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Iluminismo

Iluminismo
O Iluminismo foi um movimento intelectual
que surgiu na Europa no século XVIII,
marcado por valorizar a razão e tecer
críticas ao absolutismo e ao mercantilismo.

Jean-Jacques Rousseau foi um dos grandes


expoentes do pensamento iluminista. [1]

O Iluminismo foi um movimento


político-intelectual que surgiu na Europa
no século XVIII e fez com que ele
ficasse conhecido como “século das
luzes”. O movimento valorizava a razão e
considerava que somente ela poderia
guiar a humanidade no caminho do
progresso. Além disso, o Iluminismo ia
de encontro à intolerância religiosa.

Os iluministas teciam profundas


críticas ao absolutismo, propondo que
era necessário limitar o poder dos
monarcas. Eles criticavam também a
falta da liberdade nos governos
absolutistas. Alguns dos grandes
expoentes do pensamento iluminista
foram Voltaire, Jean-Jacques Rousseau
e Adam Smith.

Saiba mais: Revolução Industrial —


processo histórico iniciado no século
XVIII

Resumo sobre Iluminismo

O Iluminismo foi um movimento


intelectual que surgiu na Europa no
século XVIII.

Esse movimento valorizava a razão


em detrimento da fé, afirmando que
a razão era o meio para garantir o
progresso da humanidade.

Criticava o absolutismo e acreditava


ser necessário limitar o poder real.

Criticava o mercantilismo por não


concordar com a intervenção do
Estado na economia.

Dentre os iluministas importantes


destacam-se nomes como
Montesquieu, Adam Smith e David
Hume.

Videoaula sobre
Iluminismo

Iluminismo - Brasil Escola

O que o Iluminismo
defendia?

O Iluminismo é entendido como um


movimento intelectual que surgiu na
Europa no século XVIII, tendo grande
impacto na cultura europeia e
motivando uma série de transformações
na Europa e em outras partes do
mundo. A influência dos ideais
iluministas no século XVIII foi tão grande
que ele recebeu a alcunha de “século
das luzes”.

Também chamado de Ilustração, o


Iluminismo é entendido como o
responsável por promover uma série de
mudanças em diversos sentidos. Áreas
como a religião, a cultura, a economia, a
política, a sociedade, entre outras,
sofreram influência dessas ideias. O
Iluminismo foi resultado de uma
renovação intelectual que já estava em
curso na Europa desde o século XVII.

Um dos itens de maior importância para


o pensamento iluminista foi a
valorização da razão. Os iluministas
acreditavam que o progresso da
humanidade aconteceria por meio da
razão, considerando que ela deveria ter
valor maior do que a fé.

A valorização da razão pelos iluministas


fez com que eles enaltecessem o
conhecimento científico, e eles
sempre procuravam estudar os
fenômenos da natureza a fim de dar-
lhes uma explicação racional.

Assim, as crenças populares e lendas


eram vistas com menosprezo, pois os
iluministas prezavam pelo racionalismo,
e não pelas crendices. Por conta disso,
eles teciam fortes críticas à Igreja,
questionando a forma como essa
instituição controlava a vida das
pessoas naquele período. Além disso,
os iluministas eram críticos da
intolerância religiosa, que motivava
conflitos por diversas partes da Europa.

Os iluministas acreditavam que a


aplicabilidade da razão levaria a
humanidade a um progresso que seria
capaz de formar uma sociedade
perfeita. Nessa sociedade, haveria
justiça e não haveria espaço para a
tirania (representada pelo poder
absolutista) e para a superstição
(representada pelo controle da Igreja).

Esses intelectuais também acreditavam


em ideias que falavam de liberdade e
igualdade entre os seres humanos. Os
iluministas propunham a superação do
modelo absolutista e do mercantilismo e
também defendiam a separação entre
Estado e Igreja para estabelecer o que
conhecemos atualmente como Estado
laico.

Principais pensadores do
Iluminismo

O Iluminismo ficou marcado por uma


série de pensadores que deixaram
grandes contribuições para a
humanidade. Alguns dos iluministas de
destaque foram:

Voltaire;

Denis Diderot;

David Hume;

Immanuel Kant;

Adam Smith;

Jean-Jacques Rousseau;

Montesquieu.

