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Dia 3

História, Linguagens,
Filosofia e Literatura
História Contemporânea
Resumão da Aprovação

IDADE CONTEMPORÂNEA processo levou ao desentendimento entre o Rei e os congressistas, e


este desentendimento culminou em protestos que tomaram a França
e derrubaram a ordem vigente. Começava a Revolução na França.
REVOLUÇÃO FRANCESA 2ª Fase – Monarquia Constitucional
Período após a definição de uma constituição promulgada pela
Assembleia e jurada pelo Rei Luís XVI. Nesse momento algumas
Fases da Revolução Francesa monarquias absolutistas europeias, assustadas com a proporção da
• 1ª Fase Assembleia Legislativa (1789-1791) Revolução – principalmente Leopoldo II da Áustria, Irmão de Maria
Antonieta e cunhado de Luís XVI – publicam a Declaração de Pillnitz,
• 2ª Fase – Monarquia Constitucional (1791 – 92) que embora fosse bastante circunstancial (firmava que os monarcas
europeus incluídos nela invadiriam a França caso a revolução colocasse
• 3ª Fase – Convenção Nacional (1792 – 95) em risco a família real, porém, só fariam isso se todos os membros
do tratado o fizessem juntos), foi visto como um “ato de guerra”
• 4ª Fase – Diretório (1795 – 99)
pelos revolucionários. Após uma tentativa de fuga da família real, a
Assembleia declarou Guerra aos países da Declaração, dando início às
Guerras Revolucionárias.
O Calendário da Revolução
3ª Fase – Convenção Nacional
A revolução expulsou a igreja do território francês e se negou a utilizar
o calendário gregoriano, optando por desenvolver um novo calendário • Jacobinos – Pequena Burguesia – Ideias Radicais
que abrangesse os interesses revolucionários. Meses como Brumário
(22 out – 20 nov) e Termidor (19 jul – 17 ago) possuem acontecimentos • Girondinos – Alta Burguesia – ideias moderadas
importantes. Período conhecido como República Jacobina, marca os governos
1ª Fase – Assembleia legislativa eleitos em assembleia de Jean Marat e Robespierre. Também conhecido
como Reino do Terror, foi o momento de perseguição política a todos
Momento inicial da revolução, formalizado após uma Assembleia dos
que fossem contra a Revolução. Encabeçada pelo Comitê de Salvação
Estados Gerais que não atendeu às necessidades burguesas e das
Pública, órgão que guiou politicamente o país nos anos de República,
classes sociais mais baixas. Os representantes políticos burgueses
centenas de presos políticos foram executados incluindo a família real
se reuniram e chamaram por uma Assembleia Nacional, onde
francesa. A fase se encerrou quando os Girondinos deram um golpe
começaram a elaborar uma nova Constituição para a França. Este
político e derrubaram os Jacobinos do poder.
4ª Fase – Diretório Revoluções Liberais:
Nesse momento, se estabelece uma nova constituição excluindo Revolução de 1830 (ou Jornadas de Julho):
grande parte da população da participação política, visto que os
Jacobinos foram derrubados, e Robespierre foi executado. Com isso
• Atendia principalmente interesses burgueses.
a população passou a se revoltar com o governo Girondino. Estes, • Teve como marco a deposição de Carlos X na França e a instituição
buscando manter seus status social, entregaram a liderança do de uma nova Monarquia Constitucional.
governo para um Militar que ganhou bastante renome durante as
Guerras Revolucionárias chamado Napoleão Bonaparte. Napoleão • Inspirou movimentos pela Europa e América. No Brasil ajudou a
assumiu o governo da França e pós fim a Revolução. formar o movimento de oposição contra D. Pedro I, que o levou a
abdicar do trono em 1831.
Revolução de 1848 (ou Primavera dos Povos):
CONGRESSO DE VIENA E AS REVOLUÇÕES LIBERAIS
• Teve um maior interesse popular dentro dessas revoltas.
• Marcado pela derrubada de Luís Filipe na França e a instauração
O Congresso de Viena (1814-15) de uma nova República.
Tinha como principal objetivo reorganizar a estrutura sociopolítica • Surgimento do Socialismo e das organizações de trabalhadores
da Europa após a dissolução do Império francês de Napoleão. O das Indústrias.
congresso reuniu os líderes e diplomatas de todos os países afetados
pelas Guerras Napoleônicas e nele foram acordados três princípios: • Forte crítica ao sistema monárquico na Europa.
• Princípio da Legitimidade: Restituição das Monarquias derrubadas
por Napoleão IDEIAS POLÍTICAS DO SÉCULO XIX
• Princípio do Equilíbrio: As Nações europeias não poderiam ser
fortes demais ao ponto de conseguirem dominar uma à outra.
Nesse contexto pós-revoluções liberais, novas ideologias políticas
• Princípio da Restauração As fronteiras geográficas dos países são desenvolvidas por todo o mundo, ideologias estas que vão atender
seriam restauradas ao que eram antes da Revolução Francesa melhor determinados círculos sociais, enquanto outras, definem o
(1789). posicionamento e as práticas políticas de grandes estados.
O congresso trouxe pela primeira vez dentro das relações de política
internacional o conflito entre liberais (contra o Antigo Regime) e
conservadores (a favor do Antigo Regime), e esse conflito de ideologias Destes, dividimos estas ideologias entre Ideologias Proletárias e
levou as Revoluções Liberais. Ideologias Burguesas.
• Burguesas – Liberalismo e Nacionalismo
• Proletárias – Socialismo e Anarquismo
As Ideologias Proletárias vão servir como base para a formação dos Alianças Militares:
movimentos sindicais por todo o mundo, culminando, no século XX,
em revoluções e no estabelecimento de Estados Socialistas.
• 1882: Tríplice Aliança (Alemanha, Império Austro-húngaro e
Itália).
Enquanto as revoluções Burguesas vão solidificar o sistema capitalista,
e orientar práticas políticas de desenvolvimento econômico de diversos • 1882: Tríplice Entente (França, Rússia e Inglaterra).
estados nacionais. O gatilho para o princípio da guerra foi a Invasão Austro-húngara à
Sérvia, após o arquiduque austríaco ser assassinado por um nacionalista
PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL bósnio. Essa invasão desencadeou uma série de declarações de
guerra pela Europa, por conta de tratados de cooperação e proteção
vigentes na época. Por fim, a guerra estabeleceu-se entre as duas
A Primeira Guerra Mundial iniciou em 28 de julho de 1914 e foi até
alianças militares, que agora entravam em conflito armado direto.
11 de novembro de 1918.
Contexto:

Clima de euforia e progresso devido a Segunda Revolução Industrial e As consequências da Guerra foram uma total reestruturação do
prosperidade econômica na Europa dado a exploração neocolonialista mapa da Europa, diversos países tiveram alterações territoriais, e foi
na África e Ásia. estabelecida a Liga das Nações, uma organização com o propósito de
evitar conflitos bélicos da mesma proporção da 1ª Guerra. Entretanto,
Belle Époque: Projeto de urbanização e modernização, que ocorreu
sabemos que não houve sucesso nesse processo.
em Paris no final do século XIX. Fomentado pelas riquezas advindas
da Segunda Revolução Industrial, cientificismo e Imperialismo, a
França vivenciou não só na arquitetura, mas também nas artes e nas REVOLUÇÃO RUSSA E FORMAÇÃO DA URSS
vestimentas, e por se tratar de uma país visto como “vitrine mundial”,
não demorou para que outros países começassem a replicar a estética Motivos para a Revolução:
e o pensamento da Belle Époque.
• Vulnerabilidade Social operária e camponesa
Autoritarismo do Czar

Pan-eslavismo: Liderado pela Rússia, buscava a união dos povos • Igreja e Forças Armadas param de apoiar o Czar Crise
Econômica e desabastecimento
eslavos sob uma mesma nação.
• Participação da Primeira Guerra Mundial
Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR) – Formado em Somado a guerra, também emergiu nos anos seguintes a “Gripe
1898, foi o principal articulador de greves e manifestações a favor de Espanhola”, uma epidemia massiva que trouxe ainda mais mortes e
melhores condições de vida da população. Tinha como “rivais políticos” crises a países no mundo todo. Principalmente na Europa.
tanto a Nobreza quanto a Igreja Ortodoxa que viam no partido
extremismos políticos. Em 1903 o partido se dividiu em Bolcheviques
(Socialistas radicais) e Mencheviques (Socialistas liberais). “Boom” Econômico da década de 1920.
Revolução de Fevereiro de 1917 – Com o descontentamento geral A alta entrada de dinheiro na economia estadunidense permitiu o
instalado na Rússia, em grande parte por conta da participação na desenvolvimento industrial em proporções jamais vistas. Cerca de
Primeira Guerra Mundial, e pela crise econômica agravada por esta 42% da produção industrial global estava concentrada nos Estados
participação, o partido Menchevique apoiado pela população toma o Unidos neste momento, dando início a políticas de concessão de
poder e depõe o Czar Nicolau II. Chamada de Revolução de Fevereiro, empréstimos nos bancos que permitiram a população ter crédito para
a revolução Menchevique liderada por Kerenski instalou um governo consumir a alta produção gerada no país neste momento. Este foi o
provisório bastante moderado e consideravelmente burguês, além de momento que se iniciou o chamado “American Way of Life”.
manter o exército na guerra e ignorar a maioria das demandas Sociais Plano Dawes – Política de concessão de empréstimos aos países
Revolução de Outubro de 1917 – Descontentes com a direção do europeus para auxiliar na reconstrução e estabilização econômica.
governo menchevique, os Bolcheviques agora recebem o apoio Com isso, a maioria dos países aliados aos EUA conseguiram se
popular e derrubam o governo revolucionário de Kerenski. Liderados reestabelecer economicamente, porém, com economias muito
por Lênin, a chamada Revolução Vermelha reestruturou todo o atreladas a economia estadunidense.
governo Russo, cumprindo as reivindicações sociais e reestruturando
toda a política interna e externa. Em 1924 Lênin morre, dois anos após
formar a então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Crash da Bolsa
Os outros membros de seu governo (Trotsky e Stalin) viriam a disputar Com a estabilização das economias europeias, a importação
pelo poder, este sendo tomado por Stalin que governou pelas décadas de produtos estadunidenses reduziu, porém, a produção não
seguintes. acompanhou esta queda, isto somado a inflação dos preços no
mercado interno oriundos da cultura do American Way of Life levou a
uma superprodução e uma completa desvalorização dos produtos e
CRISE DE 1929 empresas. Em 24 de Outubro de 1929 a bolsa de Nova Iorque quebra,
levando consigo milhões de empregos, empresas e bancos faliram e
países ao redor do mundo todo entraram em crise por dependerem da
Após a 1ª Guerra Mundial, os países europeus entraram em profundas economia estadunidense.
crises econômicas, dado as perdas humanas e a produção destes • New Deal – Como resposta a crise, o governo dos EUA adotou
países ter se orientado para materiais bélicos e suprimentos de guerra. políticas intervencionistas na economia estadunidense, com isso,
Os EUA foram um dos principais fornecedores externos aos países acalmando o turbulento mercado interno e reestruturando algumas
europeus, lucrando com o conflito e com empréstimos aos países para políticas trabalhistas, como o seguro-desemprego e a jornada de
auxiliar em suas reconstruções. trabalho de 8 horas.
• O Fascismo – Como resposta a instabilidade econômica, os • Estes movimentos assumem o governo de diferentes países
movimentos fascistas começaram a surgir na Europa ainda no já na década de 1930, e passam a orientar seus discursos contra
começo da década de 20, com promessas de estabilidade econômica estrangeiros, minorias e grupos de políticas sociais opostas.
e estados fortes. Com a quebra da bolsa, ocorreu a justificativa
necessária para que estes movimentos fossem abraçados pelas
populações, principalmente na Espanha, Alemanha e Itália. • Polônia: Primeiro país a ser invadido em 1939, sob a justificativa
de um suposto ataque polonês.

