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FÓRUNS ZECA 2024

Fóruns de Apresentação

Nome: Zeca Raimundo Assuate

Código: 708235636

Profissão: professor

Morada: Nmpula-Mecuburi

Contacto: 878229328

HISTÓRIA DAS SOCIEDADES II - TURMA I

1º FÓRUM DE DEBATE

TEMA DE DEBATE:

 O contributo que os iluministas trouxeram para a nova sociedade

Com fundamenta os autores Rezende e Didier (1996, p.368), iluminismo foi um


mmovimento cultural que se desenvolveu na Inglaterra, Holanda e França, e se espalhou
por várias partes do Mundo, nos séculos XVII e XVIII. Nessa época, o desenvolvimento
intelectual, que vinha ocorrendo desde o Renascimento, deu origem a ideias de
liberdade política e económica, defendidas pela burguesia. Os filósofos e economistas
que difundiam essas ideias julgavam-se propagadores da luz e do conhecimento, sendo,
por isso, chamados de iluministas.

Para os autores o Iluminismo se iniciou como um movimento cultural europeu do século


XVII e XVIII que buscava gerar mudanças políticas, económicas e sociais na sociedade
da época. Para isso, os iluministas acreditavam na disseminação do conhecimento, como
forma de enaltecer a razão em detrimento do pensamento religioso. Vale ressaltar que os
iluministas não eram ateus, porém, eles acreditavam que o homem chegaria a Deus por
meio da razão (Rezende &Didier, 1996, p.368).

Mota (1996, p.208) diz que na questão económica, o modelo mercantilista trazia duas
questões determinantes para o contexto daquele momento histórico:
1. O modelo económico acabou enriquecendo a burguesia formada por
profissionais liberais e comerciantes -, que com o passar dos anos começaram a
questionar a estrutura da sociedade da época
2. O mercantilismo era um modelo económico em que o Estado intervirá demais,
limitando assim a liberdade dos agentes económicos em uma sociedade (Mota,
1996, p.208).

O autor admite que além disso, nesse período surgia um novo economista, Adam Smith,
pregando um modelo económico mais livre e com uma capacidade de geração de
riqueza muito maior do que era usado até então, o capitalismo.

Assim, é com base nesse contexto económico apresentado, o movimento iluminista se


caracterizou por ser contrário ao mercantilismo, pregando assim um sistema mais livre,
racional e justo, na qual existia a possibilidade de ascensão social por parte dos
cidadãos.

O Iluminismo trouxe consigo grandes avanços económicos, a Revolução Industrial


abriu caminhos para a produção e expansão dos mercados e mudanças políticas que
acabaram na Revolução Francesa. O Mercantilismo característico da época anterior deu
lugar para a liberdade económica sem a intervenção do Estado.

Por fim, esse movimento também merece ser lembrado pelas consideráveis conquistas
nos âmbitos sociais e nas liberdades individuais, pois a sua crença buscava uma
maior igualdade entre as pessoas, pondo um fim nas sociedades estamentais estrutura
social em que não era permitido ascensão social e cada grupo tinha a sua função para a
sociedade pré-determinada. Além disso, os ideais iluministas acabaram guiando
diversas nações para o fim de governos absolutistas e para a busca da independência dos
países que ainda estavam sob controlo de uma nação estrangeira.

Actualmente, ainda vivemos sob influência do Iluminismo em temas como a limitação


do poder do estado sobre o indivíduo, os ideais e lutas pelos direitos individuais, tal
como a vida, a liberdade, a dignidade e outros. Para mais, o pensamento iluminista é
vivido no campo económico, visto que os mesmos defendiam a ideia de uma economia
de livre mercado e liberal.

Referências bibliográficas
Mota C.G. (1996). História e civilização. O mundo moderno e contemporâneo. (3ª ed).
São Paulo, Ática. 208p.

Rezende, A. P. & Didier, M. T. (1996). Rumos da história. Vol.3. São Paulo: Atual.
368p.

2º FÓRUM DE DEBATE

TEMA DE DEBATE:

As razões do não reconhecimento da África como parte da história da


humanidade.

Tais designações e divisões reflectem a tentativa de racialização do continente africano,


baseada no conceito de raça desenvolvido pela cosmovisão europeia ocidental, cujas
ideias e posturas foram apropriadas por muitos africanistas.

Com efeito, havia uma recusa a considerar o povo africano como o criador de culturas
originais que floresceram e se perpetuaram, através dos séculos, por vias que lhes são
próprias e que o historiador só pode apreender renunciando a certos preconceitos e
renovando seu método.

Da mesma forma, o continente africano quase nunca era considerado como uma
entidade histórica. Em contrário, enfatizava-se tudo o que pudesse reforçar a ideia de
uma cisão que teria existido, desde sempre, entre uma “África branca” e uma “África
negra” que se ignoravam reciprocamente.

De acordo com M’bow (2010, pp.19-20), uma das razoes que convencia o ocidente com
suas ideias foi frequentemente o Saara como um espaço impenetrável que tornaria
impossíveis misturas entre etnias e povos, bem como trocas de bens, crenças, hábitos e
ideias entre as sociedades constituídas de um lado e de outro do deserto. Traçavam-se
fronteiras intransponíveis entre as civilizações do antigo Egito e da Nubia e aquelas dos
povos subsaarianos.