Características do
Iluminismo

Luís XIV, símbolo do poder absolutista. Os


iluministas eram críticos dos governos
absolutistas.

Uma das características mais fortes do


Iluminismo foi a crítica que eles
realizavam ao absolutismo, forma de
governo marcada pela concentração de
poder na figura do monarca. Essa forma
de governo foi muito comum no século
XVIII e gerava uma sociedade
extremamente desigual, em que um
grupo minoritário gozava de uma
série de privilégios e de uma vida
luxuosa.

Os iluministas defendiam a ideia de que


era necessário criar formas de limitar
o domínio real, dando mais poder para
um parlamento ou então elaborando
uma constituição que estabelecesse
limites ao poder do rei. Outras críticas
eram realizadas ao absolutismo e à
sociedade daquele período.

Uma delas afirmava que no absolutismo


não havia muita liberdade, uma vez que
não existia liberdade de expressão,
liberdade de reunião e nem liberdade
religiosa, por exemplo. A crítica à falta
de liberdade e ao absolutismo fez com
que os ideais iluministas gozassem de
grande apoio da burguesia, classe
interessada em acabar com as
limitações do Antigo Regime sobre
suas vidas e, principalmente, sobre seus
negócios.

Em relação à economia, os iluministas


não concordavam com o conjunto de
práticas do período absolutista. Essas
práticas receberam o nome de
mercantilismo, caracterizado pela
procura do Estado por acúmulo de
riquezas e pelo seu intenso controle
sobre a economia.

Os iluministas desejavam ter mais


liberdade econômica, portanto não
concordavam com o controle do Estado
absolutista. Grande parte dos
iluministas afirmavam que deveria existir
mais liberdade na economia e
afirmavam que o mercado deveria
regular a si mesmo por meio do livre
comércio e da livre iniciativa.

Eles acreditavam que essas duas eram


as chaves para o enriquecimento da
sociedade, e a defesa dessas ideias
recebeu o nome de liberalismo
econômico. Esse pensamento foi
bastante influente na economia global
até o começo do século XX.

Veja também: Antecedentes da


Revolução Francesa — como o
Iluminismo contribuiu para essa
revolução?

Iluminismo pelo mundo

O Iluminismo teve grande repercussão a


partir do século XVIII. Esses ideais foram
catalisadores de transformações, sendo
que a ordem antiga do mundo passou a
ser questionada, e uma nova ordem
começou a se estabelecer. As críticas
do Iluminismo ao absolutismo
contribuíram para que essa forma de
governo começasse a se desintegrar na
Europa.

Além disso, a defesa de ideias como


liberdade de expressão, a noção de
igualdade entre os seres humanos e
outras contribuiu para que movimentos
revolucionários surgissem em diferentes
partes do planeta. Isso porque a
sociedade desigual do período do
Antigo Regime já não era mais aceita
por muitos.

No entanto, uma ressalva importante


deve ser realizada, pois, apesar de os
iluministas falaram em igualdade entre
os homens, essa defesa nunca era
ampla e irrestrita. Em outras palavras,
os iluministas defendiam a igualdade
entre os seres humanos, mas de
forma que atendesse apenas aos
interesses da burguesia. A
radicalização desse e outros ideais não
era interessante para os iluministas.

De qualquer forma, uma série de


acontecimentos foram motivados
pelos ideais iluministas, tais como a
Revolução Francesa, a Revolução
Americana, a Revolução Liberal do
Porto, a Revolução Haitiana, a
independência dos países da América
Espanhola, entre outros.

No Brasil, os ideais iluministas também


repercutiram, dando força para ideias
que questionavam o domínio colonial
dos portugueses. Essa insatisfação
com a colonização portuguesa
contribuiu para que a Inconfidência
Mineira e a Conjuração Baiana
acontecessem (a primeira foi
desmontada antes de eclodir).

Créditos da imagem:

[1] Naci Yavuz e Shutterstock


Publicado por Daniel Neves Silva

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