SEGUNDA GUERRA MUNDIAL


• Pacto Nazi-Soviético: Alemanha rompe o pacto de não agressão.
Este pacto, foi assinado em 1939, pelos representantes da Alemanha.
Antecedentes da Guerra O objetivo do pacto era que a Alemanha não declarasse guerra à
Inglaterra, à França ou outros países.
• Tratado de Versalhes (1919): Ficou conhecido como “humilhação
alemã”, que impôs uma série de restrições à Alemanha. Este documento
foi assinado pelos governantes das nações neoimperialistas no dia • Alianças militares envolvidas: Eixo (Alemanha, Itália e Japão) X
28 de junho de 1919. Este tratado foi assinado logo após a Primeira Aliados (Inglaterra, França, EUA e URSS).
Guerra Mundial  (1914-1918). Objetivava oficializar um acordo de
paz entre as nações envolvidas no conflito. • O desenvolvimento da guerra foi bastante acelerado. O Eixo
conquistou grandes vitorias nos primeiros anos da guerra, chegando
a conquistar a França e chegar até Paris. Mas a partir de 1941, as
forças ficaram equiparadas, principalmente com a entrada dos EUA
• Fracasso da Liga das Nações (1919): Impedir que guerras e URSS na guerra ao lado dos Aliados.
eclodissem por meio de ações diplomáticas. Foi criada pelo
Tratado de Versalhes, em 28 de julho de 1919, após o fim da Primeira
Guerra Mundial. O objetivo era evitar que as nações não iniciassem A principal característica da Segunda Guerra Mundial foi o choque
uma outra guerra. A sede ficava em Genebra, Suíça. ideológico entre os países em conflito, sintetizado no autoritarismo
Nazifascista do Eixo, e na polaridade Liberal-socialista dos Aliados.
Após o término da guerra, a polaridade ideológica dos Aliados se
• Crise de 1929 ou Grande Depressão: Foi consequência da transformaria no novo confronto em escala global, com o começo da
grande expansão de crédito e empréstimos. Os Estados Unidos, Guerra Fria.
nas primeiras décadas do século XX, se tornaram uma potência
em consumo e produção de bens materiais, entretanto, os países
europeus amargavam crise e miséria, e isto se tornou munição para A ERA NUCLEAR: Tanto os alemães quanto os Aliados, estavam
movimentos fascistas, autoritários e extremistas. desenvolvendo armas secretas para serem utilizadas na guerra. Os
alemães possuíam vários projetos, principalmente de mísseis.
Hiroshima e Nagasaki: Nos dias 6 e 9 de agosto, os Estados Unidos • 1968, O ano das transformações: Primavera de Praga,
lançaram sobre o Japão duas bombas atômicas. O saldo de mortes foi Checoslováquia; “Desestalinização” remoção do despotismo
de 100 mil pessoas em cada cidade. e da repressão; Liberdade de imprensa, liberdade política e
independência do poder judiciário; “Socialismo de face humana”;
Saldo de mortes da Segunda Guerra Mundial: 50 milhões de mortos e
Assassinato de Martin Luther King, EUA; Manifestações feministas,
35 milhões de feridos. Foi a guerra mais letal da História e aquela que
EUA; Manifestações antirracistas nos Jogos Olímpicos do México; e
definiu a geopolítica mundial até os dias de hoje.
Brasil, junho de 1968, ocorreu a Passeata dos Cem Mil.
Organização das Nações Unidas (ONU): Substituiu a falida Liga das
Nações, com o propósito de promover a paz e a segurança internacional, • Doutrina Nixon (1969): Aproximação com a República Popular
buscando a maior representatividade possível. A ONU contou com a da China e equipar e treinar vietnamitas para reduzir a ação das
participação de Estados Unidos e a União Soviética. tropas norte americanas.

GUERRA FRIA CRISE DO SOCIALISMO

Com o término da Segunda Guerra, EUA e URSS despontaram como Período do governo de Mikhail Gorbatchov  (1985-1991), marcado
principais potencias políticas e econômicas no mundo, trabalhando por grave crise econômica e desabastecimento da URSS “Era da
ativamente para desenvolver áreas de influência política nos seus Estagnação”.
países vizinhos e construindo assim um cenário de competição Crise em diversos setores do estado soviético:
desenvolvimentista. Essa competição se materializou na Corrida
Espacial e Armamentista. • Crise na siderurgia e petróleo: Estagnação dos setores petrolífero
e siderúrgico.
Détente (1962-1979) Redução da tensão entre EUA e URSS,
após a “Crise dos Mísseis”; SALT (Tratados sobre estratégicas • Crise no setor energético: Problemas com geração, transmissão e
de desarmamento, entre EUA e URSS); Período tenso nos EUA; manutenção do sistema elétrico.
Assassinato de John Kennedy, 1963; Movimento dos Direitos Civis;
Guerra do Vietnã e movimento “Contracultura”. • Desabastecimento e inflação: Estagnação do setor agrícola
e importação de alimentos das repúblicas satélites, com preço
• O crescimento da ONU: Em 1970, a ONU contava com 126 subsidiado, provocando inflação; dois terços dos equipamentos
membros; Entrada de novos países africanos e asiáticos e os de processamento agrícola utilizados na década de 1980 estavam
representantes ocidentais somavam 40%. defasados; problemas de infraestrutura e logística comprometiam
entre 20% e 50% da produção.
• Objetivo da ONU: Respeito à  soberania  – Autodeterminação;
Reconhecimento da igualdade das nações; Abstenção de todo ato • “Perestroika e Glasnost”: cortar as verbas de auxílio a países
ou ameaça de agressão; Solução pacífica dos conflitos e estímulo comunistas, como Cuba e Coreia do Norte; retirar as tropas soviéticas
aos interesses mútuos de cooperação. de guerras setoriais, como a Guerra do Afeganistão; firmar o primeiro
acordo com os Estados Unidos para a desativação mútua de ogivas
nucleares.
• Flexibilização e rebeliões no bloco soviético: A flexibilização
despertou nacionalismos e revoltas contra o autoritarismo. Foi o
caso da Alemanha Oriental, em 1989.
• A dissolução da URSS, 1991: Criação da CEI, 1991 e no ano de
1992, o governo foi passado para as mãos de Boris Yeltsin.
• Boris Yeltsin: Foi o primeiro presidente da Rússia em 1991,
conduziu a abertura econômica e o encerramento das políticas
socialistas.
Idade Contemporânea

Idade
Contemporânea
O Século XIX

Era dos Direitos


Movimentos Operários
§ Ideologias Proletárias
§ Primavera dos Povos
§ Comuna de Paris

Movimentos Burgueses

§ Ideologias Burguesas
§ Unificação Italiana e Alemã
EXERCÍCIO

(Enem 2017) Fala-se muito nos dias de hoje em direitos do homem. Pois bem: foi no
século XVIII — em 1789, precisamente — que uma Assembleia Constituinte produziu e
proclamou em Paris a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Essa
Declaração se impôs como necessária para um grupo de revolucionários, por ter sido
preparada por uma mudança no plano das ideias e das mentalidades: o iluminismo.

FORTES, L. R. S. O Iluminismo e os reis filósofos. São Paulo: Brasiliense, 1981


(adaptado).

Correlacionando temporalidades históricas, o texto apresenta uma concepção de


pensamento que tem como uma de suas bases a
EXERCÍCIO

a) modernização da educação escolar.

b) atualização da disciplina moral cristã.

c) divulgação de costumes aristocráticos.

d) socialização do conhecimento científico.

e) universalização do princípio da igualdade civil.


EXERCÍCIO

a) modernização da educação escolar.

b) atualização da disciplina moral cristã.

c) divulgação de costumes aristocráticos.

d) socialização do conhecimento científico.

e) universalização do princípio da igualdade civil.


Século XX

Primeira
Revolução Crise de
Guerra
Russa 1929
Mundial
Entreguerras (1918-1939)

Choque Ideológico

Esquerda Direita
• Stalinismo • Fascismo
• Nazismo
• Franquismo
• Salazarismo

Se relacionam,
aqui, os efeitos
da Crise de
1929.
Segunda Guerra Mundial

Hiroshima Nagazaki
EXERCÍCIO

(Enem 2017) O New Deal visa restabelecer o equilíbrio entre o custo de produção e o
preço, entre a cidade e o campo, entre os preços agrícolas e os preços industriais,
reativar o mercado interno – o único que é importante – pelo controle de preços e da
produção, pela revalorização dos salários e do poder aquisitivo das massas, isto é, dos
lavradores e operários, e pela regulamentação das condições de emprego.

CROUZET, M. Os Estados perante a crise, In: História geral das civilizações. São Paulo: Difel, 1977 (adaptado).

Tendo como referência os condicionantes históricos do entreguerras, as medidas


governamentais descritas objetivavam
EXERCÍCIO

a) flexibilizar as regras do mercado financeiro.

b) fortalecer o sistema de tributação regressiva.

c) introduzir os dispositivos de contenção creditícia.

d) racionalizar os custos da automação industrial mediante negociação


sindical.

e) recompor os mecanismos de acumulação econômica por meio da


intervenção estatal.
EXERCÍCIO

a) flexibilizar as regras do mercado financeiro.

b) fortalecer o sistema de tributação regressiva.

c) introduzir os dispositivos de contenção creditícia.

d) racionalizar os custos da automação industrial mediante negociação


sindical.

e) recompor os mecanismos de acumulação econômica por meio da


intervenção estatal.
Guerra Fria

Conflito ideológico que polarizou o mundo após


a 2ª guerra mundial.

Capitalismo Socialismo
• Plano Marshall e Plano Colombo • COMECOM
• OTAN • Pacto de Varsóvia
Crise do Socialismo

Queda do Muro de Berlim (1989)

Revolução de Veludo (1989)

Dissolução da URSS(1991)

Queda do Muro de Berlim


EXERCÍCIO

(Enem 2018) Os soviéticos tinham chegado a Cuba muito cedo na década de 1960,
esgueirando-se pela fresta aberta pela imediata hostilidade norte-americana em
relação ao processo social revolucionário. Durante três décadas os soviéticos
mantiveram sua presença em Cuba com bases e ajuda militar, mas, sobretudo, com
todo o apoio econômico que, como saberíamos anos mais tarde, mantinha o país à tona,
embora nos deixasse em dívida com os irmãos soviéticos – e depois com seus herdeiros
russos – por cifras que chegavam a US$ 32 bilhões. Ou seja, o que era oferecido em
nome da solidariedade socialista tinha um preço definido.

PADURA, L. Cuba e os russos. Folha de São Paulo, 19 jul 2014 (adaptado).

O texto indica que durante a Guerra Fria as relações internas em um mesmo bloco
foram marcadas pelo(a)
EXERCÍCIO

a) busca da neutralidade política.

b) estímulo à competição comercial.

c) subordinação à potência hegemônica.

d) elasticidade das fronteiras geográficas.

e) compartilhamento de pesquisas científicas.


EXERCÍCIO

a) busca da neutralidade política.

b) estímulo à competição comercial.

c) subordinação à potência hegemônica.

d) elasticidade das fronteiras geográficas.

e) compartilhamento de pesquisas científicas.