Para Du Bois (1999), as relação histórica entre os povos da África Ocidental e os


europeus foi marcada por relações comerciais desiguais, escravidão e colonização.
Esses processos tiveram impactos profundos na história e na cultura dos povos
africanos.
A relação histórica entre os povos da África Ocidental e os europeus foi marcada por
diferentes fases, que incluíram o estabelecimento de relações comerciais,
a escravidão africana e a colonização europeia na região levando assim ao pensamento
de que os africanos não tinham história, que nós tínhamos eram mitos (Du Bois, 1999).

Eis as razões deste pensamento:

 Colonização europeia

Durante o século XV, os europeus, principalmente portugueses, iniciaram a exploração


da costa africana em busca de rotas comerciais para as Índias. Durante essa exploração,
estabeleceram contactos com os povos da África Ocidental, como os mandingas,
iorubás, haussás e outros. Assim, mediante a sua passagem pela África, os europeus
trocavam produtos manufacturados, como tecidos, armas e utensílios, por ouro, marfim,
escravos e outros recursos naturais da África. Essas trocas comerciais foram vantajosas
para os europeus, que obtinham lucros significativos, mas também tiveram impactos
negativos para os povos africanos, como a desestruturação de suas economias locais.

Os europeus impuseram suas leis, línguas e sistemas de governo nas colónias africanas,
restringindo a autonomia dos povos locais. Além disso, a colonização também teve
impactos negativos na economia e na cultura dos povos africanos, que foram explorados
e subjugados pelos colonizadores.

 Escravidão africana

Uma das principais consequências da relação entre europeus e africanos foi o


estabelecimento do comércio transatlântico de escravos. Os europeus capturavam
africanos em expedições militares ou compravam escravos de chefes africanos locais,
transportando-os para as Américas para serem vendidos como mão-de-obra escrava nas
plantações e minas. Esse comércio de escravos teve um impacto devastador nas
sociedades africanas, causando a perda de milhões de vidas e a desestruturação de
comunidades inteiras. Além disso, a escravidão contribuiu para a construção de uma
imagem negativa e estereotipada dos africanos, perpetuada até os dias atuais.

Essas relações históricas entre os povos da África Ocidental e os europeus foram


marcadas por relações comerciais desiguais, escravidão e colonização. Esses processos
tiveram impactos profundos na história e na cultura dos povos africanos, que ainda
enfrentam as consequências dessas relações até os dias actuais levando os europeus a
pensar que África era um lugar sem história.

Referências bibliográficas

Du Bois, W. (1999). As almas da gente Negra. Rio de Janeiro: Lacerda Editores.

M’bow, M. (2010). História geral da África VIII: África desde 1935. Brasília:
UNESCO. p. XIX - XXIV.

3º FÓRUM DE DEBATE

TEMA DE DEBATE:

 Analise do impacto do Renascimento na Europa a nível social e político

Dentre as transformações da ordem sócio-politica características do início do


Renascimento podem citar a centralização do poder político nas mãos dos Reis (em
substituição ao modelo descentralizado do Feudalismo) e a diminuição da influência
política da Igreja Católica sobre os Estados.

As características do renascimento apontam que o movimento tinha caráter filosófico,


artístico e literário simultaneamente. A valorização do humanismo, da razão, do
antropocentrismo e do conhecimento científico são marcas do movimento. É também o
berço de pensadores como John Locke e René Descartes afirma Mota (1996).

Para Rezende e Didier (1996), o antropocentrismo renascentista está relacionado com a


mudança de pensamento própria da transição medieval. Enquanto no feudalismo havia
uma forte influência da igreja e o regime social era teocêntrico, com o renascentismo o
homem assume uma posição de destaque para as decisões políticas, sociais, económicas,
etc.

Em suma, a Renascença foi um período da história da humanidade surgido na Itália que


compreendeu os séculos XIV ao XVII e ocorreu após a Idade Média, também conhecida
como Idade das Trevas.

Foi um período transformador politicamente, socialmente e culturalmente. Entra


algumas das mudanças ocorridas na época e que são citadas no texto ao qual a questão
se refere, temos as transformações de:
 Ordem social: fortalecimento de grupos sociais, advento de classes sociais;

 Ordem politica: centralização do poder, desvinculação do Estado e da Igreja e


início das colonizações.

Referências bibliográficas

Mota C.G. (1996). História e civilização. O mundo moderno e contemporâneo. (3ª ed).
São Paulo, Ática. 208p.

Rezende, A. P. & Didier, M. T. (1996). Rumos da história. Vol.3. São Paulo: Atual.
368p.

1º FÓRUM DE DEBATE

TEMA DE DEBATE:

Referências bibliográficas

2º Fórum de debate

Tema de Debate:

Referências bibliográficas

3º Fórum de debate

Tema de Debate:

Referências bibliográficas
1º Fórum de debate

Tema de Debate:

Referências bibliográficas

2º Fórum de debate

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3º Fórum de debate

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1º Fórum de debate

Tema de Debate:

Referências bibliográficas

2º Fórum de debate

Tema de Debate:
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3º Fórum de debate

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1º Fórum de debate

Tema de Debate:

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2º Fórum de debate

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Referências bibliográficas

3º Fórum de debate

Tema de Debate:

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