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História, Licenciatura

Disciplina: História: Moderna e Contemporânea


Tutor: Fabiana de Souza Fredrigo RA: 8086696
Aluno(a): Lienaldo Oliveira Santos Turma:

1.O Iluminismo e a Revolução Francesa: o Despertar da Modernidade

O texto introduz a importância da Revolução Francesa e a princípio diferencia


entre a democracia nos EUA voltada totalmente para os direitos individuais e a
francesa voltada para o indivíduo, contudo dialogando com o Estado.

Contexto em que os iluministas mais do que se livraram da religião, mas através


da razão buscavam solucionar os problemas modernos.

A revolução que trouxe símbolos e representações sem excluir a visão de


mundo religiosa, antes se misturar com esta última hora em confronto, hora em
diálogo.

O iluminismo pode ser visto como um movimento que a princípio em suas bases
teve raízes místicas, mas que com os filósofos da modernidade tentaram libertar
o homem através do conhecimento e pelo uso da razão.

As ideias que constituíam o Iluminismo e que circularam a ponto de alcançarem


as futuras reflexões e ações revolucionárias estiveram apoiadas na percepção
de que era necessário estabelecer uma estrutura política voltada às demandas
populares e, ao mesmo tempo, conservar um Estado forte.

O iluminismo tem raízes também no Renascimento, perguntando sobre Deus, a


existência e o universo e aqui vale mencionar que Voltaire não irá ser contra o
Antigo Regime medievo, mas antes um reformista que a criticava, enquanto que
Rousseau vai entender a natureza humana como igual em sua origem e que o
homem é corrompido na sociedade civil e acrescenta que a solução para a
relação Estado e indivíduo é o pacto social.

2. A Revolução Industrial: Técnica e a Política

Em conjunto com a Revolução Francesa a Revolução Industrial mudou a face da


mundo, principalmente da Europa, trazendo o homem para a fábrica, trocando
aos poucos o serviço manual pela máquina, estimulando a produtividade, o
consumo e o comércio.
O pioneirismo inglês o coloca entre as nações mais importantes do mundo,
apelidada de Senhora dos Mares, já que assumiram esse papel. A revolução
Industrial influenciou de fato o cotidiano das pessoas e trouxe inovações: no
século 18 a energia a vapor era utilizada no funcionamento das máquinas e
ferramentas; século 19: a energia elétrica possibilitou grandes avanços na
química e na siderurgia; século 20: o advento da energia nuclear permitiu o
desenvolvimento da robótica e da informática.

Numa época em que se conviveu com forças industriais inéditas, se pôde sentir
a decadência de modo tão evidente, oscilando entre a admiração pelo progresso
e o medo do desconhecido: fazia parte do clima da época identificar o
maquinário como um "monstro" causador das mazelas humanas; demonstrar
que as cidades causavam temor; que os trabalhadores eram repulsivos e que as
crianças e os "vagabundos" abandonados representavam uma lástima para a
sociedade.

A industrialização não trará somente a figura do operário, mas os cientistas da


nova ciência, que trazem um direcionamento acadêmico e que educação vira
sinônimo de inclusão neste contexto. Politicamente a Inglaterra buscava um
diálogo com o Antigo Regime e por isso a manutenção da monarquia, a
revolução de Cromwell é para conter os abusos do rei Carlos I, buscando
fortalecer o parlamento e o fortalecimento das liberdades individuais e
econômicas (liberalismo).

Vale sintetizar as duas revoluções importantes do período: a Revolução


Puritana que luta contra a imposição do Anglicanismo e a Revolução Gloriosa,
sem derramamento de sangue conseguiu acordo entre liberais e conservadores
trazendo certa estabilidade política e administrativa.

Neste contexto fabril e de exploração do trabalho é que entra a crítica de Marx


ao capitalismo e ao sistema de alienação e na contramão a reflexão de Max
Weber unindo a ética protestante ao espírito do capitalismo.

3. Novo Cenário Revolucionário: o Romantismo nas Barricadas

A pergunta que norteia esse capítulo é: em que se diferem as revoluções de


1789, 1830 e 1848? Do ponto de vista político a Revolução Francesa é o modelo
de referência Do ponto de vista econômico, as revoluções de 1830 e 1848
buscaram melhores condições de vida para a população: da classe média
urbana aos trabalhadores, todos eles, de algum modo, mostravam-se
insatisfeitos com os rumos econômicos na Europa.

A industrialização e a urbanização trouxeram uma grande crise e o romantismo


deu o tom aos principais movimentos revolucionários da Europa no século 19.

O Brasil continuava a buscar na Europa legitimidade para a sua cultura e a


historiografia iniciada pelos estrangeiros.

4. As décadas finais do século 19: nova expansão, otimismo desenfreado e crise

A microbiologia, a bacteriologia e a bioquímica surgiram como ciências, em fins


do século 19, e puderam dar ao mundo os seguintes feitos: a produção dos
primeiros antibióticos (em 1909), a descoberta das vitaminas e dos hormônios
(em 1902), a identificação do mosquito transmissor da malária (em 1897), o
lançamento da aspirina no mercado (em 1899).

A medicina aos poucos descobriu um meio de controlar a mortalidade.

As cidades incharam com a explosão demográfica.

As avaliações de Darwin estiveram restritas ao espaço da natureza e o


darwinismo social trouxe a ideia de superioridade das nações europeias.

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