Português: Estratégias
de Interpretação
Resumão da Aprovação

ESTRATÉGIAS DE ⭐ Dica: Destaque no enunciado quando houver a expressão


imagem ou linguagem não verbal
INTERPRETAÇÃO
ESTRATÉGIAS NECESSÁRIAS O ENUNCIADO É MAIS IMPORTANTE SEMPRE
1. Interpretar não é responder o que você acha
• A prova do ENEM é diferente porque ela tem enunciados
2. A imagem nunca é meramente ilustrativa com frases incompletas seguidas de alternativas que são
3. Enunciado é mais importante do que o texto sequências possíveis para completar esse enunciado.
4. Não perca tempo em questões difíceis: pule!
5. Alternativas absurdas precisam ser eliminadas Nas questões do ENEM você precisa marcar
a) a fonte do texto que você está lendo
INTERPRETAR NÃO É “O QUE VOCÊ ACHA” b) a bolinha correspondente à sua resposta
c) o tema de Redação para não fugir dele
• Existem dois tipos de interpretação: subjetiva e objetiva. d) o conteúdo estudado para não esquecer
• A subjetiva, que é basicamente o que você compreendeu e) a alternativa que melhor completa o enunciado
do texto, não é cobrada em provas de vestibulares e muito
menos no ENEM. ELIMINE ALTERNATIVAS ABSURDAS
A IMAGEM NUNCA É APENAS ILUSTRATIVA • Quando não souber responder a uma pergunta, não entre
• Nos cardápios e propagandas de alimentos, vemos muito a em desespero. Foque sua atenção em eliminar alternativas
mensagem “essa imagem é meramente ilustrativa”. que com certeza não são a resposta.
• Mas saiba que NO ENEM ela NUNCA É... Se tem imagem, • Isso pode fazer com que você acerte a questão ou, pelo
tem algum motivo para que ela esteja lá! menos, aumente as chances de acerto num eventual chute.
• 5 alternativas = 80% de chance de erro
• 4 alternativas = 75% de chance de erro
• 3 alternativas = 66% de chance de erro
• 2 alternativas = 50% de chance de erro

⭐ Dica: Pular questões difíceis e/ou demoradas é uma


ESTRATÉGIA ESSENCIAL na prova do ENEM

PULE QUESTÕES DIFÍCEIS SEM MEDO

• Pular uma questão não significa que você vai errá-la,


apenas você decidiu não fazê-la agora, e sim mais tarde.

Seguem, então, alguns dados sobre a prova de Linguagens


para tentar convencê-lo disso:
1. Nos últimos 2 anos, o melhor desempenho em
Linguagens foi de 43 acertos.
2. Ninguém gabaritou (45 acertos) a prova de Linguagens
nos últimos 6 anos
3. Em 2021, houve pelo menos 3 questões que não
contribuíram para a nota de ninguém.
INTERPRETAR A IMAGEM NUNCA
NÃO É RESPONDER É MERAMENTE
O QUE VOCÊ ACHA ILUSTRATIVA

ENUNCIADO É
MAIS IMPORTANTE
ALTERNATIVAS QUE O TEXTO
ABSURDAS PRECISAM
SER ELIMINADAS
NÃO PERCA TEMPO
EM QUESTÕES
DIFÍCEIS: PULE!
Não podemos ir para a prova sem
estratégias bem definidas!
INTERPRETAR NÃO É “O QUE VOCÊ ACHA”

• Existem dois tipos de


interpretação: subjetiva
e objetiva.

• A subjetiva, que é
basicamente o que você
compreende do texto,
não é cobrada em
provas de vestibulares e
muito menos no ENEM
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO
(ENEM) Essa campanha de conscientização sobre o assédio sofrido pelas mulheres
nas ruas constrói-se pela combinação da linguagem verbal e não verbal. A imagem da
mulher com o nariz e a boca cobertos por um lenço é a representação não verbal do(a)

a) silêncio imposto às mulheres, que não podem denunciar o assédio sofrido.


b) metáfora de que as mulheres precisam defender-se do assédio masculino.
c) constrangimento pelo qual passam as mulheres e sua tentativa de esconderem-se.
d) necessidade que as mulheres têm de passarem despercebidas para evitar o
assédio.
e) incapacidade de as mulheres protegerem-se da agressão verbal dos assediadores.
EXERCÍCIO
(ENEM) Essa campanha de conscientização sobre o assédio sofrido pelas mulheres
nas ruas constrói-se pela combinação da linguagem verbal e não verbal. A imagem da
mulher com o nariz e a boca cobertos por um lenço é a representação não verbal do(a)

a) silêncio imposto às mulheres, que não podem denunciar o assédio sofrido.


b) metáfora de que as mulheres precisam defender-se do assédio masculino.
c) constrangimento pelo qual passam as mulheres e sua tentativa de esconderem-se.
d) necessidade que as mulheres têm de passarem despercebidas para evitar o
assédio.
e) incapacidade de as mulheres protegerem-se da agressão verbal dos assediadores.
A IMAGEM NUNCA É APENAS ILUSTRATIVA

• Nos cardápios e
propagandas de
alimentos, vemos
muito a mensagem
“essa imagem é
meramente ilustrativa”
• Mas saiba que NO
ENEM ela NUNCA É...
Se tem imagem, tem
algum motivo para que
ela esteja lá!
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO
(ENEM) A associação entre o texto verbal e as imagens da garrafa e do cão
configura recurso expressivo que busca

a) estimular denúncias de maus-tratos contra animais.


b) desvincular o conceito de descarte da ideia de negligência.
c) incentivar campanhas de adoção de animais em situação de rua.
d) sensibilizar o público em relação ao abandono de animais domésticos.
e) alertar a população sobre as sanções legais acerca de uma prática
criminosa.
EXERCÍCIO
(ENEM) A associação entre o texto verbal e as imagens da garrafa e do cão
configura recurso expressivo que busca

a) estimular denúncias de maus-tratos contra animais.


b) desvincular o conceito de descarte da ideia de negligência.
c) incentivar campanhas de adoção de animais em situação de rua.
d) sensibilizar o público em relação ao abandono de animais domésticos.
e) alertar a população sobre as sanções legais acerca de uma prática
criminosa.
Destaque no enunciado
quando houver a expressão
imagem ou linguagem não
verbal
Repita 7x no espelho: ENUNCIADO
É MAIS IMPORTANTE QUE TEXTO
O ENUNCIADO É MAIS IMPORTANTE SEMPRE

• A prova do ENEM é diferente porque ela tem enunciados com


frases incompletas seguidas de alternativas que são
sequências possíveis para completar esse enunciado.

Nas questões do ENEM você precisa marcar


a) a fonte do texto que você está lendo
b) a bolinha correspondente à sua resposta
c) o tema de Redação para não fugir dele
d) o conteúdo estudado para não esquecer
e) a alternativa que melhor completa o enunciado
EXERCÍCIO
Textos e hipertextos: procurando o equilíbrio
Há um medo por parte dos pais e de alguns professores de as crianças desaprenderem
quando navegam, medo de elas viciarem, de obterem informação não confiável, de elas se
isolarem do mundo real, como se o computador fosse um agente do mal, um vilão. Esse medo é
reforçado pela mídia, que costuma apresentar o computador como um agente negativo na
aprendizagem e na socialização dos usuários. Nós sabemos que ninguém corre o risco de
desaprender quando navega, seja em ambientes digitais ou em materiais impressos, mas é
preciso ver o que se está aprendendo e algumas vezes interferir nesse processo a fim de
otimizar ou orientar a aprendizagem, mostrando aos usuários outros temas, outros caminhos,
outras possibilidades diferentes daquelas que eles encontraram sozinhos ou daquelas que eles
costumam usar. É preciso, algumas vezes, negociar o uso para que ele não seja exclusivo, uma
vez que há outros meios de comunicação, outros meios de informação e outras alternativas de
lazer. É uma questão de equilibrar e não de culpar.
COSCARELLI, C. V. Linguagem em (Dis)curso, n. 3, set.-dez. 2009.
EXERCÍCIO
(ENEM) A autora incentiva o uso da internet pelos estudantes, ponderando sobre a
necessidade de orientação a esse uso, pois essa tecnologia
a) está repleta de informações confiáveis que constituem fonte única para a
aprendizagem dos alunos.
b) exige dos pais e professores que proíbam seu uso abusivo para evitar que se torne
um vício.
c) tende a se tornar um agente negativo na aprendizagem e na socialização de crianças
e jovens.
d) possibilita maior ampliação do conhecimento de mundo quando a aprendizagem é
direcionada.
e) leva ao isolamento do mundo real e ao uso exclusivo do computador se a navegação
for desmedida.
EXERCÍCIO
(ENEM) A autora incentiva o uso da internet pelos estudantes, ponderando sobre a
necessidade de orientação a esse uso, pois essa tecnologia
a) está repleta de informações confiáveis que constituem fonte única para a
aprendizagem dos alunos.
b) exige dos pais e professores que proíbam seu uso abusivo para evitar que se torne
um vício.
c) tende a se tornar um agente negativo na aprendizagem e na socialização de crianças
e jovens.
d) possibilita maior ampliação do conhecimento de mundo quando a aprendizagem é
direcionada.
e) leva ao isolamento do mundo real e ao uso exclusivo do computador se a navegação
for desmedida.
Ainda acha que no
ENEM você precisa ler
todos os textos?
ELIMINE ALTERNATIVAS ABSURDAS

• Quando não souber responder a uma pergunta, não entre em


desespero. Foque sua atenção em eliminar alternativas que
com certeza não são a resposta.
• Isso pode fazer com que você acerte a questão ou, pelo
menos, aumente as chances de acerto num eventual chute.

5 alternativas = 80% de chance de erro


4 alternativas = 75% de chance de erro
3 alternativas = 66% de chance de erro
2 alternativas = 50% de chance de erro
EXERCÍCIO

(ENEM) A frase, título do filme, reproduz


uma variedade linguística recorrente na
fala de muitos brasileiros. Essa estrutura
caracteriza-se pelo(a)

a) uso de uma marcação temporal.


b) imprecisão do referente de pessoa.
c) organização interrogativa da frase.
d) utilização de um verbo de ação.
e) apagamento de uma preposição.
EXERCÍCIO

(ENEM) A frase, título do filme, reproduz


uma variedade linguística recorrente na
fala de muitos brasileiros. Essa estrutura
caracteriza-se pelo(a)

a) uso de uma marcação temporal.


b) imprecisão do referente de pessoa.
c) organização interrogativa da frase.
d) utilização de um verbo de ação.
e) apagamento de uma preposição.
Pular questões difíceis e/ou
demoradas é uma
ESTRATÉGIA ESSENCIAL na
prova do ENEM
PULE QUESTÕES DIFÍCEIS SEM MEDO

• Pular uma questão não significa que você vai errá-la, apenas
você decidiu não fazê-la agora, e sim mais tarde.
• Seguem, então, alguns dados sobre a prova de Linguagens
para tentar convencê-lo disso:
» Nos últimos 2 anos, o melhor desempenho em
Linguagens foi de 43 acertos.
» Ninguém gabaritou (45 acertos) a prova de Linguagens
nos últimos 6 anos
» Em 2021, houve pelo menos 3 questões que não
contribuíram para a nota de ninguém.
Pare de tentar fazer todas as
questões da prova... Liberte-se!
EXERCÍCIO
Inverno! inverno! inverno!
Tristes nevoeiros, frios negrumes da longa treva boreal, descampados de
gelo cujo limite escapa-nos sempre, desesperadamente, para lá do horizonte,
perpétua solidão inóspita, onde apenas se ouve a voz do vento que passa
uivando como uma legião de lobos, através da cidade de catedrais e túmulos
de cristal na planície, fantasmas que a miragem povoam e animam, tudo isto:
decepções, obscuridade, solidão, desespero e a hora invisível que passa
como o vento, tudo isto é o frio inverno da vida.
Há no espírito o luto profundo daquele céu de bruma dos lugares onde a
natureza dorme por meses, à espera do sol avaro que não vem.
POMPEIA, R. Canções sem metro. Campinas: Unicamp, 2013.
EXERCÍCIO

(ENEM) Reconhecido pela linguagem impressionista, Raul Pompeia


desenvolveu-a na prosa poética, em que se observa a

a) imprecisão no sentido dos vocábulos.


b) dramaticidade como elemento expressivo.
c) subjetividade em oposição à verossimilhança.
d) valorização da imagem com efeito persuasivo.
e) plasticidade verbal vinculada à cadência melódica.
EXERCÍCIO

