Pg 11 - O medo é um sentimento que está colocado em nós desde a infância. As
primeiras histórias infantis souberam como nenhum meio de comunicação lidar com esse sentimento. Mesmo antes dos irmãos Grimm, ou de Hans Andersen, ou da Condessa de Ségur com suas perversas netas, La Fontaine explorou esse medo em todas, ou quse todas, as suas fábulas. No período modernos as histórias em quadrinhos povoaram o imaginário popular de criminosos e de valorosos combatentes do crime. Daí em diante essa mesma expressão do medo evoluiu num processo rápido, dos romances policiais ao cinema e à televisão e aos videogames. Pg 30 – Outra explicação popular responsabiliza a mídia jornalística. Sentimos tantos medos, muitos deles infundados, que a argumentação prospera porque a mídia nos bombardeia com histórias sensacionalistas idealizadas para aumentar os índices de audiência. Pg 31 – descobriram que são os meios de comunicação que abastecem os americanos de seus principais medos. Pg 33 – Toda analise da cultura do medo que ignora a ação da imprensa ficaria evidentemente incompleta. Entre as diversas instituições com mais culpa por criar e sustentar o pânico, a imprensa ocupa indiscutivelmente um dos primeiros lugares. Pg 40 – Muito poder e dinheiro estão à espera daqueles que penetram em nossas inseguranças emocionais e nos fornecem substitutos simbólicos. Pg 57 – A tendência de banalizar preocupações legítimas enquanto engrandecem aquelas questionáveis. Pg 100 – vendo uma quantidade suficiente de brutalidade na TV e você começará a acreditar que está vivendo em um mundo cruel e sombrio, em que você se sente vulnerável e inseguro. Pg 329 – O sucesso de um medo não depende apenas de quão bem ele é expresso, mas também, como procurei sugerir, de quão bem ele expressa ansiedades culturais mais profundas.