o governo imperial
esforçou-se por suprimir os impulsos nacionalistas com o maior rigor possível, pois concluíam que
prejudicava a unidade imperial. como consequência o principal ministro do imperador e o ministro
do interior centralizaram o estado segundo o sistema político unificado. A Hungria e a Boêmia
deixaram de ter direitos separados. Aos componentes de todos os grupos étnicos, liberados da
servidão como parte movimento geral de reforma, permitiu se conservar sua liberdade, com base na
sua lealdade ao Império. Tendo feito tudo quanto podia para erradicar os movimentos separatistas o
governo austríaco empenhou-se em garantir sua posição através de uma vigorosa campanha de
formação nacional.
O fracasso da revolução na Prússia : na Prússia revolução teve destino semelhante.
Em março refere Frederico Guilherme viu-se forçado a ceder as exigências de uma assembleia
legislativa eleita pelo povo. Ao se reunir, o que parecia ser ato solidário a minoria polonesa na
Prússia, virou revolta quando a simpatia da assembleia pelo nacionalismo polonês chegou ao ponto
de conceder autonomia a Polônia prussiana. Em Posen, Principal cidade da Polônia prussiana, os
alemães revoltaram se contra o recém fundado governo polonês. Como seria de esperar, as
unidades do exército prussiano ali estacionados tomaram partido dos alemães e ajudaram a esmagar
o novo governo, e a revolução acabou na Prússia tão depressa quanto havia começado.
Bismarck era, por nascimento, membro da classe dos junkers. Ele orgulhava de ser um
realista ; E tornou-se um praticante exímio do que viu a ser chamado Realpokitik - a política do
realismo, e não do idealismo .
• 2 Obtenção das boas graças das massas: Para alcançar a Confederação, Bismarck
prazerosamente se fez de democrata. percebeu que para atingir seu objetivo, que era uma
forte união encabeçada pela Prússia, ele teria de cultivar a uma clientela até então deixada
de lado por todos os políticos alemães: as massas. A intenção de Bismarck era usar o apoio
popular para fortalecer o governo central, contra os interesses dos latifundiários e dos
capitalistas. Com esse intuito, fez um acordo com os socialistas alemães concordaram em
trocar o seu apoio à Confederação pelo sufrágio universal.