(ENEM) Reconhecido pela linguagem impressionista, Raul Pompeia


desenvolveu-a na prosa poética, em que se observa a

a) imprecisão no sentido dos vocábulos.


b) dramaticidade como elemento expressivo.
c) subjetividade em oposição à verossimilhança.
d) valorização da imagem com efeito persuasivo.
e) plasticidade verbal vinculada à cadência melódica.
VAI DAR TUDO CERTO!
‘’Faça o teu melhor, na condição que
você tem, enquanto você não tem
condições melhores, para fazer
melhor ainda’’ – Mário Sérgio Cortella
Filosofia Antiga
Resumão da Aprovação

• Sofistas: não eram considerados filósofos, mas sim,


FILOSOFIA ANTIGA mestres em sabedoria que usavam o discurso para expor o
Os Pré-Socráticos seu conhecimento da retórica para a política. Além disso, eles
cobravam para que as pessoas ouvissem seus conhecimentos.
• Os pré-socráticos são chamados assim pois eles se ocupam
com a cosmologia, para explicar o cosmo através de elementos – Sócrates não era a favor desse modo de praticar
da natureza. Vão buscar o elemento fundante desse cosmo, conhecimento, visto que, para ele, a verdade era única
chamado de arché (origem). (universal) e ensinar jovens com o objetivo do lucro era algo
mal-encarado.
• Diferença entre cosmogonia e cosmologia: a cosmogonia
aceita teorias religiosas e mitológicas como explicação para Platão
o surgimento dos cosmos, enquanto a cosmologia é apenas • Platão, como um filósofo racionalista, acredita na razão
baseada na lógica e na ciência. como guia do conhecimento e não nos sentidos. Para Platão, a
• Heráclito: a arché é o fogo, a vida é o devir. verdade está na essência, ou seja, no mundo inteligível.
• Parmênides: a arché é o ser, a vida é permanente. • A teoria de Platão se divide em mundo sensível e mundo
inteligível.
Sócrates e os Sofistas
– Mundo sensível: fundamentado pelos sentidos.
• Sócrates é um filósofo que iniciou a mudança de paradigma
da filosofia (do cosmos para a humanização). – Mundo inteligível ou das ideias: fundamentado pela razão.
– O conhecimento deve sempre partir do próprio sujeito • Ideias inatas: o conhecimento não é adquirido, nasce com o
para depois conhecer as demais coisas. (“Conhece-te a ti indivíduo.
mesmo”).
– Ignorância: o ponto de partida para ser um sábio, visto que
é por meio dela que a pessoa sai da sua zona de conforto
e busca o saber. Dessa forma, o filósofo não é aquele que
detém o saber, mas aquele que busca o saber.
– Método dialético: consiste em usar a ironia e o diálogo para
verificar a validade das argumentações do indivíduo e, desse
modo, o filósofo realizaria o parto do saber (maiêutica).
• Mito ou Alegoria da Caverna • Teoria da Reminiscência: Não se conhece algo no mundo
sensível, e sim reconhece. Recuperar a verdade é buscar a
ideia inata que está no mundo inteligível.
• Existem três classes dentro da política ideal de Platão.
– Produtores: se ocupam da produção dos itens necessários
para sobrevivência, como vestimenta, alimentos e moradia.
– Guerreiros: se ocupam com a defesa da cidade.
– Filósofos: têm mais facilidade de desapegar dos sentidos,
por isso dessa classe saí o governante ideal, o chamado Rei-
Filósofo.
– Sofocracia: o sábio tem o poder.
Aristóteles
• Discípulo de Platão e nascido em Estagira no ano de 384
a.C., Aristóteles foi juntamente com seu mestre, um dos
filósofos mais importantes do mundo antigo. No entanto, a
sua influência não se limitou ao mundo antigo, pois as suas
ideias também influenciaram bastante a filosofia medieval.
– Características: Realista, Empirista e Teleológico.
• A verdade para Aristóteles está no mundo sensível, o
conhecimento não é inato, ele advém dos sentidos.
• O homem que está sentado não faz ideia de que a sombra do • Não há mundo das ideias em Aristóteles. O método para
pombo refletida na parede da caverna é somente uma sombra conhecer a verdade em Aristóteles é a Abstração.
de um objeto real. O fato dele estar de costas e virado somente • O filósofo chamou de hilemorfismo, que é a ideia de que
para a parede, o impede de ver que, na realidade, existe um toda substância é formada por matéria e forma. Resumindo,
outro homem atrás dele, que segura uma haste com um modelo hilemorfismo = matéria + forma.
de pomba na ponta. Segundo Platão, o mundo no qual vivemos
é esta caverna. E estamos presos a ele. Isso nos impede de – Substância: distinguiu dois tipos de substância, a primeira
compreendermos que tudo o que vemos e experimentamos e a segunda.
com nossos sentidos, e daí vai o conceito mundo sensível, são – As primeiras substâncias correspondem ao que entendemos
na verdade sombras de um mundo real que pode ser atingido como espécie, ao passo que as segundas correspondem ao
pelo pensamento, daí o conceito de mundo inteligível, que que entendemos como gênero.
também é conhecido como mundo das ideias. – Substância Primeira: indivíduos;
– Substância Segunda: espécies e gêneros dos indivíduos; Sentimento/ Vício Vício Virtude
– Espécies: conjunto de propriedades comuns entre alguns Paixão (excesso) (falta) (mediania)
indivíduos; Medo Covardia Temeridade Coragem
– Gênero: conjunto de propriedades comuns entre algumas
Conceder prazer Condescendência Tédio Amizade
espécies.
• Tudo para Aristóteles é Ato e Potência. Vergonha Sem-Vergonhice Timidez Modéstia
– Ato: conceito fechado, único. Se refere à forma. Sobre a boa Inveja Malevolência Justa
– Potência: conceito aberto, mutável. Se refere à matéria. sorte de alguém apreciação
• Aristóteles estabeleceu categorias e causas para compreender Helenismo
cada ente, as categorias podem ser acidentais ou essenciais. • Quatro correntes filosóficas do período helenístico: cinismo,
– Essenciais: no caso de substância segunda, ligada a ceticismo, epicurismo e estoicismo.
gêneros e espécies. • Há uma mudança de paradigma, agora a discussão da
– Acidentais: no caso da substância primeira, ligada aos filosofia é sobre a felicidade, uma filosofia prática, voltada às
indivíduos. questões da ação humana, resolver os anseios da alma.
• Além disso, Aristóteles reconhecia que os entes (as coisas • Cinismo: O cínico é o que vive como um cão.
das quais podemos afirmar algo) possuem 4 causas para sua – Principal representante: Diógenes.
existência:
– A felicidade, para o cínico, é alcançada quanto mais
– Causa Material: é aquilo de que a coisa é feita; próximos estamos da nossa natureza, quanto menos posse,
– Causa Formal: é a forma que a coisa possui; menos responsabilidades e maior liberdade.
– Causa Eficiente: é a pessoa que fez a coisa; – Eram críticos das mais simples convenções sociais, como:
– Causa Final: é a finalidade pela qual a coisa existe. casa, comida e roupa lavada.
• Aristóteles denomina como vícios a falta ou o excesso das • Os epicuristas acreditavam que para sermos felizes basta
emoções. Os vícios, em sua visão, são ruins pois apenas uma não sentirmos dor.
pessoa virtuosa consegue alcançar a Eudaimonia. A partir do – Fundador: Epicuro.
momento que se encontra o justo meio entre as emoções (ou – Ele acreditava que a felicidade estava na Aponia (ausência
ações) é alcançada a virtude. de dor) e o caminho para encontrá-la era o prazer. Defendia
a vida sem requintes, pois se o homem perdesse algum dos
seus requintes, sofreria demasiadamente.
– Os Epicuristas são semi-ateus, para Epicuro, os deuses
não se preocupavam com o governo do mundo, portanto
não havia o que temer a respeito das divindades.
• Para os Epicuristas a morte é uma preocupação desnecessária,
pois tal medo gera mais instabilidade no homem e não deveria
existir. Afinal, se a morte pode ser entendida como a dissolução
do corpo e da alma.
• A maior felicidade, para os epicuristas, se encontra na
amizade.
• Ceticismo: Se baseia nos questionamentos, se contrapondo
ao Dogmatismo.
– Religiões são dogmáticas, ou seja, inquestionáveis.
– Os céticos são aqueles que nunca vão se convencer de
uma teoria como verdade absoluta.
– Principal representante: foi Pirro de Élis.
– Os céticos não assumem uma verdade como sua, não
importa como as coisas são e sim como elas nos parecem.
– Epoché: suspender o juízo por opção.
• Estoicismo: na visão dos estóicos o que nos “perturba a
alma” são as emoções, sendo assim, pregam a erradicação
das emoções.
– Buscam a felicidade através da resignação e da ataraxia.
– Resignação: suportar o sofrimento, aceitar a dor.
– Ataraxia: Imperturbabilidade da alma.
• Estoicismo é dividido em 3 fases:
– Estoicismo primitivo ou antigo: Zenão de Cítio
– Estoicismo médio: Possidônio
– Estoicismo romano: Sêneca
• As coisas são parte de um grande organismo. Tudo está
interligado no Cosmo, por uma maravilhosa lei de afinidade e
com recíproco nexo de causalidade.
Origens da
Filosofia

• Cosmologia x Cosmogonia (teogonia e


mitologia)
• Busca pela arché da physis (físicos,
fisicistas e filósofos da natureza)
Pré Socráticos

Heráclito: arché é o fogo, a vida é o Parmênides: arché é o ser, a vida é


devir permanente
EXERCÍCIO
A maior parte dos primeiros filósofos considerava como os únicos princípios de todas as
coisas os que são da natureza da matéria. Aquilo de que todos os seres são constituídos,
e de que primeiro são gerados e em que por fim se dissolvem. Pois deve haver uma
natureza qualquer, ou mais do que uma, donde as outras coisas se engendram, mas
continuando ela a mesma.

ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

O texto aristotélico, ao recorrer à cosmogonia dos pré - socráticos, salienta a


preocupação desses filósofos com a

a) Mutação ontológica dos entes.


b) Alteração estética das condutas.
c) Transformação progressiva da ascese.
d) Sistematização crítica do conhecimento.
e) Modificação imediata da espiritualidade.
EXERCÍCIO
A maior parte dos primeiros filósofos considerava como os únicos princípios de todas as
coisas os que são da natureza da matéria. Aquilo de que todos os seres são constituídos,
e de que primeiro são gerados e em que por fim se dissolvem. Pois deve haver uma
natureza qualquer, ou mais do que uma, donde as outras coisas se engendram, mas
continuando ela a mesma.

ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Abril Cultural, 1973.

O texto aristotélico, ao recorrer à cosmogonia dos pré - socráticos, salienta a


preocupação desses filósofos com a

a) Mutação ontológica dos entes.


b) Alteração estética das condutas.
c) Transformação progressiva da ascese.
d) Sistematização crítica do conhecimento.
e) Modificação imediata da espiritualidade.
Sócrates e os Sofistas
Sócrates

• Razão Absoluta

• Ética da Virtude: reconhecer limites

• Dialética e Método Socrático: Ironia e


maiêutica

• daimon
Sofistas

• Górgias e Protágoras

• Valorização da Oratória e da Verdade


Relativa

• “o homem é a medida de todas as coisas”


Platão

• Dialética, Dualista e Idealista

• Mundo Sensível x Mundo Inteligível


Alegoria da Caverna

Caverna como
sinônimo de
ignorância.
Teoria da Reminiscência

• Não se conhece algo no mundo


sensível, e sim reconhece.

