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Historiografia da Revolução
Por fim, de acordo com Jorge Grespan, não devemos separar de modo
absoluto ambos os terrenos, como se o Iluminismo se limitasse a uma
elaboração teórica e a Revolução Francesa, por sua vez, fosse apenas um
movimento prático. Segundo ele, “A relação entre Iluminismo e revolução é
bem mais complexa do que a via unilateral que vai dele a ela.
Biografia – Slide 5
Mesmo com essa política, ele não conseguiu uma indicação para
compor o Estado Geral representando o clero. Tanto o alto clero e o baixo
clero não o apoiaram, o repreendia por essa prática de concessões.
Slide 10- Mas Sieyès afirma que a força produtiva está concentrada na
atividade da classe burguesa, identificada com o terceiro estado. Natural,
portanto, que seja a classe burguesa – identificada como nação – a titularizar
o poder legítimo, pois o terceiro estado alcança tudo o que pertence à nação;
e tudo que não faz parte do terceiro estado não pode ser considerado como
pertencente à nação. O que é o terceiro estado? Tudo (SIEYÈS, 1789:14).
Foi com essa posição que Sieyès confirma, desde uma posição
racional, o princípio da soberania da Nação como instrumento de legitimação
para a instituição de um Estado baseado no Direito estipulado em um
contrato social, que deverá ser o estabelecimento prévio das regras de
viver em sociedade. Que será uma constituição escrita pelos representantes
da nação.
Para alcançar tais objetivos, propõe Sieyès que era preciso fazer uma
constituição, já que toda nação deve ser livre e tal liberdade é assegurada
pela preservação do direito de eleger o representante.
Conclusão – Slide 16
A abordagem dele está totalmente voltada em um viés jurídico; ele se
absteve de argumentar visões econômicas ou sociológicas, propondo
soluções materializáveis, pois Sieyés se manteve preocupado com a
problemática da operacionalização da representação da vontade da Nação,
sem sobreposição das outras classes.