• Recuperar a verdade é buscar a ideia


inata que está no mundo inteligível.
A Questão do Belo:
- O belo é idealizado. É a busca
pela simetria

O Governo dos Filósofos:


- Sofocracia
EXERCÍCIO
Estamos, pois, de acordo quando, ao ver algum objeto, dizemos: “Este objeto que estou vendo
agora tem tendência para assemelhar-se a um outro se, mas, por ter defeitos, não consegue ser tal
como o seu em questão, e lhe é, pelo contrário, inferior”. Assim, para podermos fazer estas
reflexões, é necessário que antes tenhamos tido ocasião de conhecer esse ser de que se aproxima
o dito objeto, ainda que imperfeitamente.

PLANTÃO, Fédon. São Paulo: Abril Cultural, 1972.

Na epistemologia platônica, conhecer um determinado objeto implica

a) estabelecer semelhanças entre o que é observado em momentos distintos.


b) comparar o objeto observando com uma descrição detalhada dele.
c) descrever corretamente as características do objeto observado.
d) fazer correspondência entre o objeto observando e seu ser.
e) identificar outro exemplar idêntico ao observado.
EXERCÍCIO
Estamos, pois, de acordo quando, ao ver algum objeto, dizemos: “Este objeto que estou vendo
agora tem tendência para assemelhar-se a um outro se, mas, por ter defeitos, não consegue ser tal
como o seu em questão, e lhe é, pelo contrário, inferior”. Assim, para podermos fazer estas
reflexões, é necessário que antes tenhamos tido ocasião de conhecer esse ser de que se aproxima
o dito objeto, ainda que imperfeitamente.

PLANTÃO, Fédon. São Paulo: Abril Cultural, 1972.

Na epistemologia platônica, conhecer um determinado objeto implica

a) estabelecer semelhanças entre o que é observado em momentos distintos.


b) comparar o objeto observando com uma descrição detalhada dele.
c) descrever corretamente as características do objeto observado.
d) fazer correspondência entre o objeto observando e seu ser.
e) identificar outro exemplar idêntico ao observado.
Aristóteles
Aristóteles

• Período Clássico e Período Helenístico.

• Realista
• Empirista
• Teleológico
Aristóteles

• Ética: Virtude (moderação e meio termo)


• Evita cometer vícios de excesso e de escassez.

Vícios Vícios
Virtude
Excessos Faltas

• Belo como natureza e Catarse


EXERCÍCIO
Vemos que toda cidade é uma espécie de comunidade, e toda comunidade se forma com vistas a
algum bem, pois todas as ações de todos os homens são praticadas com vistas ao que lhe parece
um bem; se todas as comunidades visam algum bem, é evidente que a mais importante de todas
elas e que inclui todas as outras tem mais que todas este objetivo e visa ao mais importante de
todos os bens.

ARISTÓTELES. Política. Bresilia: UnB, 1988.

No fragmento, Aristóteles promove uma reflexão que associa dois elementos essenciais à
discussão sobre a vida em comunidade, a saber:

a) Ética e política, pois conduzem à Eudaimonia.


b) Retórica e linguagem, pois cuidam dos discursos na ágora.
c) Metafisica e ontologia, pois tratam da filosofia primeira.
d) Democracia e sociedade, pois se referem a relações sociais.
e) Geração e corrupção, pois abarcam o campo da physis.
EXERCÍCIO
Vemos que toda cidade é uma espécie de comunidade, e toda comunidade se forma com vistas a
algum bem, pois todas as ações de todos os homens são praticadas com vistas ao que lhe parece
um bem; se todas as comunidades visam algum bem, é evidente que a mais importante de todas
elas e que inclui todas as outras tem mais que todas este objetivo e visa ao mais importante de
todos os bens.

ARISTÓTELES. Política. Bresilia: UnB, 1988.

No fragmento, Aristóteles promove uma reflexão que associa dois elementos essenciais à
discussão sobre a vida em comunidade, a saber:

a) Ética e política, pois conduzem à Eudaimonia.


b) Retórica e linguagem, pois cuidam dos discursos na ágora.
c) Metafisica e ontologia, pois tratam da filosofia primeira.
d) Democracia e sociedade, pois se referem a relações sociais.
e) Geração e corrupção, pois abarcam o campo da physis.
Helenismo

• Uma filosofia mais prática, voltada as


questões da ação humana.
• Resolver os anseios da alma (APONIA)

• Epicurismo è Epícuro
• Estoicismo è Zenão
• Ceticismo è Pirro
• Cinismo è Diógenes
EXERCÍCIO
Jamais, a respeito de coisa alguma, digas: “Eu a perdi”, mas sim: “Eu a restituí”. O filho morreu? Foi
restituído. A mulher morreu? Foi restituída. “A propriedade me foi subtraída”, então também foi
restituída. “Mas quem a subtraiu é mau”. O que te importa por meio de quem aquele que te dá a
pede de volta? Na medida em que ele der, faz uso do mesmo modo de quem cuida das coisas de
outrem. Do mesmo modo como fazem os que se instalam em uma hospedaria.

EPICTETO. Encheirídion. In: DINUCCI, A. Introdução ao Manual de Epicteto. São Cristóvão: UFS, 20
12 (adaptado).

A característica do estoicismo presente nessa citação do filósofo grego Epicteto é

a) Explicar o mundo com números.


b) Identificar a felicidade com o prazer.
c) Aceitar os sofrimentos com serenidade
d) Questionar o saber científico com veemência.
e) Considerar as convenções sociais com desprezo
EXERCÍCIO
Jamais, a respeito de coisa alguma, digas: “Eu a perdi”, mas sim: “Eu a restituí”. O filho morreu? Foi
restituído. A mulher morreu? Foi restituída. “A propriedade me foi subtraída”, então também foi
restituída. “Mas quem a subtraiu é mau”. O que te importa por meio de quem aquele que te dá a
pede de volta? Na medida em que ele der, faz uso do mesmo modo de quem cuida das coisas de
outrem. Do mesmo modo como fazem os que se instalam em uma hospedaria.

EPICTETO. Encheirídion. In: DINUCCI, A. Introdução ao Manual de Epicteto. São Cristóvão: UFS, 20
12 (adaptado).

A característica do estoicismo presente nessa citação do filósofo grego Epicteto é

a) Explicar o mundo com números.


b) Identificar a felicidade com o prazer.
c) Aceitar os sofrimentos com serenidade
d) Questionar o saber científico com veemência.
e) Considerar as convenções sociais com desprezo
Dicas para Literatura
no ENEM
Resumão da Aprovação

DICAS PARA LITERATURA PRINCIPAIS AUTORES


NO ENEM
Pré-Modernismo
1. Contexto:
• Início da República;
• Pós-abolição;
• Revoltas;
• Urbanização crescente; AUGUSTO MONTEIRO LIMA
DOS ANJOS LOBATO BARRETO
• Imigração;
• Imobilização x Modernização.
2. Características:
• Período de transição;
• Aspectos passadistas: prosa (influência real-naturalista) x
poesia (influência parnaso-simbolista);
• Aspectos modernos que precedem inovações
(coloquialismo, antiacademicismo, oposição ao nacionalismo,
revisão social e política da realidade...
• Autores, em sua maioria, dispostos ao exame crítico do
Brasil. GRAÇA EUCLIDES
ARANHA DA CUNHA
Resumão da Aprovação

AUGUSTO DOS ANJOS (1884 – 1914) • Características: coloquialismo; antiacademicismo; simpatia


• Obra: “Eu” (1912) pelas minorias; crítica aos poderosos; crítica ao nacionalismo
ufanista; questões raciais...
• Características: aspecto formal (parnaso-simbolista);
cientificismo; angústia cósmica; intenso subjetivismo, DICAS DE LEITURA
pessimismo, melancolia, ceticismo... • Observe a fonte;
• Predileção: soneto, rigor formal, metáforas... • Entenda o comando da questão;
MONTEIRO LOBATO (1882 – 1948) • Leia/releia o texto;
• Principais Obras: “Reinações de Narizinho” (1931), ”O Pica- • Identifique o gênero textual;
pau Amarelo” (1939), “Urupês” (1918) “Cidades mortas” • Tipos de registros linguísticos;
(1919) • Identifique – se houver – figuras de linguagem;
• Características: crítica ao Brasil submisso ao estrangeirismo; • Identifique função da linguagem;
coloquialismo; regionalismo (interior de SP); realismo; literatura • Contexto histórico/artístico.
infanto-juvenil; folclore nacional; oposição ao modernismo;
visão crítica do Brasil e do caboclo... • POEMA: estrutura, versos, metrificação, rimas ou não.
• Observação • POESIA: conteúdo, plurissignificação, sugestão.
– Paranóia ou Mistificação? (1917) – Artigo (Estado de SP) CRÔNICA
– Crítica ao Modernismo, a Anita Malfatti, a estética • O que é?
vanguardista... • Texto que retrata acontecimentos cotidianos;
– Afastou Lobato dos modernistas. • Caráter crítico x reflexivo;
LIMA BARRETO (1881 – 1922) • Gênero textual entre jornalístico e o literário;
• Principais Obras: “Recordações do Escrivão Isaías Caminha” • Perspectiva mais subjetiva.
(1909), “Triste Fim de Policarpo Quaresma” (1911); “Numa e
a Ninfa”(1915); “Clara dos Anjos” (1948)
PRÉ-MODERNISMO

Contexto:
• Início da República;
• Pós-abolição;
• Revoltas;
• Urbanização crescente;
• Imigração;
• Imobilização x Modernização.
PRÉ-MODERNISMO

Características:
• Período de transição.
• Aspectos passadistas: prosa (influência real-naturalista) x poesia
(influência parnaso-simbolista).
• Aspectos modernos que precedem inovações (coloquialismo,
antiacademicismo, oposição ao nacionalismo, revisão social e
política da realidade...
• Autores, em sua maioria, dispostos ao exame crítico do Brasil.
PRINCIPAIS AUTORES

MONTEIRO LOBATO
AUGUSTO DOS ANJOS
PRINCIPAIS AUTORES

EUCLIDES DA CUNHA
LIMA BARRETO GRAÇA ARANHA
PRÉ-MODERNISMO

Augusto dos Anjos (1884 – 1914)

Obra: “Eu” (1912)


Características: aspecto formal (parnaso-simbolista);
cientificismo; angústia cósmica; intenso subjetivismo, pessimismo,
melancolia, ceticismo...
Predileção: soneto, rigor formal, metáforas...
Psicologia de um vencido
Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênesis da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.
Profundissimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância…
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.
Já o verme — este operário das ruínas —
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,
Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!

ANJOS, A. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.


EXERCÍCIO
(Enem 2014) A poesia de Augusto dos Anjos revela aspectos de uma literatura de
transição designada como pré-modernista. Com relação à poética e à abordagem
temática presentes no soneto, identificam-se marcas dessa literatura de transição,
como
A) a forma do soneto, os versos metrificados, a presença de rimas e o vocabulário
requintado, além do ceticismo, que antecipam conceitos estéticos vigentes no Modernismo.
B) o empenho do eu lírico pelo resgate da poesia simbolista, manifesta em metáforas como
“Monstro de escuridão e rutilância” e “influência má dos signos do zodíaco”.
C) a seleção lexical emprestada ao cientificismo, como se lê em “carbono e amoníaco”,
“epigênesis da infância” e “frialdade inorgânica”, que restitui a visão naturalista do homem.
D) a manutenção de elementos formais vinculados à estética do Parnasianismo e do
Simbolismo, dimensionada pela inovação na expressividade poética, e o desconcerto
existencial.
E) a ênfase no processo de construção de uma poesia descritiva e ao mesmo tempo
filosófica, que incorpora valores morais e científicos mais tarde renovados pelos
modernistas.
EXERCÍCIO

(Enem 2014) A poesia de Augusto dos Anjos revela aspectos de uma literatura de
transição designada como pré-modernista. Com relação à poética e à abordagem
temática presentes no soneto, identificam-se marcas dessa literatura de transição,
como
A) a forma do soneto, os versos metrificados, a presença de rimas e o vocabulário
requintado, além do ceticismo, que antecipam conceitos estéticos vigentes no Modernismo.
B) o empenho do eu lírico pelo resgate da poesia simbolista, manifesta em metáforas como
“Monstro de escuridão e rutilância” e “influência má dos signos do zodíaco”.
C) a seleção lexical emprestada ao cientificismo, como se lê em “carbono e amoníaco”,
“epigênesis da infância” e “frialdade inorgânica”, que restitui a visão naturalista do homem.
D) a manutenção de elementos formais vinculados à estética do Parnasianismo e do
Simbolismo, dimensionada pela inovação na expressividade poética, e o desconcerto
existencial.
E) a ênfase no processo de construção de uma poesia descritiva e ao mesmo tempo
filosófica, que incorpora valores morais e científicos mais tarde renovados pelos
modernistas.
PRÉ-MODERNISMO

Monteiro Lobato (1882 – 1948)

Principais Obras: “Reinações de Narizinho” (1931), ”O Pica-pau


Amarelo” (1939), “Urupês” (1918) “Cidades mortas” (1919)

Características: crítica ao Brasil submisso ao estrangeirismo;


coloquialismo; regionalismo (interior de SP); realismo; literatura infanto-
juvenil; folclore nacional; oposição ao modernismo; visão crítica do Brasil e
do caboclo...
OBSERVAÇÃO
Paranóia ou Mistificação? (1917) – Artigo (Estado de SP)

• Crítica ao Modernismo, a Anita Malfatti, a estética vanguardista...


• Afastou Lobato dos modernistas.
PRÉ-MODERNISMO

Lima Barreto (1881 – 1922)

Principais Obras: “Recordações do Escrivão Isaías Caminha” (1909)


“Triste Fim de Policarpo Quaresma” (1911); “Numa e a Ninfa”(1915); “Clara dos
Anjos” (1948)
Características: coloquialismo; antiacademicismo; simpatia pelas minorias;
crítica aos poderosos; crítica ao nacionalismo ufanista; questões raciais...
EXERCÍCIO

(ENEM – 2020) Policarpo Quaresma, cidadão brasileiro, funcionário público, certo de que a língua
portuguesa é emprestada ao Brasil; certo também de que, por esse fato, o falar e o escrever em geral,
sobretudo no campo das letras, se vêem na humilhante contingência de sofrer continuamente censuras
ásperas dos proprietários da língua; sabendo, além, que, dentro do nosso país, os autores e os escritores,
com especialidade os gramáticos, não se entendem no tocante à correção gramatical, vendo-se,
diariamente, surgir azedas polêmicas entre os mais profundos estudiosos do nosso idioma — usando
do direito que lhe confere a Constituição, vem pedir que o Congresso Nacional decrete o tupi-guarani
como língua oficial e nacional do povo brasileiro.

Nessa petição da pitoresca personagem do romance de Lima Barreto, o uso da norma-padrão justifica-se
pela
A) situação social de enunciação representada.
B) divergência teórica entre gramáticos e literatos.
C) pouca representatividade das línguas indígenas.
D) atitude irônica diante da língua dos colonizadores.
E) tentativa de solicitação do documento demandado.
EXERCÍCIO

(ENEM – 2020) Policarpo Quaresma, cidadão brasileiro, funcionário público, certo de que a língua
portuguesa é emprestada ao Brasil; certo também de que, por esse fato, o falar e o escrever em geral,
sobretudo no campo das letras, se vêem na humilhante contingência de sofrer continuamente censuras
ásperas dos proprietários da língua; sabendo, além, que, dentro do nosso país, os autores e os escritores,
com especialidade os gramáticos, não se entendem no tocante à correção gramatical, vendo-se,
diariamente, surgir azedas polêmicas entre os mais profundos estudiosos do nosso idioma — usando
do direito que lhe confere a Constituição, vem pedir que o Congresso Nacional decrete o tupi-guarani
como língua oficial e nacional do povo brasileiro.

Nessa petição da pitoresca personagem do romance de Lima Barreto, o uso da norma-padrão justifica-se
pela
A) situação social de enunciação representada.
B) divergência teórica entre gramáticos e literatos.
C) pouca representatividade das línguas indígenas.
D) atitude irônica diante da língua dos colonizadores.
E) tentativa de solicitação do documento demandado.
DICAS DE LEITURA

• Observe a fonte;
• Entenda o comando da questão;
• Leia/releia o texto;
• Identifique o gênero textual;
• Tipos de registros linguísticos;
• Identifique – se houver – figuras de linguagem;
• Identifique função da linguagem;
• Contexto histórico/artístico.
POEMA
o estrutura, versos, metrificação, rimas ou não.

POESIA
o conteúdo, plurissignificação, sugestão.
EXEMPLO

Tiro ao Álvaro
De tanto levar frechada do teu olhar
Meu peito até parece sabe o quê?
Tábua
De tiro ao Álvaro
Não tem mais onde furar
[...]
Samba do Arnesto
O Arnesto nos convidou pra um samba, ele
mora no Brás
Nós fumos, não encontremos ninguém
Nós voltermos com uma baita de uma reiva
Da outra vez, nós num vai mais
[...]
Sangrando (Gonzaguinha)

Quando eu soltar a minha voz,


Por favor, entenda...
Que palavra por palavra eis aqui uma pessoa
Se entregando...
Coração na boca, peito aberto,
Vou sangrando...
São as lutas dessa nossa vida,
Que eu estou cantando.
(...)
TRAVESSIA (Fernando Brant/Milton Nascimento)

Quando você foi embora


Fez-se noite em meu viver
Forte eu sou mas não tem jeito,
Hoje eu tenho que chorar
Minha casa não é minha, Solto a voz nas estradas,
E nem é meu este lugar Já não quero parar
Estou só e não resisto, Meu caminho é de pedra,
Muito tenho pra falar Como posso sonhar
Sonho feito de brisa,
Vento vem terminar
Vou fechar o meu pranto,
Vou querer me matar
(...)
SUCRILHOS (Criolo)

[...]
Dez mil pessoas numa favela, na quermesse do Campão
E é Di Cavalcanti, Oiticica e Frida Kahlo
Têm o mesmo valor que a benzedeira do bairro
Disse que não ali o recém formado entende
Não vou espera você ficar doente
Cantar rap nunca foi pra homem fraco
Saber a hora de parar é pra homem sábio
Vacilou no jab, fio, é lona!
Criolo Doido não é garapa
A ideia é rápida, mas soma
[...]
EXERCÍCIO
(Enem 2020)

Hino à Bandeira

Em teu seio formoso retratas


Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.
Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever,
E o Brasil por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser!
Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre sagrada bandeira
Pavilhão da justiça e do amor!
BILAC, O.: BRAGA, F. Disponível em: www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento).

No Hino à Bandeira, a descrição é um recurso utilizado para exaltar o símbolo nacional na medida em que
A) Remete a um momento futuro.
B) Promove a união dos cidadãos.
C) Valoriza os seus elementos.
D) Emprega termos religiosos.
E) Recorre à sua história.
EXERCÍCIO
(Enem 2020)

Hino à Bandeira

Em teu seio formoso retratas


Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.
Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever,
E o Brasil por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser!
Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre sagrada bandeira
Pavilhão da justiça e do amor!
BILAC, O.: BRAGA, F. Disponível em: www2.planalto.gov.br. Acesso em: 10 dez. 2017 (fragmento).

No Hino à Bandeira, a descrição é um recurso utilizado para exaltar o símbolo nacional na medida em que
A) Remete a um momento futuro.
B) Promove a união dos cidadãos.
C) Valoriza os seus elementos.
D) Emprega termos religiosos.
E) Recorre à sua história.
EXERCÍCIO
Contranarciso
em mim
eu vejo o outro
e outro
e outro
enfim dezenas
trens passando
vagões cheios de gente (ENEM 2017) A busca pela identidade constitui uma faceta da tradição
centenas literária, redimensionada pelo olhar contemporâneo. No poema, essa
o outro nova dimensão revela a
que há em mim
é você A) ausência de traços identitários.
você B) angústia com a solidão em público.
e você C) valorização da descoberta do “eu” autêntico.
assim como D) percepção da empatia como fator de autoconhecimento.
eu estou em você E) impossibilidade de vivenciar experiências de pertencimento.
eu estou nele
em nós
e só quando
estamos em nós
estamos em paz
mesmo que estejamos a sós
LeminskI. P. Toda poesia. São Paulo: Cia. das Letras, 2013.
EXERCÍCIO
Contranarciso
em mim
eu vejo o outro
e outro
e outro
enfim dezenas
trens passando
vagões cheios de gente (ENEM 2017) A busca pela identidade constitui uma faceta da tradição
centenas literária, redimensionada pelo olhar contemporâneo. No poema, essa
o outro nova dimensão revela a
que há em mim
é você A) ausência de traços identitários.
você B) angústia com a solidão em público.
e você C) valorização da descoberta do “eu” autêntico.
assim como D) percepção da empatia como fator de autoconhecimento.
eu estou em você E) impossibilidade de vivenciar experiências de pertencimento.
eu estou nele
em nós
e só quando
estamos em nós
estamos em paz
mesmo que estejamos a sós
LeminskI. P. Toda poesia. São Paulo: Cia. das Letras, 2013.
CRÔNICA

O que é?
• Texto que retrata acontecimentos cotidianos;
• Caráter crítico x reflexivo;
• Gênero textual entre jornalístico e o literário;
• Perspectiva mais subjetiva.

NELSON LUÍS FERNANDO


RODRIGUES VERÍSSIMO
Ed Mort só vai Mort

Ed Mort. Detetive particular. Está na plaqueta. Tenho um escritório numa galeria de Copacabana entre
um fliperama e uma loja de carimbos. Dá só para o essencial, um telefone mudo e um cinzeiro. Mas
insisto numa mesa e numa cadeira. Apesar do protesto das baratas. Elas não vencerão. Comprei um
jogo de máscaras. No meu trabalho o disfarce é essencial. Para escapar dos credores. Outro dia entrei
na sala e vi a cara do King Kong andando pelo chão. As baratas estavam roubando as máscaras.
Espisoteei meia dúzia. As outras atacaram a mesa. Consegui salvar a minha Bic e o jornal. O jornal era
novo, tinha só uma semana. Mas elas levaram a agenda. Saí ganhando. A agenda estava em branco.
Meu último caso fora com a funcionária do Erótica, a primeira ótica da cidade com balconista topless.
Acabara mal. Mort. Ed Mort. Está na plaqueta.VERISSIMO, L. F. Ed Mort: todas as histórias. Porto
Alegre: L&PM, 1997 (adaptado).

(ENEM 2019) Nessa crônica, o efeito de humor é basicamente construído por uma
A) segmentação de enunciados baseada na descrição dos hábitos do personagem.
B) ordenação dos constituintes oracionais na qual se destaca o núcleo verbal.
C) estrutura composicional caracterizada pelo arranjo singular dos períodos.
D) sequenciação narrativa na qual se articulam eventos absurdos.
E)seleção lexical na qual predominam informações redundantes.
Ed Mort só vai Mort

Ed Mort. Detetive particular. Está na plaqueta. Tenho um escritório numa galeria de Copacabana entre
um fliperama e uma loja de carimbos. Dá só para o essencial, um telefone mudo e um cinzeiro. Mas
insisto numa mesa e numa cadeira. Apesar do protesto das baratas. Elas não vencerão. Comprei um
jogo de máscaras. No meu trabalho o disfarce é essencial. Para escapar dos credores. Outro dia entrei
na sala e vi a cara do King Kong andando pelo chão. As baratas estavam roubando as máscaras.
Espisoteei meia dúzia. As outras atacaram a mesa. Consegui salvar a minha Bic e o jornal. O jornal era
novo, tinha só uma semana. Mas elas levaram a agenda. Saí ganhando. A agenda estava em branco.
Meu último caso fora com a funcionária do Erótica, a primeira ótica da cidade com balconista topless.
Acabara mal. Mort. Ed Mort. Está na plaqueta.VERISSIMO, L. F. Ed Mort: todas as histórias. Porto
Alegre: L&PM, 1997 (adaptado).

(ENEM 2019) Nessa crônica, o efeito de humor é basicamente construído por uma
A) segmentação de enunciados baseada na descrição dos hábitos do personagem.
B) ordenação dos constituintes oracionais na qual se destaca o núcleo verbal.
C) estrutura composicional caracterizada pelo arranjo singular dos períodos.
D) sequenciação narrativa na qual se articulam eventos absurdos.
E)seleção lexical na qual predominam informações redundantes.
‘’A arte existe porque a vida não
basta’’.
Ferreira Gullar
‘’O que vale na vida não é o ponto
de partida e sim a caminhada.
Caminhando e semeando, no fim,
terás o que colher’’.
Cora Coralina
Brasil Colonial e
Monárquico
Resumão da Aprovação

objetivo o mercado externo. Não era comercializado dentro da


HISTORIA DO BRASIL - BRASIL própria colônia.
COLONIAL E MONÁRQUICO • A Sociedade Açucareira era caracterizada por ser patriarcal,
onde o poder estava concentrado nas aristocracias rurais
Ciclo do Açúcar (Senhores do Engenho). Havia pessoas livres atuando como
• O Ciclo do açúcar surge a partir do momento em que comerciantes, funcionários públicos, artesãos e autônomos. E
Portugal, em crise econômica por ter perdido o monopólio havia os escravos, submetidos a atividade agraria dentro dos
do comércio com as Índias, começa a cultivar cana e produzir engenhos de cana.
açúcar no Brasil com ajuda de capital holandês.
• Por que Açúcar? Ciclo da Mineração
– Açúcar de cana era uma mercadoria cara na Europa. • Contexto
– Já tinha se provado viável a produção em ilhas na costa da – Ao contrário das colônias espanholas na América onde foi
África. encontrado Ouro ainda no começo do século XVI, no Brasil a
descoberta ocorre somente no final do século XVII.
– Domínio das técnicas de produção pelos portugueses
(herdadas dos muçulmanos). – Com a descoberta, a atenção de Portugal sobre a colônia,
que vinha caindo com a crise do Açúcar, ganha novo fôlego.
• O Plantation foi o método de produção adotado em inúmeras
colônias portuguesas, espanholas e inglesas na América. Suas • A Estrutura de extração do Ouro
principais características são: – O Ouro foi descoberto por Bandeirantes em 1693, no
– O Latifúndio: Imensas propriedades rurais. interior do país, onde hoje fica o estado de Minas Gerais.
Essa descoberta reestruturou toda a dinâmica social no
– A Monocultura: Foco no cultivo de apenas um gênero Brasil, levando a migração de povos do litoral para o interior
agrícola com o propósito de lucro (vale lembrar que as fazendas a procura de mais riquezas a serem mineradas, e levou a
cultivavam outros alimentos para se autossustentar). Coroa a criar as Intendências das Minas de Ouro e das
– A Escravidão: A mão de obra desse sistema consiste Casas de Fundição, para regulamentar a extração. Além
essencialmente de escravos. Havia poucos cargos ocupados de Ouro, também foi encontrado Diamantes nas Minas no
por homens livres, mas estes cargos não eram relacionados interior do país.
ao cultivo e a produção dentro da fazenda. – A exploração foi dividia em lotes, que eram entregues
• Nota: Toda a produção de açúcar no Brasil, tinha como a oligarcas chamados de Mineradores que efetivamente
Resumão da Aprovação

organizavam as minas. A divisão era feita com base na - Revoltas Emancipacionistas


quantidade de Mineiros (majoritariamente escravos) que
• Contexto
estariam trabalhando na mina. Assim também era organizado
a quantidade de tributos que o Minerador pagaria a coroa – Crise Política: Os eventos emancipacionistas estão ligados
pelo processo de exploração. à Crise do Sistema Colonial que afetou as relações entre
Brasil e Portugal a partir da segunda metade do século XVIII.
– Enquanto este processo era reservado a elite, havia ainda
a população livre que buscava a sorte nas minas, por vezes – Iluminismo: Com o enriquecimento de diversos oligarcas
trabalhando para um Minerador, por vezes trabalhando durante o Ciclo da Mineração, os descendentes destes
independentemente em regiões ainda não loteadas, o passaram a ser enviados para a Europa para estudar, tendo
que trazia a realidade do Ciclo da Mineração a chance de contato com ideais Iluministas como o antimonarquismo
Mobilidade Social, visto que um homem pobre tinha a e o racionalismo. A influência Iluminista nas Revoltas
chance de encontrar ouro e juntar certa riqueza. Emancipacionistas foi frequente, assim como a de outras
Revoluções Iluministas, como a Independência dos EUA e
• Os Impactos do Ciclo no Brasil
da Revolução Francesa.
– O Ciclo da Mineração também impulsionou novas
• Inconfidência Mineira (1789)
dinâmicas socioeconômicas no Brasil Colônia, O movimento
dos Tropeiros, oriundos do sul do país, abasteciam a região – Foi uma revolta ligada à setores burgueses das Minas
com produtos como carne e couro, além de gado e equinos Gerais, insatisfeitos com a alta tributação da extração do
para trabalho e criação. Sem falar no desenvolvimento Ouro. O movimento se construiu a partir do decreto de
Urbano das cidades próximas as minas, que passaram a ter uma Derrama (Arrecadação compulsória de ouro e objetos
pequenos comerciantes e artesãos também ligados ao ciclo precioso) pelo do governador da província. Por se tratar de um
da mineração. movimento burguês, muitos membros da elite da província
se juntaram aos inconfidentes, até mesmo membros do
– Por fim, a capital da colônia foi realocada no Rio de Janeiro,
clero e da administração regional.
visto que era uma região portuária com acesso mais fácil ao
interior do país, e principalmente, às Minas Gerais, para que – Os inconfidentes, inspirados no processo de Independência
o escoamento do Ouro e o envio dele a Portugal se tornasse dos EUA, tinham como projeto proclamar uma república
mais rápido. nas Minas Gerais. Eles NÃO tinham interesse em expandir
essa república para o restante do Brasil, e apesar das ideias
Resumão da Aprovação

Iluministas de igualdade, a abolição da escravidão não fazia – Outras províncias aderiram ao movimento e foi formado
parte de seus planos. um governo provisório na região, que chegou a enviar
– A Inconfidência caiu quando a Derrama foi cancelada, e os representantes aos EUA e Inglaterra, na esperança de terem
membros do grupo foram delatados por um dos membros seus estados reconhecidos. Entretanto foram negados por
em troca de ter suas dívidas perdoadas. Todos foram presos estes governos e ficaram sem apoio. O movimento chegou
e tiveram suas penas convertidas em exílios, com exceção a tomar Recife e diversas cidades nordestinas, mas por fim
de Tiradentes, que foi enforcado. foi derrubado pelas tropas imperiais e seus líderes foram
• Conjuração Baiana (1798) executados.
– Diferente da Inconfidência, a Conjuração foi ligada a setores - Período Joanino
populares da sociedade (tanto que também é chamada de • Contexto Histórico
Conjuração dos Alfaiates) que se reuniram com intelectuais
– Bloqueio Continental francês (1806).
para elaborar a revolta. A conjuração se inspirava na
Independência do Haiti e na Revolução Francesa, buscando – Guerras Napoleônicas na Europa (1807 – 1815).
proclamar uma república, abolir a escravidão e regularizar a • Napoleão declarou guerra e invadiu todos os países que
igualdade jurídica para todos os cidadãos. furaram o bloqueio continental realizado contra a Inglaterra.
– Enquanto a Inconfidência nunca chegou a sair do papel, a Portugal, aliado inglês há séculos foi um dos primeiros a ser
Conjuração se iniciou efetivamente. Com saques e protestos invadido junto com a Espanha.
por Salvador, mas a repressão da província foi massiva e • Deslocamento da Família Real portuguesa
violenta, grande parte dos insurgentes foram presos e – Entre novembro de 1807 e janeiro de 1808.
alguns foram executados. – Deslocamento de aproximadamente 5% da população
• Revolução Pernambucana (1817) portuguesa da época.
– Teve como principal justificativa o aumento do custo de • Marcos do período da Corte no Brasil
vida gerado pela vinda da Família Real para o Brasil. Com – Assinatura da Carta Régia (1808), abrindo os portos
a chegada da corte, os impostos subiram enquanto pouco brasileiros para comércio internacional.
foi investido na região Nordeste do país, que já passava
– Tomada de residências no Rio de Janeiro para abrigar os
por secas e crises econômicas, e isso levou a insatisfação
membros da corte.
popular e burguesa.
Resumão da Aprovação

– Elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal e Algarves seria melhor que ele viesse a ser soberano do Brasil, caso
após pressão do Congresso de Viena (1815) este viesse a se tornar independente.
– Revolução Pernambucana (1817): Considerado um – O processo de independência tomou corpo quando ficou
movimento precursor ao processo de Independência de claro para as lideranças políticas brasileiras que Portugal
1822. desejava retomar a condição de colônia para o Brasil. Com o
– Invasão da Guiana Francesa (1809) como resposta a apoio político da grande maioria dos deputados brasileiros,
invasão de Napoleão a Portugal. a articulação da Independência ficou mais fácil, cabendo por
– Invasão da província Cisplatina (1821) e anexação dela ao fim a D. Pedro e Leopoldina a assinarem e proclamarem
território brasileiro, que desencadeou conflitos pela Bacia do oficialmente a declaração de Independência.
Rio da Prata pelos próximos 60 anos. • Constituição de 1824
– Retorno de D. João VI a Portugal em 1821 após pressão – Todo o apoio político que D. Pedro obtivera com a
portuguesa para retomar o status de colônia para o Brasil. Independência começou a desmoronar com a Constituição
de 1824. Com medo da brusca limitação de poderes que o
- Primeiro Reinado texto apresentado pelos constituintes trazia, Pedro fechou
• O Retorno da Corte em 1821 a Assembleia Constituinte, e outorgou um novo texto
– Após a Revolução Liberal do Porto, de 1820, os militares e garantindo plenos poderes ao monarca, essa ação minou a
burgueses portugueses, que nela tomaram parte, passaram base republicana do governo e teve respostas agressivas da
a exigir o retorno de D. João VI para Portugal, a fim de que oposição.
ele assinasse uma Constituição. Dessa maneira, o país • Confederação do Equador (1824)
lusitano inseria-se numa onda de revoluções liberais que, da – Foi a principal resposta à constituição do mesmo ano.
mesma forma que aquela de 1830, buscava minar a política Os motivos eram basicamente os mesmos da Revolução
do Antigo Regime na Europa. Pernambucana de 1817, além disso, a insatisfação com o
– Em 1821, D. João VI e sua Corte retornam para Portugal, governo central do Rio de Janeiro, e o desejo de autonomia
mas habilmente, o monarca português deixa no Brasil o seu por parte do Nordeste. Mais especificamente, os líderes locais
filho Pedro. Este episódio acabou sendo posteriormente de Pernambuco, como Frei Caneca e Manoel de Carvalho,
romantizado pela historiografia oficial como o Dia do Fico, opunham-se fortemente à Constituição outorgada de 1824.
e com a célebre frase que D. João teria dito a seu filho, que
Resumão da Aprovação

– A reação de D. Pedro I foi violenta. Ele despachou para • Partidos da Assembleia Nacional:
o Recife uma frota de mercenários britânicos liderada pelo
almirante Cochrane, que com facilidade desmantelou o Liberais Moderados Liberais Exaltados Restauradores
movimento. Vencida a resistência, líderes como Frei Caneca – Aristocracia Rural – Aristocracia – Aristocracia
e o Padre Mororó foram executados. e Comercial. Rural de regiões Rural
• Abdicação de D. Pedro I (1831) – Buscavam mais afastadas extremamente
manter a ordem (Norte e Sul). conservadora.
– D. Pedro, que já não gozava de boa fama por causa do
socioeconômica. – Buscavam – Buscavam o
seu autoritarismo e pelo seu interesse em lutar pelo
– Defesa do autonomia para retorno de D.
trono português, teve a sua popularidade destruída após
governo as províncias. Pedro I.
o assassinato de Líbero Badaró, um jornalista opositor à
centralizado – Democratização – Monarquia
monarquia. Não vendo alternativa, ele decide por fim abdicar
e do poder do sistema centralizada.
do trono em favor do seu filho de 5 anos de idade, Pedro de
monárquico eleitoral e
Alcântara. Como já tinha interesses no trono português, D.
constitucional. Proclamação da
Pedro partiu para Portugal em 1831, deixando seu filo de 5
República.
anos como herdeiro do trono brasileiro.
- Período Regencial • Regências:
• Momento que se inicia após a renúncia de D. Pedro I do – Regência Trina Provisória (1831)
cargo de Imperador do Brasil. Com a renúncia, é implantado – Regência Trina Permanente (1831 – 1834)
um governo regencial seguindo as leis da constituição de 1824 – Regência Uma de Feijó (1835 - 1837)
que previa a situação de Regência caso ausência de Imperador, – Regência Una de Araújo Lima (1837 – 1840)
ou como foi o caso desse momento, o sucessor do trono ainda
• Rebeliões e Insurreições durante o período regencial
não ter atingido a maioridade.
– Cabanagem - Pará (1835 – 1840).
› Motivada pelas péssimas condições de existência,
Negros, mestiços, indígenas e forros se rebelaram
buscando assumir o poder da província.
Resumão da Aprovação

– Revolta dos Malês - Bahia (1835). encerrar a escravidão, introduziu a fiscalização das cargas
› Negros (majoritariamente muçulmanos) organizaram e o combate ao contrabando nos portos brasileiros. A partir
uma revolta, mas foram descobertos e executados. deste momento se iniciou uma crise na mão-de-obra agrária
– Balaiada - Maranhão (1838 – 1841). no Brasil, que começou a ser sanada com a chamada de
imigrantes europeus.
› Motivada pelas péssimas condições de vida da população
marginalizada. • Lei de Terras (1850)
– Sabinada - Bahia (1837 – 1838). – Temendo que a chegada destes imigrantes ocasionasse a
invasão e tomada “irregular” de terras, esta Lei foi a primeira
› Revolta da classe média, buscando defender o poder
regulamentação fundiária do Brasil, e em resumo, serviu
monárquico e exigindo a posse do imperador D. Pedro II
para garantir legalmente a posse de terras de proprietários
(que ainda era menor de idade).
com condições de pagá-las e criminalizou a ação de posseiros
– Farroupilha – Rio Grande do Sul / Santa Catarina (1835 (pessoas que se assentavam em um local sem ter comprado
– 1845). o título da terra). Pequenos proprietários e populações mais
› Motivada pelos altos impostos e baixos retornos que pobres ou que moravam em um local há gerações mesmo
a província recebia do governo, possuía forte caráter sem terem comprado a terra foram extremamente afetadas
republicano. por esta lei, que resultou na tomada de propriedades e
despejos em várias regiões.
Segundo Reinado
• Imigração, Branqueamento e Darwinismo Social
• Lei (Bill) Aberdeen (1845)
– A escolha de imigrantes sobretudo europeus para serem
– Aprovada pela Inglaterra, esta lei criminalizava o tráfico
chamados para compor a “nova mão-de-obra” brasileira
de escravos no Oceano Atlântico, e declarava que qualquer
não foi ao acaso. O século XIX foi marcado por Teorias
navio abordado realizando esta ação seria apreendido e a
Raciais que dividiam a espécie humana em raças utilizando
tripulação julgada por pirataria. No Brasil, continuavam a
argumentos religiosos, pseudocientíficos, e deturpando
chegar escravos, mas agora, contrabandeados com outras
teses científicas. O objetivo ao trazer estes povos para cá
cargas.
era de embranquecer a população brasileira, se apoiando
• Lei Eusébio de Queirós (1850) na ideia de superioridade racial. O Darwinismo Social foi um
– Escrita pelo então ministro da justiça, esta lei proibia a dos principais argumentos utilizados.
entrada de escravos no Brasil. Embora não servisse para
Resumão da Aprovação

• Questões Platinas
– O Brasil interveio inúmeras vezes na Bacia do Prata no
decorrer do século XIX. Nesse momento do Segundo
Reinado houve a intervenção a posse de Manuel Oribe,
desencadeando a Guerra do Prata. E posteriormente houve
a Guerra do Uruguai, onde o Brasil mais uma vez interveio
e, apoiando a oposição, derrubou o governador eleito do
Uruguai Atanasio Aguirre, colocando Venancio Flores em
seu lugar. Esses conflitos foram as sementes do que viria
ser a Guerra do Paraguai nos anos seguintes.
• Guerra do Paraguai
– Desencadeado como resposta à interferência brasileira
e argentina às eleições no Uruguai, teve como início a
declaração de Guerra do ditador paraguaio Solano López
(Aliado de Atanasio Aguirre) após os acontecimentos da
Guerra do Uruguai. O governo brasileiro, aliado à Argentina
e ao Uruguai, entrou em conflito armado contra as tropas
paraguaias. O Conflito é tido como o maior e mais violento
da América Latina.
– O conflito se arrastou por seis anos, terminando com a
derrota paraguaia, entretanto, os gastos com a guerra
deixaram o Brasil extremamente endividado, o que
contribuiu para piorar ainda mais a imagem de D. Pedro II e
da família real.
Economia Colonial I

• É fundamental atentar ao tema dos chamados ciclos econômicos, nesse


sentido, na colônia tivemos:

• Extrativismo
Pau- Vegetal
• Predatório
Brasil • Mão-de-obra
Indígena
Economia Colonial II

• Efetivou a posse do
território
• Sistema de Plantation Cana-
• Apoio da Holanda, até a
União Ibérica (1580-
1640) de-
Açúcar
• Conviveu com Lavoura e
Pecuária de subsistência.
• Mão-de-obra Escrava
Economia Colonial III

• Metalismo
Mercantilista
Impostos
• Auge entre fins do Séc.
XVII e início do XVIII

Mineração • Minas Gerais (Ouro) e • Quinto


Goiás (Pedras
Preciosas) • Capitação
• Tropeirismo como ciclo
auxiliar • Finta
• Mão-de-obra escrava
A Sociedade Mineradora

• A Sociedade Mineradora apresentava características distintas tais como:

Urbana, diferente do mundo rural do açúcar

Relativa mobilidade social

Poder aquisitivo mais alto

Elite com formação Iluminista


Não se pode esquecer que
tais ciclos geraram uma
pecuária e agricultura de
subsistência
Revoltas Nativistas/Reivindicatórias

Revolta dos Beckman (1684)


• No Maranhão
• Contra a Companhia de Comércio

Guerra dos Emboabas (1708-1709)


• Paulistas x Portugueses (Emboabas)
• Pela mineração

Guerra dos Mascates (1710-1711)


• Senhores de engenho (Olinda) x Mascates (Recife)

Revolta de Vila Rica/Felipe dos Santos


(1720)
• Contra as Casas de Fundição e o Quinto
Reformas Pombalinas (1750-1777)

• Se trata de um período relacionado às ações do Marquês de Pombal,


homem forte do Rei Dom José I. Entre as medidas, estavam:

Reforço do Pacto Colonial

Criação da Derrama

Secularização das Missões e Expulsão dos


Jesuítas
Revoltas Emancipacionistas

Inconfidência Mineira (1789) Inconfidência Baiana (1798)

• Movimento de Elite • Movimento popular


• Contra a Derrama • Contra a escravidão
• Republicanista • Republicanista
• Influenciada pelas
• Iluminista
Revoluções Francesa
• Não era contra a (1789), Revolução
escravidão Americana (1776) e do
• Influência da Revolução Haiti (1793)
Americana (1776) • Divergências entres os
grupo enfraqueceram o
movimento
Antecedentes da Independência

• Com a permanência da Família Real Portuguesa no Brasil, mesmo após a


derrota de Napoleão, Portugal se insurgiu.

• Ocorreu, em 1820, a Revolução Liberal do Porto, ou o Vintismo,


colocando limites ao poder real.

O processo levou a que Dom


João retornasse, com a Corte a
Portugal, em 26 de Abril de
1821.

Deixava aqui, contudo, seu filho


mais velho, Dom Pedro.
Cronologia da Independência

2 de Janeiro: o "Clube da Resistência" solicita a permanência de D.


Pedro no Brasil

9 de Janeiro: D. Pedro decide ficar (o "Dia do Fico")

4 de Maio: nenhuma ordem das Cortes seria cumprida sem que


Pedro autorizasse

1 de Agosto: decreto considera inimigas, tropas portuguesas


que desembarcarem no Brasil

2 de Setembro: a princesa regente, D. Leopoldina, assina o Decreto


de Independência!
A Constituição de 1824

• A Constituição outorgada por Dom Pedro I estabelecia:

Poder Moderador

Voto Censitário por Renda e apenas para pessoas acima de 25 anos


de idade.

Catolicismo como Religião Oficial

Sistema Bicameral (Deputados Eleitos e Senadores Vitalícios)


O Primeiro Reinado, porém,
foi instável, diante do
autoritarismo do imperador
e de crises, como a
Confederação do Equador.
Um império que “se pretendia” moderno

• Apesar de se pretender moderno, o Império carregava marcas de um


atraso em sua estrutura.

• Um exemplo era a força do sistema escravista que, em outras Nações já


tinha deixado de existir.

No plano político, havia a


presença do contestado
“Poder Moderador” e de um
“Parlamentarismo às
Avessas”.
A Política Imperial

• A disputa política, no Império, se marcava pela presença de dois eixos nem


tão distintos assim.

Conservadores Liberais
Mais centralizadores Descentralizadores
“Nada se
assemelha mais a um
'saquarema' do que um
'luzia' no poder”
(Antônio Francisco de Paula Holanda Cavalcanti de Albuquerque)
Quando o
Brasil quase
se dividiu em
diferentes
Nações...
A Guerra do Paraguai (1864-1870)

• Também chamada de Guerra da Tríplice


Aliança, foi o maior conflito militar na história
da América do Sul.

• O conflito se ligava ao processo de


expansão paraguaia e a busca, pelo país,
de uma saída para o mar.

O líder paraguaio, Francisco Solano López


ambicionava a formação do chamado
“Paraguai Maior”.
O que temia a Tríplice Aliança

Brasil: que
Uruguai: viva
Argentina e Argentina: que o
entre os
Paraguai Paraguai se
interesses de
ameaçassem sua expandisse.
Brasil e Argentina
hegemonia
Café: o motor econômico do Império

• Sem dúvidas, a lavoura cafeeira representou um elemento fundamental da


economia imperial. Duas lavouras distintas existiram:

Vale do
Oeste Paulista
Paraíba
• Terras menos férteis • Terras mais férteis
• Terra Roxa
• Mão-de-obra escrava
• Mão-de-Obra assalariada
• Apoio ao Império • Imigrantes Europeus
• Barões do Café
• Republicanismo nascente
A lavoura do Oeste
Paulista esteve ligada
a formação do ideário
republicano.
Escravidão e as leis abolicionistas

Lei Feijó (1831)

Lei Bill Aberdeen (1845)

Lei Eusébio de Queiroz (1850)

Lei Rio Branco ou do Ventre Livre (1871)

Lei Saraiva Cotegipe ou dos Sexagenários (1885)


Um forte abraço e que a
Força esteja com você! ☺
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